CONSTRUINDO O ESPAÇO URBANO E RECONSTRUINDO A PAISAGEM NATURAL: A EXPLORAÇÃO MINERAL DE AREIA NO POVOADO DA CHOÇA EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA

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1 CONSTRUINDO O ESPAÇO URBANO E RECONSTRUINDO A PAISAGEM NATURAL: A EXPLORAÇÃO MINERAL DE AREIA NO POVOADO DA CHOÇA EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA MANARA TELES SANTOS MATOS 1 MEIRILANE RODRIGUES MAIA 2 Resumo: O presente trabalho tem por objetivo discutir as questões socioambientais oriundas da exploração mineral de areia no Povoado da Choça no município de Vitória da Conquista-BA, entre os anos de 2011 a Para o desenvolvimento dessa pesquisa, foi realizada observação em campo, levantamentos bibliográficos e de dados preliminares junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Atualmente, a mineração tem se despontado no Município como uma importante atividade econômica, na qual diversos minerais têm sido explorados. Palavras-chave: Mineração; Areia; Socioambiental. Abstract: The present work has the objective of discussing socioenvironmental issues arising from the mineral exploitation of sand in town da Choça thorp, in the city of Vitória da Conquista-BA, in the period from 2011 to Nowadays the mining has appeared in the Municipality as an important economic activity, whereupon several minerals have been explored. For the development of this work, field observation, bibliographical surveys and preliminary data were carried out with the Municipal Department of the Environment. Key-words: Mining; Sand; Socio-environmental 1 Introdução O desenvolvimento da sociedade está atrelado ao processo de produção do espaço geográfico, que não se constitui como um palco estático onde as relações sociedade natureza acontecem e materializam suas produções e reproduções; o espaço é, portanto, produto das ações da relação sociedade natureza ao longo do tempo. Sendo produto social, o espaço é dotado de conflitos, por envolver diferentes 1 Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. de contato: manarateles@outlook.com 2 Docente e orientadora do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. de contato: meire.rmaia@gmail.com 12549

2 sujeitos com interesses diversos, nesse ininterrupto processo de (re)produção. E no que diz respeito ao espaço urbano, ele é mais que um modo de produzir, é também um modo de consumir, pensar, sentir, enfim, é um modo de vida (CARLOS, 1997,p. 26), no qual a luta por interesses peculiares se encontram no mesmo espaço produzido e reproduzido por todos. Ao se apropriar da Natureza (SMITH, 1988), o homem a transforma em mercadoria, atribuindo-lhe valor de troca; tal transformação evidencia, ideologicamente, o ser humano como exterior à natureza e como agente transformador/dominador. Assim, a natureza, como integrante do espaço, também está dotada de conflitos e interesses. Entretanto, essa fragmentação homem natureza são se sustenta pelo que o homem, enquanto sujeito social, é também ser natural e a medida em que transforma a natureza se transforma junto, como uma unidade. Pois, quando a sociedade se propõe a transformar a natureza, está também sendo transformada, uma vez que o entendimento do espaço como realidade associada à natureza indica que a produção espacial é um resultado lógico da produção da própria natureza (SMITH, 1988, p. 73, 74 e 109). Partindo da compreensão de que a produção do espaço é um resultado da produção da natureza, o presente trabalho visa discutir questões socioambientais oriundas da exploração mineral de areia no Povoado da choça, Município de Vitória da Conquista-BA. 2 A produção do espaço em Vitória da Conquista-BA Vitória da Conquista (Figura 1) é considerado o terceiro maior município, em população, do Estado baiano, possui uma localização estratégica de entroncamento entre rodovias estaduais e federais que atravessam sua malha urbana, o que segundo Ferraz influencia favoravelmente o desenvolvimento econômico do Município, uma vez que a característica de entroncamento é fundamental no processo de construção dessa unidade urbana (FERRAZ, 2001, p. 21)

3 Figura 1- Mapa de Localização do Município de Vitória da Conquista-BA e sua divisão distrital. Fonte: Matos, Manara Teles Santos. Base de dados da autora, Entretanto, Santos J. (2016) ratifica que a instalação das rodovias, em si, não explicam o crescimento de uma cidade como Vitória da Conquista, pois tal afirmação faria perder de vista explicações mais amplas para as mudanças ocorridas no Município nas últimas décadas, tais como: necessidade de articulação do território brasileiro, ações do Estado [...], os interesses do setor imobiliário [...] (SANTOS, J., 2016, p.39). Por outro lado, o referido autor, corrobora com o entendimento de Ferraz (2001), ao acrescentar que as rodovias podem ser consideradas enquanto resultantes de uma ordem social mais ampla que influenciou a urbanização conquistense. (SANTOS J., 2016, p. 39) As mudanças ocorridas no Município nas últimas décadas foram significativas, pois ao colocá-lo enquanto centro regional, que articula fluxos de pessoas, capital e mercadorias (SANTOS, J., 2016, p. 16), possibilitou a demanda, consequente, por moradia, educação, saúde, comércio e serviços, os quais precisaram ser materializados no espaço urbano, através da indústria da construção 12551

4 civil. Segundo o mesmo autor, a edificação de novos estabelecimentos comerciais e de serviços, além de empresas de outros ramos, vinculadas a um capital de investimento para além da escala local, se instalaram em Vitória da Conquista a partir do ano A edificação de novos estabelecimentos requer a construção de novas estruturas físicas, e a indústria da construção civil é a grande matriz desse crescimento urbano no Município. É por meio dela que as edificações podem ser materializadas, quer seja através de vias de acesso, de loteamentos, de condomínios comerciais e residenciais ou mesmo construções de interesse social. Um dos elementos importantes para essa materialização e que se configura como um ponto chave dessa discussão é a matéria prima utilizada para essas edificações, oriunda da exploração mineral, que segundo Barreto (2001), o subsetor mais intensivo da mineração é o dos minerais de uso imediato 3 na construção civil (areia, argila e brita), seguido de minerais industriais e ferrosos. 2.1 Exploração mineral e apropriação da natureza como mercadoria Conforme Barreto (2001), a mineração é considerada como uma das atividades econômicas mais importantes do país, apesar dos impactos socioambientais serem, em sua maioria, negativos não se pode omitir os impactos de classificação positiva, como a sua necessária utilização na edificação do urbano através da indústria da construção civil. Assim, o urbano se edifica e produz Vitória da Conquista (FERRAZ, 2001, p. 24) e nessa edificação do urbano ocorre a produção do espaço conquistense tanto pelas construções na malha urbana, quanto pela modificação da paisagem nas áreas de exploração mineral dentro do Município, onde o espaço é, também, produzido e reproduzido pelos sujeitos sociais, por diferentes olhares e interesses a partir do valor que atribuem a natureza, enquanto mercadoria. 3 Segundo Vieira e Resende (2015) o termo agregados para construção civil é empregado no Brasil para identificar um segmento do setor mineral que produz matéria-prima mineral bruta ou beneficiada de uso imediato na indústria da construção civil. Assim poderá ser usado neste trabalho o referido termo para designar os minerais utilizados na construção civil

5 Sobre as necessidades humanas e a relação do homem com a natureza, Smith (1988) acrescenta que Produzindo os meios para satisfazer as suas necessidades, os seres humanos coletivamente produzem a sua própria vida material, e no processo produzem novas necessidades humanas cuja satisfação requer outras atividades produtivas. Essas necessidades e seus modos de satisfazê-las são, no nível mais geral, os determinantes da natureza humana, porque acima de tudo isso as pessoas são seres naturais; elas direcionam para a produção as suas habilidades (físicas e mentais) que são exercitadas sobre e através dos objetos e instrumentos de produção/ Entretanto, há uma identidade abstrata do ser humano social com a natureza: "o homem é diretamente um ser natural... equipado com poderes naturais [e] tem objetos reais, sensoriais, como o objeto de seu ser e de sua expressão vital... Um ser que não possui sua natureza fora de si mesmo não é um ser natural, e não participa no sistema da natureza." (SMITH, 1988, p. 72/73). Ao transformar a natureza, o homem enquanto sujeito social e natural se transforma junto, ou seja, não há possibilidade de ocorrer apenas a transformação da natureza pela sociedade, visto que esta é conjuntamente transformada com aquela. À medida que ocorrem tais transformações, outras necessidades vão sendo criadas para abastecer a lógica da sociedade de consumo. Pela transformação da natureza em mercadoria, é que se buscam cotidianamente por novas áreas de minérios para exploração. Segundo Jesus, em Vitória da Conquista na sua faixa denominada de Planalto da Conquista ocorrem muitas jazidas de minérios que ainda não são aproveitáveis do ponto de vista técnico, porém a autora afirma que existem 387 jazidas minerais neste Planalto, sendo que 21 já se encontram na fase de mina em exploração e 18 como garimpos em atividade (JESUS, 2010, p. 04). Essa expressiva ocorrência de minerais no Município pode ser explicada pela sua estrutura geológica, uma vez que, A maior parte do município está localizada no ambiente denominado Planalto de Vitória da Conquista que apresenta uma estrutura geológica composta, parcialmente, por rochas cristalinas. Estas estão representadas pelas formações Pré- Cambrianas do Complexo Caraíba-Paramirim (Pré-Cambriano Inferior), presente, 12553

6 principalmente, nas áreas que correspondem aos Patamares do Médio Rio de Contas, Piemonte Oriental do Planato de Vitória da Conquista e áreas isoladas na parte cimeira do Panalto; pelo Grupo Contendas-Mirante (Pré-Cambriano Médio), representado pela Formação Rio Gavião, que aflora no sentido NE - SO e pela Formação Areão que aparece na parte norte do município; e pelo Supergrupo São Francisco (Pré-Cambriano Superior) representado pelo Grupo Macaúbas na parte Sudeste/Sul. A parte central está recoberta por uma cobertura detrítica, de idade Terciário- Quaternário sobre as rochas do Complexo Cristalino. (MAIA, 2005, p. 69, grifo nosso). E ainda sobre a caracterização geológica da Serra do Periperi Jesus (2010), acrescenta que: A Serra do Periperi é o conjunto de cristas quartzíticas suaves orientadas no sentido nordeste- sudeste que semi-circunda a área norte da cidade de Vitória da Conquista, tendo extensão de aproximadamente 15 quilômetros e 45 Km² de área, possui uma altitude de 1000 m, alcançando no ponto mais culminante 1090 m. A Serra faz parte da formação geomorfológica denominada de Geraizinhos, na qual predominam solos do tipo Latossolo Vermelho- Amarelo álico originário de depósitos detríticos. Quanto a sua estrutura geológica, é composta de rochas metamórficas, geralmente quartzíticas. Ao longo de sua extensão pode-se encontrar áreas urbanizadas, minas de extração de areia e outros materiais rochosos, cobertura vegetal em diferentes estados de conservação, desde floresta a pastos, tendo sua parte central cortada pela BR-116 (JESUS, 2010, p. 08, grifo nosso). Pela descrição da sua formação geológica, fica evidente que Vitória da Conquista apresenta certa movimentação no setor de exploração mineral; no período compreendido entre os anos de 2011 a , cinqüenta e uma (51) empresas do ramo de exploração mineral requereram o Licenciamento Ambiental dos seguintes minerais: argila, areia, cascalho, granito, gnaisse, quartizito, bentonita e diatomita, junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA). Destes requerimentos: 10 foram indeferidos, 04 estão em análise e 37 foram deferidos com suas respectivas licenças ambientais. A partir dos dados elencados e dentre os minerais de uso imediato na construção civil, é objeto deste artigo a exploração de areia no Povoado da Choça, 4 Resultado parcial do levantamento de dados em campo, realizado pela autora deste artigo em fevereiro de Fonte: SEMMA

7 localizado na porção Nordeste da Serra do Periperi, distando aproximadamente 10 km do centro da cidade conquistense. Entre os 51 requerimentos para Licenciamento Ambiental de mineração no Município de Vitória da Conquista, quatro foram para exploração de areia no Povoado da Choça, dos quais um está em análise junto ao órgão ambiental municipal e três foram deferidos, com suas respectivas licenças ambientais. Assim, é notável que uma pequena quantidade de empresas mineradoras encontram-se regularizadas em uma área de expressivo afloramento de areais, como é o caso do Povoado da Choça. Pelo entendimento de que o Município tem uma demanda crescente por edificações de equipamentos urbanos, e sendo a areia um agregado para construção civil importante e usado em larga escala, depreende-se que as explorações na área em estudo estão ocorrendo de forma ilegal, o que indica o número expressivo de denúncias atendidas pela SEMMA sobre areais clandestinos no Povoado da Choça, que apesar de autuar e até mesmo apreender as máquinas, o órgão ambiental municipal não consegue controlar a intensidade com que essas explorações ocorrem de maneira camuflada em dias e horários imprevisíveis. Esse tipo de exploração indiscriminada acarreta em sérias conseqüências e coloca em risco a qualidade de vida de toda a comunidade local estabelecida no Povoado da Choça, que faz uso diversificado do solo, tal como agricultura. Segundo Maia, as atividades mineradoras envolvem normalmente duas etapas agressivas ao meio ambiente: desmatamento para limpeza da área e as escavações propriamente ditas, que, às vezes, apresentam expressiva profundidade (MAIA, 2005, p. 107). As etapas agressivas ao meio ambiente influenciam de forma direta os geossistemas, que de acordo com Nascimento e Sampaio (2005) são ambientes naturais, configurados pela interferência da sociedade humana, através de fatores socioeconômicos e culturais de forma geral. Sobre as alterações nos geossistemas provocadas pela mineração de areia, Santos, A. corrobora que Podemos, de forma geral, enumerar os impactos ambientais decorrentes da mineração de agregados para construção civil, em particular as areias, nos seguintes itens: alterações dos cursos d'água; aumento do teor do material sedimentado em suspensão, 12555

8 promovendo assoreamento, desmatamento; descaracterização do relevo; formação das cavas; assoreamento de cursos d'água, presentes; destruição de áreas de preservação permanente; destruição da flora e fauna. Alteração do meio atmosférico (aumento da quantidade de poeira em suspensão no ar); alteração dos processos geológicos (erosão, voçorocas, hidrogeologia), entre outros (SANTOS, A., 2015, p. 6 e 7). A fase de mina dos areais no Povoado da Choça já ultrapassou as etapas agressivas ao meio ambiente (MAIA, 2005, p. 107), ou seja, é possível que tenha marcado negativamente os geossistemas que envolvem a dinâmica do local, causando um desequilíbrio no microclima, na evapotranspiração, diminuindo a precipitação e a absorção de água nos lençóis freáticos e consequentemente alterando a dinâmica de reprodução da vida na comunidade local. Neste contexto, se evidencia a proposição de Smith (1988) ao tratar da transformação da natureza pelo homem e este como externo, mas ao mesmo tempo interno a ela: transformando-a e se transformando conjuntamente. Smith acrescenta ainda que, a produção da vida material não é apenas uma atividade natural, na qual a natureza supre o sujeito, objeto e instrumento do trabalho. Em uma economia de troca, a apropriação da natureza cada vez mais é regulada por firmas e instituições sociais e, destarte, os seres humanos começam a produzir mais do que o suficiente para sua subsistência (SMITH, 1988 p. 77). A paisagem vai sendo, portanto, modificada a medida que o homem se apropria da natureza, como exterior a ela, e consome a areia, mas não apenas a paisagem que os olhos conseguem alcançar, mas também a paisagem integrada: os sistemas que a envolvem. Por isso, é preciso identificar as inter-relações dos sistemas e o produto destas relações: a organização espacial (LIMBERGER, 2006). Vieira e Rezende afirmam que o índice de clandestinidade da mineração de areia é significativo e preocupante (VIEIRA; REZENDE, 2015, p. 190), e segundo o Manual de normas e procedimentos para licenciamento ambiental no setor de extração mineral, esse agravante pode está associado à falta ou a deficiência no Licenciamento Ambiental, isto porque as mineradoras clandestinas não atuam de acordo com medidas mitigadoras propostas pela Legislação Ambiental e Mineral nas 12556

9 instâncias Federal, Estadual e Municipal. Com relação a realidade da exploração clandestina de areia, Santos, A. destaca: As atividades mineradoras no município se reproduzem de forma bastante cruel, os mineradores de areias usam as áreas a serem coletadas em curtos períodos de tempo e em localidades de difícil acesso, essa prática de abandonar os locais de extração ainda em potencial se deve a necessidade de fugir das fiscalizações. Como as áreas exploradas geralmente são alugadas por determinados períodos os mesmos retiram suas maquinas e partem para novos destinos. Deixando para trás o rastro de destruição por eles praticado (SANTOS, A., 2015, p. 16). Além dessa característica agressiva, o autor acrescenta ainda que, os agregados da construção civil, como a areia, tem característica peculiar de baixo valor econômico diante do grande volume produzido. Entretanto, a regularização e o transporte desse material acaba onerando o preço final do produto, o que implica na necessidade de que o consumidor final esteja próximo do produtor e fomenta a ilegalidade dessas mineradoras de areia, que muitas vezes não possui o título de posse da terra arrendando-a de pequenos proprietários, que ficam com o passivo ambiental, sem ao menos ter conhecimento sobre o assunto. A falsa necessidade de que os empresários do ramo mineiro permaneçam na ilegalidade da exploração de areia no Povoado da Choça, evidencia que o conceito de desenvolvimento econômico da civilização industrial valorizou, acima de tudo, a multiplicação quantitativa da produção e do consumo. O lucro capitalista excluiu o meio ambiente das preocupações econômicas e políticas (MAIA, 2005,p. 39). Entretanto, não se pode negar a importância da areia para o crescimento urbano do Município e não se pode extinguir a atividade de exploração mineral no Povoado da Choça, pois assim como foram apontados alguns impactos negativos dessa atividade, não se pode omitir as ações positivas para a comunidade local e para a sociedade como um todo. Por outro lado, o Poder Público deve buscar medidas de maior controle das mineradoras ilegais, uma vez que existem mecanismos de ação mitigatória dentro da Legislação Ambiental, Mineral e Florestal para controlar as etapas da mineração, cumprindo o que prevê a Constituição de 1988, Art. 25, 2º: Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão 12557

10 público competente, na forma da Lei. Dito isso, é necessário que seja exigido o cumprimento da Lei pelos Órgãos competentes. 3 Considerações Finais Assim, é possível depreender, que ao mesmo tempo em que Vitória da Conquista é uma cidade em pleno crescimento urbano é, também, um município com exploração mineral em ascensão. Porém, esta atividade precisa ser desenvolvida, pautada pela Legislação ambiental e mineral pertinentes a cada caso específico, colaborando para que os impactos negativos ocasionados por essa atividade sejam minimizados e as comunidades locais sejam resguardadas e respeitadas diante de seus atributos culturais e da reprodução da vida. Sobre a integração dos sistemas em diferentes escalas, a Ciência Geográfica, por meio do método sistêmico consegue explicar a realidade por compreender a produção e organização do espaço pelos processos que envolvem os geossistemas, compreendendo assim a relação sociedade natureza de maneira integrada. Uma vez que os problemas ditos ambientais, não existem em si só e apenas, eles são resultado de questões sociais consequentes do sistema capitalista dentro da sociedade de consumo, que considera o homem como ser externo e dominante da natureza. 4 Referências BARRETO, Maria Laura. Ministério de Ciência e Tecnologia Mineral. Mineração e desenvolvimento sustentável: desafios para o Brasil.Editor Maria Laura Barreto. Rio de Janeiro: CETEM; MCT, 2001, 216 p., II. Disponível em:< em 12 jan BRASÍLIA (Distrito Federal). Ministério do Meio Ambiente - Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos. Manual de normas e procedimentos para licenciamento ambiental no setor de extração mineral: manual de normas. Brasília, p CARLOS, Ana Fani Alessandri. A cidade. São Paulo: contexto, 1997 FERRAZ, Ana Emília de Quadros. O urbano em construção: Vitória da Conquista: um 12558

11 retrato de duas décadas. Vitória da Conquista: Edições Uesb, 2001 JESUS, Roberta Batista de. Os recursos naturais e sua exploração na formação territorial do Município de Vitória da Conquista-BA. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v.6, n. 9, p. 1-13, LIMBERGER, Leila. Abordagem sistêmica e complexidade na geografia. Geografia, Rio Claro, v. 15, n. 2, p , Disponível em: < Acesso em: 22 dez MAIA, Meirilane Rodrigues. ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA DA CONQUISTA-BA: UM SUBSÍDIO AO PLANEJAMENTO f. Dissertação (Mestrado em Geografia) Instituto de Geociências, Universidade Federal da Bahia, Salvador. NASCIMENTO, Flávio Rodrigues do; SAMPAIO, José Levi Furtado. Geografia Física, Geossistemas e Estudos integrados da paisagem. Revista da Casa da Geografia de Sobral, Sobral, v. 6/7, n. 1, p , 2004/2005. SANTOS, Adson dos. Extração mineral de areias e seus impactos na territorialidade socioambiental: o caso de Feira de Santana-BA. In: Seminário Internacional Dinâmica Territorial e Desenvolvimento SocioAmbiental: Terra em Transe, 7., 2015, Salvador. Anais... Salvador: Universidade Católica de Salvador, P SANTOS, Janio. Para pensar Vitória da Conquista como uma cidade média. In: Vitória da Conquista no século XXI: Reestruturação urbana e mudanças em seu papel como cidade média. Santos, Jânio (Org.). Vitória da Conquista:Editora UESB, P SMITH, Neil. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, VIEIRA, Eriton Geraldo; REZENDE, ElcioNacur. Mineração de areia e meio ambiente: é possível harmonizar? Revista do Direito Público, Londrina, v. 10, n. 3, p , set./dez DOI: / X.2015v10n3p

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