ISSN PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. Revista do Sistema. Redes municipais

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1 ISSN PAEBES 2017 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Revista do Sistema Redes municipais

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3 ISSN PAEBES Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo Revista do Sistema Redes municipais 2017

4 FICHA CATALOGRÁFICA ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo. PAEBES 2017 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 3 (jan./dez. 2017), Juiz de Fora, 2017 Anual. Conteúdo: Revista do Sistema Redes municipais. ISSN CDU :371.26(05)

5 Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto Colnaghi Vice Governador do Estado do Espírito Santo Haroldo Corrêa Rocha Secretário de Estado da Educação Andressa Buss Rocha Subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação Paulo Cesar Possato Aragão Gerente de Informação e Avaliação SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Fabíola Mota Sodré (Subgerente) Claudia Lopes de Vargas Denise Moraes e Silva Rafael Benetti Costa SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL Denise Pereira da Silva (Subgerente) Andressa Mara Malagutti Assis

6 Sumário 6 APRESENTAÇÃO 8 A AVALIAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO 17 RESULTADOS GERAIS

7 27 COMO UTILIZAR OS RESULTADOS 30 PERFIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

8 Apresentação Monitorar para avançar AVALIAÇÃO EXPRESSA COMPROMISSO COM O DIREITO DE APRENDER E PERMITE A CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS COM BASE EM EVIDÊNCIAS Pesquisar a qualidade da educação da rede pública de ensino, a fim de que políticas públicas sejam fomentadas com base em evidências, expressa o compromisso com o direito de aprender de toda criança e todo jovem brasileiros em idade escolar. Esse direito está sustentado em dispositivos legais, como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Lei nº de 20 de dezembro de 1996 (LDB/96), e representa não apenas esforços voltados ao acesso e à permanência de estudantes na escola, mas a garantia de padrões que combinem qualidade com equidade na oferta educacional. O direito de aprender tem natureza social e é dever do Estado e da família, promovido e incentivado com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa para o exercício da cidadania e a sua qualificação ao trabalho. Mas como saber se esse direito vem sendo atendido na prática? A avaliação educacional externa em larga escala produz informação que viabiliza o monitoramento do direito à educação nas escolas do Espírito Santo, permitindo um acompanhamento periódico de indicadores referentes às instituições e aos estudantes individualmente. O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo PAEBES 6 PAEBES 2017

9 O PAEBES pretende observar o desempenho de estudantes por meio de testes padronizados, com o objetivo de verificar o que eles sabem e são capazes de fazer 01 busca, então, observar o desempenho de estudantes por meio de testes padronizados, cujo objetivo é aferir o que eles sabem e são capazes de fazer, a partir da identificação do desenvolvimento de habilidades e competências consideradas essenciais para que consigam avançar no processo de escolarização. Para conhecer melhor o PAEBES, acompanhe a trajetória da avaliação em larga escala que abre este volume. Em seguida, são apresentados os resultados gerais do programa e algumas observações para a melhor apropriação dos dados, além de orientações em relação aos usos possíveis e adequados desses resultados. Você pode conferir ainda a caracterização do novo indicador que está sendo apresentado nas revistas de língua portuguesa deste ciclo de avaliação: os perfis de alfabetização e letramento para o 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental. Esse indicador auxilia na compreensão do desenvolvimento dos estudantes no que se refere ao domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais, fundamental para a formação escolar e o prosseguimento dos estudos no ensino médio. Boa leitura! REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 7

10 A avaliação no Espírito Santo Paebes oferece retrato da realidade educacional PROGRAMA, REFORMULADO EM 2008, TEM AMPLA COBERTURA, DA ALFABETIZAÇÃO AOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL (5º E 9º ANOS) E DO ENSINO MÉDIO (3ª SÉRIE) O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo (PAEBES) foi criado em 1990 e reformulado em 2008, com o objetivo de produzir diagnósticos precisos das redes de ensino e, assim, identificar avanços e dificuldades nas escolas da rede estadual, redes municipais e escolas particulares participantes (EPP). Durante a trajetória ao longo dos últimos dez anos, inúmeras escolas beneficiaramse dos indicadores produzidos, possibilitando a criação de novas estratégias educacionais. A missão não é somente fornecer dados às escolas envolvidas, mas sobretudo garantir aos estudantes o acesso a uma educação de qualidade. O PAEBES possui ampla cobertura, percorrendo desde a alfabetização PAEBES ALFA até os anos finais do ensino fundamental 5º e 9º anos e do ensino médio (3ª série). São várias as disciplinas avaliadas, com o intuito de medir com maior precisão a qualidade do ensino ofertado. Com calendário fixo anual em língua portuguesa (leitura e escrita), produção de texto e matemática, e cronograma alternado 1 em ciências da natureza (biologia, física e química) e ciências humanas (história e geografia), o programa oferece uma visão ampla e rica acerca da realidade educacional das redes avaliadas. 1 As avaliações tanto das ciências da natureza quanto das ciências humanas ocorrem uma vez a cada dois anos. As avaliações das ciências da natureza acontecem em anos ímpares (2011, 2013, 2015), enquanto das ciências humanas ocorrem em anos pares (2012, 2014, 2016). 8 PAEBES 2017

11 Com base nesse modelo, o crescimento do PAEBES tem sido constante. Desde 2016, vale ressaltar, a participação de estudantes vem registrando aumento, com presença acima de 80% na rede estadual e nas redes municipais e de 90% na rede particular conveniada. Essa representatividade permite reconhecer o programa como ferramenta para o monitoramento da aprendizagem dos estudantes. 02 Nesta seção, portanto, destacamse os dados mais significativos das avaliações que, em alguma medida, representam o contexto educacional das redes avaliadas. A síntese auxilia a traçar os pontos de partida para uma série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola. Este é um exercício que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado do Espírito Santo. Debruçarse sobre os dados e analisálos, por conseguinte, é uma ação essencial para que os atores educacionais cumpram um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender. Resultados alcançados na série histórica É preciso destacar que o PAEBES não pretende esgotar todas as formas de análise do contexto educacional do estado do Espírito Santo. No limite, o sistema auxilia na expansão do conhecimento acerca do desempenho dos estudantes, reforça uma reflexão necessária sobre as dificuldades intrínsecas de cada escola e permite o monitoramento da aprendizagem. Em outras palavras, o PAEBES apresentase como uma ferramenta útil que, nas mãos dos profissionais da educação, pode estimular o planejamento e a execução de ações pedagógicas e de gestão específicas para cada realidade escolar. Esclarecidos esses pontos, é possível navegar pelas tabelas, analisando o padrão de desempenho médio referente às disciplinas de língua portuguesa, matemática e ciências humanas e a indicação do perfil de escritor, específica para produção de texto. Dentro desse recorte, são apresentados os resultados tanto da rede estadual e das redes municipais quanto das escolas particulares participantes. Analisálas em conjunto, contudo, requer cautela, uma vez que esses tipos de redes pertencem a segmentos distintos. Em outras palavras, o intuito aqui é verificar o progresso das redes e não promover comparações indevidas entre elas. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 9

12 E o que mostram os resultados do PAEBES, em relação ao desempenho estudantil? Nas tabelas abaixo, observase, por série histórica, o padrão de desempenho médio do programa até Esse tipo de análise é importante para captar as mudanças de um padrão de desempenho para outro, o que pode representar avanço ou estagnação em relação às habilidades e competências consolidadas pelos estudantes. Tabela 1 Padrão de desempenho médio em língua portuguesa por rede estadual e redes municipais Língua portuguesa Rede estadual Redes municipais 5º EF Básico Básico Proficiente Proficiente Proficiente 9º EF Básico Básico Básico Básico Básico 3ª EM Básico Básico Básico Básico Básico 5º EF Básico Básico Proficiente Proficiente Proficiente 9º EF Básico Básico Básico Básico Básico 3ª EM Básico Básico Abaixo do básico Básico Básico Fonte: CAEd/UFJF. Tabela 2 Padrão de desempenho médio em língua portuguesa por escolas particulares participantes Língua portuguesa EPP 5º EF urbana 9º EF urbana 3ª EM urbana 9º EF rural 3ª EM rural Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Básico Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Fonte: CAEd/UFJF. 2 Vale sinalizar que essa leitura sobre o padrão de desempenho médio é uma forma mais simples e acessível de enxergar os avanços e dificuldades de cada rede. Caso o leitor tenha interesse em se aprofundar na questão, recomendase a leitura dos dados de distribuição dos estudantes por padrão de desempenho, localizada no Anexo desta revista (seção de resultados), haja vista que, nessa categoria, as nuances entre equidade e desigualdade em cada rede e em cada etapa ficam mais visíveis. 10 PAEBES 2017

13 Na tabela 1, no que se refere à língua portuguesa, podese observar que as escolas estaduais e municipais possuem dificuldades em elevar seu padrão de desempenho médio, sobretudo nas etapas finais da educação básica (9º ano do EF e 3ª série do EM), mantendose no padrão básico durante toda a série histórica. Em 2014, inclusive, as redes municipais obtiveram uma performance aquém do esperado, chegando ao padrão de desempenho médio abaixo do básico na 3ª série do ensino médio. Por outro lado, o 5º ano do ensino fundamental tanto da rede estadual quanto das redes municipais revelou avanço significativo desde 2014, alterando o seu padrão de desempenho médio para proficiente, o que se traduz na aquisição e no domínio das principais habilidades e competências necessárias para essa etapa de escolaridade Antes de analisar a próxima tabela, vale ressaltar que não há cobertura do PAEBES para o 5º ano do ensino fundamental das escolas particulares da zona rural. A tabela 2, de modo geral, apresenta informações interessantes quanto ao nível de desigualdade entre zonas (urbana e rural). Enquanto as EPP da zona urbana permanecem, durante praticamente toda série histórica, com padrão de desempenho médio proficiente em língua portuguesa, as escolas particulares rurais não conseguem superar o padrão básico. A única oscilação das escolas particulares urbanas ocorreu no 9º ano em 2014, quando houve recuo para o padrão de desempenho médio básico. Esse descompasso evidente entre as escolas rurais e urbanas reforça uma antiga adversidade, ainda a ser superada, entre zonas. Tabela 3 Indicação do perfil de escritor em produção de texto por rede estadual e redes municipais Produção de texto Rede estadual Redes municipais 5º EF Intermediário Adequado Intermediário 5º EF Intermediário Intermediário Intermediário Fonte: CAEd/UFJF. 3 Entre 2012 a 2015, vale lembrar que o 5º ano ainda era 4ª série do ensino fundamental e o 9º ano, a 8ª série do ensino fundamental. Para facilitar a leitura e a visualização nas tabelas, optouse por simplificar e apresentar como o sistema educacional vigora hoje. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 11

14 Tabela 4 Indicação do perfil de escritor em produção de texto por escolas particulares participantes Produção de texto EPP 5º EF Adequado Adequado Adequado Fonte: CAEd/UFJF. A produção de textos possui uma forma diferenciada de apresentar os resultados, uma vez que opera por nota média de produção de texto (de 0 a 10) e indicação do perfil de escritor (abaixo do básico, básico, intermediário, adequado, avançado). Esclarecida essa diferença, a tabela 3 revela que as duas redes (estadual e municipais) tiveram rendimento intermediário durante toda a série histórica, com exceção de 2015, cuja indicação do perfil de escritor foi considerada adequada para a rede estadual. As duas redes possuem dificuldade em avançar na nota média de produção de texto, o que impossibilita um salto efetivo na indicação do perfil de escritor. Quanta às escolas particulares participantes, a tabela 4 aponta que a indicação do perfil de escritor foi adequado e mantémse estável durante as edições. Tabela 5 Padrão de desempenho médio em matemática por rede estadual e redes municipais Matemática Rede estadual Redes municipais 5º EF Básico Básico Básico Básico Básico 9º EF Básico Básico Básico Básico Básico 3ª EM Básico Básico Básico Básico Básico 5º EF Básico Básico Básico Básico Básico 9º EF Básico Básico Básico Básico Básico 3ª EM Abaixo do básico Abaixo do básico Abaixo do básico Básico Abaixo do básico Fonte: CAEd/UFJF. Tabela 6 Padrão de desempenho médio em matemática por escolas particulares participantes Matemática EPP 5º EF urbana 9º EF urbana 3ª EM urbana 9º EF rural 3ª EM rural Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Básico Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico Fonte: CAEd/UFJF. 12 PAEBES 2017

15 A tabela 5, cujo foco é matemática, apresenta resultados sensíveis, sobretudo para a 3ª série do ensino médio das redes municipais. Durante toda a série histórica, com exceção de 2015, a 3ª série do ensino médio permaneceu no padrão de desempenho médio abaixo do básico. No quadro geral, por outro lado, não houve nenhuma mudança no cenário educacional capixaba. Em todas as edições, a rede estadual e as redes municipais 5º e 9º anos permaneceram no padrão básico. 02 Quanto à tabela 6, referente às escolas particulares participantes, o cenário de matemática repete lógica similar à de língua portuguesa, apresentando o mesmo grau de desequilíbrio entre as zonas urbanas e rurais. Inclusive, os resultados gerais seguem a linha da tabela 2; a zona urbana mantém o padrão de desempenho médio proficiente, com variação, em 2014, no 9º ano, e a zona rural permanece no padrão básico em toda série histórica. Tabela 7 Padrão de desempenho médio em ciências humanas por rede estadual e redes municipais Rede estadual Redes municipais Ciências humanas História 9º EF Básico Básico Básico Geografia 9º EF Básico Básico Básico História 3ª EM Básico Básico Básico Geografia 3ª EM Básico Básico Básico História 9º EF Básico Básico Básico Geografia 9º EF Básico Básico Básico História 3ª EM Abaixo do básico Básico Básico Geografia 3ª EM Básico Básico Básico Fonte: CAEd/UFJF. Tabela 8 Padrão de desempenho médio em ciências humanas por escolas particulares participantes EPP Ciências humanas História 9º EF urbana Proficiente Proficiente Proficiente Geografia 9º EF urbana Proficiente Proficiente Proficiente História 3ª EM urbana Básico Proficiente Proficiente Geografia 3ª EM urbana Básico Proficiente Proficiente História 9º EF rural Básico Básico Básico Geografia 9º EF rural Básico Básico Básico História 3ª EM rural Básico Básico Básico Geografia 3ª EM rural Básico Básico Básico Fonte: CAEd/UFJF. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 13

16 No campo das ciências humanas reiterando que são avaliações realizadas uma vez a cada dois anos as escolas da rede estadual e das redes municipais, na tabela 7, mantiveramse no padrão de desempenho médio básico em praticamente todas as edições. O ano de 2012 foi o único período em que a 3ª série do ensino médio das redes municipais obteve um padrão abaixo do básico em história. Quanto às EPP, na tabela 8, percebese um salto expressivo de desempenho da zona urbana na 3ª série do ensino médio. Enquanto, em 2012, os estudantes obtiveram padrão básico em história e geografia, nos anos posteriores, o padrão de desempenho médio estabilizouse em proficiente, nas duas disciplinas. A zona rural, em contrapartida, não obteve variação em seu desempenho, tanto o 9º ano do ensino fundamental quanto a 3ª série do ensino médio permaneceram no padrão básico durante toda a série histórica. Taxa de aprovação e Ideb Muito embora os dados do percentual de estudantes por padrão de desempenho sejam importantes para perceber os avanços e retrocessos no universo escolar, outras informações como a taxa de aprovação e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) são igualmente válidas. Com efeito, muitas vezes, para compreender melhor o perfil da rede avaliada, tornase fundamental recorrer a outros indicadores, dada a complexidade de cada realidade. Além disso, o conjunto desses indicadores atesta, com mais segurança, se o direito à educação está sendo atingido. Tabela 9 Taxa de aprovação Ensino fundamental Ensino fundamental Rede estadual 84 86,5 83,2 84,6 84,5 Redes municipais 86,4 86,7 87,3 87,7 87,9 EPP 96,9 97,1 97,4 97,7 98 Fonte: Inep, Tabela 10 Taxa de aprovação Ensino médio Ensino médio Rede estadual 71,8 74,7 73,1 76,5 78,5 Redes municipais 99,1 91,2 95,9 95,9 98,8 EPP 93,8 93,9 94,9 94,9 94,6 Fonte: Inep, PAEBES 2017

17 Ao analisar a taxa de aprovação das redes, é possível perceber, pelas tabelas 9 e 10, que as escolas particulares detêm os maiores percentuais de aprovação, mantendose, nas cinco edições observadas, acima de 96%, no ensino fundamental, e acima de 93%, no ensino médio. Quanto à rede estadual, embora o resultado não seja tão elevado, houve uma melhora no ensino médio. A taxa de aprovação, por exemplo, em 2012, da rede estadual, era de 71,8%; em 2016, chegou a 78,5%. Já as redes municipais apresentaram pouca diferença na taxa de aprovação no ensino fundamental, com um pequeno aumento entre os anos de 2012 e A explicação para alta taxa de aprovação das redes municipais, referente ao ensino médio, está provavelmente associada ao baixo número de matrículas, uma vez que cabe à rede estadual essa dependência administrativa e responsabilidade pela oferta prioritária dessa etapa de ensino. 02 Tabela 11 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Rede estadual Ideb Observado Metas projetadas Rede estadual º ano EF 4, ,3 5,5 3,8 4,1 4,5 4,8 5,1 9º ano EF 3,6 3,8 3, ,6 3,7 4 4,4 4,8 3ª série EM 3,2 3,4 3,3 3,4 3,7 3,1 3,2 3,4 3,6 4 Fonte: Inep, Tabela 12 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica Escolas particulares participantes Ideb Observado Metas projetadas EPP º ano EF 6,3 7 7,1 7,3 7,6 6,4 6,6 6,9 7,1 7,3 9º ano EF 6,1 6,2 6,2 6,2 6,5 6 6,1 6,3 6,6 6,9 3ª série EM 5,9 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 5,8 5,9 6,2 6,4 Fonte: Inep, REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 15

18 Em relação ao Ideb da rede estadual exposto na tabela 11, ainda que os resultados mostrem uma melhoria na série histórica, os anos finais (9º ano EF e 3ª série EM) sinalizam, desde 2011, dificuldades em alcançar as metas projetadas. Por outro lado, o 5º ano do ensino fundamental vem, desde 2007, conquistando os objetivos demarcados pelo Ideb, apresentando boa margem entre o valor observado e o valor projetado. Por fim, as EPP, na tabela 12, seguem praticamente a mesma dinâmica discutida anteriormente. Com exceção apenas de 2007, o 5º ano do ensino fundamental apresenta bons resultados em relação ao Ideb observado quando comparado às metas projetadas. Em contrapartida, os anos finais revelam dificuldades, sobretudo a 3ª série do ensino médio. Além de apresentar queda entre 2007 e 2009, o Ideb do último ano do ensino médio estagnou no índice de 5,7. O objetivo do levantamento de dados apresentado consiste em servir como suporte para as reflexões sobre a educação ofertada no Espírito Santo. Os resultados do PAEBES constituem importante subsídio para a tomada de decisões no que diz respeito às políticas educacionais e ao planejamento pedagógico, auxiliando gestores e professores em seu trabalho cotidiano junto às crianças e jovens capixabas. Analisar detidamente as informações fornecidas e utilizálas como instrumentos para a mudança é imprescindível para que todos os estudantes do estado tenham assegurado o direito a uma educação de qualidade e equânime. 16 PAEBES 2017

19 Resultados gerais Desempenho revela qualidade da oferta 03 INDICADORES DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO NA AVALIAÇÃO SÃO DIVULGADOS POR DISCIPLINA E ETAPA DE ESCOLARIDADE O diagnóstico da qualidade da educação ofertada no Espírito Santo é possível a partir da avaliação de desempenho dos estudantes matriculados na rede pública de ensino. Nesta seção, você vai conferir os resultados gerais da avaliação do PAEBES por disciplina e etapa de escolaridade. Os mapas exibidos nas próximas páginas apresentam o padrão de desempenho alcançado pelos estudantes do estado e de cada rede municipal. Além desse dado, os mapas registram a proficiência média e os dados de participação da rede. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 17

20 Padrões de desempenho Para melhor orientar a leitura dos resultados gerais da rede de ensino, apresentase uma descrição geral dos padrões de desempenho estudantil. Se desejar saber mais sobre as competências e habilidades envolvidas em cada padrão, consulte a Revista do Professor. Disciplina Etapa de Escolaridade ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO 5º ano EF até a 200 Língua Portuguesa 9º ano EF até a 275 3ª série EM até a 300 5º ano EF até a 225 Matemática 9º ano EF até a 300 3ª série EM até a 325 Ciências da Natureza 9EF; Biologia, Física e Química EM 9º ano EF até a 300 3ª série EM até a 325 Características de desempenho dos estudantes O padrão Abaixo do básico aloca estudantes com desenvolvimento muito abaixo do esperado das habilidades previstas para a disciplina e a etapa de escolaridade avaliadas, o que revela necessidade de intervenção específica junto a esses estudantes. No padrão Básico de desempenho, encontramse estudantes com desenvolvimento basilar das habilidades previstas na matriz de referência, demandando reforço para formação coerente com a etapa. 18 PAEBES 2017

21 03 PROFICIENTE AVANÇADO 200 a 250 acima de a 325 acima de a 350 acima de a 275 acima de a 350 acima de a 375 acima de até 350 acima de a 375 acima de 375 No padrão Proficiente de desempenho, situamse estudantes com desenvolvimento satisfatório das habilidades elencadas para consolidação no estágio observado, o que requer empenho para aprofundar a aprendizagem. Estudantes alocados no padrão Avançado atestam consolidação das habilidades avaliadas na disciplina e no ano de escolaridade, o que demanda novos estímulos e desafios para esses estudantes. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 19

22 O que você vai ler nos mapas Proficiência média Corresponde à média aritmética da medida de desempenho dos estudantes da rede ou das regionais. Padrões de desempenho Correspondem a intervalos característicos da escala de proficiência, cujos valores identificam o desenvolvimento de habilidades e competências avaliadas. Número previsto de estudantes Indica o número de estudantes inicialmente previstos para responder os testes de proficiência, na disciplina e etapa de escolaridade avaliadas. Número efetivo de estudantes Indica o número de estudantes que efetivamente responderam os testes de proficiência. Participação (%) Indica a razão entre o número previsto de estudantes e o número efetivo de estudantes. Se maior ou igual a 80%, é possível generalizar os dados coletados. 20 PAEBES 2017

23 LÍNGUA PORTUGUESA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Proficiência Média 211,2 Padrão de Desempenho Proficiente Estudantes Previstos Estudantes Efetivos Percentual de Participação 90,2% Avançado Proficiente Água Doce do Norte Ecoporanga Barra de São Francisco Vila Pavão Mucurici Ponto Belo Nova Venécia Montanha Boa Esperança Pinheiros Pedro Canário São Mateus Conceição da Barra Básico Abaixo do básico Mantenópolis Alto Rio Novo Águia Branca Pancas São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Vila Valério Sooretama Jaguaré Não avaliadas Governador Lindenberg Rio Bananal Marilândia Linhares Baixo Guandu Colatina Itaguaçu São Roque do Canaã João Neiva Aracruz Laranja da Terra Santa Teresa Ibiraçu Itarana Fundão Brejetuba Afonso Cláudio Santa Maria de Jetibá Santa Leopoldina Serra Ibitirama Irupi Ibatiba Iúna Muniz Freire Conceição do Castelo Venda Nova do Imigrante Domingos Martins Marechal Floriano Cariacica Vitória Viana Vila Velha Dores do Rio Preto Divino de São Lourenço Guaçuí São José do Calçado Bom Jesus do Norte Alegre Apiacá Jerônimo Monteiro Muqui Mimoso do Sul Castelo Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Presidente Kennedy Vargem Alta Alfredo Chaves Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Piúma Anchieta Guarapari MUNICIPAL REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 21

24 LÍNGUA PORTUGUESA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Proficiência Média 251,6 Padrão de Desempenho Básico Estudantes Previstos Estudantes Efetivos Percentual de Participação 83,1% Avançado Proficiente Água Doce do Norte Ecoporanga Barra de São Francisco Vila Pavão Mucurici Ponto Belo Nova Venécia Montanha Boa Esperança Pinheiros Pedro Canário São Mateus Conceição da Barra Básico Abaixo do básico Mantenópolis Alto Rio Novo Águia Branca Pancas São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Vila Valério Sooretama Jaguaré Não avaliadas Governador Lindenberg Rio Bananal Marilândia Linhares Baixo Guandu Colatina Itaguaçu São Roque do Canaã João Neiva Aracruz Laranja da Terra Santa Teresa Ibiraçu Itarana Fundão Brejetuba Afonso Cláudio Santa Maria de Jetibá Santa Leopoldina Serra Ibitirama Irupi Ibatiba Iúna Muniz Freire Conceição do Castelo Venda Nova do Imigrante Domingos Martins Marechal Floriano Cariacica Vitória Viana Vila Velha MUNICIPAL Dores do Rio Preto Divino de São Lourenço Guaçuí São José do Calçado Bom Jesus do Norte Alegre Apiacá Jerônimo Monteiro Muqui Mimoso do Sul Castelo Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Presidente Kennedy Vargem Alta Alfredo Chaves Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Piúma Anchieta Guarapari 22 PAEBES 2017

25 PRODUÇÃO DE TEXTO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL RESULTADO GERAL Nota Média 6,8 Nível de Desempenho Adequado Mucurici 03 Estudantes Previstos Estudantes Efetivos Percentual de Participação 86,0% Ecoporanga Ponto Belo Montanha Pinheiros Pedro Canário Avançado Água Doce do Norte Vila Pavão Boa Esperança Conceição da Barra Adequado Barra de São Francisco Nova Venécia São Mateus Intermediário Básico Mantenópolis Alto Rio Novo Águia Branca Pancas São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Vila Valério Sooretama Jaguaré Abaixo do básico Governador Lindenberg Rio Bananal Não avaliadas Marilândia Linhares Baixo Guandu Colatina Itaguaçu São Roque do Canaã João Neiva Aracruz Laranja da Terra Santa Teresa Ibiraçu Itarana Fundão Brejetuba Afonso Cláudio Santa Maria de Jetibá Santa Leopoldina Serra Ibitirama Irupi Ibatiba Iúna Muniz Freire Conceição do Castelo Venda Nova do Imigrante Domingos Martins Marechal Floriano Cariacica Vitória Viana Vila Velha Dores do Rio Preto Divino de São Lourenço Guaçuí São José do Calçado Bom Jesus do Norte Alegre Apiacá Jerônimo Monteiro Muqui Mimoso do Sul Castelo Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Presidente Kennedy Vargem Alta Alfredo Chaves Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Piúma Anchieta Guarapari MUNICIPAL REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 23

26 MATEMÁTICA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Proficiência Média 223,6 Padrão de Desempenho Básico Estudantes Previstos Estudantes Efetivos Percentual de Participação 90,2% Avançado Proficiente Água Doce do Norte Ecoporanga Barra de São Francisco Vila Pavão Mucurici Ponto Belo Nova Venécia Montanha Boa Esperança Pinheiros Pedro Canário São Mateus Conceição da Barra Básico Abaixo do básico Mantenópolis Alto Rio Novo Águia Branca Pancas São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Vila Valério Sooretama Jaguaré Não avaliadas Governador Lindenberg Rio Bananal Marilândia Linhares Baixo Guandu Colatina Itaguaçu São Roque do Canaã João Neiva Aracruz Laranja da Terra Santa Teresa Ibiraçu Itarana Fundão Brejetuba Afonso Cláudio Santa Maria de Jetibá Santa Leopoldina Serra Ibitirama Irupi Ibatiba Iúna Muniz Freire Conceição do Castelo Venda Nova do Imigrante Domingos Martins Marechal Floriano Cariacica Vitória Viana Vila Velha MUNICIPAL Dores do Rio Preto Divino de São Lourenço Guaçuí São José do Calçado Bom Jesus do Norte Alegre Apiacá Jerônimo Monteiro Muqui Mimoso do Sul Castelo Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Presidente Kennedy Vargem Alta Alfredo Chaves Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Piúma Anchieta Guarapari 24 PAEBES 2017

27 MATEMÁTICA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Proficiência Média 259,9 Padrão de Desempenho Básico Estudantes Previstos Estudantes Efetivos Percentual de Participação 83,1% Avançado Proficiente Água Doce do Norte Ecoporanga Barra de São Francisco Vila Pavão Mucurici Ponto Belo Nova Venécia Montanha Boa Esperança Pinheiros Pedro Canário São Mateus Conceição da Barra Básico Abaixo do básico Mantenópolis Alto Rio Novo Águia Branca Pancas São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Vila Valério Sooretama Jaguaré Não avaliadas Governador Lindenberg Rio Bananal Marilândia Linhares Baixo Guandu Colatina Itaguaçu São Roque do Canaã João Neiva Aracruz Laranja da Terra Santa Teresa Ibiraçu Itarana Fundão Brejetuba Afonso Cláudio Santa Maria de Jetibá Santa Leopoldina Serra Ibitirama Irupi Ibatiba Iúna Muniz Freire Conceição do Castelo Venda Nova do Imigrante Domingos Martins Marechal Floriano Cariacica Vitória Viana Vila Velha Dores do Rio Preto Divino de São Lourenço Guaçuí São José do Calçado Bom Jesus do Norte Alegre Apiacá Jerônimo Monteiro Muqui Mimoso do Sul Castelo Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Presidente Kennedy Vargem Alta Alfredo Chaves Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Piúma Anchieta Guarapari MUNICIPAL REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 25

28 CIÊNCIAS DA NATUREZA 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Proficiência Média 259,6 Padrão de Desempenho Básico Estudantes Previstos Estudantes Efetivos Percentual de Participação 84,3% Avançado Proficiente Água Doce do Norte Ecoporanga Barra de São Francisco Vila Pavão Mucurici Ponto Belo Nova Venécia Montanha Boa Esperança Pinheiros Pedro Canário São Mateus Conceição da Barra Básico Abaixo do básico Mantenópolis Alto Rio Novo Águia Branca Pancas São Gabriel da Palha São Domingos do Norte Vila Valério Sooretama Jaguaré Não avaliadas Governador Lindenberg Rio Bananal Marilândia Linhares Baixo Guandu Colatina Itaguaçu São Roque do Canaã João Neiva Aracruz Laranja da Terra Santa Teresa Ibiraçu Itarana Fundão Brejetuba Afonso Cláudio Santa Maria de Jetibá Santa Leopoldina Serra Ibitirama Irupi Ibatiba Iúna Muniz Freire Conceição do Castelo Venda Nova do Imigrante Domingos Martins Marechal Floriano Cariacica Vitória Viana Vila Velha MUNICIPAL Dores do Rio Preto Divino de São Lourenço Guaçuí São José do Calçado Bom Jesus do Norte Alegre Apiacá Jerônimo Monteiro Muqui Mimoso do Sul Castelo Cachoeiro de Itapemirim Atílio Vivácqua Presidente Kennedy Vargem Alta Alfredo Chaves Iconha Rio Novo do Sul Itapemirim Marataízes Piúma Anchieta Guarapari 26 PAEBES 2017

29 Como utilizar os resultados Atenção aos usos possíveis e adequados dos dados 04 TCT IDENTIFICA PERCENTUAIS DE ACERTO NO TESTE E TRI POSSIBILITA COMPARABILIDADE DE RESULTADOS AO LONGO DO TEMPO. Na avaliação educacional externa em larga escala do Espírito Santo, os dados são produzidos por metodologia específi ca utilizandose a Teoria Clássica dos Testes (TCT) e a Teoria de Resposta ao Item (TRI). Os resultados baseados na Teoria Clássica dos Testes (TCT) apresentam o percentual de acertos em relação ao total de itens do teste, bem como a relação de acerto para cada descritor avaliado. A Teoria de Resposta ao Item (TRI), por sua vez, atribui ao desempenho dos estudantes uma profi ciência (e não uma nota). Essa metodologia leva em consideração uma modelagem estatística capaz de determinar um valor/peso diferenciado para cada item que o estudante respondeu no teste de profi ciência; desse modo, é possível estimar o que o estudante é capaz de fazer, de acordo com os itens respondidos corretamente. A profi ciência é determinada considerando o padrão de respostas dos estudantes, de acordo com o grau de difi culdade e demais parâmetros dos itens. Cada item possui um grau de difi culdade próprio e parâmetros diferenciados, atribuídos por meio do processo de calibração dos itens, o que permite a comparabilidade ao longo do tempo. Os itens que compõem os testes da avaliação educacional em larga escala são elaborados a partir das matrizes de referência. Cabe destacar que as matrizes não englobam todo o currículo. A partir de um recorte das diretrizes curriculares, são defi nidas as habilidades passíveis de serem avaliadas em testes padronizados de desempenho, constituindo as referidas matrizes de referência para a avaliação. Tendo em vista essas características da avalição, é necessário ter atenção aos usos possíveis e adequados de seus resultados. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 27

30 Participação O que fazer Acompanhar o percentual de participação, ano a ano, com o objetivo de atingir a participação total, visto que a avaliação é censitária. Entender que uma participação maior ou igual a 80% contribui para mensurar a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem. O que não fazer Supor que, uma vez elevado o percentual de participação, não se faz necessário promover ações que possam aumentar esse percentual. Generalizar os resultados da avaliação se o percentual de participação não for representativo, ou seja, maior ou igual a 80%. Proficiência média O que fazer Comparar os resultados da escola ano a ano, para a mesma etapa. Comparar os resultados de diferentes etapas, com a mesma escala de profi ciência, para a mesma disciplina. Analisar os resultados a partir da leitura e interpretação pedagógica da escala de profi ciência, observando o desenvolvimento de habilidades e competências. O que não fazer Ler os resultados como dados longitudinais, quando a avaliação não tiver essa fi nalidade. Comparar os resultados da escola em diferentes disciplinas. Considerar a profi ciência média isoladamente, sem analisála com a ajuda da escala. 28 PAEBES 2017

31 Padrões de desempenho estudantil 04 O que fazer Identifi car, em cada etapa e disciplina, os estudantes com mais difi culdades de aprendizagem. Reconhecer que cada padrão de desempenho corresponde a diferentes níveis de aprendizagem, o que requer planejamento específi co para cada um deles. Acompanhar, a cada ano, se a escola apresenta resultados semelhantes para cada etapa e disciplina (se a sua profi ciência média está alocada no mesmo padrão de desempenho). O que não fazer Entender que a melhora de profi ciência média corresponde imediatamente à melhora de padrão de desempenho. Entender que os estudantes alocados em um padrão de desempenho em uma disciplina estão no mesmo padrão em outra disciplina. Entender que os intervalos dos padrões são os mesmos para cada etapa e disciplina avaliadas. Supor que estudantes alocados em padrões de desempenho cujos intervalos estão no início da escala de profi ciência não são capazes de aprender e, por isso, têm baixo desempenho. Ignorar as demandas de estudantes alocados nos intervalos mais altos da escala, pressupondo que eles não requerem atenção docente. Metas de aprendizagem O que fazer Entender que o estabelecimento de metas auxilia no monitoramento da oferta educacional e, consequentemente, dos resultados alcançados a cada ano. Orientarse a partir das metas pactuadas para defi nir ações pedagógicas e de gestão capazes de provocar mudanças positivas e substantivas. O que não fazer Atribuir a difi culdade na melhoria dos resultados apenas às ações de gestores e professores. Comparar os próprios resultados com os de outras escolas, ignorando os contextos. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 29

32 Perfis de alfabetização e letramento Novo indicador evidencia desafio CORREÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NOS ANOS INICIAIS É NECESSÁRIA PARA ENFRENTAR ABANDONO DA SALA DE AULA ATÉ 2016 A PARTIR DE 2017 D1 D2 D3 100% 33% 90% Proficiência média Participação Distribuição de estudantes por padrão de desempenho Percentual médio de acerto por descritor Perfis de alfabetização e letramento Os resultados do PAEBES são divulgados com o uso de indicadores específi cos, sendo eles a profi ciência média, a taxa de participação na avaliação, a distribuição de estudantes por padrão de desempenho e o percentual médio de acerto por descritor. No ciclo 2017, um novo indicador está sendo apresentado: o perfi l de alfabetização e letramento, para o 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental, em língua portuguesa. A intenção é divulgar um dado que sintetize o tamanho do desafi o a ser enfrentado no ensino fundamental brasileiro, assim como fez o Inep/MEC na última edição da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA 2016). 30 PAEBES 2017

33 O perfi l de alfabetização e letramento é um instrumento que ajuda a compreender o desenvolvimento dos estudantes com relação ao domínio da leitura e da escrita e de seus usos sociais, habilidades importantes em toda a formação escolar do ensino fundamental ao ensino médio. 05 Nos últimos anos, os resultados das avaliações da educação básica têm apontado, de modo geral, para a baixa qualidade do ensino oferecido nas escolas brasileiras. Observase, além do baixo desempenho demonstrado pelos alunos nas competências básicas necessárias para a continuidade dos estudos, a existência de grandes contingentes de crianças e adolescentes que, em decorrência das difi culdades de aprendizagem e do pouco incentivo para os estudos, terminam por desistir da escola, abandonando a sala de aula por motivos variados. Para enfrentar esse problema, é preciso corrigir a tempo as difi culdades de aprendizagem, especialmente nos anos iniciais. Os perfi s de alfabetização e letramento identifi cam os estudantes com desempenho inadequado nos três anos escolares considerados conclusivos de etapas importantes da educação básica: 3º, 5º e 9º anos do ensino fundamental. Esses perfi s identifi cam estudantes ainda: não alfabetizados no 3º ano do ensino fundamental; com alfabetização incompleta no 5º ano do ensino fundamental; com letramento insuficiente no 9º ano do ensino fundamental. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 31

34 Para entender Entendendo que a avaliação externa tem o propósito de investigar o que os estudantes aprenderam, com base na aplicação de conhecimentos a situações reais e resolução de problemas cotidianos, o desempenho adequado pode ser traduzido, por exemplo, na capacidade de usar as habilidades de leitura desenvolvidas para compreensão de informações encontradas em diferentes gêneros e, posteriormente, para expressão e posicionamentos perante o mundo. Estudantes com o perfi l de desempenho considerado inadequado evidenciam, portanto, o descumprimento do que está pactuado para a qualidade da oferta educacional. Com a sistematização do quantitativo de estudantes não alfabetizados no 3º ano, com alfabetização incompleta no 5º ano e com letramento insufi ciente no 9º ano do ensino fundamental, buscase tratar das difi culdades de aprendizagem dos estudantes das escolas públicas, registradas a cada etapa escolar avaliada, a fi m de desvendar os caminhos necessários para a melhoria das habilidades requeridas por esses perfi s. Os perfi s de desempenho para a alfabetização e o letramento, descritos a seguir, foram construídos com essa intenção. Não alfabetizados No perfi l não alfabetizado, encontramse estudantes que conseguem identifi car que as letras representam sons da fala, reconhecendo letras ou mesmo lendo palavras em diferentes padrões silábicos, sem, todavia, conseguirem ler textos, mesmo os de pequena extensão e com vocabulário pouco complexo. Nesse mesmo perfi l, também, estão estudantes que começam a localizar informações em textos curtos e comuns no ambiente escolar, além de reconhecer a fi nalidade de textos como receitas, convites e bilhetes. Apesar disso, esses estudantes ainda não podem ser considerados alfabetizados, pois mesmo em se tratando de habilidades tão básicas, elas exigem desses alunos um grande esforço para a decodifi cação. Para o PAEBES, são considerados estudantes com alfabetização incompleta, no 5º ano do ensino fundamental, aqueles cuja profi ciência em leitura é igual ou inferior a 175 pontos. Já os estudantes do 9º ano do ensino fundamental apresentam letramento insufi ciente se não alcançaram, no teste de leitura, mais de 225 pontos na escala de profi ciência. 32 PAEBES 2017

35 05 Alfabetização incompleta 175 Pontos Letramento insuficiente 225 Pontos Estudantes com alfabetização incompleta demonstram domínio em relação às habilidades descritas no perfi l anterior; porém, ainda apresentam difi culdade para ler, com autonomia, textos comuns às situações cotidianas externas ao ambiente escolar, como notícias, cartas ou mesmo textos literários. Alguns desses estudantes são capazes de ler frases e localizar informações em textos curtos, ao passo que outros já conseguem realizar inferências, mas em tirinhas ou histórias em quadrinhos. Isto é, as operações de leitura que são capazes de realizar são pautadas em processos cognitivos principalmente relacionadas ao lembrar, orientadas por textos frequentes no contexto escolar. Os estudantes devem, ainda, consolidar os processos associados ao reconhecimento de palavras, pois a leitura hesitante decorre dessa difi culdade e o esforço para a decodifi cação compromete a compreensão de textos mais longos e, consequentemente, de inferências mais complexas. Esse perfi l de desempenho é delineado ao se analisar o desempenho de estudantes do 5º ano do ensino fundamental nos testes de profi ciência. Para caracterizar o letramento insuficiente, considerase o desempenho de estudantes do 9º ano do ensino fundamental. É esperada, minimamente, desses estudantes, a alfabetização plena, visto que as aprendizagens em curso não prescindem da leitura e da escrita, e buscase identifi car se estão inseridos na sociedade, gozando com legitimidade direitos e exercendo com responsabilidades deveres, a partir dos usos sociais inerentes à capacidade de ler e escrever. Porém, a insufi ciência é notada porque não há domínio de habilidades que permitem o desenvolvimento de estratégias reguladoras da leitura. Há, nesse perfi l, estudantes os quais conseguem realizar leitura, localização de informações e inferências, bem como retomadas por meio de pronomes e relações lógicodiscursivas em texto predominantemente narrativos, em sua maioria, com temas familiares e estruturas linguísticas mais simples e familiares. REVISTA DO SISTEMA Redes municipais 33

36 Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora Marcus Vinicius David Coordenação Geral do CAEd Lina Kátia Mesquita de Oliveira Manuel Palácios da Cunha e Melo Eleuza Maria Rodrigues Barboza Coordenação da Pesquisa de Avaliação Manuel Palácios da Cunha e Melo Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Design e Tecnologias da Comunicação Edna Rezende Silveira de Alcântara Coordenação da Pesquisa Aplicada ao Desenvolvimento de Instrumentos de Avaliação Hilda Aparecida Linhares da Silva Micarello Coordenação do Programa de PósGraduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública Eliane Medeiros Borges Supervisão de Construção de Instrumentos e Produção de Dados Rafael de Oliveira Supervisão de Entregas de Resultados e Desenvolvimento Profi ssional Wagner Silveira Rezende

37

38 APRESENTAÇÃO A AVALIAÇÃO NO ESPÍRITO SANTO RESULTADOS GERAIS COMO UTILIZAR OS RESULTADOS PERFIS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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