INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 07

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1 INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Aula 07 Pontos do edital enfrentados neste material: Direitos e garantias fundamentais (Direitos sociais e nacionalidade). 1. Direitos Sociais Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição (Redação dada pela EC 64/10). Os direitos sociais, classificados como direitos de 2.ª geração ou dimensão, surgem com a crise do final do século XIX e com os movimentos operários exigindo demandas econômicas e sociais. Inspiradores do Estado do bem-estar social ( welfare state ), esses direitos exigem uma atuação do Estado (i.e., são direitos prestacionais), a fim de realizar o princípio da igualdade social Teoria da reserva do financeiramente possível Considerando que os direitos sociais exigem prestações positivas por parte do Estado (saúde, educação, moradia, etc.) e, portanto, dependentes de gastos orçamentários, a doutrina concebeu a teoria da reserva do financeiramente possível, ou simplesmente reserva do possível, como limite à eficácia dos direitos sociais. Assim, a realização dos direitos sociais efetivamente depende da existência de recursos financeiros disponíveis e da intermediação do legislador, a quem incumbe nas leis orçamentárias decidir sobre a aplicação dos recursos públicos existentes. Ocorre que a limitação da eficácia dos direitos sociais pela teoria da reserva do possível apresenta, por sua vez, um limite claro: a dignidade da pessoa humana. Para a melhor doutrina e a jurisprudência do STF, a dignidade da pessoa humana é o parâmetro para o reconhecimento de um mínimo existencial que se deve garantir aos indivíduos, quando, então, os direitos sociais se transformam em direitos subjetivos a prestações positivas, afastando-se, nesses casos, a teoria da reserva do possível Classificação dos direitos sociais A CF/88 consagra direitos sociais em vários dispositivos, os quais podem ser divididos para fins de estudo em: direitos sociais dos cidadãos em geral (saúde, meio ambiente, cultura, educação, etc. art. 6 o da CF, entre outros) e direitos sociais relativos aos trabalhadores (arts. 7.º a 11). Por sua vez, os direitos sociais relativos aos trabalhadores são classificados em direitos individuais (art. 7.º) e coletivos (arts. 8.º a 11 da CF/88) Direitos individuais dos trabalhadores O art. 7.º da CF/88 traz os direitos individuais dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social. A partir dessa redação, concluímos que: a) O rol de direitos trabalhistas previsto na Carta Magna é meramente exemplificativo (não exaustivo), nada impedindo que a legislação ordinária o amplie; b) Não há mais importância na distinção entre os trabalhadores urbano e rural, pois o artigo 7.º da CF/88 os igualou em direitos. 1

2 Em relação ao trabalhador doméstico (que presta serviços de auxiliar de administração residencial, de natureza não lucrativa), a Constituição (art. 7.º, parágrafo único), na redação da EC 72/2013, assegura-lhe os direitos indicados nos seguintes incisos do art. 7.º: IV (saláriomínimo); VI (irredutibilidade de salário); VII (salário não inferior ao mínimo para quem recebe remuneração variável); VIII (13.º salário); X (proteção do salário, constituindo crime sua retenção dolosa); XIII (jornada semanal de 8h diárias e 44h semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho); XV (repouso semanal remunerado); XVI (hora extra); XVII (férias anuais remuneradas); XVIII (licença-gestante); XIX (licença-paternidade); XXI (aviso prévio); XXII (normas de saúde, higiene e segurança do trabalho); XXIV (aposentadoria); XXVI (reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho); XXX (proibição de discriminação por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil); XXXI (proibição de discriminação do trabalhador com deficiência) e XXXIII (proibição de trabalho infantil), e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I (proteção contra despedida arbitrária ou sem justa causa), II (seguro-desemprego), III (FGTS), IX (remuneração do trabalho noturno superior à do diurno), XII (salário-família), XXV (assistência aos filhos até 5 anos em creche e pré-escola) e XXVIII (seguro contra acidente de trabalho), bem como a sua integração à previdência social. Já em relação ao servidor público, afirma a Constituição (CF, art. 39, 3.º) que ele possui os direitos indicados em 14 incisos do art. 7.º, a saber: IV (salário-mínimo); VII (garantia de salário nunca inferior ao mínimo); VIII (13.º salário); IX (remuneração do trabalho noturno superior à do diurno); XII (salário-família); XIII (limites para a duração da jornada de trabalho); XV (repouso semanal remunerado); XVI (hora extra); XVII (férias anuais remuneradas); XVIII (licença-gestante); XIX (licença-paternidade); XX (proteção do mercado de trabalho da mulher); XXII (normas de saúde, higiene e segurança do trabalho); e XXX (norma antidiscriminatória). Finalmente, nos termos do art. 142, 3.º, VIII, da CF/88, aplicam-se aos militares o disposto no art. 7.º, incisos: VIII (décimo terceiro salário); XII (salário-família); XVII (férias anuais remuneradas); XVIII (licença à gestante); XIX (licença-paternidade); e XXV (assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e préescolas). Passemos, então, à análise dos direitos individuais dos trabalhadores assegurados pelo art. 7.º da CF/ Direito ao Trabalho e à Garantia do Emprego Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; O primeiro inciso do art. 7.º traz a proteção da relação de emprego contra despedidas arbitrárias ou sem justa causa, nos termos de lei complementar. Prevendo a demora nessa regulamentação, a CF/88 determinou, no art. 10, I, do ADCT, que, até a elaboração da referida lei complementar, a proteção da relação de emprego fica limitada ao aumento, para quatro vezes, da multa prevista na Lei do FGTS para as demissões arbitrárias ou sem justa causa, resultando na obrigação de o empregador pagar, nesses casos, uma multa de 40% sobre os valores mensais depositados na conta do FGTS do trabalhador. II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei. 2

3 O aviso prévio consiste na obrigação de que as partes do contrato de trabalho (trabalhador e empregador) comuniquem à outra, com um período de antecedência mínimo de trinta dias, a sua intenção de rescindir o contrato laboral. Importante observar que o presente dispositivo é norma de eficácia plena em relação ao aviso prévio mínimo de trinta dias, estando, nesse aspecto, apto a produzir plenos efeitos desde a promulgação da CF/88. Já o aviso prévio superior ao período mínimo e proporcional ao tempo de serviço configura norma de eficácia limitada, dependente de previsão em lei ordinária federal (CF, art. 22, I) Direitos sobre as condições de trabalho XIII duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; A partir desse direito do trabalhador, qualquer hora trabalhada além dos limites estabelecidos para a jornada de trabalho normal, configurará hora extraordinária, a ser remunerada na forma do art. 7.º, XVI, da CF/88. Observem ainda que a redução de jornada (ex.: para fazer frente a dificuldades financeiras da empresa) e a compensação de horários (que permite que o trabalhador labore por mais de 8 horas diárias ou 44 horas semanais, sem pagamento de horas extras, desde que tais horas sejam compensadas no mecanismo conhecido como banco de horas) somente podem ocorrer mediante negociação coletiva (acordo ou convenção coletiva de trabalho). XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; O inciso XIV excepciona o inciso XIII, trazendo o direito à jornada de trabalho reduzida de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, a fim de compensar o trabalhador pelo maior desgaste biológico provocado por esse regime de trabalho. Ressalte-se que a Constituição permitiu que a negociação coletiva (acordo ou convenção coletiva de trabalho) excepcione a jornada de trabalho reduzida de seis horas, estipulando jornadas superiores sem que daí decorra qualquer direito do empregado à percepção de horas extras (ex.: turno de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso). Jurisprudência A existência de um intervalo dentro de cada jornada (ex.: intervalo intrajornada de quinze minutos para descanso ou alimentação) ou a concessão de repouso semanal em dia certo não descaracterizam o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento e consequentemente o direito do trabalhador à jornada reduzida de 6 horas (Súmulas 360 do TST e 675 do STF). XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; Reconhecidos como fontes formais do Direito do Trabalho (ao lado da lei, dos tratados internacionais ratificados pelo Brasil e das sentenças normativas da Justiça do Trabalho CF, art. 114, 1.º e 2.º), as convenções e os acordos coletivos não se confundem. Convenções coletivas de trabalho são os contratos de caráter normativo firmados entre dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas (patrões) e profissionais (trabalhadores), que estipulam condições de trabalho aplicáveis aos contratos individuais de toda a categoria profissional (art. 611 da CLT). Já os acordos coletivos de trabalho são os contratos de caráter normativo firmados entre o sindicato representativo da categoria profissional e uma ou mais empresas, estipulando condições de trabalho aplicáveis aos contratos individuais dos trabalhadores vinculados a essas firmas (art. 611, 1.º, da CLT). 3

4 XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; De acordo com o presente dispositivo, são inadmissíveis as discriminações nos critérios para contratação, pagamento de salários ou exercício de funções, em razão simplesmente do gênero, cor da pele, idade ou estado civil dos trabalhadores 1. Ressalte-se que os incisos XXX a XXXII do art. 7.º reiteram os princípios da isonomia e da proibição de discriminação (CF, arts. 5.º, caput, e 3.º, IV) no âmbito das relações de trabalho. XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; De acordo com a doutrina (Arnaldo Sussekind), a presente norma proíbe que os direitos e garantias assegurados de maneira geral ou para determinada categoria distingam entre trabalhadores manuais ou técnicos e os intelectuais integrantes do grupo a que se refere a lei. XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso; Trabalhadores avulsos são os que oferecem a sua força de trabalho a diversos tomadores de serviço, sem se fixar a nenhum deles, por curtos períodos de tempo e mediante a intermediação de um órgão de gestão de mão-de-obra (exs.: trabalhadores da orla marítima e portuária, como operadores de carga e descarga, ensacadores de mercadorias, etc.). Pelo presente dispositivo constitucional, os direitos trabalhistas previstos nos incisos I a XXXIII do art. 7.º, destinados aos empregados urbanos e rurais, são aplicáveis também aos trabalhadores avulsos. XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho (redação dada pela EC n.º 28/00); A EC n.º 28/00 igualou os trabalhadores urbanos e rurais para efeito da prescrição de seus créditos trabalhistas. Assim, ambos têm os seus direitos trabalhistas prescritos em cinco anos ( prescrição relativa ou parcial ), devendo a ação judicial ser ajuizada até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho ( prescrição absoluta ou total ) Direitos relativos ao salário IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; De acordo com a CF/88, o salário mínimo: a) deve ser estipulado por lei (ou por MP); b) deve ser nacionalmente unificado; c) deve atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família. d) deve sofrer reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo; e) não pode ser vinculado a qualquer fim. 1 Vide Lei n.º 9.029/95 (proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização e outras práticas discriminatórias para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho). 4

5 Jurisprudência 1) Súmula Vinculante 4 do STF: Salvo nos casos previstos na constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de emprega do, nem ser substituído por decisão judicial. 2) Súmula Vinculante 6 do STF: Não viola a constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial. 3) Súmula Vinculante 16 do STF: Os artigos 7.º, IV, e 39, 3.º (redação da EC n.º 19/98), da Constituição, referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público. V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; Piso salarial é o valor mínimo a ser pago aos trabalhadores integrantes de uma determinada categoria profissional (bancários, petroquímicos, metalúrgicos, etc.), podendo ser fixado em lei, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa e levando-se em conta a extensão e a complexidade do trabalho exercido por essa categoria de trabalhadores. A Lei Complementar n. o 103/00 permitiu aos estados-membros e ao DF, com base no art. 22, parágrafo único, da CF/88, a instituição de piso salarial para os empregados que não o possuam por força de lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho (art. 1.º). VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; Na parte final do inciso X, a Constituição considera como crime a retenção dolosa do salário. Com isso, a CF/88 pretende criminalizar a retenção intencional do salário por parte do empregador (e não a retenção em virtude, por exemplo, de dificuldades financeiras), o que configura, nos termos da legislação penal vigente, o crime de apropriação indébita (art. 168 do Código Penal brasileiro). XXIII adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; Excedendo o trabalhador a jornada de trabalho diária de oito horas prevista no inciso XIII ou de seis horas prevista no inciso XIV, deverá receber o pagamento das horas extraordinárias (no mínimo 50% superior à remuneração da hora normal), ressalvadas as hipóteses de negociação coletiva já analisadas, quando do estudo dos referidos incisos XIII e XIV Direitos relativos ao repouso e à inatividade do trabalhador XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; A CF/88 garante à gestante um período de afastamento do trabalho, sem prejuízo do emprego e da remuneração, estipulando a sua duração em cento e vinte dias. Durante esse período de licença, a trabalhadora terá direito a receber a sua remuneração integral (como se 5

6 trabalhando estivesse), sendo esses valores pagos pela Previdência Social por meio do benefício do salário-maternidade (CF, art. 201, II). XXIV - aposentadoria; XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; Nos termos do art. 10, 1º, do ADCT, até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da CF/88, o prazo da licença-paternidade é de cinco dias Proteção dos trabalhadores XX proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; O seguro contra acidente de trabalho (SAT) é uma contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, para financiamento dos benefícios previdenciários relacionados com o acidente de trabalho (auxílio-doença e auxílio-acidente). Pois bem. Essa obrigação do empregador de pagar o SAT para custeio dos referidos benefícios previdenciários não exclui a responsabilidade civil da empresa de pagar uma indenização ao trabalhador, quando o acidente de trabalho ocorrer por dolo ou culpa do empregador. XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. A partir da EC n. o 20/98, ficamos com a seguinte situação em relação ao trabalho do menor de idade: a) Menores de 18 anos não podem ser contratados para realizar trabalho noturno, perigoso ou insalubre. b) A idade mínima para realizar qualquer outro trabalho (que não o noturno, perigoso ou insalubre) é de 16 anos. c) Os menores de 16 anos somente poderão ser contratados na condição de aprendiz 2 e desde que já contem com quatorze anos de idade Direitos relativos aos dependentes do trabalhador XXV assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas (redação dada pela EC n.º 53/06); XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei (redação dada pela EC 20/98); O salário-família é um benefício previdenciário (art. 201, IV, da CF), consistente no pagamento mensal ao trabalhador de baixa renda de um valor fixo por cada filho ou equiparado que seja menor de 14 anos ou inválido de qualquer idade, para auxiliar no sustento da família do trabalhador. 2 Sobre o conceito de aprendiz, cf. arts. 428 a 433 da CLT. 6

7 Direito de participação nos lucros e co-gestão XI participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; A Constituição trouxe o direito à participação nos lucros desvinculada da remuneração do trabalhador exatamente para tornar a medida mais atraente aos olhos do empresariado brasileiro. Desvinculada da remuneração significa que a participação nos lucros não possui caráter salarial, não incidindo contribuição previdenciária nem entrando no cálculo de encargos trabalhistas como o 13.º salário, adicional de férias, aviso prévio, etc Direitos coletivos dos trabalhadores A Carta Cidadã de 1988 não se limitou a prever direitos trabalhistas individuais e contemplou, nos seus arts. 8.º a 11, direitos coletivos dos trabalhadores, a saber: liberdade de associação profissional ou sindical, direito de greve e direito de representação. Vejamos cada um deles Liberdade de associação profissional ou sindical Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas; IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei; V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais; VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. A associação profissional e a associação sindical não se confundem. Enquanto a associação profissional limita-se a fins de estudo, defesa e coordenação dos interesses econômicos e profissionais dos seus associados (ex.: realização de cursos e seminários e prestação de serviços médicos e jurídicos; ex.: ASLEGIS - Associação dos Consultores Legislativos da Câmara dos Deputados), a associação sindical vai além e possui prerrogativas especiais enumeradas nos incisos do art. 8.º da Lei Maior, a saber: a) Liberdade de criação de sindicato e a autonomia sindical (CF, art. 8.º, I e II) Pela autonomia sindical, o Estado não pode interferir no funcionamento desta entidade. Pela liberdade de criação de sindicato, a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente (que é o Ministério do Trabalho e Emprego). Ressalte-se que a CF/88 não adotou a liberdade sindical plena, uma vez que trouxe algumas restrições como o respeito ao princípio da unicidade sindical (CF, 8.º, II). Por esse princípio, não pode haver mais de um sindicato, em qualquer grau (i.e., sindicato, federação ou 7

8 confederação sindical), representativos de uma mesma categoria profissional (sindicato de trabalhadores) ou econômica (sindicato patronal), na mesma base territorial, que será definida pelos empregados (no caso de sindicato dos trabalhadores) ou pelos empregadores (no caso de sindicato patronal) e que não pode ser inferior à área de um município. b) Direito de defender administrativa ou judicialmente os interesses individuais e coletivos da categoria (CF, art. 8.º, III) Após acirrado debate, o STF entendeu que o presente dispositivo constitucional confere ao sindicato ampla legitimidade processual para atuar na defesa de todos e quaisquer direitos subjetivos, puramente individuais ou coletivos, dos integrantes da categoria que ele representa, no âmbito administrativo ou judicial (em qualquer fase processual, inclusive na fase de execução) (RE /SP). Para a Alta Corte brasileira, essa legitimidade abrange os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos da categoria, além dos direitos puramente individuais dos associados, sendo em todos os casos hipótese de substituição processual (o sindicato entra em juízo em nome próprio para defender direito alheio), desnecessária, portanto, a autorização expressa dos substituídos para ingressar com a ação judicial. c) Possibilidade de cobrar contribuições (CF, art. 8.º, IV) O art. 8.º, IV, estabeleceu duas espécies de contribuições a serem cobradas pelos sindicatos: 1.ª) contribuição confederativa (ou de custeio): fixada em assembleia geral para custeio do sistema confederativo. Essa contribuição não tem natureza tributária (tributo só pode ser criado por lei) e somente pode ser cobrada dos filiados ao sindicato 3 ; 2.ª) contribuição sindical - também conhecida como imposto sindical, é instituída em lei (v. art. 578 da CLT), tem natureza tributária e é cobrada de todos os trabalhadores, sindicalizados ou não, uma vez por ano. d) Participação obrigatória nas negociações coletivas (CF, art. 8.º, VI). e) Direito de eleger diretores sindicais e representantes da categoria (CF, art. 8.º, VIII) Como forma de proteger os empregados sindicalizados que assumem as sensíveis funções de direção sindical ou de representação da categoria profissional (ex.: perante órgãos de deliberação coletiva), o art. 8.º, VIII, da CF, prevê a estabilidade sindical (também chamada de imunidade sindical ), nos seguintes termos: é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei Direito de greve Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. O art. 9.º da CF/88 assegura o direito de greve, ao determinar que compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender 4. O art. 9.º, 1.º, estabelece que a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. Já o 2.º do mesmo artigo impõe que os abusos cometidos sujeitem os responsáveis às penas da lei. No primeiro desses dispositivos, a Constituição nitidamente condicionou o exercício do direito de greve nos casos de serviços e atividades essenciais ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade 5. 3 No mesmo sentido, confiram a Súmula 666 do STF: A contribuição confederativa de que trata o art. 8.º, IV, da Constituição, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. 4 O locaute (ou lock out), definido como a paralisação provisória dos empregadores com o objetivo de frustrar reivindicações coletivas dos trabalhadores ou simplesmente pressionar o Poder Público, é proibido no Brasil pelo art. 17 da Lei n. o 7.783/89 lei que regulamenta o direito de greve na iniciativa privada. 8

9 No segundo dispositivo, a Constituição pretende reprimir os eventuais abusos cometidos durante o exercício do direito de greve Direito de representação Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Os arts. 10 e 11 da CF/88 trazem o direito de representação dos trabalhadores, tanto em colegiados de órgãos públicos, quanto nas empresas com mais de duzentos empregados (este representante dos trabalhadores perante as empresas com mais de 200 empregados é conhecido como delegado de fábrica, o qual não se confunde com o dirigente sindical tampouco possui as prerrogativas conferidas a este último). QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES 1. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) O salário mínimo é fixado por lei federal, consoante as peculiaridades de cada região do País, e deve observar valor capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustamentos periódicos que preservem seu poder aquisitivo, sendo vedada a vinculação para fins de correção de preços. 2. (CESPE.Analista Administrativo.Administração Geral.ANA.2006) É constitucional acordo coletivo em que se convencione a redução do salário dos operários a valor inferior ao do salário mínimo. 3. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) O salário é irredutível, exceto quando assim estipulado em acordo entre as partes, considerada alguma compensação com outro direito. 4. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) O repouso semanal remunerado deverá, necessariamente, recair em domingos, exceto se o trabalhador tiver religião ou crença que lhe exija o descanso em outro dia da semana. 5. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) A jornada de trabalho não poderá exceder a oito horas diárias nem a quarenta e quatro horas semanais, devendo a remuneração das horas extras ser de, no mínimo, 50% do valor da hora normal, exceto quando se tratar de hora extra laborada à noite, quando será remunerada em, pelo menos, 100% do valor da hora normal. 6. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) O trabalhador terá direito a férias anuais remuneradas com adicional de, pelo menos, um terço do valor do salário normal. 7. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) A licença à gestante tem a duração de cento e vinte dias, sem prejuízo do salário e do emprego pelo período desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. 8. (CESPE DPU - Defensor Público) Os direitos sociais previstos na Constituição, por estarem submetidos ao princípio da reserva do possível, não podem ser caracterizados como verdadeiros direitos subjetivos, mas, sim, como normas programáticas. Dessa forma, esses direitos devem ser tutelados pelo poder público, quando este, em sua análise discricionária, julgar favoráveis as condições econômicas e administrativas. 5 Cf. os arts. 10 a 13 da Lei n. o 7.783/89, os quais definem os serviços e atividades essenciais e impõem as restrições ao direito de greve para atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 9

10 9. (CESPE.Administrador.Área Adm.MTE.2008) A assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas é um direito social dos trabalhadores urbanos e rurais. 10. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) A indenização por danos morais ou materiais, decorrentes de acidente de trabalho, devida pelo empregador ao empregado, depende, necessariamente, da demonstração do dolo patronal para sua ocorrência. 11. (CESPE.Analista Administrativo.Administração Geral.ANA.2006) Segundo a Constituição Federal, a existência de seguros contra acidente de trabalho exime qualquer empresa de indenizar seus empregados em razão de dolo ou culpa. 12. (CESPE.Téc Jud.Área Adm.TRT 9a Região.2007) O trabalhador pode propor ação referente a créditos decorrentes da relação de trabalho até o prazo de dois anos após o fato que enseja o pedido. 13. (CESPE.Técnico Adm.Prefeitura de Rio Branco.AC.2007) O servidor público municipal é obrigado a filiar-se ao sindicato de sua categoria profissional para que haja o fortalecimento da atividade sindical. 14. (CESPE Analista Téc-Adm MS 2010) O direito de greve é um direito relativo, pois pode sofrer limitações, inclusive em relação às atividades consideradas essenciais. 15. (CESPE.Analista Jud.Área Adm.TRT ) É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregados interessados, não podendo ser inferior à área de um município. 16. (CESPE.Analista Jud.Área Adm.TST.2008) No que concerne ao direito de greve, a CF determina que lei ordinária definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 17. (CESPE.Analista.Advogado.EBC.2011) Negociação coletiva pode majorar a jornada regulamentar de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento. 18. (CESPE.Analista.Advogado.EBC.2011) É direito de trabalhadores urbanos e rurais a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal. 19. (CESPE.Analista.Advogado.EBC.2011) É direito de trabalhadores urbanos e rurais a participação nos lucros ou resultados, vinculada à remuneração. 20. (CESPE AGU Contador) Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, até mesmo em questões judiciais ou administrativas, sendo permitida a criação, na mesma base territorial, de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, as quais serão definidas pelos trabalhadores ou empregadores interessados. 21. (CESPE DPU - Analista Administrativo) Acerca dos direitos sociais, assinale a opção correta. a) O cerceamento à liberdade de expressão é uma clara afronta aos direitos sociais capitulados na CF. b) Os direitos sociais são exemplos típicos de direitos de 2.ª geração. c) O direito à vida e o direito à livre locomoção são exemplos de direitos sociais. d) Os direitos sociais são exemplos de liberdades negativas. e) Os direitos sociais contemplados na CF, pela sua natureza, só podem ser classificados como direitos fundamentais de eficácia plena, não dependendo de normatividade ulterior. 22. (CESPE TRE-MT - Técnico Judiciário) Assinale a opção correta no que se refere aos direitos sociais. a) Pelo princípio da irredutibilidade salarial, a CF veda a redução de salários, mesmo que por decisão judicial, convenção ou acordo coletivo de trabalho. b) A licença-paternidade é benefício que até hoje não foi regulamentado pela legislação infraconstitucional, continuando em vigor o mandamento previsto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que fixou o prazo de sete dias corridos para sua concessão. 10

11 c) A CF elevou o décimo terceiro salário a nível constitucional, colocando-o na base da remuneração integral, para o trabalhador na ativa, e do valor da aposentadoria, para o aposentado. d) O salário mínimo pode ser fixado tanto por lei em sentido formal quanto por decreto legislativo, com vigência em todo o território nacional, que consubstancia a participação do Congresso Nacional na definição do montante devido à contraprestação de um serviço. e) A CF assegura ao trabalhador assistência gratuita aos seus filhos e dependentes desde o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas. 23. (CESPE IFB - Professor) Caracteriza-se como violação à CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial. 24. (CESPE TRE-ES - Técnico Judiciário) Os direitos sociais previstos na Constituição Federal advêm de normas de ordem pública, que não se revestem de imperatividade, podendo ser alteradas pela vontade das partes integrantes da relação trabalhista. 25. (CESPE PC-ES - Escrivão de Polícia) Na condição de direitos fundamentais, os direitos sociais são autoaplicáveis e suscetíveis de defesa mediante ajuizamento de mandado de injunção sempre que a omissão do poder público inviabilize seu exercício. 26. (CESPE PC-ES - Escrivão de Polícia) Os sindicatos têm legitimidade para atuar na defesa dos direitos coletivos dos integrantes da categoria por eles representada, mas não na defesa dos direitos subjetivos individuais destes. 27. (CESPE Analista Téc-Adm MS 2010) Uma gestante que tenha pactuado contrato de trabalho temporário por seis meses não possui o direito à licença-maternidade. 28. (CESPE PGM-RR - Procurador Municipal) Nas empresas com mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante dos empregados com a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto entre eles e os empregadores. 29. (CESPE DETRAN-ES Advogado) Os direitos de associação profissional ou sindical previstos na Constituição Federal (CF) são aplicáveis às federações e aos sindicatos das categorias profissionais urbanas, mas não aos sindicatos rurais e às colônias de pescadores, que dispõem de regras próprias estabelecidas em lei ordinária. 30. (CESPE PGM-RR - Procurador Municipal) Tanto o trabalhador urbano quanto o trabalhador rural têm direito a assistência gratuita para seus filhos e dependentes, em creches e pré-escolas até determinada idade. 31. (CESPE.Analista.ANAC.2012) É direito social dos trabalhadores a assistência gratuita aos filhos, desde o nascimento até os cinco anos de idade, em creches e pré-escolas. 32. (CESPE.Agente.TJ.RR.2012) A educação é direito social. 33. (CESPE.Agente.TJ.RR.2012) A proteção à maternidade e à infância não integra o elenco de direitos sociais. 34. (CESPE.Agente.TJ.RR.2012) A previdência social e a assistência aos desamparados incluem-se no rol dos direitos sociais previstos no art. 6.º. 35. (CESPE.Agente.TJ.RR.2012) Todo trabalhador tem direito ao seguro-desemprego, independentemente de ter saído do emprego por vontade própria ou involuntariamente. 36. (CESPE.Agente.TJ.RR.2012) Não é garantido ao trabalhador um salário mínimo unificado em todo o país. 37. (CESPE.Agente.TJ.RR.2012) Ao trabalhador que trabalha em turnos ininterruptos de revezamento é garantida a jornada de seis horas. 11

12 38. (CESPE.Técnico.TJ.RR.2012) O servidor público civil tem direito à livre associação sindical. 39. (CESPE.Especialista.ANAC.2012) Os direitos sociais são assegurados constitucionalmente, de modo que sua concretização independe da existência de recursos financeiros. 40. (CESPE.Técnico.PRF.2012) A Constituição Federal assegura o direito à livre associação sindical ou profissional e veda ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical. 41. (CESPE.Técnico.PRF.2012) É incompatível com o disposto na Constituição Federal o estabelecimento de diferença de salários em razão da idade do trabalhador. 42. (CESPE.Defensor.DPE.ES.2012) A alimentação adequada é um dos direitos sociais constitucionalmente protegidos, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. 43. (CESPE.Técnico.IBAMA.2012) Os direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer e à alimentação constituem direitos sociais previstos na CF. 44. (CESPE.Técnico.ANCINE.2012) Os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988 incluem o direito de greve e a competência dos empregadores para decidir sobre a oportunidade de exercício desse direito e sobre os interesses que devam ser defendidos por meio desse exercício. 45. (CESPE.Analista.CD.2012) As negociações coletivas de trabalho devem contar obrigatoriamente com a participação dos sindicatos. 46. (CESPE.Técnico.TCU.2012) Ao trabalhador doméstico são garantidos todos os direitos previstos no art. 7.º da CF. 47. (CESPE.Técnico.TRE.RJ.2012) A alimentação tem, no ordenamento jurídico nacional, o estatuto de direito fundamental, o que obriga o Estado a garantir a segurança alimentar de toda a população. 48. (CESPE.Técnico.TRE.RJ.2012) A CF garante ao trabalhador a irredutibilidade salarial, o que impede que o empregador diminua, por ato unilateral ou por acordo individual, o valor do salário do trabalhador. A redução salarial só será possível se estiver prevista em convenção ou acordo coletivo. 49. (CESPE.Técnico.TRE.RJ.2012) Entre os direitos sociais garantidos na CF se incluem o direito à alimentação e o direito ao trabalho. 50. (CESPE.Analista.CD.2012) A CF assegura expressamente a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 51. (CESPE.Analista.CD.2012) O direito de ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, prescreve em cinco anos após a extinção do contrato de trabalho, para os trabalhadores urbanos, e em dois anos, para os trabalhadores rurais. 52. (CESPE.Técnico.STF.2013) A CF expressamente estabelece serem direitos sociais a educação, a saúde, o lazer, a busca do bem-estar e a proteção à infância e à adolescência, além da assistência aos deficientes, na forma da lei. 53. (CESPE.Analista.TRT ) O trabalhador aposentado tem direito de permanecer filiado a seu sindicato e, fazendo-o, pode ser votado nas eleições para a direção da organização. 54. (CESPE.Especialista.ANCINE.2013) Constituem os chamados direitos de primeira geração os direitos civis e sociais, caracterizados pelo valor da liberdade, enquanto os denominados direitos de segunda geração são aqueles relacionados aos direitos econômicos, políticos e culturais, decorrentes do ideal da igualdade, e os chamados direitos de terceira geração são representados pelos direitos correlacionados ao valor da solidariedade ou fraternidade. 12

13 55. (CESPE.Procurador.AGU.2013) A CF estabelece um rol de direitos de natureza trabalhista que tem como destinatários tanto os trabalhadores urbanos quanto os rurais. 56. (CESPE.Especialista.ANCINE.2013) Tanto os direitos sociais quanto os direitos e garantias individuais impõem ao Estado uma obrigação de não fazer, ou seja, uma postura deliberadamente omissiva que visa resguardar a esfera de liberdade individual e coletiva dos cidadãos. 57. (CESPE.Titular de Cartório.TJBA.2013) O direito à licença-paternidade garantido no texto constitucional é matéria inserida no âmbito da reserva legal absoluta, pois somente pode ser disciplinado por lei. 58. (CESPE.Técnico.SEGESP.AL.2013) Os menores de dezoito anos de idade não podem exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão, salvo na condição de aprendiz, a partir dos dezesseis anos de idade. 59. (CESPE.Oficial.TCE.RS.2013) A CF veda a distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais que os executem. 60. (CESPE.Técnico.TRT8.2013) No que se refere aos direitos sociais estabelecidos na CF, assinale a opção correta. a) É garantida a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial. b) O aposentado filiado não terá direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. c) O lazer é um direito social expressamente consagrado no texto constitucional. d) Só será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato o trabalhador que se enquadrar nas previsões legais. e) Nas empresas com mais de cinquenta empregados, é assegurada a eleição de um representante, com a finalidade exclusiva de promover o entendimento direto entre empregadores e empregados. 61. (CESPE.Técnico.TRT8.2013) Assinale a opção correta com referência aos princípios fundamentais e aos direitos e garantias fundamentais consagrados na CF. a) A CF estabelece a proibição de qualquer tipo de distinção entre trabalho manual e técnico, porém ressalva que o trabalho intelectual poderá sofrer discriminações positivas em razão do tempo e da produção de cada trabalhador. b) O direito a igualdade entre homens e mulheres foi consagrado como direito individual fundamental. Observa-se que referido direito não é absoluto, sendo relativizado pelo direito social da mulher à proteção do seu mercado de trabalho. c) A moradia é um direito individual fundamental e não um direito social do brasileiro, devendo ser consagrado para garantir e promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. d) De acordo com a CF, o direito à relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa é uma norma de eficácia plena, que deverá ser regulada por lei complementar prevendo indenização compensatória, entre outros direitos. e) A CF assegura o direito de greve ao servidor público, estabelecendo de forma clara a competência para decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele ser defendidos. 62. (CESPE.Técnico.STF.2013) Um servidor público que, em virtude do comando constitucional da aposentadoria compulsória, tenha-se aposentado no ano de 2010 pode continuar filiado ao sindicato de sua respectiva categoria profissional, mas não estará habilitado a votar nas eleições para a diretoria da entidade. 63. (CESPE.Auditor.MTE.2013) A celebração de convenções e acordos coletivos de trabalho constitui direito dos trabalhadores da iniciativa privada que não se estende aos servidores públicos, por exigir a presença de partes formalmente detentoras de autonomia negocial, característica não vislumbrada nas relações estatutárias. 64. (CESPE.Especialista.ANS.2013) Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas. 65. (CESPE.Juiz.TRT5.2013) Acerca do assunto tratado no fragmento de texto acima, assinale a opção correta. 13

14 a) O direito de greve é assegurado aos trabalhadores da iniciativa privada e aos servidores públicos civis e militares, sendo de sua competência decidir sobre a oportunidade de exercê-lo. b) De acordo com a jurisprudência do STF, a contribuição sindical definida em lei e a contribuição confederativa são obrigatórias, inclusive para os profissionais liberais não filiados. c) A observância dos direitos sociais dos trabalhadores não se inclui entre os requisitos para o cumprimento da função social da propriedade rural. d) O direito à segurança no emprego, previsto constitucionalmente, inclui a proteção da relação de emprego contra a despedida arbitrária ou sem justa causa, a indenização compensatória, o segurodesemprego em caso de desemprego involuntário e o fundo de garantia por tempo de serviço. e) A CF não previu a aposentadoria como direito social dos trabalhadores rurais e domésticos. 66. (CESPE.Técnico.CNJ.2013) Nas negociações coletivas de trabalho, é obrigatória a participação dos sindicatos. 67. (CESPE.Analista.TRT ) O salário mínimo e o décimo terceiro salário com base na remuneração integral são direitos dos trabalhadores domésticos. 68. (CESPE.Analista.TRT ) O empregado filiado que vier a se aposentar perderá o direito de votar e de ser votado na organização sindical que integre. 69. (CESPE.Analista.TRT ) A criação de entidade sindical depende de autorização do órgão competente, podendo o poder público nela intervir quando houver comprovada violação de seus atos estatutários. 70. (CESPE.Consultor.CD.2014) Inexiste previsão constitucional da aplicação, aos empregados domésticos, do prazo prescricional fixado constitucionalmente quanto a créditos trabalhistas, igual para os trabalhadores urbanos e rurais. 71. (CESPE.Consultor.CD.2014) Historicamente, os direitos fundamentais de primeira dimensão pressupõem dever de abstenção pelo Estado, ao contrário dos direitos fundamentais de segunda dimensão, que exigem, para sua concretização, prestações estatais positivas. 72. (CESPE.Analista.SUFRAMA.2014) Os direitos sociais são direitos fundamentais que, assim como os direitos individuais, têm aplicação imediata. Por esse motivo, sempre que omissão regulatória por parte do poder público representar entrave ao fiel exercício desses direitos, será cabível mandado de injunção. 73. (CESPE.Juiz.TJ-DF.2014) Caso determinado trabalhador rural ajuíze ação visando obter provimento que lhe assegure o recebimento da remuneração pelo trabalho noturno superior à remuneração do trabalho diurno, o juiz deverá rejeitar o pedido, pois a CF não conferiu ao trabalhador rural o direito postulado. 74. (CESPE.Defensor.DPU.2015) A CF, ao garantir o direito social à alimentação adequada, impõe que o poder público implemente políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população. 75. (CESPE.Defensor.DPE.PE.2015) De acordo com o entendimento do STF, é inadmissível que o Poder Judiciário disponha sobre políticas públicas de segurança, mesmo em caso de persistente omissão do Estado, haja vista a indevida ingerência em questão, que envolve a discricionariedade do Poder Executivo. Gabarito 1 E 11 E 21 B 31 C 41 C 51 E 61 B 71 C 2 E 12 E 22 C 32 C 42 C 52 E 62 E 72 C 3 E 13 E 23 E 33 E 43 C 53 C 63 C 73 E 4 E 14 C 24 E 34 C 44 E 54 E 64 E 74 C 5 E 15 C 25 C 35 E 45 C 55 C 65 D 75 E 6 C 16 C 26 E 36 E 46 E 56 E 66 C X X 7 C 17 C 27 E 37 C 47 C 57 C 67 C X X 8 E 18 E 28 C 38 C 48 C 58 E 68 E X X 9 C 19 E 29 E 39 E 49 C 59 C 69 E X X 10 E 20 E 30 C 40 C 50 C 60 C 70 C X X 14

15 2. Direitos de nacionalidade A nacionalidade é o vínculo jurídico-político permanente que liga um indivíduo a determinado Estado. Ela decorre da relação entre o elemento humano (povo) e o geográfico (território) de um Estado, encontrando-se os nacionais permanentemente ligados ao seu território. Existem duas espécies de nacionalidade: a) a nacionalidade primária ou originária, que independe da vontade do indivíduo, resultando de seu nascimento, a partir do qual combinam-se critérios sanguíneos (jus sanguinis), territoriais (jus soli), etc. No Brasil, são os brasileiros natos (CF, art. 12, I). b) a nacionalidade secundária ou derivada, que se adquire por vontade própria, após o nascimento, em regra, pelo processo da naturalização. São os brasileiros naturalizados (CF, art. 12, II) Brasileiros natos (nacionalidade primária) A CF/88 estabelece taxativamente as hipóteses de brasileiro nato (CF, art. 12, I). A regra no Brasil é a do jus soli, mitigada pela adoção do jus sanguinis. São brasileiros natos: a) os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; b) os nascidos no exterior, de pai ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço do Brasil; c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (redação dada pela EC n.º 54/07) Brasileiro naturalizado (nacionalidade secundária) Pela nacionalidade secundária, adquire-se a nacionalidade brasileira por um ato voluntário manifestado no processo de naturalização. A naturalização no Brasil pode ser ordinária (art. 12, II, a ) ou extraordinária (art. 12, II, b ). Na naturalização ordinária (art. 12, II, a ), temos duas situações: 1.ª) para os estrangeiros originários de países de língua portuguesa (Portugal, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, etc.), a aquisição da condição de brasileiro naturalizado depende de dois requisitos básicos: residência no Brasil por um ano ininterrupto e idoneidade moral; 2.ª) para os demais estrangeiros, aplicam-se os requisitos da Lei n.º 6.815/80 (Estatuto dos Estrangeiros), entre os quais: ler e escrever a língua portuguesa, ser portador de visto permanente no Brasil, residência contínua pelo prazo mínimo de quatro anos, etc. Já a naturalização extraordinária ou quinzenária (art. 12, II, b ) depende de três requisitos constitucionais: ausência de condenação penal, residência contínua no Brasil há mais de quinze anos (ausências temporárias não impedem a sua caracterização) e requerimento do interessado Português equiparado Nos termos do art. 12, 1.º, da CF, aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro naturalizado (apesar de eles continuarem sendo portugueses). 15

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