Aula 20. Comissão Interamericana de Direitos Humanos. 2. Reconhecimento de outros direitos (art. 31 do Pacto de San José da Costa Rica)

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1 Página1 Curso/Disciplina: Direitos Humanos Aula: Direitos Humanos - 20 Professor (a): Luis Alberto Monitor (a): Caroline Gama Aula 20 Comissão Interamericana de Direitos Humanos 1. Alcance das restrições (art. 30 do Pacto de San José da Costa Rica) Art. 30. As restrições permitidas, de acordo com esta Convenção, ao gozo e exercício dos direitos e liberdades nela reconhecidos, não podem ser aplicadas senão de acordo com leis que forem promulgadas por motivo de interesse geral e com o propósito para o qual houverem sido estabelecidas. 2. Reconhecimento de outros direitos (art. 31 do Pacto de San José da Costa Rica) Art. 31. Poderão ser incluídos, no regime de proteção desta Convenção, outros direitos e liberdades que forem reconhecidos de acordo com os processos estabelecidos nos artigo 69 e 70. Artigo 69 - A sentença da Corte deve ser notificada às partes no caso e transmitida aos Estadospartes na Convenção. Artigo Os juízes da Corte e os membros da Comissão gozam, desde o momento da eleição e enquanto durar o seu mandato, das imunidades reconhecidas aos agentes diplomáticos pelo Direito Internacional. Durante o exercício dos seus cargos gozam, além disso, dos privilégios diplomáticos necessários para o desempenho de suas funções. 2. Não se poderá exigir responsabilidade em tempo algum dos juízes da Corte, nem dos membros da Comissão, por votos e opiniões emitidos no exercício de suas funções. O juiz poderá realizar uma interpretação sistemática, ultrapassando as fronteiras da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica). Exemplo: Interpretação com base no Direito Comparado. Logo, os direitos previstos em outros instrumentos normativos poderão ser reconhecidos por essa convenção, nos termos do art. 31. O rol de direitos previstos nesse pacto é exemplificativo. 3. Correlação entre deveres e direitos (art. 32 do Pacto de San José da Costa Rica) Art Toda pessoa tem deveres para com a família, a comunidade e a humanidade. 2. Os direitos de cada pessoa são limitados pelos direitos dos demais, pela segurança de todos e pelas justas exigências do bem comum, em uma sociedade democrática.

2 Página2 Os direitos humanos não devem ser visualizados por uma única perspectiva individual. A expressão direitos humanos corresponde à capacidade de vivência social harmônica entre as pessoas. Toda pessoa tem uma função social com a família, a comunidade e a humanidade. Um direito deve ser admitido até o momento em que não viole outro direito. Por isso, os direitos individuais são limitados, a fim de garantir a segurança nas relações sociais, tutelando o bem comum. 4. Órgãos competentes (art. 33 do Pacto de San José da Costa Rica) Comissão Interamericana de Direitos Humanos Corte Interamericana de Direitos Humanos 4.1. Comissão Artigo 33 - São competentes para conhecer de assuntos relacionados com o cumprimento dos compromissos assumidos pelos Estados-partes nesta Convenção: a) a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a Comissão; e b) a Corte Interamericana de Direitos Humanos, doravante denominada a Corte. Comissão Interamericana de Direitos Humanos (art. 34 ao 51) Natureza jurídica: ambivalente (órgão da OEA e da Convenção) Representa todos os membros da OEA. Localização da sede: Washington (EUA) Não tem característica PUNITIVA. Composição: 7 membros Requisitos para ser membro: Alta autoridade moral; Reconhecido saber. (direitos humanos) Eleição: A título pessoal; Realizada pela Assembleia geral da Organização; Até 3 candidatos por Estado-membro (nacionais ou de outro Estado-membro da OEA); Se a lista tiver 3 candidatos: Mínimo 1 candidato de Estado-membro diverso do proponente. Duração do mandato: 4 anos Reeleitos por 1 vez Mandato de 3 membros da 1ª eleição: - Definidos no sorteio feito pela Assembleia Geral logo após serem eleitos; - EXPIRA após 2 anos. NÃO pode ter mais de 1 nacional do mesmo país.

3 Página3 Quando um é país signatário da Convenção Americana de Direito Humanos, fica subentendido que ele se submete à Comissão Interamericana de Direitos Humanos; Observação: cabe à Comissão conhecer das reclamações feitas por indivíduo ou grupo de indivíduos somente após a apuração do fato pelo próprio Estado-parte, em respeito à sua soberania. Exemplo: a Lei Maria da Penha foi precedida justamente por uma situação que exemplifica essa observação, pois no caso houve uma reclamação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, tendo em vista a ação do Brasil não ter sido suficiente e efetiva para garantir a proteção dos direitos humanos da mulher violentada, sendo necessária a atuação posterior da Corte Interamericana de Direitos Humanos. O país deve dar o aval em relação a sua submissão perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos Objetivos

4 Página Funções Principal: observância e proteção dos direitos humanos na América. Outras funções: Conciliadora; Assessora; Crítica; Legitimadora; Promotora de estudos; Protetora Processo (art. 49 ao 51) Procedimento da Comissão em caso de violação de direitos humanos: 1º - Solicita informações (nota de esclarecimento); 2º - Arquiva ou investiga; 3º - Busca-se uma solução amistosa; 4º - Realiza relatório mandatário para o cumprimento no prazo de 3 meses; 5º - Se não houver cumprimento do relatório, o caso será submetido automática e diretamente à Corte Interamericana de Direitos Humanos ( justicialização do sistema americano). Observações: Juridicização: é o mecanismo inerente ao direito por meio do qual os fatos são submetidos ao âmbito jurídico de proteção. Justicialização: corresponde à efetivação ou materialização da proteção dos direitos humanos. No Sistema Global, operou-se na esfera penal por meio do Tribunal Penal Internacional. Nos sistemas regionais, a justicialização operou-se na esfera civil por meio das Cortes Europeia, Interamericana e Africana. Somente os Estados e a Comissão podem submeter um caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos.

5 Página5 Os Estados-partes somente podem apontar a violação de direitos humanos praticada por outro Estado quando ambos os países, denunciante e denunciado, anuírem à cláusula facultativa prevista como sistema das comunicações estaduais. A Comissão só pode determinar a responsabilidade internacional de um Estado membro da OEA. A responsabilidade de pessoas naturais ou jurídicas não é permitida.

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