Tabagismo. Introdução - Conceitos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tabagismo. Introdução - Conceitos"

Transcrição

1

2 Introdução - Conceitos Fumar causa uma doença crônica, conhecida como tabagismo, doença de dependência da nicotina, classificada no CID 10 como F-17.2 e reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como a primeira causa evitável de adoecimento e mortes no mundo. O tabagismo se desenvolve a partir da dependência química à nicotina, ela é uma das substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro, mas que se encontra também em outras formas de uso do tabaco, como charuto, cachimbo, rapé, narguilé e cigarro eletrônico. Existem diversos fatores que levam o indivíduo, geralmente jovem, a iniciar-se no consumo de tabaco e, em pouco tempo de experimentação vir a tornar-se dependente da nicotina. Há fatores genéticos, ambientais, familiares, comportamentais e emocionais, queem graumaioroumenorinfluenciamapessoaaexperimentarotabaco,eamanterse dependente da nicotina. Em 90% dos casos, o fumante começa na adolescência (antes dos 20 anos de idade), contudo pode ocorrer em qualquer faixa etária, desde que haja vulnerabilidade, fatores genéticos e sócio-ambientais que induzam dependência química à poderosa nicotina.

3 Introdução - Conceitos (continuação) Fumar leva a um processo inflamatório crônico capaz de danificar os setores mais vitais do organismo humano, como os sistemas respiratório e cardiocirculatório. Portanto, o tabagismo não é apenas uma doença em si. Ele é a principal causa de adoecimento dos pulmões (asma, bronquite crônica, enfisema pulmonar e câncer de pulmão), do coração(infarto do miocárdio, angina de peito, doença coronariana crônica), do cérebro(acidente vascular encefálico, infarto cerebral) e das artérias (doença vascular periférica), além de gerar impotência sexual, infertilidade, catarata, osteoporose e menopausa precoces, e aceleração do envelhecimento. Uma pessoa é considerada fumante se ela consumiu pelo menos 100 cigarros na vida e, sefumoupelomenosumcigarronoúltimomês. Existem gatilhos que podem promover os primeiros contatos com os cigarros, tais como a influência do grupo de jovens, particularmente do melhor amigo. E existem gatilhos que incitam ou estão associados a fumar repetidamente, como: ansiedade, fatores estressantes, bebidas alcoólicas, café, etc.

4 Avaliação da Dependência Tabágica A maioria dos fumantes precisa de ajuda para deixarde fumar, além disso,as chances de o fumante parar serão maiores se ele tiver apoio médico. Todo médico pneumologista deve encorajar o seu paciente a parar de fumar. Com o objetivo de planejar o tratamento, a cessação do tabagismo, inicialmente deve-se avaliar: grau de motivação para deixar de fumar ou seja, a fase comportamental em que o paciente se encontra, segundo Prochaska e DiClementis (ver o diapositivo 5); grau de dependência à nicotina para isso usa-se a Escala de Fagerström que consiste em6questões(verodiapositivo6); levantamento de fatores intervenientes, como gatilhos (fatores que favorecem fumar, como estresse, trânsito), presença de associações comportamentais e de fatores emocionais(particularmente depressão e ansiedade), etc.(ver diapositivo 8); impacto do tabagismo na saúde e na vidadopaciente paraisso,faz-seumaavaliação clínicaedoestilodevidadopaciente.

5 Escala de Nicotino-dependência de Fagerström 1. Quanto tempo depois de acordar você fuma o primeiro cigarro do dia? * mais de 60 minutos 0 * entre 31 e 60 minutos 1 * entre 06 e 30 minutos 2 * menos de 6 minutos 3 2. Você tem dificuldade de ficar sem fumar em locais fechados proibidos? 0 * não * sim 1 3. O primeiro cigarro da manhã é que traz mais satisfação? * não 0 * sim 1 4. Você fuma mais nas primeiras horas da manhã do que no resto do dia? * não 0 * sim 1 5. Você fuma mesmo quando acamado por doença? * não 0 * sim 1 6. Quantos cigarros você fuma por dia? * menos de 11 0 * de 11 a 20 1 * de 21 a 30 2 * mais de 30 3 Escore (pontos): Grau de Dependência: 0 2 = muito baixa 3 4 = baixa 5 = moderada 6 7 = elevada 8 10 = muito elevada Na prática, fica Caracterizada uma dependência alta quando o paciente: fuma 20 cig/dia e/ou fuma o 1º. Cigarro, em até 30 min após acordar

6 Estágios de Mudança Comportamental & Discurso do Fumante * Fase Comportamento (Frases) Pré-contemplação Estou nem aí... Contemplação Preparação Ação Manutenção Recaída Sei que devo parar... mas preciso fumar... Estou a fim, estou me preparando... Já estou parando... Tenho de segurar... Fracassei... não consegui evitar a tragada... * Prochaska & DiClementi

7 Síndrome de Abstinência à Nicotina ENTRE OS SINTOMAS DA ABSTINÊNCIA MAIS COMUMENTE OBSERVADOS ESTÃO: Sentir uma vontade muito grande de fumar (fissura); Começar a tossir ou ter uma piora da tosse por algumas semanas; Boca seca ou ter dor de garganta; Dores de cabeça; tontura e tremores; Ficar nervoso, ansioso ou se irritar facilmente; Fome ou adquirir novos hábitos; Ganhar peso (compensação alimentar); Não ser capaz de dormir bem; Ter dificuldade para defecar regularmente (prisão de ventre). É muito importante que o paciente que deseja parar de fumar procure o médico pneumologista para que este lhe prescreva, de acordo com as indicações, efeitos colaterais e a preferência do paciente, os medicamentos que possam ser úteis nesta tentativa. Não se deve tomar ou usar remédios por conta própria.

8 Fatores relacionados com a Dependência à Nicotina Genético: metabolizadores rápidos e lentos da nicotina Condicionamentos: associações comportamentais, automatismo Psicológicos: ansiedade, depressão, tipo de personalidade Assertividade e auto-estima Sócio-ambientais: influência dos ambientes que frequenta/trabalha Culturais: influência do grupo, líderes, ídolos Aspectos físicos, comportamentais e emocionais da dependência Gatilhos mais frequentes: estresse, consumo de álcool Medo do ganho de peso Manejo da fissura/craving

9 Abordagem Terapêutica: Técnicas cognitivo-comportamentais A base do tratamento para o tabagismo é o uso de técnicas de abordagem cognitiva e comportamental (TCC) que consiste em: Identificação das situações de risco de fumar Aprendizado(aquisição de conhecimentos para enfrentar as situações/gatilhos) Desenvolvimento de habilidades(treinamento para cada situação/gatilho). O uso destas técnicas possibilitam ao paciente mecanismos de enfrentamento mais eficazes. Desta forma, poderá utilizar as habilidades comportamentais adquiridas visando a cessação do tabagismo e, particularmente, a prevenção de recaídas. O fumante, no período de cessação, deve protagonizar situações rotineiras em que normalmente fumaria e passar a resistir à tentação pelos exercícios propostos pela TCC, sendo estimulado e preparado para tornar-se agente de mudança de seu próprio comportamento.

10 Objetivos da Abordagem baseada na TCC Os princípios das técnicas cognitivo-comportamentais no tratamento do tabagismo são: Enfocar OBJETIVO(s) para a cessação Fortalecer a MOTIVAÇÃO do paciente Mudar HÁBITOS (exercícios, alimentação) Afastar/resistir aos GATILHOS (situações que levam a fumar) Aprender a lidar com FRUSTRAÇÕES Desfazer os MECANISMOS AUTOMÁTICOS Fortificar a DECISÃO de parar de fumar Reforçar os MECANISMOS DE GRATIFICAÇÃO Reforçar que está fazendo a COISA CERTA (que tomou a decisão correta) Enfatizar os BENEFÍCIOS de parar de fumar

11 Abordagem Terapêutica: Tratamento Medicamentoso O uso de medicamentos associado às técnicas cognitivo-comportamentais (TCC) aumenta a chance de sucesso no tratamento do tabagismo. A indicação dos medicamentos está baseada nos seguintes princípios: Aliviar/minimizar os sintomas transitórios da síndrome de abstinência à nicotina, quando o indivíduo para de fumar Favorecer/facilitar as ferramentas de mudanças comportamentais, através da TCC. Auxiliar o controle dos distúrbios neurocomportamentais (transtornos ansiosos e/ou depressivos) que interfiram com o tratamento do tabagismo. Controlar a fissura/craving(desejo intenso de fumar) durante as primeiras semanas de abstinência à nicotina. O uso de medicamentos na cessação do tabagismo aumenta em duas a três vezes as chances de o indivíduo parar de fumar, comparado ao placebo.

12 Abordagem Terapêutica: Tratamento Medicamentoso (continuação) Na prescrição de medicamentos para auxiliar o fumante na cessação, o médico deve considerar além da preferência do paciente, os efeitos colaterais e as possíveis contra-indicações relativas ou absolutas. Os critérios para o uso de medicamento consideram o grau de dependência física da nicotina e outras situações(fiore, 2000; INCA, 2001): 1.fumantesde20oumaiscigarrospordia; 2.fumamo1ºcigarroaté30minutosapósacordarenomínimo10cigarrospordia; 3. fumantes com teste de Fagerström 5, ou avaliação individual, a critério médico; 4. fumantes que já tentaram parar de fumar anteriormente apenas com a abordagem cognitivo-comportamental, mas não obtiveram êxito devido à síndrome de abstinência; 5. ausência de contra-indicações clínicas.

13 Abordagem Terapêutica: Tratamento Medicamentoso (continuação) Os medicamentos de primeira linha, considerados efetivos para o tratamento do tabagismo disponíveis no Brasil, aprovados pela FDA e pela ANVISA são os seguintes: Reposição de nicotina: (disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde), com uso variando de 8-10 semanas isolados ou combinados, de acordo com a dependência: AdesivosTransdérmicosdeNicotina:dosesde21,14ede7mg*(3marcasnomercado) GomademascardeNicotina:dosesde2ede4mg*(duasmarcasnomercado) PastilhadeNicotina:dosesde2ede4mg*(duasmarcasnomercado) * Obs.: Há variação nas doses disponibilizadas de nicotina nos adesivos de outras marcas: 30,20e10cm 2 decoberturaoude15,10e5mg. Antidepressivo bupropiona: (disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde), uso para 12 semanas, isolado ou associado a alguma forma de reposição de nicotina. CloridratodeBupropiona:nadosededoiscomprimidosde150mgpordia,apóso3ºdia. Bloqueador de receptor nicotínico vareniclina: (ainda não disponibilizado pelo SUS), uso para 12 semanas, isolado ou associado com reposição de nicotina. TartaratodeVareniclina:doseinicialde0,5mg,passandopara1mg,2xdia,apóso8ºdia.

14 Dados epidemiológicos do Tabagismo: Mundo (OMS) No mundo há 1,3 bilhão de fumantes. Enquanto a prevalência vem caindo nos países mais desenvolvidos e entre a população mais escolarizada, o contrário ocorre nos locais mais pobres e com precária educação básica. O tabagismo é responsável por 6 milhões de mortes prematuras, a cada ano, ou seja, 1/6 de todas as mortes no mundo, por cerca de 55 doenças relacionadas ao tabaco (DRT), especialmente câncer, doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórias. Se medidas efetivas não forem tomadas, estima-se que haverá: 8milhõesdeóbitosporDRTem2030,80%nospaísesemdesenvolvimento. 1bilhãodeóbitosnoSéc.21(noSéc.20foram100milhõesdemortes)

15 Dados epidemiológicos do Tabagismo: Brasil Estudorealizadoem2012demonstraquemaisde130milbrasileirosperdemavida precocemente, a cada ano, por DRT (Pinto M, IFF/FIOCRUZ & ACT). No mesmo estudo,ocustoparaasdrtfoicalculadoem21bilhõesporano. NoBrasil,existem24milhõesdefumantese26milhõesdeex-fumantes. Há 3 décadas, 32% dos adultos eram fumantes (PNSN-IBGE, 1989); hoje este percentual caiu para 17% (PETAB-IBGE, 2008). Portanto, o tabagismo no Brasil teve uma redução bastante significativa neste período. A tendência é que esta redução seja mais lenta nos próximos anos. O tabagismo passivo é responsável por mortes, a cada ano, por doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e câncer de pulmão.

16 Mensagens-chave O tabagismo é um gravíssimo problema de saúde pública, com sólidas evidências científicas de ser a principal causa evitável de 55 doenças relacionadas ao tabaco, as quais estão entre as primeiras causas de morte no mundo. Éfundamental a prevenção entre as crianças e os adolescentes, pois o tabagismo se comporta como doença pediátrica, iniciando em 90% dos casos, antes dos 20 anos; Todo médico deve registrar o tabagismo como sinal vital nos prontuários, assim como anotar o CID F 17, nos boletins de atendimento e nos atestados de óbito. Todo paciente fumante deve ser abordado e encorajado a parar de fumar, por seu médico ou outro membro da equipe de saúde, em cada consulta, intervenção ou procedimento de saúde. Parar de fumar é um direito do paciente. Reforçar aos pacientes abstinentes que sigam as orientações e o protocolo de tratamento, incluindo as sessões de manutenção e consultas médicas subsequentes, pois isto é fundamental para evitar os lapsos e prevenir as frequentes recaídas;

17 Mensagens-chave (continuação) É papel do médico apoiar o controle do tabagismo, participando, informando, denunciando e contribuindo para conscientizar a população em relação aos efeitos maléficos do fumo. É fundamental que haja uma atuação mais enérgica, integrada e coordenada do governo para garantir a implementação das prescrições da Convenção- Quadro para o Controle do Tabagismo(CQCT), medidas decisivas para mudar o quadro do tabagismo no Brasil. Urge que o governo regulamente a lei antifumo lei 12546/2011 para garantir a proteção da população dos efeitos da fumaça ambiental do tabaco e para proibir a propaganda dos cigarros nos pontos de venda.

18 Mensagens-chave (continuação) O tabagismo é uma doença classificada pela CID 10 F17 e que precisa fazer parte do rol de doenças e procedimentos para o tratamento de saúde da ANS, para que sejam cobertos pelos planos e seguros de saúde complementar. O tabagismo ativo e passivo são importantes motivos de absenteísmo no trabalho, as empresas precisam engajar-se nas campanhas e ações pelo controle do tabagismo, incluindo a oferta de tratamento aos fumantes. Garantir o direito à saúde respiratória é um dos objetivos da SBPT e da Comissão de Tabagismo e será sempre uma prioridade para nós pneumologistas, defender o ar puro livre de todo tipo de fumaça tóxica para proteger os pulmões de nossa gente.

19 Palavras finais: para o médico e/ou paciente é importante você saber... Para cessar o tabagismo é preciso tomar uma grande decisão de vida fazer uma tentativa e se permitir... mudar de comportamento, para viver melhor, com mais qualidade de vida! 80% dos fumantes querem parar de fumar! Mas, hesitam em buscar ajuda para fazer uma tentativa séria para abandonar o tabaco. Parando por CONTA PRÓPRIA, sem apoio terapêutico, em cada tentativa, menos de 3% mantémse abstinente após 12 meses! A maioria dos fumantes só consegue a cessação efetiva na enésima (4ª., 5ª., 6ª.,...) tentativa! Isto acontece devido sobretudo devido às recaídas. Mas lembre-se cada passo/tentativa tem a sua história, cada recaída tem seu aprendizado. Com o uso somente de UM MEDICAMENTO específico de primeira linha, isoladamente, após 12 meses, a maioria dos estudos demonstra que 30% dos fumantes mantém-se abstinente! A associação das técnicas COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS em grupo ou individual aos MEDICAMENTOS, após 12 meses, as taxas de abstinência continuada ultrapassam a 35% na maioria dos centros de tratamento no Brasil, podendo chegar a patamares superiores a 50%!

20 Palavras finais: é importante você (profissional de saúde) saber... Todo paciente fumante deve ser abordado e encorajado a parar de fumar, por seu médico ou outro membro da equipe de saúde, em cada consulta, intervenção ou procedimento de saúde. Parar de fumar é um direito do paciente. Fazer sempre a ABORDAGEM MÍNIMA ao paciente fumante: 1. Você fuma? Há quanto tempo? 2. Quantos cigarros fuma por dia? 3. Quanto tempo após acordar costuma acender o 1º cigarro? 4. Gostaria de ajuda para deixar de fumar? Gostaria de marcar data para parar? 5. Já tentou parar de fumar? O que aconteceu?

21 Mensagem do Coordenador da Comissão de Tabagismo: Sempre que alguém acende um cigarro, não está decidindo sobre este ato e muito menos exercendo um direito de livre arbítrio, mas, acima de tudo, está obedecendo ao comando de uma dependência da qual é portador. Daí, lhe resta manter diuturnamente o cigarro na boca e a nicotina no cérebro para enfrentamento das suas lides cotidianas! O dia em que as pessoas, particularmente os líderes da política e da justiça, entenderem o significado desta verdade, não apenas científica, mas acima de tudo humanística, se terá um caminho mais concreto para o controle do tabagismo, e para melhorar a saúde e a vida. Luiz Carlos Corrêa da Silva Comissão de Tabagismo - SBPT

22 Fontes de Consulta para Médicos, Profissionais de Saúde, Mídia e População: 1. Espaço Saúde Respiratória da SBPT, Acesso ao público em geral, médicos, outros profissionais de saúde e mídia. 2. Diretrizes para Cessação do Tabagismo da SBPT, Acesso aos médicos e outros profissionais de saúde. 3. Manual de Condutas & Práticas em Tabagismo, SBPT, Acesso aos médicos e outros profissionais de saúde, mediante aquisição exemplar. 4. Fórum de Tabagismo da SBPT Prof. José Rosemberg, Acesso ao público aos médicos e outros profissionais de saúde.

23 Comitê Científico da Comissão de Tabagismo da SBPT ( ) 1. Luiz Carlos Corrêa da Silva (RS) (Coordenador da Comissão) 2. Alberto José de Araújo (RJ) 3. Antonio Dórea (BA) 4. João Paulo Becker Lotufo (SP) 5. Keyla Medeiros Maia (MT) 6. Luis Suárez Halty (RS) 7. Maria Vera Cruz de Oliveira (SP)

TABAGISMO. O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox

TABAGISMO. O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox Informativo Semanal O tema deste informe foi sugerido pelo Laboratorista Edmund Cox O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo.

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria Diretrizes Assistenciais Medicina Psicossomática e Psiquiatria Versão eletrônica atualizada em fev/2012 TRATAMENTO DE TABAGISMO Indicação: Pacientes tabagistas atendidos na SBIBAE Contraindicação: Não

Leia mais

TABACO. Uma questão de hábito ou uma questão de óbito? Pare de fumar enquanto é tempo!

TABACO. Uma questão de hábito ou uma questão de óbito? Pare de fumar enquanto é tempo! TABACO Uma questão de hábito ou uma questão de óbito? Pare de fumar enquanto é tempo! O cigarro contém: NICOTINA [substância também presente nos insecticidas] EFEITOS IMEDIATOS: TREMOR DAS MÃOS AUMENTO

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo I- Identificação do Paciente Nome: Nº do prontuário:

Leia mais

TABAGISMO NO IDOSO: ASPECTOS GERAIS

TABAGISMO NO IDOSO: ASPECTOS GERAIS TABAGISMO NO IDOSO: ASPECTOS GERAIS Dra Roberta Lima Amaral da Costa 1 TAKE HOME MESSAGE: O tabagismo é uma doença crônica multi-sistêmica que afeta negativamente a qualidade de vida dos pacientes geriátricos,

Leia mais

Vigilância de fatores de risco: Tabagismo

Vigilância de fatores de risco: Tabagismo Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade MEB Epidemiologia IV Vigilância de fatores de risco: Tabagismo Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia e Bioestatística

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DO TABAGISMO. 50 doenças 5 milhões de mortes/ano maioria evitável 200.000 mortes no Brasil CONGRESSO ASMA, DPOC E TABAGISMO SBPT 2007

EPIDEMIOLOGIA DO TABAGISMO. 50 doenças 5 milhões de mortes/ano maioria evitável 200.000 mortes no Brasil CONGRESSO ASMA, DPOC E TABAGISMO SBPT 2007 CONGRESSO ASMA, DPOC E TABAGISMO SBPT 2007 Mesa redonda Tratamento do tabagismo Nossos pulmões não são cinzeiros! Tabagismo no consultório e abordagem em cooperativa médica Luiz Fernando F. Pereira Coordenador

Leia mais

O desafio de deixar de fumar

O desafio de deixar de fumar O desafio de deixar de fumar O uso do cigarro tem como objetivo a busca por efeitos prazerosos desencadeados pela nicotina, melhora ime - diata do raciocínio e do humor, diminuição da ansiedade e ajuda

Leia mais

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA

O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores

Leia mais

O desafio em ajudar o paciente a parar de fumar TABAGISMO 03/07/2012. Prevalência de Tabagismo no Brasil

O desafio em ajudar o paciente a parar de fumar TABAGISMO 03/07/2012. Prevalência de Tabagismo no Brasil O desafio em ajudar o paciente a parar de fumar Fernanda Miranda de Oliveira Pneumologista TABAGISMO O tabagismo é uma doença crônica, gerada pela dependência física e psicológica da nicotina. Todos os

Leia mais

Implantação de Programas de Combate ao Tabagismo em Hospitais Dr. Marcos Marques Hospital Vita Batel Curitiba/PR História O uso do tabaco surgiu aproximadamente no ano 1000 a.c (América Central). Chegou

Leia mais

Cessação e Tratamento do Tabagismo Mitos e Verdades. Silvia M. Cury Ismael Mônica Andreis

Cessação e Tratamento do Tabagismo Mitos e Verdades. Silvia M. Cury Ismael Mônica Andreis Cessação e Tratamento do Tabagismo Mitos e Verdades Silvia M. Cury Ismael Mônica Andreis Cigarro é droga? Verdade! Cigarro é uma droga poderosa, apesar de ser um produto lícito. O potencial de abuso da

Leia mais

Aprendendo a vencer a Ansiedade

Aprendendo a vencer a Ansiedade Rua Conde de Bonfim 232/301 Tijuca Rio de Janeiro RJ Tel:2234-2399 Email: eliane@epvpsicologia.com Home Page:www.epvpsicologia.com Aprendendo a vencer a Ansiedade Um guia para os pais sobre a ansiedade

Leia mais

A primeira avaliação individual com o paciente

A primeira avaliação individual com o paciente I Encontro de Profissionais de Saúde para Abordagem e Tratamento do Tabagismo na rede SUS 12/09/2012 RJ - INCA A primeira avaliação individual com o paciente Cristina Cantarino Coordenadora do Centro de

Leia mais

III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO

III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO III Jornada Regional sobre drogas ABEAD/MPPE ENTENDENDO O TABAGISMO: A DEPENDÊNCIA E O TRATAMENTO IVANA MAGALY LIMA ALENCAR CARVALHEIRA Psicóloga Clínica Hospitalar Neuropsicóloga - CRP 02/8461 Setembro/2010

Leia mais

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia 17 de Novembro Dia do Não Fumador

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia 17 de Novembro Dia do Não Fumador Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia 17 de Novembro Dia do Não Fumador Ano Lectivo 2010-11 O hábito de fumar está relacionado com causas essencialmente sociais e comportamentais.

Leia mais

ESCOLA PROMOTORA DE SAÚDE

ESCOLA PROMOTORA DE SAÚDE ESCOLA PROMOTORA DE SAÚDE ÁREA 100% LIVRE DE FUMAÇA ESCOLA PROMOTORA DE SAÚDE O QUE É EPS? ESCOLA QUE PROPORCIONA UM ENTORNO MAIS SAUDÁVEL, SEGURO E APROPRIADOS PARA CONVIVER PROMOVENDO SAÚDE E QUALIDADE

Leia mais

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). NOTA TÉCNICA 92/2013 Solicitante Dr. Wellington Reis Braz João Monlevade Processo nº 0362.13.4367-6 Data: 13/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva

Leia mais

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta

Maconha. Alessandro Alves. Conhecendo a planta Maconha Alessandro Alves Entenda bem. A maconha é a droga ilícita mais utilizada no mundo. Está entre as plantas mais antigas cultivadas pelo homem. Na China seus grãos são utilizados como alimento e no

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL 1 Você faz uso de bebida alcoólica e bebe mais de uma vez por mês? 2 Alguma vez você sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida ou parar de beber? 3 As pessoas o

Leia mais

AT I. ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde.

AT I. ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde. AT I ACADEMIA DA TERCEIRA IDADE Melhor, só se inventarem o elixir da juventude. Uma revolução no conceito de promoção da saúde. Maringá é integrante da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis e não

Leia mais

Situação Epidemiológica

Situação Epidemiológica 9. Tabagismo Situação Epidemiológica Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná O tabagismo é a segunda maior causa de morte no planeta, responsável por 8,8% do total de óbitos. São cerca

Leia mais

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho.

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar a sua própria vida, acaba afetando a sua família, amigos e colegas de trabalho. O que é Alcoolismo? Alcoolismo é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de bebidas alcoólicas pode comprometer

Leia mais

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente,

ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA. Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 04/05/2011. ABUSO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, UMA QUESTÃO DE SAÚDE PÚBLICA Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

Programa Nacional de Controle do Tabagismo AMBIENTE LIVRE DO TABACO

Programa Nacional de Controle do Tabagismo AMBIENTE LIVRE DO TABACO Programa Nacional de Controle do Tabagismo AMBIENTE LIVRE DO TABACO Coordenação de Vigilância em Saúde do Trabalhador Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Superintendência de

Leia mais

ENTREVISTA MOTIVACIONAL

ENTREVISTA MOTIVACIONAL ENTREVISTA MOTIVACIONAL Marcelo Ribeiro, MSc Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD ~ UNIFESP) Nos últimos trinta anos, a idéia da Ciência sobre a dependência mudou muito......porém muitas pessoas

Leia mais

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil

PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil PONTA DELGADA AÇORES 08 a 10 de MAIO de 2013 Emmanuel Fortes S. Cavalcanti 3º Vice Presidente CFM - Brasil Trabalho de educação continuada desenvolvido pelo CRM-AL em 2002. Atendimento de profissionais

Leia mais

Serviço de Pneumologia - Pavilhão Pereira Filho - Santa Casa de Porto Alegre

Serviço de Pneumologia - Pavilhão Pereira Filho - Santa Casa de Porto Alegre II CONGRESSO BRASILEIRO DE TABAGISMO = SBPT = Belo Horizonte: 22-25/Agosto/2007 O que faz as pessoas começarem a fumar? Luiz Carlos Corrêa da Silva Declaração de Atividades do Palestrante : Acadêmicas,

Leia mais

O Consumo de Tabaco no Brasil. Equipe LENAD: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga Ilana Pinsky Ana Cecília Marques Sandro Mitsuhiro

O Consumo de Tabaco no Brasil. Equipe LENAD: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga Ilana Pinsky Ana Cecília Marques Sandro Mitsuhiro O Consumo de Tabaco no Brasil Equipe LENAD: Ronaldo Laranjeira Clarice Sandi Madruga Ilana Pinsky Ana Cecília Marques Sandro Mitsuhiro 1. Porque esse estudo é relevante? Segundo a Organização Mundial de

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

A Motivação no Tratamento da Dependência Química

A Motivação no Tratamento da Dependência Química Seja bem vindo! A Motivação no Tratamento da Dependência Química Ana Carolina Schmidt de Oliveira Psicóloga CRO 06/99198 Especialista em Dependência Química UNIAD/UNIFESP Mestranda UNIFESP Perguntas Por

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso

Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso Dados sobre Tabaco e Pobreza: um círculo vicioso O cenário mundial mostra que embora o consumo de cigarros venha caindo na maioria dos países desenvolvidos, o seu consumo global aumentou em torno de 50%

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

PRINCÍPIOS Prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas estimulam desejo

PRINCÍPIOS Prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas estimulam desejo PRINCÍPIOS Prevenção e o controle das doenças, especialmente as crônico-degenerativas estimulam o desejo de participação social direciona as ações para a estruturação de um processo construtivo para melhoria

Leia mais

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA ANEXAR AO PRONTUÁRIO DO PACIENTE CLÍNICA DE ANESTESIA - Equipe do Dr. MAURO PEREIRA DE AZEVEDO CRM-RJ 52.51600-9 Leia atentamente o questionário abaixo e o preencha usando letras

Leia mais

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação.

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer A importância de todos os familiares no processo de recuperação. Introdução Criar um filho é uma tarefa extremamente complexa. Além de amor,

Leia mais

Attemps Among Smokers Unmotivated to Quit.

Attemps Among Smokers Unmotivated to Quit. Universidade Federal de Juiz de Fora Programa de Pós-Graduação em Saúde Área de Concentração Saúde Brasileira Niepen Núcleo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Tratamento em Nefrologia Disciplinas:

Leia mais

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006

Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 Saúde da mulher em idade fértil e de crianças com até 5 anos de idade dados da PNDS 2006 José Cechin Superintendente Executivo Francine Leite Carina Burri Martins Esse texto compara as morbidades referidas

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO. Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse

SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO. Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse SECRETARIA DE RESSOCIALIZAÇÃO Programa de Alívio e Relaxamento do Estresse SUMÁRIO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS EXECUÇÃO CONDIÇÕES GERAIS JUSTIFICATIVA As facilidades e a agitação da vida moderna trouxeram

Leia mais

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas.

INTERATIVIDADE FINAL EDUCAÇÃO FÍSICA CONTEÚDO E HABILIDADES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA AULA. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas. Conteúdo: Atividade física e prevenção às drogas. Habilidades: Perceber a alienação das drogas e alcoolismo como destruidores da convivência e dignidade humana. Drogas O que são drogas? São substâncias,

Leia mais

Vale a pena parar de fumar!

Vale a pena parar de fumar! tabagismo Algumas dicas para deixar de fumar Deixar de fumar é uma decisão para toda a vida! Concentre as suas energias e força de vontade na sua decisão. Viva um dia de cada vez; Evite locais em que mais

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL Que conseqüências a pressão alta pode trazer? O que é hipertensão arterial ou pressão alta?

HIPERTENSÃO ARTERIAL Que conseqüências a pressão alta pode trazer? O que é hipertensão arterial ou pressão alta? HIPERTENSÃO ARTERIAL O que é hipertensão arterial ou pressão alta? A hipertensão arterial ou pressão alta é quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte,

Leia mais

HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERTENSÃO ARTERIAL O que é hipertensão arterial ou pressão alta? A hipertensão arterial ou pressão alta é quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte,

Leia mais

A METODOLOGIA DO TRATAMENTO DO TABAGISMO NO SUS

A METODOLOGIA DO TRATAMENTO DO TABAGISMO NO SUS A METODOLOGIA DO TRATAMENTO DO TABAGISMO NO SUS I Encontro de Profissionais de Saúde para Abordagem e Tratamento do Tabagismo na Rede SUS Ricardo Henrique Sampaio Meirelles Divisão de Controle do Tabagismo

Leia mais

TRATAMENTO DO TABAGISMO: o que funciona? TRATAMENTO DO TABAGISMO CONTROLE DO TABAGISMO TRATAMENTO DO TABAGISMO. Carlos A A Viegas POR QUE PARAR?

TRATAMENTO DO TABAGISMO: o que funciona? TRATAMENTO DO TABAGISMO CONTROLE DO TABAGISMO TRATAMENTO DO TABAGISMO. Carlos A A Viegas POR QUE PARAR? : o que funciona? Carlos A A Viegas IX CURSO NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM PNEUMOLOGIA SBPT - 2008 CONTROLE DO TABAGISMO IMPLEMENTAÇÃO DA CONVENÇÃO QUADRO IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA SABER SAÚDE TRATAMENTO

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

Pedro e Lucas estão sendo tratados com. Profilaxia

Pedro e Lucas estão sendo tratados com. Profilaxia Pedro e Lucas estão sendo tratados com Profilaxia Este livreto foi planejado para crianças com hemofilia que estejam prestes a iniciar profilaxia, ou que estejam considerando iniciá-la no futuro. Esperamos

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Praticando vitalidade. Sedentarismo. corra desse vilão!

Praticando vitalidade. Sedentarismo. corra desse vilão! Praticando vitalidade Sedentarismo corra desse vilão! O que é sedentarismo? Sedentarismo é a diminuição de atividades ou exercícios físicos que uma pessoa pratica durante o dia. É sedentário aquele que

Leia mais

# não basta dizer não, tem que participar! Música contra o CRACK

# não basta dizer não, tem que participar! Música contra o CRACK PREVENÇÃO CONTRA O CRACK # não basta dizer não, tem que participar! Música contra o CRACK Oqueéo CRACK? Uso do CRACK por meninos de rua SÃO PAULO 1989 Pela 1ª vez uma pesquisa detecta o uso de crack por

Leia mais

PAF Programa de Assistência ao Fumante

PAF Programa de Assistência ao Fumante PAF Programa de Assistência ao Fumante Programa de Tratamento Médico do Tabagismo desenvolvido por Dra Jaqueline Scholz Issa (CRM SP 60.179 ) baseado no atendimento de mais de 5000 fumantes ao longo de

Leia mais

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 151ª Edição IDENTIFICANDO A DEPRESSÃO Querida Internauta, Lendo o que você nos escreveu, mesmo não sendo uma profissional da área de saúde, é possível identificar alguns sintomas de uma doença silenciosa - a Depressão.

Leia mais

AMBIENTE DE TRABALHO LIVRE DO FUMO HISTÓRICO DE REVISÕES. Descrição da. Aprovado por: 29/10/2012 00 Emissão Inicial. Elaborado por: Attatiana Miranda

AMBIENTE DE TRABALHO LIVRE DO FUMO HISTÓRICO DE REVISÕES. Descrição da. Aprovado por: 29/10/2012 00 Emissão Inicial. Elaborado por: Attatiana Miranda Ministério da Saúde FIOCRUZ Fundação Oswaldo Cruz AMBIENTE DE TRABALHO LIVRE DO FUMO HISTÓRICO DE REVISÕES Data Revisão Descrição da Revisão Elaborado Revisado Aprovado 00 Emissão Inicial Sônia Gertner

Leia mais

ATCHIM!! Gripe Suína. Influenza A. Conheça essa doença que está assustando todo mundo...

ATCHIM!! Gripe Suína. Influenza A. Conheça essa doença que está assustando todo mundo... ATCHIM!! Gripe Suína Influenza A Conheça essa doença que está assustando todo mundo... Coordenadoria de Assistência Social da Universidade de São Paulo Divisão de Promoção Social Educação em Saúde São

Leia mais

Encontro de Empresas Mesa redonda: Programa de Assistência ao Empregado: para onde encaminhar. Ambulatório

Encontro de Empresas Mesa redonda: Programa de Assistência ao Empregado: para onde encaminhar. Ambulatório XXI Congresso Brasileiro da ABEAD Do Uso à Dependência: a integração das políticas públicas com a clínica 08 a 11 de setembro de 2011 - Recife/PE Encontro de Empresas Mesa redonda: Programa de Assistência

Leia mais

Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas Resultados das pesquisas:

Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas Resultados das pesquisas: Governo lança campanha de prevenção dos riscos do consumo de bebidas alcoólicas O Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (10) no Rio de Janeiro (RJ), uma campanha publicitária alertando sobre os

Leia mais

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental

Avaliação. Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA. MSc. Psicologia. Esp. Neusopsicologia. Esp.Psicopedagogia. Terapeuta Cognitivo-Comportamental Avaliação & Formulação de Caso BETANIA MARQUES DUTRA MSc. Psicologia Esp. Neusopsicologia Esp.Psicopedagogia Terapeuta Cognitivo-Comportamental Coordenadora do Curso de TCC Aplicada a crianças e adolescentes

Leia mais

Cessação do tabagismo e Farmacoterapia. Edward Ellerbeck, MD, MPH

Cessação do tabagismo e Farmacoterapia. Edward Ellerbeck, MD, MPH Cessação do tabagismo e Farmacoterapia Edward Ellerbeck, MD, MPH Juiz de Fora, Brasil October 17, 2011 Mary: Uma mulher de 54 anos na minha clínica Paciente regular nos últimos 5 anos» Realizava o exame

Leia mais

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça.

coleção Conversas #14 - outubro 2014 - e r r Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. não Eu Não r que o f existe coleção Conversas #14 - outubro 2014 - a z fu e r tu r uma fa o para c ul m d im ad? e. Respostas perguntas para algumas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção

Leia mais

ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL O processo de envelhecimento e a velhice devem ser considerados como parte integrante do ciclo de vida. Ao longo dos tempos, o conceito de envelhecimento e as

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

Proteger nosso. Futuro

Proteger nosso. Futuro Proteger nosso Futuro A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) é uma entidade sem fins lucrativos criada em 1943, tendo como objetivo unir a classe médica especializada em cardiologia para o planejamento

Leia mais

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 Cenário 1) Nas últimas décadas, os países da América Latina e Caribe vêm enfrentando uma mudança

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto)

PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) *C0051703A* C0051703A CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 605, DE 2015 (Do Sr. Lobbe Neto) Define diretrizes para a política de atenção integral aos portadores da doença de Parkinson no âmbito do Sistema

Leia mais

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM

DESENVOLVENDO HABILIDADES CIÊNCIAS DA NATUREZA I - EM Olá Caro Aluno, Você já reparou que, no dia a dia quantificamos, comparamos e analisamos quase tudo o que está a nossa volta? Vamos ampliar nossos conhecimentos sobre algumas dessas situações. O objetivo

Leia mais

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam

Modelo de Atenção às Condições Crônicas. Seminário II. Laboratório de Atenção às Condições Crônicas. O caso da depressão. Gustavo Pradi Adam Modelo de Atenção às Condições Crônicas Seminário II Laboratório de Atenção às Condições Crônicas O caso da depressão Gustavo Pradi Adam Caso clínico Sempre te Vi, Nunca te Amei Sra. X, 43 anos, sexo feminino,

Leia mais

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM

FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO. Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM FIBROMIALGIA EXERCÍCIO FÍSICO: ESSENCIAL AO TRATAMENTO Maj. Carlos Eugenio Parolini médico do NAIS do 37 BPM A FIBROMIALGIA consiste numa síndrome - conjunto de sinais e sintomas - com manifestações de

Leia mais

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum Transplante de rim Perguntas frequentes Avitum Por que irei precisar de um transplante de rim? Quando o rim de uma pessoa falha há três tratamentos disponíveis: Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante

Leia mais

05/05/2014 NOTA TÉCNICA

05/05/2014 NOTA TÉCNICA Data: 05/05/2014 NOTA TÉCNICA 82/2014 Medicamento Material Solicitante Juiz Renato Luís Dresch Procedimento 4ª Vara da Fazenda Pública Municipal Cobertura Processo número: 0847203-25.2014 TEMA: Cirurgia

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais