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1 COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº Planejamento de bacias hidrográficas José Luiz Albuquerque Filho Apresentada no GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS (Disciplina PHD 2538 Aula), 2017, São Paulo. Palestra... A série Comunicação Técnica compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A - IPT Av. Prof. Almeida Prado, 532 Cidade Universitária ou Caixa Postal 0141 CEP São Paulo SP Brasil CEP Tel /4000 Fax

2 Disciplina PHD 2538 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Aula dia 29 de agosto de 2017 Palestra Planejamento de Bacias Hidrográficas JOSÉ LUIZ ALBUQUERQUE FILHO - Fone: HIDROGEÓLOGO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (IPT) CENTRO DE TECNOLOGIAS GEOAMBIENTAIS CT GEO LABORATÓRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E AVALIAÇÃO GEOAMBIENTAL - LabGeo

3 Para começar... discutindo alguns conceitos de interesse: Água, recursos hídricos, águas subterrâneas,...

4 ÁGUA A SUBSTÂNCIA ÁGUA CONSTITUI COMPONENTE NATURAL QUE SE ENCONTRA NOS MAIS DIFERENTES LOCAIS, SOB AS MAIS DISTINTAS CONDIÇÕES OU FORMAS DE OCORRÊNCIA (GAS, LÍQUIDO, SÓLIDO)

5 POR EXEMPLO: O CORPO HUMANO É COMPOSTO DE 80 % EM ÁGUA

6 ÁGUAS VERSUS RECURSOS HÍDRICOS A OFERTA DE ÁGUA IMPLICA QUE A MESMA ASSUMA CARÁTER DE RECURSO OU BEM ECONÔMICO E, PORTANTO, SEJA SUBMETIDA À LÓGICA DA RELAÇÃO CUSTO VERSUS BENEFÍCIO OU SEJA, DEVE ESTAR DISPONÍVEL A VALORES REALISTAS OU ACEITÁVEIS RECURSOS HÍDRICOS COMPREENDEM AS PARCELAS DE ÁGUA DE UMA ÁREA OU REGIÃO QUE ESTÃO DISPONÍVEIS, OU CONSTITUEM OFERTA, PARA ATENDER A DEMANDA DE UM USO/USUÁRIO QUALQUER

7 RECURSOS HÍDRICOS SUPERFICIAIS COMPREENDE A ÁGUA DISPONÍVEL EM CORPOS EXISTENTES NA SUPERFÍCIE DOS TERRENOS, CONSTITUINDO CURSOS D ÁGUA (RIOS, RIACHOS, RIBEIRÕES, ETC), LAGOS, LAGOAS OU RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS

8 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DE UMA MANEIRA SIMPLIFICADA E GENÉRICA, CORRESPONDEM ÀS PARCELAS DE ÁGUA QUE OCORREM ABAIXO DO NÍVEL TOPOGRÁFICO DOS TERRENOS, OCUPANDO PARCIAL OU TOTALMENTE OS ESPAÇOS VAZIOS DE SOLOS E OUTROS MATERIAIS NÃO-CONSOLIDADOS E ROCHAS

9 RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS OCORREM NOS INTERSTÍCIOS OU POROS DE MATERIAIS ROCHOSOS OU DE SOLOS, EM QUANTIDADES E ESTÃO DISPONÍVEIS QUE PODEM ATENDER A ALGUMA FINALIDADE, USUÁRIO OU USO

10 E O QUE TEM OCORRIDO AO LONGO DO TEMPO??? Água, recursos hídricos, águas subterrâneas,...

11 QUADRO GERAL DOS RECURSOS HÍDRICOS DISPUTA PELA ÁGUA (RECURSOS HÍDRICOS): ABASTECIMENTO PÚBLICO: PERDA E CONSUMO EXAGERADO IRRIGAÇÃO X ABASTECIMENTO DOMÉSTICO USO INDUSTRIAL X ABASTECIMENTO DOMÉSTICO HIDROENERGIA X USOS MÚLTIPLOS LANÇAMENTO DE ESGOTO DIRETO À MONTANTE DAS CAPTAÇÕES OCUPAÇÕES DE ÁREAS DE MANANCIAIS RESULTADOS DESPERDÍCIO ESCASSEZ PREJUÍZO DOS MANANCIAIS EROSÃO E ASSOREAMENTO DESEQUILÍBRIO ECOLÓGICO RISCOS URBANOS (ENCHENTES) Fonte: A partir de ROCHA (SRHSO, 2003)

12 QUE REFLEXÕES PODEMOS FAZER??? QUE CAMINHOS PODEMOS BUSCAR??? É NECESSÁRIO BUSCAR NOVOS MODELOS E EFETUAR GESTÃO/GERENCIAMENTO COM PLANEJAMENTO

13 GESTÃO/GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS ESTILO TRADICIONAL RECURSOS HÍDRICOS: TERMO UTILIZADO MAIS PARA SE REFERIR ÀS ÁGUAS SUPERFICIAIS FOCO NO CURSO D ÁGUA (PEQUENO, MÉDIO OU GRANDE) NORMAS, REGULAMENTOS: RAZOÁVEIS A BONS DIAGNÓSTICOS ESPECÍFICOS PLANO DE OBRAS PROPOSTAS ATUAIS (TRANSIÇÃO) RECURSOS HÍDRICOS: BUSCA-SE DEMONSTRAR QUE A ÁGUA E ÚNICA, INTEGRADA, APENAS EM DISTINTAS FASES FOCO NA BACIA NORMAS, REGULAMENTOS: QUE MELHORAM CADA VEZ MAIS DIAGNÓSTICOS ABRANGENTES: MEIO FÍSICO, BIÓTICO E SÓCIO-ECONÔMICO PLANO DE METAS Fonte: Elaborado com modificações a partir de ROCHA (SERHS, 2000 e 2003)

14 GESTÃO/GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS ESTILO TRADICIONAL OBRAS, PRIORITARIAMENTE OBRAS CENTRALIZAÇÃO E DIFÍCIL ACESSO ÀS INFORMAÇÕES GESTÃO SETORIZADA DA ÁGUA PROPOSTAS ATUAIS (TRANSIÇÃO) - OBRAS - MEDIDAS NÃO-ESTRUTURAIS - EDUCAÇÃO AMBIENTAL: CADA VEZ MAIS, MELHOR - INFORMAÇÃO ABERTA - REUNIÕES, O QUANTO NECESSÁRIO - EXPOSIÇÃO DOS CONFLITOS - NEGOCIAÇÃO GESTÃO (TAMBÉM) DE CONFLITOS (HUMANIZAÇÃO DE CONFLITOS) ELITE TÉCNICA DECIDINDO GESTÃO DE BACIAS GESTÃO DE BACIAS ELITE TÉCNICA AJUDANDO A DECISÃO (COLEGIADOS) = Fonte: Elaborado com modificações a partir de ROCHA (SERHS, 2000 E 2003) GESTÃO DE DISPUTAS ÁGUA, GENTE E AMBIENTE

15 GERENCIAMENTO DE BACIA HIDROGRÁFICA (GBH) SEGUNDO LANNA (1995), EM PUBLICAÇÃO DO IBAMA, O GBH É O INSTRUMENTO QUE ORIENTA O PODER PÚBLICO E A SOCIEDADE, NO LONGO PRAZO, NA UTILIZAÇÃO E MONITORAMENTO DOS RECURSOS AMBIENTAIS NATURAIS, ECONÔMICOS E SÓCIO-CULTURAIS -, NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA, DE FORMA A PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

16 DIAGRAMA DE INFLUÊNCIAS PARA O PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS geologia Água subterrânea erosão e escorregamentos pluviometria Água superficial oferta sazonalidade área de captação uso e ocupação política pública Infra estrutura atividade econômica população demanda distribuição de renda tecnologia Fonte: Yu (2000)

17 PLANEJAMENTO EM GERAL NÍVEL DE GOVERNO NACIONAL/ FEDERAL REGIONAL/ ESTADUAL Construção de trecho de autoestrada SUB- REGIONAL LOCAL HIERARQUIZAÇÃO NO PLANEJAMENTO Planos nacionais de uso do solo Planos regionais de uso do solo Planos sub-regionais de uso do solo Planos locais de uso do solo POLÍTICAS PLANOS PROGRAMAS PROJETOS Política nacional de transporte Política Estadual de Recursos Hídricos Plano rodoviário nacional Plano Estadual de Recursos Hídricos Programa plurianual de construção de rodovias Programas de Duração Continuada Projeto ou Ação N

18 Cronologia Política de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo Fatos importantes 1950 Criação do DAEE 1968 Criação da CETESB 1987 Conselho Estadual de recursos Hídricos (Decreto) e criação do Comitê Coordenador do Plano Estadual do Plano Estadual de Recursos Hídricos (CORHI) 1989 Constituição Estadual 1990 Primeiro Plano Estadual de Recursos Hídricos 1991 POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS ESTABELECIDA PELA LEI Criação do FEHIDRO por meio do Decreto e criação do primeiro CBH Paulista: PCJ 1994 Estabelecimento do 2º Plano Estadual de Recursos Hídricos por meio da Lei 9034 e criação de mais 4 CBHs 1995 Criação de 5 CBHs º Plano Estadual de Recursos Hídricos, Decreto da Outorga pelo uso da água (No ) e criação de 8 CBHs 1996 Portaria 717 do DAEE Disciplina o uso dos recursos hídricos 1997 Criação de 2 CBHs 1997 ESTABELECIMENTO DE ORIENTAÇÕES CORHI PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ZERO (PRIMEIRO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DAS UGRHIS) 1998 Estabelecimento da Lei de Agencias de Bacia - Lei Relatórios Zero dos CBHs e Relatório Zero Estadual 2001 Criação do 21º e último CBH Paulista 2006 Decreto (Regulamenta a Lei ) - Cobrança pelo Uso da Água 2006 PUBLICAÇÃO DA DELIBERAÇÃO CRH 62 PARA ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE BACIA HIDROGRÁFICA 2016 IMPLEMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO CRH 146 PARA REVISÃO DOS PLANOS DE BACIA HIDROGRÁFICA COM A PUBLICAÇÃO DO RELATÓRIO I DOS PLANOS DE BACIA DOS CBHS 2016 Deliberação CRH 190 que aprovou a revisão dos PDCs (Programas de Duração Continuada) para fins da aplicação da Politica Estadual de Recursos Hídricos 2016 LEI NO DISPÕE SOBRE O PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - PERH Slide retirado de aula Aspectos legais na Politica de Gerenciamento de Recursos Hídricos Fabiana Zanquetta SJRP - 27/05/2005 Modificado com informações de Alexandre Liazi (DRH/CORHI, 2000)

19 PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS Diagnóstico da situação atual Caracterização do balanço demanda versus oferta do recurso Identificação de fatores de influência indireta Complementação de dados e informações necessárias Métodos conceituais diversos para elaboração Planejamento do uso do recurso Implementação, atualização e revisão do planejamento (corrigir, adequar) Uso sustentável dos recursos hídricos. Conceitos Básicos. Terminologia. Clareza de objetivos. Multi, pluri e interdisciplinaridade. Termo de referência. Conclusões. Recomendações. Base legal. Arranjo institucional. Sistemas de informação. Sistemas de apoio à decisão. Sistemas de monitoramento. Fundos/fontes de recursos financeiros Modelos de Gestão Variados Observação importante: roteiro pode ser útil para outros objetivos de planejamento

20 PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS SÃO PAULO Fonte: Deliberação CRH 190 ( 2016) PDC PDC 1. Bases Técnicas em Recursos Hídricos -BRH PDC 2. Gerenciamento dos Recursos Hídricos - GRH PDC 3. Melhoria e Recuperação da Qualidade das Águas - MRQ SUB PDC 1.1 Bases de dados e sistemas de informações em recursos hídricos 1.2 Apoio ao planejamento e gestão de recursos hídricos 1.3 Enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água 1.4 Redes de monitoramento 1.5 Disponibilidade Hídrica 1.6 Legislação 1.7 Fontes de poluição das águas 2.1 Planos de Recursos Hídricos e Relatórios de Situação Elaboração 2.2 Outorga de direitos de uso dos recursos hídricos 2.3 Cobrança pelo uso dos recursos hídricos 2.4 Implementação do enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água 2.5 Articulação e cooperação para a gestão integrada dos recursos hídricos 3.1 Sistema de esgotamento sanitário 3.2 Sistema de resíduos sólidos 3.3 Sistema de drenagem de águas pluviais 3.4 Prevenção e controle de processos erosivos 3.5 Intervenções em corpos d água

21 PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS SÃO PAULO PDC 4. Proteção dos corpos d'água PCA PDC 5. Gestão da demanda de água GDA PDC 6. Aproveitamento dos Recursos Hídricos - ARH PDC 7. Eventos Hidrológicos Extremos - EHE PDC 8. Capacitação e comunicação social - CCS Fonte: Deliberação CRH 190 ( 2016) 4.1 Proteção e conservação de mananciais 4.2 Recomposição da vegetação ciliar e da cobertura vegetal 5.1 Controle de perdas em sistemas de abastecimento de água 5.2 Racionalização do uso da água 5.3 Reuso da água 6.1 Aproveitamento múltiplo e controle dos recursos hídricos 6.2 Segurança hídrica das populações e dessedentação animal 6.3 Aproveitamento de recursos hídricos de interesse regional 7.1 Monitoramento de eventos extremos e sistemas de suporte a decisão 7.2 Ações estruturais para mitigação de inundações e alagamentos 7.3 Ações estruturais para mitigação de estiagem 8.1 Capacitação técnica relacionada ao planejamento e gestão de recursos hídricos 8.2 Educação ambiental vinculada às ações dos planos de recursos hídricos 8.3 Comunicação social e difusão de informações relacionadas à gestão de recursos hídricos

22 COMO É O FUNCIONAMENTO DE UMA BACIA E POR QUE ADOTAR ESSA UNIDADE PARA O GERENCIAMENTO???

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24 Divisor de águas (Cumeeira topográfica) Aquífero Realimentado Pela Chuva Aquífero Estação Seca Aquífero Alimenta O Rio na Seca Q 7,10 Res. Ren. Anual (aprox %) Reserva Renovável Anual Área Urbana A Área Urbana B Horizonte não-saturado (passagem e filtro natural da infiltração) 1,0 m³/s = 3600 m³/h = 3600x24horas x1000 litros / 200litros / pessoa = pessoas / dia

25 SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO (SIGRH) Fonte: Liazi (DRH/CORHI, 2000)

26 SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS DE SÃO PAULO DESCENTRALIZAÇÃO (SIGRH) GESTÃO POR BACIA HIDROGRÁFICA (22 UNIDADES HIDROGRÁFICAS) PARTICIPAÇÃO ESTADO, MUNICÍPIOS, SOCIEDADE CIVIL (REPRESENTAÇÃO PARITÁRIA) INTEGRAÇÃO - ÁGUAS SUPERFICIAIS-ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - QUANTIDADE-QUALIDADE - USUÁRIOS-PODER PÚBLICO-ENTIDADES CIVIS Fonte: Complementado de Gerôncio Rocha no III ENCONTRO NACIONAL DE GEOLOGIA URBANA São Paulo, 25 e 26 de maio de 2000

27 CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA PAULISTA COLEGIADOS CRH CBHs PLANOS Planos de Bacias Plano Estadual (quadrienais com acompanhamento anual pelos relatórios de situação) APOIO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO SIGRH SINFEHIDRO SIBH FUNDO (R$) Compensação Financeira Cobrança pelo Uso das Águas Recursos do Tesouro SLIDE ADAPTADO A PARTIR DE LIAZI, 2001 DRH/DAEE/CORHI

28 Relatório de Situação (conhecer= diagnóstico) Plano de Bacia (o que/quando/ como agir=ação) FEHIDRO (Royalties UHE; cobrança uso da água -> $) Ações em recursos hidricos (planos setoriais; Ações e projetos de interesse Rec. Hid.) Adaptado de Slide retirado de aula Introdução ao Gerenciamento de Recursos Hídricos Fabiana Zanquetta SJRP 11/03/2006

29 MUITO GRATO PELA ATENÇÃO!!!!!! JOSÉ LUIZ ALBUQUERQUE FILHO - Fone: HIDROGEÓLOGO INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (IPT) CENTRO DE TECNOLOGIAS GEOAMBIENTAIS CT GEO LABORATÓRIO DE RECURSOS HÍDRICOS E AVALIAÇÃO GEOAMBIENTAL - LabGeo