DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

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1 DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Aplicação da Lei Estrangeira: Professora Raquel Perrota

2 1. Natureza Jurídica - Até o final do século XIX, o direito estrangeiro era considerado matéria de fato. - A partir do século XX, as normas de Direito Internacional Privado passaram a ter um grau de positividade.

3 1. Natureza Jurídica - Em se tratando de matéria de fato, a sua prova representava uma obrigação imprescindível de iniciativa da parte interessada, sob pena de não ser reconhecido pelo juiz do foro o seu direito.

4 1. Natureza Jurídica - Entretanto, como matéria de direito, a sua prova pode deixar de ser feita, ressalvados naqueles casos em que o juiz, por ignorá-la, passa a determinar a sua produção por parte do interessado. - Ainda assim, fica ele obrigado a pesquisa-lo, com o fito do alcance do ideal de Justiça.

5 1. Natureza Jurídica - Dessa feita, se as partes não invocarem a lei estrangeira, caberá ao magistrado aplica-la mesmo de ofício (iura jovit curia o tribunal conhece o direito. - Isso ocorre pelo fato de ser a lei estrangeira equiparada à lei nacional, conforme os ditames da LINDB (lex fori).

6 1. Natureza Jurídica - Cabe destacar, entretanto, que o juiz exija da parte que, em trabalho em conjunto com o seu, faça necessária produção de sua prova, nos termos do art. 14 da LINDB.

7 LINDB, art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto e da vigência.

8 2. Prova do Direito Estrangeiro - Nos termos do artigo vergastado (art. 14 da LINDB), se a prova apresentada pela parte não é suficiente ao debate do pleito, competirá ao magistrado pesquisar a ponto de encontrar a lei estrangeira que venha a se ajustar ao caso sob seu exame.

9 2. Prova do Direito Estrangeiro - Nos termos do artigo vergastado (art. 14 da LINDB), se a prova apresentada pela parte não é suficiente ao debate do pleito, competirá ao magistrado pesquisar a ponto de encontrar a lei estrangeira que venha a se ajustar ao caso sob seu exame.

10 2. Prova do Direito Estrangeiro - Importante notar que o art. 376 do CPC/2015 traz aparente ponto de conflito, na medida em prevê: A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar

11 2. Prova do Direito Estrangeiro - Na verdade, inexiste conflito entre o art. 14 da LINDB e o art. 376 do CPC/2015, haja vista que, se o julgador já conhece o direito estrangeiro, não subsiste motivo para a determinação de sua prova.

12 2. Prova do Direito Estrangeiro - O modo de prova é estabelecido pela lex fori. - Dessa feita, o direito brasileiro não permite prova que não adota ou não existe em seu contexto.

13 2. Prova do Direito Estrangeiro - Em se tratando de prova de um direito estrangeiro, tem a doutrina enumerado as mais conhecidas, como códigos, certidões, revistas, livros, jornais, entre outros. - Somente não possui valor a prova testemunhal por não ser o direito estrangeiro matéria de fato.

14 2. Prova do Direito Estrangeiro - Segundo Oscar Tenório, a expressão direito estrangeiro compreende todo o sistema normativo estrangeiro (Constituição, leis constitucionais, leis, decretos, regulamentos, tratados e convenções internacionais, e o costume interno).

15 2. Prova do Direito Estrangeiro - Importante notar que os tratados internacionais devidamente ratificados pelo Brasil constam como nosso acervo de leis, sendo, assim, obrigatória a sua observância, independente de prova.

16 3. Interpretação do Direito Estrangeiro - Os meios de interpretação do direito estrangeiro são os mesmos adotados pelo nosso direito. - Quanto ao INTÉRPRETE, têm-se a interpretação DOUTRINÁRIA, JUDICIAL, e AUTÊNTICA OU LEGISLATIVA.

17 3. Interpretação do Direito Estrangeiro - O valor da interpretação depende em grande medida do conceito do seu artífice.

18 3.1 Interpretação sociológica - A lei é efeito e não causa, produto cultural, sofre mutações da fonte, que é a sociedade. - É em busca da razão de ser dessas mudanças sociais que o intérprete mergulha no tempo a fim de identificar o fato gerador da lei, as suas origens. Trata-se do MÉTODO SOCIOLÓGICO.

19 3.1 Interpretação sociológica - O fato jurídico é, antes de tudo, fato social. - Para que se possa chegar ao seu cerne, é necessário o exame acurado das tradições da religião, dos usos e costumes, da raça, bem como dos elementos históricos e teleológicos, para que, ao fim, tenha-se a compreensão do próprio texto.

20 3.2 Interpretação sistemática - A interpretação sistemática considera que a norma não pode ser vista de forma isolada, pois o direito existe como sistema, de forma ordenada e com certa sincronia.

21 3.2 Interpretação sistemática - Carlos Maximiliano entende que consiste o Processo Sistemático em comparar o dispositivo sujeito a exegese com outros do mesmo repositório ou de leis diversas, mas referentes ao mesmo objeto.

22 3.3 Interpretação lógica - Ao exame do real sentido da lei, do seu espírito, chama-se de interpretação lógica. - Com este método, visa-se a aplicação do direito, de modo a buscar o fundamento racional e objetivo da própria lei (ratio legis).

23 - Segundo Carlos Maximiliano, o processo lógico consiste em procurar descobrir o sentido e o alcance de expressões do Direito sem o auxílio de nenhum elemento exterior, com aplicar ao dispositivo em apreço um conjunto de regras tradicionais e precisas, tomadas de empréstimo à Lógica legal. Pretende do simples estudo das normas em si, ou em conjunto, por meio do raciocínio dedutivo, obter a interpretação correta.

24 3.4 Interpretação analógica - A analogia pressupõe a afinidade da fatos e a identidade de razões entre dois fatos, um previsto e o outro não previsto em lei (Sônia Maria S. Segranfreddo). - O trabalho de encontrar a lei que está latente dentro do sistema é de interpretação.

25 3.5 Interpretação declarativa - Em relação aos RESULTADOS, a interpretação pode ser restritiva, extensiva e declarativa. É esta última que passamos a analisar.

26 3.5 Interpretação declarativa - É aquela interpretação que chega ao mesmo resultado da lei, ou seja, aquilo que está escrito na norma. O interprete chega nesse resultado utilizando-se dos vários métodos de interpretação antes citados.

27 3.6 Interpretação restritiva - Esta interpretação restringe o sentido da norma jurídica. Isso quer dizer que a norma jurídica disse mais do que ela queria dizer.

28 3.6 Interpretação restritiva - O interprete faz uma interpretação teleológica para restringir o alcance daquela norma jurídica, de modo a dar uma interpretação menos ampla àquela norma jurídica.

29 3.7 Interpretação extensiva (ampliativa) - É aquela que amplia o sentido da norma, pois, a norma disse menos do que ela queria, por isso o interprete deve ampliar o sentido ou alcance delas.

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