Notas metodológicas... 8 As mesorregiões... 8 A atualização de preços... 8 As deduções da conta Fundef... 9

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2 Sumário Notas metodológicas... 8 As mesorregiões... 8 A atualização de preços... 8 As deduções da conta Fundef... 9 Receita Receita total Receita tributária ISS IPTU ITBI Taxas Transferências Receita de dívida ativa Saldo Fundef FPM Distribuição do FPM-Interior Distribuição do FPM-Capital Distribuição do FPM-Reserva O redutor financeiro QPM-ICMS Avaliando a composição do seu IPM Royalties Despesa Despesa total Pessoal Serviços de terceiros Investimentos Encargos e amortizações das dívidas Gastos com câmaras municipais Resultado do balanço orçamentário Três anos da Lei de Responsabilidade Fiscal Edson Ronaldo Nascimento Para quem serve a prestação de contas dos prefeitos? Marcelo Rodrigues A nova lei complementar do ISSQN Ricardo Almeida Ribeiro da Silva O município e o desenvolvimento José Antônio Bof Buffon CNAE-Fiscal: um foco na qualidade das informações econômico-setoriais do país Regina Maria Henriques e Andréa Pimenta Mesquita Educação tributária e cidadania Rogério Zanon da Silveira Ranking

3 NOTAS METODOÓGICAS Notas metodológicas As mesorregiões A revista Finanças dos Municípios Capixabas apresenta as informações da receita e da despesa para cada município, no período de 1997 a Até a edição n.º 7, de 2001, a evolução histórica dos dados era apresentada para os municípios agrupados em faixas populacionais, exceto para os 11 com população acima de 50 mil habitantes, que apareciam individualizados. A partir da edição anterior, os municípios foram separados por mesorregiões, segundo definição do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e ordenados pelo tamanho populacional, do menor para o maior. Adaptou-se a definição do IBGE, criando-se a Região Metropolitana composta por alguns municípios desmembrados da Mesorregião Central, cujos valores distorciam a totalidade dessa Mesorregião, em virtude de seu comportamento diferenciado. de Preços por Atacado (IPA, do IBGE), do Índice de Preços ao Consumidor (IPC, da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica - FIPE) e do Índice Nacional da Construção Civil (INCC, da FGV). Sua composição condiz mais com o perfil dos gastos públicos. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE) e o Índice de Preços ao Consumidor na cidade de São Paulo (IPC-FIPE) espelham a evolução de preços de produtos finais, como alimentação, produtos pessoais, habitação, vestuário, transporte, comunicação, saúde, educação e artigos de residência. Foram criados com o objetivo de orientar os reajustes salariais. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por sua vez, baliza a política de metas de inflação do governo federal e foi construído com o objetivo de corrigir as demonstrações financeiras das companhias abertas. Ao apresentar as informações dessa forma, por sugestão deles mesmos, buscou-se atender à necessidade dos municípios menores de terem seus dados abertos, permitindo que pudessem visualizar sua própria evolução e compararse com municípios da mesma região. A evolução do IGP-DI tem registrado variações superiores à do IPCA nos últimos anos. No entanto, como pode ser observado no gráfico abaixo, o sentido da evolução tem sido o mesmo entre esses dois índices. IPCA e IGP-DI Evolução do índice médio anual A atualização de preços Os dados foram atualizados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas, com a finalidade de possibilitar a comparação entre diversos períodos, descontando-se o efeito da inflação nos preços. O IGP-DI é bastante adequado às análises das finanças públicas, por ser uma média aritmética ponderada do Índice 8

4 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 As deduções da conta Fundef Nos balanços orçamentários dos municípios do Espírito Santo, desde que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef) foi instituído, em 1998, até o ano de 2001, a sua contabilização se deu de uma forma que implicava dupla contagem dos recursos, acabando por superestimar as receitas municipais, incluindo valores que efetivamente não estavam disponíveis ao município. Como se sabe, os municípios recebem recursos desse Fundo e também contribuem para ele (lei n.º 9.424, de 24 de dezembro de 1996). Até 2001, no balanço orçamentário da receita, os recursos recebidos a título de Fundef eram contabilizados no item transferências correntes multigovernamentais (alguns municípios registravam-nos em outras receitas correntes). Os itens da receita municipal (FPM, QPM-ICMS, LC 87/96 e IPI-exportação), dos quais são descontados 15% para comporem o Fundo, eram contabilizados por inteiro, ou seja, 100%, sem o desconto, e, no balanço orçamentário da despesa, os recursos destinados ao Fundef (15% daquelas receitas) eram registrados em transferências multigovernamentais. Para eliminar essa distorção, os dados dos balanços municipais de 1998 a 2001, apresentados pelas edições de Finanças dos Municípios Capixabas, foram ajustados. O método utilizado para isso foi o de descontar, de cada balanço, tanto a receita do Fundef (do balanço da receita) quanto a despesa com o Fundef (do balanço da despesa). Em seguida, foi considerado apenas o saldo entre receita e despesa do Fundef. Se o município obteve um saldo positivo entre o que recebeu do Fundo e o que enviou, esse saldo foi somado na receita. Caso tenha sido negativo, o saldo foi incluído na despesa. As receitas de FPM, QPM-ICMS, LC 87/96 e IPI-exportação foram mantidas em 100%, ou seja, sem a dedução de 15%. Em 2002, foi introduzida uma modificação na forma de contabilizar o Fundef. A Secretaria do Tesouro Nacional definiu pela portaria n.º 300, de 27 de junho de 2002, que, a partir de 2003, as deduções de 15% de cada uma daquelas receitas de transferências deverão constar no balanço da receita. O código dessa conta dedutora terá o número 9 no lugar do primeiro número do código do referido item. Por exemplo, o FPM, cujo código é , terá uma conta dedutora com o código A receita de Fundef continuará sendo contabilizada em transferências multigovernamentais (código ). No balanço da despesa, por sua vez, não haverá nenhuma referência ao Fundef, uma vez que o valor relativo ao que o município despende com esse Fundo já está deduzido da receita. NOTAS METODOÓGICAS Portanto, se todos os municípios se orientarem corretamente pela nova portaria, a partir de 2003 ficará solucionada a dupla contagem nos balanços causada pela contabilização do Fundef. Observamos, nos balanços municipais de 2002, que a maioria dos municípios procurou adaptar-se à portaria n.º 300. Apenas 24 municípios continuaram a registrar o Fundef de forma a resultar em dupla contagem da receita. No entanto, ocorreram duas formas de registrar as deduções: a) 15 municípios inseriram as contas dedutoras de código 9 logo abaixo da respectiva conta a ser deduzida, fazendo com que as cabeças dessas contas e também a receita total já fossem contabilizadas com os devidos descontos. b) 39 municípios demonstraram as deduções apenas no final do balanço, apresentando, portanto, apenas a receita total ajustada; os demais itens continuaram com dupla contagem, razão pela qual foi necessário procedermos a um ajuste nas cabeças de contas, o que significou descontar os 15% do Fundef das transferências da União, do Estado, do total das transferências correntes e do total das receitas correntes. Esperamos que a totalidade dos contadores municipais atente por montar o balanço de 2003 de acordo com a portaria n.º 300, realizando, de preferência, cada dedução logo abaixo da respectiva conta. Esse método vai aperfeiçoar a apresentação das contas municipais à sociedade e facilitar o trabalho de diversos órgãos, instituições e empresas que lidam com essas relevantes informações. 9

5 RECEITA Receita Receita total A receita total do conjunto dos municípios do Espírito Santo atingiu R$ 1,83 bilhões em Esse valor foi praticamente o mesmo do verificado em 2001, de R$ 1,82 bilhões, considerando-se os valores corrigidos pelo IGP-DI. Nos últimos seis anos, a receita total dos municípios capixabas vem alternando anos de expansão, como em 1998 (+11,7%) e 2001 (+5,1%), com outros de crescimento moderado ou de estagnação, como em 1999 (+0,2%), 2000 (+3%) e 2002 (+0,5%). O bom desempenho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), com aumento de 9%, pressionou positivamente a expansão da receita, entre 2001 e No entanto, esse efeito foi neutralizado pela retração da Quota-Parte Municipal do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (QPM-ICMS), cuja queda de 11,3% comprometeu o conjunto das receitas municipais que, como vimos, manteve-se estável com uma pequena variação de 0,5%. A receita tributária, por sua vez, manteve-se estável (-0,2%). Vale observar que esses três itens mencionados, a receita tributária, o FPM e a QPM-ICMS, responderam, em 2002, por 71,2% do conjunto da receita municipal. O desempenho do FPM refletiu-se positivamente no comportamento da receita do total dos pequenos municípios capixabas. No conjunto, aqueles com população de até 15 mil habitantes, para os quais o FPM representa 36,2% da receita, apresentaram expansão da receita total de 9,9%. Entre os maiores municípios, os que apresentaram queda de receita foram Cachoeiro de Itapemirim (-11,2%), Vitória (-8,5%) e Serra (-4,3%). No caso de Cachoeiro de Itapemirim, a queda deveu-se ao efeito combinado da diminuição das transferências estaduais da QPM-ICMS com o recuo da arrecadação dos tributos municipais. Para Vitória e Serra, foi decisiva a queda dos repasses estaduais da QPM-ICMS, uma vez que esses municípios são fortemente dependentes desses recursos. Em 2002, a QPM-ICMS representou 36,8% das receitas de Vitória e 47% dos recursos da Serra. Ainda entre os municípios com população acima de 50 mil habitantes, registram-se os bons desempenhos da receita total nos municípios de Colatina (26,5%), São Mateus (16%), Guarapari (7,6%) e Aracruz (5,9%). Obtiveram crescimento moderado no total de suas receitas os municípios de Vila Velha (4,4%), Linhares (4,3%) e Cariacica (3,1%). No conjunto dos 78 municípios, 54 deles apresentaram crescimento de receita e 24, decréscimo. O comportamento do FPM e da QPM-ICMS também se fez sentir no desempenho da receita total observado segundo as mesorregiões do Estado. Naquelas regiões onde prevalecem os pequenos municípios, a receita total foi positiva entre 2001 e 2002: Região Noroeste (9,5%), Região Litoral Norte (8,1%), Região Central (2%). A Região Metropolitana apresentou recuo de 3,4%, puxado pelo desempenho de Serra e Vitória. A queda de 3,7% registrada na receita total dos municípios que compõem a Região Sul foi influenciada pelo comportamento da receita de seu principal município, Cachoeiro de Itapemirim. 10

6 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Composição da receita municipal RECEITA Participação dos municípios na receita total Receita Total Em milhões de reais 11

7 RECEITA Composição da receita Em % REGIÕES E MUNICÍPIOS Receita Tributária FPM QPM-ICMS Outras Total a MS NOROESTE 4,9 31,0 30,8 33,3 100,0 ALTO RIO NOVO 1,0 41,5 22,6 34,9 100,0 SÃO DOMINGOS DO NORTE 2,4 40,1 29,6 27,8 100,0 VILA PAVÃO 3,3 35,2 28,5 33,1 100,0 GOVERNADOR LINDENBERG 2,3 32,2 32,6 32,8 100,0 ÁGUIA BRANCA 1,1 38,5 34,4 26,0 100,0 MARILÂNDIA 1,2 31,1 35,3 32,4 100,0 MANTENÓPOLIS 2,0 42,6 28,0 27,4 100,0 ÁGUA DOCE DO NORTE 2,2 43,3 26,9 27,6 100,0 BOA ESPERANÇA 4,1 40,8 35,6 19,5 100,0 VILA VALÉRIO 3,3 40,0 39,5 17,3 100,0 PANCAS 1,7 35,4 33,3 29,5 100,0 ECOPORANGA 1,2 37,7 31,7 29,5 100,0 SÃO GABRIEL DA PALHA 5,1 43,6 25,3 26,1 100,0 BAIXO GUANDU 4,1 26,3 47,2 22,4 100,0 BARRA DE SÃO FRANCISCO 5,4 36,5 28,6 29,6 100,0 NOVA VENÉCIA 5,1 26,3 29,0 39,6 100,0 COLATINA 9,5 18,4 26,1 45,9 100,0 MS LITORAL NORTE 9,6 20,9 33,7 35,7 100,0 MUCURICI 3,2 38,4 26,0 32,3 100,0 PONTO BELO 1,2 27,7 18,1 53,1 100,0 IBIRAÇU 18,7 22,8 15,5 43,0 100,0 FUNDÃO 13,7 30,4 23,8 32,0 100,0 JOÃO NEIVA 7,9 29,6 25,8 36,7 100,0 RIO BANANAL 1,4 29,5 36,1 33,0 100,0 MONTANHA 4,2 34,0 22,0 39,9 100,0 SOORETAMA 3,6 36,3 26,7 33,4 100,0 JAGUARÉ 2,2 19,3 27,8 50,7 100,0 PINHEIROS 4,4 38,0 28,4 29,2 100,0 PEDRO CANÁRIO 5,6 50,9 34,6 8,8 100,0 CONCEIÇÃO DA BARRA 11,7 27,4 29,1 31,9 100,0 ARACRUZ 13,3 9,3 58,0 19,5 100,0 SÃO MATEUS 9,8 17,1 21,3 51,9 100,0 LINHARES 11,0 19,7 28,1 41,2 100,0 MS CENTRAL 5,9 30,2 35,7 28,2 100,0 SÃO ROQUE DO CANAÃ 2,8 41,5 31,5 24,2 100,0 CONCEIÇÃO DO CASTELO 2,0 37,1 33,8 27,1 100,0 LARANJA DA TERRA 1,4 37,6 31,6 29,3 100,0 RIO NOVO DO SUL 4,3 42,3 24,4 29,0 100,0 ITARANA 3,2 40,4 33,7 22,7 100,0 ICONHA 4,2 37,9 27,4 30,5 100,0 BREJETUBA 1,3 28,6 36,2 33,8 100,0 SANTA LEOPOLDINA 2,1 27,0 35,2 35,6 100,0 MARECHAL FLORIANO 5,3 23,5 35,6 35,6 100,0 ALFREDO CHAVES 3,1 41,8 27,9 27,1 100,0 ITAGUAÇU 4,6 33,4 25,2 36,8 100,0 PIÚMA 15,0 37,2 17,5 30,4 100,0 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 6,0 31,5 36,6 25,9 100,0 ANCHIETA 12,6 14,5 54,3 18,6 100,0 SANTA TERESA 5,5 29,6 32,5 32,5 100,0 SANTA MARIA DE JETIBÁ 2,1 27,9 41,0 29,1 100,0 DOMINGOS MARTINS 8,5 27,8 38,9 24,8 100,0 AFONSO CLÁUDIO 4,9 34,8 31,3 29,0 100,0 REGIÃO METROPOLITANA 28,1 12,5 34,0 25,3 100,0 VIANA 9,8 27,1 24,4 38,7 100,0 GUARAPARI 32,1 19,5 9,3 39,1 100,0 VITÓRIA 31,6 9,2 36,8 22,5 100,0 CARIACICA 19,8 20,8 22,7 36,8 100,0 SERRA 21,9 10,3 47,0 20,8 100,0 VILA VELHA 34,7 13,5 27,9 23,9 100,0 MS SUL 8,2 34,4 29,7 27,7 100,0 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 1,2 55,0 25,2 18,6 100,0 DORES DO RIO PRETO 3,8 49,7 29,7 16,9 100,0 APIACÁ 3,7 34,8 30,3 31,1 100,0 ATÍLIO VIVÁCQUA 4,2 32,1 29,6 34,1 100,0 BOM JESUS DO NORTE 4,8 36,7 30,2 28,3 100,0 IBITIRAMA 3,1 36,0 39,3 21,6 100,0 PRESIDENTE KENNEDY 8,5 36,5 23,7 31,3 100,0 JERÔNIMO MONTEIRO 3,9 46,5 17,8 31,7 100,0 IRUPI 2,3 38,1 33,3 26,3 100,0 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 5,0 33,9 26,9 34,2 100,0 MUQUI 2,2 45,8 26,3 25,6 100,0 VARGEM ALTA 3,8 38,3 36,6 21,4 100,0 MUNIZ FREIRE 4,2 33,9 27,2 34,7 100,0 IBATIBA 1,6 34,0 30,9 33,5 100,0 GUAÇUÍ 4,4 33,4 17,4 44,9 100,0 MIMOSO DO SUL 3,3 32,9 35,2 28,6 100,0 IÚNA 2,9 37,7 30,6 28,8 100,0 ITAPEMIRIM 6,8 53,4 30,4 9,4 100,0 ALEGRE 10,2 40,1 28,2 21,6 100,0 MARATAÍZES 18,4 45,3 17,0 19,4 100,0 CASTELO 8,9 29,8 33,5 27,8 100,0 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 14,8 24,9 32,7 27,6 100,0 TOTAL 16,8 21,2 33,2 28,8 100,0 Fonte: balanços municipais de 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef (ver Notas metodológicas, na página 9). 12

8 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Receita total a REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Pop. estimada 02/ MS NOROESTE , , , , , ,9 9, ALTO RIO NOVO 4.748, , , , , ,5 10, SÃO DOMINGOS DO NORTE 3.698, , , , , ,9 10, VILA PAVÃO 3.618, , , , , ,4 27, GOVERNADOR LINDENBERG , ,5 51, ÁGUIA BRANCA 5.449, , , , , ,5-4, MARILÂNDIA 4.492, , , , , ,3 18, MANTENÓPOLIS 6.127, , , , , ,9 0, ÁGUA DOCE DO NORTE 6.747, , , , , ,4-3, BOA ESPERANÇA 5.757, , , , , ,0 20, VILA VALÉRIO 3.774, , , , , ,4-12, PANCAS 8.654, , , , , ,4 16, ECOPORANGA , , , , , ,5-1, SÃO GABRIEL DA PALHA , , , , , ,9 23, BAIXO GUANDU , , , , , ,3-11, BARRA DE SÃO FRANCISCO , , , , , ,5 2, NOVA VENÉCIA , , , , , ,0 1, COLATINA , , , , , ,5 26, MS LITORAL NORTE , , , , , ,9 8, MUCURICI 4.749, , , , , ,1 47, PONTO BELO 3.359, , , , , ,7 70, IBIRAÇU 5.913, , , , , ,8 38, FUNDÃO 6.198, , , , , ,6 2, JOÃO NEIVA 8.396, , , , , ,4 10, RIO BANANAL 8.882, , , , , ,0-15, MONTANHA 7.517, , , , , ,4 29, SOORETAMA 5.294, , , , , ,3 9, JAGUARÉ 8.770, , , , , ,3 26, PINHEIROS 8.202, , , , , ,5-0, PEDRO CANÁRIO 7.109, , , , , ,4-31, CONCEIÇÃO DA BARRA , , , , , ,7-2, ARACRUZ , , , , , ,0 5, SÃO MATEUS , , , , , ,2 16, LINHARES , , , , , ,5 4, MS CENTRAL , , , , , ,1 2, SÃO ROQUE DO CANAÃ 3.546, , , , , ,1-1, CONCEIÇÃO DO CASTELO 5.285, , , , , ,7 3, LARANJA DA TERRA 5.965, , , , , ,8 6, RIO NOVO DO SUL 4.372, , , , , ,8 12, ITARANA 5.223, , , , , ,1-3, ICONHA 5.538, , , , , ,6 5, BREJETUBA 2.910, , , , , ,1 18, SANTA LEOPOLDINA 7.957, , , , , ,1 8, MARECHAL FLORIANO 6.091, , , , , ,5 10, ALFREDO CHAVES 7.095, , , , , ,7 9, ITAGUAÇU 6.568, , , , , ,6 31, PIÚMA 6.933, , , , , ,5 5, VENDA NOVA DO IMIGRANTE 7.341, , , , , ,1-3, ANCHIETA , , , , , ,0 5, SANTA TERESA , , , , , ,6-11, SANTA MARIA DE JETIBÁ , , , , , ,0-3, DOMINGOS MARTINS , , , , , ,6-8, AFONSO CLÁUDIO , , , , , ,2-7, REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,8-3, VIANA , , , , , ,9 0, GUARAPARI , , , , , ,7 7, VITÓRIA , , , , , ,7-8, CARIACICA , , , , , ,4 3, SERRA , , , , , ,4-4, VILA VELHA , , , , , ,7 4, MS SUL , , , , , ,0-3, DIVINO DE SÃO LOURENÇO 3.107, , , , , ,3-0, DORES DO RIO PRETO 3.459, , , , , ,1 0, APIACÁ 3.563, , , , , ,6 3, ATÍLIO VIVÁCQUA 4.154, , , , , ,8 6, BOM JESUS DO NORTE 3.529, , , , , ,4-3, IBITIRAMA 3.948, , , , , ,9 27, PRESIDENTE KENNEDY 5.717, , , , , ,0-5, JERÔNIMO MONTEIRO 4.557, , , , , ,6 15, IRUPI 3.791, , , , , ,6-4, SÃO JOSÉ DO CALÇADO 5.444, , , , , ,6-3, MUQUI 6.026, , , , , ,9 7, VARGEM ALTA 6.143, , , , , ,7-11, MUNIZ FREIRE 8.407, , , , , ,2 16, IBATIBA 5.385, , , , , ,6 2, GUAÇUÍ , , , , , ,3 7, MIMOSO DO SUL 9.321, , , , , ,4 1, IÚNA , , , , , ,6-3, ITAPEMIRIM , , , , , ,8-12, ALEGRE , , , , , ,8-2, MARATAÍZES 7.742, , , , , ,4 7, CASTELO , , , , , ,8-15, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM , , , , , ,5-11, TOTAL , , , , , ,7 0, Fonte: dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receitas totais dos anos de 1998 a 2002 são ajustadas dos efeitos do Fundef conforme explicação nas Notas metodológicas, na página 9. RECEITA 13

9 RECEITA Receita tributária É importante avaliar o desempenho da receita tributária, por serem recursos administrados e arrecadados diretamente pelos municípios. A receita tributária é constituída pelo Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana (IPTU), pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), pelo Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos (ITBI), pelas taxas de poder de polícia e de prestação de serviços e pelo Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) que passou a ser classificado como receita tributária, em observância à portaria da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), n. o 211, de 4 de julho de Até então, o IRRF constava nos balanços municipais como transferência corrente da União. Os dados aqui apresentados para o ano de 2002 não incluem a receita de IRRF para que se possa verificar a evolução da receita tributária sem esse recurso adicional. Desta forma, a receita tributária própria dos municípios capixabas, de 2002, manteve-se em R$ 306,3 milhões, o mesmo nível da registrada em 2001, com uma variação mínima de - 0,2%. Se a receita de IRRF, de R$ 23 milhões, fosse incluída nessa comparação, teria sido registrado um crescimento de 7,4% entre 2001 e Houve aumento nas arrecadações do ISS (7,8%), do IPTU (2,1%) e do ITBI (4,4%), enquanto que as taxas tiveram um desempenho negativo (-17,1%). O ISS foi o tributo municipal contribuiu com a maior receita adicional entre 2001 e 2002 (+R$ 12,4 milhões). O IPTU e o ITBI incrementaram seus recolhimentos em R$ 838 mil e R$ 909 mil, respectivamente. As taxas, por sua vez, sofreram uma redução de R$ 14,7 milhões, impedindo o crescimento da arrecadação tributária dos municípios. A participação da receita tributária na receita total também se manteve estável em 16,8%. Quando se observa um período mais longo, verifica-se uma tendência de crescimento na arrecadação do ISS, mesmo que tenham ocorrido quedas em 1999 e em 2000, enquanto o ITBI se manteve praticamente estável e o IPTU oscilante, caindo em 2000 e em 2001 e apresentando uma pífia recuperação em A arrecadação das taxas, por sua vez, vem declinando anualmente desde A arrecadação tributária tanto dos municípios com até 50 mil habitantes quanto a dos municípios maiores seguiram o desempenho do total e permaneceram no mesmo nível, nos anos de 2001 e No grupo dos maiores, os aumentos mais acentuados na arrecadação tributária ocorreram em Vila Velha (23,2%) e Aracruz (12,6%) e as quedas mais fortes foram sofridas por Cachoeiro de Itapemirim (-28,8%), São Mateus (-12,5%) e Linhares (-11,3%). Os municípios de Viana (1,6%), Colatina (-1,6%), Serra (-0,1%) e Vitória (-1,6%) registraram receitas tributárias estáveis. Vale notar que Vila Velha, além de apresentar a maior taxa de crescimento da arrecadação tributária entre os municípios com população acima de 50 mil habitantes, foi também o município que incorporou o maior volume de receita tributária no período: R$ 8,7 milhões. 14

10 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Composição da receita tributária RECEITA Participação dos municípios na receita tributária 2002 Receita tributária Em milhões de reais 15

11 RECEITA Receita tributária REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R. total a 2002 MS NOROESTE , , , , , ,8-7,4 4,9 ALTO RIO NOVO 47,9 51,1 62,8 57,0 57,3 52,6-8,2 1,0 SÃO DOMINGOS DO NORTE 92,0 152,6 119,0 99,3 117,4 116,4-0,9 2,4 VILA PAVÃO 182,6 155,4 141,2 146,2 187,2 177,7-5,1 3,3 GOVERNADOR LINDENBERG ,5 138,3 158,4 2,3 ÁGUIA BRANCA 83,8 108,2 72,9 72,9 72,0 73,7 2,5 1,1 MARILÂNDIA 94,3 68,9 73,8 69,8 75,2 82,9 10,3 1,2 MANTENÓPOLIS 224,9 276,5 229,5 140,7 153,3 150,1-2,0 2,0 ÁGUA DOCE DO NORTE 170,1 207,4 160,9 147,8 180,7 158,4-12,3 2,2 BOA ESPERANÇA 165,7 140,3 140,1 128,9 349,4 321,5-8,0 4,1 VILA VALÉRIO 80,4 141,3 127,0 208,0 358,9 259,7-27,6 3,3 PANCAS 280,9 322,9 256,8 225,1 214,8 195,7-8,9 1,7 ECOPORANGA 591,9 504,6 402,0 336,4 217,6 163,1-25,0 1,2 SÃO GABRIEL DA PALHA 615,3 607,1 580,8 577,8 653,2 627,9-3,9 5,1 BAIXO GUANDU 985, ,8 994, , ,2 727,2-34,8 4,1 BARRA DE SÃO FRANCISCO 1.157, , ,5 929, ,7 853,3-17,8 5,4 NOVA VENÉCIA 1.111, ,5 843,3 655, , ,8-0,6 5,1 COLATINA 4.141, , , , , ,3-1,6 9,5 MS LITORAL NORTE , , , , , ,0-0,8 9,6 MUCURICI 121,5 123,1 89,6 92,0 103,4 214,9 107,9 3,2 PONTO BELO 120,1 143,9 119,2 131,7 136,6 79,8-41,5 1,2 IBIRAÇU 936, , , , , ,2 3,9 18,7 FUNDÃO 833,4 957,2 822,6 830, , ,8 21,0 13,7 JOÃO NEIVA 553,6 596,5 709,6 862,5 886,7 909,4 2,6 7,9 RIO BANANAL 212,1 241,5 235,5 215,2 263,3 163,5-37,9 1,4 MONTANHA 367,8 373,4 338,1 278,7 428,0 466,3 9,0 4,2 SOORETAMA 276,6 378,5 349,5 505,4 500,3 377,2-24,6 3,6 JAGUARÉ 461,1 389,4 416,0 365,5 475,5 441,2-7,2 2,2 PINHEIROS 658,7 568,8 481,3 507,6 606,7 460,5-24,1 4,4 PEDRO CANÁRIO 460,5 658,0 554,3 481,5 441,1 429,2-2,7 5,6 CONCEIÇÃO DA BARRA 1.060,4 824,2 781, , , ,7 15,7 11,7 ARACRUZ , , , , , ,4 12,6 13,3 SÃO MATEUS 6.178, , , , , ,9-12,5 9,8 LINHARES 6.881, , , , , ,9-11,3 11,0 MS CENTRAL , , , , , ,0-1,2 5,9 SÃO ROQUE DO CANAÃ 59,8 244,1 197,1 189,7 189,8 171,3-9,7 2,8 CONCEIÇÃO DO CASTELO 251,6 281,5 220,5 174,4 153,3 137,9-10,1 2,0 LARANJA DA TERRA 208,5 212,8 221,6 184,1 108,5 97,5-10,1 1,4 RIO NOVO DO SUL 193,3 192,5 157,2 231,7 212,0 246,6 16,3 4,3 ITARANA 144,3 262,4 363,8 392,2 339,2 200,9-40,8 3,2 ICONHA 365,2 300,1 308,1 322,8 270,9 284,8 5,1 4,2 BREJETUBA 48,7 105,8 102,1 76,4 100,3 113,9 13,5 1,3 SANTA LEOPOLDINA 226,2 262,2 325,2 182,5 203,3 191,3-5,9 2,1 MARECHAL FLORIANO 606,7 574,8 657,3 670,1 615,7 560,6-8,9 5,3 ALFREDO CHAVES 398,6 414,6 415,7 406,7 392,8 239,7-39,0 3,1 ITAGUAÇU 246,9 282,4 307,8 424,2 434,1 440,7 1,5 4,6 PIÚMA 2.046, , , , , ,6 3,8 15,0 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 732,7 766,1 783,5 690,3 694,5 608,0-12,5 6,0 ANCHIETA 4.933, , , , , ,7 12,3 12,6 SANTA TERESA 499,3 564,0 923,9 994,1 814,4 739,1-9,3 5,5 SANTA MARIA DE JETIBÁ 565,6 617,4 559,2 343,1 299,6 313,1 4,5 2,1 DOMINGOS MARTINS 1.060, , , , , ,2-2,9 8,5 AFONSO CLÁUDIO 692,2 822,2 787,5 657,6 757,2 736,0-2,8 4,9 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,6 2,0 28,1 VIANA 2.464, , , , , ,4 1,6 9,8 GUARAPARI , , , , , ,6-9,8 32,1 VITÓRIA , , , , , ,8-1,6 31,6 CARIACICA , , , , , ,1-4,1 19,8 SERRA , , , , , ,3-0,1 21,9 VILA VELHA , , , , , ,5 23,2 34,7 MS SUL , , , , , ,5-15,3 8,2 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 31,5 26,5 51,8 80,7 117,1 43,4-62,9 1,2 DORES DO RIO PRETO 31,3 35,0 66,9 93,6 113,4 143,0 26,1 3,8 APIACÁ 184,3 180,3 174,4 168,2 179,8 205,7 14,4 3,7 ATÍLIO VIVÁCQUA 146,0 202,3 273,0 245,5 378,2 319,8-15,5 4,2 BOM JESUS DO NORTE 162,7 186,4 334,8 196,5 247,1 250,3 1,3 4,8 IBITIRAMA 124,1 119,4 93,1 116,7 156,1 164,5 5,3 3,1 PRESIDENTE KENNEDY 245,4 220,1 134,8 226,8 302,0 589,5 95,2 8,5 JERÔNIMO MONTEIRO 155,7 137,6 149,7 128,5 55,7 233,1 318,6 3,9 IRUPI 87,8 116,8 150,0 113,0 104,0 155,4 49,4 2,3 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 240,2 529,1 474,1 528,1 269,1 376,3 39,8 5,0 MUQUI 343,8 415,9 509,5 209,7 157,4 164,4 4,5 2,2 VARGEM ALTA 150,7 246,2 235,0 364,9 374,7 377,2 0,7 3,8 MUNIZ FREIRE 565,2 621,6 637,4 517,3 493,4 470,8-4,6 4,2 IBATIBA 128,3 203,5 255,7 221,4 169,9 174,9 2,9 1,6 GUAÇUÍ 850,6 977,6 946,3 792,8 578,9 581,9 0,5 4,4 MIMOSO DO SUL 765,6 413,4 343,0 395,5 439,6 438,0-0,4 3,3 IÚNA 527,3 417,0 398,7 419,4 377,9 380,8 0,8 2,9 ITAPEMIRIM 907,8 692,9 652,8 632,9 681,4 721,8 5,9 6,8 ALEGRE 1.225, , , , , ,0-6,5 10,2 MARATAÍZES 2.531, , , , , ,8-2,9 18,4 CASTELO 799,3 822, , , , ,5-0,5 8,9 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM , , , , , ,5-28,8 14,8 TOTAL , , , , , ,9-0,2 16,8 Fonte: balanços municipais de 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef (ver Notas metodológicas, na página 9). 16

12 RECEITA ISS O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) é o principal tributo próprio para o conjunto dos municípios do Espírito Santo. Em 2002, representou 56,2% da receita tributária e 9,4% da receita total dos municípios. Em 2002, a arrecadação do ISS do conjunto dos municípios capixabas apresentou um bom desempenho. Foram arrecadados R$ 172,1 milhões, 7,8% acima dos R$ 159,2 milhões recolhidos em 2001: uma diferença positiva de R$ 12,4 milhões. Observando o comportamento do ISS em 2002 segundo o porte populacional dos municípios, verifica-se que a arrecadação total dos municípios com população de até 50 mil habitantes foi 20,6% acima daquela verificada em Para os municípios com população acima de 50 mil habitantes, exceto a capital, a taxa de crescimento foi de 14,3%. Em Vitória, a arrecadação do ISS permaneceu estável, com uma pequena queda 0,2%. Dentre os maiores municípios, com população acima de 50 mil habitantes, cabe destaque para Viana (43,5%), Guarapari (31,1%), Aracruz (30,4), Cariacica (25,5%), Vila Velha (21,7%) e Linhares (17,4%), todos com excelentes taxas de crescimento entre 2001 e Num segundo grupo estão Colatina (6,6%), São Mateus (4%) e Serra (2,3%) com aumentos de menor intensidade. Independentemente da intensidade do crescimento, é importante assinalar que o desempenho da arrecadação do ISS em 2002 revela que essa expansão tem ocorrido de forma sustentada nesses municípios. Apenas Cachoeiro de Itapemirim apresentou recuo de arrecadação, da ordem de 10,8%. Observa-se ainda que dos 78 municípios capixabas apenas 28 apresentaram taxa de crescimento da arrecadação de ISS menor que zero, contra 50 cujas taxas foram maiores ou igual a zero. Em todas as regiões do Estado, o ISS teve um desempenho positivo. A Região Litoral Norte apresentou a maior taxa de crescimento da arrecadação do ISS (22,4%), que significou um incremento de R$ 3,3 milhões. Esse desempenho pode ser atribuído, em grande parte, ao aumento de R$ 2 milhões na arrecadação do Município de Aracruz. Também a Região Central obteve uma boa taxa de expansão do ISS, de 19%, nesse caso influenciada pela arrecadação de Anchieta. As regiões Noroeste (+2,9%) e Sul (+3,1%) apresentaram praticamente as mesmas taxas de crescimento na arrecadação do ISS. Na Região Metropolitana, a taxa de crescimento de 6,3% significou uma arrecadação adicional de R$ 8,2 milhões. I SS Em milhões de reais Participação dos municípios no ISS

13 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Arrecadação do ISS REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R.Trib R.Total a 2002 MS NOROESTE 3.619, , , , , ,2 2,9 36,8 1,8 ALTO RIO NOVO 12,0 27,2 44,4 27,0 34,0 23,9-29,9 45,4 0,5 SÃO DOMINGOS DO NORTE 16,8 81,9 42,5 25,9 32,5 42,1 29,6 36,2 0,9 VILA PAVÃO 17,5 30,7 27,9 37,4 35,2 47,2 34,1 26,6 0,9 GOVERNADOR LINDENBERG ,6 30,9 57,7 22,4 0,5 ÁGUIA BRANCA 33,5 68,5 36,0 41,8 37,1 35,0-5,7 47,4 0,5 MARILÂNDIA 6,3 8,6 13,5 12,0 16,8 18,8 12,0 22,7 0,3 MANTENÓPOLIS 1,7 20,6 43,6 12,1 24,6 26,6 8,0 17,7 0,4 ÁGUA DOCE DO NORTE 20,7 53,0 65,8 30,6 46,0 49,7 8,0 31,4 0,7 BOA ESPERANÇA 35,9 43,7 38,8 47,4 53,3 61,9 16,2 19,3 0,8 VILA VALÉRIO 32,8 57,2 57,9 113,0 131,1 163,1 24,4 62,8 2,0 PANCAS 81,6 122,4 84,7 80,1 104,2 88,5-15,0 45,2 0,8 ECOPORANGA 75,4 78,9 30,3 28,8 35,2 45,1 28,3 27,7 0,3 SÃO GABRIEL DA PALHA 180,1 155,3 191,7 232,0 279,2 160,1-42,7 25,5 1,3 BAIXO GUANDU 113,3 124,8 105,9 151,6 136,5 117,4-14,1 16,1 0,7 BARRA DE SÃO FRANCISCO 251,3 313,8 361,5 254,1 307,6 290,9-5,4 34,1 1,8 NOVA VENÉCIA 348,0 344,9 312,9 261,2 333,5 395,6 18,6 32,7 1,7 COLATINA 2.392, , , , , ,4 6,6 43,6 4,1 MS LITORAL NORTE , , , , , ,7 22,4 55,9 5,4 MUCURICI 5,7 15,9 11,0 7,4 13,8 13,5-2,4 6,3 0,2 PONTO BELO 6,9 7,5 3,8 1,2 21,8 18,5-15,2 23,1 0,3 IBIRAÇU 793, , , , , ,7 11,6 85,2 15,9 FUNDÃO 120,9 118,8 135,5 228,3 405,6 696,5 71,7 55,7 7,7 JOÃO NEIVA 244,4 261,0 228,5 227,2 252,9 245,7-2,9 27,0 2,1 RIO BANANAL 6,3 22,2 23,2 13,8 15,1 19,1 26,4 11,7 0,2 MONTANHA 20,4 72,3 72,7 73,9 80,2 119,8 49,5 25,7 1,1 SOORETAMA 21,3 43,1 41,9 85,7 112,8 92,5-18,0 24,5 0,9 JAGUARÉ 55,0 42,5 51,0 58,7 100,8 158,2 57,0 35,9 0,8 PINHEIROS 83,5 95,3 79,0 104,5 154,2 121,9-20,9 26,5 1,2 PEDRO CANÁRIO 104,1 186,8 144,5 76,7 74,3 76,1 2,5 17,7 1,0 CONCEIÇÃO DA BARRA 163,6 317,4 289,2 360, , ,0 32,1 70,2 8,2 ARACRUZ 6.984, , , , , ,5 30,4 78,9 10,5 SÃO MATEUS 2.109, , , , , ,7 4,0 44,1 4,3 LINHARES 2.006, , , , , ,9 17,4 34,3 3,8 MS CENTRAL 5.299, , , , , ,8 19,0 34,5 2,0 SÃO ROQUE DO CANAÃ 15,0 81,1 59,9 70,3 70,6 55,6-21,2 32,5 0,9 CONCEIÇÃO DO CASTELO 27,7 19,7 19,7 21,4 43,6 19,2-56,0 13,9 0,3 LARANJA DA TERRA 68,3 55,9 48,1 50,9 67,2 44,4-33,8 45,6 0,7 RIO NOVO DO SUL 36,0 38,2 38,7 24,5 29,9 38,3 28,1 15,5 0,7 ITARANA 37,3 70,0 56,8 57,1 70,9 55,8-21,4 27,7 0,9 ICONHA 64,0 84,1 103,8 131,0 100,7 89,0-11,6 31,3 1,3 BREJETUBA 2,8 52,1 21,5 47,6 45,6 59,0 29,4 51,8 0,7 SANTA LEOPOLDINA 64,5 60,9 75,3 94,2 79,5 103,2 29,8 53,9 1,1 MARECHAL FLORIANO 172,9 207,4 209,0 235,6 237,0 250,0 5,5 44,6 2,4 ALFREDO CHAVES 65,6 48,1 75,0 85,0 93,2 127,8 37,2 53,3 1,7 ITAGUAÇU 52,1 54,7 57,7 76,9 81,2 81,8 0,7 18,6 0,9 PIÚMA 160,2 187,2 161,5 158,5 132,3 153,2 15,8 11,9 1,8 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 186,8 180,9 150,7 102,8 114,8 137,2 19,5 22,6 1,4 ANCHIETA 3.730, , , , , ,2 44,8 46,8 5,9 SANTA TERESA 85,8 89,9 164,1 158,4 198,2 287,1 44,9 38,8 2,1 SANTA MARIA DE JETIBÁ 65,7 91,5 87,2 106,9 130,4 106,5-18,4 34,0 0,7 DOMINGOS MARTINS 305,3 341,1 350,4 418,3 493,6 476,9-3,4 34,0 2,9 AFONSO CLÁUDIO 159,1 135,7 163,0 168,4 156,3 191,6 22,5 26,0 1,3 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,4 6,3 60,1 16,9 VIANA 1.074, , ,8 992,1 872, ,5 43,5 49,5 4,8 GUARAPARI 2.588, , , , , ,3 31,1 30,9 9,9 VITÓRIA , , , , , ,8-0,2 67,9 21,4 CARIACICA 9.171, , , , , ,4 25,5 59,5 11,8 SERRA , , , , , ,3 2,3 59,4 13,0 VILA VELHA , , , , , ,0 21,7 51,6 17,9 MS SUL 9.495, , , , , ,8 3,1 35,5 2,9 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 0,8 0,9 1,0 1,5 3,7 4,2 13,1 9,7 0,1 DORES DO RIO PRETO 7,9 10,6 5,4 6,0 7,0 24,8 251,8 17,3 0,7 APIACÁ 24,4 28,7 34,7 39,4 39,4 43,2 9,7 21,0 0,8 ATÍLIO VIVÁCQUA 72,6 110,1 169,7 156,9 170,5 147,2-13,7 46,0 2,0 BOM JESUS DO NORTE 18,1 27,0 53,9 26,8 17,1 33,0 92,8 13,2 0,6 IBITIRAMA 15,2 14,6 10,6 8,1 17,9 22,0 22,5 13,4 0,4 PRESIDENTE KENNEDY 22,7 21,5 27,2 60,8 40,9 347,9 750,9 59,0 5,0 JERÔNIMO MONTEIRO 21,8 18,6 20,6 19,6 18,2 32,3 77,1 13,9 0,5 IRUPI 8,6 35,9 43,6 29,4 32,2 30,2-6,3 19,4 0,5 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 34,5 351,6 208,1 324,7 57,2 112,0 95,8 29,8 1,5 MUQUI 43,8 52,2 74,9 55,7 60,3 71,8 18,9 43,6 1,0 VARGEM ALTA 61,8 86,8 83,5 104,3 118,7 112,9-4,9 29,9 1,1 MUNIZ FREIRE 305,8 240,3 221,5 78,5 69,6 137,2 97,2 29,1 1,2 IBATIBA 26,7 34,2 119,6 44,3 48,3 27,3-43,5 15,6 0,2 GUAÇUÍ 202,1 304,1 231,8 161,3 102,2 89,2-12,8 15,3 0,7 MIMOSO DO SUL 176,5 171,9 131,4 192,6 236,1 228,2-3,4 52,1 1,7 IÚNA 138,9 124,1 105,0 134,8 150,7 147,8-1,9 38,8 1,1 ITAPEMIRIM 231,4 231,7 237,6 237,8 211,1 176,4-16,4 24,4 1,7 ALEGRE 196,0 235,3 221,5 194,6 195,7 269,6 37,8 20,3 2,1 MARATAÍZES 257,4 230,4 240,6 215,4 263,9 414,3 57,0 20,0 3,7 CASTELO 235,4 264,2 197,5 235,0 254,9 439,3 72,3 28,9 2,6 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 7.393, , , , , ,1-10,8 43,8 6,5 TOTAL , , , , , ,8 7,8 56,2 9,4 Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef conforme explicação nas Notas metodológicas, na página 9. RECEITA 19

14 RECEITA IPTU Em 2002, o conjunto dos municípios capixabas arrecadou R$ 41,7 milhões em IPTU, o que representou um crescimento moderado de 2,1% em relação ao recolhimento de 2001, de R$ 40,8 milhões que, por sua vez, havia sido 4,8% menor que a arrecadação de A recuperação do IPTU, portanto, foi pequena, não alcançando o nível da arrecadação registrado em Do total de municípios, 37 apresentaram arrecadação menor que zero, contra 40 que apresentaram recolhimento maior ou igual a zero. A participação média do IPTU na receita tributária e na total foi de 13,6% e 2,3%, respectivamente, em Entre os municípios com população acima de 50 mil habitantes, Vila Velha (60,8%), Cariacica (17%) e Serra (9,7%) apresentaram taxas expressivas de crescimento da arrecadação do IPTU em Guarapari teve uma moderada taxa de crescimento de 2,7%. Os demais municípios apresentaram queda de arrecadação de IPTU entre 2001 e 2002: Linhares (-41%), Aracruz, (-34,5%), São Mateus (- 16,8%), Viana (-12,6%) e Cachoeiro de Itapemirim (-11%) Vitória (-7,2%) e Colatina (-5,8%). Em Linhares, a forte retração fez com que os valores recolhidos a título de IPTU voltassem ao patamar do ano de Em Aracruz, registrou-se o menor nível de arrecadação da série em análise e, em São Mateus, a receita de IPTU vem caindo anualmente. A arrecadação conjunta de IPTU dos pequenos municípios, aqueles com população até 50 mil habitantes, permaneceu praticamente estável em 2002, com crescimento de apenas 0,3%, em relação a A receita de IPTU permaneceu praticamente estagnada na Região Central (-0,9%) com moderadas retrações nas regiões Noroeste (-2,5%) e Sul (-4,1%). A Região Litoral Norte sofreu forte retração de 26%, em função do desempenho negativo do IPTU verificado em seus três principais municípios: Linhares, São Mateus e Aracruz. A Região Metropolitana registrou crescimento de 6,9%. I P T U Em milhões de reais Participação dos municípios no IPTU

15 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Arrecadação do IPTU REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R.Trib R.Total a 2002 MS NOROESTE 1.687, , , , , ,4-2,5 18,2 0,9 ALTO RIO NOVO 9,2 5,5 3,4 5,6 3,7 5,0 33,6 9,5 0,1 SÃO DOMINGOS DO NORTE 8,0 10,1 8,9 8,1 11,7 11,7-0,4 10,0 0,2 VILA PAVÃO 17,9 11,2 11,2 8,5 19,8 30,8 55,6 17,3 0,6 GOVERNADOR LINDENBERG ,9 27,2 19,0 19,7 0,5 ÁGUIA BRANCA 12,8 11,6 10,4 8,9 9,3 8,0-14,0 10,8 0,1 MARILÂNDIA 42,0 32,0 22,4 27,7 38,8 32,5-16,1 39,2 0,5 MANTENÓPOLIS 19,2 53,4 52,4 32,4 45,4 27,1-40,3 18,0 0,4 ÁGUA DOCE DO NORTE 14,8 7,2 10,5 5,0 17,6 7,4-58,1 4,7 0,1 BOA ESPERANÇA 34,4 33,3 27,2 22,0 34,9 24,0-31,1 7,5 0,3 VILA VALÉRIO 0,0 29,1 16,7 20,1 0,0 24,6-9,5 0,3 PANCAS 70,5 72,4 64,3 49,7 76,0 50,3-33,8 25,7 0,4 ECOPORANGA 85,8 38,1 16,0 20,3 17,5 20,2 16,0 12,4 0,1 SÃO GABRIEL DA PALHA 102,5 104,2 91,6 80,0 84,0 83,1-1,1 13,2 0,7 BAIXO GUANDU 200,3 245,7 201,6 230,9 308,0 340,9 10,7 46,9 1,9 BARRA DE SÃO FRANCISCO 176,3 213,7 203,2 145,7 182,5 165,8-9,1 19,4 1,0 NOVA VENÉCIA 309,6 261,3 249,0 205,8 170,0 186,8 9,9 15,5 0,8 COLATINA 584,3 972,7 938,0 740,2 911,2 858,8-5,8 16,6 1,6 MS LITORAL NORTE 3.058, , , , , ,2-26,9 6,9 0,7 MUCURICI 15,0 6,4 1,4 2,3 9,4 16,6 77,6 7,7 0,3 PONTO BELO 12,3 10,6 9,2 8,2 5,2 4,7-9,2 5,9 0,1 IBIRAÇU 74,4 53,5 56,1 47,5 48,9 41,8-14,4 2,1 0,4 FUNDÃO 242,7 212,6 203,4 154,1 236,1 222,1-5,9 17,8 2,4 JOÃO NEIVA 105,6 119,1 105,1 103,2 86,5 83,4-3,5 9,2 0,7 RIO BANANAL 29,6 23,6 20,8 19,0 19,5 22,0 13,1 13,5 0,2 MONTANHA 91,9 57,2 38,2 0,9 42,9 45,1 5,2 9,7 0,4 SOORETAMA 20,5 16,2 12,4 9,5 13,1 12,4-5,9 3,3 0,1 JAGUARÉ 22,4 27,9 24,1 22,7 31,0 36,3 17,1 8,2 0,2 PINHEIROS 39,8 39,0 30,0 24,4 36,6 28,9-21,1 6,3 0,3 PEDRO CANÁRIO 3,3 61,8 30,1 21,6 16,1 16,4 1,4 3,8 0,2 CONCEIÇÃO DA BARRA 129,6 118,0 117,2 108,3 135,7 140,7 3,7 7,4 0,9 ARACRUZ 1.057,3 844,8 678,1 677,4 733,7 480,5-34,5 4,4 0,6 SÃO MATEUS 738,4 945,7 829,8 627,9 476,8 396,7-16,8 7,6 0,7 LINHARES 475,1 833,7 691, , ,4 687,7-41,0 9,0 1,0 MS CENTRAL 2.539, , , , , ,7-0,9 26,1 1,5 SÃO ROQUE DO CANAÃ 16,4 17,0 18,2 14,1 12,7 14,3 12,8 8,4 0,2 CONCEIÇÃO DO CASTELO 67,1 65,0 54,9 54,3 45,9 59,0 28,4 42,8 0,9 LARANJA DA TERRA 25,2 24,3 13,6 5,6 9,2 12,8 40,0 13,2 0,2 RIO NOVO DO SUL 45,9 45,3 32,4 29,9 27,8 35,6 28,0 14,4 0,6 ITARANA 21,7 72,2 39,9 37,5 41,5 38,8-6,4 19,3 0,6 ICONHA 104,8 92,1 77,0 76,7 82,3 144,6 75,8 50,8 2,1 BREJETUBA 4,5 3,3 12,6 5,1 9,0 9,3 3,4 8,1 0,1 SANTA LEOPOLDINA 23,6 30,5 29,2 13,9 31,5 17,5-44,2 9,2 0,2 MARECHAL FLORIANO 82,4 86,4 79,9 76,8 67,5 70,9 5,2 12,7 0,7 ALFREDO CHAVES 100,4 68,9 58,3 42,8 40,4 42,0 3,9 17,5 0,6 ITAGUAÇU 70,9 91,4 79,1 79,2 79,4 95,2 19,9 21,6 1,0 PIÚMA 894,9 825,5 642,3 483,8 653,6 646,6-1,1 50,3 7,5 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 147,3 133,5 131,1 129,7 130,0 132,2 1,7 21,7 1,3 ANCHIETA 452,0 419, , , , ,6-6,7 32,8 4,1 SANTA TERESA 183,2 216,3 210,9 204,3 206,7 193,2-6,5 26,1 1,4 SANTA MARIA DE JETIBÁ 63,0 70,3 63,1 58,3 66,8 60,9-8,8 19,5 0,4 DOMINGOS MARTINS 184,3 190,3 165,2 161,5 151,0 158,8 5,1 11,3 1,0 AFONSO CLÁUDIO 52,3 110,6 93,4 68,6 94,4 70,4-25,5 9,6 0,5 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,2 6,9 13,0 3,6 VIANA 336,8 335,7 305,0 194,1 378,7 330,9-12,6 13,1 1,3 GUARAPARI 3.597, , , , , ,8 2,7 26,3 8,4 VITÓRIA , , , , , ,2-7,2 11,5 3,6 CARIACICA 209, , , , , ,2 17,0 11,1 2,2 SERRA 2.404, , , , , ,4 9,7 13,7 3,0 VILA VELHA 4.559, , , , , ,6 60,8 12,3 4,3 MS SUL 4.567, , , , , ,6-4,1 21,9 1,8 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 12,1 7,0 5,5 6,8 13,3 14,4 8,3 33,2 0,4 DORES DO RIO PRETO 7,0 6,0 2,8 0,4 18,8 29,7 57,8 20,7 0,8 APIACÁ 29,8 32,7 26,6 23,4 30,7 39,9 30,0 19,4 0,7 ATÍLIO VIVÁCQUA 39,2 38,6 44,3 27,8 29,4 25,1-14,7 7,8 0,3 BOM JESUS DO NORTE 66,0 72,8 63,8 64,8 51,9 35,0-32,6 14,0 0,7 IBITIRAMA 22,8 21,9 23,7 3,4 40,6 39,0-4,2 23,7 0,7 PRESIDENTE KENNEDY 84,5 72,3 58,1 88,2 84,5 110,2 30,4 18,7 1,6 JERÔNIMO MONTEIRO 29,0 30,2 29,0 25,5 0,3 148,1-63,5 2,5 IRUPI 53,9 43,5 23,9 17,5 20,7 16,8-18,8 10,8 0,3 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 111,2 115,4 130,6 106,6 101,9 91,3-10,5 24,3 1,2 MUQUI 42,9 46,4 116,8 49,8 69,6 51,7-25,8 31,4 0,7 VARGEM ALTA 16,0 59,8 48,5 46,4 43,7 45,4 4,0 12,0 0,5 MUNIZ FREIRE 114,1 122,9 141,6 188,1 141,2 121,9-13,6 25,9 1,1 IBATIBA 19,9 41,9 26,6 19,6 15,6 101,6 551,5 58,1 0,9 GUAÇUÍ 40,9 15,5 299,1 297,0 190,8 198,7 4,2 34,2 1,5 MIMOSO DO SUL 67,5 115,5 130,5 130,1 129,0 140,6 9,0 32,1 1,1 IÚNA 189,4 57,7 41,9 37,9 48,3 52,5 8,9 13,8 0,4 ITAPEMIRIM 465,3 252,9 204,6 235,3 202,2 194,8-3,7 27,0 1,8 ALEGRE 127,2 439,5 189,4 201,8 208,9 133,2-36,2 10,0 1,0 MARATAÍZES 1.104, , , ,1 885,4 812,0-8,3 39,3 7,2 CASTELO 227,9 217,3 262,9 223,7 262,4 239,1-8,9 15,7 1,4 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 1.696, , , , , ,6-11,0 19,2 2,8 TOTAL , , , , , ,1 2,1 13,6 2,3 Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado - TCEES (alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário). Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef conforme explicação nas Notas metodológicas, na página 9. RECEITA 21

16 RECEITA ITBI Nenhum outro tributo municipal tem a mesma regularidade de arrecadação apresentada pelo ITBI. Nos últimos seis anos, seu recolhimento tem flutuado em torno de R$ 21,9 milhões, com a máxima ocorrida em 1998 (R$ 23,2 milhões) e a mínima em 2001 (R$ 20,5 milhões). A arrecadação de R$ 21,4 milhões verificada em 2002 está dentro do padrão dos últimos anos. De uma maneira geral, o ITBI apresenta-se como uma fonte de receita de menor expressão para a maioria dos municípios do Espírito Santo, correspondendo em média a 7% da receita tributária e a 1,2% da receita total dos municípios em No entanto, ele adquire certa importância em Guarapari, cuja arrecadação de R$ 2 milhões, em 2002, respondeu por 13,6% de sua receita tributária e por 4,4% de sua receita total. Em Vila Velha, essas participações também foram significativas, chegando a 10,6% e a 3,7%, respectivamente, quando foram recolhidos R$ 4,9 milhões, em No desempenho das mesorregiões, verificou-se que a Noroeste, a Central e a Sul pouco alteraram suas arrecadações de ITBI entre 2001 e 2002, enquanto que a Litoral Norte registrou queda de -4,7% e a Metropolitana apresentou o melhor desempenho, com crescimento de 6,8%, influenciado pelas arrecadações de Serra, Vila Velha e Vitória. ITBI Em milhões de reais Participação dos municípios no ITBI

17 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Arrecadação do ITBI REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R.Trib R.Total a 2002 MS NOROESTE 1.322, ,8 974,5 920, , ,5-1,2 10,6 0,5 ALTO RIO NOVO 14,3 8,5 8,9 11,5 12,9 15,6 20,3 29,6 0,3 SÃO DOMINGOS DO NORTE 23,4 14,7 23,2 20,7 16,1 13,0-19,1 11,2 0,3 VILA PAVÃO 29,9 16,2 19,4 14,1 9,7 14,6 50,4 8,2 0,3 GOVERNADOR LINDENBERG ,0 13,5 68,5 9,8 0,2 ÁGUIA BRANCA 20,7 15,7 11,9 9,8 13,1 18,1 38,2 24,6 0,3 MARILÂNDIA 10,2 13,0 23,5 17,3 11,9 18,8 58,6 22,7 0,3 MANTENÓPOLIS 59,8 45,0 52,7 49,1 45,2 67,4 49,2 44,9 0,9 ÁGUA DOCE DO NORTE 26,2 25,1 32,9 24,8 20,7 28,2 36,1 17,8 0,4 BOA ESPERANÇA 52,2 25,6 32,9 28,9 43,9 54,5 24,2 16,9 0,7 VILA VALÉRIO 22,1 7,6 18,4 37,9 209,3 47,4-77,3 18,3 0,6 PANCAS 60,4 59,9 50,2 39,7 21,8 31,0 42,5 15,9 0,3 ECOPORANGA 163,7 46,0 32,5 52,9 57,4 41,3-28,0 25,3 0,3 SÃO GABRIEL DA PALHA 56,5 62,7 57,7 46,9 49,9 72,0 44,2 11,5 0,6 BAIXO GUANDU 76,2 94,1 86,7 76,9 61,3 86,2 40,5 11,8 0,5 BARRA DE SÃO FRANCISCO 158,6 129,4 133,6 103,0 125,9 189,9 50,8 22,3 1,2 NOVA VENÉCIA 142,7 113,6 67,4 76,6 79,9 86,5 8,3 7,2 0,4 COLATINA 405,5 507,6 322,5 310,9 338,2 313,4-7,3 6,0 0,6 MS LITORAL NORTE 1.855, , , , , ,2-4,7 6,4 0,6 MUCURICI 48,0 34,3 11,6 2,8 14,3 137,3 857,8 63,9 2,1 PONTO BELO 24,7 23,2 25,6 32,0 18,5 11,3-38,9 14,2 0,2 IBIRAÇU 22,2 27,5 29,4 20,8 14,6 25,8 76,7 1,3 0,2 FUNDÃO 82,2 97,6 100,2 68,0 72,7 62,0-14,7 5,0 0,7 JOÃO NEIVA 52,6 50,7 51,9 37,7 36,7 43,2 17,8 4,7 0,4 RIO BANANAL 33,1 23,5 40,7 47,9 57,7 38,8-32,8 23,7 0,3 MONTANHA 46,9 41,6 56,6 31,6 88,1 117,0 32,8 25,1 1,0 SOORETAMA 24,2 72,4 47,8 136,9 117,4 41,1-65,0 10,9 0,4 JAGUARÉ 128,9 49,3 83,6 29,9 96,3 36,5-62,1 8,3 0,2 PINHEIROS 0,0 77,4 125,7 148,0 217,7 136,4-37,3 29,6 1,3 PEDRO CANÁRIO 35,4 40,0 43,2 43,9 8,9 12,2 37,7 2,9 0,2 CONCEIÇÃO DA BARRA 83,4 100,0 79,8 243,6 53,4 37,7-29,3 2,0 0,2 ARACRUZ 345,4 330,2 265,4 261,5 446,9 407,7-8,8 3,7 0,5 SÃO MATEUS 324,0 373,9 311,6 370,1 385,3 282,5-26,7 5,4 0,5 LINHARES 604,4 471,5 642,1 551,8 546,1 681,7 24,8 8,9 1,0 MS CENTRAL 1.039, , , , , ,4 0,8 10,2 0,6 SÃO ROQUE DO CANAÃ 14,8 20,9 27,1 18,3 13,0 15,1 16,0 8,8 0,2 CONCEIÇÃO DO CASTELO 33,6 47,9 48,3 21,1 36,0 30,6-14,8 22,2 0,4 LARANJA DA TERRA 10,7 15,1 8,5 14,3 9,4 13,3 41,7 13,6 0,2 RIO NOVO DO SUL 26,1 17,5 9,8 13,9 7,2 9,0 25,5 3,7 0,2 ITARANA 25,0 46,9 21,4 18,1 19,8 15,6-20,9 7,8 0,2 ICONHA 39,8 20,5 35,0 21,9 16,9 16,3-3,4 5,7 0,2 BREJETUBA 13,9 16,7 29,4 6,9 11,7 8,1-31,1 7,1 0,1 SANTA LEOPOLDINA 40,3 35,8 84,8 43,5 51,8 44,8-13,6 23,4 0,5 MARECHAL FLORIANO 45,5 62,4 54,6 41,4 65,9 56,6-14,2 10,1 0,5 ALFREDO CHAVES 66,1 47,6 54,7 48,6 35,9 32,1-10,4 13,4 0,4 ITAGUAÇU 37,9 46,2 75,9 67,4 37,9 66,6 75,8 15,1 0,7 PIÚMA 139,4 146,0 131,5 195,0 207,9 185,4-10,8 14,4 2,2 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 41,3 46,2 47,9 52,8 39,6 38,0-4,1 6,2 0,4 ANCHIETA 156,6 117,2 158,3 221,6 136,0 139,6 2,6 4,2 0,5 SANTA TERESA 96,1 93,9 107,8 103,7 78,6 88,7 12,9 12,0 0,7 SANTA MARIA DE JETIBÁ 35,8 40,4 40,5 42,7 39,6 52,2 31,8 16,7 0,3 DOMINGOS MARTINS 120,2 144,1 173,3 149,4 212,9 249,4 17,2 17,8 1,5 AFONSO CLÁUDIO 96,7 92,4 116,5 82,2 98,8 65,9-33,3 9,0 0,4 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,1 6,8 6,9 1,9 VIANA 53,0 380,6 95,8 119,8 205,1 70,0-65,9 2,8 0,3 GUARAPARI 2.237, , , , , ,5-3,2 13,6 4,4 VITÓRIA 7.016, , , , , ,1 7,1 5,8 1,8 CARIACICA 628,6 612,5 450,9 507,2 540,2 537,9-0,4 3,1 0,6 SERRA 1.206, , , , , ,5 33,0 4,8 1,0 VILA VELHA 5.165, , , , , ,1 7,3 10,6 3,7 MS SUL 1.943, , , , , ,9 0,1 5,8 0,5 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 6,3 11,3 1,5 17,6 40,2 11,6-71,1 26,8 0,3 DORES DO RIO PRETO 5,2 8,5 12,4 8,6 6,0 20,8 244,8 14,5 0,5 APIACÁ 18,6 15,2 16,7 10,6 9,3 19,7 111,4 9,6 0,4 ATÍLIO VIVÁCQUA 11,5 16,9 15,4 11,5 22,8 9,4-58,8 2,9 0,1 BOM JESUS DO NORTE 12,3 15,5 14,9 7,7 16,9 7,0-58,6 2,8 0,1 IBITIRAMA 18,4 17,7 25,1 14,6 16,3 17,6 8,0 10,7 0,3 PRESIDENTE KENNEDY 37,5 70,4 27,7 55,6 33,8 45,2 33,7 7,7 0,6 JERÔNIMO MONTEIRO 35,2 27,1 32,1 24,5 14,6 23,7 62,5 10,1 0,4 IRUPI 15,1 24,7 46,3 23,1 20,0 17,0-15,1 10,9 0,3 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 53,8 29,8 64,9 43,2 38,7 34,3-11,4 9,1 0,5 MUQUI 48,4 32,7 27,6 17,1 20,4 32,5 59,9 19,8 0,4 VARGEM ALTA 45,1 18,8 27,4 34,6 25,0 29,9 19,4 7,9 0,3 MUNIZ FREIRE 50,3 53,2 48,0 32,2 29,7 32,7 10,0 6,9 0,3 IBATIBA 39,5 29,1 37,6 37,3 24,8 12,6-49,3 7,2 0,1 GUAÇUÍ 149,3 114,3 74,1 115,2 81,6 52,5-35,7 9,0 0,4 MIMOSO DO SUL 108,1 83,3 44,4 51,7 53,5 54,7 2,4 12,5 0,4 IÚNA 124,2 112,7 96,3 90,1 61,0 63,7 4,5 16,7 0,5 ITAPEMIRIM 41,9 55,8 51,2 32,9 24,6 12,2-50,3 1,7 0,1 ALEGRE 119,4 90,4 92,5 93,5 85,1 120,5 41,6 9,1 0,9 MARATAÍZES 179,9 169,2 121,0 109,3 87,5 88,7 1,4 4,3 0,8 CASTELO 104,2 83,2 95,9 80,6 79,1 93,3 17,9 6,1 0,5 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 719,6 631,0 483,9 484,9 443,5 436,3-1,6 4,1 0,6 TOTAL , , , , , ,1 4,4 7,0 1,2 Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef conforme explicação nas Notas metodológicas, na página 9. RECEITA 23

18 RECEITA Taxas Desde 1998, quando somou R$ 99,54 milhões, a arrecadação das taxas municipais vem declinando anualmente. Sua queda foi mais acentuada em 2002 que nos anos anteriores. Nesse ano, seu recolhimento somou R$ 71,1 milhões, 17,1% abaixo do verificado em 2001, de R$ 85,8 milhões. Esse recuo na arrecadação foi um fenômeno generalizado, atingindo dois terços dos municípios (52 deles). Ainda que tenha sido um fenômeno generalizado, os maiores responsáveis pelo recuo na receita das taxas municipais estão entre os municípios com população acima de 50 mil habitantes. Da queda total de R$ 14,7 milhões ocorrida entre 2001 e 2002, R$ 12,3 milhões deveu-se ao recuo das taxas nesses municípios, mais notadamente em Cachoeiro de Itapemirim (-R$ 3,5 milhões), Cariacica (-R$ 3,1 milhões), Guarapari (-R$ 2,7 milhões), Serra (- R$ 1,4 milhão), Linhares (-R$ 1 milhão), Vitória (-R$ 1,1 milhão) e São Mateus (-R$ 645,8 mil). Vila Velha foi exceção nesse grupo, pois sua arrecadação cresceu 20%, ou R$ 2 milhões. A queda dessa arrecadação nos municípios com população acima de 50 mil habitantes foi ocasionada pelo desempenho negativo da Taxa de Iluminação Pública. De uma queda de R$ 12,3 milhões na arrecadação total das taxas desses municípios, R$ 12 milhões deveram-se à de Iluminação Pública. Em Cachoeiro de Itapemirim, o recuo foi de R$ 3,2 milhões, Cariacica perdeu R$ 2,7 milhões, Guarapari deixou de recolher R$ 2,2 milhões, Serra, R$ 1,6 milhão, Linhares, R$ 703 mil, e São Mateus, R$ 508 mil com essa taxa específica. Mesmo assim, as taxas continuam sendo o segundo tributo mais importante no conjunto das finanças municipais capixabas, perdendo apenas para o ISS. O volume arrecadado por meio delas ainda é bastante superior ao do IPTU (R$ 41,7 milhões) e do ITBI (R$ 21,4 milhões) e chega a representar 23,2% da receita tributária total e 3,9% da receita total. Taxas Em milhões de reais Participação dos municípios nas taxas

19 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Arrecadação das taxas REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R.Trib R.Total a 2002 MS NOROESTE 3.374, , , , , ,6-19,7 34,5 1,7 ALTO RIO NOVO 12,4 9,9 6,2 12,9 6,6 8,2 23,6 15,6 0,2 SÃO DOMINGOS DO NORTE 43,8 45,9 44,4 44,6 57,0 49,5-13,2 42,6 1,0 VILA PAVÃO 117,3 97,3 82,7 86,2 122,5 85,1-30,6 47,9 1,6 GOVERNADOR LINDENBERG ,0 66, ,7 48,2 1,1 ÁGUIA BRANCA 16,8 12,3 14,6 12,4 12,5 12,7 1,7 17,2 0,2 MARILÂNDIA 15,0 15,3 14,4 12,8 7,8 12,8 64,1 15,4 0,2 MANTENÓPOLIS 144,2 157,4 80,7 47,2 38,1 29,1-23,7 19,4 0,4 ÁGUA DOCE DO NORTE 108,5 122,1 51,7 87,4 96,3 73,1-24,1 46,1 1,0 BOA ESPERANÇA 43,2 37,7 41,1 30,7 217,4 181,1-16,7 56,3 2,3 VILA VALÉRIO 25,5 47,4 34,1 37,1 18,4 24,6 33,6 9,5 0,3 PANCAS 68,4 68,3 57,6 55,7 12,8 25,8 101,7 13,2 0,2 ECOPORANGA 266,9 341,7 323,2 234,5 107,6 56,4-47,6 34,6 0,4 SÃO GABRIEL DA PALHA 276,2 284,9 239,8 218,8 240,0 312,7 30,3 49,8 2,6 BAIXO GUANDU 596,0 661,2 600,6 631,7 610,3 182,8-70,0 25,1 1,0 BARRA DE SÃO FRANCISCO 571,0 610,7 378,3 427,1 421,6 206,4-51,0 24,2 1,3 NOVA VENÉCIA 311,0 342,7 214,0 111,5 633,2 539,9-14,7 44,7 2,3 COLATINA 758, , , , , ,7-7,8 33,8 3,2 MS LITORAL NORTE , , , , , ,0-21,0 30,8 3,0 MUCURICI 52,7 66,6 65,5 79,5 65,9 47,6-27,8 22,1 0,7 PONTO BELO 76,2 102,7 80,7 90,3 91,1 45,4-50,2 56,8 0,7 IBIRAÇU 46,2 68,1 65,2 340,3 331,1 226,8-31,5 11,4 2,1 FUNDÃO 387,6 528,3 383,6 380,1 318,8 269,1-15,6 21,5 3,0 JOÃO NEIVA 151,1 165,7 324,1 494,4 510,7 521,2 2,1 57,3 4,5 RIO BANANAL 143,1 172,1 150,7 134,5 171,0 83,6-51,1 51,1 0,7 MONTANHA 208,7 202,4 170,5 172,2 216,9 184,4-15,0 39,5 1,6 SOORETAMA 210,5 246,8 247,4 273,3 257,0 231,2-10,0 61,3 2,2 JAGUARÉ 254,7 269,7 257,4 254,2 247,4 210,2-15,0 47,6 1,1 PINHEIROS 475,1 357,0 246,6 230,7 198,2 173,3-12,6 37,6 1,6 PEDRO CANÁRIO 317,8 369,5 336,4 339,3 341,8 324,5-5,1 75,6 4,3 CONCEIÇÃO DA BARRA 683,7 288,7 295,7 460,9 444,8 389,3-12,5 20,4 2,4 ARACRUZ 1.925, , , , , ,7-26,0 13,0 1,7 SÃO MATEUS 2.998, , , , , ,0-22,5 42,8 4,2 LINHARES 3.796, , , , , ,6-21,9 47,8 5,3 MS CENTRAL 4.400, , , , , ,7-18,3 29,2 1,7 SÃO ROQUE DO CANAÃ 13,6 125,2 91,9 87,1 93,5 86,3-7,7 50,4 1,4 CONCEIÇÃO DO CASTELO 123,2 148,8 97,7 77,6 27,8 29,1 4,6 21,1 0,4 LARANJA DA TERRA 104,4 117,4 151,3 113,3 22,8 27,0 18,4 27,6 0,4 RIO NOVO DO SUL 85,2 91,5 76,3 163,5 147,1 163,7 11,3 66,4 2,8 ITARANA 60,2 73,4 245,6 279,4 207,1 90,7-56,2 45,2 1,4 ICONHA 156,6 103,4 92,2 92,5 66,5 34,5-48,2 12,1 0,5 BREJETUBA 27,4 33,8 38,6 16,8 34,0 37,5 10,3 32,9 0,4 SANTA LEOPOLDINA 97,8 134,9 135,9 30,9 40,5 25,8-36,2 13,5 0,3 MARECHAL FLORIANO 305,9 218,7 313,9 316,3 245,3 183,1-25,4 32,7 1,7 ALFREDO CHAVES 166,5 250,0 227,8 230,3 223,4 37,8-83,1 15,8 0,5 ITAGUAÇU 86,0 90,1 95,2 200,7 235,6 197,1-16,4 44,7 2,1 PIÚMA 851,7 365,5 432,6 337,7 243,3 299,4 23,1 23,3 3,5 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 357,3 405,4 428,2 405,0 410,1 300,7-26,7 49,5 3,0 ANCHIETA 594,4 621,7 541,3 611,3 581,4 539,3-7,2 16,2 2,0 SANTA TERESA 134,2 163,8 441,2 527,6 331,0 170,1-48,6 23,0 1,3 SANTA MARIA DE JETIBÁ 401,1 415,2 368,4 135,3 62,8 93,5 48,8 29,9 0,6 DOMINGOS MARTINS 450,4 492,1 618,3 702,7 586,2 517,1-11,8 36,9 3,1 AFONSO CLÁUDIO 384,1 483,6 414,5 338,4 407,7 408,1 0,1 55,5 2,7 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,0-12,3 20,1 5,7 VIANA 999,7 944, , , ,0 878,0-15,1 34,7 3,4 GUARAPARI 3.846, , , , , ,9-38,8 29,2 9,4 VITÓRIA , , , , , ,8-6,1 14,7 4,7 CARIACICA 7.955, , , , , ,5-40,6 26,3 5,2 SERRA 9.009, , , , , ,1-14,7 22,2 4,9 VILA VELHA , , , , , ,8 20,0 25,5 8,8 MS SUL , , , , , ,2-33,2 36,8 3,0 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 12,2 7,3 43,7 54,8 59,8 13,2-78,0 30,3 0,4 DORES DO RIO PRETO 11,3 9,9 46,2 78,6 81,5 67,8-16,9 47,4 1,8 APIACÁ 111,5 103,7 96,4 94,9 100,3 102,8 2,5 50,0 1,9 ATÍLIO VIVÁCQUA 22,7 36,7 43,6 49,4 155,6 138,1-11,2 43,2 1,8 BOM JESUS DO NORTE 66,3 71,1 202,2 96,6 161,2 175,3 8,8 70,1 3,4 IBITIRAMA 67,7 65,2 33,7 90,5 81,3 86,0 5,8 52,3 1,6 PRESIDENTE KENNEDY 100,7 56,0 21,9 22,2 142,8 86,2-39,7 14,6 1,2 JERÔNIMO MONTEIRO 65,5 61,7 64,6 55,9 22,6 29,1 28,9 12,5 0,5 IRUPI 10,2 12,7 36,1 43,0 31,1 91,4 194,2 58,8 1,4 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 40,6 32,4 70,5 53,5 71,3 138,7 94,7 36,9 1,8 MUQUI 194,8 284,5 286,4 85,3 7,1 8,5 20,1 5,2 0,1 VARGEM ALTA 27,8 80,8 75,5 179,4 187,3 189,0 0,9 50,1 1,9 MUNIZ FREIRE 95,0 205,1 226,3 218,6 252,9 179,0-29,2 38,0 1,6 IBATIBA 42,1 98,3 71,9 120,2 81,2 33,4-58,9 19,1 0,3 GUAÇUÍ 458,3 543,7 341,3 219,3 204,2 241,4 18,2 41,5 1,8 MIMOSO DO SUL 413,4 42,6 36,7 21,2 21,0 14,5-31,1 3,3 0,1 IÚNA 74,9 122,4 155,6 156,6 118,0 116,7-1,0 30,7 0,9 ITAPEMIRIM 169,2 152,5 159,4 126,9 243,6 338,4 38,9 46,9 3,2 ALEGRE 783,0 823,0 984,9 865,4 931,3 805,7-13,5 60,6 6,2 MARATAÍZES 937,2 358,6 117,5 871,6 892,2 752,8-15,6 36,4 6,7 CASTELO 231,9 257,8 492,4 852,3 932,0 749,7-19,6 49,3 4,4 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 7.143, , , , , ,5-49,9 32,8 4,9 TOTAL , , , , , ,4-17,1 23,2 3,9 RECEITA Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef conforme explicação nas Notas metodológicas, na página 9. 25

20 RECEITA Transferências As principais transferências de recursos destinados aos municípios, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), proveniente da União, e a Quota-Parte Municipal no ICMS (QPM-ICMS), proveniente do Estado, representaram 21,2% e 33,2%, respectivamente, da receita dos municípios capixabas em São as principais receitas municipais, compondo juntas, portanto, mais da metade (54,4%) dos orçamentos municipais. A evolução positiva do FPM aliada à queda registrada na QPM-ICMS, resultaram na elevação da participação média do FPM no total da receita municipal, que era de 19,6% em 2001, e foi para 21,2% em QPM-ICMS Entre 2000 e 2001, essas duas transferências tiveram comportamentos distintos. Enquanto o total do FPM repassado para o conjunto dos municípios brasileiros nesse período cresceu 9%, passando de R$ 20,1 bilhões para R$ 21,9 bilhões, a QPM-ICMS transferida aos municípios do Espírito Santo apresentou queda de 11,3% no mesmo período, passando de R$ 680 milhões para R$ 603 milhões, segundo os dados da Secretaria de Estado da Fazenda do Espírito Santo, corrigidos pelo IGP-DI. FPM Contribuíram para o crescimento do FPM fatores atípicos, que não se repetiram em Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o desempenho do FPM em 2002 foi afetado pelos seguintes fatores: a) a distribuição no mês de janeiro daquele exercício da arrecadação do REFIS 2000/2001; b) a receita extra do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, por conta dos recolhimentos efetuados pelos fundos de pensão que aderiram ao Regime Especial de Tributação (RET); e c) o aumento na arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), decorrente dos incentivos tributários concedidos pela Secretaria da Receita Federal para o pagamento de débitos fiscais em atraso. Em 2002, o ICMS repassado aos municípios capixabas sofreu forte influência da situação externa da economia brasileira. A valorização do real e a instabilidade cambial ocasionaram uma forte retração das importações, o que motivou a queda no repasse do ICMS Fundap aos municípios da ordem de 32,2%. O ICMS Fundap que vinha respondendo por 36,5%, em média, do total do ICMS repassado aos municípios, recuou para 28,7%, em O ligeiro aumento de 1,3% do ICMS normal, por sua vez, não foi suficiente para contrabalançar a redução do ICMS Fundap, fazendo com que o total do ICMS repassado aos municípios capixabas sofresse, em 2002, uma queda de 11,3% em relação ao ano anterior. Com esse desempenho, a participação média da QPM-ICMS na receita total dos municípios recuou de 37,5% para 33,2% entre 2001 e A queda do repasse da QPM-ICMS ocorrida em 2002, fez com que o volume registrado nesse ano fosse um dos mais baixos do período analisado, superando apenas o valor repassado em Vale lembrar que os valores são corrigidos pelo IGP-DI. A análise do desempenho da QPM-ICMS para cada município deve levar em conta não somente o comportamento do repasse total, mas também a evolução do Índice de Participação Municipal (IPM). Veja mais informações sobre a distribuição do FPM e da QPM-ICMS, nas respectivas seções das páginas 40 e

21 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Evolução e variação do FPM no Brasil FPM-Brasil Variação Ano Em milhões de reais médios de 2002 % , , , , , , ,0 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Nota: valor total bruto do FPM (sem desconto de 15% para o Fundef). RECEITA Evolução da QPM-ICMS total, normal e Fundap Em mil reais médios de IGP-DI ANO QPM-ICMS Total QPM-ICMS Normal QPM-ICMS Fundap 1995* ,1% ,9% ,7% ,8% ,9% ,3% ,2% ,3% ,4% ,5% ,9% ,7% ,1% ,7% ,0% ,0% ,4% ,6% ,3% ,3% ,2% Fonte: relatórios do Banestes e Siafen. * Não foram obtidos dados de ICMS/Fundap dos seis primeiros meses do ano de Participações da QPM-ICMS normal e Fundap na QPM-ICMS total 1995 a 2002 Evolução das transferências do ICMS total, normal e Fundap 1995 a 2002 Em mil reais médios de IGP-DI 27

22 RECEITA FPM-Brasil Participação dos municípios no FPM QPM-ICMS no Espírito Santo Em milhões de reais Participação dos municípios na QPM-ICMS

23 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 FPM REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R.Corr. b 2002 R.Total a 2002 MS NOROESTE , , , , , ,0 7,6 33,4 31,0 ALTO RIO NOVO 1.973, , , , , ,9 7,2 48,5 41,5 SÃO DOMINGOS DO NORTE 1.479, , , , , ,9 7,4 43,2 40,1 VILA PAVÃO 1.479, , , , , ,9 7,4 35,5 35,2 GOVERNADOR LINDENBERG , ,5 8,0 38,5 32,2 ÁGUIA BRANCA 2.466, , , , , ,5 6,6 42,8 38,5 MARILÂNDIA 1.907, , , , , ,2 7,2 31,8 31,1 MANTENÓPOLIS 2.959, , , , , ,8 6,9 45,6 42,6 ÁGUA DOCE DO NORTE 2.975, , , , , ,8 6,9 47,0 43,3 BOA ESPERANÇA 1.233, , , , , ,8 7,4 42,0 40,8 VILA VALÉRIO 1.973, , , , , ,5 8,1 42,2 40,0 PANCAS 3.452, , , , , ,0 7,3 35,6 35,4 ECOPORANGA 4.996, , , , , ,7 9,9 39,8 37,7 SÃO GABRIEL DA PALHA 4.932, , , , , ,7 7,0 52,0 43,6 BAIXO GUANDU 3.906, , , , , ,0 7,6 27,0 26,3 BARRA DE SÃO FRANCISCO 4.932, , , , , ,6 7,6 37,0 36,5 NOVA VENÉCIA 5.425, , , , , ,9 7,4 29,4 26,3 COLATINA 8.387, , , , , ,3 7,9 20,2 18,4 MS LITORAL NORTE , , , , , ,0 9,1 22,0 20,9 MUCURICI 2.466, , , , , ,8 6,6 38,4 38,4 PONTO BELO 1.479, , , , , ,3 7,0 43,7 27,7 IBIRAÇU 1.973, , , , , ,9 19,0 29,4 22,8 FUNDÃO 2.463, , , , , ,1 7,1 34,2 30,4 JOÃO NEIVA 2.959, , , , , ,0 7,5 31,3 29,6 RIO BANANAL 2.959, , , , , ,0 7,5 30,7 29,5 MONTANHA 2.959, , , , , ,8 7,3 34,2 34,0 SOORETAMA 1.973, , , , , ,3 17,5 40,6 36,3 JAGUARÉ 2.961, , , , , ,7 7,4 20,2 19,3 PINHEIROS 1.726, , , , , ,0 7,6 40,4 38,0 PEDRO CANÁRIO 2.961, , , , , ,1 8,9 52,2 50,9 CONCEIÇÃO DA BARRA 1.823, , , , , ,7 7,4 28,5 27,4 ARACRUZ 2.845, , , , , ,5 6,9 9,6 9,3 SÃO MATEUS 4.444, , , , , ,8 15,7 17,8 17,1 LINHARES 5.344, , , , , ,0 6,7 20,1 19,7 MS CENTRAL , , , , , ,8 8,9 32,1 30,2 SÃO ROQUE DO CANAÃ 1.479, , , , , ,4 23,2 41,6 41,5 CONCEIÇÃO DO CASTELO 1.973, , , , , ,5 17,8 41,4 37,1 LARANJA DA TERRA 1.973, , , , , ,8 17,8 42,4 37,6 RIO NOVO DO SUL 1.973, , , , , ,9 3,0 43,5 42,3 ITARANA 1.973, , , , , ,8 7,4 43,9 40,4 ICONHA 1.973, , , , , ,8 7,4 43,1 37,9 BREJETUBA 1.041, , , , , ,4 23,2 31,7 28,6 SANTA LEOPOLDINA 1.973, , , , , ,0 2,2 27,5 27,0 MARECHAL FLORIANO 1.479, , , , , ,0 4,8 26,5 23,5 ALFREDO CHAVES 2.466, , , , , ,8 15,0 48,4 41,8 ITAGUAÇU 2.553, , , , , ,8 7,4 38,8 33,4 PIÚMA 2.466, , , , , ,3 7,4 43,1 37,2 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 1.973, , , , , ,8 7,4 31,9 31,5 ANCHIETA 3.076, , , , , ,0 7,4 14,9 14,5 SANTA TERESA 3.574, , , , , ,3 5,9 29,6 29,6 SANTA MARIA DE JETIBÁ 2.071, , , , , ,2 7,7 28,2 27,9 DOMINGOS MARTINS 3.946, , , , , ,8 2,9 28,4 27,8 AFONSO CLÁUDIO 4.439, , , , , ,1 7,7 36,7 34,8 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,1 8,2 12,8 12,5 VIANA 4.934, , , , , ,5 7,4 29,4 27,1 GUARAPARI 4.999, , , , , ,0 11,5 20,5 19,5 VITÓRIA , , , , , ,1 8,3 9,3 9,2 CARIACICA , , , , , ,4 7,7 22,5 20,8 SERRA , , , , , ,7 7,7 10,7 10,3 VILA VELHA , , , , , ,4 7,8 13,5 13,5 MS SUL , , , , , ,0 9,1 36,6 34,4 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 1.479, , , , , ,9 7,4 56,1 55,0 DORES DO RIO PRETO 1.445, , , , , ,0 6,4 50,0 49,7 APIACÁ 1.479, , , , , ,9 7,4 35,7 34,8 ATÍLIO VIVÁCQUA 1.973, , , , , ,1 8,0 34,9 32,1 BOM JESUS DO NORTE 751, , , , , ,2 7,5 37,1 36,7 IBITIRAMA 1.725, , , , , ,9 7,4 37,2 36,0 PRESIDENTE KENNEDY 2.466, , , , , ,8 6,6 38,7 36,5 JERÔNIMO MONTEIRO 2.466, , , , , ,4 12,8 58,1 46,5 IRUPI 1.479, , , , , ,8 8,6 40,2 38,1 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 1.973, , , , , ,8 7,4 33,9 33,9 MUQUI 2.226, , , , , ,4 11,9 47,0 45,8 VARGEM ALTA 2.466, , , , , ,3 17,3 41,6 38,3 MUNIZ FREIRE 2.959, , , , , ,7 7,4 40,3 33,9 IBATIBA 2.403, , , , , ,0 9,1 34,8 34,0 GUAÇUÍ 3.454, , , , , ,7 7,4 36,9 33,4 MIMOSO DO SUL 3.452, , , , , ,7 5,4 36,8 32,9 IÚNA 4.439, , , , , ,9 7,3 42,5 37,7 ITAPEMIRIM 5.426, , , , , ,6 6,7 53,4 53,4 ALEGRE 4.439, , , , , ,1 3,2 40,1 40,1 MARATAÍZES 3.452, , , , , ,3 22,8 45,8 45,3 CASTELO 3.452, , , , , ,2 14,8 32,7 29,8 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 9.371, , , , , ,3 8,1 26,2 24,9 TOTAL , , , , , ,8 8,6 22,2 21,2 RECEITA Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef, conforme explicação nas Notas metodológicas, na página 9. b receita corrente líquida, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, equivale à receita corrente sem a receita de Fundef, somando-se a esse resultado o saldo positivo ou negativo do Fundef. 29

24 RECEITA QPM-ICMS REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R.Corr. b 2002 R.Total a 2002 MS NOROESTE , , , , , ,5-15,7 33,1 30,8 ALTO RIO NOVO 2.433, , , , , ,0-7,6 26,4 22,6 SÃO DOMINGOS DO NORTE 1.776, , , , , ,3-7,5 31,9 29,6 VILA PAVÃO 1.735,7 969, , , , ,2-9,5 28,7 28,5 GOVERNADOR LINDENBERG , , ,4-11,0 38,9 32,6 ÁGUIA BRANCA 2.460, , , , , ,1-18,4 38,3 34,4 MARILÂNDIA 2.153, , , , , ,5-12,7 36,1 35,3 MANTENÓPOLIS 2.243, , , , , ,7-11,3 30,1 28,0 ÁGUA DOCE DO NORTE 2.703, , , , , ,1-14,4 29,2 26,9 BOA ESPERANÇA 2.575, , , , , ,2 1,3 36,6 35,6 VILA VALÉRIO 1.341, ,1 890, , , ,9-16,7 41,6 39,5 PANCAS 4.364, , , , , ,4-22,2 33,5 33,3 ECOPORANGA 5.060, , , , , ,8-14,1 33,4 31,7 SÃO GABRIEL DA PALHA 4.933, , , , , ,6-14,8 30,1 25,3 BAIXO GUANDU , , , , , ,2-18,8 48,5 47,2 BARRA DE SÃO FRANCISCO 5.382, , , , , ,1-13,3 29,0 28,6 NOVA VENÉCIA 9.482, , , , , ,3-14,0 32,4 29,0 COLATINA , , , , , ,8-20,0 28,6 26,1 MS LITORAL NORTE , , , , , ,1-3,0 35,5 33,7 MUCURICI 1.204, , , , , ,4 0,6 26,0 26,0 PONTO BELO 1.420,9 860,1 765, , , ,1-8,0 28,5 18,1 IBIRAÇU 2.106, , , , , ,4-18,6 20,0 15,5 FUNDÃO 2.184, , , , , ,1-16,3 26,8 23,8 JOÃO NEIVA 2.837, , , , , ,0-6,0 27,3 25,8 RIO BANANAL 4.394, , , , , ,8-18,3 37,6 36,1 MONTANHA 3.214, , , , , ,4 0,9 22,1 22,0 SOORETAMA 2.643, , , , , ,1-16,0 29,9 26,7 JAGUARÉ 4.251, , , , , ,4-3,2 29,0 27,8 PINHEIROS 3.302, , , , , ,9-17,1 30,3 28,4 PEDRO CANÁRIO 2.896, , , , , ,7-2,6 35,5 34,6 CONCEIÇÃO DA BARRA 5.243, , , , , ,2-20,1 30,3 29,1 ARACRUZ , , , , , ,9 10,1 59,9 58,0 SÃO MATEUS , , , , , ,1-6,5 22,1 21,3 LINHARES , , , , , ,9-11,5 28,7 28,1 MS CENTRAL , , , , , ,4-10,2 37,9 35,7 SÃO ROQUE DO CANAÃ 1.710, , , , , ,7-16,9 31,6 31,5 CONCEIÇÃO DO CASTELO 2.504, , , , , ,0-14,0 37,7 33,8 LARANJA DA TERRA 2.597, , , , , ,7-4,6 35,7 31,6 RIO NOVO DO SUL 1.710, , , , , ,9-10,5 25,0 24,4 ITARANA 2.599, , , , , ,1-12,2 36,7 33,7 ICONHA 2.526, , , , , ,3-17,1 31,1 27,4 BREJETUBA 1.173, , , , , ,7-13,3 40,2 36,2 SANTA LEOPOLDINA 5.154, , , , , ,4-17,9 35,9 35,2 MARECHAL FLORIANO 2.948, , , , , ,9-20,8 40,2 35,6 ALFREDO CHAVES 3.056, , , , , ,4-17,7 32,3 27,9 ITAGUAÇU 3.127, , , , , ,7 37,0 29,2 25,2 PIÚMA 1.599, , , , , ,1-14,0 20,3 17,5 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 3.744, , , , , ,0-18,1 37,0 36,6 ANCHIETA 8.808, , , , , ,4-0,5 55,7 54,3 SANTA TERESA 4.983, , , , , ,8-11,3 32,5 32,5 SANTA MARIA DE JETIBÁ 6.446, , , , , ,1-14,5 41,5 41,0 DOMINGOS MARTINS 7.041, , , , , ,0-7,8 39,9 38,9 AFONSO CLÁUDIO 4.589, , , , , ,9-13,2 33,0 31,3 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,0-12,9 35,0 34,0 VIANA , , , , , ,5-20,9 26,5 24,4 GUARAPARI 4.642, , , , , ,2-20,4 9,7 9,3 VITÓRIA , , , , , ,8-16,4 37,5 36,8 CARIACICA , , , , , ,4-16,0 24,6 22,7 SERRA , , , , , ,1-5,4 48,5 47,0 VILA VELHA , , , , , ,9-10,8 27,9 27,9 MS SUL , , , , , ,2-12,5 31,5 29,7 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 1.305, ,4 729,0 799, ,7 875,7-16,3 25,7 25,2 DORES DO RIO PRETO 1.762, ,4 725,2 903, , ,5-4,5 29,9 29,7 APIACÁ 1.198, , , , , ,9 2,2 31,1 30,3 ATÍLIO VIVÁCQUA 1.719, , , , , ,6-3,3 32,1 29,6 BOM JESUS DO NORTE 1.298, , , , , ,5-12,2 30,4 30,2 IBITIRAMA 1.557, , , , , ,1-10,2 40,7 39,3 PRESIDENTE KENNEDY 2.604, , , , , ,3-11,3 25,1 23,7 JERÔNIMO MONTEIRO 1.534, ,8 846,4 962, , ,2-12,2 22,2 17,8 IRUPI 1.946, , , , , ,9-17,4 35,1 33,3 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 1.650, , , , , ,4-15,4 26,9 26,9 MUQUI 2.047, , , , , ,6-16,1 27,0 26,3 VARGEM ALTA 3.026, , , , , ,0-15,3 39,7 36,6 MUNIZ FREIRE 3.642, , , , , ,7-9,9 32,4 27,2 IBATIBA 2.431, , , , , ,3-4,1 31,6 30,9 GUAÇUÍ 5.924,4 362, , , , ,3-12,0 19,2 17,4 MIMOSO DO SUL 4.041, , , , , ,7-9,9 39,3 35,2 IÚNA 4.396, , , , , ,1-10,9 34,5 30,6 ITAPEMIRIM 4.443, , , , , ,0-18,3 30,4 30,4 ALEGRE 4.082, , , , , ,1-9,5 28,2 28,2 MARATAÍZES 1.381, , , , , ,9-17,7 17,2 17,0 CASTELO 5.752, , , , , ,5-16,6 36,6 33,5 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM , , , , , ,3-13,6 34,3 32,7 TOTAL , , , , , ,2-11,2 34,7 33,2 Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef, conforme explicação nas Notas metodológicas, na página 9. b receita corrente líquida, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, equivale à receita corrente sem a receita de Fundef somando-se a esse resultado o saldo positivo ou negativo do Fundef. 30

25 RECEITA Receita de dívida ativa O valor da receita proveniente da cobrança da dívida ativa nos municípios do Espírito Santo foi de R$ 25,2 milhões em Esse montante representou 1,45% do total da receita corrente. A receita obtida através da cobrança da dívida ativa temse mantido relativamente estável no período de 1998 a 2002, registrando valores próximos à média de R$ 25 milhões anuais. O valor mais baixo do período foi o de R$ 22,9 milhões verificado em Em 2002 essa receita cresceu 10%, atingindo um valor semelhante aos de 1998 e Entre os municípios com população acima de 50 mil habitantes, a dívida ativa tem sido mais importante em Guarapari, onde representou 4,6% da receita corrente em 2002, chegando a R$ 1,98 milhão. Nesse mesmo grupo, o outro extremo é São Mateus, onde a dívida ativa participou com apenas 0,2% na composição da receita corrente. Ainda com relação aos maiores municípios, entre 2001 e 2002 ocorreram aumentos em Viana (154,6%), Linhares (141,5%), Aracruz (62,6%), Guarapari (52,1%), Colatina (27,7%), Vila Velha (18,4%), Serra (17,9%) e Cariacica (12,1%). Apenas três deles registraram queda na receita de dívida ativa: São Mateus (-31,1%), Cachoeiro de Itapemirim (-21%) e Vitória (-6,2%). Quanto ao desempenho das mesorregiões, houve queda na receita de dívida ativa somente na Sul (-13,1%), influenciada pela arrecadação de Cachoeiro de Itapemirim, que diminuiu em R$ 472,5 mil, entre 2001 e A Litoral Norte foi a mesorregião em que essa receita obteve o maior aumento (67,7%), em função do crescimento da arrecadação de Linhares e Aracruz. A Região Metropolitana é aquela em que é maior a importância da dívida ativa na receita corrente (2,2%). Receita da dívida ativa Em milhões de reais Participação dos municípios na receita da dívida ativa

26 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Receita da dívida ativa REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 R.Corr. b 2002 R.Total a 2002 MS NOROESTE 821, ,9 821, , ,4 16,7 0,6 0,6 ALTO RIO NOVO 0,0 0,0 7,7 6,2 12,9 106,5 0,3 0,2 SÃO DOMINGOS DO NORTE 14,0 6,4 3,6 6,9 7,6 11,0 0,2 0,2 VILA PAVÃO 8,6 3,8 3,0 12,4 62,4 402,9 1,2 1,2 GOVERNADOR LINDENBERG ,0 0, ÁGUIA BRANCA 5,6 5,0 7,9 14,1 6,5-53,9 0,1 0,1 MARILÂNDIA 6,4 48,8 12,3 33,8 9,0-73,3 0,1 0,1 MANTENÓPOLIS 0,6 0,4 0,3 0,2 33,6-0,5 0,5 ÁGUA DOCE DO NORTE 17,2 17,5 5,8 24,3 24,6 1,2 0,4 0,3 BOA ESPERANÇA 9,7 17,5 26,2 28,2 30,2 7,0 0,4 0,4 VILA VALÉRIO 0,0 10,8 2,1 10,8 8,2-24,4 0,1 0,1 PANCAS 70,7 105,0 37,9 25,6 0, ECOPORANGA 1,8 0,5 0,3 14,8 18,4 23,9 0,1 0,1 SÃO GABRIEL DA PALHA 45,9 69,7 43,8 61,0 98,2 60,9 1,0 0,8 BAIXO GUANDU 91,1 60,1 57,5 119,9 101,1-15,7 0,6 0,6 BARRA DE SÃO FRANCISCO 83,8 87,6 67,9 46,9 77,8 65,9 0,5 0,5 NOVA VENÉCIA 145,7 182,8 144,4 210,8 174,2-17,3 0,8 0,7 COLATINA 320,3 431,9 400,6 491,4 627,6 27,7 1,3 1,1 MS LITORAL NORTE 1.759, , , , ,5 67,7 0,8 0,7 MUCURICI 5,4 3,1 0,0 0,0 0,0-0,0 0,0 PONTO BELO 2,2 391,1 4,6 5,4 5,0-7,2 0,1 0,1 IBIRAÇU 86,7 23,5 19,2 36,0 58,4 62,3 0,7 0,6 FUNDÃO 69,2 43,4 50,8 123,7 61,8-50,1 0,8 0,7 JOÃO NEIVA 65,9 59,8 45,5 95,4 126,6 32,7 1,2 1,1 RIO BANANAL 4,5 6,4 11,9 6,4 9,9 53,8 0,1 0,1 MONTANHA 6,5 7,5 6,7 9,7 30,0 208,4 0,3 0,3 SOORETAMA 7,9 6,1 2,6 5,0 8,0 59,7 0,1 0,1 JAGUARÉ 67,3 18,1 13,6 39,2 69,7 77,7 0,4 0,4 PINHEIROS 33,9 20,6 16,6 50,2 26,6-47,0 0,3 0,3 PEDRO CANÁRIO 271,8 67,4 30,5 51,0 41,1-19,3 0,6 0,5 CONCEIÇÃO DA BARRA 80,5 97,8 164,9 79,4 127,6 60,7 0,8 0,8 ARACRUZ 279,8 210,3 223,0 238,7 388,2 62,6 0,5 0,5 SÃO MATEUS 94,0 235,4 141,5 159,2 109,7-31,1 0,2 0,2 LINHARES 683,9 950,6 399,5 604, ,8 141,5 2,1 2,1 MS CENTRAL 1.129, , ,6 904, ,8 22,4 0,6 0,6 SÃO ROQUE DO CANAÃ 0,0 4,8 3,2 2,8 16,5 494,0 0,3 0,3 CONCEIÇÃO DO CASTELO 8,9 9,7 8,9 9,1 25,1 176,6 0,4 0,4 LARANJA DA TERRA 8,8 4,6 4,6 21,7 20,2-7,1 0,3 0,3 RIO NOVO DO SUL 34,7 19,9 49,9 9,0 90,7 910,1 1,6 1,6 ITARANA 7,3 10,5 14,6 14,5 8,7-40,1 0,1 0,1 ICONHA 23,1 19,6 10,7 12,6 83,3 562,5 1,4 1,2 BREJETUBA 0,0 0,0 0,0 0,0 0, SANTA LEOPOLDINA 14,7 26,3 10,8 2,9 0,7-75,6 0,0 0,0 MARECHAL FLORIANO 14,8 9,4 20,5 26,3 31,6 20,1 0,3 0,3 ALFREDO CHAVES 15,0 11,7 12,4 20,7 19,6-5,4 0,3 0,3 ITAGUAÇU 45,2 45,9 22,9 29,1 84,5 190,4 1,0 0,9 PIÚMA 416,1 303,9 410,6 228,6 260,1 13,8 3,5 3,0 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 26,0 40,4 44,4 48,1 25,0-47,9 0,3 0,2 ANCHIETA 227,2 198,4 268,5 184,6 336,3 82,2 1,3 1,3 SANTA TERESA 50,8 102,8 16,7 50,2 36,8-26,7 0,3 0,3 SANTA MARIA DE JETIBÁ 22,3 10,3 19,6 26,7 28,7 7,4 0,2 0,2 DOMINGOS MARTINS 115,9 56,2 51,9 36,0 38,9 8,0 0,2 0,2 AFONSO CLÁUDIO 98,2 166,5 126,7 181,3 0, REGIÃO METROPOLITANA , , , , ,0 8,7 2,2 2,1 VIANA 56,6 102,2 42,3 72,7 185,0 154,6 0,8 0,7 GUARAPARI 1.324, , , , ,7 52,1 4,6 4,3 VITÓRIA 7.769, , , , ,8-6,2 2,1 2,1 CARIACICA 1.789, ,3 950, , ,6 12,1 2,1 2,0 SERRA 3.422, , , , ,3 17,9 2,0 1,9 VILA VELHA 4.040, , , , ,8 18,4 1,9 1,9 MS SUL 3.125, , , , ,2-13,1 1,3 1,2 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 1,6 3,9 12,7 11,0 16,2 47,3 0,5 0,5 DORES DO RIO PRETO 0,7 0,9 1,4 28,7 15,1-47,4 0,4 0,4 APIACÁ 9,7 24,7 26,8 22,7 23,4 3,2 0,4 0,4 ATÍLIO VIVÁCQUA 20,5 12,4 7,1 19,1 36,2 90,0 0,5 0,5 BOM JESUS DO NORTE 27,2 20,0 9,3 3,4 5,2 50,6 0,1 0,1 IBITIRAMA 11,1 4,8 0,3 10,5 14,8 40,7 0,3 0,3 PRESIDENTE KENNEDY 25,3 19,5 54,5 37,0 37,6 1,7 0,6 0,5 JERÔNIMO MONTEIRO 13,3 15,0 8,2 42,8 12,6-70,5 0,3 0,2 IRUPI 7,9 6,3 1,2 10,9 12,6 15,4 0,2 0,2 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 22,4 34,3 49,0 27,7 34,9 26,3 0,5 0,5 MUQUI 10,2 15,1 11,6 7,3 16,4 123,9 0,2 0,2 VARGEM ALTA 1,6 4,3 8,6 46,2 22,7-50,9 0,2 0,2 MUNIZ FREIRE 40,6 62,1 54,0 74,6 60,1-19,4 0,6 0,5 IBATIBA 38,3 8,6 19,0 0,0 0, GUAÇUÍ 227,1 242,4 172,2 86,5 100,1 15,7 0,8 0,8 MIMOSO DO SUL 13,5 11,9 38,4 28,0 25,1-10,5 0,2 0,2 IÚNA 97,0 47,3 48,8 29,1 79,8 174,2 0,7 0,6 ITAPEMIRIM 179,4 248,6 258,1 162,7 155,0-4,7 1,5 1,5 ALEGRE 60,3 54,7 99,9 199,5 111,1-44,3 0,9 0,9 MARATAÍZES 196,5 151,4 264,6 408,2 450,0 10,2 4,0 4,0 CASTELO 263,8 144,5 59,6 118,3 141,9 20,0 0,9 0,8 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 1.857, , , , ,2-21,0 2,6 2,5 TOTAL , , , , ,9 10,0 1,45 1,38 RECEITA Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef, conforme explicação na Nota metodológica, na página 9. b receita corrente líquida, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, equivale à receita corrente sem a receita de Fundef, somando-se a esse resultado o saldo positivo ou negativo do Fundef. 33

27 RECEITA Saldo Fundef O saldo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef) é obtido subtraindo-se a receita que os municípios destinam ao Fundef da receita que lhes é transferida a esse título. Desde 1999, o segundo ano de funcionamento desse Fundo, os municípios capixabas têm registrado saldos positivos e crescentes, exceto em 2002, quando o saldo positivo sofeu uma pequena queda em relação ao valor registrado no ano anterior. Em 2002, o total das contribuições municipais ao Fundef, no Espírito Santo, chegaram a R$ 158,9 milhões, enquanto as receitas oriundas deste Fundo somaram R$ 192,9 milhões, resultando num saldo de R$ 34 milhões. Esse saldo foi apenas 2,9% inferior ao verificado em 2001, de R$ 35 milhões. Ao longo do período de existência do Fundef, foi verificado que o grupo de municípios capixabas com população de até 15 mil habitantes sempre registrou saldos negativos. Os demais municípios, em sua maioria, passaram a obter saldos positivos a partir de Uma exceção foi Vitória, que contabilizou seu primeiro saldo Fundef positivo em Observou-se, ainda, que, do total de municípios, 41 apresentaram saldos negativos em Desses 41, apenas Aracruz possui população acima de 50 mil habitantes. Os demais são municípios com população abaixo de 38 mil habitantes, 24 deles com menos de 15 mil habitantes. O Fundef tem proporcionado, portanto, dois efeitos em termos de transferências de recursos no Espírito Santo: a) Transferência de recursos do governo do Estado para o conjunto dos municípios, que pode ser verificada pela continuidade dos saldos positivos do total dos municípios. Uma vez que o Fundo é de âmbito estadual, se os municípios estão ganhando o Estado está perdendo. b) Transferência de recursos de municípios menores (com população abaixo de 50 mil habitantes) para os maiores (acima dessa faixa populacional). Esse fenômeno não é exclusivo do Espírito Santo, pois, quando Semeghini 1 analisa a distribuição do Fundef em 1999, conclui que a maioria dos municípios com menos de 50 mil habitantes, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, registrou queda na receita do Fundo. Nas regiões Norte e Nordeste ocorreu o inverso, ou seja, esses municípios tiveram aumento de receita de Fundef. O saldo Fundef, quando positivo, tem representado um volume de recursos importante para vários dos municípios com população acima de 50 mil habitantes. Por exemplo, em Viana e Guarapari, o saldo Fundef participou com 16,9% e 15,5%, respectivamente, da receita corrente, em Em Colatina, São Mateus e Cariacica, esses percentuais foram de 9,1%, 8,8% e 8,1%, respectivamente, no mesmo ano. Para esses municípios, os saldos variaram de R$ 4 milhões a R$ 6,7 milhões. Saldo Fundef Em mil reais 1 SEMEGHINI, U. C. Impacto do Fundef sobre as redes municipais ( ). Finanças dos Municípios Capixabas, Vitória, ano 6, p , Anual. 34

28 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Saldo Fundef REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI 2002 Participação % Rec. Fundef Desp. Fundef Rec. Corr. a 2002 MS NOROESTE , , , , , , ,6 1,1% ALTO RIO NOVO -430,8 234,8 196,6 197,6 118,7 642,8 524,1 2,6% SÃO DOMINGOS DO NORTE -510,3-40,8-3,0 90,7-13,7 507,2 521,0-0,3% VILA PAVÃO -508,1 17,6-54,2 29,1-14,2 526,7 540,9-0,3% GOVERNADOR LINDENBERG 0,0 0,0 0,0-566,3-562,2 43,6 605,8-11,3% ÁGUIA BRANCA -553,8 86,9 108,0 121,4 153,0 900,1 747,1 2,6% MARILÂNDIA -345,7-259,2-249,9-292,3-275,5 464,0 739,6-4,0% MANTENÓPOLIS -346,9 121,8 282,3 258,2 34,7 851,3 816,6 0,5% ÁGUA DOCE DO NORTE 318,9 86,6 133,5 74,6-109,0 730,8 839,7-1,6% BOA ESPERANÇA -499,1-12,2-85,1-93,0-176,5 761,2 937,7-2,3% VILA VALÉRIO -87,9 62,8-183,2-243,8-264,0 788, ,1-3,5% PANCAS -606,4-133,3-243,0-301,2-277,6 945, ,1-2,5% ECOPORANGA ,1-37,9-254,5-251,9-271, , ,1-2,0% SÃO GABRIEL DA PALHA , ,2-815,3-767, ,6 0, ,6-14,8% BAIXO GUANDU -602,3 88,3-82,7 346,0 470, , ,3 2,8% BARRA DE SÃO FRANCISCO -507,3 160,6 161,7-128,5-187, , ,9-1,2% NOVA VENÉCIA -144,7 119,9 151,6 373,6 496, , ,0 2,4% COLATINA , , , , , , ,0 9,1% MS LITORAL NORTE , , , , , , ,1 1,2% MUCURICI -465,7-108,7 48,5-39,0-97,9 560,4 658,3-1,5% PONTO BELO -266,0-23,5-130,8-204,6-255,8 250,9 506,6-5,8% IBIRAÇU -129,3-8,1-37,4-59,8-79,7 574,4 654,1-1,0% FUNDÃO -782,5 229,1 332,4 422,7 190,1 970,7 780,6 2,3% JOÃO NEIVA -741,8-133,4-138,0-94,9-162,0 837,5 999,5-1,5% RIO BANANAL -430,9-287,0-153,8-100,8-70, , ,7-0,6% MONTANHA -120,5-43,4-102,2 24,4 183, , ,2 1,6% SOORETAMA 359,2 431,0 659,6 685,7 643, , ,2 6,8% JAGUARÉ -415,9-29,6-308,4-329,0-313, , ,7-1,7% PINHEIROS -40,2 9,3-100,5-154,2-85, , ,9-0,9% PEDRO CANÁRIO -417,7-79,3 76,3 14,5-334,5 652,4 986,9-4,5% CONCEIÇÃO DA BARRA ,3-16,1 267,2 980,4 802, , ,1 5,1% ARACRUZ , , ,7-353, , , ,4-1,8% SÃO MATEUS 1.669, , , , , , ,4 8,8% LINHARES -493,6-201,7 289,6 493,7 377, , ,4 0,6% MS CENTRAL ,5-892,2-603,6-709,3-700, , ,6-0,4% SÃO ROQUE DO CANAÃ -444,1-148,6-184,1-253,1-278,7 423,4 702,1-4,6% CONCEIÇÃO DO CASTELO -542,5-54,0-274,6-73,3-366,3 398,7 765,0-5,9% LARANJA DA TERRA -631,3-14,5 65,0 143,4 135,5 873,1 737,7 2,3% RIO NOVO DO SUL -435,2-61,5-34,0-35,2-36,0 573,9 610,0-0,6% ITARANA -559,8-265,9-364,5-403,1-428,6 306,2 734,8-7,4% ICONHA -462,7 94,7 124,3 109,1 93,8 781,1 687,4 1,6% BREJETUBA -196,0-87,6-380,4-366,9-241,6 674,3 915,9-3,0% SANTA LEOPOLDINA -274,2-12,7 371,6 57,9-53,3 848,5 901,8-0,6% MARECHAL FLORIANO -530,8-235,1-398,7-332,3-130,0 856,4 986,4-1,4% ALFREDO CHAVES -235,2-279,2-281,6-338,4-330,7 499,1 829,8-5,0% ITAGUAÇU -328,7 162,7 74,0 46,0 116,1 990,9 874,8 1,4% PIÚMA -498,9 15,5 147,1 204,8 183,5 909,0 725,4 2,5% VENDA NOVA DO IMIGRANTE -473,7-516,3-656,8-590,3-488,8 602, ,7-4,9% ANCHIETA ,4 253,5 224,1-197,3-217, , ,8-0,8% SANTA TERESA -668,8 394,0 558,2 863,6 755, , ,7 5,6% SANTA MARIA DE JETIBÁ ,4-142,6-249,4-274,0-212, , ,9-1,4% DOMINGOS MARTINS ,0 131,3 485,7 516,6 618, , ,7 3,8% AFONSO CLÁUDIO -594,6-125,7 170,5 213,3 180, , ,8 1,3% REGIÃO METROPOLITANA 9.148, , , , , , ,6 3,3% VIANA 3.094, , , , , , ,5 16,9% GUARAPARI 3.528, , , , , , ,3 15,5% VITÓRIA , , , , , , ,6 0,4% CARIACICA 7.362, , , , , , ,1 8,1% SERRA 970, , , , , , ,6 2,1% VILA VELHA 1.974, , , , , , ,4 3,1% MS SUL , , , , , , ,7 1,0% DIVINO DE SÃO LOURENÇO -378,4-67,3-89,5-90,0-91,3 340,4 431,7-2,7% DORES DO RIO PRETO -350,5 73,7 2,0 25,7-38,7 423,8 462,5-1,0% APIACÁ -337,5 57,9 104,6 179,2 133,3 695,3 562,0 2,5% ATÍLIO VIVÁCQUA -575,5-0,7 2,7-40,3 136,0 832,7 696,7 2,0% BOM JESUS DO NORTE 17,2-40,2 16,3-52,9-40,8 505,9 546,6-0,8% IBITIRAMA -377,1 166,7 77,3 8,0-31,9 600,5 632,4-0,6% PRESIDENTE KENNEDY -635,3 137,5 315,8 432,2 319,2 975,0 655,8 4,8% JERÔNIMO MONTEIRO -462,0-47,1 53,5 122,0 44,0 639,0 594,9 0,9% IRUPI -450,1-24,8-94,6 161,0 154,0 906,9 752,9 2,4% SÃO JOSÉ DO CALÇADO -523,0-100,9-87,8-93,0-167,2 549,0 716,2-2,2% MUQUI -936,4 148,5 24,4-191,3-108,0 724,1 832,2-1,5% VARGEM ALTA -916,4 71,1 25,5 74,8 135, , ,2 1,5% MUNIZ FREIRE 731,2 196,8 167,5 71,1-75, , ,8-0,8% IBATIBA 287,6 516,3 484,1 305,8 389, , ,2 3,6% GUAÇUÍ 591,2 542,9 690,3 417,6 218, , ,7 1,8% MIMOSO DO SUL -325,1 113,6 47,2 4,3-14, , ,5-0,1% IÚNA ,9 158,2 171,9 83,6 102, , ,1 0,9% ITAPEMIRIM ,1-5,7 214,3 408,3 357, , ,2 3,3% ALEGRE ,7-30,9 14,5-137,8-279, , ,3-2,1% MARATAÍZES 188,5 79,5-184,8-25,4-231,5 913, ,4-2,1% CASTELO ,7 21,4 138,4 178,2 94, , ,6 0,6% CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 1.101, ,3 820, , , , ,6 2,2% TOTAL , , , , , , ,6 2,0% RECEITA Fonte: elaborado a partir dos balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita corrente líquida, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, equivale à receita corrente sem a receita de Fundef somando-se a esse resultado o saldo positivo ou negativo do Fundef. 35

29 RECEITA Quadro comparativo da receita Em mil reais 36 MESORREGIÕES, RECEITA ISS IPTU ITBI IRRF TAXAS FPM QPM-ICMS IPVA DÍVIDA SALDO RECEITA a POP. ESTIMADA MICRORREGIÕES E MUNICÍPIOS TRIUTÁRIA ATIVA FUNDEF TOTAL 2002 IBGE MS NOROESTE MC BARRA DE SÃO FRANCISCO ÁGUA DOCE DO NORTE BARRA DE SÃO FRANCISCO ECOPORANGA MANTENÓPOLIS MC NOVA VENÉCIA ÁGUIA BRANCA BOA ESPERANÇA NOVA VENÉCIA SÃO GABRIEL DA PALHA VILA PAVÃO VILA VALÉRIO MC COLATINA ALTO RIO NOVO BAIXO GUANDU COLATINA GOVERNADOR LINDENBERG MARILÂNDIA PANCAS SÃO DOMINGOS DO NORTE MS LITORAL NORTE MC MONTANHA MONTANHA MUCURICI PINHEIROS PONTO BELO MC SÃO MATEUS CONCEIÇÃO DA BARRA JAGUARÉ PEDRO CANÁRIO SÃO MATEUS MC LINHARES ARACRUZ FUNDÃO IBIRAÇU JOÃO NEIVA LINHARES RIO BANANAL SOORETAMA MS CENTRAL MC AFONSO CLÁUDIO AFONSO CLÁUDIO BREJETUBA CONCEIÇÃO DO CASTELO DOMINGOS MARTINS LARANJA DA TERRA MARECHAL FLORIANO VENDA NOVA DO IMIGRANTE

30 MESORREGIÕES, MICRORREGIÕES RECEITA ISS IPTU ITBI IRRF TAXAS FPM QPM-ICMS IPVA DÍVIDA SALDO RECEITA a POP. ESTIMADA E MUNICÍPIOS TRIUTÁRIA ATIVA FUNDEF TOTAL 2002 IBGE 37 MC SANTA TEREZA ITAGUAÇU ITARANA SANTA LEOPOLDINA SANTA MARIA DE JETIBÁ SANTA TERESA SÃO ROQUE DO CANAÃ MC VITÓRIA CARIACICA SERRA VIANA VILA VELHA VITÓRIA MC GUARAPARI ALFREDO CHAVES ANCHIETA GUARAPARI ICONHA PIÚMA RIO NOVO DO SUL MS SUL MC ALEGRE ALEGRE DIVINO DE SÃO LOURENÇO DORES DO RIO PRETO GUAÇUÍ IBATIBA IBITIRAMA IRUPI IÚNA MUNIZ FREIRE MC CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM APIACÁ ATÍLIO VIVÁCQUA BOM JESUS DO NORTE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM CASTELO JERÔNIMO MONTEIRO MIMOSO DO SUL MUQUI SÃO JOSÉ DO CALÇADO VARGEM ALTA MC ITAPEMIRIM ITAPEMIRIM MARATAÍZES PRESIDENTE KENNEDY TOTAL Fonte: elaborado a partir dos balanços municipais de 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em Plenário no TCEES. Nota: a receita total ajustada dos efeitos do Fundef (ver Notas metodológicas, na página 9.). FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 RECEITA

31 RECEITA Quadro comparativo da receita per capita Em mil reais 38 MESORREGIÕES, RECEITA ISS IPTU ITBI IRRF TAXAS FPM QPM-ICMS IPVA DÍVIDA SALDO RECEITA a POP. ESTIMADA MICRORREGIÕES E MUNICÍPIOS TRIUTÁRIA ATIVA FUNDEF TOTAL 2002 IBGE MS NOROESTE 31,4 9,9 4,9 2,8 4,6 9,2 170,3 168,7 6,7 3,3 5,5 548, MC BARRA DE SÃO FRANCISCO 19,7 4,8 2,6 3,8 4,4 4,2 202,0 151,2 4,5 1,8-6,2 518, ÁGUA DOCE DO NORTE 18,1 3,9 0,6 2,2 5,7 5,7 247,0 153,3 1,8 1,9-8,5 570, BARRA DE SÃO FRANCISCO 25,4 7,7 4,4 5,0 3,0 5,4 153,1 120,0 6,4 2,0-4,9 419, ECOPORANGA 13,3 1,9 0,8 1,7 6,5 2,4 223,7 187,9 3,1 0,8-11,3 593, MANTENÓPOLIS 16,2 2,2 2,3 5,7 3,5 2,5 266,3 175,4 4,0 2,8 2,9 625, MC NOVA VENÉCIA 25,5 7,4 3,1 2,5 2,7 9,9 191,5 168,3 5,8 3,3-11,3 544, ÁGUIA BRANCA 11,2 3,7 0,8 1,9 3,5 1,3 266,6 238,1 4,1 0,7 16,0 692, BOA ESPERANÇA 29,3 4,5 1,7 3,9 6,1 13,1 230,1 200,6 3,7 2,2-12,8 564, NOVA VENÉCIA 29,7 9,0 4,3 2,0 2,1 12,3 141,3 155,8 7,0 4,0 11,3 537, SÃO GABRIEL DA PALHA 24,7 5,9 3,1 2,7 1,5 11,5 196,4 113,9 6,4 3,6-55,9 450, VILA PAVÃO 22,5 5,6 3,7 1,7 1,3 10,2 228,2 184,4 3,3 7,5-1,7 647, VILA VALÉRIO 22,0 11,6 1,8 3,4 3,5 1,8 227,2 224,0 5,6 0,6-18,8 567, MC COLATINA 40,3 13,7 7,0 2,6 5,8 11,1 142,6 177,0 8,3 4,0 21,3 565, ALTO RIO NOVO 15,0 3,5 0,7 2,3 7,3 1,2 318,3 173,3 2,4 1,9 17,3 767, BAIXO GUANDU 34,1 4,2 12,2 3,1 8,1 6,5 164,7 296,0 5,7 3,6 16,8 627, COLATINA 54,4 21,4 8,1 3,0 5,4 16,5 95,1 135,0 11,2 5,9 43,0 516, GOVERNADOR LINDENBERG 19,9 3,2 2,9 1,4 5,3 7,0 200,3 202,8 2,4 0,0-59,1 621, MARILÂNDIA 14,6 1,9 3,2 1,9 6,4 1,3 215,8 245,2 7,6 0,9-27,2 694, PANCAS 15,9 4,4 2,5 1,5 6,2 1,3 197,0 185,5 3,4 0,0-13,7 556, SÃO DOMINGOS DO NORTE 15,4 5,4 1,5 1,7 0,4 6,4 246,0 181,7 4,3 1,0-1,8 612, MS LITORAL NORTE 75,6 38,4 4,7 4,4 6,8 21,2 149,5 240,9 8,6 5,3 8,1 714, MC MONTANHA 32,3 5,4 1,9 7,9 8,3 8,9 242,0 166,2 4,8 1,2-5,0 695, MONTANHA 36,4 7,0 2,6 6,8 9,1 10,8 223,5 144,2 5,8 1,8 10,8 656, MUCURICI 45,4 2,2 2,8 22,9 9,6 7,9 424,0 286,9 3,8 0,0-16, , PINHEIROS 28,3 5,7 1,4 6,4 6,7 8,1 187,6 140,5 4,7 1,2-4,0 493, PONTO BELO 22,4 2,9 0,7 1,8 9,8 7,2 302,2 197,2 3,0 0,8-40, , MC SÃO MATEUS 53,6 23,6 3,6 2,3 4,9 19,2 129,9 147,7 7,1 2,1 28,4 591, CONCEIÇÃO DA BARRA 81,6 48,9 5,1 1,4 12,0 14,2 162,8 172,9 3,3 4,7 29,3 594, JAGUARÉ 25,4 7,9 1,8 1,8 3,4 10,5 190,5 273,9 5,6 3,5-15,6 985, PEDRO CANÁRIO 19,4 3,4 0,7 0,6 0,0 14,7 175,4 119,3 5,0 1,9-15,1 344, SÃO MATEUS 59,5 24,3 4,2 3,0 4,4 23,6 96,7 120,1 9,1 1,2 47,7 564, MC LINHARES 98,0 54,3 6,0 5,0 7,8 24,9 143,8 314,6 10,2 8,2-2,1 795, ARACRUZ 173,1 128,6 7,1 6,1 10,2 21,1 113,7 712,9 10,4 5,8-21, , FUNDÃO 96,8 51,2 16,3 4,6 4,9 19,8 203,8 159,6 5,6 4,5 14,0 669, IBIRAÇU 196,4 164,0 4,1 2,5 3,8 22,0 235,3 159,6 11,5 5,7-7, , JOÃO NEIVA 61,9 15,7 5,3 2,8 3,9 33,2 216,4 188,7 9,8 8,1-10,3 731, LINHARES 73,9 22,8 6,0 5,9 7,6 31,7 118,2 168,9 12,2 12,6 3,3 600, RIO BANANAL 22,2 1,2 1,3 2,3 12,3 5,1 205,5 251,4 7,0 0,6-4,2 697, SOORETAMA 23,0 4,8 0,6 2,1 3,3 12,1 199,7 147,1 3,3 0,4 33,6 550, MS CENTRAL 144,1 79,6 18,3 9,5 8,9 27,7 89,2 194,0 12,2 10,2 14,3 564, MC AFONSO CLÁUDIO 33,3 9,2 4,0 3,6 4,8 11,7 180,5 205,1 7,5 1,1-2,3 583, AFONSO CLÁUDIO 25,4 5,9 2,2 2,0 2,9 12,5 159,5 143,3 5,2 0,0 5,5 458, BREJETUBA 17,4 4,9 0,8 0,7 8,0 3,1 211,0 267,1 3,6 0,0-20,0 737, CONCEIÇÃO DO CASTELO 16,7 1,7 5,4 2,8 4,1 2,6 231,8 211,2 4,6 2,3-33,3 624, DOMINGOS MARTINS 50,4 15,1 5,0 7,9 5,9 16,4 145,4 203,9 7,7 1,2 19,6 523, LARANJA DA TERRA 12,4 4,0 1,2 1,2 3,6 2,5 231,7 195,1 4,0 1,8 12,3 616, MARECHAL FLORIANO 53,0 19,6 5,6 4,4 9,1 14,4 195,0 295,4 11,0 2,5-10,2 829, VENDA NOVA DO IMIGRANTE 37,5 8,1 7,8 2,2 1,8 17,7 187,0 217,0 15,6 1,5-28,7 593,

32 39 MESORREGIÕES, RECEITA ISS IPTU ITBI IRRF TAXAS FPM QPM-ICMS IPVA DÍVIDA SALDO RECEITA a POP. ESTIMADA MICRORREGIÕES E MUNICÍPIOS TRIUTÁRIA ATIVA FUNDEF TOTAL 2002 IBGE MC SANTA TEREZA 25,5 6,9 4,2 2,8 5,0 6,6 188,8 201,9 7,4 1,8-1,0 595, ITAGUAÇU 34,5 5,6 6,5 4,5 4,6 13,4 216,3 162,7 4,5 5,7 7,9 646, ITARANA 21,7 4,8 3,3 1,3 4,5 7,8 218,8 182,8 6,2 0,7-36,8 541, SANTA LEOPOLDINA 24,4 8,1 1,4 3,5 9,4 2,0 190,2 248,1 3,8 0,1-4,2 704, SANTA MARIA DE JETIBÁ 14,3 3,6 2,0 1,7 3,9 3,1 142,0 208,9 9,1 1,0-7,1 509, SANTA TERESA 41,0 13,8 9,3 4,3 5,4 8,2 192,6 211,6 10,4 1,8 36,3 651, SÃO ROQUE DO CANAÃ 19,7 5,3 1,4 1,4 3,5 8,2 240,7 182,7 6,2 1,6-26,3 579, MC VITÓRIA 165,1 96,2 18,7 10,0 10,0 30,2 67,1 197,4 13,3 10,9 14,0 556, CARIACICA 54,1 30,5 5,7 1,6 2,7 13,5 53,9 59,0 6,8 5,1 19,3 259, SERRA 116,1 65,5 15,1 5,3 5,6 24,5 52,2 237,1 7,3 9,6 10,4 504, VIANA 50,8 22,6 6,0 1,3 5,1 15,8 126,3 113,9 5,0 3,3 72,8 466, VILA VELHA 130,3 65,7 15,7 13,6 2,9 32,5 49,7 102,4 14,2 6,9 11,6 367, VITÓRIA 408,7 255,2 43,4 21,9 32,7 55,4 109,1 437,7 27,9 25,0 4, , MC GUARAPARI 124,8 38,8 34,7 14,1 5,2 31,9 144,0 151,9 9,4 16,6 38,4 601, ALFREDO CHAVES 21,6 9,3 3,0 2,3 4,3 2,7 230,4 153,9 13,6 1,4-23,9 550, ANCHIETA 180,6 77,4 54,2 7,0 15,1 26,9 190,4 713,3 5,2 16,8-10, , GUARAPARI 159,7 48,1 41,0 21,1 4,1 45,4 94,8 45,0 8,5 21,1 71,6 485, ICONHA 27,5 7,6 12,3 1,4 3,3 2,9 216,7 156,7 27,0 7,1 8,0 572, PIÚMA 84,3 9,5 40,0 11,5 4,8 18,5 197,1 92,7 6,6 16,1 11,4 530, RIO NOVO DO SUL 22,6 3,3 3,1 0,8 1,3 14,2 211,8 121,8 5,3 7,9-3,1 500, MS SUL 42,7 13,8 8,6 2,3 3,8 14,3 164,4 141,8 8,4 5,7 4,5 477, MC ALEGRE 24,3 4,8 4,5 2,2 2,2 10,5 195,7 146,6 5,0 2,6 2,2 521, ALEGRE 43,8 8,4 4,2 3,8 2,3 25,2 162,9 114,6 4,8 3,5-8,7 406, DIVINO DE SÃO LOURENÇO 13,2 0,8 2,9 2,3 4,4 2,6 384,5 176,2 1,8 3,3-18,4 699, DORES DO RIO PRETO 27,1 3,9 4,6 3,3 4,7 10,6 296,5 177,0 5,7 2,4-6,1 596, GUAÇUÍ 24,3 3,4 7,6 2,0 2,1 9,2 170,0 88,3 8,3 3,8 8,3 508, IBATIBA 10,7 1,4 5,1 0,6 1,9 1,7 190,6 172,8 5,2 0,0 19,5 559, IBITIRAMA 18,8 2,3 4,1 1,8 1,6 9,0 200,3 218,8 2,3 1,6-3,3 556, IRUPI 16,4 2,9 1,6 1,6 1,6 8,7 242,1 211,7 4,2 1,2 14,6 635, IÚNA 16,4 5,5 2,0 2,4 2,2 4,4 185,6 150,8 5,4 3,0 3,8 492, MUNIZ FREIRE 25,8 7,0 6,2 1,7 1,8 9,1 195,1 156,8 2,6 3,1-3,9 576, MC CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 50,2 18,4 8,9 2,3 4,8 15,7 144,0 149,8 10,9 6,5 5,3 472, APIACÁ 30,8 5,6 5,2 2,5 4,2 13,3 246,7 214,6 5,5 3,0 17,2 708, ATÍLIO VIVÁCQUA 40,2 17,0 2,9 1,1 3,4 15,9 279,4 257,0 5,4 4,2 15,7 869, BOM JESUS DO NORTE 27,6 3,5 3,7 0,7 1,2 18,5 201,5 165,3 24,9 0,5-4,3 548, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 64,2 25,7 11,3 2,4 5,6 19,3 98,6 129,2 13,1 9,8 8,2 395, CASTELO 49,4 13,1 7,2 2,8 3,8 22,4 152,5 171,0 12,5 4,2 2,8 510, JERÔNIMO MONTEIRO 29,4 3,1 14,2 2,3 7,1 2,8 266,5 102,1 4,4 1,2 4,2 572, MIMOSO DO SUL 21,3 8,6 5,3 2,1 4,9 0,5 164,2 175,4 4,6 0,9-0,5 498, MUQUI 13,2 5,2 3,8 2,4 1,2 0,6 248,0 142,6 3,7 1,2-7,9 541, SÃO JOSÉ DO CALÇADO 39,5 10,6 8,7 3,3 3,8 13,2 241,8 191,3 4,1 3,3-15,9 712, VARGEM ALTA 25,0 6,2 2,5 1,6 4,3 10,3 209,0 199,5 5,7 1,2 7,4 545, MC ITAPEMIRIM 49,7 13,2 15,7 2,0 2,3 16,5 187,1 95,4 4,6 9,0 6,2 405, ITAPEMIRIM 26,7 6,0 6,6 0,4 2,1 11,5 193,5 110,0 3,7 5,3 12,1 362, MARATAÍZES 65,8 12,8 25,2 2,7 1,8 23,3 157,9 59,1 5,1 13,9-7,2 348, PRESIDENTE KENNEDY 66,4 36,3 11,5 4,7 4,9 9,0 265,7 172,6 6,3 3,9 33,3 727, TOTAL 102,9 53,7 13,0 6,7 7,2 22,2 120,9 188,9 10,3 7,9 10,6 569, Fonte: elaborado a partir dos balanços municipais de 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em Plenário no TCEES. Nota : a receita total ajustada dos efeitos do Fundef (ver Notas metodológicas, na página 9). FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 RECEITA

33 FPM FPM Em 2002, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) continuou sendo a segunda maior receita para os municípios do Espírito Santo, representando 21,2% da receita total, ficando atrás apenas da Quota-Parte Municipal do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (QPM-ICMS), que participou com 33,2% da receita total (ver tabela Composição da Receita, página 12). O FPM atingiu o montante de R$ 21,876 bilhões em 2002, quantia 9% acima da registrada no ano anterior, comparando-se os valores a preços corrigidos pelo IGP-DI. Caso os valores fossem comparados sem correção de preços, esse crescimento teria sido de 23,8%. O FPM chegou a 2002, portanto, com seu valor histórico mais alto. As causas desse aumento estão relacionadas no item sobre Transferências, na seção da Receita, na página 26. O FPM é uma transferência constitucional formada por 22,5% da arrecadação líquida do Imposto sobre a Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Seu repasse aos municípios ocorre a cada dez dias, totalizando três quotas mensais. Cada quota representa a parcela da arrecadação líquida do IR e do IPI do decêndio anterior ao repasse. O FPM divide-se em três partes, distribuídas da seguinte forma: O FPM divide-se em três partes Critérios de distribuição FPM-Interior FPM-Capital FPM-Reserva 86,4% do FPM total distribuído aos municípios do interior do país 10% do FPM total distribuído às capitais estaduais 3,6% do FPM total enviado aos municípios do interior com população superior a habitantes De acordo com coeficientes definidos por faixa populacional no ecreto-lei 1.881/81 (ver página a seguir). Desde 1990, a participação de cada município é obtida dividindo-se seu respectivo coeficiente pelo somatório dos coeficientes dos municípios do Estado. Aos municípios do Espírito Santo são destinados 1,7595% do total do FPM-Interior. De acordo com coeficientes que consideram a população e o inverso da renda per capita de cada capital (ver tabela da página 42). A participação de cada capital é obtida dividindo-se seu respectivo coeficiente pelo somatório dos coeficientes de todas as capitais. Vitória receberá 1,6% do total do FPM destinado às capitais no ano De acordo com coeficientes que consideram a população e o inverso da renda per capita de cada cidade enquadrada. No Espírito Santo, participam do FPM-Reserva, em 2003, os municípios de Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Linhares, Serra e Vila Velha. 40

34 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Distribuição do FPM-Interior Até 1989, determinava-se a participação de um município nos recursos do FPM-Interior dividindo-se seu coeficiente pela soma dos coeficientes dos municípios de todo o país. sistemática de distribuição adotada com a lei n.º 62 faz com que a criação de municípios em um determinado estado não prejudique a distribuição do FPM nos demais. Coeficientes para distribuição do FPM-Interior FPM A partir de 1990, a lei n.º 62, de 28 de dezembro de 1989, estipulou que os estados teriam sua participação no FPM-Interior congelada. Assim, o montante dos recursos do FPM-Interior a ser destinado a cada município passou a ser calculado com base na divisão de seu coeficiente pela soma dos coeficientes dos municípios do estado e não mais do país. Desse modo, desde 1990, independentemente do número de municípios que foram criados ou que venham a ser criados no Espírito Santo, o conjunto dos municípios capixabas conta com 1,7595% do total do FPM para ser distribuído de acordo com seus respectivos coeficientes. Essa Faixas de habitantes Coeficientes até ,6 de a ,8 de a ,0 de a ,2 de a ,4 de a ,6 de a ,8 de a ,0 de a ,2 de a ,4 de a ,6 de a ,8 de a ,0 de a ,2 de a ,4 de a ,6 de a ,8 acima de ,0 Fonte: decreto-lei n.º 1.881, de Participação, número de municípios no FPM-Interior e população por estado 2003 Unidades da federação Participação no FPM total % Número de municípios Somatório da população ACRE 0, ALAGOAS 2, AMAPÁ 0, AMAZONAS 1, BAHIA 9, CEARÁ 4, ESPÍRITO SANTO 1, GOIÁS 3, MARANHÃO 3, MATO GROSSO 1, MATO GROSSO DO SUL 1, MINAS GERAIS 14, PARÁ 3, PARAÍBA 3, PARANÁ 7, PERNAMBUCO 4, PIAUÍ 2, RIO DE JANEIRO 2, RIO GRANDE DO NORTE 2, RIO GRANDE DO SUL 7, RONDÔNIA 0, RORAIMA 0, SANTA CATARINA 4, SÃO PAULO 14, SERGIPE 1, TOCANTINS 1, T O T A L Fonte: decisão normativa n.º 50, de 12 de dezembro de Tribunal de Contas da União. 41

35 FPM Distribuição do FPM-Capital A participação de cada capital de estado no total do FPM- Capital é obtida dividindo-se o respectivo coeficiente pela soma dos coeficientes de todas as capitais. O coeficiente de cada capital leva em conta seu número de habitantes e o inverso de sua renda per capita. A participação de Vitória na distribuição do FPM-Capital, em 2003, é de 1,6%, a mesma dos três últimos anos. Coeficientes, participação e população das capitais no FPM-Capital Capitais Coeficientes Participação % População ARACAJU - SE 4,0 3, BELÉM - PA 7,0 5, BELO HORIZONTE - MG * 6,0 4, BOA VISTA - RR 3,6 2, BRASÍLIA - DF * 3,5 2, CAMPO GRANDE - MS 2,4 1, CUIABÁ - MT * 2,8 2, CURITIBA - PR * 4,0 3, FLORIANÓPOLIS - SC * 1,8 1, FORTALEZA - CE 12,5 9, GOIÂNIA - GO 4,2 3, JOÃO PESSOA - PB 5,0 3, MACAPÁ - AP 3,2 2, MACEIÓ - AL 6,3 4, MANAUS - AM 4,0 3, NATAL - RN 4,0 3, PALMAS - TO 5,0 3, PORTO ALEGRE - RS * 3,2 2, PORTO VELHO - RO 3,2 2, RECIFE - PE * 8,0 6, RIO BRANCO - AC 4,0 3, RIO DE JANEIRO - RJ * 4,0 3, SALVADOR - BA 9,0 7, SÃO LUÍS - MA 6,3 4, SÃO PAULO - SP 3,0 2, TERESINA - PI 5,0 3, VITÓRIA - ES * 2,0 1, TOTAL 126,9 100, Fonte: decisão normativa n.º 50, de 12 de dezembro de Tribunal de Contas da União. * Mantido o coeficiente de 1997, por força do 2.º do art. 1.º c/c o parágrafo único do art. 4.º da LC n.º 91/97, alterado pela LC n.º 106/2001. Sujeito a redutor financeiro. Distribuição do FPM-Reserva Em 2003, participam da distribuição do FPM-Reserva 141 municípios brasileiros, cinco deles do Espírito Santo. Municípios do ES População 2002 Coeficientes CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ,8 CARIACICA * LINHARES * ,8 SERRA * VILA VELHA * Fonte: decisão normativa n.º 50, de 12 de dezembro de Tribunal de Contas da União. * Mantido o coeficiente de 1997, por força do 2.º do art. 1.º c/c o parágrafo único do art. 4.º da LC n.º 91/97, alterado pela LC n.º 106/2001. Sujeito a redutor financeiro. 42

36 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 O redutor financeiro A lei complementar n.º 91, de 22 de dezembro de 1997, havia mantido os coeficientes de participação no FPM de 1997 para os municípios que registraram queda em seus coeficientes, devido à perda de população, segundo as estimativas da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE). A manutenção dos coeficientes desses municípios representava um ganho adicional em relação aos coeficientes que seriam registrados em função da queda de suas populações. A LC n.º 91 estabeleceu um sistema de transição que reduzia esse ganho adicional, em proporções cada vez maiores, de 1999 a 2003, quando a distribuição do FPM voltaria a ser feita com base na população estimada pelo IBGE. O montante proveniente dessas reduções foi redistribuído automaticamente aos outros municípios, conforme os critérios hoje em vigor. Os percentuais da redução sobre os ganhos adicionais estabelecidos pela LC n.º 91 foram os seguintes: em 1999, 20%; em 2000, 40%; em 2001, 60%; em 2002, 80% e, em 2003, 100%. No entanto, em março de 2001, foi editada uma nova lei complementar, a de n.º 106, prorrogando a manutenção dos coeficientes de 1997 e alterando os percentuais para a redução dos ganhos adicionais. Os percentuais da redução sobre os ganhos adicionais foram os seguintes: em 2001, 30%; em 2002, 40%; em 2003, 50%; em 2004, 60%; em 2005, 70%; em 2006, 80%; em 2007,90% e, em 2008, 100%, quando não haverá mais a manutenção dos coeficientes. No Espírito Santo, está sendo aplicado o redutor de 50% em 26 municípios que registraram queda em seus coeficientes de 2003, em relação aos de Os recursos subtraídos desses 26 municípios estão sendo redistribuídos entre os demais municípios do interior do Estado, conforme os critérios normais de distribuição do FPM-Interior. FPM EXEMPLIFICANDO: O município X possuía coeficiente 2,0, em Em 2003, seu coeficiente deveria ser de 1,8 em função de uma queda em sua população estimada de 2002, que serve de base para o cálculo. No entanto, continua 2,0, por força da lei complementar n.º 106. Vamos supor que, em 2003, cada município de coeficiente 1,8 receba a quantia mensal de R$ 200 mil por conta do FPM, e os de 2,0 recebam R$ 250 mil. Em 2003, está sendo aplicado um redutor financeiro de 50% sobre a quantia adicional que o município X, de coeficiente 2,0, recebe, em relação ao de 1,8. Assim, são descontados 50% sobre 50 mil reais, o que equivale a 25 mil reais. Esses 25 mil reais serão somados aos descontos dos demais municípios que tiveram seus coeficientes mantidos e serão redistribuídos entre os demais. 43

37 FPM Coeficientes do FPM e população COEFICIENTES POPULAÇÃO a MUNICÍPIOS 2001 b AFONSO CLÁUDIO * 1,8 1,8 1, ÁGUA DOCE DO NORTE * 1,2 1,2 1, ÁGUIA BRANCA * 1,0 1,0 1, ALEGRE * 1,8 1,8 1, ALFREDO CHAVES 1,0 1,0 1, ALTO RIO NOVO * 0,8 0,8 0, ANCHIETA 1,2 1,2 1, APIACÁ 0,6 0,6 0, ARACRUZ 2,4 2,4 2, ATÍLIO VIVÁCQUA * 0,8 0,8 0, BAIXO GUANDU * 1,6 1,6 1, BARRA DE SÃO FRANCISCO * 2,0 2,0 2, BOA ESPERANÇA 1,0 1,0 1, BOM JESUS DO NORTE 0,6 0,6 0, BREJETUBA 0,8 0,8 0, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 4,0 4,0 4, CARIACICA 4,0 4,0 4, CASTELO 1,6 1,6 1, COLATINA * 3,4 3,4 3, CONCEIÇÃO DA BARRA 1,4 1,4 1, CONCEIÇÃO DO CASTELO 0,8 0,8 0, DIVINO DE SÃO LOURENÇO 0,6 0,6 0, DOMINGOS MARTINS 1,6 1,6 1, DORES DO RIO PRETO 0,6 0,6 0, ECOPORANGA * 2,0 2,0 2, FUNDÃO 1,0 1,0 1, GOVERNADOR LINDENBERG *** 0,6 0,6 0, GUAÇUÍ 1,4 1,4 1, GUARAPARI 2,8 2,8 3, IBATIBA 1,2 1,2 1, IBIRAÇU 0,8 0,8 0, IBITIRAMA 0,6 0,6 0, ICONHA 0,8 0,8 0, IRUPI 0,8 0,8 0, ITAGUAÇU 1,0 1,0 1, ITAPEMIRIM * 2,2 2,2 2, ITARANA 0,8 0,8 0, IÚNA * 1,8 1,8 1, JAGUARÉ 1,2 1,2 1, JERÔNIMO MONTEIRO * 1,0 1,0 1, JOÃO NEIVA * 1,2 1,2 1, LARANJA DA TERRA 0,8 0,8 0, LINHARES * 3,8 3,8 3, MANTENÓPOLIS * 1,2 1,2 1, MARATAIZES 1,4 1,6 1, MARECHAL FLORIANO 0,8 0,8 0, MARILÂNDIA * 0,8 0,8 0, MIMOSO DO SUL 1,4 1,4 1, MONTANHA 1,2 1,2 1, MUCURICI * 1,0 1,0 1, MUNIZ FREIRE 1,2 1,2 1, MUQUI * 1,2 1,2 1, NOVA VENÉCIA * 2,2 2,2 2, PANCAS * 1,4 1,4 1, PEDRO CANÁRIO 1,2 1,2 1, PINHEIROS * 1,4 1,4 1, PIÚMA 1,0 1,0 1, PONTO BELO 0,6 0,6 0, PRESIDENTE KENNEDY * 1,0 1,0 1, RIO BANANAL * 1,2 1,2 1, RIO NOVO DO SUL 0,8 0,8 0, SANTA LEOPOLDINA 0,8 0,8 0, SANTA MARIA DE JETIBÁ 1,4 1,4 1, SANTA TERESA * 1,4 1,4 1, SÃO DOMINGOS DO NORTE 0,6 0,6 0, SÃO GABRIEL DA PALHA * 2,0 2,0 2, SÃO JOSÉ DO CALÇADO 0,8 0,8 0, SÃO MATEUS 2,8 3,0 3, SÃO ROQUE DO CANAÃ 0,8 0,8 0, SERRA 4,0 4,0 4, SOORETAMA 1,2 1,2 1, VARGEM ALTA 1,2 1,2 1, VENDA NOVA DO IMIGRANTE 1,0 1,0 1, VIANA 2,2 2,2 2, VILA PAVÃO 0,6 0,6 0, VILA VALÉRIO 1,0 1,0 1, VILA VELHA 4,0 4,0 4, TOTAL FPM-INTERIOR 109,2 109,6 110, VITÓRIA ** TOTAL Fonte: elaborada a partir das decisões normativas nº 38 de 20/06/2001, nº 44 de 12/12/2001 e nº 50 de 12/12/2002 do TCU. a População de 2000, 2001 e 2002 estimadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE), para o cálculo do repasse do FPM de 2001, 2002 e 2003, respectivamente. b Coeficientes obtidos na decisão normativa nº 38, de 20/06/ 2001 do TCU, que define os coeficientes para o ano de 2001 em substituição à DN n.º 37, de 13/12/2000 do TCU.* Em 2003 foi mantido o coeficiente de 1997 por força do parágrafo 2º do art. 1º da LC nº 106/2001, estando o ganho adicional sujeito a redutor financeiro de 50% (ver sobre redutor financeiro na página anterior). ** Por ser capital, Vitória não participa do FPM- Interior. Participa dos 10% do FPM destinados às capitais. *** Município instalado em

38 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 QPM-ICMS QPM-ICMS A Quota-Parte Municipal do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é uma receita transferida aos municípios pelo governo estadual, composta por 25% da arrecadação do ICMS. A QPM-ICMS é a principal fonte de recursos dos municípios capixabas, representando 33,2% da receita total em Em 2001, essa participação foi de 37,5%. (Sobre a evolução da QPM-ICMS ver páginas 27, 28 e 30). Devido à sua importância, os critérios utilizados para sua distribuição são alvo de grande atenção por parte dos administradores municipais e, não raro, algumas polêmicas surgem em torno deles. A Constituição Federal, no artigo 158, parágrafo único, determina que 75% da QPM-ICMS sejam distribuídos de acordo com o valor adicionado de cada município. Os 25% restantes ficam sob a responsabilidade dos estados, que devem definir critérios próprios de distribuição. No Espírito Santo, a Lei n,º 5.344, de 19 de dezembro de 1996, que altera a Lei n,º 4.864, de 31 de dezembro de 1993, define os critérios próprios para a distribuição da QPM- ICMS. (Ver quadro a seguir). Anualmente, com base em seus critérios próprios, cada estado calcula e divulga o Índice de Participação dos Municípios (IPM) na QPM-ICMS que estará em vigor no ano seguinte. Os prazos para a publicação dos índices preliminares e definitivos foram estabelecidos pela Lei Complementar n.º 63, de 11 de janeiro de Segundo essa Lei, os estados devem divulgar os dados preliminares do valor adicionado dos municípios até, no máximo, 30 de junho do ano da apuração. A partir de então, os municípios têm 30 dias corridos para apresentar suas impugnações. Os índices definitivos devem ser publicados pelos estados 60 dias após a publicação dos preliminares, o que deve ocorrer por volta do final de agosto. No Estado do Espírito Santo, os IPMs definitivos têm sido divulgados no mês de outubro. Critérios de distribuição Pesos 1. Valor adicionado De acordo com a proporção do valor adicionado fiscal do município, de dois fiscal exercícios anteriores ao da apuração, em relação ao total do valor adicionado 75% fiscal de todos os municípios do Estado no mesmo período. 2. Área Proporcionalmente à área do município em relação à área total do Estado. 5% 3. Propriedades Na proporção do número de propriedades rurais cadastradas no município em rurais relação ao número total de propriedades rurais do Estado. 7% 4. Produção agrícola Proporcionalmente à comercialização de produtos agrícolas e hortifrutigranjeiros do município, dos dois exercícios anteriores ao da apuração, em relação ao total 6% dessa comercialização de todos os municípios do Estado, para o mesmo período. 45

39 QPM-ICMS Critérios de distribuição 5. Saúde Percentual rateado igualmente entre os dez municípios de maior valor adicionado que estejam enquadrados na condição de gestão mais avançada do 0,5% Sistema Único de Saúde (SUS). Pesos Para os demais: Percentual dividido igualmente entre os municípios que estejam enquadrados na condição de gestão mais avançada do Sistema Único de Saúde (SUS). 2,5% Proporcionalmente à participação do gasto com saúde e saneamento básico no gasto total do município em relação à soma dessas participações de todos os municípios do Estado. 3% Igualmente distribuídos entre os municípios participantes de consórcio para prestação de serviços de saúde. 1% Avaliando a composição do seu IPM A importância de cada critério na composição do IPM no Espírito Santo pode ser analisada na tabela da página 50. A tabela mostra o índice relativo a cada critério, os chamados índices parciais, que, somados, resultam no IPM. A participação dos índices parciais no IPM indica ao município quais critérios são mais importantes na determinação do montante a receber da cota municipal de ICMS. Note-se que os municípios podem induzir um aumento nos dados referentes a alguns critérios com a finalidade de obter maior participação no ICMS, como nos de produção agrícola e de valor adicionado. Isso não é possível, obviamente, para os critérios de área territorial e número de propriedades rurais. No município de Brejetuba, por exemplo, o índice parcial da produção agrícola tem grande participação no IPM de 2003: 26,8%, a mesma do índice parcial do valor adicionado. Qualquer variação no montante da produção agrícola de Brejetuba, em relação aos demais municípios do Estado, surtirá um grande efeito sobre sua participação na QPM-ICMS. Citando mais um exemplo, a transferência de ICMS ao município de Apiacá está fortemente ancorada em seus índices parciais relativos ao enquadramento na gestão avançada de saúde (33,2%) e ao gasto com saúde e saneamento em relação ao gasto total (19,9%). Esse município deve, então, cuidar para que seu sistema de saúde permaneça na condição de gestão avançada e para que seus gastos com saúde e saneamento continuem elevados em relação a seu gasto total, sob pena de sofrer forte redução em seu IPM. Para a maioria dos municípios, o índice parcial mais importante é o do valor adicionado. Desse modo, os maiores esforços para melhorar a participação na QPM-ICMS devem concentrar-se no aumento desse item. 46

40 QPM-ICMS Quadro do valor adicionado e outros dados utilizados na distribuição do ICMS MESORREGIÕES, VA VA Área km 2 Nº Imóveis Produção Produção Gestão Gasto de Saúde e Participação IPM MICRORREGIÕES Rurais Agrícola Agrícola Avançada de Saneamento/ em Consórcio E MUNICÍPIOS em R$ em R$ em R$ 2002 em R$ Saúde 2002 Gasto Total 2002 em % de Saúde MS NOROESTE ,97 11, MC BARRA DE SÃO FRANCISCO ,14 2,247 ÁGUA DOCE DO NORTE SIM 20,61 SIM 0,336 BARRA DE SÃO FRANCISCO SIM 21,90 NÃO 0,748 ECOPORANGA SIM 26,29 SIM 0,820 MANTENÓPOLIS SIM 22,62 SIM 0,343 MC NOVA VENÉCIA ,14 3,498 ÁGUIA BRANCA SIM 16,49 SIM 0,366 BOA ESPERANÇA SIM 24,01 SIM 0,445 NOVA VENÉCIA SIM 24,29 SIM 1,145 SÃO GABRIEL DA PALHA NÃO 28,61 SIM 0,644 VILA PAVÃO NÃO 19,75 SIM 0,309 VILA VALÉRIO SIM 19,47 SIM 0,589 MC COLATINA ,77 5,398 ALTO RIO NOVO NÃO 20,44 SIM 0,182 BAIXO GUANDU NÃO 18,84 SIM 1,230 COLATINA SIM 0,00 SIM 2,184 GOVERNADOR LINDENBERG NÃO 33,86 NÃO 0,565 MARILÂNDIA SIM 35,91 SIM 0,406 PANCAS SIM 30,68 SIM 0,547 SÃO DOMINGOS DO NORTE NÃO 19,14 SIM 0,284 MS LITORAL NORTE ,66 18,795 MC MONTANHA ,09 1,586 MONTANHA NÃO 23,68 SIM 0,534 MUCURICI NÃO 19,51 SIM 0,289 PINHEIROS NÃO 23,44 SIM 0,562 PONTO BELO NÃO 20,04 SIM 0,201 MC SÃO MATEUS ,87 4,466 CONCEIÇÃO DA BARRA SIM 21,08 SIM 0,893 JAGUARÉ SIM 0,00 SIM 1,379 PEDRO CANÁRIO SIM 8,97 SIM 0,463 SÃO MATEUS NÃO 23,03 SIM 1,731 MC LINHARES ,98 12,743 ARACRUZ SIM 0,00 SIM 6,881 FUNDÃO SIM 24,19 SIM 0,307 IBIRAÇU NÃO 24,15 SIM 0,260 JOÃO NEIVA SIM 24,86 SIM 0,515 LINHARES SIM 0,00 SIM 3,803 RIO BANANAL SIM 23,55 SIM 0,558 SOORETAMA NÃO 17,85 SIM 0,419 MS CENTRAL ,28 58,159 MC AFONSO CLÁUDIO ,36 4,213 AFONSO CLÁUDIO SIM 25,95 SIM 0,676 BREJETUBA NÃO 23,42 SIM 0,362 CONCEIÇÃO DO CASTELO NÃO 14,22 SIM 0,441

41 49 MESORREGIÕES, VA VA Área km 2 Nº Imóveis Produção Produção Gestão Gasto de Saúde e Participação IPM MICRORREGIÕES Rurais Agrícola Agrícola Avançada de Saneamento/ em Consórcio E MUNICÍPIOS em R$ em R$ em R$ 2002 em R$ Saúde 2002 Gasto Total 2002 em % de Saúde DOMINGOS MARTINS SIM 24,26 SIM 0,987 LARANJA DA TERRA NÃO 18,28 SIM 0,317 MARECHAL FLORIANO NÃO 16,98 SIM 0,737 VENDA NOVA DO IMIGRANTE SIM 25,55 SIM 0,693 MC SANTA TEREZA ,73 3,094 ITAGUAÇU NÃO 22,11 NÃO 0,329 ITARANA NÃO 19,25 NÃO 0,256 SANTA LEOPOLDINA NÃO 22,69 NÃO 0,499 SANTA MARIA DE JETIBÁ SIM 26,48 SIM 1,091 SANTA TEREZA SIM 31,11 SIM 0,642 SÃO ROQUE DO CANAÃ NÃO 28,49 SIM 0,277 MC VITÓRIA ,96 46,955 CARIACICA NÃO 0,00 NÃO 3,341 SERRA NÃO 0,00 NÃO 12,901 VIANA NÃO 17,06 NÃO 1,023 VILA VELHA NÃO 0,00 NÃO 6,192 VITÓRIA NÃO 0,00 NÃO 23,498 MC GUARAPARI ,39 3,897 ALFREDO CHAVES NÃO 13,35 NÃO 0,336 ANCHIETA SIM 0,00 SIM 2,064 GUARAPARI NÃO 11,29 NÃO 0,721 ICONHA NÃO 14,98 SIM 0,283 PIÚMA SIM 21,68 SIM 0,237 RIO NOVO DO SUL NÃO 25,99 SIM 0,256 MS SUL ,42 11,903 MC ALEGRE ,92 3,408 ALEGRE SIM 23,96 SIM 0,557 DIVINO DE SÃO LOURENÇO NÃO 24,01 SIM 0,200 DORES DO RIO PRETO NÃO 13,68 SIM 0,147 GUAÇUÍ NÃO 21,86 SIM 0,479 IBATIBA SIM 23,46 SIM 0,519 IBITIRAMA NÃO 21,87 SIM 0,265 IRUPI NÃO 23,11 SIM 0,283 IÚNA NÃO 15,15 SIM 0,509 MUNIZ FREIRE NÃO 19,75 SIM 0,449 MC CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ,33 7,305 APIACÁ SIM 24,25 SIM 0,243 ATÍLIO VIVÁQUA SIM 28,09 SIM 0,379 BOM JESUS DO NORTE SIM 26,64 SIM 0,227 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NÃO 0,00 NÃO 3,517 CASTELO SIM 19,99 SIM 0,865 JERÔNIMO MONTERIRO NÃO 21,11 SIM 0,194 MIMOSO DO SUL SIM 27,44 SIM 0,668 MUQUI SIM 30,65 SIM 0,324 SÃO JOSÉ DO CALÇADO SIM 21,57 NÃO 0,365 VARGEM ALTA SIM 20,62 SIM 0,523 MC ITAPEMIRIM ,43 1,190 ITAPEMIRIM NÃO 17,80 SIM 0,571 MARATAÍZES NÃO 18,20 SIM 0,313 PRESIDENTE KENNEDY NÃO 24,06 SIM 0,306 TOTAL , Fonte: elaborado a partir de dados obtidos na Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo.O IPM definitivo de 2004 foi divulgado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo, de 24 de outubro de FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 QPM-ICMS

42 QPM-ICMS Índice de cada critério de distribuição do ICMS e participação no índice final MESORREGIÕES, VA % Área % Nº Imóveis % Produção % Gestão % Gasto de Saúde % Participação % IPM MICRORREGIÕES Biênio no km 2 no Rurais no Agrícola no Avançada de no e Saneamento/ no em Consórcio no E MUNICÍPIOS IPM IPM IPM Biênio IPM Saúde IPM Gasto Total IPM de Saúde IPM 2004 MS NOROESTE 4,757 42,7 1,307 11,7 1,785 16,0 1,389 12,5 0,887 8,0 0,762 6,8 0,254 2,3 11, MC BARRA DE SÃO FRANCISCO 0,567 25,3 0,436 19,4 0,459 20,4 0,229 10,2 0,323 14,4 0,182 8,1 0,051 2,3 2,247 ÁGUA DOCE DO NORTE 0,044 13,1 0,051 15,3 0,071 21,2 0,031 9,1 0,081 24,0 0,041 12,2 0,017 5,0 0,336 BARRA DE SÃO FRANCISCO 0,267 35,8 0,102 13,6 0,187 25,0 0,067 9,0 0,081 10,8 0,044 5,8 0,000 0,0 0,748 ECOPORANGA 0,199 24,2 0,248 30,3 0,134 16,4 0,089 10,9 0,081 9,8 0,052 6,4 0,017 2,1 0,820 MANTENÓPOLIS 0,057 16,7 0,034 10,0 0,066 19,4 0,042 12,1 0,081 23,5 0,045 13,1 0,017 4,9 0,343 MC NOVA VENÉCIA 1,206 34,5 0,397 11,4 0,641 18,3 0,566 16,2 0,323 9,2 0,264 7,5 0,102 2,9 3,498 ÁGUIA BRANCA 0,071 19,3 0,049 13,3 0,067 18,3 0,050 13,5 0,081 22,0 0,033 9,0 0,017 4,6 0,366 BOA ESPERANÇA 0,124 27,8 0,046 10,4 0,067 15,0 0,063 14,1 0,081 18,1 0,048 10,7 0,017 3,8 0,445 NOVA VENÉCIA 0,483 42,1 0,157 13,7 0,229 20,0 0,131 11,5 0,081 7,0 0,048 4,2 0,017 1,5 1,145 SÃO GABRIEL DA PALHA 0,278 43,1 0,047 7,3 0,098 15,3 0,148 22,9 0,000 0,0 0,057 8,8 0,017 2,6 0,644 VILA PAVÃO 0,106 34,3 0,047 15,3 0,059 19,2 0,040 12,9 0,000 0,0 0,039 12,7 0,017 5,5 0,309 VILA VALÉRIO 0,145 24,7 0,051 8,7 0,121 20,6 0,134 22,8 0,081 13,7 0,039 6,6 0,017 2,9 0,589 MC COLATINA 2,984 55,3 0,474 8,8 0,685 12,7 0,595 11,0 0,242 4,5 0,316 5,9 0,102 1,9 5,398 ALTO RIO NOVO 0,029 16,0 0,026 14,2 0,049 26,8 0,021 11,5 0,000 0,0 0,041 22,4 0,017 9,3 0,182 BAIXO GUANDU 0,888 72,2 0,099 8,1 0,109 8,9 0,079 6,5 0,000 0,0 0,037 3,0 0,017 1,4 1,230 COLATINA 1,555 71,2 0,156 7,1 0,228 10,4 0,146 6,7 0,081 3,7 0,000 0,0 0,017 0,8 2,184 GOVERNADOR LINDENBERG 0,232 41,0 0,039 6,9 0,060 10,6 0,167 29,6 0,000 0,0 0,067 11,9 0,000 0,0 0,565 MARILÂNDIA 0,084 20,7 0,033 8,1 0,058 14,3 0,062 15,3 0,081 19,9 0,071 17,6 0,017 4,2 0,406 PANCAS 0,098 17,8 0,089 16,2 0,131 23,9 0,072 13,2 0,081 14,7 0,061 11,2 0,017 3,1 0,547 SÃO DOMINGOS DO NORTE 0,098 34,6 0,033 11,4 0,051 17,8 0,048 16,8 0,000 0,0 0,038 13,4 0,017 6,0 0,284 MS LITORAL NORTE 12,741 67,8 1,574 8,4 1,271 6,8 1,795 9,6 0,703 3,7 0,506 2,7 0,254 1,4 18,795 MC MONTANHA 0,453 28,6 0,322 20,3 0,223 14,0 0,348 21,9 0,000 0,0 0,172 10,9 0,068 4,3 1,586 MONTANHA 0,160 30,0 0,119 22,4 0,063 11,7 0,128 23,9 0,000 0,0 0,047 8,8 0,017 3,2 0,534 MUCURICI 0,064 22,0 0,058 20,2 0,048 16,7 0,063 21,7 0,000 0,0 0,039 13,4 0,017 5,9 0,289 PINHEIROS 0,181 32,2 0,105 18,7 0,085 15,0 0,128 22,7 0,000 0,0 0,047 8,3 0,017 3,0 0,562 PONTO BELO 0,048 23,9 0,039 19,4 0,028 13,7 0,030 14,8 0,000 0,0 0,040 19,8 0,017 8,4 0,201 MC SÃO MATEUS 2,513 56,3 0,501 11,2 0,428 9,6 0,607 13,6 0,261 5,9 0,106 2,4 0,068 1,5 4,466 CONCEIÇÃO DA BARRA 0,446 50,0 0,129 14,4 0,055 6,2 0,124 13,9 0,081 9,0 0,042 4,7 0,017 1,9 0,893 JAGUARÉ 0,923 67,0 0,072 5,2 0,098 7,1 0,186 13,5 0,100 7,3 0,000 0,0 0,017 1,2 1,379 PEDRO CANÁRIO 0,174 37,7 0,047 10,2 0,041 8,9 0,085 18,3 0,081 17,4 0,018 3,9 0,017 3,7 0,463 SÃO MATEUS 0,969 56,0 0,254 14,7 0,233 13,5 0,212 12,3 0,000 0,0 0,046 2,6 0,017 1,0 1,731 MC LINHARES 9,775 76,7 0,751 5,9 0,621 4,9 0,841 6,6 0,442 3,5 0,228 1,8 0,119 0,9 12,743 ARACRUZ 6,388 92,8 0,154 2,2 0,106 1,5 0,132 1,9 0,100 1,5 0,000 0,0 0,017 0,2 6,881 FUNDÃO 0,073 23,7 0,031 10,1 0,038 12,4 0,019 6,3 0,081 26,3 0,048 15,7 0,017 5,5 0,307 IBIRAÇU 0,116 44,5 0,022 8,4 0,037 14,3 0,020 7,6 0,000 0,0 0,048 18,5 0,017 6,5 0,260 JOÃO NEIVA 0,269 52,3 0,031 5,9 0,051 9,9 0,017 3,2 0,081 15,7 0,049 9,6 0,017 3,3 0,515 LINHARES 2,649 69,7 0,380 10,0 0,223 5,9 0,451 11,9 0,100 2,6 0,000 0,0 0,017 0,4 3,803 RIO BANANAL 0,125 22,4 0,070 12,6 0,112 20,0 0,106 19,0 0,081 14,5 0,047 8,4 0,017 3,0 0,558 SOORETAMA 0,155 36,9 0,064 15,2 0,053 12,7 0,096 22,8 0,000 0,0 0,036 8,5 0,017 4,0 0,419 MS CENTRAL 51,598 88,7 1,159 2,0 2,111 3,6 1,689 2,9 0,584 1,0 0,802 1,4 0,237 0,4 58,159 MC AFONSO CLÁUDIO 1,353 32,1 0,414 9,8 0,856 20,3 0,935 22,2 0,242 5,7 0,296 7,0 0,119 2,8 4,213 AFONSO CLÁUDIO 0,129 19,1 0,104 15,3 0,214 31,6 0,079 11,8 0,081 11,9 0,052 7,6 0,017 2,5 0,676 BREJETUBA 0,097 26,8 0,037 10,3 0,067 18,5 0,097 26,8 0,000 0,0 0,047 12,9 0,017 4,7 0,362 CONCEIÇÃO DO CASTELO 0,148 33,6 0,039 8,9 0,080 18,2 0,129 29,2 0,000 0,0 0,028 6,4 0,017 3,8 0,441 DOMINGOS MARTINS 0,267 27,1 0,133 13,5 0,276 28,0 0,165 16,7 0,081 8,2 0,048 4,9 0,017 1,7 0,987 LARANJA DA TERRA 0,061 19,1 0,050 15,7 0,102 32,3 0,051 16,1 0,000 0,0 0,036 11,5 0,017 5,3 0,317

43 51 MESORREGIÕES, VA % Área % Nº Imóveis % Produção % Gestão % Gasto de Saúde % Participação % IPM MICRORREGIÕES Biênio no km 2 no Rurais no Agrícola no Avançada de no e Saneamento/ no em Consórcio no E MUNICÍPIOS IPM IPM IPM Biênio IPM Saúde IPM Gasto Total IPM de Saúde IPM 2004 MARECHAL FLORIANO 0,366 49,7 0,031 4,2 0,065 8,9 0,224 30,5 0,000 0,0 0,034 4,6 0,017 2,3 0,737 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 0,284 41,0 0,020 2,9 0,051 7,3 0,190 27,4 0,081 11,6 0,051 7,3 0,017 2,4 0,693 MC SANTA TEREZA 0,996 32,2 0,359 11,6 0,690 22,3 0,539 17,4 0,161 5,2 0,299 9,7 0,051 1,6 3,094 ITAGUAÇU 0,094 28,7 0,057 17,2 0,084 25,5 0,050 15,2 0,000 0,0 0,044 13,4 0,000 0,0 0,329 ITARANA 0,066 25,9 0,033 12,9 0,072 28,2 0,046 18,0 0,000 0,0 0,038 15,0 0,000 0,0 0,256 SANTA LEOPOLDINA 0,194 38,9 0,078 15,7 0,136 27,2 0,046 9,2 0,000 0,0 0,045 9,0 0,000 0,0 0,499 SANTA MARIA DE JETIBÁ 0,394 36,1 0,080 7,3 0,195 17,9 0,272 25,0 0,081 7,4 0,053 4,8 0,017 1,6 1,091 SANTA TEREZA 0,169 26,3 0,074 11,6 0,145 22,7 0,094 14,7 0,081 12,6 0,062 9,6 0,017 2,6 0,642 SÃO ROQUE DO CANAÃ 0,079 28,4 0,037 13,4 0,057 20,7 0,031 11,1 0,000 0,0 0,057 20,5 0,017 6,1 0,277 MC VITÓRIA 46,527 99,1 0,156 0,3 0,183 0,4 0,056 0,1 0,000 0,0 0,034 0,1 0,000 0,0 46,955 CARIACICA 3,231 96,7 0,030 0,9 0,064 1,9 0,017 0,5 0,000 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 3,341 SERRA 12,776 99,0 0,060 0,5 0,045 0,3 0,021 0,2 0,000 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 12,901 VIANA 0,891 87,1 0,034 3,3 0,049 4,8 0,016 1,5 0,000 0,0 0,034 3,3 0,000 0,0 1,023 VILA VELHA 6,144 99,2 0,023 0,4 0,023 0,4 0,002 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 6,192 VITÓRIA 23,486 99,9 0,010 0,0 0,002 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 23,498 MC GUARAPARI 2,722 69,8 0,229 5,9 0,382 9,8 0,158 4,0 0,181 4,6 0,174 4,5 0,068 1,7 3,897 ALFREDO CHAVES 0,077 22,8 0,067 19,9 0,110 32,6 0,056 16,7 0,000 0,0 0,027 7,9 0,000 0,0 0,336 ANCHIETA 1,841 89,2 0,046 2,2 0,057 2,8 0,021 1,0 0,100 4,8 0,000 0,0 0,017 0,8 2,064 GUARAPARI 0,538 74,6 0,065 9,0 0,081 11,2 0,016 2,2 0,000 0,0 0,022 3,1 0,000 0,0 0,721 ICONHA 0,108 38,1 0,022 7,8 0,068 24,1 0,038 13,5 0,000 0,0 0,030 10,5 0,017 6,0 0,283 PIÚMA 0,072 30,5 0,008 3,4 0,009 4,0 0,006 2,7 0,081 34,0 0,043 18,2 0,017 7,2 0,237 RIO NOVO DO SUL 0,087 33,9 0,022 8,7 0,057 22,4 0,020 8,0 0,000 0,0 0,052 20,2 0,017 6,6 0,256 MS SUL 5,903 49,6 0,960 8,1 1,832 15,4 1,127 9,5 0,826 6,9 0,930 7,8 0,339 2,8 11,903 MC ALEGRE 0,951 27,9 0,377 11,1 0,814 23,9 0,578 17,0 0,161 4,7 0,372 10,9 0,153 4,5 3,408 ALEGRE 0,128 23,1 0,084 15,1 0,150 26,9 0,049 8,8 0,081 14,5 0,048 8,6 0,017 3,0 0,557 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 0,035 17,5 0,019 9,3 0,045 22,5 0,036 18,0 0,000 0,0 0,048 23,9 0,017 8,5 0,200 DORES DO RIO PRETO 0,033 22,4 0,017 11,8 0,037 24,9 0,015 10,5 0,000 0,0 0,027 18,5 0,017 11,5 0,147 GUAÇUÍ 0,215 44,8 0,051 10,7 0,071 14,9 0,081 16,9 0,000 0,0 0,044 9,1 0,017 3,5 0,479 IBATIBA 0,156 30,1 0,026 5,0 0,090 17,3 0,103 19,8 0,081 15,5 0,047 9,0 0,017 3,3 0,519 IBITIRAMA 0,049 18,5 0,036 13,5 0,073 27,4 0,046 17,5 0,000 0,0 0,044 16,4 0,017 6,4 0,265 IRUPI 0,080 28,2 0,020 7,1 0,051 18,0 0,068 24,1 0,000 0,0 0,046 16,3 0,017 6,0 0,283 IÚNA 0,160 31,4 0,050 9,8 0,149 29,4 0,103 20,3 0,000 0,0 0,030 5,9 0,017 3,3 0,509 MUNIZ FREIRE 0,095 21,2 0,074 16,5 0,148 33,0 0,075 16,8 0,000 0,0 0,039 8,8 0,017 3,8 0,449 MC CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 4,411 60,4 0,445 6,1 0,791 10,8 0,437 6,0 0,665 9,1 0,438 6,0 0,136 1,9 7,305 APIACÁ 0,025 10,3 0,021 8,7 0,036 14,9 0,015 6,3 0,081 33,2 0,048 19,9 0,017 7,0 0,243 ATÍLIO VIVÁQUA 0,112 29,6 0,024 6,4 0,055 14,4 0,034 8,9 0,100 26,4 0,056 14,7 0,017 4,5 0,379 BOM JESUS DO NORTE 0,046 20,2 0,010 4,3 0,018 8,1 0,002 1,1 0,081 35,5 0,053 23,4 0,017 7,5 0,227 CACH. DE ITAPEMIRIM 3,215 91,4 0,095 2,7 0,159 4,5 0,047 1,3 0,000 0,0 0,000 0,0 0,000 0,0 3,517 CASTELO 0,371 42,9 0,073 8,4 0,149 17,3 0,134 15,5 0,081 9,3 0,040 4,6 0,017 2,0 0,865 JERÔNIMO MONTERIRO 0,045 23,4 0,018 9,1 0,044 22,8 0,027 14,1 0,000 0,0 0,042 21,6 0,017 8,7 0,194 MIMOSO DO SUL 0,218 32,7 0,094 14,1 0,133 20,0 0,070 10,5 0,081 12,1 0,055 8,2 0,017 2,5 0,668 MUQUI 0,053 16,4 0,036 11,0 0,053 16,2 0,024 7,3 0,081 24,9 0,061 18,8 0,017 5,2 0,324 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 0,143 39,1 0,030 8,1 0,050 13,8 0,019 5,1 0,081 22,1 0,043 11,8 0,000 0,0 0,365 VARGEM ALTA 0,182 34,8 0,045 8,6 0,093 17,8 0,065 12,4 0,081 15,4 0,041 7,8 0,017 3,2 0,523 MC ITAPEMIRIM 0,541 45,5 0,138 11,6 0,227 19,1 0,112 9,5 0,000 0,0 0,120 10,0 0,051 4,3 1,190 ITAPEMIRIM 0,322 56,4 0,061 10,7 0,088 15,4 0,048 8,4 0,000 0,0 0,035 6,2 0,017 3,0 0,571 MARATAÍZES 0,154 49,0 0,014 4,6 0,056 18,0 0,035 11,3 0,000 0,0 0,036 11,6 0,017 5,4 0,313 PRESIDENTE KENNEDY 0,066 21,5 0,063 20,5 0,083 27,2 0,029 9,5 0,000 0,0 0,048 15,6 0,017 5,5 0,306 TOTAL Fonte: elaborado a partir de dados obtidos na Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo.O IPM definitivo de 2004 foi divulgado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo de 24 de outubro de FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 QPM-ICMS

44 QPM-ICMS Evolução do IPM de 1994 a 2004 MESORREGIÕES Variação % E MUNICÍPIOS 2004/2003 MS NOROESTE 10,961 11,927 12,117 11,656 11,582 12,157 11,955 11,520 10,939 10,846 11,143 2,74 ALTO RIO NOVO 0,276 0,326 0,440 0,361 0,219 0,247 0,204 0,189 0,197 0,196 0,182-7,14 SÃO DOMINGOS DO NORTE 0,563 0,563 0,262 0,268 0,250 0,278 0,272 0,227 0,234 0,250 0,284 13,60 VILA PAVÃO* 0,184 0,184 0,235 0,262 0,260 0,257 0,237 0,251 0,256 0,265 0,309 16,60 GOVERNADOR LINDENBERG*** ,320 0,320 0,320 0,565 76,56 ÁGUIA BRANCA 0,300 0,335 0,376 0,371 0,317 0,420 0,395 0,410 0,378 0,365 0,366 0,27 MARILÂNDIA 0,277 0,344 0,338 0,317 0,353 0,404 0,409 0,418 0,411 0,383 0,406 6,01 MANTENÓPOLIS 0,290 0,282 0,339 0,338 0,395 0,417 0,349 0,344 0,344 0,352 0,343-2,56 ÁGUA DOCE DO NORTE 0,347 0,377 0,428 0,409 0,401 0,404 0,371 0,336 0,324 0,333 0,336 0,90 BOA ESPERANÇA 0,395 0,382 0,387 0,391 0,396 0,391 0,395 0,403 0,461 0,454 0,445-1,98 VILA VALÉRIO** ,160 0,160 0,160 0,535 0,551 0,520 0,534 0,589 10,30 PANCAS 0,654 0,591 0,641 0,648 0,707 0,693 0,667 0,713 0,622 0,531 0,547 3,01 ECOPORANGA 0,939 0,905 0,817 0,768 0,834 0,839 0,782 0,769 0,743 0,746 0,820 9,92 SÃO GABRIEL DA PALHA 0,702 0,982 0,877 0,725 0,719 0,869 0,677 0,533 0,512 0,539 0,644 19,48 BAIXO GUANDU 1,387 1,454 1,498 1,528 1,476 1,520 1,554 1,498 1,370 1,304 1,230-5,67 BARRA DE SÃO FRANCISCO 0,736 0,872 0,847 0,807 0,771 0,781 0,765 0,773 0,755 0,727 0,748 2,89 NOVA VENÉCIA 1,259 1,409 1,508 1,424 1,328 1,272 1,257 1,163 1,129 1,134 1,145 0,97 COLATINA 2,652 2,921 3,124 2,879 2,996 3,205 3,086 2,622 2,363 2,413 2,184-9,49 MS LITORAL NORTE 20,029 17,418 17,287 18,175 17,941 16,380 15,456 17,180 18,850 18,641 18,795 0,83 MUCURICI 0,469 0,455 0,409 0,167 0,231 0,306 0,238 0,250 0,286 0,281 0,289 2,85 PONTO BELO** ,232 0,140 0,140 0,173 0,209 0,207 0,187 0,201 7,49 IBIRAÇU 0,302 0,276 0,274 0,310 0,274 0,270 0,277 0,297 0,272 0,238 0,260 9,24 FUNDÃO 0,305 0,274 0,312 0,330 0,453 0,426 0,372 0,380 0,359 0,333 0,307-7,81 JOÃO NEIVA 0,521 0,368 0,385 0,418 0,486 0,483 0,457 0,463 0,491 0,510 0,515 0,98 RIO BANANAL 0,617 0,737 0,756 0,662 0,758 0,828 0,782 0,747 0,687 0,616 0,558-9,42 MONTANHA 0,482 0,659 0,558 0,483 0,491 0,461 0,387 0,359 0,409 0,533 0,534 0,19 SOORETAMA** ,402 0,402 0,402 0,414 0,493 0,466 0,433 0,419-3,23 JAGUARÉ 0,676 0,560 0,610 0,641 0,695 0,625 0,754 0,835 0,912 1,139 1,379 21,07 PINHEIROS 0,460 0,477 0,476 0,497 0,456 0,466 0,516 0,531 0,496 0,526 0,562 6,84 PEDRO CANÁRIO 0,443 0,384 0,396 0,426 0,382 0,442 0,405 0,373 0,408 0,427 0,463 8,43 CONCEIÇÃO DA BARRA 1,299 0,922 0,701 0,790 1,219 1,219 0,889 0,819 0,784 0,802 0,893 11,35 ARACRUZ 8,097 5,989 6,202 7,626 7,169 5,292 4,795 6,405 7,965 7,311 6,881-5,88 SÃO MATEUS 2,079 2,052 2,136 2,085 1,854 1,687 1,759 1,776 1,873 1,710 1,731 1,23 LINHARES 4,279 4,265 4,072 3,106 2,931 3,333 3,238 3,243 3,235 3,595 3,803 5,79 MS CENTRAL 9,142 10,023 10,036 9,948 9,513 10,050 10,365 11,044 11,072 10,744 10,483-2,43 SÃO ROQUE DO CANAÃ** ,260 0,260 0,260 0,312 0,342 0,320 0,290 0,277-4,48 CONCEIÇÃO DO CASTELO 0,279 0,282 0,320 0,379 0,344 0,379 0,399 0,399 0,382 0,391 0,441 12,79 LARANJA DA TERRA 0,356 0,398 0,389 0,393 0,390 0,329 0,293 0,331 0,356 0,339 0,317-6,49 RIO NOVO DO SUL 0,240 0,255 0,248 0,258 0,245 0,249 0,237 0,231 0,236 0,241 0,256 6,22 ITARANA 0,359 0,352 0,391 0,392 0,293 0,293 0,314 0,335 0,353 0,295 0,256-13,22 ICONHA 0,259 0,301 0,331 0,377 0,318 0,307 0,305 0,327 0,305 0,297 0,283-4,71 BREJETUBA** ,180 0,180 0,180 0,452 0,547 0,534 0,449 0,362-19,38 SANTA LEOPOLDINA 0,562 0,730 0,785 0,750 0,647 0,686 0,618 0,532 0,526 0,478 0,499 4,39 MARECHAL FLORIANO* 0,480 0,480 0,379 0,462 0,457 0,619 0,725 0,699 0,623 0,706 0,737 4,39 ALFREDO CHAVES 0,341 0,460 0,452 0,461 0,406 0,365 0,357 0,380 0,352 0,348 0,336-3,45 ITAGUAÇU 0,430 0,453 0,471 0,461 0,365 0,375 0,402 0,412 0,397 0,343 0,329-4,08 PIÚMA 0,157 0,222 0,191 0,236 0,223 0,231 0,253 0,256 0,248 0,245 0,237-3,27 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 0,421 0,666 0,633 0,568 0,575 0,635 0,684 0,660 0,612 0,640 0,693 8,28 ANCHIETA 1,758 1,848 1,618 1,344 1,351 1,352 1,512 1,983 2,229 2,192 2,064-5,84 SANTA TEREZA 0,887 0,796 0,897 0,728 0,779 0,906 0,779 0,729 0,729 0,658 0,642-2,43 SANTA MARIA DE JETIBÁ 0,963 0,988 0,994 0,954 1,017 1,059 1,031 1,063 1,029 1,132 1,091-3,62 DOMINGOS MARTINS 0,862 1,048 1,102 1,055 0,994 0,928 0,950 1,024 1,065 0,981 0,987 0,61 AFONSO CLÁUDIO 0,788 0,744 0,835 0,690 0,669 0,897 0,742 0,794 0,776 0,719 0,676-5,98 REGIÃO METROPOLITANA 48,229 48,182 47,362 47,239 47,979 49,107 49,494 47,168 46,321 47,497 47,676 0,38 VIANA 1,575 1,490 1,685 2,001 1,907 1,423 1,137 1,175 1,045 0,913 1,023 12,05 GUARAPARI 0,786 0,788 0,782 0,806 0,909 0,893 0,896 0,781 0,700 0,701 0,721 2,85 VITÓRIA 20,737 21,185 21,329 22,534 23,982 25,682 25,598 23,030 21,697 22,608 23,498 3,94 CARIACICA 5,360 4,551 4,608 4,023 3,569 3,517 3,386 3,454 3,268 3,273 3,341 2,08 SERRA 13,794 14,364 13,342 12,374 11,723 11,738 12,557 12,606 13,453 13,511 12,901-4,51 VILA VELHA 5,977 5,804 5,616 5,501 5,889 5,854 5,920 6,122 6,158 6,491 6,192-4,61 MS SUL 11,639 12,450 13,198 12,982 12,985 12,306 12,730 13,088 12,818 12,272 11,903-3,01 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 0,169 0,189 0,209 0,194 0,166 0,126 0,127 0,154 0,145 0,163 0,200 22,70 DORES DO RIO PRETO 0,174 0,231 0,262 0,256 0,202 0,130 0,144 0,174 0,176 0,176 0,147-16,48 APIACÁ 0,164 0,183 0,180 0,178 0,214 0,230 0,272 0,239 0,276 0,239 0,243 1,67 ATÍLIO VIVÁQUA 0,244 0,263 0,261 0,262 0,353 0,326 0,333 0,339 0,370 0,357 0,379 6,16 BOM JESUS DO NORTE 0,160 0,178 0,188 0,199 0,230 0,232 0,223 0,268 0,260 0,233 0,227-2,58 IBITIRAMA 0,236 0,277 0,289 0,279 0,231 0,159 0,235 0,342 0,346 0,286 0,265-7,34 PRESIDENTE KENNEDY 0,365 0,405 0,388 0,385 0,390 0,350 0,294 0,274 0,274 0,270 0,306 13,33 JERÔNIMO MONTERIRO 0,207 0,221 0,231 0,229 0,263 0,192 0,176 0,179 0,177 0,184 0,194 5,43 IRUPI* 0,146 0,146 0,226 0,289 0,321 0,273 0,318 0,397 0,369 0,340 0,283-16,76 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 0,227 0,258 0,255 0,250 0,288 0,300 0,316 0,347 0,334 0,347 0,365 5,19 MUQUI 0,260 0,277 0,287 0,302 0,454 0,309 0,349 0,342 0,323 0,316 0,324 2,53 VARGEM ALTA 0,347 0,388 0,393 0,457 0,590 0,631 0,693 0,633 0,604 0,566 0,523-7,60 MUNIZ FREIRE 0,434 0,437 0,480 0,541 0,551 0,429 0,445 0,499 0,517 0,497 0,449-9,66 IBATIBA 0,260 0,281 0,313 0,349 0,369 0,294 0,429 0,531 0,572 0,528 0,519-1,70 GUAÇUÍ 0,413 1,229 1,196 0,885 0,636 0,418 0,396 0,387 0,384 0,469 0,479 2,13 MIMOSO DO SUL 0,454 0,559 0,602 0,600 0,652 0,654 0,706 0,763 0,761 0,702 0,668-4,84 IÚNA 0,442 0,551 0,641 0,652 0,702 0,472 0,520 0,667 0,669 0,609 0,509-16,42 ITAPEMIRIM 0,995 0,891 0,904 0,667 0,646 0,820 0,669 0,586 0,536 0,516 0,571 10,66 ALEGRE 0,544 0,732 0,702 0,614 0,630 0,659 0,586 0,596 0,608 0,594 0,557-6,23 MARATAÍZES** ,210 0,210 0,210 0,362 0,341 0,316 0,314 0,313-0,32 CASTELO 0,686 0,731 0,838 0,871 0,839 0,907 0,961 1,008 0,946 0,838 0,865 3,22 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 4,712 4,023 4,353 4,313 4,048 4,185 4,176 4,022 3,855 3,728 3,517-5,66 TOTAL Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda do Espírito Santo/CODEF. * Municípios instalados em ** Municípios instalados em *** Município instalado em

45 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Royalties ROYALTIES Os royalties são uma compensação financeira devida pelas empresas concessionárias que exploram petróleo ou gás natural aos estados e municípios onde ocorrem a extração e a produção. A Marinha, o Ministério da Ciência e Tecnologia e os municípios afetados pelas operações de embarque e desembarque da produção de petróleo e de gás natural também recebem royalties. O valor dos royalties é de 5% a 10% do valor da produção de petróleo e de gás natural, distribuído mensalmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) com base nos cálculos fornecidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), que define, no contrato de concessão de cada campo, o percentual aplicado sobre o valor da produção se de 5% ou acima de 5% até 10% em função das condições geológicas, das expectativas de produção e de outras característi- cas do campo. O controle dos royalties e da sua distribuição é responsabilidade da ANP. O valor mensal da produção é obtido multiplicando-se a quantidade produzida no mês pelo preço de referência do mês. O preço de referência, por sua vez, é dado pela média ponderada dos preços de venda praticados pelo concessionário, em condições normais de mercado, ou pelo preço mínimo estabelecido pela ANP, aplicando-se o que for maior. A parcela do valor dos royalties que representa 5% do valor da produção e a que corresponde a um percentual acima de 5% até 10% do valor da produção são distribuídas conforme o quadro a seguir, dependendo da localização da lavra de petróleo ou de gás natural. Percentual do valor da produção do campo a ser distribuído 5% Localização da lavra de petróleo ou gás natural Em terra, rios, lagos, ilhas fluviais ou lacustres Em plataforma continental Critérios de distribuição 70% aos estados onde ocorrer a produção (3,5% do valor da produção); 20% aos municípios onde ocorrer a produção (1% do valor da produção); 10% aos municípios onde se localizarem atividades de embarque e desembarque (0,5% do valor da produção). 30% aos estados confrontantes (1,5% do valor da produção); 30% aos municípios confrontantes (1,5% do valor da produção); 10% aos municípios confrontantes onde se localizarem atividades de embarque e desembarque (0,5% do valor da produção); 20% ao Ministério da Marinha, para atender aos encargos de fiscalização e proteção das atividades econômicas das referidas áreas (1% do valor da produção); 10% para constituir um fundo especial a ser distribuído entre os estados, territórios e municípios (0,5% do valor da produção). Acima de 5% até 10% Em terra, rios, lagos, ilhas fluviais ou lacustres Em plataforma continental 52,5% aos estados onde ocorrer a produção; 15% aos municípios onde ocorrer a produção; 7,5% aos municípios onde se localizarem instalações de embarque e desembarque e aos municípios pertencentes à zona de influência da instalação; 1 25% ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para o financiamento de programas de amparo à pesquisa e ao desenvolvimento aplicados à indústria do petróleo. 22,5% aos estados produtores confrontantes; 22,5% aos municípios onde ocorrer a produção; 15% ao Ministério da Marinha, para atender aos encargos de fiscalização e proteção das áreas de produção; 7,5% aos municípios onde se localizarem instalações de embarque e desembarque e aos municípios pertencentes à zona de influência da instalação; 25% ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para o financiamento de programas de amparo à pesquisa e ao desenvolvimento aplicados à indústria do petróleo. 53

46 ROYALTIES Dez estados brasileiros receberam royalties em O Rio de Janeiro deteve a maior participação: recebeu um total de R$ 763,5 milhões, ou seja, 64,4% do total distribuído de janeiro a agosto de O Espírito Santo, que ocupava a sexta posição até 2002, passou a ser o quinto estado em participação nos royalties, acumulando a quantia de R$ 50 milhões, ou 4,2% do total repassado até junho de No Espírito Santo, sete municípios receberam praticamente a totalidade dos royalties destinados aos municípios do Estado: Aracruz, Conceição da Barra, Itapemirim, Jaguaré, Linhares, Presidente Kennedy e São Mateus. O maior volume, computado de janeiro a agosto de 2003, foi repassado a Linhares: foram R$ 14,5 milhões, correspondendo a 33,4% do total repassado. Distribuição de royalties aos estados Estados Repasse de agosto* Acumulado em 2003 Em reais a preços correntes Participação no total do acumulado % Rio de Janeiro , ,02 64,35 Rio Grande do Norte , ,89 10,02 Bahia , ,57 8,10 Amazonas , ,42 6,35 Espírito Santo , ,54 4,21 Sergipe , ,15 3,91 Alagoas , ,41 1,61 Ceará , ,44 1,01 São Paulo , ,30 0,28 Paraná , ,74 0,15 Total , ,48 100,00 Fonte: Agência Nacional de Petróleo - ANP. * Creditado em 21/10/2003. Distribuição de royalties aos municípios Municípios Repasse de agosto* Acumulado em 2003 Em reais a preços correntes Participação no total do acumulado % Linhares , ,89 33,35 São Mateus , ,27 28,65 Jaguaré , ,87 16,69 Aracruz , ,58 6,89 Presidente Kennedy , ,41 5,95 Conceição da Barra , ,63 1,71 Itapemirim , ,68 1,66 Demais Municípios a , ,00 5,09 TOTAL , ,33 100,00 Fonte: Agência Nacional de Petróleo - ANP. * Creditado em 21/10/2003. Nota: a municípios com valor acumulado em 2003 abaixo de R$ ,00. 54

47 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Participação especial Além dos royalties, existe uma compensação financeira extraordinária, realizada em caso de grande volume de produção de petróleo ou gás natural ou de grande rentabilidade, chamada de Participação Especial. Os critérios para a apuração da Participação Especial foram estabelecidos no decreto n.º 2.705, de 3 de agosto de 1998, que define os percentuais aplicados à receita líquida da produção trimestral de cada campo, conforme sua localização e profundidade batimétrica. Sua distribuição ocorre trimestralmente, da seguinte forma: 40% ao Ministério das Minas e Energia, para o financiamento de estudos e serviços de geologia e geofísica aplicados à prospecção de petróleo e de gás natural, a serem promovidos pela ANP; 10% ao Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal; 40% aos estados onde ocorrer a produção; 10% aos municípios onde ocorrer a produção. Cabe também aos proprietários de terra onde ocorrer a produção de petróleo ou gás natural uma participação financeira que pode variar entre 0,5% a 1% da produção realizada nas propriedades regularmente demarcadas na superfície do bloco. A legislação que define e regulamenta a distribuição dos royalties e da participação especial, em função da exploração de petróleo e de gás natural, é composta da lei n.º 7.525, de 22 de julho de 1986, do decreto n.º , de 29 de agosto de 1986, da lei n.º 7.990, de 28 de dezembro de 1989, do decreto n.º 1, de 11 de janeiro de 1991, da lei n.º 9.478, de 6 de agosto de 1997, do decreto n.º 2.705, de 3 de agosto de 1998 e portaria ANP n.º 29, de 22 de fevereiro de ROYALTIES 1 Segundo a portaria n.º 29, de 22/01/2001, pertencem à zona de influência de uma instalação de embarque e desembarque de petróleo ou de gás natural os municípios: a) limítrofes litorâneos ou situados a um raio máximo de 10 km, pela costa, das instalações de embarque e desembarque de petróleo ou gás natural; b) situados às margens de lagos ou baías onde se localizam instalações de embarque e desembarque de petróleo ou gás natural; c) atravessados por rios ou às margens de rios onde se localizam instalações de embarque e desembarque de petróleo ou de gás natural e situados a jusante de tais instalações. 55

48 DESPESAS Despesa Despesa total A despesa total dos municípios capixabas passou de R$ 1,78 bilhão em 2001, para R$ 1,97 bilhão em 2002, registrando um incremento de 10,6%. No período anterior, entre 2000 e 2001, houve também um crescimento da despesa da ordem de 3,7%. Os três maiores itens da despesa, ou seja, pessoal, serviços de terceiros e investimentos, representaram 45,1%, 25,6% e 16,1%, respectivamente, do gasto total em Todos eles registraram crescimento em relação à despesa de 2001, sendo que o maior aumento percentual foi o dos investimentos (31%). Em termos de montante, o gasto com pessoal foi acrescido em R$ 63,8 milhões, os serviços de terceiros em R$ 70,2 milhões e os investimentos em R$ 75 milhões. Os gastos com encargos e amortizações da dívida e material de consumo também foram incrementados entre 2001 e A despesa com material de consumo apresentou um aumento de 2,9%, o menor entre os principais itens do dispêndio municipal no período. Os serviços da dívida, que foram incrementados em 20,4%, mantiveram a sua participação no gasto total em 2%. Apesar do crescimento de 7,7%, a despesa com pessoal, incluindo as transferências a pessoas, apresentou uma pequena queda de sua participação no dispêndio total, que passou de 46,3% para 45,1%, entre 2001 e O conjunto das outras despesas foi o único item a diminuir entre 2001 e Sua queda foi de 27,5%, o que significou uma economia de R$ 31 milhões para o conjunto dos municípios capixabas. Esse item inclui diversos gastos de custeio e diversas transferências, tais como despesas de exercícios anteriores, sentenças judiciais, auxílios e contribuições para autarquias, fundações e entidades, subvenções sociais e econômicas e obrigações tributárias (exceto as obrigações patronais), entre outras. No conjunto dos menores municípios, aqueles com população abaixo de 50 mil habitantes, ocorreu um aumento da despesa total de 10,7%, mesmo percentual observado para o total dos municípios capixabas, entre 2001 e Nos municípios acima dessa faixa populacional, exceto na capital Vitória, o aumento da despesa total foi um pouco superior, chegando a 13,3%, no mesmo período. Vitória registrou um aumento de 5,1% em suas despesas, o que significou um volume adicional de R$ 19,3 milhões em Entre os maiores municípios, o único a reduzir gastos em 2002, em comparação a 2001, foi Cachoeiro de Itapemirim (-7%), justamente o município desse grupo que sofreu a maior queda de receita no período (-11,2%). Os maiores aumentos percentuais de despesa, por sua vez, foram verificados em Colatina (44,7%), Vila Velha (27,7%), São Mateus (27,2%), Aracruz (15,5%) e Cariacica (12%), que, não por acaso, são municípios que estão entre os que mais aumentaram suas receitas em No entanto, esses municípios, assim como a grande maioria deles, incorreram em déficits orçamentários nesse ano. 56

49 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Composição da despesa Participação dos municípios na despesa total DESPESAS Despesa total Em milhões de reais Receita, despesa e resultado orçamentário Em milhões de reais Principais itens da despesa municipal Em mil reais médios de IGP-DI Variação Participação na ITENS DA DESPESA /01 despesa total a % % PESSOAL A , , , , , ,6 7,7 46,3 45,1 SERVIÇOS DE TERCEIROS , , , , , ,3 16,2 24,3 25,6 MATERIAL DE CONSUMO , , , , , ,7 2,9 7,4 6,9 DÍVIDA B , , , , , ,2 20,4 2,1 2,2 INVESTIMENTOS C , , , , , ,6 31,0 13,6 16,1 OUTRAS DESPESAS , , , , , ,5-27,5 6,3 4,1 DESPESA TOTAL D , , , , , ,1 10,6 100,0 100,0 RECEITA TOTAL D , , , , , ,7 0,5 101,9 92,6 RESULTADO ORÇAMENTÁRIO E , , , , , , Fonte: elaborado a partir de dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e de balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Notas: a inclui transferências a pessoas. b encargos e amortizações da dívida. c inclui inversões financeiras. d receitas e despesas totais dos anos de 1998 a 2002 estão ajustadas dos efeitos da conta Fundef (ver Notas metodológicas, na página 9). 57

50 DESPESAS Despesa total a REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Pop. estimada 02/ MS NOROESTE , , , , , ,4 25, ALTO RIO NOVO 4.855, , , , , ,5 10, SÃO DOMINGOS DO NORTE 4.137, , , , , ,6 45, VILA PAVÃO 4.224, , , , , ,0 28, GOVERNADOR LINDENBERG , ,8 71, ÁGUIA BRANCA 5.192, , , , , ,1 2, MARILÂNDIA 4.223, , , , , ,6 24, MANTENÓPOLIS 6.876, , , , , ,1-3, ÁGUA DOCE DO NORTE 8.652, , , , , ,3-1, BOA ESPERANÇA 5.748, , , , , ,5 27, VILA VALÉRIO 3.855, , , , , ,4 3, PANCAS 9.274, , , , , ,4 37, ECOPORANGA , , , , , ,3 13, SÃO GABRIEL DA PALHA , , , , , ,2 28, BAIXO GUANDU , , , , , ,0 13, BARRA DE SÃO FRANCISCO , , , , , ,6-0, NOVA VENÉCIA , , , , , ,1 9, COLATINA , , , , , ,2 44, MS LITORAL NORTE , , , , , ,9 10, MUCURICI 5.081, , , , , ,0 42, PONTO BELO 3.803, , , , , ,2 48, IBIRAÇU 5.888, , , , , ,3 58, FUNDÃO 6.389, , , , , ,4 0, JOÃO NEIVA 8.529, , , , , ,0 11, RIO BANANAL 8.756, , , , , ,9-13, MONTANHA 7.448, , , , , ,5 15, SOORETAMA 5.181, , , , , ,0 8, JAGUARÉ 8.222, , , , , ,8 25, PINHEIROS 8.784, , , , , ,6-18, PEDRO CANÁRIO 7.775, , , , , ,4-32, CONCEIÇÃO DA BARRA , , , , , ,5 1, ARACRUZ , , , , , ,4 15, SÃO MATEUS , , , , , ,3 27, LINHARES , , , , , ,7 2, MS CENTRAL , , , , , ,5 8, SÃO ROQUE DO CANAÃ 3.482, , , , , ,9 5, CONCEIÇÃO DO CASTELO 5.430, , , , , ,8 24, LARANJA DA TERRA 6.058, , , , , ,3 16, RIO NOVO DO SUL 4.522, , , , , ,9 26, ITARANA 5.172, , , , , ,7 7, ICONHA 5.520, , , , , ,4 2, BREJETUBA 2.882, , , , , ,1 24, SANTA LEOPOLDINA 8.359, , , , , ,5 3, MARECHAL FLORIANO 5.997, , , , , ,0-7, ALFREDO CHAVES 6.479, , , , , ,8 9, ITAGUAÇU 6.319, , , , , ,6 58, PIÚMA 7.720, , , , , ,2 25, VENDA NOVA DO IMIGRANTE 7.139, , , , , ,4-16, ANCHIETA , , , , , ,1 3, SANTA TERESA , , , , , ,0 3, SANTA MARIA DE JETIBÁ , , , , , ,7-2, DOMINGOS MARTINS , , , , , ,1 11, AFONSO CLÁUDIO , , , , , ,1 11, REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,4 10, VIANA , , , , , ,3 0, GUARAPARI , , , , , ,0 7, VITÓRIA , , , , , ,3 5, CARIACICA , , , , , ,1 12, SERRA , , , , , ,7 9, VILA VELHA , , , , , ,0 27, MS SUL , , , , , ,5 6, DIVINO DE SÃO LOURENÇO 2.969, , , , , ,6 7, DORES DO RIO PRETO 4.433, , , , , ,6 2, APIACÁ 3.793, , , , , ,3 11, ATÍLIO VIVÁCQUA 4.526, , , , , ,6 15, BOM JESUS DO NORTE 3.477, , , , , ,2 3, IBITIRAMA 2.976, , ,6-494, , ,4 48, PRESIDENTE KENNEDY 5.911, , , , , ,0 7, JERÔNIMO MONTEIRO 4.799, , , , , ,6 44, IRUPI 4.101, , , , , ,7 0, SÃO JOSÉ DO CALÇADO 6.217, , , , , ,2 14, MUQUI 7.203, , , , , ,0 13, VARGEM ALTA 6.839, , , , , ,5 0, MUNIZ FREIRE 8.907, , , , , ,0 17, IBATIBA 5.556, , , , , ,9 18, GUAÇUÍ , , , , , ,4 19, MIMOSO DO SUL , , , , , ,6 13, IÚNA , , , , , ,8 8, ITAPEMIRIM , , , , , ,3-1, ALEGRE , , , , , ,3 6, MARATAÍZES 8.252, , , , , ,7 24, CASTELO , , , , , ,9 7, CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM , , , , , ,1-7, TOTAL , , , , , ,1 10, Fonte: elaborado a partir de dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a despesa total ajustada dos efeitos do Fundef (ver Notas metodológicas, na página 9). 58

51 DESPESAS Pessoal Em 2002, a despesa com pessoal dos municípios capixabas, incluindo-se as transferências a pessoas, somou R$ 888,6 milhões, 7,7% acima da registrada em 2001, de R$ 824,8 milhões. Vale notar que, em 2001, esse mesmo gasto já havia crescido em 4,7% em relação ao ano de Ocorreram, portanto, dois anos consecutivos de crescimento, que resultaram numa taxa acumulada de 12,4%. Nos municípios com até 50 mil habitantes, o aumento do gasto com pessoal foi, em média, de 5,3%, enquanto para os maiores a taxa foi de 9,1%. Observa-se ainda que, dos 78 municípios do Estado, 54 (69%) apresentaram crescimento dos gastos com pessoal, e 24 apresentaram queda, entre 2001 e No grupo dos maiores municípios, os aumentos mais acentuados na despesa com pessoal, entre 2001 e 2002, foram verificados em Aracruz (43,1%), Vila Velha (21%) e São Mateus (13,9%). Três municípios praticamente mantiveram essa despesa no mesmo patamar de 2001: Linhares (-1,9%), Cariacica (-2%) e Cachoeiro do Itapemirim (+3,1%). O aumento do gasto com pessoal em 2002 ocorreu num cenário de estabilidade da receita corrente, cuja taxa de crescimento foi de apenas 0,7%. O efeito combinado desses dois fatores implicou o aumento do percentual da receita corrente destinado a pessoal. Este, que girava em torno de 47% nos dois anos anteriores, passou para 51% em Mesmo assim, quase a totalidade dos municípios manteve suas despesas com pessoal dentro do limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 60%, no máximo, considerando-se o executivo e o legislativo juntos. Em 2001, havia cinco municípios acima do limite: Vila Pavão (62,4%), Colatina (61,6%), Santa Leopoldina (63,6%), Pancas (60,1%) e Mucurici (60,8%). Em 2002, restaram apenas três municípios que o extrapolaram: Alto Rio Novo (63,4%), Marechal Floriano (61,3%) e Itapemirim (64,4%). As sanções para a administração que ultrapassar esses limites vão desde a proibição de realizar atos que possam elevar ainda mais essa despesa, até o impedimento de receber transferências voluntárias do Estado ou da União, ou de obter garantias para contratar operações de crédito. Analisando o gasto com pessoal e transferências a pessoas nas mesorregiões do Estado, verificou-se que o maior aumento entre 2001 e 2002 foi registrado na Litoral Norte, com variação de 14,4%, muito influenciada pelo comportamento de Aracruz. As demais regiões tiveram desempenhos muito parecidos no período: Noroeste (6,5%), Central (5%), Metropolitana (7,4%) e Sul (4,4%). Participação dos municípios na despesa com pessoal e transferências a pessoas Pessoal e transferências a pessoas Em milhões de reais 60

52 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Pessoal e transferências a pessoas REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação na receita corrente a % 02/ MS NOROESTE , , , , , ,9 6,5 54,7 50,9 52,0 ALTO RIO NOVO 2.095, , , , , ,6 14,3 54,9 52,5 63,4 SÃO DOMINGOS DO NORTE 1.473, , , , , ,6 7,3 56,9 56,8 54,9 VILA PAVÃO 1.746, , , , , ,4-19,7 58,8 62,4 39,7 GOVERNADOR LINDENBERG , ,7 6,5 39,5 33,0 ÁGUIA BRANCA 2.377, , , , , ,5-6,1 54,9 52,8 54,1 MARILÂNDIA 2.485, , , , , ,7-2,5 58,9 53,4 44,9 MANTENÓPOLIS 4.151, , , , , ,6-6,4 57,9 50,9 50,6 ÁGUA DOCE DO NORTE 3.532, , , , , ,0 4,5 44,0 47,1 52,8 BOA ESPERANÇA 1.506, , , , , ,7 39,3 23,0 44,7 53,1 VILA VALÉRIO 1.253, , , , , ,8 19,0 19,5 29,9 39,2 PANCAS 5.498, , , , , ,1 5,4 65,4 60,1 53,0 ECOPORANGA 7.505, , , , , ,9-11,3 64,6 53,4 49,1 SÃO GABRIEL DA PALHA 5.746, , , , , ,9 27,6 46,4 49,8 59,4 BAIXO GUANDU , , , , , ,1 9,7 54,3 43,1 53,9 BARRA DE SÃO FRANCISCO 8.245, , , , , ,8 12,2 51,7 47,9 53,3 NOVA VENÉCIA , , , , , ,0-2,0 46,2 42,1 42,9 COLATINA , , , , , ,4 10,3 67,1 61,6 58,4 MS LITORAL NORTE , , , , , ,3 14,4 45,9 45,9 47,7 MUCURICI 3.385, , , , , ,3 3,2 60,0 60,8 42,5 PONTO BELO 1.339, , , , , ,5 17,3 47,4 40,0 43,4 IBIRAÇU 3.247, , , , , ,0 10,4 52,6 48,1 45,1 FUNDÃO 2.452, , , , , ,1 0,8 46,7 51,6 55,7 JOÃO NEIVA 4.523, , , , , ,9 26,6 48,3 46,8 53,9 RIO BANANAL 5.477, , , , , ,1 0,1 57,4 55,4 55,4 MONTANHA 5.078, , , , , ,4 3,4 64,3 53,3 42,8 SOORETAMA 1.898, , , , , ,7-14,7 38,0 44,8 38,5 JAGUARÉ 5.154, , , , , ,5 3,1 49,5 38,4 28,4 PINHEIROS 4.554, , , , , ,1-9,0 43,1 40,3 38,8 PEDRO CANÁRIO 4.328, , , , , ,5-1,0 45,8 48,5 46,5 CONCEIÇÃO DA BARRA 5.310, , , , , ,1 27,3 42,8 46,2 59,4 ARACRUZ , , , , , ,8 43,1 44,3 41,5 57,4 SÃO MATEUS , , , , , ,5 13,9 45,6 50,8 43,3 LINHARES , , , , , ,8-1,9 43,0 46,4 43,7 MS CENTRAL , , , , , ,9 5,0 47,1 45,9 48,2 SÃO ROQUE DO CANAÃ 1.581, , , , , ,8 6,4 44,7 43,9 43,5 CONCEIÇÃO DO CASTELO 2.204, , , , , ,5-6,4 60,0 47,4 47,3 LARANJA DA TERRA 2.559, , , , , ,9 16,2 55,2 44,8 50,4 RIO NOVO DO SUL 2.562, , , , , ,0 2,5 59,8 56,9 50,8 ITARANA 2.873, , , , , ,8 5,9 43,2 45,1 53,8 ICONHA 3.052, , , , , ,5-10,6 49,6 50,0 48,2 BREJETUBA 728, , , , , ,5 4,0 23,2 23,6 22,9 SANTA LEOPOLDINA 5.157, , , , , ,8 5,3 56,9 63,6 61,3 MARECHAL FLORIANO 2.606, , , , , ,7 2,4 38,3 46,8 46,4 ALFREDO CHAVES 3.320, , , , , ,3-4,7 50,3 52,1 49,8 ITAGUAÇU 3.475, , , , , ,7 29,6 41,9 48,8 55,7 PIÚMA 3.693, , , , , ,8 5,6 54,4 52,2 58,3 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 2.996, , , , , ,8-4,9 39,1 37,0 36,0 ANCHIETA 8.934, , , , , ,1 4,8 50,8 46,4 43,1 SANTA TERESA 6.092, , , , , ,6-2,0 56,1 47,0 51,8 SANTA MARIA DE JETIBÁ 5.247, , , , , ,4 9,2 39,9 41,7 47,7 DOMINGOS MARTINS 6.932, , , , , ,6 18,0 44,8 44,3 57,4 AFONSO CLÁUDIO 6.481, , , , , ,0 0,6 44,3 45,8 47,5 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,2 7,4 45,5 46,7 52,2 VIANA , , , , , ,6-5,0 73,1 58,4 59,6 GUARAPARI , , , , , ,9 11,7 53,1 47,8 51,2 VITÓRIA , , , , , ,8 6,4 43,2 46,4 53,1 CARIACICA , , , , , ,1-2,0 61,6 56,5 57,8 SERRA , , , , , ,8 8,9 48,7 50,2 57,6 VILA VELHA , , , , , ,0 21,0 29,6 33,6 38,9 MS SUL , , , , , ,4 4,4 50,5 47,0 52,5 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 1.804, , , , , ,5-7,4 59,7 57,3 54,0 DORES DO RIO PRETO 2.292, , , , , ,3 4,2 42,9 43,3 45,2 APIACÁ 1.932, , , , , ,3 20,6 47,5 43,9 52,6 ATÍLIO VIVÁCQUA 2.144, , , , , ,7-11,7 48,2 43,6 35,5 BOM JESUS DO NORTE 1.863, , , , , ,5 22,4 55,5 39,5 50,6 IBITIRAMA 1.137, ,7 885,5 0, , ,2 25,6 0,0 39,0 39,5 PRESIDENTE KENNEDY 2.355, , , , , ,8 3,6 54,4 45,4 51,8 JERÔNIMO MONTEIRO 2.749, , , , , ,5 5,2 65,3 53,8 58,8 IRUPI 1.829, , , , , ,8-0,7 55,0 45,7 48,9 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 3.039, , , , , ,0-3,2 49,9 47,5 45,6 MUQUI 3.169, , , , , ,5 3,8 39,9 46,6 45,7 VARGEM ALTA 3.432, , , , , ,8 5,3 38,2 46,3 56,4 MUNIZ FREIRE 5.605, , , , , ,0-1,4 68,4 54,8 52,9 IBATIBA 3.185, , , , , ,0-0,7 56,1 44,3 40,7 GUAÇUÍ 8.918, , , , , ,7-0,2 67,6 56,8 57,6 MIMOSO DO SUL 5.338, , , , , ,0 4,6 50,7 46,0 53,1 IÚNA 6.564, , , , , ,5 0,8 62,6 39,2 45,7 ITAPEMIRIM 5.103, , , , , ,2 7,2 60,3 53,2 64,4 ALEGRE 7.101, , , , , ,3 8,8 60,4 43,3 48,3 MARATAÍZES 3.524, , , , , ,6 12,4 45,6 50,1 53,2 CASTELO 5.377, , , , , ,0 14,8 44,1 37,6 51,7 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM , , , , , ,5 3,1 46,2 48,9 57,4 TOTAL , , , , , ,6 7,7 47,4 47,0 51,0 Fonte: elaborado a partir de dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita corrente líquida, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, equivale à receita corrente sem a receita de Fundef somando-se a esse resultado o saldo positivo ou negativo do Fundef. DESPESAS 61

53 DESPESAS Serviços de terceiros Os serviços de terceiros são o segundo maior gasto municipal, respondendo por 25,6% da despesa total. O peso desse item na despesa municipal depende muito da estrutura administrativa e da forma da prestação dos serviços, por exemplo, se são realizados diretamente ou através de terceiros. De uma maneira geral, seu peso na estrutura da despesa municipal independe do tamanho do município, pois, para os de população até 50 mil habitantes, os gastos com serviços de terceiros corresponderam, em 2002, a 25% da despesa total, ligeiramente abaixo dos 25,9% detectados na média dos municípios com população superior a 50 mil habitantes. Em 2002, os gastos com serviços de terceiros atingiram R$ 503,7 milhões, 16,2% acima dos realizados em 2001, de R$ 433,5 milhões, um adicional de R$ 70,2 milhões. Foi a mais forte taxa de crescimento dos últimos três anos. Entre os maiores municípios, Colatina foi o que apresentou a mais forte expansão das despesas com serviços de terceiros (245,7%), seguido de Guarapari (101%), Cariacica (33%), São Mateus (30,4%), Vila Velha (24,8%) e Serra (19%), todos com elevadas taxas de crescimento. Cachoeiro de Itapemirim (1,4%), Vitória (2,2%) e Viana (-2,3%) praticamente mantiveram estável esse item de despesa, entre 2001 e Linhares apresentou crescimento de 11%, ao passo que Aracruz apresentou um recuo de 8,4%. A recuperação dos gastos de Cariacica em 2002 fez com que suas despesas com serviços de terceiros se aproximassem do nível verificado em No caso de Colatina, os gastos com serviços de terceiros alcançaram, em 2002, um montante bem aproximado do verificado em outros municípios de igual porte populacional, indicando que esse item da despesa esteve fortemente contido em anos anteriores. Participação dos municípios na despesa com serviços de terceiros Serviços de terceiros Em milhões de reais 62

54 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Serviços de terceiros REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 Rec. corrente a 02 MS NOROESTE , , , , , ,9 63,0 29,5 ALTO RIO NOVO 1.195,7 799,3 414,5 453,8 882,5 683,6-22,5 15,2 SÃO DOMINGOS DO NORTE 941,9 706,2 939, ,9 656, ,0 86,4 27,7 VILA PAVÃO 1.089,0 603,9 557,5 578,8 553, ,3 103,1 20,8 GOVERNADOR LINDENBERG , ,2 218,5 41,7 ÁGUIA BRANCA 1.232, , , , , ,8 4,0 17,9 MARILÂNDIA 798,7 796,5 997, ,7 951, ,2 29,8 18,0 MANTENÓPOLIS 993, , , , , ,2 48,0 24,6 ÁGUA DOCE DO NORTE 2.197, , , , , ,1-7,8 28,8 BOA ESPERANÇA 671,6 705,2 985,3 852, , ,9 66,3 27,6 VILA VALÉRIO 809, , ,6 942, , ,8 50,5 32,7 PANCAS 1.581, , , , , ,7 118,8 36,0 ECOPORANGA 2.967, , , , , ,1 55,9 30,1 SÃO GABRIEL DA PALHA 1.485, , , , , ,9 33,2 21,2 BAIXO GUANDU 2.782, , , , , ,5 42,1 42,1 BARRA DE SÃO FRANCISCO 3.257, , , , , ,0 20,5 21,8 NOVA VENÉCIA 2.449, , , , , ,3 12,3 37,8 COLATINA 4.540, , , , , ,4 245,7 28,8 MS LITORAL NORTE , , , , , ,0 8,4 26,8 MUCURICI 617,3 825,6 905,7 853,7 846, ,0 28,5 16,4 PONTO BELO 962,0 927,9 739,0 915,5 992,4 890,7-10,3 20,3 IBIRAÇU 1.231, , , , , ,9 28,1 22,5 FUNDÃO 2.769, , , , , ,3 3,4 29,4 JOÃO NEIVA 979,6 627, , , , ,9 26,4 19,1 RIO BANANAL 1.366, , , , , ,9-2,6 18,0 MONTANHA 984, , , , , ,4 2,0 15,4 SOORETAMA 1.086, , , , , ,5 16,3 28,8 JAGUARÉ 1.426, , , , , ,4 20,6 31,6 PINHEIROS 1.483, , , , , ,7 18,3 21,6 PEDRO CANÁRIO 1.832, , , , , ,0 56,6 41,0 CONCEIÇÃO DA BARRA 4.512, , , , , ,6-28,9 25,7 ARACRUZ , , , , , ,4-8,4 25,1 SÃO MATEUS , , , , , ,5 30,4 39,1 LINHARES , , , , , ,7 11,0 23,7 MS CENTRAL , , , , , ,5 9,7 28,8 SÃO ROQUE DO CANAÃ 1.113, ,9 825, , , ,7 28,9 22,3 CONCEIÇÃO DO CASTELO 1.739, ,3 934, ,7 969, ,0 48,3 23,3 LARANJA DA TERRA 1.930, , , , , ,7 14,4 31,9 RIO NOVO DO SUL 991,8 785,6 772,8 806,5 794,7 964,6 21,4 17,2 ITARANA 1.145,0 850,3 915, , , ,8-8,7 30,9 ICONHA 1.133,8 906,9 917, , , ,5 31,7 27,4 BREJETUBA 791,5 909,3 907, , , ,4 5,0 40,3 SANTA LEOPOLDINA 1.369, , , , , ,8-16,6 21,2 MARECHAL FLORIANO 1.518, , , , , ,5-5,8 26,1 ALFREDO CHAVES 1.319, , , , , ,9-9,7 32,2 ITAGUAÇU 807,5 843,1 916, , , ,3 125,2 40,3 PIÚMA 2.845, , , , , ,4 55,5 32,9 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 1.879, , , , , ,1 8,3 32,5 ANCHIETA 6.830, , , , , ,4 21,1 24,5 SANTA TERESA 1.568, , , , , ,3-26,0 26,4 SANTA MARIA DE JETIBÁ 2.725, , , , , ,4-3,6 24,7 DOMINGOS MARTINS 4.101, , , , , ,6 10,9 37,6 AFONSO CLÁUDIO 3.003, , , , , ,0 13,6 28,6 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,9 14,8 30,5 VIANA 3.508, , , , , ,1-2,3 16,8 GUARAPARI 7.615, , , , , ,5 100,9 26,6 VITÓRIA , , , , , ,9 2,2 30,8 CARIACICA , , , , , ,4 33,1 24,9 SERRA , , , , , ,4 19,0 24,9 VILA VELHA , , , , , ,6 24,8 44,0 MS SUL , , , , , ,1 8,4 26,0 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 439,2 478,5 417,8 404,2 531,0 668,0 25,8 19,6 DORES DO RIO PRETO 1.181,6 937,7 809,9 878,7 778,0 883,0 13,5 23,4 APIACÁ 1.012,4 939, , , , ,0-25,1 20,9 ATÍLIO VIVÁCQUA 520,9 816,4 862, , , ,8 32,1 23,9 BOM JESUS DO NORTE 717, , , , , ,1-29,6 20,3 IBITIRAMA 794,3 764,5 647,8 0,0 708, ,2 94,4 26,8 PRESIDENTE KENNEDY 1.894, , , , , ,1 6,8 31,2 JERÔNIMO MONTEIRO 754,0 873,9 911,3 594,7 773, ,9 45,9 23,5 IRUPI 1.058, , , , , ,1-2,9 19,9 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 1.830, , , , , ,6 20,4 33,7 MUQUI 2.297, , , , , ,3 2,7 22,6 VARGEM ALTA 1.626, , , , , ,4-20,8 26,7 MUNIZ FREIRE 1.165, , , , , ,6 23,2 31,3 IBATIBA 1.002, , , , , ,8 3,4 25,4 GUAÇUÍ 2.027, , , , , ,4 23,8 23,0 MIMOSO DO SUL 2.873, , , , , ,3 10,5 41,1 IÚNA 1.731, , , , , ,6 44,2 29,7 ITAPEMIRIM 3.750, , , , , ,2-18,1 32,2 ALEGRE 5.691, , , , , ,1 25,6 47,0 MARATAÍZES 3.154, , , , , ,8 36,8 27,1 CASTELO 1.986, , , , , ,4 0,8 35,0 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM , , , , , ,4 1,4 16,6 TOTAL , , , , , ,3 16,2 28,9 Fonte: elaborado a partir de dados de 1997da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita corrente líquida (ver nota a na página 61). DESPESAS 63

55 DESPESAS Investimentos Após o encolhimento dos investimentos em 2001, primeiro ano de mandato, quando as administrações municipais estavam em fase de definição de suas prioridades, os investimentos retornaram com grande ímpeto em Foi a despesa municipal que apresentou a mais elevada taxa de crescimento, atingindo um volume que não encontra paralelo em anos anteriores. Os municípios capixabas investiram R$ 316,8 milhões, 31% acima dos R$ 241,8 milhões gastos em 2001, ou seja, um adicional de R$ 75 milhões. Observou-se que, em 1998, também segundo ano das administrações municipais que assumiram em 1997, os investimentos tiveram uma forte expansão, de 39,2%, naquela ocasião. Os municípios da mesorregião Metropolitana foram responsáveis, em 2002, por pouco mais da metade (51,5%) de todo o investimento municipal no Estado, mantendo o mesmo patamar de 2001, de 52,9%. Vitória foi responsável por 19,8% de todo o investimento realizado pelos municípios; Serra, por 12,6%; Vila Velha, por 10,2%; e Cariacica, por 6,4%. A grande maioria dos municípios com população acima de 50 mil habitantes apresentou forte expansão dos investimentos entre 2001 e 2002: Colatina (1.241%), Guarapari (270%), Aracruz (137%), Viana (93%), São Mateus (67%), Vila Velha (54%), Cariacica (41%) e Vitória (20%). Já os municípios de Linhares (8,9%) e Serra (7,3%) apresentaram boas taxas de crescimento, porém, mais moderadas. O único a retrair seus investimentos foi Cachoeiro de Itapemirim (-31%). Para muitos desses municípios, a forte expansão dos investimentos em 2002 deveu-se, em grande medida, aos baixos níveis dessa despesa realizada em Por esse motivo e para se ter uma noção mais aproximada do que é efetivamente gasto com investimentos num município, é interessante que se analise também o seu desempenho em anos anteriores, a preços corrigidos. Participação dos municípios nos gastos de investimentos Despesas de investimentos Em milhões de reais 64

56 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Investimentos a REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 Rec. corrente b 02 MS NOROESTE , , , , , ,7 119,8 16,0 ALTO RIO NOVO 254,0 479,3 265,3 463,4 255,5 753,4 194,8 16,7 SÃO DOMINGOS DO NORTE 707, ,1 801,0 569,2 275, ,7 361,4 28,7 VILA PAVÃO 560,6 244,3 222,1 211,2 109,3 919,6 741,0 17,1 GOVERNADOR LINDENBERG , ,4 73,6 39,2 ÁGUIA BRANCA 248, ,1 963,6 773, , ,8 29,6 24,8 MARILÂNDIA 169,6 655, ,3 764,8 551, ,0 182,7 22,7 MANTENÓPOLIS 292,3 407,7 259,2 193,9 237,9 231,3-2,8 3,3 ÁGUA DOCE DO NORTE 1.015, ,8 824, ,0 539,8 850,6 57,6 12,7 BOA ESPERANÇA 109,1 321,4 195,1 395,0 215,1 595,8 177,0 7,9 VILA VALÉRIO 1.529, , , , , ,2-5,4 43,0 PANCAS 144,3 559,9 178,4 269,6 384, ,2 470,9 19,5 ECOPORANGA 907, ,5 327,3 509, , ,0 63,1 13,4 SÃO GABRIEL DA PALHA 1.307, , , ,9 487, ,4 405,4 24,0 BAIXO GUANDU 1.366, , , ,1 728,9 754,4 3,5 4,4 BARRA DE SÃO FRANCISCO 636, , ,1 729, , ,3-38,8 8,4 NOVA VENÉCIA 2.352, , , , , ,9 143,3 13,8 COLATINA 666,8 680, , ,8 565, , ,4 15,2 MS LITORAL NORTE , , , , , ,7 29,7 15,2 MUCURICI 440,4 162,2 667,3 140,2 130, ,7 849,4 18,7 PONTO BELO 1.178,2 338,3 430,4 202,6 740, ,9 218,4 53,9 IBIRAÇU 680, ,6 838, , , ,9 253,2 51,0 FUNDÃO 195, , ,1 954,8 730,1 726,6-0,5 9,0 JOÃO NEIVA 1.042, ,3 672, , ,9 864,8-24,5 8,0 RIO BANANAL 553, , , , , ,5-66,8 9,6 MONTANHA 680,2 415, ,9 637, , ,3 70,3 26,1 SOORETAMA 1.470, , , , , ,7 76,8 26,8 JAGUARÉ 506, , ,1 879, , ,0 57,1 25,5 PINHEIROS 231,9 143,4 181,7 360,4 711,3 805,6 13,3 8,1 PEDRO CANÁRIO 445,5 188,7 614,4 122, ,1 186,6-95,6 2,5 CONCEIÇÃO DA BARRA 589,1 755, , , , ,1-6,0 8,9 ARACRUZ 6.815, , , , , ,4 136,7 8,2 SÃO MATEUS 2.912, , , , , ,0 67,0 15,6 LINHARES 7.789, , , , , ,7 8,9 16,5 MS CENTRAL , , , , , ,3 54,1 17,3 SÃO ROQUE DO CANAÃ 229, ,2 662,4 716, ,3 706,7-31,0 11,6 CONCEIÇÃO DO CASTELO 369,9 609,4 182,6 335,6 437, ,1 201,7 21,4 LARANJA DA TERRA 546, ,5 730, ,5 972, ,5 12,2 18,2 RIO NOVO DO SUL 139,9 498,9 289,7 425,0 172,5 742,9 330,8 13,2 ITARANA 350,0 476,7 273,9 535,9 350,7 740,7 111,2 12,8 ICONHA 364,1 564,4 397,7 466,7 644,5 823,5 27,8 13,9 BREJETUBA 1.066, ,1 469, , , ,9 146,8 37,8 SANTA LEOPOLDINA 182,3 300,2 164,1 454,9 738, ,9 89,5 15,9 MARECHAL FLORIANO 1.139, , , , , ,7-39,7 12,1 ALFREDO CHAVES 280,6 824,1 891,9 967,5 644, ,4 150,7 24,6 ITAGUAÇU 628,7 543,9 793, ,0 355, ,1 440,4 23,4 PIÚMA 424,5 504, ,4 132,6 801, ,1 113,8 23,2 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 952, ,0 984, , , ,7-50,4 14,3 ANCHIETA 1.330,9 890, , ,4 837, ,1 136,2 7,7 SANTA TERESA 703, ,2 466,0 460, , ,4 142,9 19,1 SANTA MARIA DE JETIBÁ 2.191, , , , , ,8-17,1 13,5 DOMINGOS MARTINS 1.801, ,7 971, , , ,1 85,1 17,3 AFONSO CLÁUDIO 466, , ,1 975, , ,8 88,1 26,5 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,2 27,5 20,4 VIANA 2.846, , , , , ,3 93,3 13,0 GUARAPARI 3.024, , , , , ,4 270,2 10,9 VITÓRIA , , , , , ,8 19,9 18,0 CARIACICA 4.538, , , , , ,4 40,7 25,1 SERRA 8.436, , , , , ,6 7,3 23,9 VILA VELHA , , , , , ,7 53,8 24,3 MS SUL , , , , , ,7 1,0 17,2 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 273,8 330,3 162,1 150,2 242,1 251,5 3,9 7,4 DORES DO RIO PRETO 619,6 844,1 404,2 402,8 696,3 403,7-42,0 10,7 APIACÁ 363, ,5 130,7 943,5 498,0 459,2-7,8 8,6 ATÍLIO VIVÁCQUA 1.193,9 956,2 846,4 797, , ,9 68,0 33,2 BOM JESUS DO NORTE 153,4 584, ,5 920,4 273,0 495,6 81,6 9,6 IBITIRAMA 119,5 115,1 35,7 0, , ,9 3,5 24,3 PRESIDENTE KENNEDY 449,4 289,1 377,8 298,3 641, ,3 69,1 16,5 JERÔNIMO MONTEIRO 514,7 683,8 316,7 396,9 561,9 752,3 33,9 15,7 IRUPI 729,6 694,6 773,2 344,8 984,8 728,4-26,0 11,5 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 729,8 875, ,2 891,5 320,7 682,7 112,9 9,1 MUQUI 456,1 639,7 549,9 269,5 752,0 453,0-39,8 6,3 VARGEM ALTA 450,0 262, , , , ,1 10,8 19,2 MUNIZ FREIRE 200,7 912,5 474,3 386,5 581, ,9 253,1 21,6 IBATIBA 375,5 390,7 255,6 235, , ,1 86,0 25,1 GUAÇUÍ 156, ,1 249,0 189,6 455, ,3 343,2 16,7 MIMOSO DO SUL 941,9 975, , ,7 954, ,6 72,5 13,8 IÚNA 399, ,6 724,4 778, , ,7-21,1 18,8 ITAPEMIRIM 1.250,6 965, ,9 756,4 532,0 485,8-8,7 4,6 ALEGRE 235,9 734,6 799, ,5 505,2 364,5-27,8 2,8 MARATAÍZES 1.091,5 650, ,8 689,0 926, ,2 49,8 12,5 CASTELO 1.483, , , , , ,3 28,7 25,5 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM , , , , , ,5-31,0 21,7 TOTAL , , , , , ,6 31,0 18,2 Fonte: elaborado a partir dos dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a inclui inversões financeiras. b receita corrente líquida (ver nota a na página 61). DESPESAS 65

57 DESPESAS Encargos e amortizações das dívidas Em 2002, o montante gasto com juros e amortizações da dívida consolidada dos municípios capixabas somou R$ 44,1 milhões, 20,4% acima dos R$ 36,6 milhões realizados em O pagamento de juros e amortizações representou uma pequena parcela da receita corrente líquida municipal: 2,5% em média, em sua dívida, que alcançou R$ 3,1 milhões, representando um aumento de cerca de 328% em relação ao gasto de O maior volume gasto em serviços da dívida foi registrado em Vitória: R$ 12,7 milhões. No entanto, esse gasto representou apenas 3,6% de sua receita corrente, devido à maior capacidade de endividamento da capital. Do mesmo modo, mesmo tendo aumentado essa despesa em 62,5%, Vila Velha registrou uma das menores participações dos gastos com dívida em relação à receita corrente em 2002: 1,5%. O único município, entre os maiores, a situar-se mais acima dessa média em 2002 foi Guarapari, que empregou 7% de sua receita corrente no pagamento dos serviços de Destaque-se, ainda, que três dos maiores municípios retraíram seus encargos e amortizações da dívida entre 2001 e 2002: Linhares (-26,3%), Viana (-24,9%) e Serra (-18,7%). Participação dos municípios na despesa com encargos e amortizações Encargos e amortizações das dívidas Em milhões de reais 66

58 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Encargos e amortizações das dívidas REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Variação % Participação % 02/01 Rec. corrente a 02 MS NOROESTE 7.354, , , , , ,3 1,0 1,8 ALTO RIO NOVO 167,1 101,2 195,8 105,8 87,4 74,6-14,6 1,7 SÃO DOMINGOS DO NORTE 8,7 21,0 25,1 8,7 79,4 72,1-9,3 1,6 VILA PAVÃO 39,4 77,6 169,8 101,6 161,2 165,0 2,4 3,1 GOVERNADOR LINDENBERG ,0 0,0-0,0 ÁGUIA BRANCA 18,3 90,1 110,2 134,4 49,0 5,0-89,9 0,1 MARILÂNDIA 9,0 17,3 19,0 15,7 15,0 7,4-50,6 0,1 MANTENÓPOLIS 210,6 202,0 127,5 138,2 101,0 97,8-3,2 1,4 ÁGUA DOCE DO NORTE 134,4 249,7 265,2 91,0 140,6 75,7-46,2 1,1 BOA ESPERANÇA 217,1 286,6 259,2 162,6 154,7 178,6 15,4 2,4 VILA VALÉRIO 0,0 0,0 4,5 21,5 24,3 30,6 25,9 0,4 PANCAS 382,0 295,7 543,1 199,5 164,1 170,0 3,6 1,5 ECOPORANGA 272,1 184,4 294,1 121,4 86,2 102,7 19,2 0,8 SÃO GABRIEL DA PALHA 0,0 162,9 136,0 63,2 81,9 68,8-16,0 0,7 BAIXO GUANDU 2,4 7,0 2,9 0,0 64,1 231,9 261,9 1,4 BARRA DE SÃO FRANCISCO 1.480, , ,0 802,5 654,0 330,8-49,4 2,1 NOVA VENÉCIA 460,5 622,0 1,4 436,4 552,4 693,0 25,5 3,3 COLATINA 3.952, , , , , ,1 13,0 2,5 MS LITORAL NORTE 3.493, , , , , ,1 1,1 1,8 MUCURICI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 PONTO BELO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 IBIRAÇU 27,6 191,4 164,1 105,8 88,0 182,6 107,6 2,2 FUNDÃO 228,1 366,7 545,2 623,8 408,6 388,9-4,8 4,8 JOÃO NEIVA 121,2 173,5 235,1 220,4 367,4 363,5-1,1 3,4 RIO BANANAL 0,0 0,0 0,0 0,0 14,2 31,6 122,4 0,3 MONTANHA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 SOORETAMA 0,0 0,4 35,8 22,7 9,9 16,8 70,4 0,2 JAGUARÉ 167,2 113,5 129,8 119,6 47,8 99,4 108,0 0,5 PINHEIROS 287,2 337,8 557,1 221,3 244,2 361,8 48,1 3,7 PEDRO CANÁRIO 0,0 334,7 184,0 262,3 453,7 118,4-73,9 1,6 CONCEIÇÃO DA BARRA 72,9 1,2 2,8 279,9 269,5 372,0 38,0 2,4 ARACRUZ 803, ,3 954,3 942, , ,8 5,1 2,5 SÃO MATEUS 1.635, , ,4 818, , ,0 13,2 2,3 LINHARES 149,9 262,1 493,8 882,2 768,2 566,3-26,3 0,8 MS CENTRAL 1.792, , , , , ,8 9,3 1,4 SÃO ROQUE DO CANAÃ 0,0 0,0 0,0 5,3 58,1 79,8 37,4 1,3 CONCEIÇÃO DO CASTELO 125,6 256,3 172,2 99,3 178,1 274,3 54,1 4,5 LARANJA DA TERRA 45,8 5,4 0,0 0,0 117,8 220,2 86,9 3,7 RIO NOVO DO SUL 26,7 34,9 31,6 25,1 5,2 21,9 319,1 0,4 ITARANA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 ICONHA 42,0 23,5 24,8 24,1 32,2 66,9 107,6 1,1 BREJETUBA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 SANTA LEOPOLDINA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-0,0 MARECHAL FLORIANO 117,4 177,9 403,2 251,1 120,0 100,6-16,2 1,1 ALFREDO CHAVES 472,6 398,1 438,9 424,5 92,2 124,9 35,5 1,9 ITAGUAÇU 171,8 184,8 183,8 177,4 176,6 177,7 0,7 2,2 PIÚMA 22,5 143,1 56,5 89,3 49,2 0,0-100,0 0,0 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 0,0 0,0 304,2 271,6 238,7 136,8-42,7 1,4 ANCHIETA 129,1 70,9 420,7 260,1 224,9 783,9 248,6 3,1 SANTA TERESA 6,4 396,3 229,2 116,9 0,0 9,6-0,1 SANTA MARIA DE JETIBÁ 11,2 11,1 488,3 425,3 521,9 204,5-60,8 1,4 DOMINGOS MARTINS 266,6 284,4 264,0 121,8 118,0 74,5-36,8 0,5 AFONSO CLÁUDIO 354,6 402,0 397,1 261,7 283,9 146,1-48,5 1,0 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,3 31,0 3,3 VIANA 1.436,6 955, , , ,2 829,8-24,9 3,5 GUARAPARI 790,7 129, , ,4 722, ,8 322,7 7,0 VITÓRIA 8.880, , , , , ,7 40,6 3,6 CARIACICA 4.769, , , , , ,0 36,7 3,7 SERRA , , , , , ,4-18,7 2,8 VILA VELHA 2.579, , ,9 693, , ,6 62,5 1,5 MS SUL 7.503, , , , , ,8 18,5 2,5 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 95,0 117,7 96,5 93,9 112,5 76,7-31,8 2,3 DORES DO RIO PRETO 15,9 10,3 14,3 47,7 22,7 73,0 221,9 1,9 APIACÁ 70,4 75,1 75,4 69,2 75,3 113,1 50,3 2,1 ATÍLIO VIVÁCQUA 80,2 84,6 80,2 181,9 173,0 126,5-26,9 1,8 BOM JESUS DO NORTE 54,0 48,9 29,0 18,8 115,1 150,6 30,9 2,9 IBITIRAMA 0,0 12,2 6,6 0,0 8,5 51,5 505,0 1,0 PRESIDENTE KENNEDY 178,9 331,6 347,9 95,3 143,2 159,7 11,5 2,4 JERÔNIMO MONTEIRO 0,0 13,7 17,7 15,9 40,9 44,4 8,5 0,9 IRUPI 13,5 25,8 17,0 18,6 42,7 107,6 152,1 1,7 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 95,0 95,8 98,0 88,7 145,1 185,7 28,0 2,5 MUQUI 264,2 773,5 795,3 659,6 390,3 327,7-16,1 4,5 VARGEM ALTA 322,7 555,0 564,7 272,2 188,0 211,4 12,5 2,3 MUNIZ FREIRE 679,7 325,4 259,3 143,7 147,8 172,6 16,8 1,8 IBATIBA 194,7 332,5 6,5 393,6 83,1 144,9 74,4 1,3 GUAÇUÍ 520,0 757,5 807,3 221,3 211,8 196,9-7,0 1,6 MIMOSO DO SUL 141,1 207,9 357,4 200,3 147,3 102,2-30,7 0,9 IÚNA 265,7 770,3 757,8 259,5 207,2 333,6 61,0 2,9 ITAPEMIRIM 201,6 166,0 124,9 123,7 107,9 103,7-3,9 1,0 ALEGRE 158,3 102,5 515,4 281,2 187,3 319,9 70,7 2,5 MARATAÍZES 0,0 0,0 105,7 155,1 114,6 172,9 50,8 1,6 CASTELO 0,0 0,1 230,2 543,2 433,9 414,8-4,4 2,7 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 4.153, , , , , ,4 22,6 3,7 TOTAL , , , , , ,2 20,4 2,5 Fonte: elaborado a partir de dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita corrente líquida (ver nota a na página 61). DESPESAS 67

59 DESPESAS Gastos com câmaras municipais O gasto com as câmaras municipais no Espírito Santo caiu de 1999 a 2001 e voltou a subir em 2002, quando chegou a R$ 86,8 milhões. Esse valor foi 8% superior ao registrado em 2001 e 5% abaixo do registrado em No conjunto dos municípios com população abaixo de 50 mil habitantes, houve um aumento do gasto com câmaras de apenas 2%, entre 2001 e 2002, percentual abaixo da média geral. Já nos municípios com população acima dessa faixa, o incremento nesse gasto foi de 11,8% no período. Os maiores aumentos nesse item da despesa verificados entre os municípios com população acima de 50 mil habitantes, em 2002, foram os de Aracruz (34,9%), Viana (29,7%), Colatina (29%), Serra (27,4%) e Vitória (15,6%). As únicas quedas deram-se em São Mateus (-12,3%), Cachoeiro de Itapemirim (-5,2%) e Guarapari (-2,6%). Após analisar o desempenho desse gasto, é importante que se avalie também a participação dele na receita corrente e sua distribuição per capita. Na média dos municípios capixabas, a despesa com câmaras municipais representou 5% do total da receita corrente em 2002, que não foi muito diferente do percentual realizado em 2001, de 4,6%. O gasto per capita médio de 2002, por sua vez, foi de R$ 27,11, acima, portanto, dos R$ 25,09 registrados em Dentre os maiores municípios, destacam-se Aracruz, com o maior gasto per capita com câmara (R$ 72,55), e Vitória, com R$ 55,44 per capita e o maior volume total destinado à Câmara: R$ 16,6 milhões. Serra e Vila Velha, que registraram o segundo e o terceiro mais elevados valores repassados às câmaras, possuem valores per capita abaixo da média: R$ 24,56 e R$ 19,06, respectivamente. Participação dos municípios nos gastos com as câmaras Gastos com as câmaras municipais Em milhões de reais 68

60 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Gastos com câmaras municipais REGIÕES E MUNICÍPIOS Em mil reais médios de IGP-DI Gasto com câmara Variação % Participação % per capita 02/01 Rec. corrente a 02 em reais DESPESAS MS NOROESTE , , , , , ,5 5,1 5,1 25,82 ALTO RIO NOVO 367,6 345,0 343,4 344,9 283,3 240,5-15,1 5,3 35,09 SÃO DOMINGOS DO NORTE 249,7 229,1 218,6 187,7 220,9 216,8-1,9 4,9 27,90 VILA PAVÃO 366,8 303,8 320,5 335,3 261,5 255,4-2,4 4,7 30,49 GOVERNADOR LINDENBERG ,1 266,2 16,2 5,4 27,97 ÁGUIA BRANCA 474,5 495,2 451,2 442,5 381,5 397,5 4,2 6,7 41,61 MARILÂNDIA 294,4 292,1 288,2 282,5 310,1 281,0-9,4 4,1 27,77 MANTENÓPOLIS 543,7 568,6 525,7 504,9 405,6 403,5-0,5 5,8 34,09 ÁGUA DOCE DO NORTE 787,6 847,6 710,3 690,3 407,7 406,7-0,2 6,1 31,87 BOA ESPERANÇA 0,0 494,3 475,2 510,0 409,2 449,9 10,0 5,9 32,50 VILA VALÉRIO 289,3 250,5 285,7 214,4 314,8 289,3-8,1 3,8 20,63 PANCAS 695,6 682,1 663,3 622,4 649,4 644,2-0,8 5,7 31,77 ECOPORANGA 799,0 983,1 969,0 963,6 797,4 768,8-3,6 5,7 32,19 SÃO GABRIEL DA PALHA 979,8 996, ,0 878,3 654,1 591,5-9,6 5,8 21,78 BAIXO GUANDU 757,2 858,7 646,8 581,2 602,1 714,7 18,7 4,2 25,56 BARRA DE SÃO FRANCISCO 1.235, , , ,2 743,0 717,4-3,5 4,6 18,88 NOVA VENÉCIA 1.810, , , , , ,7-3,5 4,8 23,10 COLATINA 2.270, , , , , ,6 29,0 4,9 23,19 MS LITORAL NORTE , , , , , ,9 8,6 4,9 33,25 MUCURICI 0,0 439,7 436,8 342,6 310,0 314,4 1,4 4,7 52,36 PONTO BELO 473,2 395,9 411,1 324,4 224,2 255,9 14,2 5,8 40,41 IBIRAÇU 368,5 424,8 403,5 327,8 413,3 416,9 0,9 5,1 40,48 FUNDÃO 419,8 487,5 499,6 447,5 431,4 473,0 9,6 5,8 34,78 JOÃO NEIVA 446,7 388,4 435,0 359,9 540,1 405,6-24,9 3,7 25,86 RIO BANANAL 0, ,0 987,5 918,4 628,2 649,1 3,3 5,9 39,31 MONTANHA 0,0 981, ,4 810,8 541,4 486,0-10,2 4,4 28,46 SOORETAMA 274,2 464,8 383,6 540,2 465,0 513,5 10,4 5,5 26,85 JAGUARÉ 0,0 888,4 747,2 732,0 679,8 745,3 9,6 3,9 37,15 PINHEIROS 827,8 860,4 713,6 756,3 581,4 593,8 2,1 6,0 27,85 PEDRO CANÁRIO 699,4 714,7 715,8 598,1 593,2 478,4-19,4 6,4 21,66 CONCEIÇÃO DA BARRA 957, , , ,0 793,4 900,9 13,6 5,8 32,90 ARACRUZ 3.996, , , , , ,9 34,9 6,1 72,55 SÃO MATEUS 2.662, , , , , ,3-12,3 3,5 19,06 LINHARES 3.635, , , , , ,0 7,8 4,1 24,27 MS CENTRAL 8.046, , , , , ,8 2,3 4,6 27,47 SÃO ROQUE DO CANAÃ 210,9 263,9 375,7 320,3 302,7 328,1 8,4 5,4 31,01 CONCEIÇÃO DO CASTELO 224,8 273,7 317,2 265,4 281,4 314,2 11,7 5,1 28,60 LARANJA DA TERRA 255,0 301,3 293,8 273,5 283,3 263,8-6,9 4,4 23,99 RIO NOVO DO SUL 264,5 275,5 72,0 327,0 141,2 325,3 130,3 5,8 28,19 ITARANA 205,2 196,3 244,6 176,7 248,0 255,1 2,9 4,4 21,91 ICONHA 287,3 261,0 244,2 194,6 270,8 334,7 23,6 5,7 28,47 BREJETUBA 112,0 205,8 224,2 178,3 318,6 451,0 41,5 5,6 37,38 SANTA LEOPOLDINA 281,3 267,1 261,0 247,8 328,0 269,5-17,8 3,1 34,94 MARECHAL FLORIANO 641,7 696,0 584,3 620,2 516,3 445,3-13,7 4,8 21,14 ALFREDO CHAVES 416,8 378,7 379,5 349,8 406,4 340,4-16,3 5,2 24,63 ITAGUAÇU 353,2 367,0 331,1 323,5 451,3 430,8-4,5 5,2 29,25 PIÚMA 471,5 508,8 545,3 505,2 507,6 453,2-10,7 6,1 28,05 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 279,5 457,7 406,2 357,0 687,6 533,6-22,4 5,3 31,33 ANCHIETA 1.131, , ,4 898,7 878,1 866,6-1,3 3,4 43,18 SANTA TERESA 909, , ,6 885,1 778,9 842,9 8,2 6,2 40,55 SANTA MARIA DE JETIBÁ 566,7 610,9 625,6 598,7 552,3 503,1-8,9 3,3 16,81 DOMINGOS MARTINS 702,6 795,7 577,6 598,3 612,7 764,8 24,8 4,7 24,28 AFONSO CLÁUDIO 732,6 717,0 724,9 584,0 538,3 568,2 5,6 4,0 17,39 REGIÃO METROPOLITANA , , , , , ,1 12,2 4,9 26,28 VIANA 2.457, , , ,0 955, ,5 29,7 5,2 22,35 GUARAPARI 3.067, , , , , ,3-2,6 4,6 21,16 VITÓRIA , , , , , ,0 15,6 4,7 55,44 CARIACICA 8.229, , , , , ,5 0,7 5,0 11,86 SERRA 8.299, , , , , ,0 27,4 5,0 24,56 VILA VELHA , , , , , ,7-0,8 5,2 19,06 MS SUL , , , , , ,2 2,1 5,5 24,77 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 210,3 204,6 228,7 288,8 203,5 218,9 7,6 6,4 44,05 DORES DO RIO PRETO 235,6 206,0 203,9 165,0 185,0 189,7 2,6 5,0 29,73 APIACÁ 182,6 203,5 209,4 218,3 242,3 257,9 6,4 4,8 33,29 ATÍLIO VIVÁCQUA 170,5 234,7 195,7 179,1 196,9 276,4 40,4 4,0 31,86 BOM JESUS DO NORTE 0,0 438,0 0,0 322,7 256,7 311,5 21,4 6,0 31,14 IBITIRAMA 190,2 204,6 214,3 213,4 267,5 295,5 10,5 5,8 32,66 PRESIDENTE KENNEDY 627,7 664,9 496,4 487,9 384,7 337,2-12,3 5,1 35,20 JERÔNIMO MONTEIRO 362,3 348,6 311,9 293,2 280,6 296,7 5,8 6,2 28,36 IRUPI 287,4 314,6 266,9 258,5 306,2 380,0 24,1 6,0 36,10 SÃO JOSÉ DO CALÇADO 295,0 369,2 316,2 321,7 374,3 376,1 0,5 5,0 35,69 MUQUI 395,1 466,3 449,2 446,2 405,6 395,4-2,5 5,5 28,90 VARGEM ALTA 362,8 415,9 387,4 418,9 580,3 616,0 6,2 6,7 33,70 MUNIZ FREIRE 473,7 472,5 448,0 443,2 435,3 457,5 5,1 4,8 23,35 IBATIBA 0,0 543,0 487,3 544,3 422,3 500,3 18,5 4,6 25,04 GUAÇUÍ 639,6 685,8 657,6 677,1 580,9 551,1-5,1 4,6 21,01 MIMOSO DO SUL 677,9 728,6 712,1 694,0 568,2 571,2 0,5 4,8 21,43 IÚNA 715,8 775,9 655,8 648,0 577,0 716,1 24,1 6,1 26,75 ITAPEMIRIM 791,7 672,4 863,8 804,1 776,8 763,7-1,7 7,2 25,94 ALEGRE 566,6 597,0 584,9 559,8 628,7 655,3 4,2 5,0 20,38 MARATAÍZES 646,6 689,5 634,0 640,0 581,4 651,8 12,1 5,9 20,30 CASTELO 615,7 823,4 809,1 855,8 880,5 807,2-8,3 5,2 24,16 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 4.109, , , , , ,5-5,2 5,8 21,71 TOTAL , , , , , ,5 8,0 5,0 27,11 Fonte: elaborado a partir dos balancetes municipais de 1997 e dos balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no TCEES. Nota: a receita corrente líquida (ver nota a na página 61). 69

61 DESPESAS Resultado do balanço orçamentário Em 2002, os municípios capixabas apresentaram um déficit de 146,4 milhões, resultado de uma receita de R$ 1,83 bilhão contra despesas de R$ 1,97 bilhão. Esse déficit equivaleu a 8% do total da receita e ocorreu após dois anos consecutivos de resultados orçamentários positivos. Esses resultados orçamentários deveram-se ao crescimento da despesa (10,6%), num cenário de estabilidade da receita (0,5%). Enquanto a receita total permaneceu em R$ 1,82 bilhão em 2001 e em 2002, as despesas saltaram de R$ 1,78 bilhão, para R$ 1,97 bilhão. Houve aumento das despesas com pessoal, serviços de terceiros, investimentos e encargos e amortizações da dívida. Em 2002, 59 municípios apresentaram déficits orçamentários contra apenas 19 que foram superavitários. Em 2001, ocorreu quase o inverso, quando 50 municípios apresentaram superávits, e 28 foram deficitários. Entre os municípios com população acima de 50 mil habitantes, apenas em Linhares, Guarapari e Viana as receitas superaram as despesas. Em Vila Velha, Serra e Vitória, os déficits corresponderam, respectivamente, a 14,3%, 13,2% e 10,6% de suas receitas. O déficit dos municípios capixabas em 2002 resultou no crescimento do endividamento de curto prazo. Subtraindo-se o total dos restos a pagar dos ativos financeiros, em 2002, obtém-se o valor negativo de R$ 129,4 milhões. Em 2001, esse valor também foi negativo, da ordem de R$ 26 milhões. Resultado orçamentário total Em mil reais de IGP-DI Número de municípios com resultados orçamentários positivos e negativos * POSITIVOS NEGATIVOS TOTAL DE MUNICÍPIOS * Em 1998, três municípios apresentaram resultado orçamentário igual a zero. 70

62 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Resultado orçamentário a Em mil reais médios de IGP-DI Resultado 2002/ Ativo financeiro Ativo financeiro REGIÕES E MUNICÍPIOS Rec. total 2002 Restos a Restos a pagar 2001 pagar 2002 MS NOROESTE , , , , , ,9-6,5% , ,3 ALTO RIO NOVO -107,0-457,8 228,8-194,5 112,8 93,9 1,8% 165,1 236,2 SÃO DOMINGOS DO NORTE -439,2-67,4-212,5-327,8 289, ,7-23,3% -399, ,0 VILA PAVÃO -606,2 0,0 138,6-66,2 53,1 28,4 0,5% -158,7-351,0 GOVERNADOR LINDENBERG ,5-541,3-9,2% 276,6-375,3 ÁGUIA BRANCA 257,1 72,8 204,0-25,3 281,8-198,6-3,0% 343,4 89,0 MARILÂNDIA 269,5 71, ,0-647,1 181,2-114,3-1,6% 1.969, ,6 MANTENÓPOLIS -748,4 56,7 122,0-569,2-180,3 121,8 1,6% ,7-897,9 ÁGUA DOCE DO NORTE ,7-913,6-665,4-818,5 61,9-110,9-1,5% , ,1 BOA ESPERANÇA 8,5-235,6-299,9-249,8 17,6-378,6-4,8% -830, ,3 VILA VALÉRIO -80, ,2-251,5 947,7-355, ,9-23,9% -173, ,6 PANCAS -619,7 305,0 106,2 159,6-725, ,0-26,7% -700, ,3 ECOPORANGA ,3-689,3 41, , ,3-596,8-4,2% , ,2 SÃO GABRIEL DA PALHA 302,5-729,2 234,1-450,0 167,3-251,3-2,1% , ,4 BAIXO GUANDU -500, ,6 493,6 929, , ,7-20,2% 880, ,3 BARRA DE SÃO FRANCISCO ,5-125, , ,0-98,1 235,8 1,5% , ,8 NOVA VENÉCIA 923,0 256, , , ,8 346,9 1,5% ,0-762,6 COLATINA ,9-186, , , , ,8-5,7% , ,6 MS LITORAL NORTE , , , ,3-382, ,0-2,7% , ,9 MUCURICI -331,4-172, ,8-142,3-108,1 48,1 0,7% , ,9 PONTO BELO -443,2-115,0 113,3-152,8-64,4 776,5 11,2% -5,8 372,3 IBIRAÇU 25,1-290,7-175,0 142,6 528,8-712,4-6,7% 387,8 398,3 FUNDÃO -190,7 214,4-815,4-992,9-51,9 70,2 0,8% , ,5 JOÃO NEIVA -132,7 13,3 77,2 4,0 5,7-151,6-1,3% 99,1 721,3 RIO BANANAL 126,3 5,3-186,5-136,9 140,0-98,9-0,9% 511, ,0 MONTANHA 69,0-393,3 687,4-169,2-725,9 364,9 3,3% , ,6 SOORETAMA 113, ,1-535,7 503, , ,7-13,1% , ,6 JAGUARÉ 547,9 41,3-381,6 688,9 275,9 430,5 2,2% 563, ,3 PINHEIROS -582,5-603,0 354,4 794,3-292, ,9 16,2% -895, ,9 PEDRO CANÁRIO -666,0 14,7-199,6 99,6-821,4-515,0-6,8% -217, ,1 CONCEIÇÃO DA BARRA 264, , , ,2 494,8-278,8-1,7% -502,2-945,9 ARACRUZ 2.057,8 71, ,5-323,7-31, ,4-9,1% , ,9 SÃO MATEUS , ,2 686, ,6 608, ,2-8,2% , ,4 LINHARES ,2-671, ,3 714,2 963, ,8 3,4% , ,2 MS CENTRAL , , , , , ,4-7,0% , ,2 SÃO ROQUE DO CANAÃ 63,6-113, ,0-110,7 107,7-298,8-4,9% 105,1-188,7 CONCEIÇÃO DO CASTELO -145,5-350,4 423,6 119,1 823,9-343,1-5,0% 1.085,9 371,3 LARANJA DA TERRA -92,9 0,0-403,1-735,5 24,5-560,5-8,3% , ,2 RIO NOVO DO SUL -150,8-164,3 137,0 8,5 347,1-316,0-5,5% -26,6-466,4 ITARANA 51,8-289,3 287,5-97,6 52,8-643,6-10,2% 197,6 236,9 ICONHA 18,3-279,1 359,5-144,3-538,7-326,8-4,9% 53,5-9,5 BREJETUBA 27,8-174,0 141,0-60,3-38,2-425,0-4,8% -67,3-483,3 SANTA LEOPOLDINA -402,7-206,8 228,1 111,2-350,3-624,3-7,0% -574, ,2 MARECHAL FLORIANO 94,7-906,4 645,0-69, , ,5 13,4% -117,5 330,5 ALFREDO CHAVES 616,1-362,8-230,0-73,8-775,5-858,1-11,3% , ,9 ITAGUAÇU 249,8-130,1 391,0 58,1 1, ,9-20,3% 313, ,5 PIÚMA -787,0-852, ,1 588,6 504,8-973,7-11,4% -218,5-410,2 VENDA NOVA DO IMIGRANTE 202,1 177,6 367,1 78, ,5 28,7 0,3% -913,1-710,9 ANCHIETA -834, ,3 29, ,8 658, ,9 4,9% , ,0 SANTA TERESA 621, ,4 616,7 559,3-420, ,4-21,1% 112, ,1 SANTA MARIA DE JETIBÁ -187,3-132,2-460,7 61,2 258,2 42,2 0,3% ,4-718,4 DOMINGOS MARTINS -974,1 82,0 278, ,0-352, ,5-24,5% 331,7-457,7 AFONSO CLÁUDIO -487,8 356,8 40,8-158, , ,9-11,8% 1.368,3-502,9 REGIÃO METROPOLITANA 3.538, , , , , ,6-10,4% , ,0 VIANA , , , ,3 33,5 50,5 0,2% , ,1 GUARAPARI , , , ,5 773,9 816,8 1,8% , ,3 VITÓRIA , ,6 168, , , ,6-10,6% , ,4 CARIACICA , , , ,0 637, ,7-7,8% 5.058, ,0 SERRA 695, , , , , ,4-13,2% , ,4 VILA VELHA 769, , , , , ,3-14,3% 8.815, ,4 MS SUL , , , , , ,5-9,3% , ,9 DIVINO DE SÃO LOURENÇO 138,2-90,8-291,7 42,5 53,5-196,3-5,6% -193,3-390,1 DORES DO RIO PRETO -974,3-59,1-56,9-322,0 130,7 72,5 1,9% -529,9-359,7 APIACÁ -229,6-580,2 181,9-62,2 338,2-90,7-1,7% -83,0-101,2 ATÍLIO VIVÁCQUA -372,0 207,6 139,2-36,7 331,0-202,8-2,7% 219,0-38,2 BOM JESUS DO NORTE 51,8 935, , ,8 362,5-80,9-1,6% -584,1 72,3 IBITIRAMA 971,7 97,4-870,4-404,4 303,3-349,5-6,6% ,7-51,2 PRESIDENTE KENNEDY -194, ,2-138,7 477,6-200, ,0-16,7% -944, ,5 JERÔNIMO MONTEIRO -242,8 3,2-48,5-80,2 297, ,0-18,1% -594,9-985,7 IRUPI -310,3 0,7-107,9-229,7-60,6-381,1-5,7% -361,7-666,7 SÃO JOSÉ DO CALÇADO -773,3 290, ,4-621,7 739,5-506,5-6,7% , ,6 MUQUI , , ,5-324,3 6,9-430,1-5,8% ,3-603,3 VARGEM ALTA -696,3-389, ,6 623,7-430, ,8-17,8% ,1 967,4 MUNIZ FREIRE -499,7-224,0-887,3 316,1-151,3-328,7-2,9% -549, ,3 IBATIBA -170, ,4 266,3-226,9-315, ,3-19,1% -452, ,8 GUAÇUÍ , , ,3 579, ,5-183,1-1,4% , ,3 MIMOSO DO SUL , ,8-533,3-961,3-395, ,1-15,5% , ,3 IÚNA 56,6-546,8-544,5 499,6 956,5-625,2-4,7% 106,9-469,6 ITAPEMIRIM 325,8-272,8 407, ,7-879, ,5-20,1% , ,2 ALEGRE , , ,3 146,0 314,5-746,4-5,7% , ,3 MARATAÍZES -510, ,4-8, ,1 426, ,3-12,3% , ,0 CASTELO 671,4 0, ,5 483, , ,1-20,6% 525, ,6 CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM ,9 672, , , , ,6-6,8% -578, ,1 TOTAL , , , , , ,4-8,0% , ,3 Fonte: elaborado a partir de dados de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e de balanços municipais de 1998 a 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no Tribunal. Notas: a equivale a receita total menos a despesa total, ajustadas dos efeitos do Fundef (ver Notas metodológicas, na página 9). DESPESAS 71

63 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Edson Ronaldo Nascimento 1 Três anos da Lei de Responsabilidade Fiscal 1. Características da Lei de Responsabilidade Fiscal A lei complementar n.º 101 Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 4 de maio de 2000, é uma importante ferramenta gerencial a serviço da administração pública. Ela harmoniza e consolida muitos dos objetivos do processo de mudança do regime fiscal empreendido nas últimas décadas no Brasil. É conseqüência de um longo processo de evolução das instituições orçamentárias do país, que gerou na sociedade a percepção de que o governante não deve gastar mais do que arrecada e deve administrar de forma responsável os escassos recursos públicos. O planejamento é um alicerce da LRF; quem planeja tem melhores condições de cumprir os demais dispositivos definidos na lei. A LRF estabelece ainda regras, limites e diversos mecanismos de correção de desvios, com trajetórias, prazos, formas de adequação e, por último, sanções institucionais, em caso de descumprimento da Lei. A LRF estabeleceu limites máximos, por poder, para as despesas de pessoal, em percentual da Receita Corrente Líquida (RCL). No que tange ao endividamento, determina a relação máxima que os estados e os municípios podem apresentar da Dívida Consolidada Líquida (DCL) sobre a RCL. Para a União, esse limite está sendo definido em projeto encaminhado ao Senado. Além de proibir o financiamento dos municípios e dos estados junto ao Banco Central, a LRF proíbe empréstimos da União e dos estados aos municípios. Os governos também ficam impedidos de levantar recursos por intermédio das entidades por eles controladas e de antecipar receitas em relação a fato gerador não ocorrido. A LRF também proíbe ou coíbe diversos abusos na administração financeira e patrimonial, particularmente no que se refere à antecipação de receitas orçamentárias (ARO s), à concessão de garantias e à inscrição em restos a pagar, elementos que estiveram na raiz da crise do setor público na década passada. Em todo o texto da LRF, percebe-se que as regras aparecem conjugadas a algum tipo de relatório, demonstrativo ou audiência pública. O exemplo mais marcante é o Relatório de Gestão Fiscal, que deve ser publicado em meio de amplo acesso público, inclusive na internet, a cada quatro meses. É assinado pelos chefes de cada poder, que nele devem dizer se estão cumprindo ou não os limites ditados pela Lei. A LRF também contém uma série de dispositivos que tratam da escrituração, da consolidação e da prestação de contas. Determina, por exemplo, que receitas, despesas e disponibilidades da Previdência sejam separadas das do Tesouro Público, sendo proibido o financiamento dos estados e dos municípios com recursos da Previdência Social. Toda 73

64 a LRF será objeto de fiscalização pelos tribunais de contas, pelos membros do legislativo e pelo Ministério Público. Fica claro, porém, que os governantes deverão constituir um sistema de controle interno para auxiliá-los na tarefa de identificar desvios e de indicar correções de rumo. Assim, pode-se dizer que a LRF cria um sistema de controle institucional múltiplo, que permite que todos os poderes estejam sujeitos igualmente ao cumprimento de regras e à fiscalização. Há punições institucionais que incluem suspensão de transferências voluntárias, de operações de crédito e de garantias, e pessoais, como perda de cargo, inabilitação para exercício de função pública, prisão e multa. Estas últimas integram a lei /00, conhecida como Lei de Crimes Fiscais. 2. Mudanças no orçamento público nacional O orçamento público representa o mais importante instrumento de política fiscal no Brasil. O descontrole do orçamento e da gestão dos recursos sociais representou, até meados da década de 90, a principal característica das finanças públicas nacionais nas três esferas de governo. Ressalte-se que a crise na administração pública brasileira foi impulsionada, em grande parte, pelo processo inflacionário e pela sucessão de programas econômicos sem sucesso, adotados durante a década de 80. Em níveis estadual e municipal, o descontrole das finanças gerou, ao mesmo tempo, uma crise fiscal e monetária, na qual as despesas correntes, principalmente os gastos com as folhas de pagamento, eram muitas vezes financiadas com recursos de terceiros (operações de crédito de curto prazo) ou mesmo com a venda de patrimônio público. O constituinte de 1988 deixou no texto da Carta Magna as bases para o ajuste fiscal das contas públicas, a partir da previsão de leis complementares, dispondo sobre finanças públicas e endividamento (art. 163 da CF) e limites para gastos com pessoal (art. 169 da CF), além da exigência de lei específica para a instituição de renúncia de receitas (art. 150, 6.º). Do disposto no art. 169 da Constituição chegou-se, em 1995, à edição da lei complementar n.º 82, a Lei Camata. Nesse interstício, entre a promulgação da Lei Maior e a edição da Lei Camata, as regras para o controle das despesas com pessoal ficaram definidas no art. 38 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT). Por outro lado, somente a partir de 1998, no âmbito da Reforma Administrativa, é que foi estabelecido prazo ao poder executivo para a elaboração de projeto objetivando regulamentar o art. 163 da Constituição. Finalmente, em observação ao mandamento constitucional, no mês de maio de 2000 foi editada a Lei de Responsabilidade Fiscal, que regulamentou em seu texto a maioria das questões fiscais tratadas na Constituição Federal. 3. A responsabilidade entre os poderes e o novo processo orçamentário A LRF resgatou o orçamento público como peça de planejamento e controle. Os três poderes, o Ministério Público e os tribunais de contas passaram a publicar, com periodicidade quadrimestral e anual, demonstrativos fiscais indicando o volume de gastos com pessoal (em cada poder ou órgão), além das despesas inscritas em restos a pagar. Essas informações eram desconhecidas das finanças públicas nacionais até então. Além disso, a Lei obriga aos outros poderes a observação de limites próprios para gastos com pessoal, em percentual da RCL. Tal medida não vigorava durante a vigência da Lei Camata, quando todo o esforço para o ajuste fiscal (no que se refere ao controle da folha de pagamento) era realizado pelo poder executivo. Agora, os chefes dos demais poderes estão também sujeitos a sanções pessoais, nos termos da Lei de Crimes Fiscais. Outra mudança importante refere-se à relação dos poderes durante a negociação dos projetos das leis orçamentárias. A Constituição Federal de 1988 aumentou a participação do Parlamento no processo orçamentário a partir da instituição do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O novo governo federal, que assumiu em janeiro de 2003, por sua vez, vem incorporando a essa relação o instituto da participação popular. Certamente que a consulta direta à sociedade durante a elaboração dos projetos das leis orçamentárias necessitará de aprimoramentos, o que deverá ocorrer se a prática se estender aos governos municipais e estaduais. Fecha-se, portanto, o ciclo orçamentário com o controle social. No que tange ao processo orçamentário, a LRF veio somarse à nova metodologia que integra planos e orçamentos, conferindo às três peças PPA, LDO e orçamento um caráter integrado nos três níveis de governo. Nesse sentido, institucionaliza o regime de metas fiscais, fazendo com que o orçamento seja elaborado para cumprir as metas físicas do PPA e as metas fiscais da LDO. A nova metodologia do PPA, que integra planejamento e orçamento, insere-se nesse contexto. Antes mesmo da LRF, havia grande preocupação com a ênfase excessiva dada ao orçamento e com o fato de o PPA apresentar objetivos e diretrizes gerais, não quantificados e difíceis de acompanhar e controlar. A partir da LRF, a existência de metas físicas evita que se induza o cidadão a pensar que gastar mais é necessariamente melhor. Agora, o importante é acompanhar o produto final gerado pelo gasto público relativamente ao seu custo. 74

65 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Na elaboração da LDO, a LRF inovou, ao introduzir o Anexo de Metas Fiscais, para três anos, contendo metas para receita, despesa, resultado primário e nominal e dívida pública. Com a adoção do regime de metas, o resultado primário passou a ser o compromisso em torno do qual a política fiscal se estrutura, tendo em vista o objetivo de estabilizar a dívida pública. O estabelecimento de metas fiscais é acompanhado de medidas que permitem uma avaliação qualitativa. Além de avaliar a execução das metas do ano anterior, deve-se fazer na LDO a) uma avaliação da situação financeira e atuarial da Previdência e de todos os fundos públicos; b) um anexo que mostre a origem e a aplicação dos recursos de privatização, tendo em vista que a LRF proíbe a utilização de recursos de privatização para financiar despesas correntes, exceto quando destinadas a formar fundos para a previdência; c) um anexo de riscos fiscais, que identifique quais são os passivos contingentes e outros riscos que corre a gestão pública. O passo seguinte é a elaboração do orçamento, que deve detalhar as despesas e as fontes de receita que as financiam. Um fator que historicamente dificultou o ajuste das contas públicas foi o irrealismo do orçamento, tanto no executivo como no legislativo. Assim, se o orçamento for mal dimensionado, mais tarde, o cumprimento das metas tornar-se-á inviável. Exige-se, ainda, a adoção de práticas de gestão fiscal transparente, de modo que o cidadão contribuinte e eleitor possa exercer o controle social já no processo orçamentário. Nesse sentido, a LRF exige que se divulguem demonstrativos sobre renúncia de receitas e criação de despesas de caráter continuado. A execução orçamentária e financeira integra o processo orçamentário como forma de acompanhamento gerencial dos resultados fiscais pretendidos. Dessa forma, a LRF permite o acompanhamento das metas na execução financeira, obrigando a publicação das metas de arrecadação bimestrais e da programação financeira mensal para o exercício. Nesse sentido, a LRF também impõe o realismo orçamentário durante a execução financeira porque, sempre que a execução orçamentária e financeira projetada para o exercício indicar que as metas não serão cumpridas, devem ser realizados cortes nos gastos. Antes da LRF, esse corte conhecido como contingenciamento era discricionário no âmbito do executivo, mas não atingia os poderes. Após a LRF, a regra de corte deve ser aquela que consta da LDO, podendo ser um corte linear ou estabelecer percentuais diferenciados para custeio e investimento ou proteção às áreas sociais, por exemplo. O Relatório Resumido de Execução Orçamentária, publicado a cada dois meses, serve de base para a decisão de corte, porque permite projetar a evolução da execução financeira para o final do exercício. O processo orçamentário e sua execução inserem-se num contexto maior, numa ordem orçamentária e financeira estabelecida por um conjunto de leis que precisam ser respeitadas. Nesse sentido, a LRF apresenta as regras para a geração de despesas, a partir da compreensão de que existe um conceito de despesa autorizada. Apresenta também o conceito e o mecanismo de compensação para despesas de duração continuada e vários aspectos importantes que devem ser considerados na geração dessas e de outras despesas: a preservação do patrimônio público, o cumprimento dos limites mínimos para gastos com educação e saúde e as regras de final de mandato. Além disso, a LRF regulamenta aspectos da separação entre o público e o privado, especialmente no que se refere a subsídios e subvenções. 4. Situação fiscal dos entes públicos Passaremos a analisar a situação fiscal do governo federal, dos estados e dos municípios brasileiros, após a edição da LRF. Este texto apresenta a evolução das contas públicas nacionais a partir do exercício de 2000, buscando identificar os possíveis efeitos da LRF sobre a gestão pública nacional nos últimos três anos. Os dados apresentados têm por fonte de informações os demonstrativos fiscais publicados pelos governos estaduais, por exigência da LRF, o Relatório de Gestão Fiscal do Governo Federal e o Finanças Brasil (Finbra) 1996/2001 para as informações municipais. 2 De fato, um dos grandes méritos da LRF é possibilitar a verificação da gestão dos recursos públicos por intermédio de indicadores de fácil compreensão. Os mais importantes referem-se aos gastos com pessoal; à RCL, que é a receita efetivamente disponível aos entes públicos; ao Resultado Primário, que corresponde à diferença entre as receitas não financeiras (tributos e transferências, basicamente) e as despesas não financeiras (despesas totais menos juros e amortizações da dívida), e à DCL, que corresponde à dívida total deduzida das disponibilidades financeiras (recursos em caixas e bancos, aplicações financeiras). 5. Governo federal O limite para as despesas com pessoal do governo federal é igual a 50% da RCL. Já o limite de endividamento, de acordo com proposta encaminhada ao Senado Federal, será de 350% em relação à RCL (ou 3,5 vezes). Por fim, o resultado primário positivo indica que a União está arrecadando um volume de receitas maior do que os gastos realizados a cada ano. O excedente servirá para o pagamento da dívida pública, o que explica, em parte, o interesse dos credores internacionais por esse indicador. 75

66 Situação fiscal do governo federal nos três anos da LRF R$ milhões Período Pessoal Dívida consolidada Receita corrente Resultado Pessoal/ DCL/ total líquida - DCL líquida - RCL primário RCL RCL % 296% % 325% % 314% Fonte: RGF da União Verifica-se que houve um incremento nominal nas folhas de pagamento da União igual a 6,3%, em 2001, e de 9,3% em Esse aumento é resultado do crescimento vegetativo das folhas de pagamento que ocorre mesmo quando não são dados aumentos de salário para os servidores. São as passagens de nível, os anuênios, os qüinqüênios, entre outros, aos quais os funcionários públicos federais têm direito. O crescimento vegetativo da folha salarial no governo federal é, portanto, significativo, correspondendo a cerca de 5% ao ano, em média. 3 No entanto, como proporção da RCL, as despesas com pessoal da União vêm diminuindo desde a edição da LRF. Nesse caso, o crescimento da receita superou o crescimento nominal da folha, o que explica a queda de seis pontos percentuais entre 2000 e 2002 (38% contra 32%, da RCL). A Dívida Consolidada Líquida federal aumentou 26,9%, em termos nominais, em 2001, e 16,3% em Em termos reais, a dívida líquida federal cresceu cerca de 15% em 2001, e caiu cerca de 8% em 2002, tendo-se por indexador o IGP-DI. 4 Já a partir do INPC, chegaremos a um crescimento real da dívida de 16%, em 2001, e de 1,4% em Como proporção da RCL, a dívida cresceu em 2001 e diminuiu em 2002, ficando abaixo do limite máximo proposto. Essa variação deveu-se, principalmente, ao desempenho da RCL em 2001 e O Resultado Primário do governo federal aumentou 6% em termos nominais em 2001, e 30% em Isso significa que, em tese, a União teve melhores condições para pagamento de dívidas em 2002 do que no período anterior. Na verdade, se o Resultado Primário é elevado, menor é a tendência de crescimento da dívida, já que o governo disporá de mais recursos para o pagamento dos juros e amortizações. De certa forma, podemos concluir que o aumento do Resultado Primário em 2002 possibilitou uma redução da dívida como proporção da RCL. Cumpre ressaltar que o crescimento líquido do Resultado Primário da União foi possível, apesar do déficit verificado nas contas da Previdência Social. Esse déficit nas contas previdenciárias correspondeu a R$ 10 bilhões em 2000, a R$ 12 bilhões em 2001 e a R$ 17 bilhões em Finalmente, verificamos que a RCL da União cresceu cerca de 16% em 2001, e de 20% em 2002, em termos nominais. Percebe-se, dessa forma, que o ajuste fiscal do governo federal no período analisado foi possível, principalmente, por intermédio do aumento das receitas públicas, já que as despesas, inclusive com as folhas de pagamento, mostraram-se crescentes. 6. Estados A análise fiscal dos estados tem por fonte de informações os resultados publicados no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) em dezembro de cada ano. Ressalte-se que, como os demonstrativos são dinâmicos, apresentando, além da situação fiscal no período analisado, a situação do período anterior, constantemente observamos republicações dos números informados, em geral, corrigindo distorções identificadas após a publicação desses demonstrativos. Nesse sentido, valores apresentados em trabalhos anteriores, referentes a resultados fiscais dos exercícios de 2000 e 2001, também estão atualizados nesse texto. 5 As republicações refletem ainda a pouca familiaridade dos governos estaduais e municipais com os demonstrativos fiscais. Na verdade, esses demonstrativos vêm sofrendo alterações desde a sua primeira edição, em 2001, o que revela a necessidade da instituição do Conselho de Gestão Fiscal, órgão normatizador da LRF no que se refere a estudos, publicações e regulamentações. Esse Conselho está previsto no artigo 67 da LRF, e seu projeto de criação (PL n.º 3.744/2000) encontra-se em análise no Congresso Nacional. De acordo com as informações constantes nos relatórios fiscais publicados, a RCL consolidada dos estados brasileiros cresceu, em termos nominais, 14,3% em 2001, e 12,9% em 2002, o que representa um crescimento real de 3,5% em 2001, e uma queda real de 10,7% em 2002, considerando-se a inflação medida pelo IGP-DI. Pelo INPC, esse crescimento real foi de 4,48%, em 2001, e de -1,6% em Além disso, o crescimento médio das receitas estaduais foi igual a 16% em 2001, e a 14% em Em outras palavras, as receitas estaduais, em média, tiveram, em 2001, um crescimento superior ao que foi observado em As despesas com pessoal também aumentaram nos estados, em termos nominais, durante os três anos da LRF. No agregado, essas despesas cresceram 7,4% em 2001, e 12% em Além disso, como proporção da RCL, as despesas com pessoal do conjunto dos estados (poder executivo) registraram uma queda em 2001 e em 2002, devido ao crescimento da RCL que, também nesses entes públicos, superou o crescimento nominal das despesas. 76

67 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 A Dívida Consolidada Líquida dos estados cresceu, no agregado, em termos nominais, 10,3% em 2001, e cerca de 27% em 2002, ou seja, o crescimento da dívida no período acompanhou o crescimento da inflação medida pelo IGP-DI. Finalmente, verifica-se que o Resultado Primário do conjunto dos estados brasileiros foi positivo durante os três primeiros anos da LRF: em termos nominais, cresceu cerca de 33% em 2001, e de 10% em 2002, de acordo com as informações contidas no RREO do último bimestre do ano. Tal indicador mostra que os governos estaduais estão realizando esforços no sentido de buscar o desenvolvimento auto-sustentável, gerando recursos para o pagamento da dívida e mantendo, dessa forma, o equilíbrio das contas públicas. 7. Municípios As informações relativas às finanças municipais serão analisadas no agregado, a partir da verificação da evolução do Resultado Primário e da Dívida Consolidada Líquida municipal como proporção do PIB no período Situação fiscal dos municípios brasileiros (R$ milhão) Ano R. Primário Dívida C. Líquida DL PIB Primário/PIB DCL/PIB ,32% 1,90% ,38% 1,90% ,17% 2,10% ,29% 3,10% ,32% 3,00% ,40% 2,60% ,25% 3,12% Fonte: FINBRA A tabela anterior apresenta os resultados consolidados de cerca de 4 mil municípios, incluindo as capitais, e representa uma proxi da situação fiscal municipal no Brasil, no período analisado. A situação da dívida líquida foi coletada no Banco Central (Bacen), e o Produto Interno Bruto (PIB), a preços correntes, é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cada ano. Ressalte-se que, apesar da amostra representar cerca de 70% do total dos municípios brasileiros, pode ser considerada significativa, na medida em que, além das capitais de estados, considera os dados dos maiores municípios (com população superior a 150 mil habitantes). A análise das informações apresentadas permite-nos chegar às seguintes conclusões: 1. a situação fiscal municipal melhorou a partir de 1999, tendo-se por parâmetros o Resultado Primário e a relação Dívida Consolidada Líquida/PIB; 2. houve uma redução no saldo devedor total municipal a partir de 1999 (como proporção do PIB), proporcionado, entre outros fatores, pelo superávit primário realizado. Em 2002 as dívidas internas municipais aumentaram em cerca de 36% em relação ao ano anterior; 6 3. o desempenho fiscal dos municípios está diretamente relacionado com o desempenho da União e dos estados, na medida em que a maioria das receitas municipais no Brasil provém de transferências federais e estaduais. Sabemos que a LRF intensificou o controle sobre as contas públicas municipais. Além dos tribunais de contas, outras instituições públicas, como o Ministério da Fazenda e o Ministério Público dos estados, passaram a analisar mais detalhadamente a situação fiscal municipal no Brasil. Cabe ao Ministério da Fazenda, por intermédio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), consolidar as contas municipais anualmente (art. 51 da LRF). Para tanto, os municípios devem encaminhar cópia simplificada de seus balanços à Caixa Econômica Federal que, por sua vez, repassará os dados ao Ministério da Fazenda. 8. Conclusão As análises apresentadas mostram que estados e municípios, de fato, engajaram-se no processo de ajuste das contas públicas, patrocinado pela LRF. Essa aceitação da Lei Fiscal como elemento norteador das finanças públicas nos três níveis de governo vem ocorrendo, em função não do medo das penalidades (principalmente das sanções fiscais), mas do reconhecimento de que a LRF representa ferramenta gerencial valiosa para o gestor público. Resta buscar a simplificação da Lei, principalmente para os pequenos municípios, a normatização dos procedimentos, a partir da instituição do Conselho de Gestão Fiscal, e a participação popular no acompanhamento da gestão dos dinheiros públicos. 77

68 Resultados fiscais dos três anos da LRF Valores a preços correntes em mil reais UF Dívida Consolidada Líquida Pessoal Executivo Estadual Receita Corrente líquida ResultadoPrimário AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Total Fonte: relatórios fiscais publicados pelos estados e STN - indicadores fiscais e de endividamento (website). 1 Valor aproximado para dívida em Resultados fiscais dos três anos da LRF índices em relação à RCL UF Dívida C. Líquida/RCL 1 Pessoal Executivo/RCL 2 Resultado Primário/RCL AC 1,04 0,78 0,77 0,47 0,43 0,44 0,15 0,12 0,07 AL 2,23 1,78 2,28 0,44 0,48 0,47 0,00 0,65 0,01 AM 0,69 0,69 0,67 0,52 0,41 0,40 0,30-0,09 0,11 AP 0,05 0,05 0,09 0,37 0,36 0,31 0,08 0,19 0,26 BA 1,79 1,72 1,82 0,39 0,38 0,42 0,00 0,03 0,10 CE 0,87 0,94 1,19 0,43 0,41 0,39 0,07 0,09 0,11 DF 0,36 0,34 0,41 0,33 0,33 0,34 0,03 0,06 0,03 ES 0,98 0,83 1,16 0,45 0,40 0,42-0,01 0,25 0,24 GO 3,00 2,81 2,85 0,49 0,45 0,45-0,02 0,12 0,14 MA 2,58 2,10 2,31 0,49 0,37 0,36 0,15-0,04 0,02 MG 2,60 2,34 2,63 0,64 0,63 0,62 0,01 0,02 0,04 MS 3,10 2,96 3,03 0,46 0,49 0,35-0,05 0,18 0,22 MT 2,50 1,97 1,80 0,42 0,36 0,37 0,09 0,17 0,16 PA 0,57 0,63 0,70 0,42 0,43 0,43 0,05 0,05 0,04 PB 1,48 1,10 1,42 0,49 0,42 0,48 0,08-0,01 0,01 PE 0,86 1,12 1,24 0,49 0,48 0,47-0,14-0,12-0,05 PI 1,73 1,83 1,72 0,45 0,51 0,49 0,08-0,14 0,16 PR 1,29 1,34 1,57 0,53 0,49 0,45 0,16 0,10 0,10 RJ 2,07 1,89 2,35 0,40 0,35 0,38 0,10 0,05 0,02 RN 0,63 0,54 0,65 0,57 0,46 0,49 0,05 0,08 0,03 RO 1,11 1,03 0,76 0,45 0,39 0,31 0,08 0,16 0,24 RR 0,31 0,28 0,32 0,39 0,33 0,31-0,12-0,08-0,17 RS 2,66 2,51 2,80 0,62 0,52 0,49 0,04-0,04-0,01 SC 1,83 1,45 1,95 0,52 0,46 0,49-0,01 30,18-0,17 SE 0,88 0,78 0,73 0,51 0,47 0,46-0,02-0,04 0,09 SP 1,93 1,97 2,23 0,49 0,48 0,48 0,07 0,07 0,08 TO 0,35 0,27 0,37 0,34 0,36 0,36 0,15 0,15 0,06 Total 1,81 1,72 1,95 0,49 0,46 0,45 0,05 0,06 0,06 Fontes: relatórios fiscais publicados pelos estados e STN - indicadores fiscais e de endividamento (website). 1 Limite legal = 2,00 para estados; 2 Limite legal = 49% para executivo estadual. 1 Economista, especialista em finanças públicas. Professor da Fundação Getúlio Vargas FGV. Gerente de projetos da Coordenação-Geral de Normas (Coned), da Secretaria do Tesouro Nacional. O Finbra e o RGF do governo federal poderão ser encontrados no website As informações estaduais foram coletadas a partir das páginas das secretarias de estado da fazenda, na internet. O crescimento vegetativo não foi igual à variação nominal observada no período, na medida em que algumas categorias de servidores carreiras típicas de estado, por exemplo obtiveram vantagens salariais diferenciadas. O IGP-DI acumulado no ano foi igual a 10,40% em 2001 e a 26,40% em O INPC acumulado em 2001 foi igual a 9,4%, ficando em 14,7% em As informações apresentadas poderão divergir dos dados fornecidos por outras instituições. Tudo dependerá do momento em que foram coletadas, considerando as republicações. Ressaltese, no entanto, que as variações entre as diversas fontes não deverão apresentar resultados muito diferentes. 6 A relação DCL/RCL da maioria dos municípios brasileiros encontra-se abaixo de 0,5, sendo que o limite legal é de 1,2 para esses entes. 78

69 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Marcelo Rodrigues 1 Para quem serve a prestação de contas dos prefeitos? 1. Introdução O presente artigo visa a expor se a divulgação da Prestação de Contas Anual (PCA) dos prefeitos é realizada com clareza para o cidadão e, além de apresentar a quem serve, indicar, na medida do possível, algumas soluções e melhorias a serem introduzidas na sistemática da PCA. Os prefeitos são obrigados a apresentar ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES) uma série de documentos e informações, a fim de demonstrar os resultados de sua gestão e divulgar tais resultados à população. O TCEES, pela resolução n.º 182, de 12 de dezembro de 2002, exige que os prefeitos apresentem, até o dia 31 de março de cada ano, a PCA referente ao exercício do ano anterior. Assim, podemos concluir que o TCEES dispõe de uma gama de documentos e informações sobre a gestão municipal. No entanto, considerando o montante de recursos financeiros movimentado na área pública, é incontestável que haja a necessidade de um sistema de informações adequado, que seja útil ao processo de tomada de decisão pelo gestor público, à análise e avaliação do TCEES quanto à correta aplicação dos recursos públicos e, principalmente, ao acompanhamento e fiscalização por parte da população. os seus objetivos. Como é sabido, a maior parte da despesa pública é destinada à manutenção de uma estrutura ineficiente, 2 em conseqüência da qual não sobra quase nada para investimento. Por outro lado, a população não tem conhecimento nem das metas financeiras e físicas a serem alcançadas, nem dos respectivos resultados. 2. Qualidade das informações da PCA De acordo com o art. 86 da lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964, todos os balanços públicos e demais demonstrativos contábeis que fazem parte da PCA devem ser elaborados com base nos dados contábeis registrados na contabilidade pelo método das partidas dobradas. 3 No entanto, alguns municípios não registram adequadamente os atos e fatos contábeis por esse método, o que é um desrespeito, por parte dos profissionais da contabilidade, não somente à legislação, mas também aos cidadãos, já que se trata de um método contábil universal, que facilita o controle, dificulta frau- A população clama por um sistema de informações adequado, que apresente, em linguagem compreensível e de forma transparente, o fluxo de receitas, os gastos e os resultados alcançados, pois, como é sabido, enfrentamos altos juros, exagerada carga tributária e sua contrapartida na sonegação e na informalidade, guerra fiscal entre os entes públicos, escassez de recursos públicos, recolhimento tributário reduzido por isenções e exceções e elevadas faturas das campanhas eleitorais. No entanto, embora todos saibam que existe a PCA, a maioria nunca a conferiu. 1 Os cidadãos almejam uma gestão em que o prefeito não seja nem perdulário nem ineficiente, mas seja coerente com 79

70 des, desvios e erros, e aponta a origem, a aplicação e a natureza da operação. Apesar do excesso de documentos e informações apresentados através da PCA, dificilmente estes se prestarão a uma análise da eficiência global das realizações dos administradores públicos, em decorrência da inexistência de medida de comparação entre as entidades públicas. Pelos documentos e informações que são apresentados na PCA, é possível avaliar os resultados globais da gestão financeira, orçamentária e patrimonial e chegar à conclusão de que ocorreu no período um déficit ou um superávit público. No entanto, mais grave que o próprio déficit público é não gerar, ou gerar pouco benefício à sociedade com a aplicação dos recursos disponíveis. Essas constatações, infelizmente, as demonstrações contábeis não apresentam. A PCA do prefeito deve demonstrar, por si só, se a gestão foi econômica, eficaz e eficiente. 4 Economicidade significa controle da eficiência na gestão financeira e na execução orçamentária, consubstanciado na minimização de custos e de gastos públicos e na maximização da receita e da arrecadação. A eficácia na gestão de uma entidade é medida pelo grau de cumprimento dos objetivos previstos nos programas de sua atuação. Serve para avaliar se o gestor municipal está atingindo suas metas/objetivos. É voltada para os resultados e não para os custos. A eficiência na gestão é medida pela constatação de que o administrador produziu o máximo de bens e serviços com um determinado volume de recursos, ou de que utilizou recursos mínimos para obter bens e serviços na qualidade e quantidade desejadas. Para medir a eficiência e a eficácia na gestão dos órgãos públicos, faz-se necessário definir as principais características da entidade e os parâmetros para a operacionalização do sistema de medidas e acompanhamento. A dificuldade de a PCA de um prefeito demonstrar se a sua administração foi econômica, eficaz e eficiente reside na falta de medidas de desempenho, traduzidas, por exemplo, num relatório sistematizado. Apesar de a elaboração de uma estrutura para medição de desempenho ser complexa, não é impossível. Podem-se utilizar, como indicadores para avaliação, os custos dos serviços prestados. Mas, no serviço público, não existe essa mensuração. No Estado do Espírito Santo, por exemplo, o governo não possui informação sobre o custo de nenhum serviço por ele prestado, nem na área da educação, nem na de policiamento ou de saúde, nem na prisional ou na de qualquer outro serviço colocado à disposição da população. Essa realidade pode ser estendida à maioria dos municípios do Estado. Conforme Alonso (1999, p. 43), não há tradição em se medir custos no serviço público, pois não se sabe quanto custa uma aula, um determinado serviço de saúde, a gestão de pessoal, a gestão de compras, a gestão de políticas públicas, o atendimento a cada cidadão, assim como não se sabe quanto custam as auditorias governamentais, os serviços jurídicos, os processos de trabalho do governo. No serviço público, inexiste controle das atividades que agregam valor aos processos de trabalho governamentais, do impacto em termos de custos nas mudanças organizacionais propostas ou implementadas ou da eficiência de cada órgão público. A falta de mensuração dos custos dos serviços prestados pelos órgãos públicos fere o que prevê o decreto-lei n. o 200, de 25 de fevereiro de 1967, ao dispor sobre normas de administração financeira e de contabilidade, no título X, pois a referida legislação determina que [...] a contabilidade deverá apurar os custos dos serviços públicos de forma a evidenciar os resultados da gestão [...]. Na prática, os relatórios de PCA, quando completos, atendem apenas às normas que a norteiam, ou seja, não apresentam comparação entre os exercícios financeiros, a conjugação das variáveis financeiras com suas realizações físicas, nem dispõem de indicadores de desempenho. No entanto, não é apenas a PCA que é elaborada somente para cumprir a lei que a rege; o orçamento anual também não apresenta um plano de ação concatenado, que preveja o volume de recursos a serem aplicados em comparação com a quantidade de serviços ou benefícios a serem gerados. Considerando que o processo de avaliação da economia, da eficiência e da eficácia das ações governamentais não se inicia na PCA, mas sim nos planos plurianuais e no próprio orçamento anual, observa-se que, neste, as receitas são iguais às despesas, não se considerando o resultado orçamentário do exercício anterior, geralmente deficitário, que traz um montante de dívidas que necessitam ser cobertas com receitas do novo ano. Conforme bem frisou Filomena (1996, p. 51): [...] o processo orçamentário, entretanto, ganharia maior qualidade se as demonstrações contábeis e o fluxo de caixa projetados também fossem alvo de consideração e aprovação do Legislativo, completando o ciclo de planejamento. Enquanto na área privada existem várias medidas que possibilitam a comparação de empresas e setores entre si, como, por exemplo, a rentabilidade sobre o patrimônio, observa-se que, no setor público, não existe medida similar que permita uma avaliação global do desempenho da administração. 80

71 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 De acordo com Sink (1993, p. 178), os indicadores, em sua função de instrumento de medida e de avaliação, deverão possuir algumas características que permitam sua operacionalização de forma simples e eficaz. Entre as características definidas pelo autor, identificam-se as seguintes: a) Simplicidade: o indicador deve ser uma ferramenta de manuseio simples e de fácil compreensão. b) Baixo custo de obtenção: o reconhecimento dos melhores indicadores deve repousar sobre os dados que são mais facilmente encontrados e cujo tratamento não requeira altos custos. c) Estabilidade: nada mais perene que informações quotidianas que sejam parte da rotina de seu funcionamento. d) Confiabilidade: um bom indicador deve estar embasado em informações confiáveis e coerentes, sem o que as decisões, invariavelmente, venham a redundar em fracasso. Takashima & Flores (1996, p. 25) acrescentam, apropriadamente, a característica comparabilidade para um bom indicador, tendo em vista a possibilidade de praticar o benchmark 5 com entidades similares e alcançar ganhos de qualidade. Conforme Guimarães et al. (1998, p. 44), [...] toda organização necessita dispor de mecanismos de avaliação de desempenho em seus diversos níveis: estratégico, tático, operacional e individual. No Espírito Santo, os prefeitos preparam as prestações de contas com base apenas na legislação, que não prevê relatórios com plano de desempenho detalhado. 3. Proposta de um sistema de relatórios A utilidade de um sistema de relatórios é fornecer uma melhor prestação pública de contas governamentais quanto aos recursos públicos que foram confiados ao prefeito durante um ano. Conforme Santos (1998. p. 38), esses relatórios devem cobrir, no mínimo, as seguintes áreas: Execução Orçamentária, Desempenho Operacional, Administração do Ativo e Controle sobre o Passivo. Os relatórios podem ser elaborados pela Secretaria Municipal, e devem fazer referência às atividades e projetos desenvolvidos (relatórios analíticos), que servirão de base para a elaboração do relatório-resumo do governo municipal (relatório sintético), que deverá focar os tópicos importantes revelados nos relatórios analíticos, com atenção especial a problemas maiores ou sistêmicos e a medidas talvez necessárias para tratar deles. 3.1 Na área de Execução Orçamentária, o relatório apresentará: a) a situação da arrecadação real e do emprego dos recursos públicos, confrontados com os planos apresentados pelo orçamento (em termos tanto financeiros quanto físicos); b) a comparação dos resultados do item a com os de exercícios anteriores, apresentados em valores percentuais, demonstrados através de tabelas e gráficos; c) as medidas tomadas a respeito dessas informações; d) o desempenho da economia em geral, da economia regional, as divergências das expectativas; e) as respostas do governo municipal, ou planos para o futuro. Para que se possa analisar a execução orçamentária da receita pública sob a ótica da gestão a partir dos registros e demonstrativos contábeis, deve-se dispor de um conjunto padronizado de indicadores da entidade e de seu contexto. A seguir, são apresentados alguns indicadores de desempenho de gestão: INDICADOR: FÓRMULA: INTERPRETAÇÃO: 1. IPTU per capita IPTU / n. o de habitantes Quanto maior melhor 2. ISSQN per capita ISSQN / n. o de habitantes Quanto maior melhor 3. Tributos na receita Total dos tributos / montante da receita orçamentária Quanto maior melhor 4. Transferências na receita Total das transferências / montante da receita orçamentária Quanto menor melhor 5. Financiamento na receita Total das operações de crédito / montante da receita orçamentária Quanto menor melhor 81

72 3.2 Na área de Desempenho Operacional, o relatório deve basear-se em sistema de medição de desempenho devidamente elaborado, que possa permitir ao leitor aferir a eficiência e a eficácia das operações de determinado órgão e avaliar o que o cidadão recebeu em troca dos recursos confiados ao prefeito. 3.3 Na área de Administração do Ativo, o relatório anual de prestação de contas de um órgão que seja responsável, por exemplo, por elevados valores do ativo, tais como estoques, prédios, sistemas de armazenamento, e outros, deverá incluir uma seção para informar: a) quais desses bens são necessários e para que fim; b) qual é a situação de depreciação 6 dos bens; c) se há um registro de manutenção ou de reposição dos bens mais necessários; d) se os bens estão segurados e com abrangência e valor adequados; e) quando e como se pretende desfazer dos bens inservíveis. O relatório-resumo do governo municipal deve examinar essas questões sob uma perspectiva global, buscando informar se a) o governo em seu todo está administrando seus bens com prudência; b) a existência de bens desnecessários mostra oportunidades para reduzir alocações de fundos no futuro; c) sinais de obsolescência ou deterioração mostram a necessidade de recursos adicionais para modernização, revisão geral ou reposição. 3.4 Na área de Controle sobre o Passivo, o relatório anual de prestação de contas do órgão cujas responsabilidades requerem um potencial acúmulo do passivo governamental, seja este real seja contingente, deve incluir uma seção em que se discutam essas obrigações, com especial atenção aos seguintes tópicos: a) qual é o seu status; b) qual é a probabilidade de que obrigações conhecidas ou suspeitadas contingentes se tornem direitos a serem cobrados do governo; c) se as obrigações foram reconhecidas em relatórios financeiros e planos orçamentários; e d) quais as medidas que foram tomadas para controlar o crescimento de obrigações. 4. Análise da PCA pelo cidadão Apesar de o cidadão possuir o direito de exigir informações dos órgãos públicos, conforme previsto na atual Constituição Federal (art. 5 o, XIV), os órgãos de avaliação do Sistema de Controle Interno (SCI) 7 não se comunicam direta e efetivamente com o cidadão. Os órgãos de avaliação do SCI não possuem informações sobre os valores previstos no orçamento e efetivamente gastos em cada um dos programas e serviços dos municípios. Assim, nem esses órgãos nem os cidadãos, que não se comunicam, podem medir o que esses programas e serviços realmente realizam, para ligar esses resultados às estimativas orçamentárias. Para que os órgãos de avaliação do SCI e o cidadão pudessem avaliar melhor a PCA acerca dos resultados de programas e serviços, seria necessário que houvesse uma maior interação entre eles e que a PCA passasse a apresentar: a) Especificação de metas Devem ser definidas as metas e as expectativas dos cidadãos para cada programa e serviço. Essas metas devem tratar dos aspectos pertinentes ao desempenho e devem ser escritas em termos que possam ser usados para julgar se cada processo alcançou o seu objetivo. b) Medição do desempenho Devem ser elaboradas medições específicas para avaliar o progresso em direção ao alcance das metas. Enquanto essas medições devem ser costuradas para cada programa e serviço, há seis aspectos do desempenho que, em geral, devem ser levados em consideração para a medição: custos, qualidade, adequação, eficiência, eficácia e satisfação do cliente. c) Relatório sobre os resultados Os órgãos devem apresentar relatórios regulares sobre seu progresso ao governo, ao legislativo e ao público. Para Santos (1998, p. 40), [...] mais importante, na atualidade, que a análise de demonstrações frias e numéricas é o aprofundamento dos resultados operacionais produzidos pela ação governamental, sem relegar a plano inferior a observância das normas legais que norteiam uma Prestação de Contas. A cidadania é um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito da República Federativa do Brasil. A Constituição Federal garantiu ao cidadão ferramentas de controle na fiscalização dos recursos públicos para o exercício dessa cidadania. A análise dos dispositivos constitucionais leva à identificação dessas ferramentas. O artigo 5.º da Constituição Federal, que trata dos direitos e garantias fundamentais, concede ao cidadão o direito de receber dos órgãos públicos informações de interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral. A lei complementar n. o 101, de 4 de maio de 2000, que aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que visa à transparência da gestão fiscal, estabelece os seguintes meios de controle do cidadão sobre o uso do dinheiro público: a) Versões simplificadas dos planos orçamentários, dos relatórios fiscais e dos pareceres sobre as contas serão amplamente divulgadas, inclusive por meio eletrônico (internet). 82

73 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 b) O poder público realizará audiências públicas à época da elaboração do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual. c) Para consulta e apreciação dos cidadãos, as contas do município permanecerão, durante todo o exercício, disponíveis na câmara dos vereadores. d) Até o final de maio, setembro e fevereiro, o município, em audiência pública, demonstrará o cumprimento do previsto na Lei das Diretrizes Orçamentárias. Municípios com menos de 50 mil habitantes farão essas audiências, a partir de 2006, em períodos semestrais. Silva (1991, p. 319) comenta, com muita sensatez, que, por problemas culturais, parece claro que ainda será visto passar um bom número de anos até que o cidadão esteja suficientemente esclarecido para exigir as informações que lhe possibilitem avaliar a administração. Pode-se concluir, também, que ainda será visto passar um bom número de anos até que os governantes tenham consciência e apresentem relatórios sobre a sua gestão com informações claras e precisas, para que o cidadão possa compreendê-los e interpretá-los, visando subsidiar a aprovação ou não das contas do prefeito através do seu voto nas eleições. 5. Conclusão A apresentação da PCA ao TCEES, nos moldes da resolução n.º 182, de 12 de dezembro de 2002, do TCEES, é uma obrigação do prefeito. No entanto, cabe ressalvar que, sem desconsiderar a importância da obediência às normas legais emanadas do TCEES para a elaboração da PCA, o administrador deve apresentar indicadores de desempenho e outras informações, objetivando a transparência na administração pública, e possibilitar uma análise quanto à economicidade, à eficiência e à eficácia na gestão municipal. Todos os balanços públicos e demais demonstrativos contábeis exigidos pela lei n.º 4.320/64 devem ser elaborados com base nos dados contábeis registrados na contabilidade pelo método das partidas dobradas. Considerando que, para o cidadão, existe uma complexidade em relação às nomenclaturas específicas utilizadas na PCA, a divulgação das informações deve ser apresentada em linguagem clara e acessível a todos. A interpretação das atuais peças que compõem a PCA é tarefa única e exclusivamente reservada aos experts em contabilidade pública. A PCA não é elaborada para demonstrar ao cidadão, com clareza, a gestão pública, mas apenas para atender à formalidade legal de envio ao TCEES, que julga as contas dos administradores, conforme previsto na Constituição estadual. Se a PCA exercesse a sua função adequadamente, com divulgação de informações que pudessem ser compreendidas de imediato pelo cidadão, e se houvesse punição exemplar dos que descumprem as leis, seria possível recuperar o crédito público. 6. Referências 1. ALONSO, M. Custos no serviço público. Revista do Serviço Público RSP, Brasília, ano 50, n. 1, p , jan./mar BRASIL, Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, BRASIL. Lei Complementar n. o 101, de 4 de maio de Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Brasília, 4 maio CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Resolução n.º 750, de 20 de setembro de Princípios Fundamentais de Contabilidade. Brasília, 20 dez Disponível em: < Acesso em: 5 set ESPÍRITO SANTO. Tribunal de Contas do Estado. Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo e leis complementares estruturais. Vitória, FILOMENA, S. F. E. A transparência das contas públicas. Revista do CR- CRS, Porto Alegre, v. 25, n. 85, p , abr./jun GUIMARÃES, Tomás de Aquino et al. Avaliação de desempenho de pessoal: uma metodologia integrada ao planejamento e à avaliação organizacionais. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, p , nov./dez MATTOS, O. A.; FERREIRA FILHO, A. A. Prestação de contas da gestão pública. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE, 11., 1980, Anais, Curitiba: [s.n.], p SÁ, A. L. Dicionário de contabilidade. 8. ed. São Paulo: Atlas, S 10. SANTOS, W. A. O controle da gestão pública. Revista do CRCRS, Santa Catarina, v. 27, n. 93, p , abr./jun SILVA, L. M. Contabilidade pública: opção ou obrigação? Boletim Prestando Conta, Rio de Janeiro, ano IX, n. 42, p. 2. nov./dez SINK, D. S.; TUTTLE, T. C. Planejamento e medição para a performance. Rio de Janeiro: Qualitymark, TAKASHINA. N. T.; FLORES, M. C. X. Indicadores da qualidade e do desempenho: como estabelecer metas e medir resultados. Rio de Janeiro: Qualitymark, A exceção ocorrerá em relação aos servidores públicos envolvidos na execução e na fiscalização da Prestação de Contas. 1 Mestre em Administração pela UFMG; especialista em Auditoria Contábil pelo CEPEC; coordenador e professor de pós-graduação da UVV; controlador de Recursos Públicos do TCEES; marcelorodrigues@tce.es.gov.br 2 A análise da ineficiência pode ser demonstrada através da qualidade dos serviços prestados nas áreas de educação, saúde e infra-estrutura, que é a das piores do mundo. 3 Método das partidas dobradas: partida onde um débito é sempre correspondido por um crédito; partida digráfica. Método de escrituração que se baseia no princípio da contraposição de valores. A partida dobrada, método de registro que se encontra mais difundido, é adotada pela maioria das escritas das diversas empresas e entidades em todo o mundo (Sá, 1990) O artigo 37 da Constituição Federal determina que a administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (grifo nosso). Benchmark pode ser descrito como processo contínuo de medida que possibilita às entidades comparar produtos, serviços ou práticas, dentre as mais destacadas opções possíveis, para se incorporarem melhorias. A idéia principal, ao se realizar um benchmark, não é simplesmente comparar, mas sim adotar e incorporar novos conceitos que possibilitem melhorias. O registro contábil da depreciação dos bens patrimoniais da administração pública direta, autárquica e fundacional pública não é previsto pela lei 4.320/64. No entanto, a sua não-observância fere o Princípio da Competência (Princípio Fundamental da Contabilidade previsto na resolução 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade). Órgãos de avaliação do SCI: a) Auditoria Interna, b) Controladoria-Geral, c) Outro órgão pertencente ao próprio município e responsável pela avaliação do SCI, d) Tribunal de Contas. 83

74 Ricardo Almeida Ribeiro da Silva A nova lei complementar do ISSQN I. Considerações preliminares 1. Resistência à centralização das fontes de financiamento autônomo dos entes locais. Importância do ISSQN para a autonomia financeira municipal. Esta análise tem por objetivo expor algumas das principais questões decorrentes da lei complementar n.º 116/03, que trouxe nova disciplina para as normas gerais do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). O primeiro ponto a destacar refere-se ao momento oportuno em que sobreveio a LC 116. O novo diploma legal retirou o ISSQN da discussão da Reforma Tributária e, por força de suas qualidades e dificuldades, fincará raízes mais profundas para tal tributo municipal no ordenamento jurídico brasileiro. Cumpre lembrar que se cogitava incluir o ISSQN sob o pálio de espécie impositiva mais abrangente, submetendo-o à competência tributária da União pela rubrica de Imposto sobre Valor Agregado (IVA). Reverter essa tendência centralizadora foi vital para a manutenção de um mínimo de autonomia federativa municipal, seriamente ameaçada pela degeneração da capacidade de financiamento próprio das entidades municipais, pelo aumento das responsabilidades públicas perante a sociedade, pela competição predatória da União sobre a base de tributação nacional e, até mesmo, pela cobrança de tributos federais dos demais entes federados. 1 84

75 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 O intento legislativo prestigiou, assim, o Princípio Federativo, insculpido como cláusula pétrea na Carta Magna de 1988 (art. 60, 4. o, inciso I). Sendo o ISSQN a receita mais importante dos municípios desenvolvidos e a de maior potencial de crescimento para os municípios em desenvolvimento, a LC 116 configura marco importante na luta pela preservação do papel desempenhado pelos entes locais no quadro federativo nacional, qualificando-os para a realização das políticas públicas sociais de que mais necessitam os diversos segmentos da população brasileira. Note-se, pelo gráfico abaixo, que o ISSQN já representa a maior fonte de receita tributária para 44,2% dos municípios brasileiros, e, para mais de 1/4 deles, representa participação acima de 75% da arrecadação própria. Ao consolidar o ISSQN, a LC 116 mantém a perspectiva de revitalização do municipalismo brasileiro e de abertura de espaços para o exercício da democracia direta preconizada pela Carta Constitucional de 1988, cada vez mais presente nas políticas públicas locais que consagram a participação dos cidadãos na sua idealização, execução e controle. Distribuição relativa dos municípios segundo a participação do ISSQN na receita tributária em 1997 E 2001 Participação do ISSQN na Distribuição dos municípios (%) receita tributária municipal % e mais 9,4 25,4 50% 75% 10,4 18,8 25% 50% 19,4 26,5 menos de 25% 60,8 29,3 Fonte: Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional e Tabulações especiais: Ibam. Banco de Dados Municipais (Ibamco). 2. Aumento da carga tributária ou detalhamento dos serviços? O primeiro momento após a aprovação da LC 116 tem sido marcado pelo alarde na imprensa sobre o aumento da carga tributária, baseado na simples contagem do número de itens da nova lista. Essa conclusão, açodada, não leva em conta o fato de que muitos serviços já estavam enumerados num mesmo inciso da lista anterior, e esconde, por outro lado, uma antiga questão que marcou o ISSQN desde a edição do decreto-lei 834/69 e, mais intensamente, após a Constituição de Trata-se da possibilidade de limitação dos serviços tributáveis pelo ISSQN, por meio de lei complementar federal. Dois argumentos iniciais contendiam. De um lado, os municípios afirmavam terem-se livrado, de uma vez por todas, da interferência federal na exclusão de serviços do campo de incidência do ISSQN por meio de lei complementar federal, já que a Constituição de 1988 assegurou expressamente a autonomia municipal e proibiu as isenções heterônomas. Em favor dessa tese, constavam os argumentos de que a Constituição (art. 156, III, fine) admitiu à lei complementar do ISSQN definir os serviços tributáveis, mas nunca limitálos. Não se poderia, à guisa de explicitar ou detalhar serviços, excluí-los da base de tributação conferida aos entes municipais pela própria norma constitucional. 2 Só se admitiria a exclusão de serviços pela LC para evitar a ocorrência de conflitos de competência tributária com outros entes da federação ou antinomias com impostos concorrentes, por exemplo, quando serviços circulassem concomitantemente com mercadorias (cf. art. 155, 2. o XI da CR 88). Contava, ainda, o argumento de que a Constituição de 1988, ao tripartir entre a União, os estados e os municípios os impostos sobre a produção e circulação de bens e direitos, o fez tendo em conta a inteireza das atividades econômicas relativas a 1) produção e industrialização (tributadas pelo IPI), 2) operações relativas à circulação de mercadorias e serviços de comunicação e transportes intermunicipais e interestaduais (ICMS) e 3) demais serviços, de qualquer natureza (ISSQN). 3 De outro lado, os contribuintes insistiam na tese de que a lista de serviços trazida pela LC era taxativa e não meramente exemplificativa como sustentavam os municípios. Invocando o princípio da tipicidade fechada, grande parte dos advogados dos contribuintes asseverava que só poderiam estar sujeitas à incidência do imposto aquelas prestações especificamente enunciadas pelo texto da LC. Essa posição acabou em grande parte vitoriosa com a manifestação final do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a chamada taxatividade vertical da lista de serviços. A Corte Suprema ponderou, apenas, a possibilidade de extensão dos serviços no plano horizontal dos itens que, em razão da abertura do seu significado ou por expressa deter- 85

76 minação do item listado (v.g. congêneres), comportavam a incidência tributária para serviços similares. A posição jurisprudencial prevalecente colocou em risco várias autuações fiscais que atingiam serviços que não se enquadravam no desdobramento horizontal das definições da lista de serviços, cuja última redação fora fixada pela LC 56/87. Entretanto, assegurou razoável flexibilidade aos conceitos legalmente adotados, de modo a permitir a manutenção de grande número dos itens incluídos de modo mais detalhado nas leis ordinárias dos entes municipais, bem como de inúmeros lançamentos tributários realizados pela fiscalização tributária. Caso prevaleça a manutenção dessa linha interpretativa diante da LC 116, pode-se afirmar que o rol de serviços não foi ampliado de maneira tão larga. O que se tem agora, em grande parte, é um maior detalhamento de atividades que já estavam, a rigor, na própria lista da LC 56/87, como o caso dos itens do grupo 1 (serviços de informática e congêneres), antes contemplados, em boa parte, nos itens 22 e Reconstituição da base de tributação do ISSQN. O caráter exemplificativo da nova lista de serviços. Por outro lado, tudo indica que a LC 116 trouxe uma evidente correção legislativa da orientação jurisprudencial acima referida. Nessa ótica, sim, pode-se falar de uma ampliação significativa do campo de tributação do ISSQN, que traduz, em verdade, a reconstituição da base econômica do ISSQN prevista na Constituição, amesquinhada pela jurisprudência que se formou no Supremo Tribunal Federal e, mais recentemente, no Superior Tribunal de Justiça. Dois são os fatores que proporcionam essa recuperação do ISSQN: a norma contida no 4. o do art. 1. o ( A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado ) e a redação dos itens que encimam os blocos de serviços agrupados no anexo da LC 116. Da norma do 4. o do art. 1. o pode-se afirmar que é tributável qualquer ato ou atividade, a despeito de seu nomen iuris, desde que se caracterize como uma prestação de serviços. Assim, a LC não mais limita os serviços (de qualquer natureza) àqueles denominados na lista, mas apenas define os que entendeu necessários à clareza da atividade tributante, à prevenção de antinomias e de conflitos de competência. A norma visa evitar, ainda, a atividade elisiva ilícita dos sujeitos passivos que, alterando a denominação de seus contratos ou prestações, buscam escapar ilegalmente da tributação. De outra parte, a abertura assegurada pelo 4. o do art. 1. o permite que o ISSQN acompanhe o avanço das relações econômicas e principalmente da tecnologia, que a cada dia introduz novos serviços no quadro geral da economia. Quanto ao segundo aspecto, pode-se dizer que muitos dos que sustentam a manutenção de uma leitura restritiva da nova lista de serviços concordam que os próprios itens do atual quadro legal não têm normatividade atrelada ou dependente dos subitens. Esses apenas explicitam, em detalhe, os serviços integrantes do grupo econômico submetido à tributação. Agora, os itens já contêm definição legal suficiente para embasar, por si sós, a tributação dos serviços incluídos no seu conceito. Vale contrastar a redação dos novos itens com aquela conferida pela LC 56/87, v.g., para o item 60 (diversões públicas), o qual era necessariamente complementado pelos serviços especificados nas letras vinculadas ao inciso (cinemas, taxi-dancing, bilhares, boliches, entre outros). Note-se que tal interpretação permite alcançar, na prática, serviços que não estão detalhadamente descritos no corpo do grupo de serviços do novo elenco legal, mas que podem ser objeto da tributação municipal por estarem incluídos no alcance definitório do item que inicia o grupo. Isso não torna os subitens descrições supérfluas ou dispensáveis. A lógica normativa e a utilidade prática dos subitens objetivam deixar fora de dúvida quais são os serviços tradicional- 86

77 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 mente tributados pelo ISSQN e, sobretudo, alguns serviços que possam ensejar discussão pela sua circulação conjunta com mercadorias, ou cuja dificuldade de definição como prestação de serviço possa estimular a evasão fiscal ilícita. Dessa forma, a LC 116 dá passo decisivo para reconstituir a base plena da tributação do ISSQN, prevista pela Constituição de 1988 para todo e qualquer serviço não incluído na competência das demais esferas tributantes. A correção dessa grave distorção, que colocava a salvo da tributação municipal um grande número de prestadores de serviço que deveriam contribuir com sua cota para o custeio do erário público municipal, é, sem dúvida, medida legal que honra o princípio constitucional da igualdade tributária. Como leciona o eminente jurista Ricardo Lobo Torres, em sua obra Direitos Humanos e a Tributação, A igualdade tributária é um princípio ao qual repugnam as discriminações arbitrárias, [...] Não basta que a lei crie a tributação justa, afinada com a capacidade econômica do cidadão, mas que a imponha igualmente a todos. 5 II. Alguns dos principais pontos e questões da nova lei complementar 1. A revogação de toda a legislação de natureza complementar anterior à LC 116/03. A abrangência do novo texto legal e sua própria ementa deixam evidente que a matéria relativa às normas gerais do ISSQN foi amplamente tratada pela LC 116. De relevo notar que todos os elementos e aspectos da hipótese de incidência, bem como de administração do imposto, foram suficientemente tratados na LC 116. O fato de que todas as matérias anteriormente reguladas são objeto do novo diploma legal, ainda que sob enunciados mais genéricos ou com efeitos inovadores, demonstra que todas as normas gerais anteriores para o ISSQN foram revogadas, à luz do 1. o do art. 2. o da Lei de Introdução ao Código Civil. 5 Isso vale, por exemplo, para o caso da definição da base de cálculo dos serviços de exploração de rodovias, em vista da supressão, pela votação final do Senado, do 2. o. do art. 7. o constante do texto final do projeto de lei do Senado 161/89, aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos. Apesar da retirada do critério proposto (semelhante ao da LC 100/01), o que se tem hoje é uma lacuna normativa a ser colmatada pelo exercício da interpretação jurídica. Mas a matéria foi tratada pela nova LC, ao definir o local da ocorrência do fato gerador e a base de cálculo do ISSQN com clareza (arts. 3. o e 7. o ), podendo-se aplicar para o caso do pedágio a regra análoga contida no 1. o do art. 7. o da LC O fim da tributação fixa A) Sociedades uniprofissionais Além do critério ab-rogatório mencionado, a nova LC vai além, operando plenamente a revogação tácita e a expressa das normas que estabeleciam exceções à base de cálculo do ISSQN, em especial das sociedades uniprofissionais. O atual texto complementar diz: 1) a base de cálculo é o preço do serviço (art. 7. o ); 2) não há exceções ao critério ad valorem ; 3) a tributação não é mais de médicos, advogados, dentistas, mas, sim, das atividades de medicina, advocacia, odontologia, etc., como consta expressamente da lista. Frise-se, ainda, que a norma do 3. o do art. 9. o do DL 406/ 68 foi expressamente revogada, pois a sua matriz normativa também o foi. Isto é, tanto a LC 56/87 quanto a anterior redação do mesmo 3. o, conferida pelo inciso V, do art. 3. o do DL 834/69, foram expressamente previstas na cláusula revogatória do art. 10 da nova LC. Assim, pouco importa, em termos jurídicos, tenha ocorrido a supressão do art. 9. o do DL 406/68 do referido art. 10. Some-se a esses argumentos de índole normativa o fato de que tais privilégios da tributação fixa remontam a técnica ultrapassada, haurida nos tempos medievais (impostos exigidos das corporações de ofício) e introduzida por D. João VI (alvará de ) como método rudimentar para o exercício de uma prática tributária incipiente e injusta, que só permaneceu entre nós sob o título de Imposto de Indústrias e Profissões (constituições de 1891, de 1934/37 e de 1946) como símbolo estamental do corporativismo. Afaste-se, ainda, o argumento de que o preço auferido pelos serviços de tais sociedades se confunde com a remuneração pelo trabalho pessoal. Além da inegável estruturação econômica e empresarial dessas sociedades nos dias atuais, sejam elas de médicos, de advogados, de dentistas, de arquitetos, entre outras, a Constituição não veda a tributação de tais manifestações de riqueza por outra norma impositiva, caso instituída em consonância com o Texto Maior. Destarte, o único argumento jurídico contrário à tese da revogação estadeia-se na interpretação a contrario sensu do art. 10, o qual, ao não revogar o art. 9. o do DL 406/68, teria incluído as suas exceções à base de cálculo do ISSQN, no regime da nova LC. Entretanto, pode-se entrever pela sistemática da LC 116 e pelas normas de revogação expressas, contidas no próprio art. 10, que tal tese redunda em absurdo jurídico. 87

78 B) Profissionais autônomos Há quem cogite da permanência da tributação diferenciada, que poderia ser fixa, para os profissionais autônomos, já que o 1. o do art. 9. o foi o único que não teve sua matriz normativa expressamente revogada pelo art. 10 da LC 116. Contudo, além dos argumentos acima expendidos sobre os critérios de revogação válidos no ordenamento jurídico brasileiro, parece claro que o regime foi contrariado pela inequívoca fixação de uma única base de cálculo para o tributo, no corpo da nova LC. Lembre-se que a adoção de mais de um aspecto material da hipótese de incidência do ISSQN, como acabou impondo o STF ao considerar o benefício das sociedades uniprofissionais como mera definição de base de cálculo pelo DL 406/ 68, resultou, indiretamente, na admissão da existência de mais de um imposto sobre serviços. Afinal, a base de cálculo é que define a natureza da espécie impositiva, e permite que ela seja distinguida de outras. Diante da LC 116, afigura-se clara a mens legis quanto à adoção de uma base de cálculo única para o novo ISSQN (tributação ad valorem sobre o preço do serviço), eliminando de vez todo e qualquer ranço remanescente do antigo Imposto de Indústrias e Profissões. Ademais, mesmo que se houvesse mantido o regime do 1. o do art. 9. o do DL 406/68, este não obriga, em momento algum, a adoção de alíquotas fixas, ou melhor, de tributação por valores fixos para o ISSQN Novidades sobre o local de ocorrência do fato gerador A nova lei procurou afastar a problemática criada pela jurisprudência sobre o tema. Apesar de ser matéria constitucional, o STJ vinha afirmando a inconstitucionalidade da letra a do art. 12 do DL 406/ 68, uma vez que, segundo aquele Tribunal, tal norma violaria em diversos casos concretos a repartição constitucional implícita de competências, decorrente da limitação territorial de poder tributário atribuído a cada um dos municípios. A matéria, por incrível que possa parecer, nunca foi objeto de pronunciamento do Supremo Tribunal Federal. De qualquer modo, a orientação jurisprudencial ancorada nos arestos do STJ já sofria reproches da doutrina, pois a definição contida na letra a citada existia com o fim de fixar presunção legal que evitasse a disputa entre municípios pela definição do local de ocorrência do fato gerador. Por essa razão, o legislador complementar elegera o estabelecimento como sendo o local onde estaria configurada a ocorrência do fato gerador e a obrigação do pagamento do tributo respectivo, já que são excepcionalíssimas as hipóteses em que a prestação se realiza sem qualquer vinculação com o estabelecimento prestador. Além disso, sendo um imposto incidente sobre fatos (prestações de trabalho humano sem subordinação, consistentes, em regra, num fazer), a presunção fixada pela lei pode estar sempre sujeita à crítica, pois, diferentemente da circulação de mercadoria ou produção industrial (que comportam fatos geradores instantâneos), a prestação completa de um serviço individualmente considerado pode ser diferida no tempo e no espaço. Assim, a elaboração do serviço pode ser realizada num local e entregue em outro, inclusive por meios eletrônicos e eletromagnéticos, ensejando uma pluralidade de espaços nos quais a prestação se protrai. Gravando a circulação de um bem imaterial, que nem sempre se agrega a bens corpóreos para sua exteriorização, a tributação sobre serviços deve buscar uma base física que permita a própria operacionalização da atividade de fiscalização do imposto. Não é diversa a solução adota pelo IVA europeu, como se pode verificar nas lições da doutrina abalizada e nas Diretivas da Comunidade Européia seguintes à diretiva n. o 680/ 91 ( ). 7 Nesse sentido, o atual art. 3. o da LC 116 manteve a regra geral contida na letra a do art. 12, do revogado DL 406/68. Por outro lado, o art. 3. o especificou e ampliou algumas hipóteses em que a exteriorização ocorre, de modo mais tangível, no âmbito do território do município onde se encontra o tomador do serviço, mantendo, a princípio, o fundamento lógico que informava a letra b do referido art. 12 (no caso de construção civil o local onde se efetuar a prestação). O propósito da LC, mais uma vez, é o de evitar as disputas fiscais entre municípios, não havendo razão para o poder judiciário imiscuir-se, uma outra vez, em matéria que está reservada à legítima interpretação do legislador complementar, que fixa com clareza e razoabilidade as hipóteses em que o local de ocorrência do fato gerador deve ser considerado, o território municipal onde se encontra estabelecido o prestador ou no qual se realiza a entrega final ou exaurimento do serviço. Contudo, algumas novas hipóteses alinhadas sob o art. 3. o trarão problemas para a fiscalização do imposto e poderão, ao contrário da intenção da lei, incentivar a evasão fiscal. Vale citar como simples exemplo o seguinte: VIII execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores. 88

79 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Suponha-se que um arquiteto-decorador tenha escritório em município vizinho àquele em que executa o serviço de decoração. Como controlar o recolhimento do imposto no município onde é executado o serviço? Mesmo que se institua a obrigação de tais prestadores possuírem inscrição cadastral no município no qual entreguem a prestação final dos seus serviços, o que já é difícil para pessoas não estabelecidas (sem qualquer base física, e dispensadas de alvará, licença ou similar), serão remotas as chances de se exercer uma fiscalização efetiva dessas atividades. A tentativa de sanar tais dificuldades foi encetada pelo art. 6. o da nova LC que expressamente atribuiu aos municípios a capacidade de instituir hipóteses de responsabilidade tributária, à semelhança do art. 128 do Código Tributário Nacional. E mais, para os casos em que o local de tributação é o município onde está situado o tomador dos serviços, o 2. o do art. 6. o criou hipóteses de responsabilidade tributária diretamente para esses casos. Porém, o mesmo parágrafo restringiu a regra da responsabilidade tributária às pessoas jurídicas tomadoras de serviços. Na hipótese dos serviços de decoração, sabe-se que grande parte das prestações dessa natureza é destinada a pessoas físicas de alto poder aquisitivo. Assim, ainda que a lei local institua obrigações ao tomador do serviço (pessoa física), com base no caput do art. 6. o, será inegavelmente difícil a fiscalização de tais serviços, dissociada do acesso ao estabelecimento físico do decorador. Esta, como outras hipóteses semelhantes incluídas no rol do art. 3. o, deve merecer a atenção das Fazendas municipais, para que sejam criados mecanismos eficientes para combater a potencial evasão fiscal proporcionada por algumas das novas regras do local de ocorrência do fato gerador. 4. Vigência das normas da lei complementar n. o 116 É grande a discussão acerca da eficácia das novas normas complementares, sobretudo diante do art. 11 da LC 116, que determina a vigência imediata a partir da publicação. Com efeito, o novo diploma legal não estatuiu qualquer vacatio legis ou condição para o início da aplicação de suas normas. Entretanto, pode-se verificar que algumas das novas normas estão inequivocamente sujeitas a condições para sua eficácia. A primeira das condições diz respeito ao princípio da anterioridade, definido na Constituição (art. 150, III, b) como vedação à cobrança de tributo que tenha sido instituído ou aumentado no mesmo exercício financeiro. Essa questão retoma a problemática da natureza da lista de serviços, pois, a rigor, a nova LC não institui tributo, e mesmo as leis ordinárias municipais que adotam, na prática, o critério da taxatividade vertical, encontram guarida para tributação de serviços em grande parte da lista pregressa. Por outro lado, a segunda condição de eficácia das novas normas também está atrelada à possibilidade de a LC excluir serviços do campo de incidência do ISSQN, ou, de algum modo, instituir benefícios ou desonerações fiscais. Caso admitida a limitação por LC do pleno exercício da competência tributária dos municípios, afigura-se logicamente conseqüente a incidência do art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, mais especificamente do seu 2. o, que estabelece condições à vigência de leis que instituam renúncia de receitas. Esse é o caso do estabelecimento de alíquota máxima para o ISSQN, que não constava da sistemática anterior, e que, pela LC 116, seria de 5%. Os municípios que vinham cobrando o imposto com alíquotas maiores e que sedimentaram suas estimativas orçamentárias de receita para o exercício em curso, tendo em conta as receitas provenientes da tributação em patamares superiores, não podem ser surpreendidos por norma que, além de não introduzir qualquer medida financeira compensatória imediata, configura ato heterônomo que desorganiza o orçamento municipal e viola o princípio da anualidade, plenamente restabelecido na ordem jurídica brasileira pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim, enquanto não entrar em vigor a cobrança de outros serviços previstos, explícita ou implicitamente, na nova LC, configurando a existência de medidas financeiramente compensatórias à renúncia (heterônoma) de receitas, encontra-se suspensa a eficácia de qualquer das normas da LC 116 que criem benefícios fiscais. Outras normas, entretanto, parecem já estar plenamente vigentes, pois não estão condicionadas em sua eficácia a qualquer dos dois princípios mencionados. Tome-se, como exemplo, a questão do local de ocorrência do fato gerador do ISSQN, que se confunde amplamente com a definição do domicílio tributário de seu contribuinte e com a definição do sujeito ativo do tributo. As normas enunciadas sob o art. 3. o da nova LC pretendem aprimorar o art. 12 do DL 406/68, detalhando melhor as exceções à regra do estabelecimento prestador. Com efeito, o art. 3. o desloca em alguns casos a definição do local da ocorrência do fato gerador, modificando, por conseguinte, a competência do ente tributante municipal apto a exigir o tributo. É o caso, por exemplo, da colocação de mão-de-obra (item da nova lista), cujo local de ocorrência fixado pelo inciso XX do art. 3. o é o estabelecimento do tomador da mão-de-obra, e não mais o estabelecimento do prestador do serviço. 89

80 Essa norma já está em vigor e deve ser contemplada pela Lei Ordinária do ente tributante municipal com a maior brevidade possível, para que possa ser realizada a cobrança de tais serviços, agora fixados sob a competência do ente municipal onde se localiza o estabelecimento do tomador do serviço. O mesmo vale para os demais incisos do art. 3. o que não se enquadram no antigo conceito do art. 12, letra b (construção civil). Nenhuma dessas normas que disciplinam o local de ocorrência do fato gerador é atingida pelo princípio da anterioridade, pois a simples fixação da competência tributária não representa qualquer surpresa para o contribuinte. Mesmo nas novas hipóteses não há majoração ou instituição de imposto, uma vez que o mesmo sujeito passivo passará a pagá-lo a outra municipalidade. A única situação que ensejaria a aplicação do princípio da anterioridade tributária seria aquela em que a redefinição do local de ocorrência do fato gerador ensejasse para o sujeito passivo um aumento da carga tributária. Seria exemplo dessa hipótese o caso em que o município antes competente utilizasse alíquota menor do que aquela determinada pela lei do ente local que adquiriu a capacidade de exigir o tributo. Note-se que o responsável deve ser pessoa vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação decorrente da prestação de serviço, nos termos do art Portanto, já sofria, ao menos, repercussão econômica pela incidência do tributo, não havendo qualquer surpresa que possa, legitimamente, respaldar eventual irresignação contra a cobrança direta do tributo. III Conclusão Nunca é demais encerrar com a observação de que a tributação municipal no Brasil representa apenas 4,4% do total dos tributos arrecadados, diante da média mundial, que alcança 15%. Isto faz com que o país ocupe a lamentável 50. a colocação, entre os 52 países no mundo que possuem municípios com competência tributária. A LC 116 trouxe a chance de um novo fôlego para a autonomia financeira dos municípios brasileiros, mas isto só se concretizará se os desafios postos pelo novo diploma legal não acabem em resultados judiciais e administrativos que tisnem o seu caráter isonômico e frustrem a almejada justiça tributária. De mesma forma, afigura-se inaplicável o princípio da anterioridade para a eleição de responsáveis tributários pelo recolhimento do ISSQN respectivo aos serviços recebidos por ele, já que não há, igualmente, a instituição ou majoração de tributo, mas apenas, neste caso, redefinição da sujeição passiva tributária. Note-se que a letra b, do inciso III, do art. 150 da Constituição de 1988 não fala em exigir tributo, como na enunciação do princípio da legalidade tributária (inciso II do art. 150), mas sim em instituir ou aumentar. Portanto, uma vez já instituído o ISSQN para a atividade em foco, não incorre a mesma na vedação da anterioridade tributária. *Procurador do Município do Rio de Janeiro; assessor jurídico-chefe da Secretaria Municipal de Fazenda; mestre em Direito Público e professor da UERJ 1 Do que é exemplo a cobrança do Pasep e da contribuição obrigatória à Previdência dos ocupantes de cargos em comissão (EC 19/98). 2 Veja-se, por todos, a opinião do saudoso Geraldo Ataliba em seu Estudos e Pareceres de Direito Tributário, v. 3, páginas 181/ Excluído aqui o IOF, por sua eminente finalidade extrafiscal. 4 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros incisos desta lista, organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa, análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e processamento de dados de qualquer natureza. 5 DL 4.657/42. Art. 2.o 1.o: A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 6 Art 9.º: A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 1.º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. 7 Vale citar a lição do jurista espanhol José Manuel TEJERIZO LOPES sobre o tema, em seu Curso de Derecho Tributario - Parte Especial - Sistema Tributario: Los Tributos en Particular, elaborado em companhia de Juan Ferrero Laptza, F.Clavijo Hernandez, Juan Martin Queralt e F. Perez Royo. Quando trata do IVA nas Operações Interiores de Prestação de Serviços diz o seguinte: La determinación del lugar donde se entiende realizada una prestación reviste una cierta complejidad. Existen al respecto una regla general, que en realidad se descompone en varias, y numerosas reglas especiales. Por lo que se refiere a la regla general hay que señalar lo siguiente: A) Las prestaciones de servicios se entienden realizadas en el lugar donde esté situada la sede de la actividad económica de quien las preste. Se añade, además, que a los efectos del Impuesto se entenderá situada la sede de la actividad en el lugar donde el interesado centraliza la gestión y el ejercicio habitual de la empresa o de la profesión, siempre que no tenga establecimientos permanentes en otro lugar. B) Si de otro modo habitual y simultáneo el sujeto pasivo realiza prestaciones de servicio en el territorio donde se aplica el Impuesto y fuera de él, se entenderán realizadas aquéllas donde radique el establecimiento permanente desde donde se realicen dichas prestaciones; C) Cuando el lugar de la prestación de los servicios no se pueda precisar atendiendo a las reglas precedentes, se considerará como tal el del domicilio del sujeto pasivo. (Op. cit. Madrid: Editora Marcial Pons, 1995, pp. 505, 524 e 525). Confira-se, ainda, o nosso artigo Limites à Competência para Cobrança do ISS, na Revista da Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro, 2000, p

81 José Antônio Bof Buffon * O município e o desenvolvimento Pequena introdução ao desenvolvimento O desenvolvimento econômico de países e regiões objeto de inúmeras controvérsias teóricas e estatísticas no decorrer do último meio século, antes de qualquer coisa, só pode ser realizado e entendido como desenvolvimento social; só pode ser a realização de um potencial já presente na sociedade, já inscrito nas pessoas, nas instituições, na base material e produtiva de determinada sociedade. É e só poderá ser, em todos os sentidos, o produto da vontade, do trabalho humano, e resultado de atitudes conseqüentes. Em qualquer que seja o ângulo, a escala, ou a experiência histórica que possamos ter em mente, observa-se que para o processo de desenvolvimento de determinada sociedade e respectiva fração do território concorrem fatores determinantes e fatores condicionantes. Fatores determinantes são sempre os fatores internos, endógenos, aqueles próprios, característicos e constitutivos de cada realidade. Estes, sejam favoráveis ou contrários ao processo de desenvolvimento, vinculam-se às variáveis que estão sob o controle do sujeito do processo a própria sociedade. Os fatores condicionantes, por sua vez, são os fatores externos, exógenos são as variáveis fora do controle do sujeito do processo de desenvolvimento (de determinada localidade, município, região ou país). Da mesma forma que os fatores internos, os fatores externos também podem ser favorecedores ou constrangedores do processo de desenvolvimento. Apresentam-se, regra geral, sob a forma de janelas de oportunidades (quando favoráveis) ou de ameaças (quando desfavoráveis). Quando favoráveis, podem ser mais bem apropriados e, quando desfavoráveis, podem ser contornados ou minimizados, dependendo do arranjo social e institucional interno este, sim, a base do desenvolvimento, sobre a qual operam os fatores exógenos (favoráveis ou contrários). Em suma, mais do que mero desejo de ser desenvolvido, o processo de desenvolvimento, em dada sociedade, requer a realização de um certo potencial. Para tanto, requer procedi- 92

82 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 mentos e práticas sociais (e políticas), além de instituições adequadas; requer inovações pertinentes e eleição de prioridades; requer, enfim, uma nova forma de se apropriar do excedente econômico, de consumi-lo e reinvesti-lo. Ao fim das contas, o desenvolvimento requer e proporciona transformações estruturais nas diversas esferas da vida social. Convém insistir na idéia de que, para que o potencial de desenvolvimento inscrito em determinada realidade seja adequadamente liberado e devidamente realizado, se torna imperiosa a concorrência de instituições adequadas. Instituições, no caso em pauta, não devem ser entendidas como órgãos públicos ou privados, mas, sim, como um conjunto de regras, procedimentos e condutas, muitos dos quais nem mesmo requerem uma própria institucionalização. Os homens públicos precisam ter clara essa perspectiva do desenvolvimento, sob pena de naufragarem em seus propósitos. Precisam estar devidamente conscientes de que as ações locais, quando bem articuladas e bem institucionalizadas, independentemente de fatores exógenos favoráveis, são as que verdadeiramente dão ensejo ao desenvolvimento e proporcionam identidades específicas a determinadas frações do território sejam elas a localidade, o município, a região, o estado etc. A dotação de infra-estrutura, o financiamento externo e a política de fomento fatores emanados do governo central apenas alargam as possibilidades e horizontes, mas o desenvolvimento efetivo, seu conteúdo, sua forma, seu ritmo e sua capacidade de auto-sustentação no longo prazo resultam da capacidade local de conceber e implementar arranjos institucionais de atores que sejam capazes de empreender permanentemente novas combinações de fatores, ou seja, o território, palco da ação local, é o espaço, por excelência, da coordenação de atitudes, da cooperação, do aprendizado e da inovação. Democracia, planejamento e desenvolvimento municipal A Constituição de 1988, sob inúmeros aspectos, representa um nítido marco divisor na história política recente do país. Representa, em primeiro lugar, o coroamento de uma primeira fase do processo de democratização, fase iniciada ainda no governo Geisel e aprofundada na campanha das Diretas-Já. Mas, ao mesmo tempo, representa também o início de outra fase do processo de democratização: a fase em que se passa da institucionalização da democracia às práticas (políticas e sociais) democráticas, em particular, às práticas democráticas exercidas em âmbito municipal, sobretudo às práticas pró-inclusão e pró-desenvolvimento. Enquanto a elaboração da Carta Magna representa um momento no tempo, com início e fim claramente delimitados e com conteúdo até certo ponto inequívoco, a instauração das práticas democráticas, ou seja, o verdadeiro exercício da democracia, representa um processo que se prolonga no tempo e que requer um permanente esforço de aperfeiçoamento. Isso quer dizer que o avanço da democratização, no âmbito dos contornos definidos pela Constituição Federal, não representa um acontecimento automático, nem tampouco um processo que se desenrola uniformemente, abarcando no mesmo momento, na mesma intensidade e da mesma forma todos os recantos do país. A democratização do país é, na verdade, um processo político e social que avança a ritmos inteiramente diferentes, com idas e vindas, com avanços e retrocessos, em cada uma das unidades que compõem a federação brasileira. Esses diferentes ritmos e formas são particularmente notáveis em âmbito municipal. No Brasil, há ainda muitos municípios nos quais as prerrogativas democráticas conquistadas em decorrência da Constituição de 1988 ainda não saíram do papel. São municípios nos quais o eixo da campanha dos seus candidatos a prefeito centra-se ainda no arrancar verbas a fundo perdido do governo federal. Nesses municípios os processos democráticos de planejamento e gestão ainda estão inteiramente ausentes, a democracia e a participação estão ainda por vir, e a municipalização das políticas, quando se verifica, apresenta-se ainda sob a forma da prefeitorização, não da municipalização e menos ainda da participação em prol da gestão local. Entretanto, há muitos municípios brasileiros, pequenos e grandes, ricos e pobres, localizados nos mais diversos recantos do país, dirigidos por mandatários filiados às mais diversas correntes ideológicas e políticas, que se lançaram convictamente ao desafio de planejar e gerir democraticamente o desenvolvimento municipal. São municípios nos quais o prefeito deixa de ser o dono, o autor das prioridades enunciadas no orçamento municipal e passa a exercer o papel de gerente, de articulador e fomentador, em uma gestão exercida em parceria com a sociedade uma gestão participativa, mediada pela atuação dos diversos conselhos municipais. Em muitos desses municípios, além do planejamento e da gestão democrática, tem- se avançado também para a prática do planejamento e da gestão estratégica. Isso acontece quando a municipalidade, olhando para o seu futuro e, ao mesmo tempo, para suas mais evidentes potencialidades e fraquezas, procura encontrar o seu próprio caminho, levando sempre em conta, é claro, as restrições que lhe são impostas pela disponibilidade de recursos próprios e pelo ambiente externo no qual o município se insere. Um dos pressupostos do planejamento estratégico voltado ao desenvolvimento local é ter como ponto de partida a disponibilidade de recursos própria da localidade e extrair dela o máximo em termos de desenvolvimento da comuni- 93

83 dade local. Somente uma municipalidade que seja capaz de alocar com racionalidade os recursos próprios disponíveis financeiros, materiais e humanos poderá fazer um adequado uso de recursos externos, que porventura sejam transferidos àquele município. Em outras palavras, somente quando o orçamento municipal passar a refletir as mais prementes e estratégicas prioridades da comunidade municipal eleitas, hierarquizadas e pactuadas em um processo verdadeiro de participação e não mais em decorrência dos caprichos e teimosias de determinado prefeito, quando a gestão e o acompanhamento das políticas e dos projetos forem assumidos pela própria comunidade beneficiária e quando os impostos de competência municipal estiverem sendo devidamente arrecadados, somente nessas condições a municipalidade poderá legitimamente reclamar por mais recursos externos, e a democracia terá efetivamente saído do campo das possibilidades e se tornado uma realidade. Agricultura e desenvolvimento municipal Desde a segunda metade dos anos cinqüenta, o setor primário, especialmente a agricultura e a pecuária, vem passando por transformações cruciais. Umas, demandadas e forçadas pelos processos de industrialização e urbanização, que se acentuaram, e passam a exigir do setor primário uma série de novas atribuições. Outras, resultantes da simples falta de uma política de desenvolvimento rural consistente com as novas características do setor e com as suas (agora) permanentes transformações. A incorporação de progresso técnico à agricultura e à pecuária (com a conseqüente elevação da produtividade do trabalho), a concentração fundiária e o volumoso êxodo rural foram características do desenvolvimento do capitalismo no meio rural no Brasil, nas décadas de sessenta e setenta. Convém lembrar que se tratou de uma modalidade de modernização do campo, que priorizou o grande estabelecimento, com tecnologias e crédito apropriados aos grandes produtores algo que a literatura especializada consagrou de modernização conservadora. A grande maioria dos produtores rurais de pequeno e médio portes, quando não ficou à margem desse processo, foi simplesmente incorporada pelos grandes produtores, sob o estímulo de uma modalidade de crédito rural que pressupunha e promovia a concentração fundiária. Um dos resultados característicos desse modelo de modernização foi o esvaziamento econômico e demográfico de amplas frações do território, solapando as bases do desenvolvimento de um sem-número de municípios, cujas fontes de dinamismo estavam assentadas nas atividades rurais. Outro resultado foi que o êxodo rural se mostrou dramático e excessivo, para além das necessidades requeridas pelos processos de industrialização e urbanização, gerando mãode-obra redundante nos centros urbanos, produzindo um padrão de urbanização altamente problemático, cuja administração ainda continua sendo um dos grandes desafios para os administradores das grandes aglomerações urbanas dos dias de hoje. Desde então, a despeito do grande debate nacional e do número e da qualidade das pesquisas econômicas, agronômicas e sociológicas voltadas ao segmento, os pequenos e médios produtores rurais continuaram, amplamente, à margem do processo de transformação do setor agropecuário. Também fora dos principais eixos nacionais de integração e desenvolvimento está a grande maioria dos municípios brasileiros, cujas bases produtivas, inclusive o desenvolvimento urbano, estão assentadas no meio rural e, em particular, na produção familiar. Só em tempos recentes, sobretudo a partir de 1997, é que se incorporou ao acervo de políticas públicas a preocupação com o desenvolvimento rural e, sobretudo, com o desenvolvimento das famílias rurais. No entanto, por mais que tenhamos linhas de crédito rural apropriadas aos pequenos e médios produtores rurais e por mais extensiva que possa ser a abrangência do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Ministério do Desenvolvimento Agrário, ainda estaremos longe de ter configurada uma política de desenvolvimento do meio rural, em seu sentido amplo. Uma política dessa natureza, além de uma adequada linha de financiamento à produção no meio rural (como efetivamente é o Pronaf), requer (a) um foco no ambiente rural em seu todo o qual envolve, além da produção primária propriamente dita, a gestão integrada e sustentável dos recursos presentes no estabelecimento; (b) a articulação com outros produtores do mesmo produto ou pertencentes ao mesmo espaço territorial (município, micro-bacia etc.); (c) um nível mínimo de associativismo; (d) a necessidade de se agregar valor à produção e (e) uma política municipal voltada ao meio rural. Nessa gestão integrada e sustentável, os municípios sobretudo as prefeituras municipais têm um papel crucial. Sem a ativa participação dos mesmos, não há política de desenvolvimento rural que seja possível. A maioria dos nossos dirigentes municipais ainda não compreende essas questões, pois: (a) são poucos os municípios do Espírito Santo que dispõem de conselhos municipais de desenvolvimento rural, e estes, quando existem, não funcionam efetiva e livremente, com participação da sociedade, alheios à interferência e à tutela do prefeito; (b) poucos são os municípios que dispõem de secretarias municipais de Agricultura e estas, em sua maioria, não 94

84 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 se encontram aparelhadas e dotadas de pessoal qualificado para oferecer ao produtor rural (e às suas organizações) planejamento e assistência técnica compatíveis com o desafio do desenvolvimento das comunidades rurais. Em suma, no Espírito Santo, assim como em todo o país, apesar dos grandes avanços em matéria de administração municipal e de políticas municipais de desenvolvimento rural, não superamos ainda (e muito menos abandonamos) o obsoleto paradigma da patrulha-mecanizada aquele paradigma de que para se fazer política agrícola basta cuidar das estradas vicinais. O desenvolvimento do meio rural e o papel dos pequenos municípios O que foi enunciado acima aponta para nós um imenso campo de oportunidades de cooperação entre o setor produtivo local e as esferas de governo, sobretudo o poder municipal, com vistas à implementação de políticas voltadas ao fomento do desenvolvimento rural. Entre as mais destacadas oportunidades de atuação do poder municipal, encontram-se as seguintes: o fomento dos mercados local e regional de produtos o consumo das escolas públicas e da rede hospitalar pode servir de base para a regularização de uma demanda qualificada; o fomento à organização de produtores, como forma de (a) permitir o acesso a mercados extra-regionais, inclusive para os produtos oriundos do processamento artesanal, contribuindo para a criação de marcas associadas às regiões ; (b) reduzir os custos de transação quando do relacionamento desses produtores, antes dispersos, com as empresas ou cooperativas líderes das cadeias agroindustriais; (c) permitir o melhor acesso ao crédito, pela criação de cooperativas de crédito, pela prática de avais cruzados, pela disseminação das normas operacionais do Pronaf etc. a implementação de fundos de aval (como já começa a acontecer em alguns municípios), que sejam capazes de permitir ao produtor rural o acesso a financiamentos ajustados às necessidades dos estabelecimentos; a adaptação, na medida do possível, dos calendários escolares e dos currículos, especialmente do ensino médio, às especificidades da agricultura da região; a certificação de qualidade e origem dos produtos locais; a cooperação para a conservação dos recursos naturais, especialmente da cobertura vegetal, do solo e da água; a cooperação com as associações de produtores na montagem de canais permanentes e eficazes de atualização em matéria de conhecimentos agronômicos, de técnicas de gerência e, fundamentalmente, de requisitos técnicos e fitossanitários, de preços dos produtos e de dinâmica dos mercados. a manutenção das estradas e de outras infra-estruturas; a associação com outros municípios em consórcios capazes de proporcionar escalas adequadas para o equacionamento e solução de entraves e gargalos em questões, tais como saúde, educação, meio ambiente e gestão de recursos hídricos, intermodalidade de transportes, estocagem de produtos agrícolas etc. Conclusões Procuramos deixar claro que, por mais bem estruturada que possa ser uma política de desenvolvimento rural, emanada da União ou dos estados, em determinado município, ele só será alcançado quando todos os esforços municipais estiverem convergindo para esse propósito. Procuramos enfatizar também que isso só ocorrerá quando os municípios estiverem decididamente engajados no desenvolvimento de seus espaços rurais e quando, reflexo dessa decisão, o orçamento municipal deixar de refletir os caprichos e vaidades do prefeito e passar a espelhar fielmente as prioridades municipais, eleitas com base nas maiores potencialidades e nas maiores carências presentes no município. Vale dizer, há muito que ser feito em prol do desenvolvimento das áreas rurais dos municípios e, o que é mais interessante, há muitas possibilidades e muitos instrumentos para tanto. Certamente as grandes políticas estruturantes do sistema produtivo devem emanar dos níveis superiores de governo, mas é ao nível do município, combinadas com arranjos políticos e institucionais locais, que essas políticas estruturantes surtirão seus efeitos. O Pronaf-Crédito é um bom exemplo. Em muitos municípios do Espírito Santo é um sucesso; em outros, muitas vezes municípios vizinhos, esse programa é um verdadeiro desconhecido da maioria dos produtores rurais. Qual é a responsabilidade do prefeito, nesses casos? *Mestre em economia pela Unicamp, professor e pesquisador do Departamento de Economia da Ufes e diretor de operações do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo S.A. (Bandes). 95

85 Despesas com agricultura Municípios Despesa total Despesa com Participação na Despesa com Agricltura agricultura (R$) Despesa Total (%) Pop 2002 per capita (R$) Afonso Cláudio , ,62 2, ,36 Água Doce do Norte , ,93 2, ,81 Águia Branca , ,69 7, ,78 Alegre , ,92 1, ,60 Alfredo Chaves , ,23 0, ,44 Alto Rio Novo , ,79 5, ,98 Anchieta , ,78 0, ,31 Apiacá , ,43 1, ,84 Aracruz , ,00 2, ,24 Atílio Vivácqua , ,68 7, ,80 Baixo Guandu , ,14 5, ,02 Barra de São Francisco , ,10 2, ,50 Boa Esperança , ,68 9, ,33 Bom Jesus do Norte , ,46 1, ,08 Brejetuba ,48 0, Cachoeiro de Itapemirim , ,24 2, ,87 Cariacica ,18 0, Castelo , ,99 7, ,42 Colatina , ,58 1, ,02 Conceição da Barra , ,45 0, ,59 Conceição do Castelo , ,32 4, ,36 Divino de São Lourenço , ,45 3, ,33 Domingos Martins , ,35 5, ,62 Dores do Rio Preto , ,00 2, ,23 Ecoporanga , ,86 3, ,84 Fundão , ,20 3, ,66 Governador Lindenberg , ,02 0, ,52 Guaçuí , ,86 4, ,76 Guarapari , ,51 1, ,97 Ibatiba , ,17 3, ,63 Ibiraçu , ,46 2, ,43 Ibitirama , ,08 1, ,19 Iconha , ,25 2, ,06 Irupi , ,30 1, ,87 Itaguaçu , ,27 4, ,10 Itapemirim , ,60 3, ,55 Itarana , ,27 10, ,23 Iúna , ,11 1, ,96 Jaguaré , ,90 2, ,63 Jerônimo Monteiro , ,11 8, ,96 João Neiva , ,08 1, ,94 Laranja da Terra , ,93 0, ,25 Linhares , ,55 0, ,40 Mantenópolis , ,84 1, ,10 Marataízes , ,00 0, ,08 Marechal Floriano , ,67 3, ,30 Marilândia , ,58 6, ,67 Mimoso do Sul , ,30 1, ,30 Montanha , ,40 2, ,30 Mucurici , ,73 1, ,38 Muniz Freire , ,89 3, ,44 Muqui , ,02 3, ,63 Nova Venécia , ,77 2, ,30 Pancas , ,44 3, ,50 Pedro Canário , ,05 2, ,52 Pinheiros , ,24 5, ,79 Piúma , ,00 1, ,60 Ponto Belo , ,70 21, ,10 Presidente Kennedy ,59 0, Rio Bananal , ,44 2, ,18 Rio Novo do Sul , ,15 3, ,00 Santa Leopoldina , ,28 3, ,94 Santa Maria de Jetibá , ,17 1, ,68 Santa Teresa , ,90 1, ,90 São Domingos do Norte , ,84 6, ,20 São Gabriel da Palha , ,39 1, ,99 São José do Calçado , ,95 4, ,93 São Mateus , ,04 3, ,21 São Roque do Canaã , ,22 4, ,11 Serra , ,02 0, ,30 Sooretama , ,26 2, ,71 Vargem Alta , ,24 5, ,63 Venda Nova do Imigrante , ,01 2, ,98 Viana , ,62 1, ,58 Vila Pavão , ,21 9, ,54 Vila Valério , ,42 6, ,08 Vila Velha , ,00 0, ,51 Vitória ,71 0, TOTAL , ,15 1, ,00 10,15 Fonte: elaborado a partir de dados dos balanços municipais de 2002, coletados no Tribunal de Contas do Estado (TCEES). Alguns balanços não haviam sido apreciados em plenário no Tribunal. 96

86 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Regina Maria Henriques* Andréa Pimenta Mesquita** CNAE-Fiscal um foco na qualidade das informações econômico-setoriais do país I. Introdução Em meados dos anos 90, as secretarias de Estado da Fazenda, a Secretaria da Receita Federal e as principais secretarias de Finanças das capitais reuniram-se com o propósito de unificar os cadastros da administração tributária brasileira. O entendimento entre as três esferas de governo mostrou-se mais desafiante do que o esperado, e o cadastro único de contribuintes continua almejado sete anos depois do Convênio ICMS n.º 8, de 22 de março de O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) substituiu o antigo Cadastro Geral de Contribuintes (CGC), mas convive com as inscrições nos cadastros fazendários estaduais e municipais. Por outro lado, os estudos conjuntos, à época do projeto de unificação dos cadastros, fortaleceram a equipe de trabalho, que buscou apoio técnico do IBGE, em meados de 1997, e se expandiu para tornar realidade a padronização dos códigos de atividades econômicas utilizados nos diferentes órgãos, em um processo pioneiro e sólido de cooperação técnica nacional entre as três esferas de governo. Como o sistema de informações do país subsidia as políticas públicas, as diretrizes e os programas governamentais, o grau de efetividade das ações reflete a qualidade das informações. Os órgãos públicos agem sobre segmentos da sociedade e da organização econômica conforme sua área de competência. Todos, sem exceção, precisam visualizar a realidade sobre a qual atuam, e para a visualização administrativa da organização econômica, são utilizadas tabelas de atividades econômicas que classificam as unidades produtivas estabelecidas no país. Dentre as classificações utilizadas nas análises econômicosetoriais, a codificação de atividades econômicas distingue-se como elemento básico de organização dos cadastros das unidades produtivas estabelecidas em determinada área geográfica onde atuam diferentes órgãos governamentais. A articulação dos gestores de cadastros e produtores de informações, no sentido da padronização dessa classificação de forma compatível com os padrões internacionais, significa a adoção de uma mesma linguagem econômica para o intercâmbio institucional de interesse comum entre os órgãos federais, estaduais 97

87 e municipais, fortalecendo a integração nacional na administração pública e ampliando a possibilidade de interação entre fontes distintas e de comparações consistentes entre as informações brasileiras e as de outros países. Por outro lado, sob a ótica do cidadão e da iniciativa privada, a padronização de tabelas e procedimentos contribui para a simplificação do cumprimento de obrigações para com a administração pública, reduz custos operacionais e aponta para a possibilidade de estatísticas de mercado confiáveis. A Secretaria da Receita Federal, sob a orientação técnica do IBGE, coordena os trabalhos da Subcomissão Técnica da Classificação Nacional de Atividades Econômicas Fiscal (CNAE- Fiscal), o fórum das três esferas de governo organizado no âmbito da Comissão Nacional de Classificação (Concla), vinculada ao Ministério do Orçamento, Planejamento e Gestão, para definições conjuntas que possam garantir a padronização efetiva da classificação de atividades econômicas em todo o território nacional. O trabalho tem caráter permanente na busca da melhoria contínua da qualidade do sistema de informações que subsidia o processo de tomada de decisões institucionais e a definição das políticas públicas do país. Os órgãos integrantes da Subcomissão mantêm articulação permanente, desde meados de Além da construção da CNAE-Fiscal, a Subcomissão Técnica produziu diversos instrumentos de uso comum: Manual de Orientação da Codificação, Roteiro de Procedimentos Padrão e assistente automatizado para uso do Manual e do Roteiro da CNAE-Fiscal. Também organizou o Programa Nacional de Treinamento em CNAE-Fiscal, que vem sendo aplicado em todo o país desde 1999, e efetivou a gestão participativa para a atualização periódica da estrutura de códigos da tabela, apoiada em recursos de comunicação eletrônica via internet. A junção do referencial técnico da área estatística com as experiências práticas de implementação da CNAE-Fiscal em diferentes órgãos da administração pública brasileira resultou no apuro de rotinas e regras cadastrais e no amadurecimento de conceitos adotados nos registros administrativos das três esferas de governo. O estágio atual de desenvolvimento dos trabalhos relativos à CNAE-Fiscal e aos instrumentos de apoio à codificação aponta para a oportunidade de um entendimento mais abrangente que possibilite a concretização de um mecanismo único de codificação econômica no país, interativo e participativo. Esse investimento da administração pública brasileira consolida sua atuação diante das demandas do mundo globalizado e da importância da informação na economia do século XXI. II. Representação do mundo real nos cadastros administrativos Principais classificações para análises econômico-setoriais A complexidade da economia requer a identificação de critérios variados para a representação de seus agentes, segundo o interesse da análise desejada. A prática administrativa distingue a representação da organização econômica do país sob quatro enfoques: a atividade econômica, a natureza jurídica, a ocupação principal e o produto gerado (bens e serviços). São dimensões distintas que focalizam, respectivamente, o processo de produção, a constituição formal do agente produtivo, a caracterização da força de trabalho e o próprio resultado da atividade econômica. PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES Atividade econômica Natureza jurídica Ocupação principal Produto FOCO DE INTERESSE Processo de produção Constituição formal do agente produtivo Caracterização da força de trabalho Resultado da atividade econômica (bens e serviços) A representação da estrutura de produção do país classificação de ATIVIDADES ECONÔMICAS O critério mais usual de classificação econômica permite o ordenamento das unidades produtivas, segundo a principal atividade econômica desenvolvida, atividade econômica entendida como a combinação de recursos mão-de-obra, capital, matérias-primas e serviços associada a um processo produtivo, que permite a produção de bens ou serviços. A Divisão de Classificação da Organização das Nações Unidas (ONU) mantém uma classificação como referencial internacional para a definição de tabelas nacionais compatíveis entre si a International Standard Industrial Classification (ISIC) além de uma hot line que atende a consultas eletrônicas quanto a dúvidas de enquadramento. Nesse contexto, no Brasil está estruturada a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), contemplando a totalidade das atividades exercidas pelas unidades produtivas no país, de forma ordenada, organizada em 17 seções, com base em características do processo produtivo. As seções são representadas por letras maiúsculas, de A a Q, na seqüência. 98

88 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 CNAE/CNAE-Fiscal Estrutura de códigos Primeiro nível da classificação SEÇÕES Base do processo produtivo Conteúdo (conjuntos de atividades econômicas segundo certa homogeneidade do processo produtivo) A Manejo de recursos naturais Agropecuária, extração florestal (terra) B Pesca (água) C Extração mineral (minerais) D Transformação, tratamento, Produção manufatureira E montagem e construção Produção e distribuição de energia elétrica, gás e água F Indústria da construção G Compra e venda Comércio de mercadorias (bens tangíveis, em geral) H Alojamento e alimentação I Transportes, armazenamento e comunicação J Intermediação financeira, seguros e previdência complementar K Serviços de uso genérico * Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços às empresas L (voltados a empresas e/ou famílias) Administração pública, defesa e seguridade social M Educação N Saúde e serviços sociais O Outros serviços coletivos, sociais e pessoais P Q Serviços domésticos Organismos internacionais e instituições extraterritoriais * Os serviços relacionados ao processo produtivo estão distribuídos nas seções específicas. As seções (letras) agrupam divisões (2 dígitos numéricos) que, por sua vez, decompõem-se em grupos (+ 1 dígito numérico). Até este nível, a estrutura da CNAE é totalmente compatível com os padrões internacionais (ISIC - rev. 3). O quarto nível da tabela é nacional, resultado do entendimento dos órgãos federais e setores empresariais, sob a coordenação do IBGE. der às necessidades dos órgãos estaduais e municipais e aos interesses de acompanhamento setorial por parte da Secretaria da Receita Federal (SRF). Este quinto nível (7 dígitos), denominado CNAE-Fiscal, é utilizado para a codificação dos agentes produtivos nos cadastros e registros administrativos, sobretudo tributários, mas não somente. A classificação nacional de atividades econômicas CNAE-Fiscal O processo de padronização da classificação de atividades econômicas no Brasil é resultado de amplo entendimento interinstitucional. Alcançou as três esferas de governo, entre 1997 e 1998, inicialmente no âmbito da administração tributária. Sob a orientação técnica do IBGE, as classes CNAE (4 dígitos) foram desdobradas em subclasses (7 dígitos) para aten- A padronização diante do dinamismo da economia atualizações da estrutura de códigos A estrutura de códigos CNAE-Fiscal, aprovada e publicada em junho de 1998, foi atualizada em 2000 (CNAE- Fiscal 1.0) e em 2002 (CNAE-Fiscal 1.1), em decorrência do próprio dinamismo da economia e de demandas dos órgãos integrantes. O esquema gráfico apresentado a seguir sintetiza a composição hierárquica da atual estrutura de códigos: I II III IV V seções divisões grupos classes subclasses 99

89 A gestão participativa para a atualização periódica da estrutura de códigos da tabela tem seus critérios, metodologia e trâmites definidos e operados via internet, mediante mecanismo interativo e automatizado. O conjunto de informações a esse respeito está disponível para consultas no endereço eletrônico da Concla ( No site oficial da Subcomissão Técnica da CNAE-Fiscal ( é possível acessar o Formulário de atualização da CNAE-Fiscal, um aplicativo automatizado implementado especialmente para a atualização da estrutura da tabela, utilizado nas duas atualizações de versões já ocorridas (CNAE-Fiscal 1.0, em 2000, e CNAE-Fiscal 1.1, em 2002). Atualizações da 1.ª versão (1998) Síntese das revisões CNAE-Fiscal Versão 1.0 (2000) Versão 1.1 (2002) Exclusões Inclusões Total de subclasses Em março de 2001, o aplicativo de atualizações da CNAE- Fiscal foi apresentado em Santiago, no Chile, como experiência prática de gestão de classificações, por ocasião de reunião do Grupo de Trabalho sobre Classificações e Nomenclaturas do Convênio de Cooperação Estatística entre a Comunidade Européia e o Mercosul + Chile. A apresentação interessou tanto que o especialista da Espanha requereu acesso aos programas-fonte e licença para uma adaptação local. No segundo semestre de 2002, inscrito por iniciativa da Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná, que o desenvolveu, o aplicativo esteve entre os finalistas do Concurso de Excelência em Governo Eletrônico, promovido pelo governo federal. III. Visão integrada dos interesses institucionais A classificação de atividades econômicas na administração pública Na medida em que se amplia a articulação nacional para o uso uniforme da CNAE/CNAE-Fiscal em todo o país, como instrumento básico de representação da organização econômica sobre a qual atuam os órgãos da administração pública, é indispensável visualizar os interesses institucionais que sobrepõem diferenciados graus de abrangência ao instrumento de classificação. O escopo da classificação de atividades econômicas diz respeito às atividades-fim do negócio, que geram receitas operacionais. Para contemplar a abrangência dos interesses institucionais é necessário visualizar, também, as atividades auxiliares, voltadas exclusivamente para o atendimento da própria empresa e, em alguns casos, distinguir até atividades internas ao processo produtivo. As duas primeiras colunas do quadro a seguir mostram a relação entre os instrumentos de classificação e os diversos tipos de atividades das unidades produtivas. Os atributos de identificação de unidades empresariais auxiliares são indicados quando o estabelecimento se dedica exclusivamente a atividades auxiliares, voltadas para a própria empresa. A CNAE/CNAE-Fiscal presta-se diretamente à identificação das atividades-fim das unidades empresariais e, indiretamente, permite estudos e vinculações relativas ao conjunto de atividades internas ao processo produtivo. Esse enfoque exige distinguir ainda um conjunto de órgãos que atua sobre a organização econômica como um todo de outro conjunto e que, setorialmente, se interessa por segmentos específicos da estrutura produtiva. No primeiro grupo estão os órgãos de registros formais das unidades empresariais, os que aplicam e fiscalizam as obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias e os produtores de estatísticas. O interesse institucional mais amplo foi identificado na esfera municipal. São os órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, sanitário, e pelo zoneamento urbano, que utilizam a codificação de atividades como instrumento para garantir que a organização econômica se instale em conformidade com as legislações ambiental, sanitária e de uso do solo urbano, e planos-diretores das cidades. Para dar seqüência ao licenciamento, a fiscalização das posturas urbanas precisa conhecer toda a abrangência das atividades pretendidas, tanto econômicas quanto auxiliares. Além dessas, precisa conhecer ainda, em alguns casos, atividades internas ao processo produtivo. No segundo grupo, estão órgãos regulamentadores oficiais de atividades cujo foco é direcionado a setores específicos, tais como o sistema financeiro nacional, de seguros, de previdência e assistência, setores de telecomunicações, de energia elétrica, de combustíveis, entre outros, além dos ministérios setoriais, como Saúde, Educação, Transportes, Meio Ambiente, Turismo, etc. Também nesse grupo, encontramos órgãos que monitoram subconjuntos da estrutura produtiva, distribuídos em várias seções da tabela. 100

90 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 INTERESSES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Instrumento Atividades Estrutura completa da classificação Segmentos específicos da classificação de das Unidades Alvará de Constituição Registros e Pesquisas e Regulamentações Vistorias de Classificação Produtivas Funcionamento Jurídica obrigações Estatísticas Oficiais de Atividades Instalações Atributo Identificador de Unidades Auxiliares Atividades Auxiliares ou de apoio Classificação de Atividades Econômicas Visão Geral das Atividades referentes ao Processo Produtivo CNAE e CNAE Fiscal Atividades-Fim Plano diretor das cidades - leis do uso do solo urbano Código Comercial e Civil Sistema Tributário Nacional (fazendário, previdenciário e trabalhista) Sistema Estatístico Nacionao Sistema Financeiro Nacional Agências Reguladoras (Anatel, Aneel, ANP) Ministérios setoriais (Saúde, Educação, Turismo, Transportes, Meio-ambiente) Inspeção Sanitária ambiental, do Corpo de Bombeiros, etc. * Atividades Internas ao Processo Produtivo Fonte: Subcomissão Técnica da CNAE-Fiscal. *A CNAE/CNAE-Fiscal vem sendo utilizada para a identificação de atividades internas ao processo produtivo, em articulação com atributos cadastrais complementares IV. Como garantir a uniformidade nacional da codificação em CNAE-Fiscal A tarefa de atribuir códigos Convenções, critérios e regras x agente codificador As unidades de produção organizam-se de forma variada, com combinações peculiares de processos produtivos e cestas de produtos, além de intenso dinamismo de adaptações e mudanças. A atribuição do código CNAE-Fiscal às unidades produtivas do país depende de informações referentes às atividades desenvolvidas pelo estabelecimento, inerentes ao próprio negócio. Essas informações são requeridas ao responsável pelo negócio e, geralmente, são prestadas pelo próprio titular, empreendedor, empresário ou seu contabilista. A boa prática no exercício da atribuição do código de atividade exige o conhecimento da lógica de organização da classificação. Com esse propósito, cada grupamento da CNAE-Fiscal é bem definido, desde as seções, primeiro nível de agregação dessa classificação, até as classes e subclasses, que contam com Notas Explicativas, documento que explicita o conteúdo central de cada código e exemplifica os casos-limite, indicando a codificação correta. Os conceitos, regras e definições que regem a aplicação da CNAE são descritos na publicação Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE, IBGE, A aplicação dessas regras e a definição de procedimentos específicos à atribuição dos códigos CNAE-Fiscal estão explicitadas no Manual de Codificação em CNAE-Fiscal e no Roteiro de Procedimentos-Padrão, documentos disponíveis nos endereços e Por outro lado, o enquadramento das unidades de produção em uma estrutura de classificação de caráter estável e com definição precisa do conteúdo de cada grupamento requer um conjunto de princípios, regras, procedimentos básicos e convenções no tratamento de questões específicas, que devem ser observados pelos órgãos usuários para a efetiva padronização do código de atividades. A escolha adequada do(s) código(s) correspondente(s) à(s) atividade(s) desenvolvida(s) exige o conhecimento dos conceitos e convenções de classificação econômica e, sobretudo, das regras para a identificação da atividade principal que corresponde à identidade econômica do estabelecimento produtor. O agente codificador deve ser capacitado para a tarefa. Para facilitar o correto enquadramento dos estabelecimentos produtivos na CNAE-Fiscal e viabilizar a necessária homogeneidade de interpretação dos limites de cada grupamento da estrutura de códigos, além dos documentos técnicos citados, foram desenvolvidos instrumentos que servem de apoio à tarefa de codificação. O aplicativo informático de busca Pesquisa CNAE-Fiscal facilita a identificação do código adequado a partir das descrições das atividades econômicas exercidas pelas unidades de produção, e está disponível para download ou para consulta on-line no endereço O assistente para codificação em CNAE-Fiscal, também disponível nos sites já mencionados, simplifica o uso combinado dos instrumentos de apoio citados anteriormente, indicando o uso do Roteiro de Procedimentos-Padrão, passo a passo, com a possibilidade de consultas simultâneas ao Pesquisa CNAE-Fiscal, às Notas Explicativas e ao Manual de Orientação da Codificação em CNAE-Fiscal. 101

91 O conjunto de documentos e instrumentos de apoio à codificação é complementado por uma Central de Dúvidas e Sugestões, operada pelo IBGE, que funciona mediante consultas encaminhadas para o endereço eletrônico cnae@ibge.gov.br, de forma similar à hot line da Divisão de Classificação da ONU. Ressalte-se que a qualidade da codificação CNAE-Fiscal está intrinsecamente relacionada ao grau de preparo e capacitação do agente codificador responsável. Portanto, quando o órgãousuário é gestor de cadastro, deve contar com equipe de codificadores treinados para aplicar a classificação. A opção adotada por vários órgãos da administração pública para solicitar ao próprio informante (empresário/contabilista) que indique o(s) código(s), com as informações próprias do negócio, exige orientação técnica adequada, monitoramento e conferência, reforçando a indicação de controles de qualidade internos ao órgão. V. O uso CNAE-Fiscal no Estado do Espírito Santo No âmbito da Subcomissão Técnica da CNAE-Fiscal, o Estado do Espírito Santo possui dois órgãos oficialmente indicados: a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/ES) e a Secretaria Municipal de Fazenda da Prefeitura Municipal de Vitória (Semfa/PMV), com participação, respectivamente, desde novembro/1999 e julho/2002. Âmbito estadual A Sefaz/ES iniciou os estudos para implantação da codificação CNAE-Fiscal em 1999 e finalizou em janeiro de 2001, quando promoveu a atualização completa de seu cadastro de contribuintes, abandonando o uso da antiga Classificação de Atividades Econômicas (CAE) e conferindo aos mesmos códigos da CNAE-Fiscal. Atualmente, a equipe responsável pela manutenção do cadastro de contribuintes da Sefaz/ES está atuando na atualização do banco de dados para substituir a versão 1.0 da CNAE-Fiscal pela versão 1.1, que teve sua vigência a partir de abril de 2003, com previsão para finalização dos trabalhos em novembro de Âmbito municipal A Semfa/PMV, após tomar conhecimento do crescente uso da CNAE-Fiscal no país, durante as reuniões da Associação Brasileira de Secretários de Finanças das Capitais (ABRASF), formalizou sua intenção de aderir a essa nova classificação em junho de 2002, estruturando um grupo de trabalho, sob a coordenação da Secretaria de Fazenda, com representantes de outras secretarias municipais responsáveis pelas áreas: ordenamento do solo, posturas e licenciamento ambiental e sanitário. O objetivo é padronizar e unificar a codificação de atividades econômicas utilizada por todos os órgãos da Prefeitura, com a eliminação de quatro tabelas de codificação atualmente em uso: ordenamento do solo (consulta prévia ao Plano Diretor Urbano), cadastro mobiliário, meio ambiente e vigilância sanitária, fazendo com que os órgãos envolvidos passem a falar a mesma linguagem entre si e com outras esferas de governo, o que ainda não acontece, e fornecendo aos munícipes informações mais coerentes e consistentes. A implantação da CNAE-Fiscal na PMV vem desencadeando questões muito mais amplas que as de adoção de um novo código de atividades. Estão sendo discutidos e avaliados vários assuntos relacionados à alteração e integração de sistemas informatizados, à mudança de legislação e aos procedimentos executados pelas secretarias municipais envolvidas no processo. Em decorrência dos trabalhos de implantação da CNAE-Fiscal, haverá uma verdadeira integração dos órgãos municipais, inclusive com o compartilhamento de sistemas informatizados, que unificará a base de dados (eliminando a necessidade de um cadastramento para cada tipo de alvará ou licença exigido para o funcionamento do empreendimento), proporcionando uma correta classificação de atividades econômicas, garantindo melhor gerenciamento e confiabilidade das informações disponíveis, ampliando o potencial de análise e crítica dessas informações e refletindo de maneira clara e precisa a estrutura produtiva do Município de Vitória, trazendo, como conseqüência, maior praticidade e agilidade à abertura de empresas, emissão de documentos e intercâmbio de dados com órgãos externos. A implantação completa da CNAE-Fiscal na Prefeitura de Vitória, com a adequação dos sistemas informatizados e uso por todas as secretarias municipais ligadas ao registro, controle e uso de atividades econômicas, está prevista para maio de A primeira fase da implantação da CNAE-Fiscal na Prefeitura de Vitória está sendo de transição. Os alvarás emitidos desde 22 de abril de 2003 já possuem a codificação CNAE-Fiscal impressa, e os cadastros antigos, constantes do banco de dados, estão sendo atualizados pouco a pouco, tendo em vista o universo de mais de 40 mil contribuintes ativos inscritos, com previsão de finalizar a adequação das atividades dos contribuintes cadastrados em dezembro de Até meados de 2004, estará finalizada a adequação dos sistemas informatizados para ampla adoção da CNAE-Fiscal, permitindo que o munícipe faça, além da consulta prévia de localização, já disponibilizada no site da Prefeitura ( o requerimento dos alvarás de localização e sanitário e das licenças ambientais através da internet, podendo, inclusive, emitir documentos de arrecadação e licenciamento também pelo site, sem a necessidade de comparecer a órgãos municipais. Vale ressaltar que, além da Sefaz/ES e Semfa/PMV, a Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim pretende aderir à classificação nacional, já tendo iniciado estudos para sua implantação, expandindo mais ainda o leque de abrangência da CNAE-Fiscal. *Secretaria da Receita Federal/Copat Brasília/DF. **Coordenadora do Grupo de Trabalho CNAE-Fiscal da Secretaria Municipal de Fazenda de Vitória. 102

92 Rogério Zanon da Silveira* Educação tributária e cidadania Convivendo diariamente com o tributo, pode-se notar facilmente quão conturbada é a relação entre a população, financiadora dos recursos públicos, e o governo, cobrador e responsável por sua alocação. E dessa antagônica relação entre contribuinte, que quer pagar menos impostos e reclama por maior eficiência dos serviços públicos, e poder público, que quer arrecadar mais e alega quase sempre falta de recursos para atender às demandas coletivas, surgem inúmeras questões, sendo uma primordial, principalmente considerando-se a convivência num regime democrático: a população se distancia cada vez mais dos governantes e das questões públicas. E essa questão torna-se ainda mais relevante, uma vez que o significado de democracia nasce e se confunde com o do exercício da cidadania, na participação direta ou representativa da população no poder. É claro que, para que isso aconteça, é necessário que as pessoas tenham consciência e informação acerca das questões públicas, principalmente sobre a forma como é arrecadado e aplicado o dinheiro dos impostos. No entanto, o que se verifica no dia-a-dia é que a população não conhece o tributo e, o que é pior, nem sabe que paga impostos, muito menos quanto se paga, como, em que situações e por quê. Tal situação leva a maioria da população a pensar que o serviço público e o espaço público são de graça. A verdade, porém, é que se paga muito bem por eles. Nota-se também que tamanho desconhecimento nem sempre está relacionado ao grau de instrução, pois o currículo escolar, nem no ensino fundamental e médio, nem no superior, contempla a questão. Por isso, é comum deparar-se com graduandos que não sabem bem explicar a função de uma assembléia legislativa, da prefeitura, dos tributos, do orçamento, etc. 104

93 FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS 2003 Desinformada, resta à população submeter-se ao aparato de controles que envolvem o Estado com o objetivo de garantir o cumprimento dos compromissos que motivaram sua criação. No Brasil, esse controle é exercido basicamente pelos três poderes (o executivo, o legislativo e o judiciário), pelos tribunais de contas, pelas secretarias de controle interno, pelo Ministério Público e por mais uma série de órgãos. Paralelamente, tem-se um conjunto de normas necessário à organização financeira da máquina estatal: o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA), a contabilidade e os balanços, além de normas versando sobre responsabilidades e controles, tudo ligado à gestão das finanças e do patrimônio público. Todo esse conjunto de controles poderia deixar o cidadão tranqüilo e confiante em relação ao governo e aos gestores públicos. No entanto, essa não parece ser a realidade. É pública e notória, mesmo que silenciosa, a indignação do cidadão em relação ao Estado, concentrada, principalmente, na percepção da forma desacertada como são tratadas a tributação e a gestão dos gastos públicos por quem o representa no poder. Mas por que questões tão importantes são tão desconhecidas do público? A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), aprovada em 1996, acompanhando a Constituição, estabelece que a educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Uma vez que trabalho e educação são elementos fundamentais para o exercício da cidadania, temos que a educação básica tem como seu maior objetivo a capacitação do educando para seu desempenho como cidadão. Isso deveria amenizar a difícil tarefa de selecionar, dentre o vasto conhecimento científico e histórico acumulado pela humanidade, aquilo que é considerado essencial no currículo escolar para servir de instrumento de capacitação dos educandos ao exercício da cidadania. Assim o MEC o fez, selecionando Português, Matemática, História, Ciências, Geografia e Língua Estrangeira, como áreas instrumentais essenciais a essa capacitação. Mas poderíamos perguntar: Seriam esses conhecimentos suficientes para que a educação atingisse seu objetivo? Não haveria outros conhecimentos essenciais ou ainda mais essenciais? O que dizer da questão tributária, englobando a administração pública, a tributação e o orçamento público, a prestação de contas, a necessidade de participação direta nas decisões sobre orçamento público? Seriam questões por demasiado técnicas para serem entendidas pelos alunos que se preparam para o exercício da cidadania? Não estaria aí o cordão umbilical a ligar, nas futuras gerações, governo e sociedade, cidadão e representante? No Espírito Santo, essa discussão vem ganhando grande espaço, especialmente nas salas de aula. Isso se deve muito ao crescimento do Programa de Educação Tributária, desenvolvido em conjunto pelas secretarias de Estado da Fazenda e da Educação. O Programa envolve mais de 60 servidores estaduais das duas pastas, os quais capacitam professores da rede estadual e municipal de ensino, habilitando-os a transmitir aos alunos conhecimentos e conscientização acerca do significado dos tributos, de sua relação com a cidadania e da importância de pagamento do tributo para o atendimento das necessidades coletivas. Na prática, o trabalho com os professores dá-se em duas etapas. Primeiramente, é feita uma reunião de um dia com uma turma de trinta professores, na qual técnicos da Secretaria da Fazenda e da Secretaria de Educação abordam, de forma interativa, assuntos relacionados à tributação que dizem respeito à forma de captação e alocação de recursos públicos. Em seguida, o grupo de professores é dividido em subgrupos para a construção de projetos a serem executados em sala de aula, dentro das disciplinas tradicionais como 105

94 Português, História, Geografia e Matemática, procurando fazer com que os alunos compreendam a questão por meio de procedimentos práticos, como teatro, visita à prefeitura, campanha para emissão de nota fiscal, entrevistas com políticos, entre outros. Como a própria LDB recomenda, as questões tributárias devem ser tratadas em sala de aula de forma transversal, não havendo necessidade de o professor parar uma aula para ensinar o assunto. Dentro de Matemática, por exemplo, ao utilizar os conceitos de multiplicando e multiplicador, poderá mostrar cálculos envolvendo base de cálculo e alíquota; em História, ao explicar a história do Brasil, poderá enfatizar a importância do tributo no processo de construção do povo brasileiro, e assim por diante, em relação às outras disciplinas. Dentro desse modelo, o Programa já envolveu, somente nos quatro últimos anos, mais de dois mil professores da rede de ensino do Estado, alcançando dezenas de milhares de estudantes. Para os próximos anos, a meta é atingir todos os municípios e dobrar o número de professores já capacitados. Para tal, foram treinados 40 novos disseminadores de Educação Fiscal. Ressalte-se ainda que o Espírito Santo é um dos poucos estados que criaram, dentro do organograma da Secretaria da Fazenda, um departamento dedicado exclusivamente à Educação Fiscal, reconhecendo a sua importância na estratégia de orientação ao contribuinte, decisão que deu um novo dinamismo à execução do projeto. Uma outra área de atuação do Programa, e não menos importante, diz respeito aos produtores rurais, que, por não terem uma participação significativa na arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), não receberam a devida atenção por parte da Secretaria da Fazenda ao longo de vários anos, a ponto de, ainda hoje, não contarem com um cadastro informatizado de inscrição estadual. Observando essa lacuna, o Grupo de Educação Fiscal passou, ao longo dos últimos cinco anos, a levar informações tanto aos produtores quanto aos representantes políticos municipais, procurando mostrar o significado da produção rural na economia capixaba, seu reflexo indireto na arrecadação estadual de ICMS e, um ponto fundamental para os municípios menores, a relação entre a produção rural e o repasse de ICMS aos municípios. Como se sabe, 25% da receita de ICMS arrecadada pelo Estado é distribuída entre os municípios, com base em oito critérios. O conhecimento e o controle da administração municipal sobre cada um deles são fundamentais para o incremento da receita oriunda do repasse. Esse assunto, até poucos anos bastante desconhecido da maioria dos municípios, foi sendo objeto de palestras e de cursos em todo o Estado, promovidos pelo Grupo de Educação Fiscal. O público-alvo são os servidores municipais e contadores, além dos produtores rurais. O objetivo é mostrar como cada um pode contribuir para o incremento da receita municipal. Hoje o trabalho encontra-se num estágio bem adiantado, com a implementação dos Núcleos de Atendimento ao Contribuinte (NACs) em praticamente todos os municípios do Estado, voltados especificamente ao atendimento das necessidades do produtor rural pelos órgãos públicos, procurando dar-lhe um tratamento especial em sua relação com o Estado e com os municípios, abrangendo questões sobre inscrição estadual, emissão de nota fiscal de produtor rural, tributação e outros assuntos. O Programa vai, assim, cumprindo sua missão, a de levar informação à sociedade, propiciando uma aproximação entre poder público e contribuinte, população e governo, contribuindo com a Educação em busca de seu objetivo constitucional de formar cidadãos conscientes e participativos, base para a consolidação, aprimoramento e desenvolvimento da democracia no Brasil. Acreditamos que aos profissionais que hoje fazem parte do grande Grupo de Educação Tributária se juntarão outros, como empresários, políticos, servidores públicos e estudantes que acreditem e invistam na construção do verdadeiro exercício da cidadania, que passa, necessariamente, pela conscientização de todos acerca do significado da questão tributária. *Auditor fiscal da Receita Estadual e coordenador do Programa de Educação Tributária no Espírito Santo, mestre em Ciências Contábeis e autor do livro Tributo, Educação e Cidadania. 106

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