O Fenómeno FinTech visto pela CMVM. FinTech e Proteção do Investidor Maria João Teixeira

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1 O Fenómeno FinTech visto pela CMVM FinTech e Proteção do Investidor Maria João Teixeira

2 Agenda 1. FinTech 2. Impacto da FinTech Mercado e Investidores 3. Abordagem da CMVM 4. Proteção dos investidores face à inovação financeira 5. Principais resultados do Inquérito FinTech

3 FinTech Capacidade de computação (Tratamento de Informação) Internet nos serviços Tecnologia digital FinTech Consumidor mais exigente Confiança Nova Geração

4 FinTech Inovação Financeira capacitada tecnologicamente com efeito nos mercados financeiros que pode resultar em novos: Novos modelos de negócios Tecnologias emergentes Crowdfunding Robo advice Initial Coin Offerings (ICOs) Inteligência artificial Big data Analytics Blockchain (DLT) Reg Tech e Sup Tech

5 Impacto das FinTech - Mercado Intermediários Financeiros Regulador Fintech Incumbentes Melhor gestão da informação Espiral de inovação Dialética regulatória * *Stephen Maijoor, fev 2018

6 Impacto das FinTech - Investidores Benefícios Redução de custos Acessibilidade/ transparência Eficiência rapidez Segurança Desintermediação/ mais oportunidades Riscos Cibersegurança Projetos em fase embrionária Menor proteção do investidor Fraude AML Transparencia/ proteção de dados

7 Abordagem da CMVM

8 Abordagem da CMVM O acompanhamento e compreensão das novas forma de acesso aos serviços financeiros, em escala global, obriga os reguladores e supervisores a desenvolver novos skills e de equipas capazes. Por um lado a função dos reguladores é perceber os benefícios que uma determinada inovação financeira pode trazer aos investidores, assim como as eventuais barreiras regulatórias que podem eventualmente impedir o desenvolvimento da mesma e, por outro, identificar os riscos potenciais para assegurar que existem níveis de proteção dos investidores adequados e mercados estáveis e seguros. Gerir o equilíbrio: desenvolvimento do mercado e proteção do investidor.

9 Abordagem da CMVM OBJETIVOS ESTRATEGICOS: Promover a proteção dos Investidores Assegurar a integridade dos Mercados Contribuir para desenvolvimento dos Mercados INVESTIDOR: Proteger o investidor com adequada regulação e supervisão Promover o acesso do investidor à informação para a tomada de decisões de investimento conscientes, responsáveis e fundamentadas FINTECH e DESENVOLVIMENTO DE MERCADO Compreender e Monitorar a inovação financeira Promovendo a sua discussão interna (Comité CIF) Promover o dialogo com stakeholders -FinTech EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Promover a educação financeira numa base integrada e em colaboração com uma base científica e empresarial

10 Abordagem do CMVM Acolhemos e reconhecemos a necessidade de existir neutralidade tecnológica do ponto de vista regulatório. Neutralidade tecnológica significa que a mesma atividade está sujeita à mesma regulação, independentemente do canal em que o serviço é oferecido. Desta forma, a inovação financeira é possível em level playing field com outros canais. Como consequência deste novo fenómeno os reguladores: analisam se o enquadramento regulatório atual obedece a este principio da neutralidade tecnológica asseguram a estabilidade financeira, a proteção do investidor e os requisitos para a prevenção do financiamento do terrorismo e do branqueamento de capitais são respeitados.

11 Abordagem do CMVM Regulatory Sandbox Innovation Hub (CMVM) Portugal Finlab

12 Innovation Hub Abordagem do CMVM Dada a complexidade da legislação aplicável ao setor financeiro, alguns reguladores lançaram os Innovation Hubs. Innovation Hubs visam disponibilizar apoio, no âmbito da legislação aplicável, às empresas FinTech que desenvolvam produtos/serviços inovadores. Alguns benefícios: Permite aos reguladores um acompanhamento ab initio dos novos agentes assim como a identificação de eventuais barreiras ao desenvolvimento do negócio. Permite reduzir a incerteza regulatória e o tempo necessário para levar um produto inovador ao mercado. Já lançadas em algumas jurisdições incluindo: Arabia Saudita, Botswana, Brasil, Canada, Emirados Árabes Unidos, França, Holanda, Hong Kong, India, Japão, Malásia, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Taipé Chinês.

13 Abordagem do CMVM Regulatory Sandbox De forma a acompanhar os novos modelos de negócio das FinTech, alguns reguladores lançaram os Regulatory Sandboxes. Regulatory Sandboxes permitem aos inovadores testar os seus produtos/modelos de negócio num ambiente controlado e definido em conjunto com o regulador. Benefícios: Permite às empresas reduzir os custos de compliance durante esta fase de testes, nomeadamente através de processos de autorização mais simples (proporcionalidade e flexibilidade). Permite aos Reguladores conhecer melhor os produtos e serviços desenvolvidos pelas empresas FinTech e supervisiona-las quando estas ainda estão numa fase inicial. Já lançadas em algumas jurisdições como: Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Emiratos Árabes Unidos, EUA, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Reino Unido, Singapura, Suíça, Tailândia.

14 Abordagem do CMVM

15 Abordagem do CMVM - Innovation Hub: Portugal FinLab where innovation meets regulation A CMVM é cofundadora do Portugal FinLab, juntamente com o BdP, a ASF e a Associação Portugal Fintech. O Portugal FinLab visa criar um canal de comunicação eficiente entre os Reguladores nacionais e os participantes, para que estes compreendam a realidade regulatória em que operam durante a fase de criação e de desenvolvimento de novos projetos. São esperados benefícios para os participantes, porque ficam mais conscientes dos requisitos regulatórios, e para os Reguladores nacionais, que terão a oportunidade de conhecer a inovação que está a surgir no mercado.

16 Abordagem do CMVM Relação de proximidade com os diferentes stakeholders do sector FinTech Articulação nacional (CNSF) e internacional (ESMA, IOSCO, etc.) Neutralidade tecnológica Intervenções ponderadas Proporcionalidade

17 Proteção dos investidores face à inovação financeira

18 Crowdfunding O investimento em Crowdfunding comporta uma serie de riscos acrescidos (p.e. investidores não profissionais, negócios em fase incipiente, mercado com pouca maturidade, menor liquidez) que têm que ser devidamente acautelados pela regulação. O Regulamento da CMVM n.º 1/2016 prevê: a existência de limites ao investimento por parte de investidores particulares com rendimento anual inferior a 70 mil euros Não podem investir mais do que 3 mil euros por oferta ou 10 mil euros por um período de 12 meses a disponibilização aos investidores, em momento prévio e em relação a cada oferta um documento contendo as Informações Fundamentais destinadas aos Investidores de Financiamento Colaborativo (IFIFC) As ações publicitárias relativas a ofertas devem indicar a existência do IFIFC e o risco de perda total dos montantes investidos e não devem conter afirmações que contradigam ou diminuam tal risco

19 Initial Coin Offering Os emitentes de ICOs aceitam uma criptomoeda, como Bitcoin ou Ether, ou moedas oficiais, como o Euro ou o USD dólar, em troca de uma nova "moeda" ou "token" relacionada com uma empresa ou projeto específico. As ICOs variam consideravelmente na forma em como são estruturados e geralmente fazem uso da tecnologia blockchain para a distribuição dos tokens. O investimento em ICOs tem um risco muito elevado, para além de ser um investimento especulativo na maioria dos casos. Pela forma como são estruturados algumas ICOs poderão não estar abrangidos pela regulação existente. A CMVM está a acompanhar este assunto de perto, quer a nível nacional, quer a nível internacional.

20 Proteção dos investidores face à inovação financeira Alerta da CMVM aos investidores sobre ICOs Comunicado do CNSF: Alerta aos consumidores sobre Moedas Virtuais Comunicado da CMVM às entidades envolvidas no lançamento de Initial Coin Offerings (ICOs) relativo à qualificação jurídica dos tokens

21 Comunicado da CMVM às entidades envolvidas no lançamento de ICOs A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) publicou, no dia 23 de julho de 2018, um comunicado dirigido às entidades envolvidas no lançamento de ICOs relativo à qualificação jurídica dos tokens. Os tokens emitidos numa ICO poderão constituir valores mobiliários atípicos caso preencham os respetivos requisitos à luz da legislação aplicável. A qualificação de um token como valor mobiliário dependerá sempre de uma análise casuística, dada a natureza, complexidade e variabilidade desta realidade. Na circunstância de uma ICO ser dirigida a investidores residentes em Portugal e de os tokens serem valores mobiliários na aceção do Código dos Valores Mobiliários, será aplicável a legislação relevante a nível nacional e da União Europeia, em especial e sem prejuízo de outras, as regras de emissão e representação, as regras relativas às ofertas públicas, as normas quanto à comercialização de instrumentos financeiros, os requisitos de qualidade da informação e as regras relativas ao abuso de mercado.

22 Principais resultados do Inquérito Empresas FinTech

23 Principais resultados do inquérito FinTech Novas tecnologias e modelos de negócio Robo-advice DLT /blockchain ICOs - Initial Coin Offerings Crowdfunding RegTech Inteligencia Artificial / Machine Learning Big data

24 PRINCIPAIS RESULTADOS Intermediários Financeiros P: tem implementadas ou perspetiva implementar soluções tecnológicas? 31% 21% 16% 1% 28% 21% 33% 30% dos IFs têm perspetivas de implementação de soluções tecnológicas 84% dos IFs não têm perspetivas de implementação da tecnologia Blockchain Big data Crowdfunding DLT (Blockchain) ICOs Inteligência Artificial RegTech Robo-advice Robo-advice, Big data e IA com maior expressão (N=79, 100%)

25 PRINCIPAIS RESULTADOS DO INQUÉRITO Empresas FinTech P: fornece ou perspetiva fornecer serviços através de soluções tecnológicas? (N=16, 100%) 63% das empresas FinTech fornecem ou perspetivam fornecer soluções tecnológicas de Inteligência Artificial, demonstrando uma forte foco de atividade neste tipo de tecnologia Mais de 50% das empresas FinTechs fornecem ou perspetivam fornecer soluções Big data, crowdfunding e DLT/ Blockchain

26 PRINCIPAIS RESULTADOS Associações representativas P: tem ou perspetiva ter projetos relacionados com soluções tecnológicas? (N=7, 100%) As Associações têm maior foco em projetos que envolvem DLT/ Blockchain e Inteligência Artificial

27 Benefícios mais relevantes: PRINCIPAIS RESULTADOS Initial Coin Offerings (ICOs) Resposta regulatória relativamente às ICOs Adotar uma regulamentação específica para as ICOs 39 ; 38% 2 ; 2% 8 ; 8% 53 ; 52% Ter apenas em conta a regulação existente, conforme aplicável, nomeadamente o regime dos instrumentos financeiros e da proteção dos investidores Não regular Não sabe/ Não responde Alternativa ao mercado de capitais típico, em virtude das exigências Desintermediação e redução dos custos de transação Potencial de fraude/ utilização como meio para o branqueamento de capitais Especulação e manipulação no mercado secundário Riscos mais relevantes:

28 Algumas conclusões 60% dos participantes considera ser muito relevante o impacto esperado das tecnologias Big Data, DLT (Blockchain) e RegTech 75% dos participantes considera que a entrada das empresas FinTech no mercado financeiro português cria potenciais sinergias para as empresas já existentes 50% dos participantes considera que deveria ser adotada regulamentação específica para as ICOs e para consultoria para investimento ou gestão de carteiras automatizada

29 Website: Obrigada!

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