INSECTOS PREDADORES ASSOCIADOS À VINHA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSECTOS PREDADORES ASSOCIADOS À VINHA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO"

Transcrição

1 INSECTOS PREDADORES ASSOCIADOS À VINHA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO Carlos, C.R. 1, Tão, C.B. 1, Domingos, J.A. 1, Costa, J.R. 1, Alves, F. 1 & Torres, L.M. 2 1 Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense. Rua José Vasques Osório nº 62-5º Peso de Régua. cristina.carlos@advid.pt 2 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Apt Vila Real. ltorres@utad.pt Resumo Com o presente estudo pretendeu-se contribuir para conhecer o complexo de insectos predadores associados à vinha na Região Demarcada do Douro. O referido estudo decorreu em 2002, em dois locais da região (Quinta de S. Luiz e Quinta do Bonfim) e em 2003, na Quinta do Bonfim. Para a sua concretização instalaram-se, entre Abril e Outubro, em cada um dos locais, cinco armadilhas cromotrópicas, que eram renovadas semanalmente para registo das capturas. De entre os insectos capturados, os considerados de maior interesse enquanto potenciais predadores, pertenciam a nove famílias: mirídeos, nabídeos, crisopídeos, coccinelídeos, carabídeos, estafilinídeos, cantarídeos, malaquídeos e sirfídeos. Os coccinelídeos foram a família representada por maior número de indivíduos, ao totalizar entre 53,3 e 77,0% do número de capturas. Nesta família, as espécies dominantes foram Scymnus interruptus Goeze, que representou entre 41,6 e 66,2% do total de coccinelídeos, e S. frontalis Fabricius, com 19,3 e 39,2% desse total. Outras famílias com significado numérico foram a dos malaquídeos, representando entre 8,7 e 27,3% das capturas, e a dos crisopídeos, totalizando 3,1 a 17,7% dessas capturas, a última representada pelo grupo Chrysoperla carnea (Stephens). O maior número de capturas de representantes destas três famílias (coccinelídeos, malaquídeos e crisopídeos) registou-se entre Junho e Agosto/Setembro. Palavras-chave: limitação natural; coccinelídeos; malaquídeos; crisopídeos, vinha. Abstract Predator insects associated with vineyard at Porto Wine Region In order to get knowledge about the insect predator complex associated with vineyard at Porto Wine Region (Região Demarcada do Douro), a study was carried out at two farms (S. Luiz and Bonfim), during 2002, and at the farm of Bonfim, during Data collection was done through five yellow sticky traps per farm, installed from April and October of each year and examined at weekly intervals. From the captured insects, nine families were found to be of interest while potential predators: Miridae, Nabidae, Chrysopidae, Coccinellidae, Carabidae, Staphylinidae, Cantharidae, Malachiidae and Syrphidae. The family which was most represented was that of the Coccinellidae, with between 53,3 and 77,0% of the total captured. Within this family the most numerous species was Scymnus interruptus Goeze, representing between 41,6 and 66,2% of the coccinellids, followed by S. frontalis Fabricius, which represented between 19,3 and 39,2% of this total. Other families well represented were the Malachiidae (between 8,7 and 27,3% of the total captured), and the Chrysopidae (between 3,1 and 17,7% of this total), these ones represented by Chrysoperla carnea (Stephens). The most numerous captures of these families (Coccinellidae, Malachiidae and Chrysopidae) were made from June to August/September. Keywords: natural control; coccinellidae; malachiidae; chrysopidae; vineyard INTRODUÇÃO A protecção, manutenção e aumento das populações de auxiliares das culturas é elemento essencial das medidas indirectas de protecção, que deverão ter sempre lugar prioritário em agricultura sustentável (produção integrada e biológica) (Böller et al., 1998). Assim, a limitação natural exercida por estes auxiliares é muitas vezes suficiente para manter as populações de inimigos das culturas em intensidades de ataque inferiores ao nível económico de ataque (Amaro, 2003), admitindo-se mesmo 1

2 que mais de 90% dos inimigos das culturas não causam prejuízos em virtude dessa limitação (De Bach & Rosen, 1991). Sob este ponto de vista, e no caso das pragas, considera-se particularmente importante a acção de artrópodos (predadores e parasitóides) que, contudo, pode ter eficácia variável em função de factores como: a natureza e abundância das populações do auxiliar e da praga, as condições climáticas, a coincidência entre as populações das pragas e as dos auxiliares e a destruição dos auxiliares pelos pesticidas (Amaro, 2001). Em Portugal a informação disponível sobre a fauna auxiliar da vinha refere-se principalmente a ácaros fitoseídeos (Carmona & Ferreira, 1989; Ferreira, 1992, 1995; Teixeira, 1995, Aguiar et al., 2000; avier & Inglez, 2000; Pereira et al., 1997; Pereira et al., 2003; Rodrigues & Torres, 2005; Rodrigues et al., 2005), sendo muito escassa relativamente a outros auxiliares (Ribeiro,1998; Martins et al.,2000/1). Esta situação é válida na Região Demarcada do Douro (R.D.D), onde poucos trabalhos foram realizados sobre o tema (Tão, 2002; Domingos, 2003; Carlos et al., em public.). Com o presente estudo, que teve por objectivo conhecer os principais predadores em actividade na vinha, na R.D.D, assim como identificar os seus períodos de presença e actividade, pretendeuse contribuir para aprofundar a informação disponível sobre a fauna auxiliar desta cultura na região. MATERIAL E MÉTODOS Caracterização das parcelas O estudo decorreu em duas parcelas de vinha delimitadas em duas propriedades da R.D.D., a Quinta de S. Luíz, no concelho de Tabuaço e a Quinta do Bonfim, no Pinhão. Ambas as parcelas, com um declive original de 40%, foram sistematizadas em patamares de dois bardos, tendo sido plantadas com a casta Touriga franca, enxertada em 99R, com um compasso de 2,0 x 1,1m, estando as videiras conduzidas em Guyot duplo (Quinta S. Luiz) e cordão bilateral (Quinta do Bonfim). As parcelas diferiam quanto à exposição, sendo esta Norte/Noroeste (Quinta S. Luiz) e Oeste/Sudoeste (Quinta do Bonfim), sendo similares quanto à área efectiva de trabalho, nomeadamente 2,68 ha e 2,26 ha no primeiro e segundo casos referidos. Ambas as vinhas eram conduzidas em protecção integrada desde Os tratamentos realizados contra os inimigos das culturas nos anos de estudo (2002, em S. Luiz e Bonfim e 2003, em Bonfim) indicam-se no Quadro 1. 2

3 Quadro 1 Tratamentos fitossanitários efectuados nas vinhas durante os anos em estudo Local/ano Fev. Abr. Mai. Mai. Jun. Jun. Jul. Ago. folpete + BF 02 metalaxil iprodiona / diurão + vinclozolina glifosato + pó fenarimol+ terbutilazina quinoxifena/ fosalona pó - - fenoxicarbe quinoxifena SL 02 BF 03 diflufenicão + glifosato diurão + glifosato + terbutilazina molhável pó - cimoxanil +oxadicil + propinebe tebuconazol famoxadona + cimoxanil tebuconazol cimoxanil +oxadicil + propinebe tebuconazol cimoxanil + folpete + mancozebe molhável pó oxicloreto de cobre molhável flufenoxurão cimoxanil + oxicl. cobre + propinebe dinocape hidróxido de cobre molhável iprodiona oxicloreto de cobre lufenurão - - Legenda: BF 02 Quinta do Bonfim, 2002; SL 02 Quinta de S. Luiz, 2002; BF 03 Quinta do Bonfim, A aplicação de herbicida (Quadro 1) fez-se na linha e no talude, com excepção de uma pequena área da Quinta do Bonfim em 2003, onde as infestantes não foram combatidas e o solo se encontrava densamente revestido com pampilho-de-micão (Coleostephus myconis L.) e erva-joia (Lolium sp. ). A entrelinha permaneceu com revestimento natural até meados de Junho, na Quinta de S. Luíz, quando se efectuou um corte da vegetação espontânea, e até meados de Julho na Quinta do Bonfim, quando se procedeu a uma escarificação do solo. Colheita de dados A amostragem realizou-se por meio de cinco armadilhas adesivas amarelas, nos seguintes períodos/locais: a) 16 de Abril a 8 de Outubro de 2002, na Quinta do Bonfim e na Quinta de S. Luíz; b) 10 de Abril a 1 de Outubro de 2003, na Quinta do Bonfim. As armadilhas eram constituídas por uma placa de acrílico plexigas de cor amarela e forma rectangular, com uma área de cerca de 300 cm² (15 20 cm) e 0,3 cm de espessura, revestidas em ambas as faces por uma fina camada de cola, específica para insectos. A recolha dos insectos efectuou-se semanalmente, tendo estes sido identificados ao nível da família, com excepção dos coccinelídeos relativamente aos quais em muitos casos foi possível identificar a espécie. RESULTADOS E DISCUSSÃO Identificação dos auxiliares presentes e sua abundância relativa No total capturaram-se 1262 insectos pertencentes a nove famílias potencialmente interessantes enquanto predadoras de fitófagos da vinha, isto é: mirídeos, nabídeos, crisopídeos, coccinelídeos, carabídeos, estafilinídeos, cantarídeos, malaquídeos e sirfídeos (Quadro 2). Destes insectos, 66,7% pertenciam aos coccinelídeos, 16,0% aos malaquídeos, 9,7% aos crisopídeos e 4,0% aos estafilinídeos. Os carabídeos 3

4 totalizaram apenas 0,9% das capturas e os mirídeos apenas 0,6%. Os cantarídeos, nabídeos e sirfídeos observaram-se apenas em 2003 na Quinta do Bonfim e em número reduzido (1,7% do total de capturas para os cantarídeos e 0,2% para os nabídeos e sirfídeos). Quadro 2 Distribuição dos insectos capturados por diferentes famílias (número e percentagem relativa). Ordem Família BF 02 SL 02 BF 03 total nº % nº % nº % nº % Hemiptera Miridae 3 1,4 2 0,5 2 0,3 7 0,6 Nabidae 0 0,0 0 0,0 2 0,3 2 0,2 Neuroptera Chrysopidae 38 17, ,3 20 3, ,7 Coleoptera Coccinellidae , , , ,7 Malachiidae 37 17, ,3 56 8, ,0 Staphylinidae 1 0,5 9 2,3 40 6,2 50 4,0 Carabidae 4 1,9 2 0,5 6 0,9 12 0,9 Cantharidae 0 0,0 0 0,0 21 3,2 21 1,7 Diptera Syrphidae 0 0,0 0 0,0 2 0,3 2 0,2 Total Legenda: BF 02 Quinta do Bonfim, 2002; SL 02 Quinta de S. Luiz, 2002; BF 03 Quinta do Bonfim, Os coccinelídeos estiveram representados por diversas espécies, das quais se identificaram 13: Chilocorus bipustulatus Linnaeus, Exochomus nigromaculatus Goeze, Hyperaspis reppensis Herbst, Stethorus punctillum Weise, Scymnus frontalis Fabricius, Scymnus rufipes Fabricius, Scymnus interruptus Goeze, Rodolia cardinalis Mulsant, Adalia decempunctata Linnaeus, Adalia bipunctata Linnaeus, Coccinella septempunctata Linnaeus, Oenopia conglobata Linnaeus, Propylaea quatuordecimpunctata Linnaeus (Quadro 3). Quadro 3 Distribuição dos coccinelídeos capturados por diferentes espécies (número e percentagem relativa). BF 02 SL 02 BF 03 Total Espécie nº % nº % nº % nº % Chilocorus bipustulatus 0 0,0 1 0,5 2 0,4 3 0,4 Exochomus nigromaculatus 3 2,3 4 1,9 14 2,8 21 2,5 Hyperaspis reppensis 1 0,8 7 3,3 7 1,4 15 1,8 Stethorus punctillum 20 15,2 7 3,3 24 4,8 51 6,0 Scymnus frontalis 28 21, , , ,3 Scymnus rufipes 0 0,0 4 1,9 5 1,0 9 1,1 Scymnus interruptus 74 56, , , ,1 Scymnus spp. 2 1,5 1 0,5 6 1,2 9 1,1 Rodolia cardinalis 0 0,0 0 0,0 2 0,4 2 0,2 Adalia decempunctata 0 0,0 1 0,5 0 0,0 1 0,1 Adalia bipunctata 1 0,8 0 0,0 3 0,6 4 0,5 Coccinella septempunctata 1 0,8 0 0,0 17 3,4 18 2,1 Oenopia conglobata 1 0,8 6 2,8 2 0,4 9 1,1 Propylaea quatuordecimpunctata 0 0,0 0 0,0 3 0,6 3 0,4 outros 1 0,8 0 0,0 11 2,2 12 1,4 Total , , , ,0 Legenda: BF 02 Quinta do Bonfim, 2002; SL 02 Quinta de S. Luiz, 2002; BF 03 Quinta do Bonfim,

5 Destas espécies, as dominantes foram S. interruptus, que representou 50,1% do total de indivíduos da família, seguida por S. frontalis, com 31,3% desse total. Ainda com significado observaram-se S. punctillum que representou 6,0% das capturas e E. nigromaculatus totalizando 2,5% dessas capturas (Quadro 3). Na base da abundância de capturas e da informação disponível na bibliografia, as famílias de insectos com maior interesse enquanto potenciais predadores, nas vinhas em estudo, terão sido os coccinelídeos, os malaquídeos e os crisopídeos. Assim, os coccinelídeos do género Scymnus são conhecidos como predadores de cigarrinhaverde, ainda que de eficácia potencial reduzida (Reboulet, 1999). Contudo, a abundância com que se observaram sugere que poderão desempenhar um papel significativo na vinha da R.D.D. Nos malaquídeos incluem-se espécies apontadas como predadoras de escolitídeos, larvas de curculionídeos e de lepidópteros, cicadelídeos e ligaeídeos (Anónimo a, s.d.). Por outro lado, o género Malachius ssp. é conhecido como exercendo predação sobre a traça-da-uva (Thompson 1945 citado por Coscollá, 1997). É pois admissível o papel destes insectos na limitação desta praga e eventualmente na de cigarrinha-verde. Os crisopídeos, representados pela espécie Chrysoperla carnea Stephens, são predadores polífagos que incluem na sua dieta ovos e lagartas de lepidópteros, afídeos, ácaros, cochonilhas, aleurodídeos e ovos de psila (Reboulet, 1999). Na vinha consideram-se de importância potencial reduzida em relação a ovos e larvas jovens de lepidópteros e a cochonilhas. No presente estudo tiveram alguma representatividade, pelo que se julga de interesse clarificar o seu papel. Os estafilinídeos, que representaram 6,2% das capturas na Quinta do Bonfim, em 2003, são referidos como predadores de insectos, designadamente dípteros, escolitídeos, ovos e larvas de lepidópteros (Anónimo b, s.d.), tripes e aleurodídeos (Steiner, 1974), assim como de ácaros (Anónimo b, s.d.; Reboulet, 1999), existindo também espécies que no estado larvar se comportam como parasitóides de dípteros (Anónimo b, s.d.) e outras que exercem predação sobre lesmas (Reboulet, 1999). Não se encontrou referência sobre a sua importância em vinha. As restantes famílias estiveram representadas por um número relativamente pequeno de indivíduos o que sugere menor importância potencial e/ou menor eficácia do método de amostragem utilizado. Os cantarídeos são referidos como predadores de afídeos, ortópteros, lepidópteros e coleópteros (Anónimo c, s.d.) e lesmas (Steiner, 1974). Os adultos são frequentemente encontrados em flores (Borror & Delong, 1969). Esta família foi capturada sobretudo na armadilha localizada perto do coberto vegetal com pampilho-de-micão (Coleostephus myconis L.), admitindo-se que esta composta tenha fomentado o aparecimento dos insectos nesse local. Os carabídeos são citados 5

6 como tendo eficácia potencial reduzida relativamente a lagartas jovens e gorgulhos (Reboulet, 1999). Uma vez que estes insectos desenvolvem actividade sobretudo ao nível do solo, o método de amostragem utilizado não é o indicado para estudo das suas populações que poderão eventualmente ter sido mais importantes do que os resultados sugerem. Os mirídeos, que se capturam em número reduzido em qualquer das parcelas, são referidos na vinha como predadores de ácaros e cicadelídeos, com eficácia potencial reduzida (Reboulet, 1999), enquanto os nabídeos, também capturados em pequeno número, em ambas as parcelas, são apontados como desempenhando um papel complementar à de outros predadores relativamente a lagartas (Reboulet, 1999). Os sirfídeos, apenas observados na Quinta do Bonfim, em 2003, e em pequeno número, são conhecidos fundamentalmente como predadores de afídeos, podendo alimentar-se de lagartas jovens e psilas (Reboulet,1999). O seu papel na vinha deverá ser reduzido. Período de actividade dos adultos Os coccinelídeos, os malaquídeos e os crisopídeos capturaram-se durante todo o período de amostragens (Quadro 4). Contudo, os coccinelídeos dominaram entre Julho e Setembro, o que em parte concorda com o referido por Reboulet (1999), que indica os meses de Julho e Agosto, como a época de maior actividade do género Scymnus (o género que dominou no presente estudo). No caso dos malaquídeos, 87% das capturas ocorreram em Junho e Julho, enquanto os crisopídeos capturaram-se sobretudo em Julho e Agosto. Não se encontrou referência sobre o período de actividade dos malaquídeos. Quanto aos crisopídeos, Reboulet (1999) refere como período de mais intensa actividade, os meses de Junho a Setembro. Quadro 4 Distribuição dos insectos capturados ao longo dos meses (número e percentagem relativa). Família Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Coccinellidae 87 10,3 37 4, , , , ,1 30 3,6 Malachiidae 6 3,0 12 5, , ,7 7 3,5 1 0,5 0 0,0 Chrysopidae 2 1,6 3 2,4 11 8, , ,0 8 6,5 5 4,1 Staphylinidae 10 20,0 3 6, ,0 2 4,0 0 0,0 0 0,0 2 4,0 Carabidae 3 25,0 3 25,0 2 16,7 1 8,3 0 0,0 3 25,0 0 0,0 Cantharidae 1 4, ,0 2 9,5 0 0,0 1 4,8 0 0,0 0 0,0 Miridae 0 0,0 1 14,3 3 42,9 3 42,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Nabidae 0 0,0 0 0,0 0 0, ,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Syrphidae 0 0,0 1 50,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Total 109 8,6 77 6, , , , ,1 37 2,9 Os estafilinídeos capturaram-se entre Abril e Julho e em Outubro, embora em maior número durante Junho, enquanto os carabídeos se observaram entre Abril e Julho e em Setembro. Não se encontrou referência sobre o período de actividade dos 6

7 primeiros. Relativamente aos carabídeos, Reboulet (1999) refere para período de maior actividade os meses de Maio a Setembro, ou seja, mais tardiamente do que foi observado. Os cantarídeos observaram-se entre Abril e Junho e em Agosto, com o máximo de capturas em Maio, enquanto os mirídeos se capturaram entre Maio e Julho e os nabídeos apenas em Julho. Não se encontrou referência sobre o período de actividade dos cantarídeos. Quanto aos mirídeos e aos nabídeos, Reboulet (1999) refere para período de maior actividade os meses de Julho a Agosto. Quanto aos sirfídeos, capturados em número reduzido em Maio e Junho, Reboulet (1999) refere para período de maior actividade o mês de Maio, no caso das espécies univoltinas, e os meses de Maio a Setembro, para as multivoltinas. É admissível que os tratamentos efectuados às vinhas tenham condicionado a abundância populacional dos insectos em estudo, embora tal influência deva ter sido minorada pelo facto de não se terem utilizado pesticidas considerados tóxicos para os referidos organismos e apenas, nalguns casos, pesticidas medianamente tóxicos (Quadro 5) (Gonçalves & Ribeiro, 2000). Nestas condições, os insectos mais afectados terão sido os coccinelídeos, no período de Maio a Agosto, em 2002 e em Junho, em 2003, os crisopídeos, em Junho e Agosto de 2002, e os sirfídeos, em Maio de Quadro 5 Épocas de aplicação nas vinhas em estudo de pesticidas medianamente tóxicos para as famílias de predadores em análise Auxiliar Bonfim 2002 S. Luiz 2002 Bonfim 2003 coccinelídeo fosalona 21/05 fenoxicarbe 7/08 molhável 30/04, 11/06, 27/06 e 24/07 flufenoxurão 27/06 dinocape 27/06 crisopídeo fenoxicarbe 7/08 flufenoxurão 27/06 sirfídeo fosalona 21/05 CONCLUSÕES Na base da abundância de capturas e da informação disponível na bibliografia, as famílias de insectos com maior interesse enquanto potenciais predadores nas vinhas em estudo, terão sido os coccinelídeos do género Scymnus (em especial S. interruptus e S. frontalis), relativamente à cigarrinha-verde, no período de Julho a Setembro, e os malaquídeos e os crisopídeos relativamente à traça-da-uva, no período de Junho a Agosto. 7

8 AGRADECIMENTOS Á equipa técnica da Quinta do Bomfim (Silva & Cosens, Lda.) em particular aos eng. os Paulo Macedo, Miles Edellman e José Guerra e da Quinta de S. Luíz (Barros, Almeida & Cª. -Vinhos S.A.) na pessoa do Eng. José Manso, pela disponibilidade de meios, ajuda na caracterização das parcelas e cedência de dados. Ao eng.º Monteiro Guimarães e à Dr.ª Isabel Martins, da Direcção Geral da Protecção das Culturas (DGPC) pela ajuda preciosa na identificação dos auxiliares. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aguiar, A.; avier, A. & Dias, S. (2000). Presence et distribuition des acariens prédateurs Phythoseidae en quelques vignes de la région du Vin Verd. Observations préliminaires. Proc. Meet. Work. Grp. Integr. Contr. Vitic., Florence, Mars 99. Bull. OILB/SROP, 23 (4): Amaro, P. (Ed). (2001). A protecção integrada da vinha na região Norte. ISA/Press, 149 p. Amaro, P. (2003). A Protecção Integrada. ISA/Press, Lisboa, 446 p. Anónimo a (s.d.). Coleoptera, Melyridae (= Malachiidae). Consultado em , < taxonomy/melyrid.html> Anónimo b, (s.d.) Coleoptera, Staphylinidae. Consultado em , < taxonomy /staphy.htm> Anónimo c (s.d). Coleoptera, Cantharidae. Consultado em , < Boller, E.F., Avilla, J., Gendrier, J.P., Jörg, E. & Malavolta, C. (1998). Integrated plant protection in the context of a sustainable agriculture. In Boller, E.F., - Avilla, J., Gendrier, J.P., Jörg, E. & Malavolta, C (Eds). Integrated production in Europe: 20 years after the declaration of Ovronnaz. IOBC wprs Bulletin, 21(1): Borror, D.J. & Delong, D.M. (1969). Introdução ao estudo dos insectos. Editora Edgard & Blucher Lda. São Paulo, 653 p. Carlos, C.; Costa, J.R.; Tão, C.B.; Alves, F. & Torres, L.M. Parasitismo associado à traça da uva, Lobesia botrana (Den. & Schiff.) na Região Demarcada do Douro. IV Congreso Nacional de Entomología Aplicada. Jornadas Científicas de la SEEA. I Jornadas Portuguesas de Entomologia Aplicada. Bragança, Outubro (em public.) Carmona, M.M. & Ferreira, M.A. (1989). Acarofauna of grapevines in Portugal. Proc. CEC/OILB int. Symp. PI. Prot. prop. Int. Cont. Vitic., Lisboa, Vila Real, June 98: Coscollá, R. (1997). La polilla del racimo de la vid (Lobesia botrana Den. & Schiff.). Gen. Val. Cons. De Agric., Pesca y Aliment., Valencia, 613 p. De Bach, P. & Rosen, D. (1991). Biological control by natural enemies. Cambridge Univ. Press, Cambridge, 440 p. Domingos, J.M.A. (2004). Protecção integrada da vinha contra Lobesia botrana (Den. & Schiff.) na RDD, com recurso à luta biotécnica-método da confusão sexual e contribuição para o conhecimento dos insectos predadores associados à cultura da vinha na RDD. Rel. final de estágio. UTAD, Vila Real, 118 p. Ferreira, M.A. (1992). Ácaros fitoseídeos. Rev. Ciênc. Agrár., 15 (1-2): Ferreira, M.A. (1995). Ávaros predadores nas vinhas alentejanas. Situação actual. Actas 5º Simp. Vitivinic. Alentejo, Évora, Maio 95: Gonçalves, M. & Ribeiro, J.R. (2000). Protecção integrada da vinha. Lista dos produtos fitofarmacêuticos. Níveis económicos de ataque. 2ª Ed. DGDR/ DGPC.Oeiras, 42 p. Martins, F.; Lavadinho, A.M.P.; Mendonça, T. & Vieira, M.M. (2000/1). Principais artrópodes auxiliares em vinha. Protecção da Produção Agrícola. DGPC. 8

9 28- Ago Jul Jun Mai 24- Abr Pereira, J.; Espinha, I. & Torres, L. (1997). Contribuição para o conhecimento dos ácaros fitoseídeos (Acari Phytoseiidae) da vinha em Trás-os-Montes. 4º Enc. Nac. Prot. Integ., Angra do Heroísmo, Out. 97.: Pereira, J.A., Torres, L., Espinha, I. & Ferragut, F. (2003). Contribution to the knowledge of phytoseiid mites associated with vineyards in the Região Demarcada do Douro (Port wine region). Acarologia, 63(1): Reboulet, J.N. (1999). Les auxiliaires entomophages. 3ª Ed., ACTA, Paris, 136 p. Ribeiro, J. (1998). Contribuição para o estudo da limitação natural da traça dos cachos (Lobesia botrana) na Região Demarcada dos Vinhos Verdes. IV Simpósio de vitivinicultura do Alentejo Maio de 1998, Évora: Rodrigues, J.R. & Torres, L.M. (2005). Os ácaros fitoseídeos. In: Rodrigues, J.R.O. (Ed.). Os ácaros fitoseídeos na limitação natural do aranhiço-vermelho em fruteiras e vinha. Inst. Politéc. de Viana do Castelo: Rodrigues, J.R., Silva, C., Cavaco, M., Veiga, P., Fernandes, P.A., Duarte, P., Guerner-Moreira, J., Pimenta-Carvalho, F., Miranda, R. & Rodrigues, V. (2005). Repartição geográfica das espécies de fitoseídeos nalgumas regiões portuguesas. In Rodrigues, J.R.O. (Ed.). Os ácaros fitoseídeos na limitação natural do aranhiçovermelho em fruteiras e vinha. Inst. Politéc. de Viana do Castelo: Steiner, H. (1974). Carabidae, Staphylinidae e Cantharidae. In Les organismes auxiliaires en vergers de pommiers, 1 ére éd., OILB/SROP, broch. 3, pp Tão, C. (2003). Insectos predadores associados à vinha na RDD. Parasitóides da traça da uva, Lobesia botrana (Den. & Schiff.). Rel. final de estágio. UTAD, Vila Real. 100 p. Teixeira, L. (1995). O papel da limitação natural no combate aos ácaros fitófagos da videira. Actas 5º Simp. Vitivinic. Alentejo, Évora, Maio 95: avier, M.A. & Inglez, M. (2000). Estudo de pragas na vinha numa óptica de protecção integrada Face C. Estudo da acarofauna CARLOS, C., TÃO, C.B., DOMINGOS, J.A., COSTA, J.R., ALVES, F. & TORRES, L.M. (2005). Insectos predadores associados à vinha na Região Demarcada do Douro. VII Encontro Nacional de Protecção Integrada. Escola Superior Agrária de Coimbra, 6-7 Dezembro 2005:

Insectos predadores associados à vinha na Região Demarcada do Douro

Insectos predadores associados à vinha na Região Demarcada do Douro Insectos predadores associados à vinha na Região Demarcada do Douro C. Carlos 1, C. Tão 1, J. Domingos 1, J. Costa 1, F. Alves 1, L. Torres 2 1 Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense

Leia mais

Biodiversidade funcional em viticultura Cluster dos Vinhos da Região Demarcada do Douro

Biodiversidade funcional em viticultura Cluster dos Vinhos da Região Demarcada do Douro Biodiversidade funcional em viticultura Cluster dos Vinhos da Região Demarcada do Douro 15 Dezembro, INRB IP / INIA, Dois Portos CRISTINA CARLOS ADVID ADVID e o interesse pelo tema da Biodiversidade funcional

Leia mais

ENTOMOFAUNA AUXILIAR ASSOCIADA À VINHA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. C.R. Carlos, J.M.A. Domingos, F. Alves & J.M.R. Costa

ENTOMOFAUNA AUXILIAR ASSOCIADA À VINHA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. C.R. Carlos, J.M.A. Domingos, F. Alves & J.M.R. Costa ENTOMOFAUNA AUXILIAR ASSOCIADA À VINHA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO C.R. Carlos, J.M.A. Domingos, F. Alves & J.M.R. Costa ADVID- Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense. Rua José Vasques

Leia mais

Entomofauna num pomar de limoeiros, no Escaroupim (Ribatejo), em Portugal

Entomofauna num pomar de limoeiros, no Escaroupim (Ribatejo), em Portugal Boi San. Veg. Plagas, 28: 435-443, 2002 Entomofauna num pomar de limoeiros, no Escaroupim (Ribatejo), em Portugal F. M. MARTINS, T. R. MENDONÇA, A. M. P. LAVADINHO, M. M. VIEIRA Neste trabalho é apresentada

Leia mais

CICLO BIOLÓGICO DA TRAÇA-DA-UVA, Lobesia botrana (Denis & Schiffermüller), NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO CARLOS, C. 1 ; ALVES, F. 1 & TORRES, L.

CICLO BIOLÓGICO DA TRAÇA-DA-UVA, Lobesia botrana (Denis & Schiffermüller), NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO CARLOS, C. 1 ; ALVES, F. 1 & TORRES, L. CICLO BIOLÓGICO DA TRAÇA-DA-UVA, Lobesia botrana (Denis & Schiffermüller), NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO CARLOS, C. 1 ; ALVES, F. 1 & TORRES, L. 2 RESUMO Com o objectivo de contribuir para desenvolver um

Leia mais

Biodiversidade e protecção biológica de conservação contra pragas da vinha, na Região Demarcada do Douro

Biodiversidade e protecção biológica de conservação contra pragas da vinha, na Região Demarcada do Douro Biodiversidade e protecção biológica de conservação contra pragas da, na Região Demarcada do Douro CARLOS, C. 1, VAL, M.C. 1, MEIRELES, S. 1, CRESPI, A. 2 & TORRES, L. 2 12º Encontro Nacional de Ecologia,

Leia mais

Estimativa do risco de Traça da uva na RDD

Estimativa do risco de Traça da uva na RDD 1º Encontro sobre Estimativa do risco, 20 de Abril de 2006, ESACB Estimativa do risco de Traça da uva na RDD Cristina Carlos Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense Traça da uva - Lobesia

Leia mais

A confusão sexual da traça-da-uva na Região Demarcada do Douro com recurso a difusores Isonet-LTT

A confusão sexual da traça-da-uva na Região Demarcada do Douro com recurso a difusores Isonet-LTT 1 2 3 4 20 a 21 Novembro de 2014 A confusão sexual da traça-da-uva na Região Demarcada do Douro com recurso a difusores Isonet-LTT Cristina Carlos 1, Fátima Gonçalves 2, Maria do Carmo Val 1, Susana Sousa

Leia mais

Confusão sexual contra a traça-da-uva, Lobesia botrana, na Região Demarcada do Douro. Potencialidades, constrangimentos e desafios

Confusão sexual contra a traça-da-uva, Lobesia botrana, na Região Demarcada do Douro. Potencialidades, constrangimentos e desafios I Jornadas de Enologia e Viticultura, 4 e 5 de Maio de 2018 Confusão sexual contra a traça-da-uva, Lobesia botrana, na Região Demarcada do Douro. Potencialidades, constrangimentos e desafios Fátima Gonçalves

Leia mais

Grupo Operacional. Cristina Carlos, ADVID. Quinta do Vallado, 13/02/2019. C. Carlos/ADVID. C. Carlos/ADVID

Grupo Operacional. Cristina Carlos, ADVID. Quinta do Vallado, 13/02/2019. C. Carlos/ADVID. C. Carlos/ADVID C. Carlos/ADVID C. Carlos/ADVID Grupo Operacional Confusão sexual contra a traça-da-uva, Lobesia botrana em viticultura de montanha: Caso particular da Região Demarcada do Douro (RDD) Quinta do Vallado,

Leia mais

Implicações da aplicação do Plano de Acção Nacional (PAN) para o uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos na prática da protecção integrada

Implicações da aplicação do Plano de Acção Nacional (PAN) para o uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos na prática da protecção integrada 1 2 Implicações da aplicação do Plano de Acção Nacional (PAN) para o uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos na prática da protecção integrada Cristina Carlos 1, Rosa Amador, 1 Laura Torres 2 20

Leia mais

Em direcção a uma estratégia de protecção sustentável contra pragas da vinha na RDD, com ênfase para a traça-da-uva

Em direcção a uma estratégia de protecção sustentável contra pragas da vinha na RDD, com ênfase para a traça-da-uva Curso de Doutoramento em Ciências Agronómicas e Florestais Seminário II Em direcção a uma estratégia de protecção sustentável contra pragas da vinha na RDD, com ênfase para a traça-da-uva Orientador: Prof.

Leia mais

Osório, 62-5º Peso da Régua.

Osório, 62-5º Peso da Régua. IMPORTÂNCIA DOS ATAQUES DE TRAÇA-DA-UVA, Lobesia botrana (DENIS & SCHIFFERMÜLLER) NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO CARLOS, C. 1 ; ALVES, F. 1 & TORRES, L. 2 (1) Associação para o Desenvolvimento da Viticultura

Leia mais

Filomena Martins, Maria Margarida Vieira, António Manuel

Filomena Martins, Maria Margarida Vieira, António Manuel Efeito de milho Bt sobre a entomofauna não alvo 1 Side-effect of maize Bt on non-target arthropods Filomena Martins, Maria Margarida Vieira, António Manuel Pereira Lavadinho, Teresa Rita Mendonça 2 RESUMO

Leia mais

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS MODULO - I.2 Meios de proteção das culturas Fevereiro 2015 1. Luta Biológica 2. Luta Cultural 3. Luta Genética 4. Luta Biotécnica

Leia mais

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Junho 20-22, 2007

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Junho 20-22, 2007 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Vila Real, Junho 2-22, 27 Univ. Trás-osMontes e Alto Douro P4.3. PRAGAS ASSOCIADAS À CASTANHA EM TRÁS-OS-MONTES: BIOLOGIA E ESTRAGOS 1 Albino Bento, 1 Susana

Leia mais

Pragas associadas à amendoeira

Pragas associadas à amendoeira Jornadas Técnicas da Amendoeira, Alfândega da Fé, 23 de maio de 2014 Pragas associadas à amendoeira Albino Bento & José Alberto Pereira CIMO / Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança

Leia mais

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS

CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS MODULO - I.3 Proteção Integrada Fevereiro 2015 I.3 Proteção Integrada 1. Evolução da proteção das plantas 2. Legislação

Leia mais

Linhas de acção da ADVID na Biodiversidade funcional

Linhas de acção da ADVID na Biodiversidade funcional Biodiversidade em Viticultura: Criação de valor entre Ecologia e Economia Biodiversity in Viticulture: Creating value between Ecology and Economy Linhas de acção da ADVID na Biodiversidade funcional Cristina

Leia mais

Palavras-Chave: psila, bichado, estratégia de luta química, estratégia de luta biotécnica, eficácia biológica, fosmete, tiaclopride, triflumurão

Palavras-Chave: psila, bichado, estratégia de luta química, estratégia de luta biotécnica, eficácia biológica, fosmete, tiaclopride, triflumurão ENSAIO COMPARATIVO DE AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA BIOLÓGICA DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS ACTIVAS NO COMBATE À PSILA DA PEREIRA Silva, L.; Pereira, H. & Azevedo, J. RESUMO A estratégia de luta química utilizada na

Leia mais

Proteção fitossanitária da amendoeira em modos de proteção sustentável José Alberto Pereira; Sónia Santos & Albino Bento

Proteção fitossanitária da amendoeira em modos de proteção sustentável José Alberto Pereira; Sónia Santos & Albino Bento Proteção fitossanitária da amendoeira em modos de proteção sustentável José Alberto Pereira; Sónia Santos & Albino Bento Escola Superior Agrária, Instituto Politécnico de Bragança jpereira@ipb.pt Ferreira

Leia mais

A agrobiodiversidade funcional na protecção contra pragas da vinha

A agrobiodiversidade funcional na protecção contra pragas da vinha Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas A agrobiodiversidade funcional na protecção contra pragas da vinha Fátima Gonçalves Citab UTAD Co-financiamento: Programa de Desenvolvimento

Leia mais

ESTIMATIVA DO RISCO DE TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. CONTRIBUTO PARA A SUA AFERIÇÃO A NÍVEL REGIONAL.

ESTIMATIVA DO RISCO DE TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. CONTRIBUTO PARA A SUA AFERIÇÃO A NÍVEL REGIONAL. ESTIMATIVA DO RISCO DE TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DO DOURO. CONTRIBUTO PARA A SUA AFERIÇÃO A NÍVEL REGIONAL. Cristina Carlos (1) & Ana Aguiar (2) (1) Associação para o Desenvolvimento da Viticultura

Leia mais

Licenciatura em Agricultura Biológica Ref.ª : FICHA DA UNIDADE CURRICULAR PROTEÇÃO DAS CULTURAS. Ano letivo:

Licenciatura em Agricultura Biológica Ref.ª : FICHA DA UNIDADE CURRICULAR PROTEÇÃO DAS CULTURAS. Ano letivo: Licenciatura em Agricultura Biológica Ref.ª : 1922006 Ano letivo: 2017-18 1. Caraterização FICHA DA UNIDADE CURRICULAR PROTEÇÃO DAS CULTURAS 1.1 - Área científica: 620 Agricultura, Silvicultura e Pescas

Leia mais

Estudo sobre a localização e dispersão do inóculo primário do oídio da videira e a eficácia dos primeiros tratamentos

Estudo sobre a localização e dispersão do inóculo primário do oídio da videira e a eficácia dos primeiros tratamentos Estudo sobre a localização e dispersão do inóculo primário do oídio da videira e a eficácia dos primeiros s CARMO VAL, V. SILVA, A. ROSA, J. MANSO E ISABEL CORTEZ 20 e 21 de Novembro, Oeiras Lisboa Ascósporos

Leia mais

Traça-da-uva (Lobesia botrana) Meios de Protecção*

Traça-da-uva (Lobesia botrana) Meios de Protecção* 1 Traça-da-uva (Lobesia botrana) Meios de Protecção* * In: Protecção Contra Pragas Sem Luta Química, de Carlos Frescata, publicado por Publicações Europa-América. 1 Confusão Sexual Sobre o método da confusão

Leia mais

Red ibérica de evaluación de eficacia y efectos secundarios de tratamientos para el control de plagas en el olivar

Red ibérica de evaluación de eficacia y efectos secundarios de tratamientos para el control de plagas en el olivar Red ibérica de evaluación de eficacia y efectos secundarios de tratamientos para el control de plagas en el olivar 2ª reunião Madrid, 10 e 11 de Junho de 2010 Métodos de amostragem: 1. Tópicos a abordar

Leia mais

Estimativa do risco. Medidas indirectas Meios directos Profilácticos Curativos

Estimativa do risco. Medidas indirectas Meios directos Profilácticos Curativos Estimativa do risco Elisabete Figueiredo José Carlos Franco Meios de protecção /luta Medidas indirectas Meios directos Profilácticos Curativos alguns meios de protecção são preventivos (medidas indirectas

Leia mais

Definição, conceito e tipos de pragas

Definição, conceito e tipos de pragas Mestrado em agricultura biológica Protecção das culturas Definição, conceito e tipos de pragas J. Raúl Rodrigues 1. alterações no ambiente que favorecem a biologia da espécie Impacto das plantações nos

Leia mais

Parasitismo associado à traça-da-uva, Lobesia botrana (Dennis & Schiffermüller) na Região Demarcada do Douro

Parasitismo associado à traça-da-uva, Lobesia botrana (Dennis & Schiffermüller) na Região Demarcada do Douro Bol. San. Veg. Plagas, 32: 355-362, 2006 Parasitismo associado à traça-da-uva, Lobesia botrana (Dennis & Schiffermüller) na Região Demarcada do Douro Com o objectivo de obter informação sobre o complexo

Leia mais

Biodiversidade e serviços ecossistémicos na paisagem do Alto Douro Vinhateiro

Biodiversidade e serviços ecossistémicos na paisagem do Alto Douro Vinhateiro 3rd. Edition infowine.forum 2012 Thinking out of the bottle Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas Biodiversidade e serviços ecossistémicos na paisagem do Alto Douro Vinhateiro

Leia mais

Lepidópteros tortricídeos em pomares de pomóideas e de prunóideas da Beira Interior

Lepidópteros tortricídeos em pomares de pomóideas e de prunóideas da Beira Interior Lepidópteros tortricídeos em pomares de pomóideas e de prunóideas da Beira Interior Coutinho, J. 1, Ribeiro, J. 1 ; Barateiro, A. 2 ; Santos, J. 3 ; Nave, A. 3 ; Filipe, N. 4 ; Mexia, A. 5 ; Corley, M.

Leia mais

Workshop Maximização dos serviços do ecossistema vinha. UTAD, 13 e 14 de Novembro de 2013

Workshop Maximização dos serviços do ecossistema vinha. UTAD, 13 e 14 de Novembro de 2013 Workshop Maximização dos serviços do ecossistema vinha. UTAD, 13 e 14 de Novembro de 2013 Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas Co-financiamento: Programa de Desenvolvimento

Leia mais

Projecto BioDivine Acções de monitorização da Biodiversidade Artrópodes, plantas e Aves. Cristina Carlos

Projecto BioDivine Acções de monitorização da Biodiversidade Artrópodes, plantas e Aves. Cristina Carlos Projecto BioDivine Acções de monitorização da Biodiversidade Artrópodes, plantas e Aves Cristina Carlos Infra-estruturas ecológicas e serviços do ecossistema Objectivos: favorecer a presença de infra-estruturas

Leia mais

Estudo prévio dos Coccinelídeos encontrados sobre os Citrinos em Portugal

Estudo prévio dos Coccinelídeos encontrados sobre os Citrinos em Portugal Bol. San. Veg. Plagas, 16: 105-111, 1990 Estudo prévio dos Coccinelídeos encontrados sobre os Citrinos em Portugal A. CARDOSO Durante los meses de Mayo a Septiembre de 1984, se obtuvieron en un huerto

Leia mais

Mestrado em Agro-Pecuária Ref.ª: FICHA DA UNIDADE CURRICULAR. Ano letivo: 2014/15 PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL. 1. Caracterização

Mestrado em Agro-Pecuária Ref.ª: FICHA DA UNIDADE CURRICULAR. Ano letivo: 2014/15 PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL. 1. Caracterização Mestrado em Agro-Pecuária Ref.ª: 5512003 Ano letivo: 2014/15 FICHA DA UNIDADE CURRICULAR PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL 1. Caracterização 1.1 - Área científica: 62 - Agricultura, Silvicultura e Pescas 1.2 - Tipo

Leia mais

Enrelvamentos em vinha: principais desafios Cristina Carlos

Enrelvamentos em vinha: principais desafios Cristina Carlos Enrelvamentos em vinha: principais desafios Cristina Carlos Carrazeda de Ansiães, 23 de Outubro de 2015 Região Demarcada do Douro Risco de erosão ² Associados Rios principais Baixo Corgo Cima Corgo Douro

Leia mais

ção o de Avisos de Leiria Direcçã 1º Encontro Nacional dos Avisos Agrícolas ção o das Plantas

ção o de Avisos de Leiria Direcçã 1º Encontro Nacional dos Avisos Agrícolas ção o das Plantas Estudo de dois meios de luta complementares à luta química no controlo da mosca do mediterrâneo (Ceratitis( capitata) Marta Caetano e José Batalha Estaçã ção o de Avisos de Leiria Direcçã ção o de Serviços

Leia mais

40 ANOS DA ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA II º ENCONTRO DO SERVIÇO NACIONAL DE AVISOS AGRÍCOLAS

40 ANOS DA ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA II º ENCONTRO DO SERVIÇO NACIONAL DE AVISOS AGRÍCOLAS 40 ANOS DA ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA II º ENCONTRO DO SERVIÇO NACIONAL DE AVISOS AGRÍCOLAS Anadia, 25 e 26 de Novembro de 2010 Estudo da bioecologia de Capnodis tenebrionis na região de Castelo Branco

Leia mais

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola

WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola WORKSHOP Balanço Intercalar do ano vitícola Quinta do Vallado, Vilarinho dos Freires Branca Teixeira 15 de abril de 2013 Estações climáticas automáticas: 5 distribuídas ao longo da RDD Situadas a uma altitude

Leia mais

A importância das infra-estruturas ecológicas na conservação do solo. Cristina Carlos

A importância das infra-estruturas ecológicas na conservação do solo. Cristina Carlos A importância das infra-estruturas ecológicas na conservação do solo Cristina Carlos Alteração da forma de condução do solo vitícola na Região Demarcada do Douro (RDD) Domingos Alvão Sogrape Vinhos SA

Leia mais

Fernando Rei. Agroentomolab Dep. Fitotecnia Escola de Ciências e Tecnologia ICAAM. Universidade de Évora

Fernando Rei. Agroentomolab Dep. Fitotecnia Escola de Ciências e Tecnologia ICAAM. Universidade de Évora Fernando Rei Agroentomolab Dep. Fitotecnia Escola de Ciências e Tecnologia ICAAM Objectivos da pesquisa: a) Análise da composição da artropodofauna da copa e solo do ecossistema olival alentejano b) Identificação

Leia mais

O papel do SNAA na implementação dos princípios gerais da proteção integrada em Portugal

O papel do SNAA na implementação dos princípios gerais da proteção integrada em Portugal Seminário Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos O papel do SNAA na implementação dos princípios gerais da proteção integrada em Portugal Felisbela Mendes & Miriam Cavaco Escola Superior Agrária

Leia mais

Monitorização da biodiversidade de artrópodes e flora

Monitorização da biodiversidade de artrópodes e flora Monitorização da biodiversidade de artrópodes e flora 2012 BIODIVINE objectivos Perceber o impacto da paisagem na biodiversidade Perceber se a presença de elementos naturais na paisagem (diversidade da

Leia mais

ENSAIO DE CAPTURA EM MASSA NA REDUÇÃO DAS POPULAÇÕES DE GORGULHO-DA- BANANEIRA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES

ENSAIO DE CAPTURA EM MASSA NA REDUÇÃO DAS POPULAÇÕES DE GORGULHO-DA- BANANEIRA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES ENSAIO DE CAPTURA EM MASSA NA REDUÇÃO DAS POPULAÇÕES DE GORGULHO-DA- BANANEIRA NA ILHA TERCEIRA, AÇORES Lopes, D. J. Horta 1 ;Ventura, B. L. 1 ; Santos, A. 1 ; Azevedo, J.; Pimentel, R. 1 ; Cabrera, R.

Leia mais

Ephestia unicolorella woodiella & Cadra figulilella

Ephestia unicolorella woodiella & Cadra figulilella Ephestia unicolorella woodiella & Cadra figulilella DUAS NOVAS TRAÇAS-DA-UVA PRESENTES NAS VINHAS DO DOURO C. CARLOS 1,2, F. GONÇALVES 2, S. SOUSA 1, M. C. VAL 1, B. TEIXEIRA 1, C. MELANDA 1, L. C. SILVA

Leia mais

Fauna artrópode em estufa de produção hidropónica de morangos

Fauna artrópode em estufa de produção hidropónica de morangos Fauna artrópode em estufa de produção hidropónica de morangos Arthropod fauna in hydroponic production of strawberries Celina Santos 1,*, Cristina Amaro da Costa 1, Ricardo Petersen Silva 2 e Anabela Nave

Leia mais

Aspectos fitossanitários em olival na Beira Interior Norte e na Beira Interior Sul

Aspectos fitossanitários em olival na Beira Interior Norte e na Beira Interior Sul Aspectos fitossanitários em olival na Beira Interior Norte e na Beira Interior Sul Luz, J.P. 1 ; Coutinho, J.P. 1 ; Fragoso, P. 2 ; Nave, A. 3 ; Dias, F. 3 ; Simão, P. 3 ; Antunes, V. 2 ; Veiga, C. 3 ;

Leia mais

Cadernos Técnicos ADVID A CONFUSÃO SEXUAL DA TRAÇA-DA-UVA NA RDD

Cadernos Técnicos ADVID A CONFUSÃO SEXUAL DA TRAÇA-DA-UVA NA RDD Cadernos 4 A CONFUSÃO SEXUAL DA TRAÇA-DA-UVA NA RDD Série: Cadernos da Caderno Técnico n o 4 - A confusão sexual como meio de protecção contra a traça-da-uva na RDD FICHA TÉCNICA Edição: - Associação para

Leia mais

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO

HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO HORTICULTURA EM MODO BIOLÓGICO PROTECÇÃO DAS PLANTAS Para se proteger é necessário ter inimigos. No caso das culturas agrícolas são as Pragas e as Doenças que ameaçam a qualidade e a quantidade das produções.

Leia mais

Biodiversity Check. Output n.º 3. Ana Cristina Duarte UTAD

Biodiversity Check. Output n.º 3. Ana Cristina Duarte UTAD Biodiversity Check Output n.º 3 Ana Cristina Duarte UTAD Em que consiste o BC? Questionário complementado por uma entrevista e visita às instalações. Identifica os potenciais impactos negativos da viticultura

Leia mais

A TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DA BAIRRADA - CONTRIBUTO PARA UMA ESTRATÉGIA DE LUTA

A TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DA BAIRRADA - CONTRIBUTO PARA UMA ESTRATÉGIA DE LUTA A TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DA BAIRRADA - CONTRIBUTO PARA UMA ESTRATÉGIA DE LUTA NEVES, Madalena; LEITE, Sónia; ALVES, Susana RESUMO A traça da uva é uma praga-chave na Região Demarcada da Bairrada,

Leia mais

Ficha Técnica: Título Colecção Editor Autores Coordenação: Tiragem ISBN

Ficha Técnica: Título Colecção Editor Autores Coordenação: Tiragem ISBN Ficha Técnica: Título: V Simpósio Nacional de Olivicultura Colecção: Actas Portuguesas de Horticultura, n.º 14 Editor: ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HORTICULTURA Rua da Junqueira, 299, 13-338 Lisboa Autores:

Leia mais

A Flavescência Dourada da vinha - Uma Nova Preocupação na Região dos Vinhos Verdes

A Flavescência Dourada da vinha - Uma Nova Preocupação na Região dos Vinhos Verdes Jornadas Técnicas Estratégia Fitossanitária 2008 A Flavescência Dourada da vinha - Uma Nova Preocupação na Região dos Vinhos Verdes João Garrido EVAG, 9 de Abril de 2008 O que é a Flavescência Dourada?

Leia mais

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016

Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Balanço Fitossanitário Alentejo 2016 Do ano vitícola de 2015/2016 destacam-se as condições meteorológicas verificando-se este verão o mais quente desde que existem registos (135 anos). As temperaturas

Leia mais

Contributo para o aumento de produtividade e qualidade nos Vinhos Verdes. EVAG, 17 de Abril de 2015

Contributo para o aumento de produtividade e qualidade nos Vinhos Verdes. EVAG, 17 de Abril de 2015 Contributo para o aumento de produtividade e qualidade nos Vinhos Verdes EVAG, 17 de Abril de 2015 Prejuízos causados Infestantes Doenças Pragas Prejuízos causados pelas infestantes Competição com as videiras

Leia mais

MEIO DE LUTA ALTERNATIVO À LUTA QUÍMICA PARA COMBATE DA MOSCA DO MEDITERRÂNEO (Ceratitis capitata Wed.)

MEIO DE LUTA ALTERNATIVO À LUTA QUÍMICA PARA COMBATE DA MOSCA DO MEDITERRÂNEO (Ceratitis capitata Wed.) MEIO DE LUTA ALTERNATIVO À LUTA QUÍMICA PARA COMBATE DA MOSCA DO MEDITERRÂNEO (Ceratitis capitata Wed.) - Captura em massa com armadilhas tephry contendo atractivo e um insecticida. INTRODUÇÃO A mosca

Leia mais

Mestrado em agricultura biológica. Protecção das culturas

Mestrado em agricultura biológica. Protecção das culturas Mestrado em agricultura biológica Protecção das culturas 2008-09 Protecção ou luta biológica Princípios, aplicações e limites 1 J. Raúl Rodriuges Luta biológica Utilização de organismos vivos ou seus derivados,

Leia mais

Controlo da traça dos cachos. Mais eficaz! Mais rentável!

Controlo da traça dos cachos. Mais eficaz! Mais rentável! Controlo da traça dos cachos Mais eficaz! Mais rentável! Introdução O Affirm é um novo insecticida, altamente eficaz no controlo da traça dos cachos, especialmente indicado para os viticultores que se

Leia mais

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+

DATA DIA DIAS DO FRAÇÃO DATA DATA HORA DA INÍCIO DO ANO JULIANA SIDERAL T.U. SEMANA DO ANO TRÓPICO 2450000+ 2460000+ CALENDÁRIO, 2015 7 A JAN. 0 QUARTA -1-0.0018 7022.5 3750.3 1 QUINTA 0 +0.0009 7023.5 3751.3 2 SEXTA 1 +0.0037 7024.5 3752.3 3 SÁBADO 2 +0.0064 7025.5 3753.3 4 DOMINGO 3 +0.0091 7026.5 3754.3 5 SEGUNDA

Leia mais

A tomada de decisão e avaliação comparativa em Proteção Integrada

A tomada de decisão e avaliação comparativa em Proteção Integrada A tomada de decisão e avaliação comparativa em Proteção Integrada Seminário Formação para Formadores no Âmbito do Uso Sustentável de produtos fitofarmacêuticos Auditório da Escola Superior Agrária de Santarém,

Leia mais

Ensaio de plásticos impregnados de óleo de cedro, no combate às tripes da bananeira, Ilha Terceira, Açores

Ensaio de plásticos impregnados de óleo de cedro, no combate às tripes da bananeira, Ilha Terceira, Açores Ensaio de plásticos impregnados de óleo de cedro, no combate às tripes da bananeira, Lopes, D. J. H. 1 ; Filipe, M. C. 2 ; Melo, M. 2 ; Pimentel, R. M. S. 1 ; Santos, A. 1 ; Ventura, L. F. M. B. 1 ; &

Leia mais

1/14 Anadia, 5 de fevereiro de 2014 VINHA. POMÓIDEAS Pereiras e Macieiras. ACTINÍDEA Kiwi OLIVAL

1/14 Anadia, 5 de fevereiro de 2014 VINHA. POMÓIDEAS Pereiras e Macieiras. ACTINÍDEA Kiwi OLIVAL 1/14 Anadia 5 de fevereiro de 2014 VINHA DOENÇAS DO LENHO E CIGARRINHA DA FLAVESCÊNCIA DOURADA (Scaphoideus titanus) O controlo de pragas e doenças passa pela implementação de medidas culturais que limitem

Leia mais

PROTOCOLO DE PARCERIA. Celebrado ao abrigo de projecto de Demonstração

PROTOCOLO DE PARCERIA. Celebrado ao abrigo de projecto de Demonstração PROTOCOLO DE PARCERIA Celebrado ao abrigo de projecto de Demonstração LIFE + BIODIVINE Demonstrating biodiversity in viticulture landscapes ENQUADRAMENTO GERAL (LIFE09 NAT/FR/000584) Este projecto tem

Leia mais

O papel das infestantes na multiplicação de parasitóides na ilha Terceira.

O papel das infestantes na multiplicação de parasitóides na ilha Terceira. O papel das infestantes na multiplicação de parasitóides na ilha Terceira. Bettencourt, S. C. X. & Simões, A. M. A. Universidade dos Açores Departamento de Ciências Agrárias, P- 9701-851 Terra - Chã. E-mail:

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 ARTRÓPODES EM Myrciaria dubia EM ÁREA DE TERRA FIRME EM

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Vespa do castanheiro (Dryocosmus kuriphilus) Edmundo Manuel R. de Sousa

PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Vespa do castanheiro (Dryocosmus kuriphilus) Edmundo Manuel R. de Sousa PROGRAMA NACIONAL DE MONITORIZAÇÃO (2019) Edmundo Manuel R. de Sousa edmundo.sousa@iniav.pt INIAV É um inseto (ordem Hymenoptera, família Cynipidae, sub-família Cynipinae, tribo Cynipini). O adulto tem

Leia mais

Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense. Cluster dos vinhos da Região do Douro

Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense. Cluster dos vinhos da Região do Douro 3/4/2 ADVID Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense Cluster dos vinhos da Evolução do ciclo vegetativo - Abrolhamento Branca Teixeira Maria do Carmo Val Cristina Carlos Fernando Alves

Leia mais

Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003)

Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003) Técnicas de estimativa do risco e níveis económicos de ataque para protecção integrada do olival em Portugal (adaptado de Gomes & Cavaco, 2003) Técnica de estimativa do risco Observação visual Outras Época

Leia mais

Distribuição espacial da traça-da-uva através dos SIG - Modelação Geoestatística -

Distribuição espacial da traça-da-uva através dos SIG - Modelação Geoestatística - Distribuição espacial da traça-da-uva através dos SIG - Modelação Geoestatística - Juliana Salvação e José Aranha 13 Fevereiro de 2019 Projeto GO - CSInDouro - Confusão sexual (CS) contra a traça-da-uva,

Leia mais

Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Proteção Integrada das Culturas. Caderno de Campo Modelo Volume IV

Direção Geral de Alimentação e Veterinária. Proteção Integrada das Culturas. Caderno de Campo Modelo Volume IV Direção Geral de Alimentação e Veterinária 2014 Volume IV Proteção Integrada das Culturas Caderno de Campo Modelo MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR DIREÇÃO-GERAL DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA PROTEÇÃO

Leia mais

Infra-estruturas ecológicas & biodiversidade funcional

Infra-estruturas ecológicas & biodiversidade funcional Workshop Maximização dos serviços do ecossistema vinha UTAD, 13 e 14 Novembro, 2013 Infra-estruturas ecológicas & biodiversidade funcional José Carlos Franco Co-financiamento: Programa de Desenvolvimento

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Licenciatura em Engenharia Agro-pecuária Ref.ª : 1521004 Ano lectivo: 2008-09 DESCRITOR DA UNIDADE CURRICULAR PROTECÇÃO VEGETAL 1. Unidade Curricular: 1.1 Área científica: 62 Agricultura, silvicultura

Leia mais

2º Encontro do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Captura em Massa como Método Complementar no Combate à Mosca da Azeitona

2º Encontro do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Captura em Massa como Método Complementar no Combate à Mosca da Azeitona 2º Encontro do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas Captura em Massa como Método Complementar no Combate à Mosca da Azeitona Objectivos Introdução à mosca da azeitona Testar a eficácia da captura em massa

Leia mais

Monitorização da Biodiversidade do Solo em Vinhas com e sem Enrelvamento

Monitorização da Biodiversidade do Solo em Vinhas com e sem Enrelvamento Monitorização da Biodiversidade do Solo em Vinhas com e sem Enrelvamento CÁTIA NUNES 1, BRANCA TEIXEIRA 2, CRISTINA CARLOS 2,3, FÁTIMA GONÇALVES 3, MÓNICA MARTINS 4, ANTÓNIO CRESPÍ 3, SUSANA SOUSA 4, LAURA

Leia mais

Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas.

Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições (passadas, presentes ou futuras) de ecossistemas. Insetos como Indicadores de Qualidade Ambiental William Costa Rodrigues Dr. em Agronomia - Entomologista Breve Histórico Bioindicadores são fatores bióticos empregados para o reconhecimento de condições

Leia mais

Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas

Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas Centro de Biodiversidade e agricultura Centro de A agricultura cobre metade do território da UE. Consequentemente, a sua biodiversidade está estreitamente associada às práticas adoptadas em agricultura

Leia mais

Breves aspetos fitossanitários Mirtilo

Breves aspetos fitossanitários Mirtilo Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Breves aspetos fitossanitários Mirtilo Estação Agrária de Viseu DSDARL/DAAP /EADão/Vanda Batista 20 janeiro 2017 Correto diagnóstico das doenças, bem

Leia mais

Estudo comparativo da dinâmica de populaçôes de coccinelídeos em pomares de citrinos no sul de Portugal

Estudo comparativo da dinâmica de populaçôes de coccinelídeos em pomares de citrinos no sul de Portugal Bol. San. Veg. Plagas, 18: 69-80, 1992 Estudo comparativo da dinâmica de populaçôes de coccinelídeos em pomares de citrinos no sul de Portugal J. C. FRANCO, A. MAGRO y A. RAIMUNDO Durante los meses de

Leia mais

12º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 03 de agosto de 2018 Campinas, São Paulo ISBN

12º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 03 de agosto de 2018 Campinas, São Paulo ISBN TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM DE COCCINELÍDEOS (COLEOPTERA: COCCINELLIDAE) NA CULTURA DE MILHO Lucas de Mello Cosmo 1, Rafael Tirado Damasceno 2, Ana Carolina Honório 3, Fernando André Salles 4, Terezinha Monteiro

Leia mais

Gestão de Ecossistemas e Biodiversidade na Quinta dos Murças (Esporão)

Gestão de Ecossistemas e Biodiversidade na Quinta dos Murças (Esporão) Gestão de Ecossistemas e Biodiversidade na Quinta dos Murças (Esporão) O Desafio da Viticultura Biológica no Douro Nuno Gaspar de Oliveira Gestão de Ecossistemas Porquê Agroecologia, porquê Biológico?

Leia mais

Biodiversidade funcional nas vinhas da Região Demarcada do Douro

Biodiversidade funcional nas vinhas da Região Demarcada do Douro Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense Cluster dos vinhos da Região do Douro Biodiversidade funcional nas vinhas da Região Demarcada do Douro Os benefícios ambientais e a criação de

Leia mais

Cluster da Vinha e do Vinho Plataforma de ligação entre as empresas e os investigadores. Cristina Carlos, Rosa Amador

Cluster da Vinha e do Vinho Plataforma de ligação entre as empresas e os investigadores. Cristina Carlos, Rosa Amador Cluster da Vinha e do Vinho Plataforma de ligação entre as empresas e os investigadores Cristina Carlos, Rosa Amador 25 de outubro de 2018 Associação privada sem fins lucrativos criada em 1982 com o objectivo

Leia mais

O OLIVAL EM MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADA NA REGIÃO DE SERPA

O OLIVAL EM MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADA NA REGIÃO DE SERPA Índice Resumo ii Abstract iii Introdução e objectivos 1 1.A Política Agrícola Comum e a Produção Integrada no Olival 2 1.1.Evolução da Política Agrícola Comum (PAC) 2 1.2.Legislação Comunitária 5 1.3.Legislação

Leia mais

PLANO DE CONTROLO. Gorgulho-doeucalipto. Gonipterus platensis. Seminário Penela, 22 abril. José Manuel Rodrigues. Dina Ribeiro

PLANO DE CONTROLO. Gorgulho-doeucalipto. Gonipterus platensis. Seminário Penela, 22 abril. José Manuel Rodrigues. Dina Ribeiro PLANO DE CONTROLO Gorgulho-doeucalipto Gonipterus platensis José Manuel Rodrigues Dina Ribeiro Seminário Penela, 22 abril Enquadramento 1 2 3 O Problema Definição Bases Intervenção Implementação Plano

Leia mais

Situação e perspetivas

Situação e perspetivas Albino Bento & José Alberto Pereira Instituto Politécnico de Bragança Cinipídeo, Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu Situação e perspetivas Introdução: A praga Dryocosmus kuriphilus Yasumatsu Hymenoptera:

Leia mais

A Flavescência Dourada da videira

A Flavescência Dourada da videira A Flavescência Dourada da videira Cristina Carlos J. Freitas (DRAPN) Flavescência Dourada Patogéneo (fitoplasma) Flavescência Dourada Hospedeiro (vinha) J. Freitas (DRAPN) Vector (Scaphoideus titanus)

Leia mais

Vespa das Galhas do Castanheiro Plano Biovespa José Gomes Laranjo

Vespa das Galhas do Castanheiro Plano Biovespa José Gomes Laranjo Vespa das Galhas do Castanheiro Plano Biovespa José Gomes Laranjo Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro RefCast- Associação Portuguesa da Castanha Vila Real 19 outubro 2017 Meios de luta Luta cultural

Leia mais

01 A N Á L I S E DE TENDÊNCIAS 03 B A R Ó M E T R O DISTRITAL

01 A N Á L I S E DE TENDÊNCIAS 03 B A R Ó M E T R O DISTRITAL J U L H O 2 0 1 7 DINÂMICA DO TECIDO EMPRESARIAL D A D O S M E N S A I S J U N H O D E 2 0 1 7 01 A N Á L I S E DE TENDÊNCIAS 02 B A R Ó M E T R O SETORIAL Dados do mês Nascimentos Encerramentos Insolvências

Leia mais

A importância das infra-estruturas ecológicas no ecossistema vitícola. Cristina Carlos

A importância das infra-estruturas ecológicas no ecossistema vitícola. Cristina Carlos A importância das infra-estruturas ecológicas no ecossistema vitícola Cristina Carlos Infra-estrutura ecológica Qualquer infra-estrutura, existente na exploração ou num raio de cerca de 150 m, que tenha

Leia mais

Clique para editar o estilo

Clique para editar o estilo Clique para editar o estilo WORKSHOP Balanço Intercalar do Ano Vitícola. Abrolhamento 214 3 de Abril Qta Castelo Melhor, Foz Coa. Rede climática distribuída na RDD Estações climáticas automáticas: 5 distribuídas

Leia mais

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Página 1 de 28 Atualização: da poupança jun/81 1 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00 26.708,00-0,000% - 26.708,00 26.708,00 26.708,00 jul/81 2 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00

Leia mais

NASCIMENTOS, ENCERRAMENTOS E INSOLVÊNCIAS

NASCIMENTOS, ENCERRAMENTOS E INSOLVÊNCIAS J U N H O 2 0 1 8 NASCIMENTOS, ENCERRAMENTOS E INSOLVÊNCIAS M A I O D E 2 0 1 8 D I N Â M I C A E M P R E S A R I A L (ACUMULADO MAIO 2018) Nasceram 20.942 empresas e outras organizações Encerraram 6.046

Leia mais

DIRECÇÃO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS E SANIDADE VEGETAL

DIRECÇÃO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS E SANIDADE VEGETAL DGADR Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas DIRECÇÃO-GERAL DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE

Leia mais

Dados mensais. Barómetro sectorial. Barómetro distrital. Análise fenómeno a fenómeno. Análise de tendências. Nascimentos. Mensal

Dados mensais. Barómetro sectorial. Barómetro distrital. Análise fenómeno a fenómeno. Análise de tendências. Nascimentos. Mensal Período 2009-2013 Dados mensais Análise fenómeno a fenómeno Análise de tendências Barómetro sectorial Barómetro distrital Nascimentos Nascimentos vs encerramentos Mensal Acumulado Mensal Acumulado Encerramentos

Leia mais

13/08/2012. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP O Vetor O Patógeno. A Doença. até metade dos anos 60

13/08/2012. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP O Vetor O Patógeno. A Doença. até metade dos anos 60 Patossistema Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP O Vetor O Patógeno A Doença 1. Eliminação de plantas doentes Manejo do Greening % de Talhões Contaminados 60,0 50,0

Leia mais

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE

DELEGACIA REGIONAL TRIBUTÁRIA DE Fatores válidos para recolhimento em 01/08/2016 JANEIRO 3,3714 3,2396 3,0166 2,8566 2,6932 2,5122 2,3076 2,1551 1,9790 1,8411 1,7203 1,5947 FEVEREIRO 3,3614 3,2158 3,0021 2,8464 2,6807 2,4939 2,2968 2,1429

Leia mais

BOTRYTIS: COMO EVITAR SURPRESAS DESAGRADÁVEIS

BOTRYTIS: COMO EVITAR SURPRESAS DESAGRADÁVEIS BOTRYTIS: COMO EVITAR SURPRESAS DESAGRADÁVEIS ELODIE PROFFIT - Chambre d agriculture du Vaucluse, BERNARD GENEVET - Chambre d agriculture du Gard Extracto de artigo publicado na revista Guide de la vinification

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PULVERIZADORES CENTRÍFUGOS DE JACTO TRANSPORTADO NA CULTURA DA VINHA INTRODUÇÃO

UTILIZAÇÃO DE PULVERIZADORES CENTRÍFUGOS DE JACTO TRANSPORTADO NA CULTURA DA VINHA INTRODUÇÃO UTILIZAÇÃO DE PULVERIZADORES CENTRÍFUGOS DE JACTO TRANSPORTADO NA CULTURA DA VINHA INTRODUÇÃO Reduzir o débito a aplicar nos tratamentos da cultura da vinha, sem por em causa a sua eficácia, é um dos principais

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TIPO DE PODA SOBRE O RENDIMENTO E QUALIDADE DA CASTA VERDELHO RESUMO

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TIPO DE PODA SOBRE O RENDIMENTO E QUALIDADE DA CASTA VERDELHO RESUMO ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TIPO DE PODA SOBRE O RENDIMENTO E QUALIDADE DA CASTA VERDELHO João Brazão 1, José A. Aguiar 2 RESUMO Com o intuito de estudar a influência de vários tipos de poda na casta Verdelho,

Leia mais