CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ADOÇANTES E ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS (DIET) EM USUÁRIOS DIABÉTICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ADOÇANTES E ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS (DIET) EM USUÁRIOS DIABÉTICOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE NUTRIÇÃO PRICILA ROMÃO MARCONDES ÁVILA CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ADOÇANTES E ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS (DIET) EM USUÁRIOS DIABÉTICOS CRICIÚMA, JULHO DE 2009

2 2 PRICILA ROMÃO MARCONDES ÁVILA CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO DE ADOÇANTES E ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS (DIET) EM USUÁRIOS DIABÉTICOS Trabalho de Conclusão de Curso, que será apresentado para obtenção do grau de bacharel no curso de Nutrição da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. MSc.Marco Antonio da Silva CRICIÚMA, JULHO DE 2009

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a todas as pessoas que passaram por minha vida. Tanto as que apenas passaram como as que permanecem presentes no meu cotidiano. Porque, todas me ensinaram algo, e que com certeza é resultado do que sou hoje. Em especial a minha família, meu companheiro Paulo e meus anjinhos Rafael e Gabriel, pela paciência e carinho. Ao meu professor e orientador Marco Antonio, que nesses anos mostrou ser um verdadeiro Mestre e amigo.

4 4 RESUMO O diabetes mellitus (DM) é um grave problema de saúde pública, com alta prevalência e incidência de morbi-mortalidade, e impacto financeiro e social decorrentes. A terapia nutricional é parte essencial no tratamento da doença. Porém, o maior desafio é a adesão dos pacientes aos princípios do plano alimentar, às mudanças nos hábitos alimentares e seu impacto no convívio social. Estudos sugerem que, quando o portador de DM é educado quanto às características básicas da doença, seu metabolismo e o impacto da dieta sobre a qualidade de vida, a adesão ao tratamento apresenta melhor controle. O presente estudo teve como objetivo caracterizar o perfil de portadores de DM de Criciúma/ SC. A coleta de dados foi realizada com 42 indivíduos diabéticos, captados no centro comercial da cidade, nas ações de educação nutricional promovidas pelo curso de Nutrição, e de usuários de um grupo hiperdia. Para avaliar o consumo de edulcorantes e alimentos dietéticos, foi aplicado questionário contendo variáveis sócio-demográficas, relacionadas à doença e ao consumo de adoçantes e alimentos diet. Dos 42 participantes do estudo, houve predomínio do sexo feminino (69,05%), idosos (83,3%), casados (69%), com ensino fundamental incompleto (40,48%) e renda familiar média de 3 salários mínimos. O tempo de diagnóstico médio da doença foi de 8,14 anos. Quanto ao conhecimento da doença, 80,9% dos participantes desconhecem o tipo de diabetes que possuem e 50% não sabem o que é DM. Quanto ao uso de adoçantes, 73,91% consomem; destes, 51,62% gostam de utilizar o produto porque acreditam que ajuda a melhorar a doença. Com relação ao consumo de açúcares, 37% dos entrevistados afirmam usar diariamente açúcar, mel ou melado; e ao uso de produtos diet. Do total da amostra, 64,3% consomem alimentos diet industrializados, 71,3% acham que o diabético necessita utilizar produtos diet; No momento da compra, para identificarem os alimentos diet, 77,7% procuram a palavra diet no rótulo. Quanto ao tratamento dietoterápico, 95,24% dos entrevistados acham que a dieta é parte importante do tratamento, 66,67% relatam já ter recebido orientação nutricional para diabetes, 64,3% relataram que essa orientação foi realizada pelo médico, porém, desses, apenas 25% seguem a orientação atualmente. Conclui-se que população avaliada necessita de maior acompanhamento e de esclarecimentos sobre a doença que possuem e dos cuidados com a alimentação no DM. Ressalta-se a precariedade dos serviços de saúde prestados e da ineficiência dos profissionais de saúde quanto às questões de educação em saúde e nutrição à população pesquisada. Palavras-chave: Diabetes mellitus. Consumo de adoçantes. Consumo de alimentos diet.

5 5 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Distribuição da Faixa Etária dos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma SC, Tabela 2 Condições Socioeconômicas dos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Tabela 3 Conhecimento da Doença Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Tabela 4 Nome Comercial dos Adoçantes Dietéticos Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Tabela 5 Motivos Relatados pelos Entrevistados Quando Questionados se Gostam ou não de Usar Adoçante. Criciúma- SC, Tabela 6 Alimentos Industrializados Diet Consumidos pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Tabela 7- Identificação do Produto Diet na Hora da Compra Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC,

6 6 LISTA DE GRAVURAS Figura 1 Tipo de Diabetes Referido Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 2 Uso de Adoçantes Referidos pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 3 Motivos para o Consumo de Adoçantes Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 4 Motivos Relatados para o Não Consumo de Adoçantes Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 5 Frequência Diária de Uso de Adoçantes Dietéticos Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 6 Motivo da Escolha do Adoçante Dietéticos Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 7 Comportamento dos Diabéticos Frente ao Oferecimento de Algo para Beber Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 8 Uso de Outros Produtos para Adoçar os Alimentos Referidos pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 9 Definição de Alimentos Diet Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Figura 10 Necessidade de Consumo de Alimentos Diet Referido pelos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC,

7 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABIAD - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais ADA American Diabetes Association ANVISA Agência Nacional da Vigilância Sanitária DM Diabetes Mellitus FDA Food and Drug Administration IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDA Ingestão Diária Recomendada SBD Sociedade Brasileira de Diabetes OMS Organização Mundial de Saúde DD Diabetes Dupla

8 8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMÁTICA DO ESTUDO OBJETIVO Objetivo geral Objetivos específicos METODOLOGIA Delineamento da pesquisa População e amostra Critérios de inclusão Instrumento de obtenção de dados Forma de obtenção de dados Variáveis do estudo Forma de análise de dados Aspectos éticos Limitações do estudo DIABETES MELLITUS Classificação Diabetes Melitos tipo Diabetes Mellitus tipo Prevalência Diagnóstico Prevenção Diabetes e Qualidade de Vida Terapia Nutricional no Diabetes Mellitus ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS Alimentos Diet Adoçantes dietéticos RESULTADOS E DISCUSSÃO Variáveis sócio demográficas relacionadas à doença Variáveis relacionadas ao consumo de adoçantes e alimentos dietéticos CONCLUSÕES...52 REFERÊNCIAS...54 APÊNDICE A Termo de consentimento livre e esclarecido...59 ANEXO A Instrumento de copleta de dados...61

9 9 1 INTRODUÇÃO O diabetes é um grave problema de saúde pública, devido à alta frequência de seu aparecimento na população, suas complicações, mortalidade, custos financeiros e sociais envolvidos no tratamento, além da diminuição significativa da qualidade de vida dos portadores (PÉRES; FRANCO; SANTOS, 2006). É considerada uma patologia crônica caracterizada pela deficiência parcial ou total da produção de insulina pelas células pancreáticas ou resistência periférica à ação da insulina ou ambos (SILVA, 2005). Sua etiologia não foi totalmente elucidada pela ciência, estando entre as possíveis causas para o seu desenvolvimento, a hereditariedade, processos infecciosos, estresse, obesidade, gravidez e surtos de crescimento (MOREIRA, VANUCHI, 2008). A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD, 2009), estima que a cada cinco segundos surja um novo caso de diabetes no mundo, totalizando 254 milhões de indivíduos diabéticos atualmente. No Brasil, existem hoje cerca de 5 milhões de diabéticos. Esse número é uma estimativa de prevalência e acredita-se que seja um valor subestimado, já que o último censo nacional de diabetes ocorreu em De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o diabetes é a terceira causa de morte mundial, porém ele tem sido subnotificado, uma vez que os diabéticos entram em óbito devido às complicações crônicas da doença, que acabam configurando a causa mortis (MOREIRA; VANUCHI, 2008; SARTORELLI; FRANCO, 2003). Essa patologia representa um enorme encargo econômico tanto para o indivíduo como para a sociedade. Os maiores custos relacionados a essa enfermidade originam-se de suas complicações, elas comprometem a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida dos indivíduos (McLELLAN et al, 2006). A relação entre alimentação e o diabetes mellitus sempre existiu e vem transformando-se ao longo do tempo, conforme surgem novas descobertas sobre a doença (CASTRO; FRANCO, 2002). A terapia nutricional é parte essencial do tratamento e do sucesso deste, nessa patologia. Porém, o maior desafio é a adesão dos pacientes aos princípios do plano alimentar (SACHS, 2007).

10 10 Segundo Castro e Franco (2002), pacientes diabéticos que restringem o consumo de açúcar branco, geralmente utilizam edulcorantes (adoçantes) nos alimentos. Esses têm papel significativo no convívio social e no aspecto psicológico do paciente, pois proporciona o prazer do sabor doce, inato ao ser humano. A legislação define alimentos para fins especiais, do qual os alimentos diet fazem parte, como alimentos especialmente formulados e processados, nos quais se introduzem modificações no conteúdo de nutrientes, adequados à utilização em dietas, diferenciada e ou opcionais, atendendo as necessidades de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas (BRASIL, 1998a). Ela ainda classifica como diet todo aquele alimento que recebe restrição de algum componente nutricional, tais como: carboidratos, sódio, proteínas, aminoácidos, colesterol, gorduras, entre outros, além dos alimentos para dietas de ingestão controlada de açúcares e alimentos para controle de peso (CANDIDO; CAMPOS, 1996; BRASIL, 1998). Existem hoje, centenas de alimentos para fins especiais, e uma população mundial consumidora de cerca de 300 milhões, entre eles diabéticos, obesos, hipertensos, hipercolesterolemícos e outros que desejam apenas manter a forma e a condição física (PINTO, 2006). Dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD, 2009) mostram que o mercado de produtos diet/light no Brasil está em constante crescimento e é consumido pelas diversas classes sociais. Estudos mostram que o entendimento do consumidor sobre produtos diet, restringe-se aos alimentos que não contêm açúcar, de baixa caloria, indicados para quem faz dieta para redução de peso, sugerindo a precariedade das informações e o consumo inadequado destes (CAMPOS, DEGÁSPARI, MOTTIN, 2007). Alimentos diet com restrição de sódio, colesterol ou outros nutrientes são geralmente comercializados conjuntamente com os de restrição de açúcares e calóricas. Muitos alimentos para fins especiais são mais calóricos que os similares tradicionais, apresentando muitas vezes restrição de açúcares, mas adição significativa de gorduras (CANDIDO; CAMPOS, 1996). Diante deste quadro, a oferta indiscriminada, a grande variedade e a falta de orientação sobre a escolha e uso adequado de alimentos para fins especiais e de edulcorantes, os diabéticos tornam-se um grupo vulnerável ao consumo inadequado destes produtos, com possível impacto negativo sobre sua saúde.

11 11 2 PROBLEMÁTICA DO ESTUDO Estudos mostram que a população em geral tem pouco conhecimento sobre alimentos para fins especiais, o que ocasiona sua utilização indiscriminada, muitas vezes desnecessária ou até mesmo de maneira errônea (SOUSA, 2006). É comum para os portadores de diabetes mellitus, que restringem o consumo de açúcar branco (sacarose) de seu plano alimentar, o uso de adoçantes e produtos dietéticos industrializados. Apesar desses produtos não serem necessários para o controle do diabetes, eles têm um papel significativo no convívio social e no aspecto psicológico desses pacientes, proporcionando o prazer do sabor doce (CASTRO; FRANCO, 2002). Diabéticos, geralmente, fazem uso de alimentos dietéticos, sem ter entendimento de que esses alimentos nem sempre tem restrição calórica ou de açúcares simples. Utilizam também os edulcorantes, de forma indiscriminada e sem controle das quantidades ingeridas, desconhecendo os limites máximos de ingestão diária preconizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (SOUSA, 2006). Dados da ABIAD (2004) mostram o uso significativo de alimentos diet pela população brasileira, particularmente por classes econômicas mais favorecidas. No entanto, pesquisas sugerem que não há relação direta entre nível socioeconômico e o uso adequado destes produtos (CASTRO; FRANCO, 2002; SOUZA, 2006). Mesmo com a grande oferta de produtos diet e edulcorantes no mercado, nem as indústrias de alimentos, nem os supermercados e o Ministério da Saúde, apresentam informações adequadas que possam orientar o correto consumo dos mesmos (CAMPOS, DEGÁSPARI, MOTTIN, 2007). Particularmente, os diabéticos apresentam-se como grupo de grande risco no consumo inadequado de alimentos diet e similares. Este trabalho pretendeu avaliar o consumo de alimentos diet e de edulcorantes por diabéticos da região de Criciúma. Objetiva-se que esta pesquisa contribua com informações que possam auxiliar na orientação e acompanhamento de pessoas com diabetes mellitus por profissionais da área da saúde e da indústria alimentícia.

12 12 3 OBJETIVO 3.1 Objetivo geral Caracterizar o consumo de alimentos dietéticos e de edulcorantes por indivíduos diabéticos da região de Criciúma- SC. 3.2 Objetivos específicos Avaliar o consumo de alimentos dietéticos e edulcorantes em indivíduos diabéticos da região de Criciúma; Caracterizar o perfil socioeconômico da população do estudo.

13 13 4 METODOLOGIA 4.1 Delineamento da pesquisa Este é um estudo piloto. Sendo caracterizado como uma pesquisa de cunho observacional, aplicada, descritiva, transversal e quantitativa. 4.2 População e amostra A população desse estudo foi captada por conveniência, composta por usuários diabéticos que participavam do grupo Hiperdia de uma unidade de saúde da cidade de Criciúma SC, e de diabéticos captados nas ações de educação e orientação nutricional, realizadas pelo curso de Nutrição no município de Criciúma. Amostra consistiu de 42 diabéticos de ambos os grupos. A coleta no grupo hiperdia aconteceu em quatro encontros, entre os meses de maio e de junho, dentro da programação do grupo terapêutico de diabéticos e hipertensos da Unidade de Saúde. A coleta nas ações de educação nutricional, proporcionadas pelo curso de Nutrição, aconteceu nos mês de maio, na Praça Nereu Ramos, centro de Criciúma. As atividades de educação nutricional ocorrem rotineiramente, sem data prévia, de acordo com a disponibilidade de docentes do curso, com participação dos pesquisadores deste projeto. 4.3 Critérios de inclusão Foram definidos como critérios de inclusão, pacientes acima dos 18 anos de idade, de ambos os sexos, portadores de diabetes mellitus, e que concordaram em participar da pesquisa.

14 Instrumento de obtenção de dados Para a caracterização do consumo de produtos dietéticos e do perfil socioeconômico foi utilizada a metodologia preconizada por Sousa (2006), com aplicação de questionário sobre perfil de consumo de produtos dietéticos (Castro, 2002; Souza, 2006). 4.5 Forma de obtenção de dados A aplicação do questionário aconteceu nos dias da reunião do grupo Hiperdia e da programação de educação e orientação nutricional do curso de Nutrição/UNESC em diversas comunidades do município de Criciúma, entre os meses de maio e junho dependendo do cronograma das atividades dos grupos citados anteriormente. O questionário foi aplicado por acadêmicos do curso de Nutrição, previamente capacitados. As variáveis do estudo estão apresentadas abaixo. O questionário pode ser observado no anexo Variáveis do estudo Variáveis sócio-demográficas Sexo: foram considerados indivíduos de ambos os sexos, feminino e masculino. Idade: os entrevistados foram distribuídos em 6 classes etárias Estado civil: considerados, solteiros, casados, divorciados/separados e viúvos. Escolaridades: a escolaridade foi considerada conforme a referida pelo usuário no momento da coleta dos dados.

15 15 Renda familiar: considerada a renda obtida por todos os moradores do domicílio, informado pelo entrevistado e calculado em salários mínimos. Variáveis relacionadas à doença Tipo de diabetes: considerado o tipo de diabetes informado pelo entrevistado. Tempo de doença: considerado o tempo referido pelo entrevistado. Conhecimento da doença: o conhecimento refere-se ao conceito de diabetes que foi considerado correto quando o voluntário referir: 1. Excesso de açúcar no sangue, 2. Defeito do pâncreas para produzir insulina em quantidades adequadas e 3. Dificuldade do corpo para utilizar a insulina; ou conceito correto, porém incompleto se a pessoa referiu uma das respostas acima. Será considerado conceito incorreto quando o usuário não se referir a nenhuma das respostas acima. Variáveis relacionadas ao consumo de adoçantes e alimentos dietéticos Tipo de adoçantes: os adoçantes foram classificados em naturais ou artificiais e calóricos e não calóricos. Critérios de escolha dos adoçantes: considerados todos os critérios referidos. Critérios de dosagem do adoçante: considerado se existe um critério de dosagem. Consumo de outros alimentos dietéticos: considerados o consumo de todos os alimentos referidos. 4.6 Forma de análise de dados Os dados foram tabulados em planilhas utilizando-se o programa Microsoft Excel versão Office 2007, a partir da codificação estabelecida para cada uma das variáveis do estudo.

16 Aspectos éticos Por se tratar de uma pesquisa envolvendo seres humanos, esse trabalho buscou atender as exigências éticas e científicas dispostas na Resolução 196, de 10 de Outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde (CNS, 1996). O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma- SC, sob o protocolo número 31/ Limitações do estudo A população entrevistada não representa a totalidade dos portadores da doença nesse município e, portanto limita-se a população avaliada.

17 17 5 DIABETES MELLITUS O diabete mellito (DM) corresponde a um grupo de distúrbios metabólicos que compartilham comumente o fenótipo da hiperglicemia. Existem diversos tipos de DM, causados por uma complexa interação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida (HARRISON; BRAUNWALD, 2006). É a mais comum das doenças endócrinas, conhecido desde a Antigüidade, sendo caracterizado como um distúrbio crônico, onde ocorre comprometimento no metabolismo de carboidratos, levando a hiperglicemia, além de alterações no metabolismo energético, lipídico e de proteínas. Independente de sua etiologia, a doença está associada a um defeito hormonal comum, a deficiência total ou parcial das ações da insulina no organismo humano (CECIL, 2005; HARRISON; BRAUNWALD, 2006; ADA, 2008). A desregulação metabólica associada ao DM leva a alterações fisiopatológicas secundárias em múltiplos sistemas orgânicos, especialmente, olhos, sistema renal, sistema nervoso, sistema circulatório e cardíaco, com conseqüências penosas para o portador de DM e alto custo ao sistema de saúde (HARRISON; BRAUNWALD, 2006; ADA, 2008). A insulina é uma secreção endócrina do pâncreas, sintetizada pelas células beta das ilhotas de Langerhans. É o principal hormônio anabolizante do organismo, atua nos tecidos hepático, muscular e adiposo. É responsável pela síntese e armazenamento hepático de glicogênio, triglicerídeos e VLDL colesterol e pela inibição da glicogenólise, gliconeogênese e cetogênese. No músculo, sintetiza e armazena proteínas e glicogênio. No tecido adiposo, é responsável pelo estímulo à lipogênese e ativação do sistema de transporte de glicose para dentro do músculo e células adiposas, armazenamento de triglicerídeos e inibição da lipólise dos triglicerídeos sintetizados (FERREIRA, 2003).

18 Classificação Atualmente a classificação do diabetes mellitus (DM) baseia-se na etiologia e não no tratamento da doença. Os termos diabetes mellitus insulinodependentes (IDDM) e diabetes mellitus insulinoindependentes não são mais utilizados. A classificação em voga inclui quatro classes clínicas: DM tipo 1, DM tipo 2, outras DM específicas e DM gestacional. São utilizadas ainda outras categorias de pré-diabetes, que indicam fatores de risco para o surgimento futuro da doença, como a glicemia de jejum alterada e a tolerância à glicose diminuída (SBD, 2007). Recentemente, tem se discutido uma nova forma de diabetes, a chamada DD (double diabetes ou diabetes dupla), que é na verdade uma mistura dos dois tipos. Ou seja, além de apresentarem resistência à insulina devido à obesidade, esses indivíduos também apresentam marcadores positivos de autoimunidade, para as células beta pancreáticas. Esse fenômeno é observado em crianças e jovens, que desenvolvem o DM, devido à obesidade e ao estilo de vida sedentário (PASCHOAL; NAVES; FONSECA, 2008) Diabetes Melitos tipo 1 O DM tipo 1 desenvolve-se em consequência de efeitos sinérgicos de fatores genéticos, ambientais e imunológicos. (HARRISON; BRAUNWALD, 2006). Resulta da destruição das células beta pancreáticas com conseqüente deficiência de insulina. Na maioria dos casos a destruição dessas células é decorrente de um processo patológico autoimune ocorrido nas ilhotas pancreáticas, porém existem casos em que não há evidências de doenças pregressas. Pode também ser desencadeado por fatores genéticos (SBD, 2007; ADA, 2008). Corresponde de 5% a 10% do total de casos de diabetes. Predominando em crianças e adolescentes. Aproximadamente, 80% dos casos surgem antes dos 18 anos, sendo o pico de aparecimento entre 10 e 14 anos. A taxa de destruição das células beta é variável e ocorre mais rapidamente em crianças e adolescentes. Uma

19 19 forma variante de DM tipo 1 em adultos, de ocorrência lenta e progressiva, é o diabetes latente autoimune do adulto (SBD, 2003; 2007). Os portadores de DM tipo 1 têm pouca ou nenhuma capacidade de secreção de insulina, e dependem da administração de insulina exógena, que impedirá a ocorrência de descompensação metabólica e morte (CECIL, 2005). Os sintomas aparecem abruptamente, em semanas ou dias, apresentam, comumente, poliúria, polidipsia, polifagia, visão turva e perda de peso. Podendo também, exibir cetoacidose. Essas manifestações clínicas tornam-se evidentes somente depois que, cerca de 80% das células beta forem destruídas. Acredita-se que o diabetes tipo 1 tenha uma fase pré-clínica assintomática e prolongada, no qual as células beta pancreáticas sofrem uma gradual destruição por ataque autoimunológico. Os prejuízos de crescimento e susceptibilidade para certas infecções podem também acompanhar a hiperglicemia crônica (CECIL, 2005; HARRISON; BRAUNWALD, 2006; ADA, 2008). Vários eventos ambientais foram propostos como fatores desencadeantes em indivíduos geneticamente susceptíveis, porém nenhum foi conclusivamente associado ao diabetes. Essa identificação é difícil porque o evento pode preceder em vários anos o início do DM. Mas possíveis fatores desencadeantes incluem os vírus, principalmente o coxsackie e o vírus da rubéola, além da exposição precoce ao leite de vaca e os compostos nitrosiluréias (HARRISON; BRAUNWALD, 2006). O perfil metabólico do diabético tipo 1 é comparado ao estado de jejum: baixam os níveis de insulina em relação ao glucagon e demais hormônios contrareguladores da glicose levam à glicogenólise e à gliconeogênese hepática e ao uso de ácidos graxos e cetonas pelos tecidos adiposos e muscular como uma alternativa energética. Liberando também os produtos do metabolismo lipídico, os ácidos graxos livres e cetonas. No tecido muscular as reserva de glicogênio esgotam-se e inicia-se a proteólise, mecanismo para manutenção da gliconeogênese (FERREIRA, 2003). Os tecidos e células não dependentes de insulina (nervos periféricos, tecido conjuntivo, mucosa jejunal, córtex renal, hemácias) acumulam glicose na hiperglicemia. Devido a essa glicosilação, ocorrem importantes complicações no desenvolvimento das complicações crônicas do DM (FERREIRA, 2003).

20 Diabetes Mellitus tipo 2 O DM do tipo 2 é um distúrbio heterogêneo com uma etiologia complexa, e que se desenvolve como uma resposta a influências genéticas e ambientais (HARRISON; BRAUNWALD, 2006). Caracterizado por defeitos, de graus variáveis, na ação e na secreção de insulina, porém esses pacientes conservam alguma capacidade de secreção endógena de insulina. Eles não dependem de insulina exógena e casos em que se verifica o desenvolvimento de cetose são raros, exceto em condições de estresse físico como as infecções (CECIL, 2005; SBD, 2007; ADA, 2008). Caracteriza-se por três alterações fisiológicas: secreção reduzida de insulina, resistência periférica à insulina e produção hepática excessiva de glicose. A obesidade visceral ou central é muito comum no DM do tipo 2. A resistência a insulina associada à obesidade resulta em um aumento na resistência à insulina, uma vez que, os adipócitos secretam uma série de produtos biológicos, como a: leptina, fator de necrose tumoral alfa e ácidos graxos livres; que estão envolvidos no processo de secreção, ação e resistência à insulina (HARRISON; BRAUNWALD, 2006). A ação deficiente da insulina resulta da secreção inadequada e ou a diminuição da resposta dos tecidos para a insulina, no complexo caminho de ação do hormônio. O prejuízo da secreção e defeitos na ação da insulina frequentemente coexiste no mesmo paciente, e não está evidente qual anormalidade, e se sozinha, é a causa primária da hiperglicemia (ADA, 2008). No estágio inicial da doença, a tolerância à glicose permanece inalterada, devido a um esforço das células beta pancreáticas, que a compensam através de um aumento na secreção da insulina. O indivíduo não apresenta sintomas clínicos, o que pode retardar o diagnóstico da doença. Com o passar do tempo, as ilhotas pancreáticas tornam-se incapazes de sustentar esse estado hiperinsulinêmico, o que poderá resultar na insuficiência destas células (HARRISON; BRAUNWALD, 2006; ADA, 2008). O estilo de vida sedentário, hábitos alimentares inadequados, obesidade, envelhecimento populacional, o aumento da expectativa de vida, além de uma maior

21 21 sobrevida do paciente com DM, são umas das principais causas do aumento da prevalência do DM 2 entre os brasileiros (SILVA, 2005; McLELLAN, 2006). O DM 2 possui um forte componente genético, porém fatores ambientais como a nutrição e a atividade física também modulam a expressão fenotípica da doença (HARRISON; BRAUNWALD, 2006). É a forma presente em 90% a 95% dos casos, sendo diagnosticado aproximadamente aos 40 anos de idade, embora possa ocorrer mais cedo. Nos últimos anos sua incidência aumentou entre jovens e crianças, em decorrência da obesidade (SBD, 2003). O surgimento das complicações crônicas pode ser evitado caso ocorram precocemente o diagnóstico e o tratamento apropriado. Através de um controle metabólico rigoroso há condições para se controlar a mortalidade cardiovascular, a obesidade, a dislipidemia, a hipertensão arterial, estes são duas vezes mais frequentes em diabéticos do que na população em geral (SILVA, 2005). 5.2 Prevalência O diabetes é considerado hoje uma epidemia, devido ao enorme crescimento nos últimos anos. Em 1985, estimava-se que, no mundo, existissem 30 milhões de portadores da doença. Já em 1995, esse número chegou a 135 milhões, e em 2002 atingiu 173 milhões, com projeções de chegar a 2030 com uma população de afetados em torno de 300 milhões. Dentre esses indivíduos, mais da metade vive em países em desenvolvimento, onde o diagnóstico e o tratamento apropriado são falhos (SBD, 2007; CECIL, 2005). Há ainda um contingente de portadores da doença que desconhece seu diagnóstico, devido à falta de sintomas e de rastreamento rotineiro. Contribuindo assim para o aumento de complicações crônicas e morbidades nessas pessoas, em relação às não diabéticas (SILVA, 2005). O DM é a sexta causa de internação hospitalar primária, a principal causa de amputações de membros inferiores e da cegueira adquirida, além de que, 26% dos pacientes dialíticos são também diabéticos (SBD, 2003; 2007).

22 22 O número de mortes mundialmente atribuídas ao DM está em torno de 800 mil. Entretanto esse valor é subestimado, uma vez que frequentemente o diabetes não é mencionado na declaração de óbito. Os diabéticos morrem, geralmente, por outras complicações decorrentes da doença, particularmente as cardiovasculares e as cerebrovasculares, e são essas causas que configuram as estatísticas de mortalidade. Estudos sugerem cerca de 4 milhões de óbitos anuais relacionados a doença (SARTONELLI; FRANCO, 2003; SBD, 2007). No Brasil, as regiões Sul e Sudeste são as que apresentam maiores prevalências de diabetes mellitus e de tolerância a glicose diminuída. Os fatores associados para prevalência nessa região, considerada a de maior desenvolvimento econômico, são a obesidade, o envelhecimento populacional e história familiar da doença (SARTONELLI; FRANCO, 2003). 5.3 Diagnóstico A evolução para o diabetes mellitus tipo 2, ocorre ao longo de um período variável de tempo, passando por estágios intermediários conhecidos como a glicemia de jejum alterada e tolerância a glicose estará diminuída. Tais estágios são decorrentes de uma combinação de resistência à ação insulínica e disfunção de células beta pancreáticas. Já no DM tipo 1, o início ocorre abruptamente, com sintomas que indicam solidamente a enfermidade (SBD, 2007). O critério para o diagnóstico foi modificado em 1997, pela American Diabetes Association (ADA), posteriormente foi aceito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Essas modificações foram realizadas com o propósito de prevenir eficazmente as complicações micro e macrovasculares do DM. Os critérios desenvolvidos para o diagnóstico de DM baseiam-se na glicemia em jejum, na resposta à sobrecarga de glicose e no quadro clínico (SBD, 2003). Em relação aos exames laboratoriais, é considerado diabetes, quando os valores de glicemia a qualquer hora do dia forem, maior ou igual a 200 mg/dl, e ou duas glicemias de jejum, maiores ou iguais 126 mg/dl (SILVA, 2005).

23 23 A glicemia em jejum alterada e tolerância à glicose diminuída ocorrem quando, os níveis de glicemia encontram-se acima do considerado normal e abaixo o considerado diabetes, sendo considerados como um pré-diabetes (SBD, 2007). 5.4 Prevenção Ações de detecção, prevenção e tratamento precoce do DM são de extrema importância. Tomadas no momento exato, elas serão imprescindíveis para a qualidade de vida do diabético e também para diminuição dos custos hospitalares (McLELLAN, 2006). A prevenção ao diabetes mellitus pode ser primária ou secundária. A prevenção primária protege indivíduos suscetíveis a desenvolverem a patologia. Enquanto a secundária age retardando o surgimento das complicações agudas e crônicas (SBD, 2007). Quanto à prevenção primária, para o diabetes mellitus tipo 1, podemos citar o aleitamento materno e a não introdução do leite de vaca antes do primeiro trimestre de vida do recém-nascido. As intervenções ainda são teóricas e necessitam de maiores estudos para confirmação de sua eficácia (SBD, 2007). Estudos estão sendo realizados para determinar se a administração de insulina, a indivíduos sob alto risco de desenvolver o DM do tipo 1, podem induzir a uma tolerância imunológica e alterar o processo autoimune desse DM (HARRISON; BRAUNWALD, 2006). Quanto ao tipo 2, que é precedido por inúmeras modificações no estilo de vida, a prevenção é baseada em intervenções para prevenir ou adiar seu aparecimento. Os indivíduos com uma história familiar ou aqueles sob alto risco de desenvolver a doença são motivados a fazer uma dieta equilibrada e realizar práticas de atividade física, visando combater o excesso de peso (HARRISON; BRAUNWALD, 2006; SBD, 2007). A prevenção secundária baseia-se no controle metabólico visando retardar suas complicações crônicas. Atua no tratamento da hipertensão arterial e da dislipidemia, prevenção de úlceras e amputações de membros inferiores, rastreamento para prevenção precoce de retinopatia e rastreamento para

24 24 microalbuminúria, que tem por objetivo acompanhar a progressão da insuficiência renal (SBD, 2007). 5.5 Diabetes e Qualidade de Vida A natureza crônica, a gravidade de suas complicações e os meios necessários para controlar a doença tornam o DM uma patologia muito onerosa, tanto para os indivíduos como para o sistema de saúde (SBD, 2007). A detecção, a prevenção, o tratamento precoce das complicações decorrentes do DM são extremamente importantes. Quando são tomadas no momento adequado do curso da enfermidade, elas podem evitar internações hospitalares, sendo também benéficas na qualidade de vida do indivíduo (McLELLAN et al; 2006). Segundo pesquisa divulgada recentemente pelo Diabetes Impact Survey, o diabetes representa um ônus para seus portadores e familiares. Um em cada seis pacientes está afastado do trabalho em decorrência da doença, devido às complicações crônicas ou porque ficam com alguma limitação no seu desempenho profissional. Estimar os custos envolvidos nessas perdas sociais, não é fácil. Porém em algumas estimativas feitas, esses custos são equivalentes ou mesmo superiores aos diretos com a saúde desses pacientes (SBD, 2007; 2009). Procedimentos realizados decorrentes das complicações do DM, como amputações, diálise e laserterapia, além do grande número de internações oneram o sistema de saúde, devido aos custos elevados desses procedimentos. Estima-se que pacientes diabéticos apresentem custos com hospitalizações duas a quatro vezes maiores do que pacientes não diabéticos. Os custos diretos com DM variam entre 2,5% e 15% do orçamento anual de saúde, dependendo de sua prevalência, grau de sofisticação e tratamento disponível. No Brasil, estimativas de custo direto, apontam para uma despesa em torno de 3,9 bilhões de dólares americanos (McLELLAN et al; 2006; SBD, 2007).

25 Terapia Nutricional no Diabetes Mellitus Segundo Péres, Franco, Santos, (2006), o ato de comer é bastante complexo e não significa apenas a ingestão de nutrientes, mas envolve também uma amplitude de emoções e sentimentos, além de valores culturais específicos. Nesse sentido, muitas vezes come-se simbolicamente o nervosismo, a ansiedade e as frustrações do cotidiano. Relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulga que o consumo alimentar habitual constitui um dos principais fatores determinantes passíveis de modificação para doenças crônicas não transmissíveis, entre elas o diabetes mellitus. Sendo, algumas vezes, a única intervenção necessária no tratamento dessa patologia (SARTORELLI; CARDOSO, 2006; SOUSA, 2006). Entre os diabéticos conscientes de sua patologia, apenas 50% apresentam boa adesão à dieta, o que provavelmente é resultado das modificações exigidas nos hábitos alimentares, às complexas instruções recebidas ou à falta dela, ou ainda a não compreensão dos objetivos do tratamento (FERREIRA, 2003). Está comprovado que a associação entre dieta e atividade física, resulta em uma melhora significativa na sensibilidade à insulina, diminuição nos níveis plasmáticos de glicose, redução da circunferência abdominal e da gordura visceral, melhora no perfil metabólico, reduzindo os níveis de LDL e triglicerídeos e aumento no HDL (SBD, 2007). O tratamento do diabetes envolve mudanças no estilo de vida em geral, como reeducação alimentar, práticas de atividade física regular, abandono do tabagismo, realização do controle da glicemia e utilização regular da medicação prescrita, quando necessário (SBD, 2003). As recomendações dietéticas, para indivíduos diabéticos, sofreram modificações em vários momentos. Houve épocas, em que o carboidrato era estritamente restrito, enquanto os lipídios constituíam a maior parte da dieta. Depois, passou para uma dieta rica em carboidratos e fibras, suficiente em proteínas e restritas em gorduras (CASTRO, FRANCO, 2002; SOUSA, 2006). Os portadores de diabetes são comumente orientados a restringir o consumo de alimentos que aumentem a hiperglicemia, a concentração de triglicerídeos séricos e aqueles que promovam o ganho de peso. Esses alimentos,

26 26 geralmente, são representados pelos doces, alimentos industrializados e com excessiva quantidade de gorduras, o que contribui para o mau controle metabólico. Essa restrição também foi usada na década de 60 e 90, com o objetivo de manter a saúde da população em geral (FREIRE; CANNON, SHEIHAN 1994). Atualmente, a Associação Americana de Diabetes (ADA) recomenda que o plano alimentar, para o indivíduo diabético, seja individualizado e baseado nos objetivos do tratamento, em detrimento a antiga recomendação, onde os macronutrientes eram fixados na porcentagem total da dieta (CASTRO; FRANCO, 2002; SACHS, 2007). A alimentação do diabético deve constar de alimentos integrais, frutas, hortaliças, leite desnatado. Estudos mostram que a quantidade total de carboidratos das refeições é mais importante do que o tipo de carboidrato, e que a sacarose eleva a glicemia da mesma forma que o amido. Desta forma, os diabéticos não necessitam necessariamente restringir o consumo de sacarose, mas podem substituí-la pelo consumo de outras fontes de carboidratos. Portanto, alimentos ricos em sacarose podem ser ingeridos como parte integrante de uma dieta saudável, desde que devidamente inserida em um plano alimentar individualizado (ADA, 2008). 6 ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS Todo produto alimentício com alegação diet é classificado pela legislação brasileira como um alimento para fins especiais (FREITAS, 2005). Os alimentos para fins especiais são definidos pela legislação como sendo aquele alimento que foi especialmente formulado ou processado, no qual houve alterações no conteúdo de seus nutrientes, adequando-se a utilizações em dietas, diferenciadas e ou opcionais, atendendo às necessidades de pessoas em condições metabólicas ou fisiológicas específicas. Classificam-se como: 1. Alimentos para dietas com restrição de nutrientes: a) Alimentos para ingestão controlada de nutrientes b) Alimentos para controle de peso c) Alimentos para praticantes de atividade física d) Alimentos para dietas para nutrição enteral

27 27 e) Alimentos para dietas de ingestão controlada de açúcares f) Outros alimentos destinados a fins específicos. 2. Alimentos para grupos populacionais específicos a) Alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância b) Alimentos para gestantes e nutrizes c) Alimentos a base de cereais para alimentação infantil d) Fórmulas infantis e) Alimentos para idosos f) Outros alimentos destinados aos demais grupos populacionais específicos. 6.1 Alimentos Diet O crescente número de pessoas preocupadas com a saúde, alimentação saudável e padrões de beleza, fez com que o mercado de alimentos para fins especiais atingisse um crescimento cada vez maior. Existem hoje, no mercado centenas de alimentos dessa categoria, e uma população mundial, consumidora de cerca de 300 milhões, entre eles diabéticos, obesos, hipertensos, hipercolesterolemícos e outros que desejam apenas manter a forma e a boa condição física (PINTO, 2006). Os alimentos dietéticos não sofrem, necessariamente, modificações em seu conteúdo de açúcares ou carboidratos, e podem ser também, isentos de gorduras, proteínas ou sódio. Para um alimento ser considerado diet em açúcares ele deve ter no máximo 0,5 g de sacarose, frutose ou glicose a cada 100g ou 100 ml do produto final a ser consumido (BRASIL, 1998). Já os consumidores definem os alimentos diet como sendo aqueles que não contêm açúcar, de baixa caloria, indicados para quem faz dieta para redução de peso (CAMPOS, DEGÁSPARI, MOTTIN, 2007). Até 1988, no Brasil, os alimentos dietéticos eram considerados medicamentos e não alimentos, e restritos apenas a adoçantes dietéticos. Até esse momento eles eram comercializados em farmácias, e não em supermercados, como acontece atualmente. Após uma mudança na legislação, que permitiu a produção e comercialização em outros estabelecimentos, houve um enorme crescimento desse

28 28 mercado. E com a entrada no mercado de refrigerantes dietéticos, ocorreu a chamada onda diet, tendência essa, que já ocorria no mundo todo (CAMPOS, DEGÁSPARI, MOTTIN, 2007; HARA, 2003). Dados da ABIAD (2009) mostram que o mercado de produtos diet/light, no Brasil, teve um crescimento nos últimos dez anos de 800%, totalizando um faturamento em 2007 de 6 bilhões de dólares. Divulga ainda que 35% dos lares brasileiros consomem algum tipo desses alimentos. Entre os motivos divulgados para esse consumo estão a saúde, o controle de peso e o hábito. Sendo que, 60% da classe econômica A e 45,8 % da classe B, consomem algum alimento diet/light. Entre essas classes, 47% das pessoas consomem esses alimentos diariamente. Entre os alimentos mais consumidos estão os refrigerantes, os adoçantes, os iogurtes, as sobremesas em pó, os sucos em pó e os sorvetes (ABIAD, 2009). Atualmente encontra-se no mercado de alimentos diet refrigerantes, capuccinos, barras de cereais, gelatinas, pudins, balas, chicletes, chocolates, geléias, misturas para bolos, produtos de confeitaria, ovos de páscoa, panetones, achocolatados Adoçantes dietéticos Pacientes com DM que restringem o consumo do açúcar branco (sacarose) fazem uso de adoçantes e produtos dietéticos, que conferem doçura aos alimentos com pouca ou nenhuma caloria. Apesar destes produtos não serem necessários para o controle metabólico do DM, eles têm um papel significativo no convívio social e no aspecto psicológico destes pacientes, pois proporcionam a palatabilidade e o prazer do sabor doce. A sabor doce é um desejo inato ao ser humano e sua preferência é conhecida desde o ano de 1000 a.c. (CASTRO; FRANCO, 2002, p.281). A legislação brasileira vigente sobre adoçantes é a Portaria n 38 de 13 de janeiro de 1998, que defini os adoçantes em adoçantes de mesa, quando forem formulados apenas com o intuito de conferir sabor doce aos alimentos e bebidas, e adoçantes dietéticos, quando forem especialmente formulados para atender a necessidade de uma dieta com restrições de sacarose, frutose e glicose (dextrose).

29 29 E, portanto, devem atender, também, aos dispositivos do Regulamento Técnico para Alimentos para Fins Especiais. Os adoçantes são também denominados edulcorantes, possuem um poder adoçante muito superior ao da sacarose - Quadro 1. Eles podem ser artificiais ou naturais. Os adoçantes dietéticos podem ser classificados como nutritivos e nãocalóricos. Entre os não-calóricos, podemos citar a sacarina, o ciclamato, o acessulfame-k, o aspartame, a sucralose e o esteviosídio. O aspartame fornece calorias, porém, estas tornam-se insignificantes devido ao seu elevado poder de doçura. Os edulcorantes também podem ser nutritivos, contendo calorias, como a frutose, o mel, a sacarose, a maltose, a glicose, o sorbitol, o manitol e o xilitol (SOUSA, 2006). Quadro 1 Poder de doçura dos adoçantes em relação à sacarose Edulcorantes Poder de doçura Sucralose 600 vezes maior Sacarina 300 vezes maior Esteviosídio 300 vezes maior Aspartame 200 vezes maior Acessulfame-K 200 vezes maior Ciclamato 40 vezes maior FREITAS, 2005, p. 64 O consumo de adoçantes dietéticos permite que os diabéticos tenham uma maior variedade de opções na alimentação, e com isso, em alguns casos, há uma melhora na aceitação psicológica desse paciente (CASTRO; FRANCO, 2002). A ADA (2008) não recomenda o uso da frutose como adoçante para indivíduos diabéticos, uma vez que seu consumo excessivo pode aumentar a taxa de lipídios plasmáticos. Porém o diabético não precisa evitar a frutose encontrada naturalmente nas frutas e hortaliças. Edulcorantes não nutritivos são seguros se consumidos dentro dos níveis de ingestão diários aceitáveis IDA, esses níveis são estabelecidos pelas corporações governamentais mundiais responsáveis pelos alimentos, como a FDA dos Estados Unidos, a SCF da Europa (FREITAS, 2005).

30 30 Não existem fundamentações científicas que indique que os adoçantes têm efeitos danosos sobre a saúde. Porém, a OMS recomenda alternar os tipos de adoçantes, a fim de evitar um possível efeito cumulativo dos edulcorantes ao longo dos anos (SBD, 2003). A ingestão diária aceitável IDA é expressa em miligramas (mg) por quilo de peso corporal e significa a quantidade de edulcorantes máxima permitida diariamente por toda a vida sem causar danos à saúde Quadro 2. Quadro 2 Valores da IDA dos Edulcorantes não Nutritivos Edulcorantes IDA Aspartame 40 mg/kg de peso/dia Acessulfame-K 15 mg/kg de peso/dia Sucralose 15 mg/kg de peso/dia Ciclamato 11 mg/kg de peso/dia Esteviosídio 5,5 mg/kg de peso/dia Sacarina 5 mg/kg de peso/dia FREITAS, 2005, p.63 Os fabricantes de adoçantes, em geral, não disponibilizam no rótulo a quantidade de edulcorantes em miligramas que os contém, não sendo possível dessa forma, calcular o limite de gotas ou pó pela IDA de cada edulcorante (SOUSA, 2006).

31 31 7. RESULTADOS E DISCUSSÃO A seguir apresentam-se os resultados e as discussões. Os resultados foram comparados com a literatura científica. Em revisão bibliográfica, porém, constatou-se o reduzido número de publicações envolvendo o consumo de alimentos diet e edulcorantes por diabéticos. Os bancos de dados utilizados na pesquisa bibliográfica foram: Bireme, Sciencedirect, Medline e Scielo. 7.1 Variáveis sócio demográficas relacionadas à doença Dos 42 (100%) usuários diabéticos tipo 1 e 2 investigados, 29 (69,05 %) são do sexo feminino e 13 (30,95%) do sexo masculino. Resultado semelhante foi observado por Castro e Franco (2002), avaliando 195 diabéticos em pesquisa realizada em ambulatório multidisciplinar no Centro de Diabetes da UNIFESP/EMP. Segundo o autor, a predominância de diabéticos do sexo feminino é atribuída à maior preocupação das mulheres com as questões de saúde, seja em serviço público ou privado. Outro fator é que a maioria das mulheres atua em atividade doméstica possibilitando maior disponibilidade aos serviços de saúde. Na Tabela 1 observa-se a distribuição da faixa etária dos entrevistados. Que variou entre 21 a 25 anos e acima de 51 anos. A grande maioria das pessoas entrevistadas (80,95%) enquadraram-se na categoria acima de 51 anos. O maior número de usuários acima dos 51 anos pode ser resultado do horário da coleta de dados, que aconteceu nos períodos da manhã e tarde, dentro do horário comercial, dificultando a participação de pessoas economicamente ativas. Em relação ao estado civil, prevaleceram os casados, totalizando 29 (69%) entrevistados.

32 32 Tabela 1 Distribuição da Faixa Etária dos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Faixa etária Frequência N % 18 a 20 anos a 25 anos 1 2,35 26 a 30 anos a 40 anos 2 4,8 41 a 50 anos 5 11,9 Acima de 51 anos 34 80,95 Total Fonte: Dados de pesquisa, Pinheiro, Viacava e Travassos (2002), analisando o acesso e utilização dos serviços de saúde pública no Brasil, constataram que as mulheres e idosos utilizam com mais frequência esses serviços do que os homens. Na Tabela 2 observa-se a distribuição numérica e percentual dos diabéticos entrevistados. No que se refere à escolaridade, destacam-se os que não completaram o ensino fundamental, totalizando 17 (40,48%) entrevistados. Esta é uma variável importante, porque, à medida que a população torna-se mais esclarecida, poderá facilitar a compreensão e o processo de educação em diabetes, bem como maior consciência quanto à qualidade dos alimentos consumidos. Em relação à renda familiar, essa variou de um salário mínimo a treze salários mínimos. A média salarial ficou em torno de Reais. A renda familiar dos entrevistados ficou abaixo da média familiar da população brasileira, que é de Reais, segundo dados do IBGE, referente ao ano de 2007 (2008).

33 33 Tabela 2 Distribuição Numérica e Percentual dos Diabéticos Entrevistados em Relação ao Consumo de Adoçantes e Alimentos para Fins Especiais. Criciúma - SC, Sexo Masculino Feminino Total Faixa etária (anos) < 51 > 51 N % N % N % ,77 69, ,34 89,66 Total 13 30, , Estado civil Solteiro Casado Divorciado Viúvo ,9 55,17 3,45 34,48 Total 13 30, , Escolaridade Analfabeto Alfabetizado sem escola Ensino fundamental incompleto Ensino fundamental completo Ensino médio incompleto Ensino médio completo Ensino superior incompleto Ensino superior completo ,07 61,53 0 7,7 0 7, ,45 10,34 48,23 3,45 6,89 24,19 0 3, ,7 83,3 4,8 69 2,4 23,8 2,38 7,14 40,48 21,42 4,76 19,06 Total 13 30, , Fonte: Dados de pesquisa, ,76 Quanto ao número de pessoas que contribuem para a renda familiar, observou-se que, para 21 entrevistados, apenas uma pessoa contribuía nas despesas familiares; dezoito entrevistados recebem ajuda de mais uma pessoa e três entrevistados relataram que três pessoas contribuem para o orçamento mensal da residência. Em relação ao número de moradores da casa, oito entrevistados moram em duas pessoas, treze entrevistados moram em três, três moram em quatro, oito moram em cinco, uma mora em seis, uma em sete e uma em oito pessoas na casa. A média foi de 3,23 pessoas por residência.

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA

VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA LIGA DE DIABETES ÂNGELA MENDONÇA VI CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM DIABETES DIETOTERAPIA ACADÊMICA ÂNGELA MENDONÇA LIGA DE DIABETES A intervenção nutricional pode melhorar o controle glicêmico. Redução de 1.0 a 2.0% nos níveis de hemoglobina

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS

DIABETES MELLITUS. Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS DIABETES MELLITUS Ricardo Rodrigues Cardoso Educação Física e Ciências do DesportoPUC-RS Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem atualmente cerca de 171 milhões de indivíduos diabéticos no mundo.

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

NTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS

NTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Características socioeconômicas, demográficas, nutricionais, controle glicêmico e atividade física de adolescentes portadores de diabetes melito tipo 1 Izabela Zibetti de ALBUQUERQUE 1 ; Maria Raquel Hidalgo

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 50 /2015 - CESAU Salvador, 23 de março de 2015 Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Dispensação de medicamentos. REFERÊNCIA: Promotoria de Justiça de Conceição do Coité/

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br

0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br ANS - Nº 34.388-9 0800 30 30 03 www.unimedbh.com.br Março 2007 Programa de Atenção ao Diabetes O que é diabetes? AUnimed-BH preocupa-se com a saúde e o bem-estar dos seus clientes, por isso investe em

Leia mais

Que tipos de Diabetes existem?

Que tipos de Diabetes existem? Que tipos de Diabetes existem? -Diabetes Tipo 1 -também conhecida como Diabetes Insulinodependente -Diabetes Tipo 2 - Diabetes Gestacional -Outros tipos de Diabetes Organismo Saudável As células utilizam

Leia mais

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes

Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes Veículo: Jornal da Comunidade Data: 24 a 30/07/2010 Seção: Comunidade Vip Pág.: 4 Assunto: Diabetes Uma vida normal com diabetes Obesidade, histórico familiar e sedentarismo são alguns dos principais fatores

Leia mais

Convivendo bem com a doença renal. Guia de Nutrição e Diabetes Você é capaz, alimente-se bem!

Convivendo bem com a doença renal. Guia de Nutrição e Diabetes Você é capaz, alimente-se bem! Convivendo bem com a doença renal Guia de Nutrição e Diabetes Você é capaz, alimente-se bem! Nutrição e dieta para diabéticos: Introdução Mesmo sendo um paciente diabético em diálise, a sua dieta ainda

Leia mais

Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes

Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes Programa Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) Campanha de Prevenção e Controle de Hipertensão e Diabetes Objetivos: - Desenvolver uma visão biopsicossocial integrada ao ambiente de trabalho, considerando

Leia mais

Proteger nosso. Futuro

Proteger nosso. Futuro Proteger nosso Futuro A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1943, tendo como objetivo unir a classe médica especializada em cardiologia para o planejamento

Leia mais

Light ou diet? O consumo de produtos diet e light cresceu em grande escala no mercado mundial. É visível

Light ou diet? O consumo de produtos diet e light cresceu em grande escala no mercado mundial. É visível Light ou diet? O consumo de produtos diet e light cresceu em grande escala no mercado mundial. É visível nas prateleiras dos supermercados o quanto de espaço eles ganharam. É comum encontrarmos, hoje,

Leia mais

Quais são os sintomas? O sucesso no controle do diabetes depende de quais fatores? O que é monitorização da glicemia? O que é diabetes?

Quais são os sintomas? O sucesso no controle do diabetes depende de quais fatores? O que é monitorização da glicemia? O que é diabetes? Quais são os sintomas? Muita sede, muita fome, muita urina, desânimo e perda de peso. Esses sintomas podem ser observados antes do diagnóstico ou quando o controle glicêmico está inadequado. O aluno com

Leia mais

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de

O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de O desafio hoje para o Pediatra e também para sociedade é cuidar das crianças que vão viver 100 anos ou mais e que precisam viver com qualidade de vida. A infância e adolescência são idades ideais para

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança

Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Congresso do Desporto Desporto, Saúde e Segurança Projecto Mexa-se em Bragança Organização: Pedro Miguel Queirós Pimenta Magalhães E-mail: mexaseembraganca@ipb.pt Web: http://www.mexaseembraganca.ipb.pt

Leia mais

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015

Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht. SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 Autores: Cristina Somariva Leandro Jacson Schacht SESI Serviço Social da Indústria Cidade: Concórdia Estado: Santa Catarina 27/10/2015 REDUÇÃO DE PESO E CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL Nubia C. Freitas - UFV nubia.freitas@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br Alessandra V. Almeida UFV

Leia mais

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia).

à diabetes? As complicações resultam da de açúcar no sangue. São frequentes e graves podendo (hiperglicemia). diabetes Quando Acidente a glicemia vascular (glicose cerebral no sangue) (tromboses), sobe, o pâncreas uma das principais O que Quais é a diabetes? as complicações associadas à diabetes? produz causas

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade

Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade Alimentos de Soja - Uma Fonte de Proteína de Alta Qualidade Documento de posição do Comité Consultivo Científico da ENSA Introdução As proteínas são um importante nutriente necessário para o crescimento

Leia mais

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à

Leia mais

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel

DIABETES MELLITUS. Prof. Claudia Witzel DIABETES MELLITUS Diabetes mellitus Definição Aumento dos níveis de glicose no sangue, e diminuição da capacidade corpórea em responder à insulina e ou uma diminuição ou ausência de insulina produzida

Leia mais

Preferências alimentares individuais; Disponibilidade dos alimentos no mercado; Influência das propagandas no mercado, na televisão.

Preferências alimentares individuais; Disponibilidade dos alimentos no mercado; Influência das propagandas no mercado, na televisão. Nutrição na Infância e Adolescência A alimentação e a nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde, possibilitando a afirmação plena do potencial de crescimento e desenvolvimento

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR PRESENCIAL Componente Curriculares Educação Física Professores Ministrantes: Kim Raone e Marcus Marins Série/ Ano letivo: 2º ano/ 2014 Data: 26/03/2014 AULA 5.1 Conteúdo: Doenças

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior ATIVIDADE FÍSICA E DIABETES Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O QUE É DIABETES? Trata-se de uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não produz insulina ou quando o corpo não consegue utilizar

Leia mais

RESUMOS SIMPLES...156

RESUMOS SIMPLES...156 155 RESUMOS SIMPLES...156 156 RESUMOS SIMPLES CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 159 CARNEIRO, NELSON HILÁRIO... 157 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 159 CORTE, MARIANA ZANGIROLAME... 157 GARCIA JUNIOR, JAIR RODRIGUES...

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Apresentação Diferente das operadoras que seguem o modelo assistencial predominante no mercado de planos de saúde e focam a assistência

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima

O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima O resultado de uma boa causa. Apresentação de resultados da campanha pela Obesidade do programa Saúde mais Próxima Saúde mais próxima. Por causa de quem mais precisa. Saúde mais Próxima é um programa da

Leia mais

Alterações Metabolismo Carboidratos DIABETES

Alterações Metabolismo Carboidratos DIABETES 5.5.2009 Alterações Metabolismo Carboidratos DIABETES Introdução Diabetes Mellitus é uma doença metabólica, causada pelo aumento da quantidade de glicose sanguínea A glicose é a principal fonte de energia

Leia mais

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA GUIAS DE BOAS PRÁTICAS NUTRICIONAIS 1. Introdução As Boas Práticas Nutricionais constituem-se um importante instrumento para a modificação progressiva da composição nutricional

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Apresentação. Introdução. Francine Leite. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Evolução dos Fatores de Risco para Doenças Crônicas e da prevalência do Diabete Melito e Hipertensão Arterial na população brasileira: Resultados do VIGITEL 2006-2009 Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

4. Câncer no Estado do Paraná

4. Câncer no Estado do Paraná 4. Câncer no Estado do Paraná Situação Epidemiológica do Câncer Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Uma das principais causas de morte nos dias atuais, o câncer é um nome genérico

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG

PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM POPULAÇÃO ATENDIDA EM APARECIDA DE GOIÂNIA PELA LIGA ACADÊMICA DE DIABETES DA UFG CAMPOS NETO, Moacir Batista de¹; SANTOS, Débora Ferreira

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE ATLETAS NO PRÉ TREINO DE UMA CIDADE DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO RESUMO Mari Uyeda Larissa Fabiane da Silva Toledo Este trabalho apresenta como objetivo demonstrar o comportamento

Leia mais

Cartilha de Prevenção. ANS - nº31763-2. Diabetes. Fevereiro/2015

Cartilha de Prevenção. ANS - nº31763-2. Diabetes. Fevereiro/2015 Cartilha de Prevenção 1 ANS - nº31763-2 Diabetes Fevereiro/2015 Apresentação Uma das missões da Amafresp é prezar pela qualidade de vida de seus filiados e pela prevenção através da informação, pois esta

Leia mais

PORTARIA N 29, DE 13 DE JANEIRO DE 1998

PORTARIA N 29, DE 13 DE JANEIRO DE 1998 PORTARIA N 29, DE 13 DE JANEIRO DE 1998 A Secretária de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições legais, considerando a necessidade de constante aperfeiçoamento das ações

Leia mais

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo? Os consumidores têm o direito de conhecer as características e a composição nutricional dos alimentos que adquirem. A legislação nacional estabelece algumas normas para registro dessas informações na rotulagem

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAVALCANTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PROJETO ALEITAMENTO MATERNO APRESENTAÇÃO O aleitamento materno exclusivo (AME) é sinônimo de sobrevivência para o recém-nascido,

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

GRUPOS DE ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA OS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AO HIPERTENSO, DIABÉTICOS E IDOSO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE JATAÍ-GO*.

GRUPOS DE ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA OS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AO HIPERTENSO, DIABÉTICOS E IDOSO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE JATAÍ-GO*. GRUPOS DE ATIVIDADES EDUCATIVAS PARA OS PROGRAMAS DE ASSISTÊNCIA AO HIPERTENSO, DIABÉTICOS E IDOSO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE JATAÍ-GO*. SILVA, Kelvia Donato¹; SILVA, Lorrayne Emanuela Duarte¹;

Leia mais

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional Introdução O diabetes é uma doença que faz com que o organismo tenha dificuldade para controlar o açúcar no sangue. O diabetes que se desenvolve durante a gestação é chamado de diabetes

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo? Os consumidores têm o direito de conhecer as características e a composição nutricional dos alimentos que adquirem. A legislação nacional estabelece algumas normas para registro dessas informações na rotulagem

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Nutrientes. E suas funções no organismo humano

Nutrientes. E suas funções no organismo humano Nutrientes E suas funções no organismo humano O corpo humano necessita de uma série de substâncias básicas indispensáveis para a formação de tecidos, para obtenção de energia, para a realização de atividades

Leia mais

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes

- Grupo de Apoio e Educação em Diabetes DIABETES O que é Diabetes mellitus é uma doença crônica resultante do desequilíbrio entre a secreção e a sensibilidade à insulina. A classificação tradicional segrega as condições hiperglicêmicas nos seguintes

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Elevação dos custos do setor saúde

Elevação dos custos do setor saúde Elevação dos custos do setor saúde Envelhecimento da população: Diminuição da taxa de fecundidade Aumento da expectativa de vida Aumento da demanda por serviços de saúde. Transição epidemiológica: Aumento

Leia mais

Anvisa - Alimentos - Informes Técnicos

Anvisa - Alimentos - Informes Técnicos Página 1 de 7 English Español Institucional Anvisa Publica Serviços Áreas de Atuação Legislação Buscar Informes Técnicos Informe Técnico nº. 36, de 27 de junho de 2008 Orientações sobre a declaração da

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007

AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos

Leia mais

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,

Leia mais

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h)

Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementário: Disciplina: FISIOLOGIA CELULAR CONTROLE DA HOMEOSTASE, COMUNICAÇÃO E INTEGRAÇÃO DO CORPO HUMANO (10h) Ementa: Organização Celular. Funcionamento. Homeostasia. Diferenciação celular. Fisiologia

Leia mais

Campanha da Rede Asbran alerta este mês sobre consumo de açúcar

Campanha da Rede Asbran alerta este mês sobre consumo de açúcar Campanha da Rede Asbran alerta este mês sobre consumo de açúcar A Rede Asbran e Filiadas lança nesta sexta-feira, dia 31, mais uma ação da campanha nacional pela redução no consumo do sal e do açúcar,

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC

COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC 20 a 22 de agosto de 2008 - Bento Gonçalves-RS COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS DIABÉTICOS DE FLORIANÓPOLIS - SC Silvia Cristina Ferreira Iop 1,2, Evanilda Teixeira 2 e Rosires Deliza 3 1 Universidade

Leia mais

Células A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas

Células A (25%) Glucagon Células B (60%) Insulina Células D (10%) Somatostatina Células F ou PP (5%) Polipeptídeo Pancreático 1-2 milhões de ilhotas Instituto Biomédico Departamento de Fisiologia e Farmacologia Disciplina: Fisiologia II Curso: Medicina Veterinária Pâncreas Endócrino Prof. Guilherme Soares Ilhotas Células A (25%) Glucagon Células B

Leia mais

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo

Como prescrever o exercício no tratamento do DM. Acad. Mariana Amorim Abdo Como prescrever o exercício no tratamento do DM Acad. Mariana Amorim Abdo Importância do Exercício Físico no DM Contribui para a melhora do estado glicêmico, diminuindo os fatores de risco relacionados

Leia mais

Profª Marília Varela

Profª Marília Varela Profª Marília Varela Por que um Técnico em Enfermagem estudar Nutrição e Dietética? Para quê??? Reconhecer o estado nutricional adequado Diferenciar grupos alimentares Compreender como os nutrientes são

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA

AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA AÇÕES EDUCATIVAS COM UNIVERSITÁRIOS SOBRE FATORES DE RISCO PARA SÍNDROME METABÓLICA Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima UFPI/cynthiast_89@hotmail.com Gislany da Rocha Brito - UFPI/gislanyrochasj@hotmail.com

Leia mais

JUSTIFICATIVA OBJETIV OS:

JUSTIFICATIVA OBJETIV OS: JUSTIFICATIVA Para termos um corpo e uma mente saudável, devemos ter uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, carnes, cereais, vitaminas e proteínas. Sendo a escola um espaço para a promoção

Leia mais

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINAS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Uyeda, Mari*

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINAS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Uyeda, Mari* AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DE MENINAS DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Uyeda, Mari* Resumo: Vasconcellos, Jorge** As mudanças ocorridas em nosso pais, principalmente a crescente modernização e urbanização,

Leia mais

A patroa quer emagrecer

A patroa quer emagrecer A patroa quer emagrecer A UU L AL A Andando pela rua, você passa em frente a uma farmácia e resolve entrar para conferir seu peso na balança. E aí vem aquela surpresa: uns quilinhos a mais, ou, em outros

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

DIABETES MELLITUS NO BRASIL DIABETES MELLITUS NO BRASIL 17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes PATRÍCIA SAMPAIO CHUEIRI Coordenadora d Geral de Áreas Técnicas DAB/MS Julho, 2012 DIABETES MELITTUS Diabetes é considerado

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES JANEIRO/2011 COORDENAÇÃO NACIONAL DE HIPERTENSÃO E DIABETES CNHD Supervisão

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: DIABETES MELLITUS TIPO II E O ANTIDIABÉTICO METFORMINA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

O que é diabetes mellitus tipo 2?

O que é diabetes mellitus tipo 2? O que é diabetes mellitus tipo 2? Todas as células do nosso corpo precisam de combustível para funcionar. O principal combustível chama-se glicose, que é um tipo de açúcar. Para que a glicose consiga entrar

Leia mais

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 A Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem a Lei Federal nº 6583/78 e o Decreto Federal nº 84444/80 e,

Leia mais

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes O Dia Mundial da Saúde é celebrado todo 7 de abril, e neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientização

Leia mais

Programa de Controle de Peso Corporal

Programa de Controle de Peso Corporal 15 Programa de Controle de Peso Corporal Denis Marcelo Modeneze Mestre em Educação Física na Área de Atividade Física, Adaptação e Saúde na UNICAMP principal objetivo de desenvolver este tema com os alunos

Leia mais