OS NEGROS NAS NOVELAS DA REDE GLOBO: UMA ANÁLISE DO CURRÍCULO CULTURAL RESUMO

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1 652 OS NEGROS NAS NOVELAS DA REDE GLOBO: UMA ANÁLISE DO CURRÍCULO CULTURAL Rita Simone Silveira Furtado 1 Janete Inês Müller 2 RESUMO Este artigo contempla uma análise de estereótipos produzidos e agenciados através de personagens negros, representados pelo casal de atores Lázaro Ramos e Taís Araujo, em três novelas da Rede Globo de Televisão: Da cor do Pecado (2004), Viver a Vida (2009) e Insensato Coração (2011). Sob lentes teóricas dos Estudos Culturais em Educação, entendese que as novelas constituem um artefato cultural, pois as práticas discursivas e de representação produzem verdades, as quais subjetivam os sujeitos através do currículo cultural em que estão inseridos os indivíduos. Evidencia-se que os programas televisivos, como no caso das novelas, não somente constituem representações acerca de grupos culturais, como também agenciam os estereótipos através da interpelação do público. Em geral, as obras transmitem à sociedade a imagem de que no Brasil há igualdade racial, visto que os negros alcançaram outras posições: de serviçais, como nas tradicionais produções midiáticas, passam a personagens bem-sucedidos, elegantes e sensuais. Em síntese, a (re) invenção de estereótipos sobre o negro requer problematização nos discursos contemporâneas, tanto na Escola como na sociedade em geral. Palavras-chave: Estudos Culturais em Educação currículo - negros estereótipos INTRODUÇÃO Neste texto, propomos uma discussão acerca das representações construídas e agenciadas sobre os negros nas novelas da Rede Globo de Televisão, considerando os personagens das obras: Da cor do Pecado (2004), Viver a Vida (2009) e Insensato Coração (2011). Para isso, entendemos as novelas como um artefato que constitui o currículo cultural portanto, não se restringe ao currículo escolar -, que, através das práticas discursivas e de 1 Mestranda no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bolsista CAPES, do Projeto Produção, Circulação e Consumo da Cultura Surda Brasileira. 2 Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

2 653 representações, vai tornando-nos o que somos; e isso se dá a partir do que a escola e a sociedade fazem ou deixam de fazer conosco. Sob lentes teóricas dos Estudos Culturais em Educação, entendemos que somos produzidos e conduzidos por meio das narrativas que lemos ou assistimos, assim como nossas produções são consumidas por outros, numa espécie de polifonia em meio às relações de poder: em que se concede ou se toma a palavra de outro; em que alguns representam e outros são representados. Através de processos de subjetivação, a constituição de identidades e a construção de verdades consolidam-se através de tensas negociações que se dão em territórios de significação social, ou melhor, em uma atmosfera que relaciona currículo, cultura e poder 3. No que se refere à mídia, cabe salientar que a televisão é considerada um meio de comunicação de massa, pois muitas pessoas, de diferentes classes sociais e faixas etárias, assistem aos programas televisivos. Isso significa que os programas exibidos pela televisão são assistidos por famílias de classe média, ricos e por pobres, nas mansões, localizadas em bairros nobres das grandes cidades brasileiras, e nos barracos das vilas e favelas. Dessa forma, os estereótipos presentes nos programas de TV atingem um grande e variado público, tendo ampla circulação na sociedade. E, assim, são produzidos estigmas, preconceitos e representações, que, por sua vez, são consumidos culturalmente. É importante observar que atriz Taís Araújo constitui a personagem negra de duas novelas aqui analisadas, enquanto que o personagem negro é encenado pelo ator Lázaro Ramos. Esses atores são casados e ambos têm uma trajetória de sucesso no meio artístico, pois ela já atuou em várias novelas da Rede Globo de Televisão, enquanto ele, além de novelas, participou em filmes brasileiros de grande sucesso. Lázaro e Taís são talentosos e conquistaram seu espaço com trabalho, competência e talento, além de aproveitarem as oportunidades que tiveram ao longo da vida. Quando esses fatores se aliam, estereótipos e discriminações não são obstáculos para esses membros em sociedade; a realização profissional até produz imagens positivas acerca de um grupo cultural que, tradicionalmente, vive às margens na sociedade dos brancos. Por outro lado, eles representam apenas uma pequena e, talvez privilegiada, parcela de negros que, atualmente, alcança o sucesso em uma rede nacional. Assim, poder-se-ia pensar, também, na maioria dos indivíduos negros que vivem sob outras condições; porém, 3 Essas temáticas foram discutidas na disciplina Currículo, cultura e poder, ministrada pela prof. Dra. Adriana da Silva Thoma, no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no primeiro semestre de 2011, mobilizando a escrita deste artigo.

3 654 considerando os objetivos deste trabalho analítico e a complexidade da temática, não avançaremos nessa discussão. Na novela Da Cor do Pecado, a atriz interpreta a personagem Preta, uma negra que vive uma história de amor com um homem carioca, branco e filho de um milionário. Na segunda obra, Viver a Vida, a personagem vivida por Taís Araújo é Helena, uma modelo famosa e bem-sucedida, com reconhecimento internacional. Já em Insensato Coração, o ator Lázaro Ramos interpreta o personagem André, um publicitário, famoso por seu talento e criatividade. Aparentemente, as três novelas analisadas objetivam transmitir à sociedade a mensagem de que no Brasil há igualdade racial e que não existe discriminação em relação aos negros. Isso porque, durante muito tempo, os atores negros ocupavam o lugar de empregados, subalternos, secundários nas tramas narrativas; atualmente, eles também são protagonistas e ocupam papéis importantes que, há bem pouco tempo, eram apenas desenvolvidos por artistas brancos. Nessa esteira de pensamento, em que pretendemos discutir os papéis ocupados pelos negros em três novelas de sucesso na mídia televisiva do Brasil, seguimos discutindo os referenciais teóricos que subsidiam esta análise. Ao refletirmos sobre a posição dos negros na sociedade brasileira, acreditamos que a problematização aqui proposta deveria ser desenvolvida não só nos currículos escolares, mas também pensada a partir da concepção de cultura como produtora de verdades. O NEGRO NA SOCIEDADE BRASILEIRA De forma geral, o Brasil pode ser definido como uma sociedade racista, pois, mesmo a partir de algumas mudanças sociais, a população ainda é levada a acreditar na suposta superioridade dos brancos. Nesse sentido, a mídia contribui de forma significativa para a produção do racismo estrutural e simbólico em nosso país, produzindo e fazendo circular um discurso que torna natural a normalidade branca ; assim, alguns meios de comunicação, através de seus programas, dão lugar ao mito da democracia racial ou da possível igualdade de raças em meio à diversidade populacional brasileira. Vários indicadores sociais revelam que o Brasil é um país onde ainda existem altos índices de desigualdade entre brancos e negros. O racismo contemporâneo e histórico que

4 655 constitui a sociedade brasileira torna-se evidente ao analisarmos os diversos indicadores sociais, ou ao calcularmos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Neste último caso, tendo em vista os indicadores de renda, saneamento básico e educação, a população branca ocupa a 41ª posição, diferente dos negros (108ª posição). Cabe salientar, ainda, no que tange à educação, que as desigualdades são encontradas em todos os níveis, mas são mais acentuadas no Ensino Superior (SILVA e ROSEMBERG, 2008). O contexto sócio- histórico de produção, circulação e consumo de discursos raciais no Brasil contemporâneo apresenta componentes significativos. O nosso país foi o que mais importou escravos africanos durante o regime escravista; também constituímos a última nação a abolir a escravidão negra (em 1888); além disso, temos a segunda maior população negra mundial, constituindo, aproximadamente, oitenta milhões de habitantes que se declaram negros. Os estudos sobre as desvantagens da população negra demonstram que as diferenças do passado não são suficientes para explicar as desigualdades atuais, ou seja, o regime escravista não deve ser considerado o único responsável pelas diferenças existentes entre negros e brancos. Abordagens como essas precisam também ser inseridas no currículo escolar, a fim de que a frase formar cidadãos críticos e participativos, geralmente mencionada na maioria das propostas pedagogias das escolas de educação básica, não fique apenas no papel. UM CURRÍCULO CULTURAL: PARA ALÉM DA ESCOLA A palavra curriculum migrou da Inglaterra para os Estados Unidos, por volta de 1940; a partir de 1945, aproximadamente, o conceito começou a se delinear como um produto da área industrial, quando se diversificaram as demandas de saberes emergentes. A partir de 1920, já existiam orientações sobre a problematização do currículo, mas somente a partir da Segunda Guerra Mundial é que surgem as primeiras formulações, com um grau maior de articulação e complexidade. Na Modernidade, a unidade filosófico-pedagógica se rompeu para dar origem as mais diversas ciências particulares, emergentes da técnica. Nesse momento, o saber educacional adquire a forma de uma ciência nova, a ciência pedagógica; e é nesse contexto que surge o currículo, como ordenamento de saberes educativos. Assim, o conceito de currículo revela a multiplicidade de saberes, correlatos de várias ciências. A partir da era industrial, faz-se a

5 656 produção do sentido atual do currículo, fenômeno que se estabelece definitivamente no período Pós-Segunda Guerra Mundial. Em Platão e Aristóteles, currículo referia-se aos temas ensinados, sentido bem próximo daquele que emergiu na Modernidade. Até 1960, o currículo era dissociado das questões emergentes na sociedade em que estava inserido. A implicação social começou a ser pensada a partir dessa década, na Grã-Bretanha. Com a Nova Sociologia Educacional surgida na Grã-Bretanha e na França nos anos 1960, o enfoque sociológico no currículo se espalhou por todo o mundo, chegando ao Brasil no fim dos anos Em nosso país, a história do currículo é recente, embora o termo seja utilizado desde a Antiguidade. Da forma como é entendido hoje, o currículo passou a existir apenas a partir das últimas décadas; entretanto, ainda existem currículos escolares em que é possível observar que a escola é concebida como um mundo à parte, completamente desconectado das questões sociais. Essa retrospectiva histórica do currículo, ainda que de forma sucinta, objetiva demonstrar o momento a partir do qual se começou a pensar em uma organização dos conhecimentos escolares, baseada principalmente na busca da identificação das necessidades dos alunos. Desde o surgimento do conceito de currículo até a contemporaneidade, a preocupação da escola ao elaborar seu currículo está relacionada ao tipo de sujeito que se deseja formar e quais os conhecimentos são necessários para a formação desses indivíduos. Nessa perspectiva, cabe entender o conceito de currículo para além do espaço escolar, ou seja, discutir como os textos que circulam em nosso meio são constituídos de conjuntos de práticas que se relacionam com a produção e o intercâmbio de significados entre os membros de uma sociedade ou grupo; nestes espaços, o significado é negociado e fixado, e as hierarquias são estabelecidas, constituindo um conjunto de saberes que formam o currículo cultural. À luz dos Estudos Culturais em Educação, o currículo pode ser entendido como lugar de representação simbólica, de escolhas, de jogos de poder multicultural, de inclusões e exclusões; compreendido como produto de uma lógica explícita ou resultado de uma lógica clandestina, que nem sempre é a expressão da vontade de um sujeito, mas imposição do próprio ato discursivo, que faz com que a vontade de alguém seja também desejada pelo outro. Por isso, o currículo é o lugar dos eventos micro e macro, dos sistemas educacionais, das instituições, em um tempo e lugar; e as decisões tomadas a respeito do currículo afetam sempre vidas, sujeitos (BERTICELLI, 2005).

6 657 O currículo e seus componentes constituem um conjunto articulado e normatizado de saberes, regidos por uma determinada ordem, estabelecida em uma arena em que estão em luta visões de mundo e onde se produzem, elegem e transmitem representações, narrativas, significados sobre as coisas e seres do mundo (COSTA, 2005, p. 41). A cultura, nesse contexto, pode ser considerada como um campo contestado de significações, onde, através das representações e relações de poder, está em jogo a definição da identidade dos diferentes grupos, como, por exemplo, dos negros e brancos. Isso porque é na esfera cultural que se dá a luta pela significação social, na qual os grupos subordinados procuram fazer frente à imposição de significados que sustentam os interesses dos grupos mais poderosos (COSTA, SILVEIRA e SOMMER, 2003, p. 38). Além disso, a cultura determina uma forma de ver, de explicar e de compreender o mundo; ou seja, depende de que seus participantes interpretem de forma significativa o que esteja ocorrendo ao seu redor e entendam o mundo de forma geral semelhante (HALL, 1997a). Em se tratando de representações, aqui são entendidas como resultados de processos que se estabelecem discursivamente, instituindo significados de acordo com critérios de legitimidade e de validade estabelecidos pelas relações de poder. Por isso, as representações não são fixas, muito menos são construídas por meio de relações verticais; isto é, são móveis, mutantes e se dão em diferentes práticas culturais. Ao descrever algo ou alguém em um discurso ou narrativa, produz-se uma realidade ; e quem tem o poder de narrar o outro ou dizer como são ou estão as coisas da vida é quem dá as cartas da representação. Representar é produzir significados segundo um jogo de correlação de forças no qual grupos mais poderosos seja pela posição política e geográfica que ocupam, seja pela língua que falam, seja pelas riquezas materiais e simbólicas que concentram e distribuem, ou por outra prerrogativa atribuem significado aos mais fracos e, além disso, impõem a estes seus significados sobre outros grupos (COSTA, 2005, p ). Pensando assim, seguimos analisando as representações de negros recorrentes em três novelas de sucesso da Rede Globo de Televisão, buscando refletir sobre os estereótipos produzidos na mídia, em que se produz um currículo cultural para o qual, muitas vezes, a Escola não olha com a devida atenção e complexidade que essa temática merece. 3 OLHAR PARA AS NOVELAS BRASILEIRAS 3.1 DA COR DO PECADO

7 658 Essa novela foi exibida pela Rede Globo de Televisão no ano de 2004, no horário das 19 horas, sendo reprisada no ano de 2007, no programa denominado Vale a Pena Ver de Novo, em que as novelas de maior sucesso são reapresentadas. A protagonista da história é Preta, encenada pela atriz Taís Araújo, que interpreta uma bonita mulata, vivendo uma história de amor com um homem branco, muito bonito e rico. O par romântico dela é o ator Reynaldo Gianecchini, que interpreta o personagem Paco, um botânico dedicado à profissão e o único herdeiro da fortuna de seu pai, Afonso Lambertini, interpretado pelo ator Lima Duarte. A trama inicia no Maranhão. O primeiro encontro de Preta e Paco acontece em São Luís, onde o botânico foi realizar uma pesquisa sobre ervas medicinais. Paco apaixona-se por Preta desde o primeiro dia em que a vê em um grupo de dança de rua denominado Roda do Tambor de Crioula. Ele se encanta com sua beleza e sensualidade. Ao conhecê-la melhor, Paco fica impressionado com a sabedoria popular da jovem, que possui conhecimento das ervas medicinais. A partir disso, inicia-se um romance, e Paco decide ir ao Rio de Janeiro, para terminar seu relacionamento com sua namorada Bárbara, interpretada pela atriz Giovanna Antoniele, uma jovem ambiciosa que desejava casar-se com Paco apenas com o objetivo de ficar rica, pois o pai dele era milionário. Bárbara, entretanto, não aceita o fim do namoro e faz diversas armações para impedir o romance entre Preta e Paco; entretanto, antes da separação do casal, Preta fica grávida e tem um filho que cria praticamente sozinha. Em síntese, a história de amor entre Preta e Paco foi muito difícil e repleta de mentiras e armações de pessoas que, assim como Bárbara, não queriam a união do casal, que acabou se separando. Após a separação, Paco sofre um acidente de helicóptero e consegue sobreviver, mas como seu corpo não é encontrado pelas equipes de resgate, os noticiários da TV declaram sua morte, enquanto ele aproveita essa confusão para recomeçar sua vida longe de tudo e de todos; portanto, desaparece por alguns anos. Os apaixonados só conseguem ficar juntos e felizes no final da novela, quando são esclarecidas todas as mentiras que foram planejadas por Bárbara, que desejava separá-los. A priori, a novela Da Cor do Pecado estaria pregando uma mensagem de igualdade racial, já que uma atriz negra era a protagonista da história, contracenando com um ator branco. O público poderia interpretar esse fato como um avanço, ou como um sinal de que algumas concepções acerca dos considerados diferentes estariam mudando, encaminhandose para reduzir a discriminação racial no Brasil. Porém, é imprescindível sinalizar alguns aspectos relevantes em relação à referida novela.

8 659 Primeiramente, cabe refletir sobre o seu título. Da Cor do Pecado remete à personagem negra, ao estereótipo de mulata hiper-sensualizada, que teve origem em seu passado como escrava, quando seu corpo era propriedade e objeto de prazer do seu senhor. Como a referida personagem está representando a mulher negra, obviamente esse estereótipo passa a ser atribuído a todas as mulheres negras. Esse título dado à novela relaciona a mulher negra ao pecado, ao profano e à promiscuidade. E isso pode ser evidenciado já nos primeiros capítulos, quando Paco conhece Preta, enquanto ela está dançando de maneira sensual; sendo que essa sensualidade é intensificada quando ela percebe que está sendo observada pelo rapaz. Nesse momento, ele se apaixona pela beleza da mulata, como se tivesse sido enfeitiçado pela moça. Tudo isso está posto na cena, mas de uma forma tão sutil que só um olhar mais crítico consegue perceber. Isso demonstra que iniciativas tão bem intencionadas, como colocar uma atriz negra como protagonista em uma história de amor, contracenando com um ator de sucesso, bonito e branco, podem constituir uma forma de reafirmar estereótipos já existentes, promovendo a ilusão de que vivemos em um país onde existe igualdade racial e que a mídia apóia e incentiva essa suposta igualdade. Essas são estratégias utilizadas para persuadir a população, produzindo sujeitos acomodados, iludidos e submissos, pois, quando os negros se veem representados em novelas da maior rede de televisão do país por uma linda atriz negra, eles passam a acreditar que estão sendo valorizados, reduzindo o impacto da discriminação racial no país; logo, isso pode enfraquecer os movimentos de luta pelos direitos dos negros. No que se refere ao conceito de estereótipo, Hall (1997b) explica que esse pode ser definido como sendo um conjunto de práticas representacionais com efeitos essencializantes e naturalizantes, reduzindo as pessoas a características simples, essenciais e fixas, que, por terem sido impostas pela natureza, são consideradas permanentes. Assim, o estereótipo faz com que os sujeitos por ele representados sejam vistos apenas a partir do referido estereótipo, ou seja, uma mulher negra bonita passa a ser concebida apenas como uma mulata hipersensualizada. Cabe enfatizar que na mídia, principalmente nas novelas, essas representações são tão sutis que os telespectadores nem percebem; e, quando percebem, consideram os mesmos um elogio, como uma forma de homenagear a mulher negra. 2.2 VIVER A VIDA A novela Viver a Vida foi exibida pela Rede Globo de Televisão no horário das 21 horas, de setembro de 2009 a maio de A protagonista dessa novela é, mais uma vez, a

9 660 atriz negra Taís Araújo, que interpreta a personagem Helena, uma Top Model de renome internacional. A personagem cresceu em Búzios e, na adolescência, foi para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua carreira. A novela tem início quando a modelo Helena está com 30 anos de idade e no auge de sua carreira; já viajou por todo o mundo, morou em vários países e conquistou estabilidade financeira. Durante um desfile em Búzios, Helena conheceu Marcos, que é um importante empresário do ramo do turismo, interpretado pelo ator José Mayer, com quem tem um romance. Nessa obra, novamente, os negros puderam sentir-se valorizados ao ver uma atriz negra como protagonista de uma novela exibida no horário nobre, ainda mais interpretando o uma modelo rica e bem-sucedida. Porém, a alegria durou pouco, pois logo a personagem Helena passou de protagonista para coadjuvante da história, visto que o papel de protagonista passou a ser ocupado pela personagem Luciana, interpretada pela atriz Aline Moraes. Luciana é uma jovem rica, que sonha em ser uma modelo famosa, mas, devido a um acidente de carro, ela fica tetraplégica. Cabe salientar que essa mudança não foi declarada, ou seja, ela ocorreu de maneira implícita e quase que imperceptível, já que, após o acidente de Luciana, essa passou a ser a principal abordagem da novela: a questão da deficiência, da reabilitação e o fato de uma jovem linda ter ficado aleijada, palavra utilizada pela personagem. No que se refere à questão racial, interessa observar que a novela Viver a Vida estreou no horário nobre, tendo como personagem principal uma atriz negra. Porém, dentro de pouco tempo, os holofotes tiveram seu foco desviado, direcionando-se, casualmente, para uma linda atriz branca. É relevante salientar, ainda, que, além de perder o posto de atriz principal da referida obra, Helena ainda foi considerada a principal responsável pelo acidente de Luciana, visto que, após uma briga séria entre as duas, esta tomou um ônibus onde aconteceu o acidente. Entretanto, parece que a oportunidade foi concedida, e ninguém poderá dizer que existe preconceito racial nas novelas brasileiras. Nessa novela também foi enfatizada a questão referente à sensualidade da mulata, pois vários homens se apaixonavam por Helena, encantados com sua extrema beleza, e o pai de Luciana é um deles. Isso demonstra que muda a história, o horário da novela, porém determinados estereótipos, como o da sensualidade, continuam invadindo os lares brasileiros. 3.3 INSENSATO CORAÇÃO

10 661 Insensato Coração foi a recente novela das 21 horas, exibida pela Rede Globo de Televisão, cujo capítulo final foi exibido no dia 19 de agosto do corrente ano. O personagem negro é André Gurgel, interpretado pelo ator Lázaro Ramos. Ele é solteiro, bem-sucedido e um dos profissionais de destaque na área da publicidade no Rio de Janeiro; no que tange à vida pessoal, é completamente descomprometido, tendo como características principais a virilidade, a sensualidade e a promiscuidade, estereótipos atribuídos aos negros em diferentes artefatos culturais. André representa, ainda, um homem desprovido de sentimentos, incapaz de amar e que se aproxima das mulheres apenas por sexo, dispensando-as logo após ter alcançado seu objetivo; muitas vezes, é ríspido com elas, que, mesmo assim, tentam ter algum envolvimento afetivo com ele. Entretanto, ao longo da novela, essa característica muda, pois, com a doença e morte de seu pai e com o nascimento de seu filho, André torna-se mais sensível. Além disso, a busca pela cura de seu câncer destrói seu orgulho e desmistifica o seu machismo. Ainda assim, não consegue manter um relacionamento estável com a mãe de seu filho, pois não consegue deixar de se relacionar com outras mulheres, sendo que termina a novela assumindo um relacionamento conjugal aberto, extremamente pós-moderno. É evidente, nesse sentido, a ênfase dada à sensualidade e ao desregramento familiar. Hall (1997b) menciona que era atribuída à raça negra a falta de requinte civilizado no que se refere à vida sexual e social. Também explica que o discurso racista é estruturado e composto por um conjunto de oposições binárias, onde existe a oposição entre a civilização atribuída aos brancos e a selvageria atribuída aos negros. Ele ainda enfatiza a suposta relação existente entre negros e brancos: a estes são atribuídos o desenvolvimento intelectual, o requinte, o aprendizado, o conhecimento, a existência da razão, a presença de instituições, governo, lei e uma vida emocional, sexual e civil equilibrada e de acordo com os princípios estabelecidos pela cultura. Em contrapartida, os negros eram (e muitas vezes ainda são) relacionados a tudo que fosse instintivo, havendo o predomínio das expressões francas, das emoções e dos sentimentos no lugar do intelecto. Ao analisarmos o personagem André, da novela Insensato Coração, entendemos que, embora se constitua com o papel de qualificado e bem-sucedido profissional na sociedade carioca, (re) produz o estereótipo de homem negro que, por sua beleza e masculinidade, é guiado por seus instintos sexuais, tendo uma vida desregrada e contrária às convenções estabelecidas pela sociedade.

11 662 AMARRAÇÕES FINAIS Em tempos de globalização, as produções midiáticas, principalmente as que circulam através de meios de comunicação de massa, a exemplo das novelas brasileiras, produzem estereótipos que nos interpelam; essas as verdades são construídas em nossas práticas discursivas, constituindo nosso currículo cultural. Não obstante isso, os currículos das escolas de Educação Básica ainda desenvolvem os estudos sobre questões étnico-raciais, focando especialmente os aspectos históricos, como a questão da escravidão ou mito dos heróis da história. Além disso, em grande parte das escolas, no mês de novembro, principalmente na Semana da Consciência Negra, são realizadas atividades como palestras sobre a culinária, religião, danças e demais características da cultura afro-brasileira. Isso não quer dizer que a problematização dessas verdades não seja importante, mas os currículos escolares carecem da inserção de discussões atuais, mais complexas e relacionadas às práticas culturais. Dessa forma, é interessante questionarmos como as escolas entendem o currículo escolar, tendo os acontecimentos históricos como ponto de partida para analisar a situação dos negros na atualidade. Diante das reflexões aqui desenvolvidas, entendemos que o currículo precisa fomentar as discussões sobre os estereótipos de negro que circulam na mídia, além das desigualdades sociais existentes entre brancos e negros em nosso país. Os alunos, por exemplo, poderiam ser convidados a pesquisar sobre a presença de negros em comerciais de TV, novelas, cinema e outros artefatos culturais, sendo instigados a pensar sobre as formas pelas quais os negros têm sido representados. Enfim, sem necessariamente negar legados, importa problematizar o cotidiano e ressignificá-lo diante destes tempos desafiadores: em que não apenas somos interpelados por representações acerca do outro, como não atentamos para os estereótipos que consumimos culturalmente. Nesse universo de vivências individuais e coletivas, olhamos para as práticas culturais como algo que não só constrói os sujeitos, mas que também constitui uma produtiva fonte de compreensão das redes de significação da contemporaneidade.

12 663 REFERÊNCIAS BERTICELLI, Ireno Antonio. Currículo: tendências e filosofia. In: COSTA, Marisa Vorraber. O currículo nos limiares do contemporâneo. 4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, COSTA, Marisa Vorraber. Currículo e política cultural. In: COSTA, Marisa Vorraber (org). O currículo nos limiares do contemporâneo. 4. ed. Rio de Janeiro: DP&A, COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Maria Hessel; e SOMMER, Luis Henrique. Estudos culturais, educação e pedagogia. Revista Brasileira de Educação, n. 23, Maio/Jun/Jul/Ago HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.22, n.2, jul./dez., HALL, Stuart. The Work of Representation. In: HALL, Stuart. (Org.) Representation, Cultural Representations and Signifying Practices. Sage/Open Universitty: London Thousand Oaks/ New Delhi, SILVA, PAULO V. B.; ROSEMBERG, FÚLVIA. Brasil: lugares de negros e brancos na mídia In: VAN DIJK, Teun (org.). Racismo e Discurso na América Latina. São Paulo: Contexto, 2008.

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