ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE HÁBITOS DE SONO E DESEMPENHO ACADÊMICO

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1 ANÁLISE DAS RELAÇÕES ENTRE HÁBITOS DE SONO E DESEMPENHO ACADÊMICO Amanda Douat Cardoso (IC) Elizeu Coutinho de Macedo (Orientador) Apoio: PIBIC Mackenzie Resumo Estudos recentes mostram que a quantidade e qualidade do sono em adolescentes tem sido influenciado por: alta demanda de tarefas escolares (46,5%), estresse (42%), tempo assistindo televisão (39,4%), conversa e saída com os amigos (30,3%) e uso de internet e videogames (16,9%). De fato, com o advento da tecnologia, crianças e adolescentes tendem a utilizá-los em seus momentos vagos e, muitas vezes perto da hora de dormir. Evidências também mostram que a quantidade de horas dormidas por noite e a qualidade desse sono é determinante para o bem-estar e para possibilitar o bom desempenho escolar de cada criança e adolescente. Tendo isto em vista, o presente estudo tem como objetivo verificar a correlação entre qualidade do sono, sonolência diurna, nível de humor e capacidade de atenção. Para isto foram coletados um total de vinte e seis participantes de ambos os sexos com idade entre 12 e 15 anos, os quais participaram de uma aplicação coletiva dos questionários: Pediatric Daytime Sleepiness Scale (PDSS), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Inventário de Depressão Infantil (CDI) e do Teste de Atenção por Cancelamento. Os resultados mostraram que com uma piora na qualidade do sono em adolescentes, há um aumento na incidência de humor depressivo, sonolência diurna e fadiga. Resultados também comprovaram uma correlação entre sonolência diurna, distúrbios do sono e humor depressivo. Palavras-chave: Sono, atenção, humor. Abstract Recent studies show that the amount and the quality of sleep have been affected by: high demanding school work (46,5%), stress (42%), time watching television (39,4%), talking and hanging out with friends (30,3%) and internet usage and videogames (16,9%). Understandably, with the advent of technology, adolescents and children tend to use it in their spare time and, many times, close to bedtime. Evidence also show that the amount of hours slept per night, and the quality of that sleep is determinative for the wellbeing and to enable a good academic achievement in each child and adolescent. Having that in view, the present study has as objective to verify the correlation between sleep quality, daytime sleepiness, mood level and attention capacity. For this, 26 participants from both sexes and between 12 and 15 years old took part in a collective application of the following questionnaires: Pediatric Daytime Sleepiness Scale (PDSS), Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), Child Depression Inventory (CDI) and a test named Atenção por Cancelamento. Results show that with the

2 XII Jornada de Iniciação Científica e VI Mostra de Iniciação Tecnológica worsening in sleep quality in adolescents, there is an increased incidence of depressed mood, daytime sleepiness and fatigue. Results also show a correlation between daytime sleepiness, sleep disturbances and depressed mood. Keywords: Sleep, attention, mood.

3 Introdução As relações entre qualidade de sono e aprendizagem tem sido estudadas em diversos países, no entanto esse tipo de estudo ainda é escasso aqui no Brasil. De fato, em uma busca realizada na base de dados Scielo, usando-se como descritores sono e aprendizagem, apenas 6 artigos foram identificados estes sendo focados na compreensão da qualidade do sono no aprendizado de universitários e trabalhadores. Ainda são raros os estudos voltados para crianças e adolescentes. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é verificar correlação entre: qualidade do sono, sonolência diurna, nível de humor e capacidade de atenção. Referencial Teórico Os problemas relacionados com a quantidade e qualidade de sono, têm vindo a aumentar nos últimos anos, afetando todas as faixas etárias e níveis socioeconómicos. Existem evidências recentes que apontam para uma possível relação entre os hábitos e rotinas de sono desadequados e o rendimento académico, sendo esta relação ainda pouco estudada e conclusiva (SANTOS, 2013, p.52) O sono é o momento em que o organismo se recupera e restaura os recursos utilizados durante o período de vigília. Nos casos em que a pessoa não está conseguindo ter um sono reparador, observam-se impactos significativos na qualidade de vida com comprometimento nos âmbitos familiar, social, emocional e acadêmico, acarretando prejuízos significativos no aprendizado e na consolidação da memória. (VALLE, VALLE, ROSSINI e REIMÃO, 2011). Os distúrbios de sono são comuns em crianças e variam conforme a idade, podendo se manifestar como despertares noturnos, como terror noturno na idade escolar e como insônia e sonambulismo no adolescente. Alterações respiratórias ou distúrbios neurológicos preexistentes podem ser a causa de fragmentação do sono, assim como outras manifestações: bruxismo, sonilóquio, sonambulismo, epilepsia ou enurese noturna (VALLE, VALLE, REIMÃO, 2009, p. 287) Os padrões neurofisiológicos observados durante o sono em uma noite, interferem de maneira significativa no desempenho cognitivo, físico e emocional durante o dia seguinte. Essa influência é explicada em função do sono ser importante para a manutenção da atenção durante a realização de determinadas tarefas e na consolidação das informações na memória e no aprendizado de uma pessoa (SANTOS, 2013). O sono também tem influência no funcionamento executivo, incluindo o raciocínio abstrato, o comportamento dirigido a objetivos e ao processo criativo. O bom sono é indispensável, já que esse processo interfere na memória, na atenção, nos registros sensoriais, no raciocínio, na disposição de humor, ou seja, nos aspectos cognitivos que relacionam uma pessoa ao seu ambiente e que determinam a qualidade de sua aprendizagem, desempenho e saúde (VALLE, VALLE, ROSSINI e REIMÃO, 2011).

4 XII Jornada de Iniciação Científica e VI Mostra de Iniciação Tecnológica O sono pode ser dividido em dois tipos em função do padrão de atividade elétrica encefálica: sono REM e sono não-rem. O sono REM é o sono de movimento rápido dos olhos, onde se observa perda quase total dos tônus musculares, mas com atividades elétricas encefálicas mais intensas. Esse período ocupa cerca de 25% do sono. Já o sono não-rem se caracteriza pela diminuição da tensão muscular, frequências cardíacas mais lentas, diminuição do consumo de energia e da temperatura do corpo. De fato, nesse período observam-se diminuições significativas nas taxas de disparo de neurônios e a maioria dos sinais sensoriais aferentes não encontram representação significativa no encéfalo. No sono não-rem ocorre o predomínio de ondas lentas e com grandes amplitudes no encéfalo. O défice de sono contribui para o aumento da irritabilidade, ansiedade, declínio de capacidades intelectuais, das capacidades cognitivas, atenção, ansiedade e depressão, diabetes, obesidade e maior risco de infeções e doenças, violência e mais dificuldades de aprendizagem, perda de memória e de reflexos. (COELHO, ANASTÁCIO, 2013, p.2) Noland e colaboradores (2009) conduziram um estudo para identificar os hábitos de sono em adolescentes. Os resultados mostram que a quantidade e qualidade do sono em adolescentes tem sido influenciado por: alta demanda de tarefas escolares (46,5%), estresse (42%), tempo assistindo televisão (39,4%), conversa e saída com os amigos (30,3%) e uso de internet e videogames (16,9%). De fato, com o advento da tecnologia, crianças e adolescentes tendem a utilizá-los em seus momentos vagos e, muitas vezes perto da hora de dormir. A existência de aparelhos eletrónicos no quarto parece influenciar o modo como os alunos se sentem no seu ritmo circadiano, uma vez que a existência de TV (85,1%),DVD, (53,5%), computador (49,1%), ou telemóvel (28,9%) tende a associar-se ao seu bem-estar, manifestando-se mais cansados, mais maldispostos, mais abatidos ou mais sonolentos, ao acordar, à chegada à escola e ao longo do dia (COELHO, ANASTÁCIO, 2013, p.14). O desenvolvimento de instrumentos que avaliem a qualidade do sono é fundamental para a compreensão do impacto do sono nas atividades cotidianas. Nesse sentido, Buysse e colaboradores. (1989) desenvolveram o Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) com o objetivo de fornecer uma medida de qualidade de sono padronizada, fácil de ser respondida e interpretada, que discriminasse os pacientes entre bons dormidores e maus dormidores. Além disso, o instrumento deveria ser útil para uso clínico na avaliação de vários transtornos do sono que afetam a qualidade do sono. Esse instrumento avalia a qualidade do sono em relação ao último mês. Ele é uma importante escala de avaliação por considerar tanto aspectos qualitativos quanto quantitativos do sono. Um estudo feito por Short, Gradisar, Lack e Wright (2013) demonstrou que adolescentes que tinham uma menor qualidade de sono também reportaram menos horas de sono noturno durante a semana, maior dificuldade de prestar atenção e se manter alerta,

5 maior incidência de humor depressivo, e pior desempenho acadêmico. O estudo indicou também que adolescentes que apresentavam sono de menor qualidade, também apresentavam maiores índices de sonolência e fadiga, pior desempenho em provas que avaliam a memória de trabalho e de consolidação de memória. Em relação aos aspectos comportamentais, observaram maiores índices de depressão, ansiedade e uso de drogas e álcool nos adolescentes que não dormiam bem. A privação do sono tem impacto ainda mais significativo na qualidade de vida do que o sono com qualidade ruim. De fato, a privação do sono também compromete a aprendizagem, o raciocínio lógico e matemático, prejudicando igualmente a atenção/concentração e a memória, tornando, também, as crianças e adolescentes mais propensas à violência e irritabilidade. Sendo assim, a quantidade de horas dormidas por noite e a qualidade desse sono é determinante para o bem-estar e para possibilitar o bom desempenho escolar de cada criança e adolescente (COELHO E ANASTÁCIO, 2013). As horas de sono dormidas com qualidade diminuem o risco de diversas doenças entre as quais obesidade, hipertensão, diabetes e depressões. O sono noturno reparador é fundamental para o bem-estar físico e psicológico das crianças contribuindo para o sucesso escolar, emocional e social de cada uma delas (COELHO, ANASTÁCIO, 2013, p.2). Para avaliar a sonolência diurna, Drake e colaboradores (2003) desenvolveram o Pediatric Daytime Sleepiness Scale (PDSS). O PDSS é uma escala de auto avaliação da sonolência diurna para alunos do ensino fundamental, sendo de fácil aplicação, correção e interpretação. Sua importância é evidenciada pelo fato da sonolência diurna também ter um impacto significativo no desempenho acadêmico. Nesse mesmo estudo, foi verificado que a sonolência diurna em crianças do ensino fundamental se correlacionou positivamente com raiva, dificuldade de aprendizagem, ausência de motivação para o aprendizado, absentismo, doenças e humor depressivo. De fato, a sonolência prediz melhor os problemas de aprendizagem do que a duração e qualidade do sono (SHORT et al. 2013). Tais resultados podem ser explicados pela ocorrência de cochilos durante a aula. Além disso, a revisão indicou associações entre sonolência e dificuldade de concentração, redução da iniciativa, lapsos de memória, lentidão cognitiva, lentidão nas respostas motoras e mais erros em tarefas de memória de trabalho. Tais resultados foram observados tanto em adultos quanto em adolescentes. A privação do sono compromete a aprendizagem, o raciocínio lógico e matemático, prejudicando igualmente a atenção/concentração e a memória (COELHO, ANASTÁCIO, 2013, p. 2) Epstein, Chillang,e Lavie (1995) aplicaram questionários em adolescentes do colegial e reportaram que a diminuição no tempo total de sono estava associada com fatiga diurna,

6 XII Jornada de Iniciação Científica e VI Mostra de Iniciação Tecnológica inabilidade de se concentrar na escola e com uma tendência de cochilar na aula. Problemas persistentes de sono também foram associados com dificuldades de aprendizagem através dos anos escolares (Quine, 1992). Outro estudo realizado por Beebe, Rose e Amin (2010) mostrou que restrições crônicas de sono durante a adolescência causa comportamentos desatentos, deficiências na aprendizagem e menor excitação na sala de aula. Um estudo realizado por Acebo e Carskadon (2002), procurou analisar a ligação entre sono inadequado, sonolência ao longo do dia, notas escolares, humor depressivo, satisfação com o sono e tipologia circadiana em adolescentes. Os resultados demonstram que adolescentes que tendem a ter menos tempo de sono nos dias de aula, e que atrasam mais o horário em que vão se deitar nos finais de semana, na média tendem a ter comportamentos como: dificuldade de levantar, dormir mais pela manhã e dificuldade de iniciar o sono de noite. O estudo também mostrou que a falta de regularidade no horário de se deitar estava relacionada ao funcionamento escolar deficitário em estudantes da 5ª série. (Acebo e Carskadon, 1998). Wolfson e Carskadon (2006) demonstraram que adolescentes que tinham hábitos de sono mais inadequados reportaram mais dificuldades comportamentais em comparação com aqueles que tinham hábitos de sono mais regulares. Assim, estudantes que dormiam por menos tempo, reportaram mais os seguintes problemas: alterações no ciclo sono/vigília causando atrasos para a aula por dormir mais do que o esperado, cansaço ou dificuldade de levantar quase todos os dias, necessidade de mais de um lembrete para se levantarem, maior nível de humor depressivo e maior sonolência do que aqueles que tiveram um tempo total de sono maior. Além disso, o estudo mostrou que estudantes com hábitos regulares de sono dormem mais, mantém uma rotina mais consistente durante a semana e o final de semana, obtém notas melhores, possivelmente relacionadas com suas capacidades de conseguirem ficar mais atentos nas aulas e em suas tarefas. Metodologia 1. Participantes Participaram do estudo 26 adolescentes de 12 a 15 anos de idade no 8º ano do ensino fundamental de escola pública, sem deficiências sensoriais, motoras ou cognitivas. Os participantes foram contatados por meio da escola, que autorizou através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido a aplicação dos questionários e do teste. 2. Instrumentos Pediatric Daytime Sleepiness Scale (PDSS): o objetivo do teste é avaliar a sonolência do sujeito durante o dia através de 8 questões com as respostas: nunca, raramente, por vezes, frequentemente e sempre, pontuadas entre 0 e 4 (nunca =0, raramente =1, por vezes =2, frequentemente =3, sempre=4), numa pontuação que pode variar entre 0 e 32. A sonolência

7 é considerada excessiva com uma pontuação a cima de 20. A escala é um instrumento válido de quantificação da sonolência diurna na população dos 11 aos 15 anos, sendo uma escala fácil de aplicar, simples de pontuar e interpretar. Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI): o objetivo do teste é avaliar a qualidade do sono durante o mês anterior ao teste. É constituído de 19 questões que devem ser respondidas pela pessoa e 5 questões que devem ser respondidas por colegas de quartos. As 19 questões são categorizadas em 7 componentes avaliadas em um escore que vai de 0 a 3. As categorias são: qualidade do sono subjetivo, latência do sono, duração do sono, eficiência habitual do sono, distúrbios do sono, uso de medicações para dormir, e disfunção diurna. A soma de todas as categorias resulta em um escore global que vai de 0 a 21 onde o maior escore indica pior qualidade de sono. Inventário de Depressão Infantil (CDI): o teste oferece uma visão geral da sintomatologia depressiva em crianças e jovens de 7 a 17 anos (tristeza ou comportamento depressivo, sentimento de culpa, anedonia, baixa auto-estima, problemas do sono e apetite, fadiga excessiva, déficit psicomotor, comportamento anti-social e ideias suicidas). É constituído de 20 itens, para cada item foi atribuído um escore que correspondeu a 0 (quando a primeira alternativa foi a escolhida), 1 (quando a segunda alternativa foi a escolhida) e 2 (quando a terceira alternativa foi escolhida). Com a soma dos escores de todos os itens, o escore total para cada criança é obtido. Gouveia et. al (1995) definiram que o ponto de corte no CDI é de 17 pontos, de forma que a criança com pontuação igual ou superior a 17 pontos indica prováveis sintomas depressivos. Teste de Atenção por cancelamento: teste dividido em 3 etapas. Na primeira etapa o sujeito deve selecionar um único estímulo. Na segunda etapa é solicitado que a criança selecione dois estímulos em conjunto. Na última etapa é solicitado que a cada linha seja selecionado em estimulo alvo diferente. (MONTIEL e SEABRA, 2012). 3. Procedimentos Foi feito o contato com uma escola pública, após a autorização dada pela instituição, a aplicação dos instrumentos foi coletiva em um encontro em sala de aula. Resultados e discussão Foram avaliados 26 adolescentes por meio dos questionários: Escala Pediátrica de Sonolência Diurna (PDSS), índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI), Inventário de Depressão Infantil (CDI) e pelo Teste de Atenção por Cancelamento. A fim de verificar efeito de diferença entre meninos e meninas, teste t para amostra independente foi conduzido. A única diferença entre gêneros se deu no componente

8 XII Jornada de Iniciação Científica e VI Mostra de Iniciação Tecnológica Qualidade de Sono Subjetivo no PSQI (t[19]=2,552; p=0,019), sendo que as meninas (M=1,33; dp=0,492) pontuaram mais do que os meninos (M=0,67; dp=0,707). Assim, de modo geral, meninos e meninas relataram de forma similar aspectos do sono e depressão, bem como, demonstraram níveis similares de atenção. A fim de verificar correlação entre as medidas, foram conduzidos testes nãoparamétricos de Spearman. Assim, a pontuação total no PDSS apresentou correlação de magnitude moderada (r=0.496; p=0,022) com a pontuação total no PSQI. Além disso, a pontuação no PDSS se correlacionou com os componentes do PSQI da seguinte forma: correlação forte com Distúrbios do Sono (r=0,612; p=0,003) e correlação e moderada com o Disfunção Diurna (r=0,500; p=0,021). Figura 1. Gráfico de análise de correlação de Spearman entre os questionários PDSS e PSQI Também, a pontuação total no PDSS apresentou correlação forte com a pontuação total no CDI (r=0,673; p=0,000) e com o componente Pessimismo no CDI (r=0,681; p=0,000). Além disso, demonstrou correlação moderada com o componente Sentimentos de Não Ser Amado no CDI (r=0,583; p=0,002) Figura 2. Gráfico de análise de correlação de Spearman entre os questionários PDSS e CDI

9 A pontuação total no PSQI apresentou correlação forte com a pontuação total no CDI (r=0,624; p=0,002). Além de apresentar correlações com os componentes do CDI da seguinte forma: correlação moderada com Sentimentos de Não Ser Amado (r=0,562; p=0,008) e Pessimismo (r=0,549; p=0,010) e correlação forte com Dificuldades em Dormir (r=0,665; p=0,001). Figura 3. Gráfico de análise de correlação de Spearman entre os questionários PSQI e CDI A pontuação total no CDI mostrou uma correção moderada com o componente Distúrbios do Sono (r=0,552; p=0,010) e Qualidade do sono Subjetivo (r=0,409; p=0,066) do PSQI. Já com o componente Uso de medicação para dormir (r=0,374; p=0,095), também do PSQI, demostrou uma correlação fraca. A pontuação do componente Sentimentos de Não Ser Amado no CDI apresentou correlação fraca com a pontuação do componente Duração do Sono no PSQI (r=0,370; p=0,099). Já com o componente Distúrbios do Sono (r=0,509; p=0,019) a correlação foi moderada. A pontuação no componente Dificuldades em Dormir no CDI demonstrou correlação moderada com os seguintes componentes no PSQI: Distúrbios do Sono (r=0,520; p=0,016) e Uso de Medicação Para Dormir (r=0,468; p=0,032). Já com os componentes Latência do Sono (r=0,370; p=0,098) e Duração do Sono (r=0,369; p=0,099) no PSQI, a correlação apresentada foi fraca. A pontuação no componente Pessimismo no CDI demonstrou correlação moderada com o componente Distúrbios do Sono (r=0,502; p=0,020) no PSQI

10 XII Jornada de Iniciação Científica e VI Mostra de Iniciação Tecnológica O número de acertos no Teste de Atenção por Cancelamento apresentou correlação fraca com a pontuação total do CDI (r=0,358; p=0,079) e com os seguintes componentes no CDI: Sentimentos de Não Ser Amado (r=0,344; p=0,092), Dificuldades em Dormir (r=0,362; p=0,076) e Pessimismo (r=0,392; p=0,053). O número de acertos menos o número de erros no Teste de Atenção por Cancelamento apresentou correlação fraca com a pontuação total do CDI (r=0,354; p=0,083) e com os seguintes componentes no CDI: Sentimentos de Não Ser Amado (r=0,344; p=0,092), Dificuldades em Dormir (r=0,371; p=0,068) e Pessimismo (r=0,373; p=0,066). Em uma análise das médias da pontuação em cada componente no PSQI apresentou uma média elevada no componente Distúrbio dos Sonos (m=1,474) seguido por Qualidade do sono Subjetivo (m= 1,053) e Latência do Sono (m= 1,053). Também mostrou uma média baixa no componente Uso de Medicação para Dormir (m= 0,211). 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 QSS LS Dur.S EHS Dist.S UMD DD Figura 4. Médias de pontuação dos componentes no PSQI Ao compararmos a média de pontuação no CDI neste artigo (m= 12,214), com a média de pontuação no CDI no estudo de Golfeto, Veiga, Souza e Barbeira (2002) (m= 5,1), podemos perceber que a primeira é significativamente mais alta que a segunda. No estudo de Moreno (2012) a média encontrada para o PDSS (m= 13,76) também se apresentou menor que a média do presente artigo (m= 17,46). Como apresentado no estudo de Short, Gradisar, Lack e Wright (2013) e no estudo de Epstein, Chillang e Lavie (1995), os resultados mostram que, com uma piora na qualidade do sono em adolescentes, há um aumento na incidência de humor depressivo, sonolência diurna e fadiga. Um estudo realizado por Wolfson e Carskadon (2006) também mostra uma correlação entre a diminuição da qualidade do sono e um aumento na incidência de humor

11 depressivo em adolescentes. Dentre os estudos apontados neste artigo, inúmeros apresentam a correlação entre a atenção, qualidade do sono e sonolência diurna, porém os presentes resultados não apresentaram correlações entre as medidas de atenção e as medidas de sono avaliadas por meio de escalas. Ainda no estudo de Short, Gradisar, Lack e Wright (2013), resultados apontam que a sonolência diurna foi a preditora mais forte de desempenho acadêmico ruim, mais do que a duração do sono ou qualidade do sono. Confirmado pelos resultados encontrados a cima, a variável que apresentou o maior número de correlações foi sonolência diurna, se correlacionando com: qualidade do sono, distúrbios do sono, disfunção diurna, humor depressivo, sentimentos de não ser amado e pessimismo. Dentre estes a correlação com a maior magnitude (?) foi com o humor depressivo (r=0,673), seguido por distúrbios do sono (r=0,612). Em relação à qualidade do sono, a correlação mais significativa foi com a incidência de humor depressivo (r=0,624). A duração do sono nos adolescentes é diminuída, o que provoca maior sonolência durante o dia, pois o decréscimo da duração de sono nesta fase da vida, não corresponde a uma diminuição da necessidade de sono, mas reenvia para um débito de sono e provoca o deslocamento do sono para horários mais tardios (SANTOS, 2013, p.8),800,700,600,500,400,300,200,100,000 Qualidade do sono Distúrbios do sono Disfunção diurna Humor depressivo Pessimismo Sentimentos de não ser amado Figura 5. Gráfico de correlação entre sonolência diurna, qualidade do sono, distúrbios do sono, disfunção diurna, humor depressivo, pessimismo e sentimentos de não ser amado. A sonolência diurna e a sensação aumentada de fadiga, acompanham o quotidiano do indivíduo em privação de sono, o que contribui para a diminuição do rendimento escolar ou profissional. Sintomas como a depressão, défices neurocognitivos, dificuldades de aprendizagem e de processamento da informação são também observados (SANTOS, 2013, p.50 e 51)

12 XII Jornada de Iniciação Científica e VI Mostra de Iniciação Tecnológica Com inúmeras correlações entre sonolência diurna e outras variáveis, Wolfson e Carskadon (2006) também apresentam resultados concluindo que estudantes que dormem mais e mantém uma rotina de escola e final de semana mais consistente, tiram notas melhores pelo fato de conseguirem ficar mais alertas e prestarem mais atenção na aula e nas tarefas escolares. Sonolência tem sido associada com desempenho acadêmico ruim e déficits de humor em um grande número de estudos, possivelmente devido a ocorrência de momentos curtos de adormecimento e cochilos durante o horário de aula. (SHORT, GRADISAR, LACK e WRIGHT, 2013, p.1027) Dentre os componentes do CDI que demonstra humor depressivo, o componente que apresentou mais correlações foi Dificuldades em Dormir, se correlacionando com: distúrbios do sono, uso de medicação para dormir, latência do sono e duração do sono. 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 0,000 Distúrbios do sono Uso de medicação para dormir Latência do sono Duração do sono Figura 6. Gráfico de correlação entre dificuldades em dormir, distúrbios do sono, uso de medicação para dormir, latência do sono e duração do sono. O componente Distúrbios do Sono presente no PSQI, que avalia a qualidade do sono, foi o que mais esteve presente dentre as correlações, se correlacionando com sonolência diurna, humor depressivo, sentimentos de não ser amado, dificuldades em dormir e pessimismo. Sua correlação com a maior magnitude foi com a sonolência diurna (r=0,612). Considerações Finais O sono demonstrou-se, através de extensas leituras, de extrema importância no diaa-dia do ser humano, sendo uma atividade, além de reparadora, essencial no processo de crescimento, da consolidação da memória e da aprendizagem. O período da puberdade, a dita adolescência, é caracterizado como um estado subjacente a um conjunto de múltiplas transformações, todas elas,

13 deveras importantes para o indivíduo. Entre as inúmeras alterações a que se assiste, encontra-se a alteração acentuada nos padrões de sono, onde se verifica uma diminuição significativa no tempo de dormir. (SANTOS, 2013, p. 1) Com o crescente uso de tecnologias, os jovens apresentam a cada dia piores hábitos de sono, levando a uma possível privação de sono, que pode acarretar riscos nos processos de armazenamento de informações, no processo de aprendizagem e no nível de humor. O avanço das novas tecnologias, em particular, a preponderância da televisão e da Internet, são consequentemente fatores que tendem a explicar a diminuição global da quantidade e da qualidade do sono. (...) A sonolência diurna e a sensação aumentada de fadiga, acompanham o quotidiano do indivíduo em privação de sono, o que contribui para a diminuição do rendimento escolar ou profissional. Sintomas como a depressão, défices neurocognitivos, dificuldades de aprendizagem e de processamento da informação, são também observados (SANTOS, 2013, p. 50 e 51). Apesar de ser um estudo baseado em questionários que necessitam de veracidade nas respostas dos participantes, subjetivos, os resultados foram satisfatórios, tendo sido encontradas boas correlações entre as variáveis sugeridas. Acredita-se que o estudo do sono precisa de ser incentivado, principalmente em indivíduos em idade escolar, com atuação multidisciplinar, em função dos prejuízos que podem causar na vida do ser humano (SANTOS, 2013, p. 54) Porém, a necessidade de novos estudos com um número maior de participantes, incluindo novas variáveis como, por exemplo, inteligência é evidente, trazendo talvez novas explicações sobre correlações mostradas nos referenciais teóricos entre atenção e medidas de sono. Instrumentos para medidas subjetivas têm sido utilizados na rotina clínica para fins diagnósticos, para monitorização da resposta aos tratamentos instituídos, em estudos epidemiológicos, e em pesquisa clínica (BERTOLAZI, 2008). Tendo isto em vista a importância de novos estudos, é essencial ressaltar que os questionários, sendo eles subjetivos, precisam de uma aplicação mais cuidadosa, para assegurar a veracidade dos dados. Adicionar uma medida de desempenho acadêmico, também é uma sugestão para futuros estudos. Existe também uma necessidade de estudar mais a fundo a tipologia circadiana de adolescentes, já que estão passando por uma época de inúmeras mudanças. É nesta fase, que se registam alterações no ciclo vigília-sono, que provavelmente se relacionam com a interação de diversos fatores, nomeadamente, as grandes mudanças sociais e fisiológicas, típicas da puberdade (SANTOS, 2013, p.7)

14 XII Jornada de Iniciação Científica e VI Mostra de Iniciação Tecnológica Referências BEAR, M. F; CONNORS, B. W; PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, BEEBE, D. W.; ROSE, D.; AMIN, R. Attention, learning, and arousal of experimentally sleeprestricted adolescents in a simulated classroom. Journal of Adolescent Health. EUA, v.47, p , Mar BERTOLAZI, A. N. et al. Validation of the brazilian portuguese version of the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Sleep Medicine. Rio Grande do Sul, BR. Vol. 12, p , CARSKADON, M. A.; ACEBO, C. Adolescent Sleep Patterns. Cambridge Univversity Press, CARSKADON, M. A.; WOLFSON, A. R. Sleep schedules and daytime functioning in adolescents. Child Development, EUA, vol. 69 nº 4, p , COELHO, S.; ANASTÁCIO, Z. Sono, saúde e aprendizagem em crianças do 1º ciclo do ensino básico. Universidade de Minho, Braga, Portugal CRUVINEL, M.; BORUCHOVITCH, E.; SANTOS, A. A. A. dos. Inventário de depressão infantil (CDI): análise dos parâmetros psicométricos. Fractal: Revista de Psicologia. Vol. 20, nº. 2, p , Jul./Dez DRAKE, C. et al. The pediatric daytime sleepiness scale (PDSS): Sleep habits and school outcomes in middle-school children. SLEEP, EUA, Vol. 26, No. 4, GOLFETO, J. H.; VEIGA, M. H.; SOUZA, L. de; BARBEIRA, C. Propriedades psicométricas do Inventário da Depressão Infantil (CDI) aplicado em uma amostra de escolares de Ribeirão Preto. Ver. Psiq. Clin. Vol. 29, nº 2, p.66 70, 2002 MORENO, T. Estudo da sonolência diurna e hábitos de sono numa população escolar dos anos. Dissertação (Mestrado em Ciências do Sono). Universidade de Lisboa NOLAND, H.; PRICE, J. H.; DAKE, J.; TELLJOHANN, S. K. Adolescents sleep behaviors and perceptions of sleep. Journal of School Health. Vol. 79, nº. 5, p SANTOS, A. F. dos. O sono e o rendimento acadêmico em adolescentes portugueses. Dissertação (Mestrado em psicologia) Instituto Superior de Psicologia Avançada SHORT, M. A.; GRADISAR, M.; LACK, L. C.; WRIGHT, H. R. The impact of sleep on adolescent depressed mood, alertness and academic performance. Journal of Adolescent Health. EUA, vol. 36, p , 2013.

15 VALLE, L. E. L. R; CAPOVILLA, F.C. Temas multidisciplinares de neuropsicologia e aprendizagem. 3ª ed. Ribeirão Preto: Novo Conceito, VALLE, L. E. L. R. do; VALLE, E. L. R. do; REIMÃO, R. Sono e aprendizagem. Revista de Psicopedagogia. Poços de Caldas, MG, vol. 26, p , Contato: amandadouat94@gmail.com e elizeu.macedo@mackenzie.br

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