Soluções privadas para o problema das externalidades. Teorema de Coase. Custos de Transação e os limites das soluções privadas ao problema das

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1 Soluções privadas para o problema das externalidades. Teorema de Coase. Custos de Transação e os limites das soluções privadas ao problema das externalidades. 1

2 Para internalizar ao preço de mercado os custos ou benefícios das externalidades as soluções podem ser públicas ou privadas; As soluções públicas, por parte do Estado, já conhecemos: tributação, regulação, subsídios, impostos pigouvianos; As soluções privadas são outras, e envolvem negociação e contratos - fusões, sanções ou sociais ou premiações e pela negociação de Coase.

3 Direitos de Propriedade e o Teorema de Coase A internalização das externalidades no campo privado (sem a interferência do Estado) pode se fazer por meio da solução proposta por Coase (1980). Desde que os direitos de propriedade estejam bem definidos, independentemente de quem os detenha, é possível solucionar o problema das externalidades negativas, como por exemplo conflitos de condomínios, por meio da negociação entre as partes envolvidas, sem requerer a participação de governo, como poder coercitivo. Esse resultado é conhecido como o Teorema de Coase (Ronald Coase (1960)). Para exemplificar, veja a história abaixo:

4 Viagem a Paris Imagine que ao viajar para Paris, a companhia área extravia sua bagagem e só a devolve no Brasil. Ao fazê-lo, ela lhe impõe sérios inconvenientes (externalidades negativas), particularmente, se a viagem for no inverno. Como a convenção da IATA, que rege os transportes aéreos internacionais, garante que a companhia aérea deve transportá-lo e a sua bagagem, nos limites de peso previamente definidos, fica claro que cabe à companhia compensá-lo (definição clara dos direitos de propriedade). A companhia área pode, inicialmente, propor indenizá-lo como base no estipulado pela mesma convenção, que na maioria dos casos sequer repõe o valor do conteúdo da bagagem. Você decide não aceitar e faz uma contraproposta: ela deve lhe reembolsar todas as despesas feitas em Paris para substituir o conteúdo da mala e ainda lhe dar duas passagens de cortesia no mesmo trecho. Depois de algum tempo de negociação o acordo é fechado, com apenas uma passagem áreas de cortesia. Esse exemplo é um caso onde o Teorema de Coase se aplica porque os custos de transação são baixos, existem apenas duas partes envolvidas e os direitos de propriedade estão claramente definidos.

5 Porém, esse tipo de solução não funciona bem quando as partes envolvidas são numerosas. Para grandes grupos, as dificuldades de organizá-los para tomar medidas legais são grandes, particularmente, em razão do problema do carona (free rider). Nesse caso, custos de transação elevados podem comprometer a solução de mercado para o problema das externalidades em razão da impossibilidade de firmar os contratos estáveis entre aqueles que causam e os que sofrem os efeitos externos. Assim, por exemplo, quando as externalidades são provocadas por bens ( males ) públicos, como a poluição, que envolvem milhões de agentes, é virtualmente impossível que negociações do tipo sugerido por Coase possam chegar a um acordo satisfatório, a custos relativamente baixos.

6 Por fim, o Teorema de Coase supõe que é possível identificar a origem dos danos externos e atribuí-los a determinado (s) agente(s). Ele não se aplicaria pois nos casos em que a externalidade está associada à impossibilidade de exclusão (indivisibilidade) como é o caso, por exemplo, que, dos recursos comunitários e dos bens públicos puros. Os limites das soluções privadas anteriormente discutidas decorrem da presença de vários fatores. Em particular, quando a externalidade envolve bens públicos puros, a impossibilidade de exclusão (e sua indesejabilidade) exige a presença de uma força coercitiva que possa assegurar a provisão do bem ou serviço em questão. Por outro lado, a ausência de direitos de propriedade bem estabelecidos como é o caso dos recursos comunitários faz com a solução privada não seja eficiente no sentido de Pareto justificando, assim, a intervenção do estado. Por fim a existência de informação imperfeita e de custos de transação elevados pode, também, inviabilizar a correção das externalidades sem intervenção do governo.

7 Por que as soluções privadas nem sempre funcionam Custos de transação: Os custos em que as partes incorrem no processo de efetivação de uma negociação. Esses custos podem fazer com que seja impossível chegar a um acordo mutuamente benéfico. Teimosia: Mesmo que um acordo benéfico seja possível, cada parte pode resistir a um negócio melhor. Problemas de coordenação: Se o tamanho das partes é muito grande, coordená-las pode ser custoso, difícil ou impossível.

8 Questões Ano: 2011 Banca: FMP Concursos Órgão: TCE-RS Prova- Auditor Público Externo - Economia A atribuição dos direitos de propriedade privada, defendida por Ronald Coase é uma abordagem moderna para a busca de uma solução eficiente do uso dos recursos naturais e de preservação do meio ambiente. Com base nesta teoria responda se as afirmações abaixo são VERDADEIRAS ou FALSAS. I. A instituição de direitos comuns, ou livre acesso, a recursos naturais ou bens ambientais só é funcional quando o bem é abundante em relação às necessidades: o somatório de usos a preço zero deve ser superior a sua disponibilidade. II. A persistência dos direitos comuns quando o bem se torna escasso leva à sua degradação qualitativa e, até, quantitativa, impondo custos sociais a outros membros da sociedade ou a gerações posteriores. III. A condição necessária para a devida internalização dos custos sociais é a atribuição clara de direitos de propriedade a membros da sociedade, ou ao próprio Estado, no sentido de se fazer uma adequada gestão e conservação dos recursos naturais ou bens ambientais. IV. Nesta abordagem a solução alocativa eficiente pode ser obtida pela negociação livre entre as partes, sem intervenção governamental, desde que o número de agentes mutuamente envolvidos em externalidades seja reduzido. As afirmações são: A verdadeira, verdadeira, Falsa, verdadeira. B falsa, verdadeira, verdadeira, verdadeira. C falsa, falsa, falsa, verdadeira. D falsa, verdadeira, falsa, falsa. E verdadeira, verdadeira,verdadeira, verdadeira. Gabarito: B

9 Questões (EEPG, Economia e Estatística IJSN II, 2010, CESPE) Julgue os itens que se subseguem, relativos a externalidades e bens públicos De acordo com o teorema de Coase, para que se tenha uma solução eficiente em um mercado com a presença de externalidades, o direito de propriedade das partes envolvidas deve estar bem especificado e apresentar custo zero de transação e de informação. Gabarito: V

10 Questões (INEA, Economista, 2007, Cesgranrio) Se os agentes econômicos puderem negociar sem custos de transação e com possibilidade de obter benefícios mútuos, o resultado das transações eliminará as externalidades e alocará eficientemente os recursos, independente de como estejam especificados inicialmente os direitos de propriedade. Esta proposição, aplicável à Economia do meio ambiente, é conhecida como (A) (B) (C) (D) (E) Teoria Marginalista. Princípio da Compensação da Propriedade. Desenvolvimento Sustentável. Teorema de Coase. Princípio da Equidade Gabarito: D

11 Questões Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: ELETROBRAS-ELETROSUL Prova: FCC ELETROBRAS-ELETROSUL - Ciências Econômicas Sobre políticas relacionadas ao meio ambiente, considere: I. Se ampliarmos o Teorema de Coase a várias firmas, deveremos considerar a possibilidade de haver o chamado comportamento free-rider. II. Um instrumento de política econômica que vai ganhando espaço se caracteriza pelas permissões negociáveis. III. A taxa pigouviana se caracteriza pela determinação de limite quantitativo de poluição, para uma firma. Está correto o que se afirma APENAS em A III. B I. C II e III. D I e II. E II. Gabarito: D

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