LEVANTAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS PRESENTES EM UNIDADES DO CONJUNTO HABITACIONAL MORADIAS MONTEIRO LOBATO

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1 LEVANTAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS PRESENTES EM UNIDADES DO CONJUNTO HABITACIONAL MORADIAS MONTEIRO LOBATO CURITIBA 2010

2 ELIETE DO CARMO KLIMPEL PATRICIA RENÉE DA CRUZ SANTOS LEVANTAMENTO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS PRESENTES EM UNIDADES DO CONJUNTO HABITACIONAL MORADIAS MONTEIRO LOBATO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Pós Graduação em Patologia das Obras Civis, Pós- Graduação lato sensu, do Instituto IDD como requisito parcial para obtenção do Grau de Especialista em Patologia nas Obras Civis. Prof. Orientador: MSc. Carlos Roberto Giublin CURITIBA 2010

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4 Dedicamos este trabalho aos nossos familiares e amigos.

5 AGRADECIMENTOS Ao professor orientador MSc. Carlos Roberto Giublin, pelo auxílio e incentivo, seu apoio foi fundamental para a realização deste trabalho. Ao professor Co-orientador MSc. Luís César De Luca, pelos ensinamentos e sugestões. Aos demais professores e funcionários do Instituto IDD, pela contribuição e apoio à realização deste trabalho. Aos colegas do curso, pela constante amizade e incentivo. Ao amigo Pedro Douglas Guimarães pelo apoio e auxílio. Ao Alex Zoreck pela colaboração na formatação e incentivo. A COHAB-Curitiba, pelo apoio e incentivo em nos tornar especialistas em uma área tão importante para habitação de interesse social.

6 mesmos. Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós Friedrich Nietzsche

7 RESUMO No Brasil, tem-se observado um aumento significativo na incidência de anomalias em edificações voltadas à habitação popular. As ocorrências de manifestações patológicas em habitação de interesse social serão o ponto preponderante desta pesquisa. Identificar quais são as anomalias e com que frequência elas ocorrem permite estabelecer medidas preventivas e corretivas em projetos, na execução, na especificação de materiais e/ou no manual do usuário, a fim de evitar a recorrência em outros empreendimentos. Para o desenvolvimento da pesquisa foram realizados levantamentos quantitativos das manifestações patológicas presentes em uma amostra de vinte unidades no Conjunto Habitacional Monteiro Lobato, localizado na cidade de Curitiba. Através de inspeção visual permitiu-se observar as condições atuais das unidades habitacionais pós-ocupadas, diagnosticando manifestações ocorridas desde a data da ocupação em 2003 até os dias de hoje. Pela tabulação dos dados obtidos, os resultados foram analisados e percebeu-se que há ocorrência de manifestações patológicas, em boa parte da amostra estudada, em vários elementos construtivos das unidades, como telhado, esquadrias e revestimentos. A grande quantidade de ocorrências é um indício que ainda há muito por se fazer em termos de qualidade e durabilidade aliadas ao baixo custo, na construção de moradias populares. Palavras-chave: habitação de interesse social; manifestações patológicas; moradias populares.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Casas populares Figura 2 - Diagrama conceitual para definição de qualidade Figura 3 - Método de resolução de problemas e melhoria de processos Figura 4 - Lei de evolução de custos Figura 5 - Principais tipos de fissuras ou trincas encontradas em uma edificação Figura 6 - Umidade de precipitação na laje de uma sacada Figura 7 - Eflorescência em encontro de vigas Figura 8 - Moradias Monteiro Lobato Figura 9 - Planta de localização do loteamento Moradias Monteiro Lobato Figura 10 - Implantação das tipologias no empreendimento Figura 11 - Umidade ascendente na viga de baldrame Figura 12 Fragilidade e baixa durabilidade do material Figura 13 - Falta de estanqueidade Figura 14 - Manchas no revestimento (cozinha) Figura 15 - Manchas no revestimento (banheiro) Figura 16 - Presença de umidade ascendente e manchas no revestimento Figura 17 - Deformação da cobertura, selamento Figura 18 - Deformação e manchas de bolor Figura 19 - Descolamento das lâminas devido à queda do reservatório de água sobre o forro Figura 20 - Pintura do banheiro descascada e embolorada Figura 21 - Interruptor danificado... 76

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Origem da umidade nas construções Tabela 2 - Vazamentos da rede pluvial no telhado Tabela 3 - Vazamentos pelo telhado Tabela 4 - Configurações típicas de fissuras por sobrecargas Tabela 5 - Configurações típicas de fissuras térmicas Tabela 6 - Configuração típica de fissuras por retração-expansão Tabela 7 - Configurações típicas das fissuras devido deformações Tabela 8 - Configurações típicas de fissuras devidas ao recalque das fundações Tabela 9 - Configurações típicas das fissuras devidas as reações químicas e detalhes construtivos Tabela 10 - Seções e dimensões mínimas de peças de madeira segundo NBR7190/ Tabela 11 - Comparação entre métodos de coleta de dados Tabela 12 - Trecho da planilha utilizada para levantamento em campo Tabela 13 - Apresentação dos dados do levantamento de campo... 66

10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Distribuição das ocorrências nos elementos avaliados pelo total de manifestações patológicas identificadas Gráfico 2 - Percentuais de manifestações patológicas de cobertura incidentes na amostra de vinte unidades Gráfico 3 - Distribuição da incidência de manifestações patológicas no forro pelo total das vinte amostras Gráfico 4 - Comparativo entre manifestações patológicas por amostra (20 unidades) versus total de ocorrências identificadas (129)... 78

11 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS... 4 RESUMO... 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES... 7 LISTA DE TABELAS... 8 LISTA DE GRÁFICOS... 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO PROBLEMA DE PESQUISA OBJETIVOS E DELIMITAÇÕES Objetivo geral Objetivo específico Delimitações deste trabalho HIPÓTESE JUSTIFICATIVAS Tecnológicas Econômicas Sociais Ecológicas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O que é pesquisa? Pesquisa pelo ponto de vista dos objetivos Pesquisa pelo ponto de vista dos procedimentos técnicos Metodologia adotada ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL A QUALIDADE DAS CONSTRUÇÕES... 23

12 2.3. CONCEITOS DE DESEMPENHO DURABILIDADE E VIDA ÚTIL PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS COMUNS NAS EDIFICAÇÕES Manifestações patológicas provocadas pela umidade Fissuras Manifestações patológicas em estruturas de madeira METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O MÉTODO ESCOLHIDO PARA A PESQUISA ESTUDO DE CASO Desenvolvimento da pesquisa em campo Coleta de dados APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DISTRIBUIÇÃO DOS TIPOS DE MANIFESTAÇÕES NA AMOSTRA RESULTADOS OBTIDOS PARA CADA ELEMENTO CONSTRUTIVO Fundações Supraestrutura Vergas, Contravergas e Cintas de Amarração Esquadrias Paredes (alvenaria de elevação) Revestimentos Piso Cobertura Pintura DISCUSSÃO SOBRE OS RESULTADOS Cobertura Esquadrias Revestimentos Instalações... 80

13 Pintura CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS CONSIDERAÇÕES FINAIS RECOMENDAÇÕES PARA FUTUROS TRABALHOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE... 94

14 13 1. INTRODUÇÃO O Brasil, em virtude de seu déficit habitacional de 5,572 milhões de unidades (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, 2008), vem buscando construir, em grande escala, edificações voltadas para classes de menor poder aquisitivo. Tal produção se dá num contexto condicionado por fatores sociais e econômicos como construção em grande quantidade e ao menor custo possível, no entanto, têm exigido alto número de ações de manutenção em razão das manifestações patológicas frequentemente encontradas. O aumento desse déficit habitacional e as precárias condições de habitação a que estão submetidas uma grande parcela da população, são consequência da instabilidade econômica e social do nosso país nas últimas décadas. A moradia é, sem dúvida, uma das questões sociais mais graves em nosso país. Frente à demanda crescente por habitações, verifica-se no sub-setor de edificações uma série de características que o torna ineficiente em relação à produtividade, desempenho e qualidade dos produtos (LIMA, 2005). Para que tenhamos parâmetros confiáveis, é importante avaliar a situação dos conjuntos habitacionais na realidade atual, seu impacto em termos de habitação social irradiando nas vizinhanças e na cidade, a satisfação de seus usuários e as eventuais demandas latentes. Os conjuntos de habitações populares precisam oferecer para esta população, condições ambientais de qualidade, com as quais ela possa cultivar e mesmo melhorar sua cultura urbana, ou seja, seus hábitos de viver em comunidade, exercendo seus direitos e respeitando os do próximo (ROMERO & VIANNA, 2003). Segundo LIMA (2005), a problemática da habitação está relacionada à consideração dos seguintes parâmetros: quantidade, qualidade, custo e durabilidade. A quantidade diz respeito ao déficit habitacional, a qualidade abrange outros conceitos como desempenho e construtibilidade, além de estar diretamente relacionado com custo e durabilidade (LIMA, 2005). Através desta pesquisa, pretendeu-se contribuir para a consolidação dos estudos sobre a qualidade na construção de habitação de interesse social, e sobre as alternativas, no que tange a melhoria da construção, que são possíveis de serem utilizadas, a fim de minimizar o alto número de ações de manutenção e seus custos em razão das manifestações patológicas frequentemente encontradas em unidades habitacionais em conjuntos populares.

15 PROBLEMA DE PESQUISA Além do déficit quantitativo, a produção habitacional no país tem sido criticada pela falta de qualidade, apontada por inúmeros estudos de avaliação de pós-ocupação. Para Medvedovski (2002), a baixa qualidade se deve à ausência de uma avaliação sistemática dos erros e acertos na produção do ambiente construído no Brasil, conduzindo à repetição das soluções adotadas sem a retroalimentação e melhoria da produção deste ambiente. Desta forma, cabe estimular as políticas habitacionais a abandonarem as soluções defasadas e baseadas em quantidade, e investirem na melhoria da qualidade dos programas habitacionais (KOWALTOWSKI et al, 2004). Buscando contribuir para a melhoria da qualidade das construções de habitações populares, através da exposição de problemas encontrados no ambiente construído, procuram-se respostas para o seguinte problema: Quais as principais manifestações patológicas identificadas no Conjunto Habitacional Moradias Monteiro Lobato? 1.2. OBJETIVOS E DELIMITAÇÕES Neste capítulo os objetivos e as limitações do trabalho serão delineados Objetivo geral Identificar visualmente, numa amostra, as manifestações patológicas presentes e as mais frequentes nas unidades habitacionais, produzidas pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba no Conjunto Habitacional Moradias Monteiro Lobato Objetivo específico Apontar, através de análise dos dados levantados, a ocorrência de manifestações patológicas nas unidades habitacionais amostradas.

16 Delimitações deste trabalho Este trabalho se limita ao estudo de caso, sendo considerada para a pesquisa uma amostra de vinte unidades habitacionais no conjunto Moradias Monteiro Lobato, localizado na Cidade de Curitiba. Salienta-se que não é objetivo deste trabalho entrar no mérito da qualificação e da atuação dos profissionais e empresas que participaram dos projetos e execução destas obras, sendo o foco único o levantamento quantitativo das manifestações patológicas vistas sob a ótica da sintomatologia HIPÓTESE Em função do tempo de uso das habitações, que é de aproximadamente três anos, tem-se como hipótese que serão encontradas manifestações patológicas nas unidades habitacionais amostradas do conjunto Moradias Monteiro Lobato JUSTIFICATIVAS Neste item apresentam-se as justificativas para esta pesquisa Tecnológicas As habitações providas pelo Estado, destinadas à população de baixa renda, têm apresentado problemas de habitabilidade aos seus moradores (ALMEIDA, 2001). O estudo dos problemas patológicos a partir de suas manifestações características permite um conhecimento mais aprofundado das causas, subsidia os trabalhos de recuperação e manutenção e contribui para um maior entendimento de cada uma das etapas dos processos de produção das edificações, possibilitando a adoção de medidas preventivas (IOSHIMOTO, 1988). Silva (1996) afirma que [...] o estudo das causas, manifestações e consequências dos problemas patológicos possibilita a redução da incidência de falhas [...], contribuindo para a melhoria da qualidade das edificações, de um modo geral.

17 Econômicas Toda decisão tomada durante a fase de execução implica num custo cinco vezes superior ao custo que teria sido acarretado se esta medida tivesse sido tomada na fase de projeto (SITTER apud HELENE,1992). Quanto mais tarde uma correção de uma falha é feita, maior o custo. Demonstra-se assim a importância da percepção dos problemas na fase de projeto (HACKBARTH, 2006). Yazigi (2003) coloca que prevenir e antecipar erros tem um custo menor do que corrigi-los, e para Helene (2005), a manutenção preventiva acarretará a um valor vinte e cinco vezes, superior ao valor se a decisão fosse de projeto, para o mesmo grau de qualidade e proteção. Já a manutenção corretiva representa um valor de cento e vinte e cinco vezes se problema fosse detectado na fase de projeto Sociais A vida cotidiana de milhões de brasileiros é marcada por uma realidade de exclusão, a qual se manifesta das mais diversas formas. Desemprego, fome, violência, insegurança e medo são apenas algumas das faces da pobreza. Para muitos cidadãos brasileiros, entretanto, pobreza tem significado também de condições de moradia subumanas (CAMAROTTI & SPINK, 2003). A questão da habitação de interesse social vem sendo focalizada principalmente como necessidade de abrigo. Fica claro para todos que essa é uma necessidade vital, mas também é preciso entender o homem como um ser que sobrevive em sociedade, não podendo dispensar outras características que são inerentes a sua cidadania e, portanto, a sua necessidade habitacional (ROMERO & VIANNA, 2003) Ecológicas Segundo Ferreira (2010), desenvolvimento sustentável é definido como a busca pelo atendimento das necessidades da geração atual sem comprometer o direito das futuras gerações. Esta postura passa pelo equacionamento de dois fatores: atendimento das necessidades humanas (condições essenciais de vida, no caso a moradia) e as limitações que devem ser estabelecidas para as soluções tecnológicas e a utilização dos recursos naturais renováveis e não-renováveis (sistemas e processos construtivos).

18 17 Lerípio (1997) afirma que a corrente da sustentabilidade entende poluição como uma forma de desperdício e ineficiência dos processos produtivos, decorrentes de perda de matérias-primas e insumos, nos processos de produção No caso da concepção e produção do ambiente construído, a exemplo de outros segmentos industriais, o princípio da sustentabilidade vincula-se à economia de recursos, renováveis ou não-renováveis, em todos os níveis do processo de transformação dos insumos e matéria-prima em componentes e à condição de apropriação e utilização da edificação (FERREIRA, 2010) PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Abaixo serão citados, sucintamente, alguns conceitos sobre pesquisa O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas (MENEZES & SILVA, 2001). Minayo (1993, p.23), vendo por um prisma mais filosófico, considera a pesquisa como atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados. Demo (1996, p.34) insere a pesquisa como atividade cotidiana considerando-a como uma atitude, um questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático. Para Gil (2007, p.42), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos.

19 Pesquisa pelo ponto de vista dos objetivos Para Gil (2007), tem-se: Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de Caso. Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de Levantamento. Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos, aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das coisas. Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do método experimental, e nas ciências sociais requer o uso do método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Expost-facto Pesquisa pelo ponto de vista dos procedimentos técnicos Conforme a visão de Gil (2007) há os seguintes tipos de pesquisa: Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet. Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico. Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionamse as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas, cujo comportamento se deseja conhecer. Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. Pesquisa Expost-Facto: quando o experimento se realiza depois dos fatos.

20 19 Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas Metodologia adotada Neste trabalho, em função dos tipos de pesquisa existentes apresentados, pelo ponto de vista dos objetivos foi utilizada a pesquisa exploratória e pelo ponto de vista dos procedimentos técnicos a pesquisa bibliográfica e estudo de caso ESTRUTURAÇÃO DO TRABALHO O trabalho foi estruturado em sete capítulos, como descrito abaixo: No Capítulo 1 são apresentadas as considerações iniciais como: introdução, objetivos e delimitações do trabalho, hipótese, justificativas e metodologia científica. O Capítulo 2 apresenta a revisão bibliográfica dos assuntos relacionados à concepção do trabalho, como conceitos sobre habitação de interesse social, desempenho, durabilidade, qualidade nas construções, manifestações patológicas, entre outros. O Capítulo 3 trata sobre a pesquisa desenvolvida em campo, metodologia adotada e apresentação do estudo de caso. O Capítulo 4 apresenta a tabulação dos dados obtidos em campo O Capítulo 5 mostra a análise dos dados levantados em campo. O Capítulo 6 apresenta as considerações finais, que envolvem os aspectos mais relevantes sobre o trabalho e sugestões para futuros trabalhos. Por fim, as referencias bibliográficas utilizadas ao longo do trabalho e o apêndice.

21 20 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Neste capítulo é apresentada uma breve revisão dos conceitos inerentes às habitações de interesse social. Também se procedeu a uma explanação sobre os conceitos ligados a qualidade e ao desempenho das edificações, focando nas manifestações patológicas mais frequentes encontradas em edificações A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Para Fernandes (2003), a habitação desempenha três funções diversas: social, ambiental e econômica. Como função social, tem de abrigar a família e é um dos fatores do seu desenvolvimento. Entende-se que a habitação deve atender os princípios básicos de habitabilidade, segurança e salubridade. Com o desenvolvimento de suas habilidades, o homem passou a utilizar materiais disponíveis em seu meio, tornando o abrigo cada vez mais elaborado. Mesmo com toda a evolução tecnológica, sua função primordial tem permanecido a mesma, ou seja, proteger o ser humano das intempéries e de intrusos (ABIKO, 1995). Na função ambiental, a inserção no ambiente urbano é fundamental para que estejam assegurados os princípios básicos de infra-estrutura, saúde, educação, transportes, trabalho, lazer etc., além de determinar o impacto destas estruturas sobre os recursos naturais disponíveis (FERNANDES, 2003). Entende-se, assim, que o ato de morar demanda um esforço considerável em termos de educação social e ambiental, pedindo mudanças de comportamento em prol da construção de uma comunidade em que cada membro usufrua as vantagens oferecidas em seu conjunto habitacional e, ao mesmo tempo, contribua para a manutenção dessas qualidades ambientais. Precisam, assim, criar sua própria cultura (ROMÉRO & ORNSTEIN, 2003). Já a função econômica da moradia é inquestionável: sua produção oferece novas oportunidades de geração de emprego e renda, mobiliza vários setores da economia local e influencia os mercados imobiliários e de bens e serviços (FERNANDES, 2003). De forma mais sistemática, Bonduki (2002 apud Cohen et al, 2007, p. 03) esclarece e conceitua habitação: O conceito de habitabilidade urbana parte do pressuposto que a habitação deve ser entendida em um sentido mais abrangente e sistêmico, no sentido de pertencimento, de usufruto e de direito à cidade. Isto é, inclui a oferta e o acesso por parte da população à rede de infra-estrutura urbana e de acesso

22 21 aos equipamentos públicos. Diz respeito à questão do pertencimento ao território e da inclusão de um amplo contexto urbano, dando visibilidade ao pleno exercício de fruir, usufruir e construir um espaço com qualidade de saudável/habitável. A habitação é um bem de consumo de características únicas, sendo um produto potencialmente muito durável onde muito frequentemente são observados tempos de vida útil superior a 50 anos (ORNSTEIN, 2003). Por ser um produto caro, as classes menos privilegiadas constituem a maior demanda imediata por habitação, no Brasil. Como diretriz de políticas públicas, segundo Bonduki et al. (2003), a Constituição Federal de 1988 previa o princípio da função social do uso do solo urbano. Sob este princípio, o conceito de Interesse Social é constitucionalmente incorporado ás políticas habitacionais para os setores de população de baixa renda. Então, o termo Habitação de Interesse Social (HIS) define uma série de soluções de moradia voltada à população de baixa renda, tem prevalecido nos estudos sobre gestão habitacional e vem sendo utilizado por várias instituições e agências, ao lado de outros equivalentes, como apresentado abaixo (ABIKO, 1995): Habitação de Baixo Custo (low-cost housing): termo utilizado para designar habitação barata sem que isto signifique necessariamente habitação para população de baixa renda; Habitação para População de Baixa Renda (housing for low-income people): é um termo mais adequado que o anterior, tendo a mesma conotação que habitação de interesse social; estes termos trazem, no entanto a necessidade de se definir a renda máxima das famílias e indivíduos situados nesta faixa de atendimento; Habitação Popular: termo genérico envolvendo todas as soluções destinadas ao atendimento de necessidades habitacionais. Na conceituação das abordagens da gestão habitacional, Abiko (1995) defende que a habitação popular não deve ser entendida meramente como um produto e sim como um processo, com uma dimensão física, mas também como resultado de um processo complexo de produção com determinantes políticos, sociais, econômicos, jurídicos, ecológicos, tecnológicos. Neste conceito, o autor propõe que a habitação não se restringe apenas à unidade habitacional, para cumprir suas funções. Assim, além de conter um espaço confortável, seguro e salubre, é necessário que seja considerada de forma mais abrangente (ABIKO, 1995):

23 22 serviços urbanos: as atividades desenvolvidas no âmbito urbano que atendam às necessidades coletivas de abastecimento de água, coleta de esgotos, distribuição de energia elétrica, transporte coletivo, etc.; infraestrutura urbana: incluindo as redes físicas de distribuição de água e coleta de esgotos, as redes de drenagem, as redes de distribuição de energia elétrica, comunicações, sistema viário, etc.; equipamentos sociais: compreendendo as edificações e instalações destinadas às atividades relacionadas com educação, saúde, lazer, etc. Nas formas de oferta de habitação às populações de baixa renda, Bonduki et al. (2003) diferencia a habitação de interesse social da habitação de mercado popular. Nesta última há produção e consumo de habitações populares (pequenas construções, autoconstrução, em iniciativas próprias ou contratadas diretamente pelos usuários da habitação), porém estas não estão sujeitas aos mesmos critérios de planejamento e implementação que os programas produzidos pelo poder público. No nível das ações dos governos municipais, Bonduki et al. (2003) observa que a habitação de interesse social deve ser definida como aquela necessariamente induzida pelo poder público. O Estatuto das Cidades também procura categorizar a habitação de interesse social quanto a faixas de renda restrita e localizada em zonas especiais, assim apontadas por critérios de localização, usos afins e particularidades ambientais, entre outros (BONDUKI, 2003). Conclui-se das conceituações descritas nesta etapa da revisão bibliográfica que os seguintes requisitos básicos caracterizam a habitação de interesse social: É financiada pelo poder público, mas não necessariamente produzida pelos governos, podendo sua produção ser assumida por empresas, associações e outras formas instituídas de atendimento à moradia; É destinada, sobretudo, às faixas de baixa renda que são objetos de ações inclusivas; Embora o interesse social da habitação se manifeste notadamente em relação ao aspecto de inclusão das populações de menor renda, pode também manifestar-se em relação a situações de risco, preservação ambiental ou cultural; A habitação de interesse social e suas variáveis, portanto, interagem com uma série de fatores sociais, econômicos, ambientais e é garantida constitucionalmente como um

24 23 direito à cidadania. Na Figura 1, tem-se um exemplo de conjunto de habitação de interesse social. Figura 1 - Casas populares (Fonte: A QUALIDADE DAS CONSTRUÇÕES Frente à demanda por habitação, cabe à indústria de construção civil focar na maximização da construtibilidade e minimização do tempo e do custo de execução, sem deixar de garantir o desempenho desejável à edificação. Esse esperado crescimento de eficiência dos processos de produção tem sido impulsionado, também, pelas novas tendências do mercado, como aumento da competitividade e a maior exigência dos consumidores. Uma importante conseqüência deste conjunto de fatores é o aumento da preocupação com a qualidade da habitação por parte dos clientes deste setor (ZECHMEISTER, 2005 apud MOCH, 2009). O setor da construção civil vem apresentando mudanças significativas, com vários esforços para a melhoria da qualidade na cadeia produtiva e para o incremento da produtividade através do desenvolvimento de planos organizacionais e inovações tecnológicas, tais como a revisão e a produção de normas técnicas, a redução do desperdício em canteiros de obras, a utilização de sistemas industrializados e a formação de um sistema nacional de certificação (ABIKO & ORNSTEIN, 2002). Várias barreiras ainda precisam ser vencidas, especialmente no tocante ao atendimento das demandas habitacionais sociais, sendo uma delas a implementação de novas tecnologias de produtos e processos construtivos, que deverão resultar na redução de custos e na melhoria da qualidade. Além destas barreiras é necessário avaliar com

25 24 profundidade os empreendimentos implantados nos aspectos habitacionais. Esta avaliação pode indicar caminhos a serem percorridos em novos empreendimentos e projetos, através de um contínuo processo de retro-alimentação (ABIKO & ORNSTEIN, 2002). Na Norma Brasileira NBR ISO 9000/2000, o termo qualidade é definido como grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos, sendo que requisito é entendido como necessidade ou expectativa que é expressa, geralmente, de forma implícita ou obrigatória. O termo qualidade também é conceituado como os aspectos do produto ou serviço que satisfazem as necessidades do usuário, ou seja, está associado claramente (inclusive no caso dos produtos da Construção Civil) ao desempenho satisfatório dos ambientes e das relações ambiente e comportamento (ROMÉRO & ORNSTEIN, 2003). A preocupação com a qualidade na Construção Civil é bastante antiga, tanto que há anos o Código de Hamurabi, na Mesopotâmia, já estipulava regras para prevenir defeitos nos edifícios. Thomaz (2001) propõe a seguinte definição para qualidade: conjunto de propriedades de um bem ou serviço que redunde na satisfação das necessidades dos seus usuários, com a máxima economia de insumos e energia, com a máxima proteção à saúde e integridade física dos trabalhadores na linha de produção, com a máxima preservação da natureza. A Figura 2 exemplifica o conceito acima. Figura 2 - Diagrama conceitual para definição de qualidade (THOMAZ, 2001)

26 25 Segundo o mesmo autor, a produção de obras e serviços sempre visou o equilíbrio do triênio preço, prazo e qualidade. Aspectos dúbios, subentendidos e omissões causam inúmeros prejuízos a consumidores diretos e indiretos e até mesmo a fornecedores. As empresas cada vez mais têm buscado a implantação de Sistemas de Gestão de Qualidade como forma de enfrentar a alta competitividade a que as empresas de construção estão submetidas, e também como uma forma de combater as características peculiares deficientes, tais como: baixa qualidade da mão-de-obra, elevada rotatividade e índices de desperdícios, baixa produtividade e mecanização (LORDÊLO & MELHADO, 2003). Yazigi (2003) questiona os grandes esforços para introduzir na construção civil a qualidade total, pois segundo o autor, os conceitos e metodologias relativos à qualidade nasceram para a indústria da transformação, sendo necessário adaptar as tais teorias para a construção civil, devido a sua complexidade e características. Dentre elas se destacam: Reconhecida como indústria nômade; Criação de produtos únicos, raramente seriados; Impossibilidade de aplicar produção em série (produto passando por operários fixos), mas sim produção centralizada (operários móveis em torno de um produto fixo); Utilização de mão-de-obra intensiva e pouco qualificada, caracterizandose pela eventualidade, baixa remuneração, alta rotatividade e baixa possibilidade de promoção, gerando baixa motivação; Realização de parte de seus trabalhos sob intempéries; O produto geralmente é único na vida do usuário; Utilização de especificações complexas e, por vezes, conflitantes e confusas; As responsabilidades são dispersas e pouco definidas e O grau de precisão é menor do que o utilizado em outras indústrias. Os problemas ocasionados pela falta de qualidade das construções brasileiras resultam de grande conjugação de fatores, na interpretação de Thomaz (2001), como falta de investimentos, a impunidade devido à morosidade da justiça e a visão distorcida de alguns empresários da construção. Ainda, segundo o autor, outros fatores comprometem a qualidade na construção civil: Péssima remuneração dos profissionais de projetos e de construção;

27 26 Obsoletismo nos currículos e o ensino compartimentado nas várias disciplinas dos cursos de arquitetura e engenharia; Desconhecimento de estudos sobre as patologias dos edifícios; Baixo índice de reciclagem técnica dos profissionais e Sobrecarga de funções dos engenheiros de obras, que geralmente também têm que assumir funções burocráticas e administrativas, de forma simultânea. Dentro da busca da qualidade, envolvendo mudanças nas relações entre os seus diversos agentes, percebe-se que o processo de projeto vem se destacando como elo fundamental da cadeia produtiva. O projeto, além de instrumento de decisão sobre as características do produto, influi diretamente nos resultados econômicos dos empreendimentos e interfere na eficiência de seus processos, enquanto informação de apoio à produção (MELHADO, 2001). A qualidade da construção depende essencialmente da qualidade dos projetos, sendo que de todos os projetos necessários à execução de uma edificação, o projeto de arquitetura tem papel fundamental, visto que as informações básicas para o desenvolvimento dos projetos subsequentes tem origem em definições estipuladas no projeto arquitetônico como: partido estrutural, magnitude dos vãos, arranjo dos sistemas prediais, etc. No entanto, a análise crítica do projeto arquitetônico se torna demasiado difícil já que aspectos como custo, materiais, técnicas e processos construtivos se associam a aspectos subjetivos como simbolismo, sensibilidade e criação (THOMAZ 2001). Para Vanni (1999) as melhores garantias para a obtenção da qualidade advêm do investimento em prevenção, verificação e controle de todas as etapas do trabalho, sendo que os investimentos em prevenção, segundo o autor, se resumem em: Contratação de serviços com qualidade; Treinamento de pessoal; Utilização de normas e procedimentos técnicos; Adoção de técnicas racionalizadas; Estudo de medidas de segurança; Seleção de fornecedores; Preparação de planos de controle; Planificação e manutenção do material. Thomaz (2001) crê que a utilização das normas NBR ISO 9000 ou outros modelos devem servir apenas de apoio para estruturar o sistema visto que o sistema de

28 27 qualidade deverá ser aderente com as realidades estruturais e conjunturais da empresa, apesar da necessidade de existir o mínimo de organização, de método, de planejamento, de acompanhamento e de burocracia. Também o autor conclui que em qualquer setor produtivo, independente da tecnologia utilizada, sempre será possível a racionalização dos processos, a economia de insumos, o desenvolvimento do produto e a otimização de sua qualidade, para isso, o autor sugere que as variáveis que atuam num processo que envolve várias etapas sejam analisadas separadamente conforme o método de resolução de problemas e melhoria de processos, apresentado na Figura 3. Figura 3 - Método de resolução de problemas e melhoria de processos (THOMAZ, 2001) Para se conseguir reduzir custos e aumentar a produtividade é necessário que se busque por racionalização nos processos construtivos e gerenciais, principalmente através do estudo e aplicação de rotinas e metodologias de gestão e controle, aliado ao estudo e utilização correta de técnicas construtivas coerentes com a realidade social e desenvolvimento tecnológico existentes, cuja consideração é ferramenta básica e essencial para desenvolvimento de qualquer projeto com qualidade (LIMA, 2005) CONCEITOS DE DESEMPENHO A palavra desempenho é definida como o comportamento em uso do produto, caracterizando-se o fato de que este deve apresentar certas propriedades para cumprir a função proposta quando sujeito a determinadas influências ou ações durante a sua vida útil. Essas ações que atuam sobre o edifício são chamadas condições de exposição. Assim, avaliar o desempenho de um produto implica definir qualitativa e/ou quantitativamente quais as condições que devem ser satisfeitas por ele quando submetido às condições normais de

29 28 uso e quais os métodos para avaliar se as condições estabelecidas foram atendidas (GONÇALVES et al, 2003). Franco (1992) adota o conceito de desempenho como o mesmo definido pelo CIB (1975) ( Conseil International du Bâtiment ),ou seja, o comportamento de um produto em utilização, observando que a avaliação em utilização vai de encontro ao real funcionamento dos sistemas e portanto ao atendimento das exigências dos usuários. Já Borges (2008) crê que o conceito de desempenho na construção civil está, há muitos anos, associado ao comportamento em uso nas edificações, dentro de determinadas condições. O desafio mundial é que este comportamento atenda às expectativas dos usuários das edificações ao longo de uma determinada vida útil e dentro da realidade técnica e socioeconômica de cada país e empreendimento. Apesar do conceito de desempenho estar consolidado no meio acadêmico, sua aplicação prática é bastante difícil e envolve muitos conflitos de interesses. No caso brasileiro, com o grande crescimento que o mercado da construção civil experimenta neste momento, e com a publicação da primeira Norma Brasileira de Desempenho de Edificações, em 2008, é oportuno que haja uma reflexão sobre como atendê-la e utilizá-la, além do próprio conceito de desempenho em beneficio de todos os agentes do setor (BORGES, 2008). No entanto, o mercado brasileiro possui duas características estruturais que interferem na aplicação do conceito de desempenho na construção: a informalidade e a característica do déficit habitacional existente. Como o déficit habitacional brasileiro está voltado, em sua quase totalidade, para as classes de baixa renda, as incorporadoras e construtoras brasileiras identificaram este segmento como o grande mercado a ser atendido, e estão se estruturando para produzir um grande volume de habitações populares nos próximos anos (BORGES & SABBATTINI, 2008). Alguns projetos para a produção não são concebidos em função da análise de desempenho do subsistema que é projetado. Os projetos são definidos com base em soluções clássicas e na própria experiência do projetista. O autor considera esta questão relevante, visto que diversas manifestações patológicas surgem em obras, associadas à falta de normalização referente a este assunto, o que dificulta tanto os projetistas, na definição do projeto, quanto às empresas construtoras nessa avaliação (AQUINO & MELHADO, 2003). Uma questão importante para a aplicação do conceito de desempenho é a dificuldade de adequação do desempenho para um nível desejável em se tratando de favelas e cortiços. É ainda mais difícil combater a informalidade com um nível salarial muito baixo de parte da população, e com a visão, por parte do governo, de que a autoconstrução

30 29 e o sistema de mutirão são a saída para a resolução da questão do déficit habitacional (BORGES & SABBATTINI, 2008) DURABILIDADE E VIDA ÚTIL A durabilidade se configura tanto na capacidade dos materiais, dos componentes e sistemas construtivos aplicados persistirem no tempo e assim dotar a edificação como um todo de resistência física, quanto também atender a requisitos de flexibilidade, ou seja, a sua capacidade de se adaptar a novas exigências e configurações do espaço, e não se tornar um objeto obsoleto (LIMA, 2005). Para Sarja e Vesikari (1994), genericamente, o termo durabilidade pode ser definido como a capacidade de um edifício, componente, estrutura ou produto manter um desempenho mínimo em um determinado tempo, sob a influência de agentes agressivos. Também a durabilidade dos diversos tipos de componentes de construção pode ser determinada com o envelhecimento em uso, ou avaliada com o envelhecimento natural ou acelerado (DIAS e JONH, 2005). Rosso (1980) apresenta o conceito de vida útil de uma edificação como o tempo em que conserva inalterada sua efetividade funcional e capacidade de desempenho, isto é, de satisfação das necessidades humanas. O mesmo autor considera cinco os fatores de obsolescência: Desgaste no uso; Deterioração por efeito da ação do meio; Degeneração ou alteração do meio; Ineficiência funcional; Decadência técnica. A norma NBR15575/2008 em seu Anexo C conceitua vida útil como uma medida temporal da durabilidade de um edifício ou de suas partes. A mesma norma cita que para bens duráveis, de alto valor unitário e geralmente de aquisição única, como é a habitação, a sociedade tem de impor outros marcos referenciais para regular o mercado e evitar que o custo inicial prevaleça em detrimento do custo global de uma durabilidade inadequada venha a comprometer o valor do bem e a prejudicar o usuário. O estabelecimento em lei, ou em normas, da VU mínima se configura como o principal referencial para edificações habitacionais, principalmente para as habitações subsidiadas pela sociedade e as destinadas às parcelas da população menos favorecidas economicamente.

31 30 A ocorrência dos problemas patológicos nas edificações ocasiona uma redução de sua vida útil, que está diretamente relacionada com o desempenho dos materiais ou componentes da edificação (TAGUCHI, 2010) PATOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES O estudo das falhas construtivas é feito pela ciência denominada patologia das construções, que envolve conhecimentos multidisciplinares a semelhança do que ocorre no campo médico (CREA & IBAPE, 1998). Rocha et al. (2006) definem patologia das construções com semelhança a Ciência Médica, sendo o ramo da Engenharia, o que estuda os sintomas, os mecanismos de ocorrência, as causas e as origens das doenças ou defeitos que podem vir a ocorrer nas construções, sendo que a importância dessa ciência é caracterizada pelo seu grande potencial de dados obtidos pela análise dos problemas que ocorrem, evitando assim que esses problemas venham a se repetir, contribuindo para um melhor controle de qualidade no processo de construção de novas edificações, através de identificações das principais falhas que originam as manifestações patológicas a aplicando conhecimentos adquiridos na resolução de futuros problemas. O termo patologia é utilizado de forma a mencionar e relacionar os problemas e falhas que ocorrem na fase de concepção, execução e utilização da edificação, gerando diversas causas para o surgimento de anomalias (ALMEIDA, 1999). Também a patologia pode ser entendida como a ciência que se encarrega de entender e estudar os problemas da construção civil: suas origens, suas causas, suas manifestações e o mecanismo principal de deterioração (HELENE et al, 2004). Degussa (2003) entende patologia como parte da engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e as origens dos defeitos das construções civis e à terapia cabe estudar a correção e a solução destes problemas patológicos, inclusive aqueles devidos ao envelhecimento natural. Para Ripper et al. (1998), a patologia na construção civil pode ser entendida como o baixo, ou fim do desempenho da estrutura em si, no que diz respeito à estabilidade, estética, servicibilidade e, principalmente, durabilidade da mesma com relação às condições a que está submetida. Os estudos das patologias que podem ocorrer nas construções devem ser entendidos como um parâmetro relevante, na medida em que se necessita uma otimização do processo de projeto e da metodologia construtiva (TAGUCHI, 2010).

32 31 Para Thomaz (2001) muitas patologias podem ser atribuídas ao negligenciamento de ações, à desconsideração de agentes agressivos ou mesmo ao pequeno conhecimento de processos degenerativos. Para Ioshimoto (1988), as manifestações patológicas nas edificações se originam nas fases de planejamento, projeto, fabricação de materiais e/ou componentes, execução ou uso, sendo que a ocorrência pode estar relacionada com o nível de controle realizado em cada uma das fases e compatibilizando as mesmas. Dessa forma, o estudo dos problemas que se manifestam nas edificações quando identificados na sua fase de origem, contribuem para que em obras futuras sejam tomadas medidas preventivas que evitariam outras manifestações patológicas, sabendo que estas contribuem para um prejuízo financeiro quanto a sua correção. O fato de que falhas de projeto causem patologias é também observado no Brasil, em estudos nacionais foi percebido que 40% das patologias rotineiramente constatadas em perícias poderiam ter sido evitadas na fase de projeto. Falhas de projeto dificilmente são consertadas no canteiro e os principais erros são provenientes da falta do detalhamento necessário (GRANDISKI, 2004). O estudo das manifestações patológicas no Brasil, com maior rigor científico, é recente. Resultados de pesquisas publicadas por Lobo et al (2003) e Ferreira et al (2003; 2004; 2005; 2006), confirmam que as patologias congênitas (projetos), executivas (construção) e de emprego de materiais inadequados causam anomalias que interferem significativamente no desempenho das edificações. As manifestações patológicas são também responsáveis por uma parcela importante da manutenção, de modo que grande parte das intervenções de manutenção nas edificações poderia ser evitada se houvesse um melhor detalhamento do projeto e da escolha apropriada dos materiais e componentes da construção (COSTA JUNIOR, 2001). Segundo Ripper et al. (1998), tanto os custos como as dificuldades técnicas para a recuperação de falhas que se originam na fase de concepção e projeto, aumentam conforme a estrutura vai sendo construída. Assim, após a obra pronta, a falha surgida na etapa de concepção, encarecerá muito mais a construção, do que um erro que possa aparecer na fase de utilização, no final do processo. Os custos de reparos são muito elevados, visto que muitas das manifestações patológicas poderiam ser evitadas com planejamento e investimento em projetos mais detalhados, seguindo a boa prática, com a contratação de materiais e mão-de-obra qualificada e treinamento dos trabalhadores envolvidos no processo (TAGUCHI, 2010). Os custos de reparos são muito elevados, visto que muitas das manifestações patológicas poderiam ser evitadas com planejamento e investimento em projetos mais

33 32 detalhados, seguindo a boa prática, com a contratação de materiais e mão-de-obra qualificada e treinamento dos trabalhadores envolvidos no processo (TAGUCHI, 2010). A Figura 4 mostra a evolução dos custos de reparo em relação ao tempo e as fases de correção. Figura 4 - Lei de evolução de custos (Sitter, 1984) FONTE: Ebatanaw (2010) Os custos de reparos são muito elevados, visto que muitas das manifestações patológicas poderiam ser evitadas com planejamento e investimento em projetos mais detalhados, seguindo a boa prática, com a contratação de materiais e mão-de-obra qualificada e treinamento dos trabalhadores envolvidos no processo (TAGUCHI, 2010). Os seguintes aspectos, ainda segundo Taguchi (2010), denotam a importância devida ao estudo das patologias envolvidas nas construções: A evolução da tecnologia dos materiais de construção e das técnicas de projeto e execução; A conjuntura sócio-econômica de países em desenvolvimento, com obras conduzidas com rapidez, porém com pouco rigor no controle de qualidade; A ausência de uma mentalidade voltada à manutenção ou prevenção (custo inicial e custo final); A ausência de uma catalogação dos registros decorrentes do não acompanhamento em obra dos projetistas e construtores;

34 33 Normalização insuficiente. É importante salientar que alguns tipos de manifestações patológicas das construções interferem diretamente nas edificações em aspectos que podem ser um aviso de um possível estado perigoso para a estrutura, comprometimento do desempenho da obra em relação à estanqueidade e/ou durabilidade e causando também um impacto psicológico aos usuários que convivem com esta anomalia (SOBRINHO, 2008). As fissuras e trincas, em geral, são anomalias muito comuns em edificações e suas localizações mais frequentes estão representadas na Figura 5. Figura 5 - Principais tipos de fissuras ou trincas encontradas em uma edificação (FONTE: MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS COMUNS NAS EDIFICAÇÕES Segundo Helene (2002), os fenômenos patológicos geralmente apresentam manifestações externas características, a partir das quais se pode deduzir a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos. Certas manifestações têm maior incidência, devido à necessidade de cuidados que frequentemente são ignorados, seja no projeto, na execução ou até mesmo na utilização. Para Lima (2005), dentro do tema das manifestações patológicas, um importante assunto a ser abordado é a sintomatologia que é, segundo ele, o quadro que torna evidente que a construção é acometida por algum processo patológico. De acordo com o autor os sintomas mais comuns são:

35 34 Fissuração; Desagregações; Deslocamentos; Falhas de concretagem; Deformabilidade excessiva; Manchas de umidade; Bolor e/ou outros microorganismos; Eflorescências; Mau funcionamento de esquadrias Vibração excessiva; Problemas de ventilação; Mudanças de coloração Manifestações patológicas provocadas pela umidade Dentro da temática para a engenharia, relacionando com as patologias, tem-se umidade como sendo qualidade, ou estado úmido ou ligeiramente molhado (KLEIN, 1999). As edificações quando sujeitas à ação da água em locais onde não existe impermeabilização ou quando os serviços de impermeabilização não foram adequados, apresentam uma grande probabilidade de manifestarem-se algumas patologias que podem comprometer a durabilidade das edificações, diminuindo assim sua vida útil, podendo até, a logo prazo, provocar o seu colapso. Estas manifestações patológicas comprometem também a saúde, segurança do usuário e a estética do imóvel (LIMA et al., 2007). Para ocorrer o transporte de água na edificação tanto em estado líquido como gasoso é necessária a existência de poros abertos ou fissuras presentes em revestimentos (SILVA, 2007). Para Ioshimoto (1988), a grande incidência de umidade acontece devido à infiltração, independente da idade da construção. Nas habitações as infiltrações acontecem principalmente pelos caixilhos, portas e, menos frequente em paredes. Já Dias (2003) afirma que as paredes externas das edificações possuem função de proteger os interiores da edificação contra a ação dos agentes agressivos do meio ambiente, tais como sol, chuva, vento, etc. Devido os revestimentos das paredes externas possuírem porosidade ou fissuras e também o substrato (alvenaria) possuir fissuras entre a

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