GOZAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU OS TENHO GOZADO! : querela dos impasses amorosos da sociedade capitalista

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1 GOZAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU OS TENHO GOZADO! : querela dos impasses amorosos da sociedade capitalista Resumo Henrique Figueiredo Carneiro ¹ End.: Rua Aluysio Soriano Aderaldo, 150, apt. 202 Cocó Fortaleza, CE. CEP: henrique@unifor.br Anne Jamille Ribeiro Sampaio ² End.: Rua Doutor Paulo Sanford, 220 Edson Queiroz Fortaleza, CE. CEP: annejamillesampaio@hotmail.com Amo: verbo amar conjugado na primeira pessoa do singular, no tempo presente do modo indicativo; ou significante referido a um mestre. Os escritos que ora se apresentam versam a respeito dessas duas aplicações do significante amo, haja vista estarmos respirando ares de uma época na qual o Senhor Mercado é o Amo que faz barreira à vivência do (eu te) amo. Frente à atual dificuldade do amor em deslocar a primazia do gozo surge uma nova cartografia, ilustrada por uma fragmentação subjetiva. Tal configuração se origina no banho de sedução proveniente do capitalismo que limpa o sujeito de sua subjetividade. Os laços sociais atuais reclamam o olhar para a adoração do eu, denunciando uma cultura do narcisismo e uma sociedade do espetáculo, silenciando a alteridade. Diante da natureza agressiva constituinte do homem, o desenvolvimento da civilização demanda renúncias pulsionais, balizadas pelo mandamento do amor ao próximo. Face ao exposto, refletimos sobre os malogros decorrentes da descomunal dificuldade de amar que vigora atualmente. Palavras-chaves: amor ao próximo; consumo; dessubjetivação; gozo; sociedade capitalista. ¹ Doutor pela Universidad de Comillas Madrid (1997); profº. titular do PPG-Psicologia da UNIFOR; coordenador do LABIO; presidente da CLIO Associação de Psicanálise; pesquisador Pq2 CNPq; secretário executivo e pesquisador da ANPEPP - GT Psicopatologia e Psicanálise; membro fundador da AUPPF; editor da Revista Mal-estar e Subjetividade e do Latin American Journal of Fundamental Psychopathology On-line; autor dos livros: AIDS A nova desrazão da humanidade (Ed. Escuta, 2000), Que Narciso é esse? (Livro eletrônico CNPq, e A Soberania da clínica na psicopatologia do cotidiano - Org. - (Ed. Garamond, 2009). (Lattes: ² Estudante do 10º semestre de graduação em Psicologia da UNIFOR Universidade de Fortaleza; membro do LABIO Laboratório sobre as novas formas de inscrição do objeto; integrante do PAVIC Programa Aluno Voluntário de Iniciação Científica.

2 No início é puro gozo: o lugar do desejo As funções vitais que marcam o nascimento do sujeito banham-se no auto-erotismo (Freud, 1914). Nessa conjuntura, temos o gozo como aquele que responde pela constituição inicial do sujeito. O Outro, por sua vez, através da articulação significante, proporcionada pela linguagem, possibilita a emersão do desejo (Lacan, 1960/1961). Pela via da castração, portanto, emerge o desejo interditando o gozo. O sujeito, então, é colocado frente a uma incompletude, passando a ser tido como faltante, impedido de um gozo sem fim que, contudo, o levaria a um aniquilamento (Danziato, 2006). O desejo tem como ponto basilar um objeto, o qual, segundo o mandamento do deus do amor, deve provocar o desfalecimento do sujeito. Tal fato alberga a função primordial do objeto: salvaguardar a dignidade do sujeito, evitando uma submissão ao deslizamento do significante. O desejo, então, é um movimento que justifica a procura do objeto que falta ao sujeito (Lacan, 1962/1963). E assim, os objetos de satisfação, àqueles que o sujeito destina seu amor, tamponam o buraco erigido pela linguagem (Melman, 2003). É válido sublinhar que o atravessamento pela linguagem comporta a ligação de submissão entre as necessidades do sujeito e a consequente demanda ao Outro, a qual é nutrida pelo amor. Cada demanda, porém, responde por suas peculiaridades, referentes à aparição do desejo e o Outro em questão (Lacan, 1960/1961). Civilização e suas renúncias: a atual fragmentação subjetiva A constituição de uma civilização reclama sacrifícios quanto à sexualidade e à agressividade, pontos inerentes à condição humana. Chegamos, então, à forma mais penosa de sofrimento humano indicada por Freud: o relacionamento entre os homens. Como resultado, temos o preço da civilização que baliza o surgimento de um mal-estar, o qual desconsidera as felicidades particulares (Freud, 1930). Situando nossa querela na atual época, temos que a sociedade moderna está fazendo despertar uma nova cartografia do social, perpassada pela fragmentação subjetiva (Birman, 2001), levando a uma coisificação do sujeito (Carneiro, 2007). Nesse contexto, somos

3 apresentados ao Senhor Mercado (Carneiro, 2007), responsável pelo banho de sedução coisificador, o qual promove a limpeza da subjetividade. Sob uma configuração estetizante, o eu é privilegiado na nova forma de subjetivação. Logo, estamos frente a uma cultura do narcisismo e da sociedade do espetáculo que enfatizam a exterioridade e o autocentramento (Birman, 2001). Tal impasse é impelido pelo modo que os sujeitos buscam sua felicidade: nomeiam a si como próprio ideal (Freud, 1914). Disso deriva a volatização da solidariedade que vivenciamos, a qual é pautada no lema cada um por si (Birman, 2001). A supracitada condição é justificada pela perda de um legislador absoluto, representante da lei (Birman, 2006). Tal questão origina um limite caduco e as consequentes barreiras frágeis que impõe, gerando laços sociais que não compartilham de um recalque coletivo (Melman, 2003). Como resultado, presenciamos montagens discursivas devastadas (Carneiro, 2007), frutos da liberdade de um gozo sem limites, sendo a resistência do outro ao querer gozar o impedidor do gozo do atual sujeito (Birman, 2006). Considerando os malogros da sociedade capitalista, o Outro de hoje é um Amo sem rosto que se apresenta sem semblante e com uma ordenação para o consumo. Basta que o sujeito ouça sua voz para que lance seus joelhos ao chão, independente da existência de um esboço de compreensão. Podemos apontar, então, uma relação amorosa entre sujeito e capitalismo e, para ilustrá-la, convocamos Shakespeare com seu soneto CL: De que poder te vem essa enorme potência Que a alma me traz rendida aos defeitos da tua [...] Quem te ensinou fazer-me amar-te tanto e tanto Quanto mais de te odiar tenho franco motivo? [...] Se tua desvalia em mim amor tem criado Mais valor eu terei, sendo por ti amado (2006, p. 176) Frente ao exposto, temos o sujeito contemporâneo subjugado por amarras impostas pelo Senhor Mercado, as quais nos remetem à obra de Salvador Dalí, O Sono. Por meio dessa analogia, podemos apontar o citado sujeito como aquele que fora dopado e amarrado pelo Senhor Mercado. Frente às tentativas, por vezes frustrantes, de acordar no contexto capitalista, seria construir indagações sobre a lógica vigente, não consegue mover-se, pois as

4 amarras, sinais de sua domesticação, não o permitem, favorecendo a repetição da lógica gozosa. Essa analogia nos denuncia sujeitos sob o aporte da inexistência do impossível na época presente, o que exalta a dificuldade do sujeito em se interrogar sobre sua vivência, considerando a corrida pelo gozar a qualquer preço. Como resultado, temos sujeitos portadores de um saber instintual, assemelhando-se ao funcionamento animal (Melman, 2003). Amar ao próximo como a si: uma (im)possibilidade? Considerando que amar é dar algo que não dispomos, passando a reconhecermos nossa falta e doá-la ao outro (Lacan, 1962/1963), temos que a modernidade nos traz uma colossal dificuldade de amar. Isso, pois o amor coloca em cena o desejo relacionado à falta e, entretanto, estamos vivenciando laços sociais balizados pela negação da falta. O livro de João 13, 34 nos anuncia Eu lhes dou este novo mandamento: amem uns aos outros. Assim como eu os amei, amem também uns aos outros. Tal preceito é fundamental para a vida civilizada, tendo-a originado. Por outro lado, contraria a busca pelo interesse próprio, característico da civilização (Bauman, 2004). Birman (2001) situa que em qualquer sujeito existe o conflito entre o amor de si e o amor do outro. Como acréscimo, sublinhamos que a felicidade do sujeito se choca com o egoísmo do outro, já que o desejo deste implica no bem do próximo à sua imagem (Lacan, 1959). Assim, questionamos sobre a possibilidade da vivência do predito mandamento na atual época, destacando que o sujeito ama o outro vislumbrando o ideal de seu próprio eu. (Freud, 1914). Concedendo suporte para nossa querela, temos Lacan (1959) nos indicando que o gozo comporta o mal do próximo, já que a condição de satisfazer no próximo sua agressividade é inerente ao homem. Isso posto, embora seja da natureza humana ser altruísta, Lacan (1960/1961) alerta para que Desconfiem do altruísmo, das ciladas da piedade, daquilo que nos impede de fazer mal ao outro, pois é a cobertura de uma outra coisa e não a tendência bastante simpática que consiste em não ser malvado (p. 352). Considerando o exposto, sublinhamos que o mandamento do amor ao próximo é tido como uma defesa mais forte contra a agressividade humana, logo, surge como uma tentativa

5 de impor limites para as pulsões agressivas, o que favorece as renúncias pulsionais que reclamam o desenvolvimento da civilização (Freud, 1930). O gozo nocivo do próximo, portanto, é que se impõe como verdadeiro problema para o amor. Logo, abrigar-se detrás deste próximo seria uma renúncia do sujeito ao seu próprio gozo, o que implicaria na destrutividade do desejo (Lacan, 1959). Consequentemente, enquanto a discutida dificuldade de amar permanecer, a civilização sofrerá os malogros, face à existência do mal, inerente à condição humana (Freud, 1930). Em vias de concluir, temos que o gozo está no sujeito antes do amor. Esse último surge com o advento do desejo que, por sua vez, interdita o gozo, logo, temos uma incompatibilidade entre gozo e amor. Considerando que o amor, então, permite ao gozo condescender ao desejo (Lacan, 1962/1963), o mandamento amar ao próximo como a ti mesmo é paradoxal, portanto. Isso, pois desemboca no gozo e não no amor, relembrando que o primeiro habita o sujeito anteriormente ao segundo (Lacan, 1959). Frente ao imperativo de gozo atual, sublinhando o silêncio da alteridade resultante, temos que o amor está falhando na substituição ao gozo. Na sociedade moderna, por conseguinte, nos deparamos com a coroação de um novo mestre que apresenta o mandamento: Gozai-vos uns ao outros, como eu os tenho gozado. Referências Bibliográficas DANZIATO, L.J.B. O gozo e o poder: sobre a dimensão genealógica do gozo Tese (Doutorado em Sociologia) UFC, BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre as fragilidades dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, BIRMAN, J. Mal-estar na atualidade: a psicanálise e as novas formas de subjetivação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, BIRMAN, J. Arquivos do mal-estar e da resistência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, CARNEIRO, H.F. (2007) Que narciso é esse?: mal-estar e resto. Livro eletrônico CNPQ, disponível em: 00. Acesso em: 21 de maio de MELMAN, C. O homem sem gravidade: gozar a qualquer preço. Entrevistas por Jean-Pierre Lebrun. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2003.

6 FREUD, S. (1914). Narcisismo: uma introdução. Obras completas, ESB, v. XIV, Rio de Janeiro: Imago, (1930). O mal-estar na civilização. Obras completas, ESB, v. XXI, Rio de Janeiro: Imago, João. Novo Testamento. In Bíblia Sagrada. Textos cedidos por Sociedade Bíblica do Brasil. São Paulo: Paulinas Editora, LACAN, J. (1959) O seminário, livro 7 a ética da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991., J. ( ) O seminário, livro 8 a transferência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992., J. ( ) O seminário, livro 10 a angústia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, SHAKESPEARE, W. Sonetos. Tradução Jerônimo de Aquino. Coleção a obra-prima de cada autor, São Paulo: Martin Claret, 2006.

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