REGIME NACIONAL DO CROWDFUNDING. Daniela Farto Baptista Escola do Porto da Faculdade de Direito da UCP 11 de Outubro de 2018

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1 Daniela Farto Baptista Escola do Porto da Faculdade de Direito da UCP 11 de Outubro de 2018

2 Necessidade de Regulação / Porquê regular?* - Revolução digital, rápido avanço tecnológico da internet; - Ferramenta ao serviço do empreendor para angariar os fundos necessários à criação e desenvolvimento do seu projeto; - Vertente financeira de uma tendência social e de mercado denominada de crowdsourcing; - Mecanismo especialmente apto a dotar empresas numa fase incial de crescimento (start-ups) do financiamento necessário para iniciar ou consolidar a atividade; - Projetos tipicamente com «défice de financiamento» (sem escala ou património suficiente para receber financiamento bancário e sem as características normalmente necessárias para atrair investidores de capital de risco); - Riscos: risco sistémico, insolvência da plataforma, perda total do capital investido, assimetria de informação, fraude

3 Necessidade de Regulação / Porquê regular? Sem regulação: a) O pedido generalizado/apelo de subscrição de participações sociais feito através da plataforma on-line seria uma oferta pública de valores mobiliários (Arts. 108.º e 109.º CVM). Sem regulação específica, o oferente seria obrigado a contratar um intermediário financeiro (Art. 113.º CVM) e a publicar um prospecto (Arts. 114.º e ss. CVM), com os respetivos custos e demais deveres legais associados; b) Nos casos em que a oferta estivesse isenta das obrigações relacionadas com as ofertas públicas (Art. 111.º,.º 1, al. i) CVM), ainda assim poderia discutir-se se a sociedade emitente se tornaria numa sociedade com o capital aberto ao investimento do público (sociedade aberta), nos termos do Art. 13.º, al. b) CVM, com todas as consequências da aquisição da qualidade de sociedade aberta (divulgação de participações qualificadas, acordos parassociais, participação em AG, OPA obrigatória, etc.);

4 Necessidade de Regulação / Porquê regular? Sem regulação: c) As plataformas de negociação, enquanto mediadoras que se situam entre os investidores e os solicitadores de financiamento, poderiam ser consideradas intermediários financeiros (Arts. 289.º e ss. CVM), ficando sujeitas a deveres e procedimentos exigentes, com os custos a eles inerentes; (cfr. Art. 10.º, n.º 2 Lei 102/2015 (alt. Lei 3/2018): o financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo apenas pode implicar a emissão de instrumentos financeiros se exercido por intermediário financeiro, nos termos da legislação aplicável ao mercado de instrumentos financeiros); (cfr. o Art. 15.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016); d) Eventual sujeição a outros regimes jurídicos: regime sobre serviços de pagamento, legislação relativa a crédito ao consumo, comercialização à distância de serviços financeiros, regulamentação sobre fundos de investimento alternativos, regulamentos europeus relativos aos fundos europeus de capital de risco, etc.

5 1. Legislação Nacional: - Lei n.º 102/2015, de 24 de agosto, que define o regime jurídico do financiamento colaborativo; - Regulamento da CMVM n.º 1/2016, relativo ao financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo, de 5 de maio de 2016; - Lei n.º 3/2018, de 9 de fevereiro, que define o regime sancionatório aplicável ao desenvolvimento da atividade de financiamento colaborativo (e procede à primeira alteração à Lei n.º 102/2015, de 24 de agosto); - Portaria n.º 131/2018, de 10 de maio, que estabelece as regras e o modelo aplicáveis ao procedimento de comunicação prévia de início de atividade das plataformas de financiamento colaborativo nas modalidades de donativo e/ou com recompensa consagradas na Lei n.º 102/2015, de 24 de agosto, alterada pela Lei n.º 3/2018, de 9 de fevereiro.

6 2. Noção: O que é o Crowdfunding (financiamento colaborativo)? O Crowfunding (financiamento colaborativo) é o tipo de financiamento de entidades, ou das suas atividades e projetos, através do seu registo em plataformas eletrónicas acessíveis através da Internet, a partir das quais procedem à angariação de parcelas de investimento provenientes de um ou vários investidores individuais (Art. 2.º, Lei n.º 102/2015). 3. Entidades / Intervenientes: - Beneficiários - Plataformas - Investidores

7 4. Modalidades: Quais são as modalidades de Crowdfunding? As modalidades de financiamento colaborativo são as seguintes (critério da natureza da relação entre entidade financiada e financiador) Art. 3.º Lei 102/2015: a) O financiamento colaborativo através de donativo (donation), pelo qual a entidade financiada recebe um donativo, com ou sem a entrega de uma contrapartida não pecuniária; b) O financiamento colaborativo com recompensa (reward), pelo qual a entidade financiada fica obrigada à prestação do produto ou serviço financiado, em contrapartida pelo financiamento obtido; c) O financiamento colaborativo de capital (equity-based), pelo qual a entidade financiada remunera o financiamento obtido através de uma participação no respetivo capital social, distribuição de dividendos ou partilha de lucros; d) O financiamento colaborativo por empréstimo (loan-based), através do qual a entidade financiada remunera o financiamento obtido através do pagamento de juros fixados no momento da angariação.

8 As modalidades de financiamento colaborativo que estão no âmbito das competências de supervisão da CMVM são apenas as seguintes: O financiamento colaborativo de capital; O financiamento colaborativo por empréstimo.

9 5. Aspetos específicos do regime de financiamento colaborativo: 5.1. Plataformas de financiamento colaborativo: a) Titularidade: podem ser titulares de plataformas de financiamento colaborativo quaisquer pessoas coletivas ou estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada (Art. 4.º, n.º 1 Lei n.º 102/2015);

10 b) Acesso à atividade de intermediação de financiamento colaborativo de donativo ou recompensa Arts. 12.º (alt. Lei n.º 3/2018) e 13.º Lei n.º 102/2015: - Comunicação prévia do início da atividade à Direção-Geral das Atividades Económicas, por via desmaterializada, até 30 dias antes do início da mesma Art.º 2.º Portaria n.º 131/2018; - Procedimento para comunicação prévia: através do preenchimento de um formulário (Anexo I da Portaria n.º 131/2018), junto do Balcão do Empreendedor ( instruído com um conjunto de elementos Arts. 3.º e 4.º Portaria n.º 131/2018); - Limite máximo de angariação que não pode exceder 10 (dez) vezes o valor global da atividade a financiar; - Cada oferta apenas pode ser disponibilizada numa única plataforma de financiamento (princípio de exclusividade).

11 c) Acesso à atividade de intermediação de financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo Arts. 15.º (alt. Lei n.º 3/2018) e 18.º Lei 102/2015: - Registo prévio das entidades gestoras das plataformas eletrónicas junto da CMVM, sendo esta entidade responsável pela regulação, supervisão e fiscalização da sua atividade, assim como pela averiguação das respetivas infrações, instrução processual e aplicação de coimas e sanções acessórias; - Função do registo na CMVM: assegurar o controlo dos requisitos para o exercício da atividade pelas plataformas de financiamento e permitir a organização da supervisão, bem como assegurar o controlo da idoneidade da gestão dos operadores da plataforma;

12 - O procedimento de registo é definido pelo Regulamento da CMVM n.º 1/2016: requisitos de acesso e demais formalidades, causas de indeferimento assentes na demonstração da idoneidade dos titulares das plataformas, prazos, regimes de caducidade, suspensão e cancelamento do registo (Arts. 3.º a 7.º); - O registo deverá ser concedido pela CMVM (se não se verificar nenhum motivo de recusa) no prazo máximo de 30 dias úteis contados desde a data da receção dos elementos previstos no n.º 1 do artigo 4.º ou da receção das informações complementares que tenham sido solicitadas ao requerente. O registo é feito através de meios eletrónicos que assegurem a identificabilidade do requerente; - Requerimento de registo: Anexo I ao Regulamento da CMVM n.º 1/2016;

13 - Requisitos patrimoniais: capital social inicial mínimo de ou seguro de responsabilidade civil adequado à atividade (ou qualquer outra garantia igualmente adequada) ou uma combinação de ambos Art. 2.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016; - Avaliação da idoneidade dos membros do órgão de administração ou gestão das entidades gestoras das plataformas eletrónicas Art. 9.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016; - Limite máximo de angariação por oferta, que não tem de corresponder ao valor global da atividade a financiar, fixado pelo Regulamento da CMVM n.º 1/2016 (Art. 19.º); - Cada oferta apenas pode ser disponibilizada numa única plataforma de financiamento colaborativo (princípio de exclusividade).

14 d) Deveres de informação das entidades gestoras das plataformas eletrónicas: assegurar aos investidores o acesso a informação relativa aos produtos colocados através dos respetivos sítios ou portais da Internet, assegurar a confidencialidade da informação que receberem dos investidores, bem como da informação recebida dos beneficiários do investimento que não seja de divulgação pública Art. 5.º, n.º 1, Lei n.º 102/2015; e) Proibição de aconselhamento quanto aos investimentos a realizar através dos respetivos sítios ou portais na Internet; probição de gestão de fundos de investimento e de detenção de valores mobiliários Art 5.º, n.º 2 Lei 102/2015;

15 f) Prevenção de conflitos de interesses: As plataformas devem organizar-se por forma a identificar possíves conflitos de interesses e atuar de modo a evitar ou reduzir ao mínimo o risco da sua ocorrência; os seus titulares, dirigentes, trabalhadores e outros prestadores de serviços não podem possuir interesses contrapostos aos beneficiários ou investidores; em situação de conflito de interesses devem atuar por forma a assegurar aos investidores e aos beneficiários um tratamento transparente e equitativo Art. 11.º Lei 102/2015;

16 g) Deveres das entidades gestoras das plataformas eletrónicas de financiamento colaborativo de capital ou empréstimo Arts. 16.º e 21.º Lei 102/2015: Adotar as medidas necessárias à prevenção de situações de fraude, nos termos da presente Lei e do Regulamento da CMVM; Cumprir os demais deveres de informação, organização e conduta decorrentes da regulamentação aprovada pela CMVM: Art. 13.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016; Adotar uma política em matéria de conflito de interesses reduzida a escrito, adequada à sua dimensão e à complexidade das suas atividades e capaz de permitir, designadamente, identificar as circunstâncias que constituem ou podem dar origem a um conflito de interesses, bem como especificar os procedimentos a seguir e as medidas a tomar, a fim de gerir esses conflitos (cfr. Art. 11.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016); Não detenção de fundos ou instrumentos financeiros dos clientes;

17 h) Deveres das entidades gestoras das plataformas eletrónicas de financiamento colaborativo de capital ou empréstimo Regulamento da CMVM n.º 1/2016: Organização e gestão sã e prudente (ex. prevenção de fraude e de branqueamento de capitais e do financiamento ao terrorismo; tratamento de reclamações de investidores e de beneficiários) Art. 10.º; - Para efeitos da realização do investimento em sede de financiamento colaborativo é obrigatória a intervenção de entidade autorizada à prestação de serviços de pagamento, de acordo com as normas legais e regulamentares que regem a respetiva atividade Art. 20.º.

18 5.2. Beneficiários: REGIME NACIONAL DO CROWDFUNDING a) Adesão a uma plataforma: contrato de prestação de serviços reduzido a escrito e disponível de forma desmaterializada através da plataforma, contendo os elementos previstos no Art. 6.º, n.º 1 Lei 102/2015; b) Quem pode recorrer às plataformas de financiamento colaborativo? Quaisquer pessoas singulares ou coletivas, nacionais ou estrangeiras, interessadas na angariação de fundos para as suas atividades ou projetos Art. 7.º, n.º 1 Lei 102/2015; c) Alteração das condições da oferta: caso os montantes não sejam angariados nos prazos definidos, consideram-se sem efeito os negócios entretanto celebrados, devendo os beneficiários proceder à devolução dos montantes que tiverem recebido, excepto se a oferta tiver previsto expressamente a possibilidade de alteração dos montantes e prazos e se esse facto tiver sido comunicado incialmente aos investidores Art. 9.º Lei 102/2015;

19 d) Deveres de informação dos beneficiários do financiamento colaborativo de donativo ou recompensa: Informações quanto à oferta: os beneficiários devem comunicar às plataformas, para informação aos investidores, um conjunto de informações sobre a oferta (ex. a descrição da atividade ou produto a financiar, e os fins do financiamento a angariar); a informação deverá ser completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, permitindo aos seus destinatários formar juízos fundados sobre a oferta e sobre o beneficiários do investimento Art. 14.º Lei 102/2015;

20 e) Deveres de informação dos beneficiários do financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo: Informações quanto à oferta: os beneficiários devem comunicar às plataformas, para efeitos de informação aos investidores e à CMVM um conjunto de informações sobre a oferta (ex. a descrição da atividade ou produto a financiar, e os fins do financiamento a angariar) Art. 19.º Lei 102/2015; bem como toda a informação relevante sobre a entidade beneficiária e os projetos a financiar, incluindo os riscos desse investimento Art. 17.º Lei 102/2015; a informação deverá ser completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, permitindo aos seus destinatários formar juízos fundados sobre a oferta e sobre o beneficiários do investimento;

21 Art. 16.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016: devem ainda disponibilizar à plataforma de financiamento colaborativo para disponibilização aos investidores, em momento prévio e em relação a cada oferta, um documento contendo as informações fundamentais destinadas aos investidores de financiamento colaborativo (IFIFC); o IFIFC adota o formato previsto no Anexo II do Regulamento e deve conter todas as informações necessárias para que o investidor tome uma decisão de investimento esclarecida sobre as características e riscos de determinada oferta; os elementos essenciais contidos no IFIFC devem ser compreensíveis para os investidores sem que seja necessária a consulta de outros documentos; E remeter anualmente à CMVM e às plataformas de financiamento os respetivos relatórios de atividade, bem como os demais elementos determinados por regulamento da CMVM Arts. 17.º Lei 102/2015 e 14.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016.

22 5.3. Investidores Proteção dos Investidores: - Deveres de informação e de confidencialidade das entidades gestoras das plataformas eletrónicas (Art 5.º, n.º 1 Lei 102/2015); - Proibição de aconselhamento por parte das entidades gestoras das plataformas eletrónicas (Art 5.º, n.º 2 Lei 102/2015); - Declaração de conhecimento das condições do negócio (risco associado ao investimento, relações estabelecidas com a plataforma de financiamento e com os beneficiários do investimento (Art. 8.º Lei 102/2015);

23 - Direito aplicável à relação jurídica subjacente, em particular na relação estabelecida entre os beneficiários do financiamento e os investidores: regimes correspondentes aos tipos contratuais celebrados com recurso às plataformas de financiamento colaborativo, nomeadamente a doação, compra e venda, prestação de serviços, emissão e transação de valores mobiliários e mútuo, bem como as disposições sobre proteção da propriedade intelectual Art. 10.º, n.º 1 Lei 102/2015; - Informações quanto à oferta: os beneficiários do financiamento colaborativo de donativo ou recompensa devem comunicar às plataformas, para informação aos investidores, um conjunto de informações sobre a oferta (ex. a descrição da atividade ou produto a financiar, e os fins do financiamento a angariar); a informação deverá ser completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita, permitindo aos seus destinatários formar juízos fundados sobre a oferta e sobre o beneficiários do investimento Art. 14.º Lei 102/2015;

24 - Informações quanto à oferta: os beneficiários do financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo devem comunicar às plataformas, para efeitos de informação aos investidores e à CMVM toda a informação relevante sobre a entidade beneficiária e os projetos a financiar, incluindo os riscos associados, de forma a assegurar o caráter informado da opção de investimento Art. 17.º Lei 102/2015; Informações fundamentais destinadas aos investidores de financiamento colaborativo (IFIFC); o IFIFC adota o formato previsto no Anexo II do Regulamento e deve conter todas as informações necessárias para que o investidor tome uma decisão de investimento esclarecida sobre as características e riscos de determinada oferta; os elementos essenciais contidos no IFIFC devem ser compreensíveis para os investidores sem que seja necessária a consulta de outros documentos Art. 16.º Regulamento da CMVM n.º 1/2016;

25 - Limites ao investimento: os investidores em plataformas de financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo estão sujeitos a limites máximos de investimento, definidos pelo Regulamento da CMVM n.º 1/2016 em função do redimento anual dos investidores e do seu perfil, atendendo, nomeadamente, à sua experiência e qualificação Art. 20.º Lei 102/2015; nos termos do Art. 12.º do Regulamento, os investidores em financiamento colaborativo não podem ultrapassar os seguintes limites de investimento, quando aplicáveis: a) por oferta; b) no total dos seus investimentos através do financiamento colaborativo no período de 12 meses. - Os limites de investimento não são aplicáveis: a) Às pessoas coletivas; b) Às pessoas singulares que tenham um rendimento anual igual ou superior a ; c) Aos investidores qualificados nos termos das alíneas a) a k) do artigo 30.º do Código dos Valores Mobiliários.

26 6. Regime sancionatório Art. 22.º Lei 102/2015, Lei n.º 3/2018, de 9 de fevereiro e CVM (regimes sancionatórios aplicáveis nos termos gerais): a) Financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo Arts. 4.º e 5.º Lei 3/2018: - Contraordenações muito graves (ex. realização de atos ou o exercício de atividades de financiamento colaborativo sem o respetivo registo junto da CMVM ou, havendo registo, fora do seu âmbito): coimas entre e ; - Contraordenações graves (ex. violação das regras de prestação de informação): coimas entre e ; - Contraordenações leves (ex. violação das regras de publicidade relativas às ofertas): coimas entre e ; - Sanções acessórias (ex. interdição temporária do exercício pelo infractor da atividade a que a contraordenação respeita).

27 b) Financiamento colaborativo através de donativo ou com recompensa Arts. 8.º e 9.º Lei 3/2018: - Contraordenações muito graves (ex. realização de atos ou o exercício de atividades de financiamento colaborativo sem a comunicação de início de atividade da plataforma, junto da Direção-Geral das Atividades Económicas ou fora do âmbito que resulta da comunicação): coimas entre e para pessoas singulares e entre e para pessoas coletivas; - Contraordenações graves (ex. violação do regime de prestação de informações quanto à oferta): coimas entre 750 e para pessoas singulares e e para pessoas coletivas; - Contraordenações leves (ex. violação do regime de publicidade relativo às ofertas): coimas entre 300 e para pessoas singulares e e para pessoas coletivas; - Sanções acessórias (ex. interdição temporária do exercício pelo infractor da atividade a que a contraordenação respeita até dois anos, contados da decisão condenatória definitiva).

28 7. Autoridades Competentes / Supervisão: a) Banco de Portugal: sempre que a atividade desenvolvida pelas partes determinar a aplicação do respetivo regime jurídico de supervisão e regulação Art. 10.º, n.º 3 Lei 102/2015; b) CMVM: competente para exercer, relativamente à atividade de financiamento colaborativo de capital ou por empréstimo, todos os poderes e porerrogativas que lhe são conferidos pelos respetivos estatutos e pelo CVM, nomeadamente os de regulação, supervisão e fiscalização, assim como os de averiguação de infrações, instrução processual e aplicação de coimas e sanções acessórias Arts. 2.º, n.º 1 Lei n.º 3/2018 e 15.º, n.º 1 Lei 102/2015 (alt. Lei n.º 3/2018);

29 c) Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE): competente para exercer, relativamente à atividade de financiamento colaborativo através de donativo ou com recompensa, a fiscalização, a instrução processual e a aplicação de coimas e sanções acessórias Art. 2.º, n.º 2 Lei n.º 3/2018; d) Direção-Geral das Atividades Económicas: competente para proceder à divulgação da lista das plataformas de financiamento colaborativo nas modalidades de donativo e/ou com recompensa na sua página eletrónica ( Art. 5.º Portaria 131/2018.

30 Obrigada! * Cfr., entre outros, ANA SÁ COUTO e FREDERICO ROMANO COLAÇO - O equity crowdfunding e os meios alternativos de financiamento, Actualidad Jurídica Uría Menéndez / /

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