A regulação do trading de criptomoedas

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1 A regulação do trading de criptomoedas João Vieira dos Santos 16 de março de 2018

2 Avisos do BCE, Autoridade Bancária Europeia e Banco de Portugal 2. As moedas virtuais não têm curso legal em Portugal, pelo que a sua aceitação pelo valor nominal não é obrigatória; Não existe qualquer proteção legal que garanta direitos de reembolso ao consumidor que utilize moedas virtuais para fazer pagamentos, ao contrário do que acontece com instrumentos de pagamento regulados; Em caso de desvalorização parcial ou total das moedas virtuais, não existe um fundo que cubra eventuais perdas dos seus utilizadores, que terão de suportar todo o risco associado às operações com estes instrumentos; O utilizador de moedas virtuais pode perder o seu dinheiro na plataforma de negociação; As transações com moedas virtuais podem ser utilizadas indevidamente, em atividades criminosas, incluindo de branqueamento de capitais e de financiamento do terrorismo.

3 Meios de pagamento utilizados no comércio eletrónico 3. Fonte: Marktest/SIBS Consumer Research, 2017 Multibanco 27% MB Way Cartão de crédito/débito 21% 22% Transferência bancária 11% Paypal 9% Em dinheiro na entrega Em cartão na entrega 5% 5% Criptomoedas 1%

4 Volume de trading de dezembro de Mil milhões de dólares New York Stock Exchange Criptomoedas London Stock Exchange

5 Initial Coin Offerings 5. Fonte: CoinDesk

6 U.S. Securities Exchange Commission 6. Em 2017, a U.S. Securities Commission investigou vários casos relacionados com criptomoedas (DAO Tokens, julho de 2017). No dia 28 de fevereiro de a U.S. Securities Exchange Commission publicou um comunicado alertando que várias Initial Coin Offerings violam as normas de Direito de Valores Mobiliários, tendo feito várias intimações e pedidos de informação sobre a estrutura e pré-venda das Initial Coin Offerings. No dia 7 de março de 2018, a U.S. Securities Exchange Commission publicou um comunicado alterando os investidores que existem exchanges de criptomoedas que negoceiam valores mobiliários, aconselhando-os a utilizarem plataformas registadas na U.S. Securities Exchange Commission, de forma a estarem devidamente protegidos.

7 Outros países 7. China: O governo proibiu as exchanges de criptomoedas, em setembro de Em fevereiro deste ano, o governo proibiu a transação de criptomoedas para o estrangeiro, investigando contas bancárias. Coreia do Sul: O governo tem tomado posições variadas, por vezes proibitivas. O Regulador entende que se deve promover as criptomoedas para incentivar a inovação tecnológica. Japão: Na sequência do CoinCheck hack (furto de 530 milhões de dólares em criptomoedas, 25 de janeiro de 2018), as exchanges japonesas estão a planear criar uma comissão de auto-regulação, de forma a reestabelecer a confiança e a legitimidade no setor. Israel: O Supremo Tribunal decidiu que os bancos não podem limitar as contas associadas a cripotmoedas.

8 Avisos da ESMA e da CMVM 8. Atividade não regulamentada; Volatilidade dos preços/falta de liquidez; Potencial de fraude/branqueamento de capitais; Documentação inadequada; Projetos em fase inicial; Risco de perda total do capital investido; As empresas envolvidas em ICO deverão ter em conta que as suas atividades poderão constituir atividades reguladas (Diretiva do Prospeto, DMIF II, Diretiva dos Gestores de Fundos de Investimento Alternativo e a Diretiva de Prevenção do Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo).

9 Valores Mobiliários 9. Artigo 1.º, alínea g), do Código dos Valores Mobiliários: Outros documentos representativos de situações jurídicas homogéneas, desde que sejam suscetíveis de transmissão em mercado. Homogeneidade, fungibilidade e negociabilidade. DMIF II (Diretiva 2014/65/UE): as categorias de valores que são negociáveis no mercado de capitais.

10 3 questões: 10. Diversidade de criptomoedas; Constrangimentos regulatórios à inovação; Conflito de jurisdições.

11 Diversidade de criptomoedas 11. Utility Tokens: conferem um direito subjacente a um determinado projeto, nomeadamente, o direito a um produto desenvolvido pelo emitente/oferente das criptomoedas, o direito a aceder à plataforma eletrónica desenvolvida pela emitente/oferente ou o direito a participar numa comunidade pertencente à emitente/oferente por exemplo, os detentores da criptomoeda Ethereum têm direito a aceder a uma plataforma de criação de Smart Contracts.

12 Constrangimentos regulatórios à inovação 12. Wait and See Regulatory Approach: Abordagem que procura atentar no desenvolvimento da tecnologia para não impedir o surgimento de novos produtos e serviços benéficos para a sociedade, bem como, aprender todas as potencialidades e riscos da tecnologia para tomar melhores decisões futuramente. Regulatory Sandbox: enquadramento regulatório que permite aos inovadores conduzirem experiências num ambiente controlado, sob a supervisão do regulador.

13 Conflito de jurisdições 13. No dia 8 de março de 2018, a Comissão Europeia revelou um Plano de Ação sobre a forma de tirar partido das oportunidades geradas na área dos serviços financeiros (FinTech) pela inovação tecnológica. A Comissão Europeia revelou que qualquer iniciativa em relação às criptomoedas terá que ser implementada num contexto internacional, porque a Europa representa uma pequena parte do trading global de criptomoedas. Os mercados de criptomoedas são globais com transações internacionais entre investidores, consumidores e intermediários.

14 Muito obrigado! 14.

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