A agrobiodiversidade funcional na protecção contra pragas da vinha

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1 Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas A agrobiodiversidade funcional na protecção contra pragas da vinha Fátima Gonçalves Citab UTAD Co-financiamento: Programa de Desenvolvimento Rural Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural A Europa investe nas zonas rurais

2 O que é a agrobiodiversidade? Biodiversidade Agrobiodiversidade... a biodiversidade, ao nível da parcela, que faculta serviços ecossistémicos de suporte à produção agrícola e, simultaneamente, beneficia o ambiente e a sociedade no seu todo (FAO, 1999) FAO Agricultural Biodiversity, Multifunctional Character of Agriculture and Land Conference, Background Paper 1, Maastricht, September 1999.

3 Serviços ecossistémicos facultados pela agrobiodiversidade Serviços de suporte. Reciclagem de nutrientes. Formação do solo, fertilidade e estrutura. Fornecimento água. Diversidade genética Serviços de provisão. Alimentos e fibras. Combustíveis. Forragens. Produtos medicinais. Manutenção dos recursos genéticos Serviços de regulação. Polinização. Limitação natural. Tratamento de resíduos. Purificação do ar e da água. Regulação das cheias. Regulação do clima Serviços culturais. Estéticos. Recreativos e turísticos. Cientificos e educaçionais. Usos tradicionais Os serviços ecossistémicos substituem factores de produção exteriores ao ecossistema, reduzindo a dependência destes

4 Limitação natural Qual o valor global dos serviços ecossistémicos?. O valor mundial dos bens e serviços facultados pelos ecossistemas estima-se em 33 biliões de dólares (US$33 x10 12 ) (Instituto Internacional para a Conservação da Natureza). Nos EUA, estima-se que o valor anual dos serviços ecossistémicos facultados pelos insectos nativos seja da ordem dos 57 mil milhões de dólares (US$57x10 9 ) (Losey & Vaughan, 2006) Polinização Decomposição da MO Valores que justificam o investimento na sua conservação destes serviços

5 Maximização dos serviços do ecossistema vinha na Região Demarcada do Douro

6 Projecto EcoVitis - parceria

7 Projecto EcoVitis - quintas

8 Projecto EcoVitis Protecção contra pragas A - Incremento da actuação dos inimigos das pragas da vinha A1 - Caracterização das infra-estruturas vegetais existentes na paisagem vitícola da RDD A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados a estas infra-estruturas A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva C Obtenção de informação sobre a bioecologia de outras pragas da vinha na RDD

9 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas - especialistas/instituições envolvidos(as) Grupo taxonómico Especialista Instituição Formicídeos Coccinelídeos Piralídeos J. Carlos Franco & Vera Zina Andrea Lucchi, Bruno Bagnoli & Roberto Canovai Instituto Superior de Agronomia Universitá di Pisa Himenópteros Claire Villeman Museu m National d Histoire Naturelle Sirfídeos Lara Pinheiro & Sónia Santos Escola Superior Agrária de Bragança Aranhas Luís Crespo Profissional independente Heterópteros Marta Goula Universitat de Barcelona Cicadomorfos e fulgoromorfos Valeria Trivellone Swiss Federal Research Institute wsl

10 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas Grupos taxonómicos identificados - Predadores Grupo taxonómico Nº espécies Organismo alvo Coleópteros - Coccinelídeos 15 Cochonilhas Traças Ácaros Aranhas 67 Traças cigarrinhas Dípteros - Sírfídeos 11 Traças Dípteros - cecidomídeos 1 Ácaros cochonilhas (cont.)

11 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas Grupos taxonómicos identificados - Predadores Grupo taxonómico Nº espécies Organismo alvo Heterópteros - Antocorídeos 2 Traças Ácaros Heterópteros - Mirídeos 4 Cigarrinhas Àcaros Heterópteros - Nabídeos 3 Cigarrinhas Àcaros Traças (cont.)

12 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas Grupos taxonómicos a aguardar identificação - Predadores Grupo taxonómico Nº morfoespécies Organismo alvo Coleópteros - carabídeos 33 Predadores do solo generalistas Coleópteros - estafilinídeos 21 Predadores do solo generalistas

13 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas Alguns grupos interessantes: aranhas (I) Dictinídeos Tomisídeos Araneídeos As aranhas são os predadores generalistas, mais frequentemente observados na vinha

14 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas Alguns grupos interessantes: aranhas (II) Oonopidae - Oonops sp. Gnaphosidae Trachyzelotes sp. Identificação de duas espécies provavelmente novas em Portugal

15 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas Alguns grupos interessantes: coccinelídeos (= joaninhas) Os coccinelídeos são importantes predadores de cochonilha-algodão

16 A2 - Identificação dos inimigos das pragas associados às infra-estruturas Alguns grupos interessantes: cecidomídeos Os cecidomídeos são importantes predadores de cochonilha-algodão e de ácaros eriofídeos

17 A2 - Identificação dos inimigos das pragas Grupos taxonómicos identificados/a aguardar identificação - Parasitóides Praga Grupo taxonómico Nº de morfoespécies Traça-da-uva Himenópteros Díptero - taquinídeos 12 (3 identificados; 9 a aguardar identificação) 1 Cochonilha-algodão Himenópteros 7 (1 identificado; 6 a aguardar identificação) Carlos C, Gonçalves F, Sousa S, Salvação J, Sharma L, Soares R, Manso J, Nóbrega M, Lopes A, Soares S, Aranha J, Villemant C, Marques G, Torres L Environmentally safe strategies to control the European Grapevine Moth, Lobesia botrana (Den. & Schiff.) in the Douro Demarcated Region. 18º Internacional Symposium GIESCO, Porto, 7-11 Julho

18 A2 - Identificação dos inimigos das pragas - parasitóides Alguns grupos interessantes: Elachertus affinis Elachertus affinis ataca lagartas de traça-da-uva, podendo, na R.D.D., originar taxas de parasitismo da ordem dos 50-60%, em particular na 1ª geração

19 A2 - Identificação dos inimigos das pragas - parasitóides Alguns grupos interessantes: Anagyrus sp. próx pseudococci Anagyrus sp. próx pseudococci: principal parasitóide de cochonilhaalgodão com o ciclo perfeitamente sincronizado com o do hospedeiro. Gonçalves F, Franco JC, Carlos C, Sousa S & Torres L Comparação de duas formulações de feromona sexual na monitorização do voo da cochonilhaalgodão, Planococcus ficus e do parasitóide Anagyrus sp. próx. pseudococci 10º Encontro Nacional de Protecção Integrada. 2 e 3 de Maio, Instituto Politécnico de Beja, Beja.. Gonçalves F, Carlos C, Sousa S, Nóbrega M, Franco JC, Manso J, Pinto A & Torres L The use of pheromone traps to monitoring the vine mealybug, Planococcus ficus and its main parasitoid, Anagyrus sp. nr. pseudococci in Douro Wine Region. IOBC-WPRS Meeting of the Working Group on "Integrated Protection and Production in Viticulture" October, Ascona, Switzerland,

20 A2 - Identificação dos inimigos das pragas - parasitóides Alguns grupos interessantes: a aguardar identificação Driinídeo Pipunculídeo. Os driinídeos e pipunculídeos fazem parte do complexo de parasitóides de cigarrinhada-flavescência-dourada Gonçalves F, Carlos C, Teixeira B, Sousa S & Torres L Contribuição para o estudo da bioecologia da cigarrinha-da-flavescência-dourada, Scaphoideus titanus Ball, na Região Demarcada do Douro. 10º Encontro Nacional de Protecção Integrada. 2 e 3 de Maio, Instituto Politécnico de Beja, Beja.

21 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas Metodologia. Armadilhas dispostas a diferentes distâncias das infra-estruturas (5 m, 25 m e 50 m). Artrópodos contabilizados e classificados de acordo com o grupo taxonómico. Pitfall Cromotrópica amarela

22 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas Resultados No início do ciclo vegetativo, as populações de artrópodos tenderam a ser maiores nas zonas da vinha próximas das comunidades vegetais. Com o decorrer da estação as populações aumentam no interior das parcelas, o que sugere terem maioritariamente hibernado nas infra-estruturas ecológicas Gonçalves F, Sousa S, Carlos C & Torres L Qual a importância das comunidades vegetais no incremento da biodiversidade de antagonistas das pragas da vinha? 10º Encontro Nacional de Proteção Integrada, Instituto Politécnico de Beja, Beja, 2 e 3 de Maio: 40 Sousa S, Gonçalves F, Carlos C, Nóbrega M & Torres L Efeito de infra-estruturas ecológicas na abundância e diversidade de artrópodos na vinha. 10º Encontro Nacional de Proteção Integrada, Instituto Politécnico de Beja, Beja, 2 e 3 de Maio: 39

23 Vinha Distância à comunidade vegetal Primavera/ início do Verão Verão/ início do Outono Outros coleópteros Coccinelídeos Aranhas Himenópteros Outros coleópteros Coccinelídeos Himenópteros Aranhas 100 m Coccinelídeos Outros coleópteros Aranhas Coccinelídeos Himenópteros 50 m Aranhas Himenópteros Outros coleópteros 5 m IEE Dispersão de predadoras e parasitóides das comunidades vegetais para a vinha Setas estreitas - movimentação de poucos indivíduos; setas grossas movimentação de muitos indivíduos

24 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas informação de base As flores providenciam alimento (pólen e néctar) aos adultos de muitas espécies de inimigos naturais das pragas da vinha

25 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas - informação de base A vegetação dos taludes e entrelinhas faculta presas alternativas (p. ex.: afídeos) a muitas espécies de inimigos naturais das pragas da vinha

26 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas - informação de base Para além de facultar alimento aos inimigos naturais das pragas da vinha, a vegetação também lhes proporciona abrigo e locais de hibernação

27 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas transferência de conhecimentos É possível aumentar o impacto das IEEs, incrementando a sua diversidade e prolongando-as através da instalação de corredores ecológicos que lhes dêm continuidade ao longo da vinha Actualmente estão seleccionadas 39 espécies de plantas da RDD, com esse objectivo

28 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas - transferência de conhecimentos

29 A3 - Avaliação do impacto das infra-estruturas na colonização da vinha pelos inimigos das pragas - transferência de conhecimentos Boletins informativos (português e inglês) anuais

30 B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva - constrangimentos identificados no passado Biológicos Fisicos Climáticos. Traça com ciclo biológico longo (até 7 meses). Sensibilidade de algumas castas (ex: Touriga Franca). orografia e o declive. elevada fragmentação e heterogeneidade de parcelas;. as altas temperaturas de Verão e os ventos fortes (= exaustão difusores)

31 B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva novo difusor 300 mg (E,Z)-7,9-dodecadienyl acetate) difusores/ ha (até 2013) 400 mg (E,Z)-7,9-dodecadienyl acetate) 300 dif/ha (2014) ISONET-LTT Desde 2011 que, se está a utilizar o ISONET-LTT, um difusor desenvolvido pela Shin-Etsu Chemical Co, tendo em conta os condicionalismos da RDD

32 B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva - aplicação 2013 Quinta Área (ha) Densidade (dif/ha) S. Luíz 91,4 460 Carvalhas 45,6 495 Aciprestes 18,7 455 Cidrô 16,7 463 Granja 9, ,2

33 B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva - resultados % desorientação dos machos S. Luíz Carvalhas Aciprestes Cidrô Granja Total capturas (testemunha) % desorient 99, , , , ,8-100 A aplicação do método impediu quase por completo, que os machos localizassem as armadilhas

34 B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva - resultados % de redução do ataque à vindima % ataque S. Luíz Carvalhas Aciprestes Cidrô Granja Testemunha 52,0 18,0 20,0 22,0 17,1 CS (redução ataque) 0,0 26,0 (50 100) 0,0 4,0 (77,8 100) 0,0 6,0 (70,0 100) 0,0 (100) 0,0 2,0 (88,3 100) Comparativamente aos ataques observados nas parcelas testemunha, os registados nas parcelas com CS foram em geral baixos

35 Active ingredient (%) Temperature (º C) B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva - resultados Disponibilidade de ingrediente activo Início da 3ª G 19-Apr 17-May 17-Jun 19-Jul 27-Aug 23-Sep 18-Oct 14-Nov Tmed % AI (80 m) % AI (400 m) No início da 3ª geração, os difusores ainda continham cerca de 50% de ingrediente activo Carlos C, Gonçalves F, Sousa S, Nóbrega M, Manso J, Costa J, Gaspar C, Domingos J, Silva L, Fernandes D, Val MC, Franco JC, Thistlewood H, Torres L Success of mating disruption against the European grapevine moth, Lobesia botrana (Den. & Schiff): a whole farm case-study in the Douro Wine Region. IOBC-WPRS Meeting of the Working Group on "Integrated Protection and Production in Viticulture". Ascona, Switzerland, October 2013, Agroscope: 43.

36 B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva Ventos e arrastamento da nuvem de feromona Brisa do vale ocorre durante o dia, devido à diferença de temperatura entre o vale (mais quente) e a montanha. Brisa de montanha ocorre durante a noite, pois o ar frio que se forma, sendo mais denso, escoa pela encosta, depositando-se no fundo do vale.

37 B - Desenvolvimento de um novo processo de confusão sexual contra a traça-da-uva Noite Ventos descendentes Dia Ventos ascendentes

38 C Obtenção de informação sobre a bioecologia de outras pragas da vinha na RDD. Outras espécies de traças-da-uva, Ephestia unicolorella woodiella e Cadra figulilella Ephestia unicolorella woodiella. Cochonilha-algodão, Planococcu ficus Cadra figulilella Carlos C, Gonçalves F, Sousa S, Val MC, Teixeira B, Melanda C, Silva L, Garcia-Cabral I, Torres L Ephestia unicolorella woodiella e Cadra figulilella: duas novas traçasda-uva presentes nas vinhas do Douro. Actas do 9º Simpósio de Viticultura do Alentejo, Évora, de Maio,

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