A ENERGIA EÓLICA E O AMBIENTE. Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental
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- Victor Gabriel de Sousa Castelo
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2 A ENERGIA EÓLICA E O AMBIENTE Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental ALFRAGIDE Fevereiro de 2002
3 Título: Autoria: Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental Lígia Mendes Marta Costa Maria João Pedreira PROSISTEMAS, Consultores de Engenharia, S.A. Edição: Instituto do Ambiente Data de Edição: Fevereiro de 2002 Local de Edição: Composição e Paginação: Impressão: Tiragem: Alfragide Instituto do Ambiente Minerva do Comércio 1000 exemplares ISBN: Depósito Legal: /02
4 O aproveitamento da energia do vento é uma das formas de produção de electricidade a partir de fontes renováveis mais interessantes e promissoras a nível nacional. O compromisso estabelecido pelo Governo de cumprimento dos objectivos estabelecidos pela Directiva sobre energias renováveis depende em larga medida da capacidade para instalar em Portugal, uma potência superior a MW nos próximos 6 a 8 anos. Tal objectivo, embora muito ambicioso, parece ter encontrado eco junto dos promotores privados, sendo expectável o lançamento a curto-médio prazo de um conjunto muito alargado de projectos nesta área. O Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAOT) tem sustentadamente definido como pilar da sua política de ambiente o desenvolvimento das energias renováveis e, em particular, da energia eólica, reduzindo a dependência energética do país em matéria de combustíveis fósseis, aproveitando os recursos naturais e, consequentemente, contribuindo para o cumprimento das metas nacionais no que respeita às emissões de gases acidificantes, limitadas pelas Directivas dos Tectos Nacionais de Emissões e das Grandes Instalações de Combustão, e dos gases com efeito de estufa, nos termos do Programa Nacional para as Alterações Climáticas e para o cumprimento dos compromissos assumidos no Protocolo de Quioto. Enquanto entidade licenciadora deste tipo de projectos, no âmbito da legislação sobre Avaliação de Impacte Ambiental, Conservação da Natureza, Reserva Ecológica Nacional e Ordenamento do Território, o MAOT tem procurado encarar o esperado aumento do número de projectos candidatos à exploração de parques eólicos com uma atitude que, simultaneamente, entenda a necessidade da simplificação dos procedimentos administrativos obrigatórios e seja rigorosa na avaliação ambiental. Nesse sentido, foram publicados durante o ano de 2001 dois Despachos (Despacho nº /2001, de 25 de Maio e Despacho nº /2001, de 6 de Junho), que procuram clarificar e, sempre que possível, simplificar os procedimentos em matéria de avaliação e licenciamento ambientais. Dada a elevada expectativa no que respeita ao conjunto de processos a lançar no curto-prazo e, por outro lado, à experiência relativamente reduzida entre nós relativa ao projecto, instalação e exploração de parques eólicos, entendeu o MAOT ser oportuno produzir e editar um documento de base relativo aos impactes ambientais da energia eólica.
5 É, assim, objectivo deste Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental sistematizar as questões que se levantam na interface energia eólica e ambiente, à escala dos projectos, disponibilizando uma fonte de informação actualizada e, tanto quanto possível, completa e referenciada. Pretende-se, sobretudo, que este Guia constitua uma ferramenta de apoio para os promotores considerarem as questões relacionadas com a protecção do ambiente desde a génese dos seus projectos, conciliando o aproveitamento adequado do recurso eólico com a prevenção e minimização dos impactes ambientais à escala local e regional. Por outro lado, disponibiliza-se aos técnicos e decisores responsáveis pelo processo de licenciamento, na área do MAOT e das outras entidades responsáveis, nomeadamente autarquias e serviços do Ministério da Economia, um documento de referência que sistematiza, de uma forma transparente, as questões mais importantes a ter em conta na apreciação da viabilidade ambiental de um projecto de aproveitamento eólico. No entanto, tratando-se de um Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental, este documento tem o propósito de contribuir, para o esclarecimento teórico das situações em causa, não devendo ser entendido como uma norma para a avaliação ou para a realização de estudos de impacte ambiental, dada a importância desigual que determinadas questões naturalmente assumem na apreciação específica de um dado projecto. Caso a caso, face aos constrangimentos impostos pela respectiva localização, os projectos devem suscitar uma consideração particular e os aprofundamentos específicos necessários. Finalmente, uma palavra de reconhecimento à equipa que preparou este documento, em particular à Eng. Lígia Mendes, pelo trabalho exaustivo que realizou, e uma referência aos contributos dos serviços do MAOT consultados na sua preparação, nomeadamente as Direcções Regionais do Ambiente e do Ordenamento do Território, o Instituto de Conservação da Natureza e o Instituto da Água, para além do Instituto do Ambiente que preparou a sua edição. José Sócrates Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território
6 Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO 7 2 BREVE DESCRIÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO 9 3. OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO ESTUDOS AMBIENTAIS A DESENVOLVER METODOLOGIAS A APLICAR NO DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS IMPACTES AMBIENTAIS GERADOS DURANTE A CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO DE PARQUES EÓLICOS Introdução Fase de construção Paisagem Ecologia Ruído Solos Recursos hídricos Qualidade do ar Socioeconomia Património Fase de exploração Paisagem Ecologia Ruído Solos Recursos hídricos e qualidade do ar Socioeconomia Património 48
7 7. MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO E DE VALORIZAÇÃO DOS IMPACTES AMBIENTAIS Medidas a considerar na fase de projecto Medidas a considerar na fase de construção Medidas mitigadoras de carácter geral Medidas relativas a acabamentos da obra Protecção de zonas especialmente sensíveis Medidas a considerar na fase de exploração Desactivação do parque eólico PLANOS DE MONITORIZAÇÃO ANÁLISE AMBIENTAL RELATIVA ÀS OBRAS DE ALGUNS PARQUES EÓLICOS CONSTRUÍDOS EM PORTUGAL BIBLIOGRAFIA 65
8 Introdução 7 Guia de Orientação para a Avaliação Ambiental 1. INTRODUÇÃO A utilização das energias renováveis para satisfazer os elevados consumos energéticos das sociedades industrializadas resulta de uma tomada de consciência dos técnicos e dos políticos no sentido de apoiar medidas que promovam um desenvolvimento sustentável. De facto, a problemática associada à utilização de energia fóssil convencional ou mesmo nuclear, quer pelos danos ambientais que a produção deste tipo de energia provoca no ambiente, quer pela possível escassez de matéria prima, levou a que as sociedades mais desenvolvidas encarassem seriamente a urgente necessidade da utilização de energias renováveis. Atendendo aos vários tipos de energias renováveis, nomeadamente: hídrica, solar, eólica, de biomassa, das ondas e geotérmica, e à evolução tecnológica associada à sua produção, constatouse que a energia eólica apresenta um grande potencial de desenvolvimento. É portanto nesse sentido que caminha a actual política energética. A nível nacional, o governo tem feito um esforço no sentido de criar condições para que este tipo de energia possa ter um desenvolvimento sustentável no nosso país. É neste âmbito que surge o presente documento que tem como objectivo uma análise sistematizada dos efeitos sobre o ambiente decorrentes da implementação de parques eólicos, e ainda constituir um apoio de referência à abordagem dos estudos ambientais a desenvolver nesta matéria.
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10 Breve Descrição de um Parque Eólico 9 2. BREVE DESCRIÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO Um parque eólico destina-se à produção de energia eléctrica a partir de um recurso renovável, o vento. Este tipo de aproveitamento é constituído por um ou mais aerogeradores, um edifício de comando e uma subestação, aos quais todos os aerogeradores estão ligados através de uma rede de cabos enterrados, e caminhos de acesso a cada aerogerador. A conversão de energia eólica em energia eléctrica é efectuada nos aerogeradores, cuja constituição principal se apresenta na Fotografia 1. A subestação que recebe a energia produzida e a introduz na rede receptora através de uma linha eléctrica, pode ser montada em edifício próprio ou num parque exterior de equipamentos adjacente ao edifício de comando. O edifício de comando inclui geralmente uma sala de comando, um gabinete, um armazém e instalações sanitárias. PÁ Material: Fibra de vidro reforçada a resina de poliester CABINE Material: Fibra de vidro reforçada a resina de poliester TORRE Material: Aço com pintura anti-corrosiva Fotografia 1 Constituição principal de um aerogerador.
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12 Obras de Construção de um Parque Eólico OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE UM PARQUE EÓLICO Para uma melhor apreensão da análise ambiental que é descrita nos capítulos seguintes, apresenta-se em seguida uma descrição sumária das várias obras a executar para a sua instalação. A construção de um parque eólico inicia-se pela reabilitação ou execução do caminho de acesso principal à zona de implantação dos aerogeradores. Quando já existe um caminho de acesso, por vezes é necessário que este seja alargado e o pavimento regularizado e beneficiado, no sentido de permitir o acesso das viaturas pesadas de transporte dos equipamentos e materiais necessários à construção de um parque eólico. A título de exemplo apresenta-se em seguida um conjunto de fotografias referentes à abertura do caminho de acesso principal ao parque eólico de Pinheiro, na serra de Montemuro. DECAPAGEM E REMOÇÃO DA CAMADA DE TERRA VEGETAL ABERTURA DA PLATAFORMA DO CAMINHO PREPARAÇÃO DO CAMINHO POR COLOCAÇÃO DE CAMADA DE SAIBRO
13 12 Obras de Construção de um Parque Eólico Associado à abertura de acessos, é necessário a execução de obras de drenagem que consistem basicamente na construção de aquedutos (Fotografia 2) e valetas de drenagem. Fotografia 2 Execução de aqueduto sob a estrada. Após a abertura do caminho de acesso principal ao parque eólico e depois de escolhido o local dos aerogeradores e o traçado dos caminhos de acesso aos mesmos serão, então, executados os restantes caminhos dentro do parque eólico. Estes caminhos apresentam as mesmas características do caminho de acesso principal e, consequentemente, as obras para a sua execução são idênticas às descritas anteriormente. Ao longo dos caminhos de acesso a cada aerogerador é aberta uma vala para instalação dos cabos eléctricos de interligação entre os aerogeradores e a subestação. Após a execução dos acessos, a fase seguinte consiste na execução das fundações das torres dos aerogeradores. Esta fase, que pressupõe a execução de escavações e betonagens, é feita por etapas conforme se ilustra no conjunto de fotografias que se segue:
14 Obras de Construção de um Parque Eólico 13 EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO DA TORRE DE UM AEROGERADOR
15 14 Obras de Construção de um Parque Eólico Após a execução das fundações das torres dos aerogeradores, procede-se então à preparação da plataforma provisória para a respectiva montagem (Fotografia 3), a qual deverá ter uma dimensão e configuração que permita as manobras necessárias de gruas e de um camião de apoio (Fotografia 4). Fotografia 3 Preparação da plataforma provisória para montagem dos aerogeradores. GRUAS Fotografia 4 Ocupação e dimensão necessária de uma plataforma para a montagem de aerogeradores de 1800 kw.
16 Obras de Construção de um Parque Eólico 15 No local de implantação de cada aerogerador, depois de finalizada a respectiva plataforma provisória, é feita então a montagem da torre, a qual é efectuada por troços. MONTAGEM DA TORRE DE UM AEROGERADOR (Alemanha) Em seguida procede-se ao transporte e montagem da cabine, com os equipamentos necessários no seu interior, e das pás no cimo da torre. MONTAGEM DA CABINE E RESPECTIVOS EQUIPAMENTOS
17 16 Obras de Construção de um Parque Eólico TRANSPORTE E MONTAGEM DAS PÁS DE UM AEROGERADOR
18 Obras de Construção de um Parque Eólico 17 Em simultâneo com a execução das obras de construção e montagem dos aerogeradores é construído o edifício de comando e subestação (Fotografia 5). Trata-se de uma obra de construção civil, cuja dimensão varia consoante a potência total do parque a construir. Fotografia 5 Construção do edifício de comando e subestação do parque eólico de Cabril, na serra de Montemuro. Neste caso específico o edifício é de grandes dimensões pois para além da subestação inclui um posto de corte, instalação essa que se destina a receber a energia produzida em outros aproveitamentos, eólicos e hídricos, previstos para a região. O edifício (de comando, posto de corte e subestação) pela sua grande dimensão e de forma a ter uma melhor integração paisagística foi construído semi-enterrado. De referir também a necessidade da montagem de um estaleiro (Fotografia 6), o qual normalmente fica próximo da zona onde são construídos os edifícios. Fotografia 6 Estaleiro da obra de construção do parque eólico de Cabril (serra de Montemuro).
19 18 Obras de Construção de um Parque Eólico Associada à obra de construção de um parque eólico está a instalação da linha eléctrica para entrega da energia produzida na rede receptora, que se processa com o seguinte faseamento e execução das acções que a seguir se descrevem: - Marcação e abertura do maciço de fundação dos apoios (1ª Fase). Nesta primeira fase, é realizada a verificação da colocação da estaca de piquetagem do apoio, assim como a marcação da cova da fundação do apoio. Uma vez terminada a marcação da cova, procede-se à sua abertura, a qual é realizada com o auxílio de uma rectro-escavadora de pequeno porte. Estas covas, de um modo geral possuem cerca de 2,5 metros de profundidade, sendo a sua secção quadrada com 2,0 metros de lado. - Betonagem e arvoramento do apoio (2ª Fase). A esta fase, corresponde a colocação e nivelamento da base do apoio dentro da cova, procedendo-se de imediato à sua betonagem. O fabrico do betão para a fundação é realizado no local, com o recurso a uma auto-betoneira. Uma vez respeitado o período de cura do betão, geralmente de 27 dias, conclui-se a montagem do apoio, cobrindo-a de seguida com a terra vegetal resultante da escavação necessária para a execução da fundação dos apoios. Esta operação envolve a presença de meios humanos e meios mecânicos, nomeadamente um tractor com grua de auxílio e atrelado. - Desenrolamento de condutores (3ª Fase). Na última fase de construção da linha são montadas provisoriamente roldanas no braço de cada apoio, de modo a se iniciar a passagem da corda-guia, desde o início até ao final do traçado da linha. O desenrolamento da corda guia é realizado por um trabalhador que a transporta em rolo, efectuando todo o traçado da linha a pé. Finalmente, e com o recurso a duas máquinas de desenrolamento colocadas no início e no fim do traçado, realiza-se a operação de desenrolamento e fixação dos cabos condutores. Nesta operação estão envolvidos meios humanos e duas máquinas de desenrolamento.
20 Estudos Ambientais a Desenvolver ESTUDOS AMBIENTAIS A DESENVOLVER A construção de parques eólicos em Portugal, e uma vez que se aposta cada vez mais numa política preventiva de ambiente, pressupõe que todos os projectos sejam precedidos de estudos ambientais, cujas características, respectiva profundidade e abrangência deve depender das especificidade do projecto e dos constrangimentos afectos à sua localização. A realização de Estudos de Impacte Ambiental decorre da aplicação da legislação sobre a Avaliação de Impacte Ambiental, o Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio. Nos termos do Anexo II a este diploma estão definidas as situações em que se configura a obrigatoriedade de realização de EIAs (alínea i) do ponto 3 do Anexo II). A figura seguinte refere-se a estas situações: Relativamente à questão do conceito de "parques similares", deverão ser considerados como tal os parques eólicos que já tenham obtido a sua licença definitiva de instalação, atribuída pela entidade competente para o licenciamento (neste caso a Direcção-Geral de Energia). Para além do estudo de impacte ambiental do parque eólico, é necessário por vezes a sujeição a procedimento de avaliação de impacte ambiental das linhas eléctricas de interligação do parque eólico à rede receptora. Esta situação ocorre quando a linha possui uma tensão igual ou superior a 220 kv, e um comprimento superior a 15 km de acordo com o Anexo I do Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio, ou quando a linha possui uma tensão igual ou superior a 110 kv, e um comprimento igual ou superior a 10 km de acordo com o Anexo II do Decreto-Lei nº 69/2000, de 3 de Maio (caso geral). Na situação em que a linha eléctrica se encontra localizada numa área sensível nos termos do mesmo diploma, fica igualmente sujeita a estudo de impacte ambiental quando possui uma tensão igual ou superior a 110 kv, independentemente do seu comprimento.
21 20 Estudos Ambientais a Desenvolver Na sequência da publicação dos despachos do Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território n.os 11091/2001, de 25 de Maio, e 12006/2001, de 6 de Junho, sobre energias renováveis, foi igualmente publicado o Despacho Conjunto dos Ministros da Economia e do Ambiente e do Ordenamento do Território n.º 583/2001, de 3 de Julho, que define a obrigatoriedade de realização de processos de avaliação de impacte ambiental de projectos de energia eólica em zonas sensíveis, como mostra a figura seguinte. Noutra perspectiva é de referir o trabalho realizado pelo INEGI Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (Porto) sobre o Potencial Eólico de Portugal. De referir ainda que, a nível regional, alguns promotores com vários projectos a nível regional, desenvolvem estudos de integração regional, englobando um conjunto de parques eólicos a desenvolver em determinadas cordilheiras, como por exemplo, na zona do Alto Minho, na serra da Gardunha ou nas serras da Lousã e Açor. A realização de estudos com estas características permite que sejam estudadas as potenciais zonas para implementação de parques eólicos, a nível municipal ou mesmo inter-municipal, e definida uma estratégia de desenvolvimento, tendo sempre em conta o património ambiental a preservar. Esta análise ambiental preliminar permite assim, por um lado despistar a possibilidade de implantar parques eólicos em zonas especialmente sensíveis e por outro lado definir uma planta de condicionantes que garanta desde logo a salvaguarda de elementos ou áreas incompatíveis com a localização dos elementos constituintes de um parque eólico (aerogeradores, edifício de comando/subestação e caminhos de acesso ao parque eólico), optimizando as condições de compatibilização dos parques eólicos com o ambiente.
22 Metodologias a Aplicar no Desenvolvimento dos Estudos Ambientais METODOLOGIAS A APLICAR NO DESENVOLVIMENTO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS Na elaboração de um estudo ambiental sobre a implementação de um parque eólico importa definir numa fase preliminar o âmbito geográfico e temático do estudo a desenvolver. Âmbito Geográfico Relativamente à definição do âmbito geográfico, deverão ser consideradas áreas de estudo diferentes, consoante as matérias em análise. De referir também que a área de estudo a considerar deverá envolver a zona de implantação dos aerogeradores, o edifício de comando, a subestação, os caminhos a serem intervencionados e ainda a linha eléctrica para entrega da energia produzida pelo parque eólico na rede receptora como projecto associado. Na análise e caracterização das diferentes áreas deverão então ser considerados os seguintes níveis de abordagem: um primeiro nível (área mais restrita) de abordagem bastante detalhada de forma a avaliar os impactes ambientais que deverão ocorrer durante a fase de construção do aproveitamento. Para isso deverá considerar-se a zona que se desenvolve em torno do parque, e que envolve todos os aerogeradores, o edifício de comando e a subestação (zona arrendada); e um segundo nível (área mais alargada) em que se deverá considerar uma área um pouco mais vasta de forma a avaliar os impactes ambientais que ocorrerão durante a fase de exploração do aproveitamento, quer a nível da paisagem, quer ao nível da fauna, quer ainda a nível do ruído. Nesse âmbito deverá considerar-se um limite que envolva as povoações e estradas localizadas na envolvente do parque eólico em análise. Todavia, para questões que extravasam o contexto local anterior e em escala de abordagem menos detalhada, nomeadamente para a avaliação das trajectórias migratórias de aves e do possível impacte sobre as mesmas, para avaliação do nível socioeconómico da região e da receptividade da população local à implementação do projecto, etc., deverá considerar-se uma área de estudo um pouco mais vasta, adequada à região em análise. De referir, por último, a necessidade de se efectuar uma análise preliminar ao traçado da linha de transporte de energia como projecto associado à construção de um parque eólico. Relativamente ao âmbito temático apresentam-se no ponto seguinte os descritores ambientais a analisar e a importância da sua análise. Âmbito Temático Conforme já referido, independentemente de se tratar de um Estudo de Impacte Ambiental, ou de outro estudo de avaliação ambiental, deverão ser estudados os seguintes descritores ambientais, susceptíveis de virem a ser afectados pela implementação de um parque eólico. A profundidade com que cada descritor deverá ser analisado, dependerá da relevância de cada descritor perante a situação específica de cada parque eólico:
23 22 Metodologias a Aplicar no Desenvolvimento dos Estudos Ambientais De referir por último que deverá ser feita uma análise relativamente ao enquadramento da zona de implantação do parque eólico nos planos de ordenamento do território em vigor (regionais, municipais, intermunicipais, sectoriais e especiais) e das classes de espaço envolvidas, assim como as condicionantes, servidões e restrições de utilidade pública.
24 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos IMPACTES AMBIENTAIS GERADOS DURANTE A CONSTRUÇÃO E FUNCIONAMENTO DE PARQUES EÓLICOS 6.1. INTRODUÇÃO No presente capítulo, que diz respeito aos impactes gerados pela implementação de parques eólicos, será dado especial destaque aos impactes que têm sido alvo de maior preocupação, nomeadamente sobre a avifauna, o ruído e a paisagem, uma vez que são impactes que irão permanecer durante todo o período de vida útil do aproveitamento. As principais acções geradoras de impactes ambientais fazem-se sentir durante diversas fases que se estendem desde o planeamento da obra até à sua desactivação ou possível reconversão: projecto, construção, exploração e desactivação/reconversão. Na fase de projecto ou planeamento prevê-se uma perturbação muito reduzida, ou sem significado, na área, pela acção dos técnicos implicados na planificação da obra e na elaboração dos respectivos estudos ambientais. Para as restantes fases, distinguem-se as seguintes acções: Construção do aproveitamento aluguer dos terrenos da zona do parque eólico; instalação e utilização do estaleiro; reabilitação de caminhos (alargamento da faixa de rodagem, rectificação de curvas, regularização/reforços de pavimentos e obras de drenagem); abertura de caminhos (limpeza do terreno/desmatação, remoção e depósito de terra vegetal, escavação/aterros/compactação), execução de sistema de drenagem (construção de valetas, aquedutos, pontões), e em determinadas situações pavimentação (saibro, Toutvenant, asfalto); transporte de materiais diversos para construção (betão, saibro, entre outros); depósito temporário de materiais resultantes de escavações (saibro, rocha, terra vegetal, entre outros); abertura de valas para instalação dos cabos eléctricos de interligação entre os aerogeradores e a subestação e edifício de comando; abertura de caboucos para as fundações das torres dos aerogeradores; betonagem dos maciços de fundação das torres dos aerogeradores; execução das plataformas provisórias para montagem dos aerogeradores; transporte e montagem no local dos aerogeradores (torre, cabine e pás); construção da subestação e edifício de comando;
25 24 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos transporte e montagem dos equipamentos da subestação e edifício de comando; instalação da linha eléctrica para entrega da energia produzida pelo parque eólico na rede receptora; e recuperação paisagística das zonas intervencionadas. Exploração do aproveitamento aluguer dos terrenos da zona do parque eólico; presença dos aerogeradores, subestação, edifício de comando e caminhos; presença da linha eléctrica para entrega da energia produzida pelo parque eólico na rede receptora; funcionamento dos aerogeradores; existência de bons caminhos; e manutenção e reparação de equipamentos. Desactivação do aproveitamento remoção e transporte de equipamentos; recuperação paisagística. As acções acima referidas vão gerar impactes sobre os descritores ambientais referidos no capítulo 5, conforme descrito e esquematizado em seguida.
26 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos FASE DE CONSTRUÇÃO Paisagem Para uma melhor percepção do que acima se referiu, apresenta-se em seguida algumas fotografias da fase de construção de alguns parques eólicos.
27 26 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Fotografia 7 Montagem de um aerogerador (parque eólico de Cabeço da Rainha serra de Alvelos). Fotografia 8 Construção do edifício de comando/subestação (parque eólico de Cabril serra de Montemuro). Fotografia 9 Abertura do cabouco para execução da fundação de um aerogerador (parque eólico de Cabril serra de Montemuro). Fotografia 10 Remoção da camada de terra vegetal para posterior utilização (parque eólico de Cabril serra de Montemuro). Fotografia 11 Execução da fundação da torre de um aerogerador (parque eólico do Cabeço da Rainha serra de Alvelos). Fotografia 12 Aspecto geral da obra após conclusão das fundações das torres dos aerogeradores (parque eólico do Cabeço da Rainha serra de Alvelos).
28 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Ecologia Os impactes sobre a flora resultantes da implantação de um projecto desta natureza devem-se às necessárias movimentações de terras e desmatações associadas à execução das acções indicadas no esquema anterior. Durante a fase de obra, verifica-se igualmente a afectação da vegetação da zona envolvente devido à emissão de poeiras provocada pela movimentação geral de terras e circulação de veículos afectos à obra, na maioria dos casos em acessos de terra batida. No que diz respeito à fauna, a perturbação originada durante a fase de obra faz-se sentir sobre todas as espécies utilizadoras da área de implantação do parque eólico, podendo consistir em esmagamento ou ferimento de vários animais (répteis, anfíbios e pequenos mamíferos) e perturbação dos locais de repouso, alimentação e reprodução de todas as espécies.
29 28 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Ruído Durante a fase de construção de um projecto desta natureza verifica-se o incremento dos níveis sonoros contínuos e pontuais nas zonas envolventes às áreas directamente afectas às obras e estaleiro, e ao longo dos caminhos de acesso a utilizar. As actividades indicadas no esquema anterior são responsáveis pelo aumento de ruído, uma vez que implicam a utilização de maquinaria pesada em operações de escavação, terraplenagem e betonagem, e a circulação de veículos pesados para transporte de materiais e equipamentos. Também a possível utilização de explosivos para a abertura dos caboucos para as fundações das torres dos aerogeradores, subestação, edifício de comando e caminhos contribui para o aumento dos níveis sonoros de ocorrência pontual. A magnitude deste impacte depende em grande parte da proximidade de povoações à zona do parque eólico, tendo igualmente influência não só a proximidade de povoações aos acessos adoptados nos percursos até ao parque eólico, como também a intensidade de tráfego já existente nessas mesmas vias de comunicação.
30 Impactes Ambientais gerados durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Solos Dos impactes indicados no esquema referente ao descritor solos e sua capacidade de uso, importa referir que o principal impacte sobre este descritor, durante a fase de construção, resulta fundamentalmente da ocupação das zonas de implantação das obras (fundações das torres dos aerogeradores e plataformas provisórias adjacentes, subestação, edifício de comando, valas para cabos eléctricos e caminhos). Salienta-se, no entanto, que geralmente, apesar das áreas arrendadas para a instalação deste tipo de aproveitamentos corresponderem a áreas relativamente extensas, a área efectivamente ocupada pela instalação dos elementos definitivos que constituem o parque eólico, corresponde a uma percentagem muito reduzida da área total arrendada. De facto, a implantação deste tipo de projectos implica a execução de obras muito localizadas, sendo que a adopção actual de máquinas de potência unitária superior ( 1000 kw) permite aredução do número de aerogeradores a instalar, reduzindo a área total de solos a afectar, ainda que a área afectada por cada aerogerador (fundações) e a largura dos caminhos possa aumentar. Para além da ocupação definitiva das zonas necessárias à implantação dos diversos elementos constituintes do parque eólico, o estaleiro, as plataformas provisórias dos aerogeradores e as eventuais zonas de depósito de terra vegetal e materiais inertes, são áreas afectadas temporariamente pela execução da obra. Uma vez concluída a obra, as zonas mencionadas são sujeitas à necessária recuperação, envolvendo operações como descompactação do solo e revegetação, de modo a readquirir as suas anteriores potencialidades. Sempre que possível, a decisão, ainda em fase de projecto, de utilização de caminhos já existentes na área afectada pelo parque eólico, e do traçado dos caminhos complementares a acompanhar o máximo possível as curvas de nível, de modo a que a movimentação de terras para a execução das respectivas obras seja reduzida ao mínimo, contribui significativamente para minorar o impacte sobre os solos.
31 30 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Durante a fase de construção deverá ser interdita a exploração de materiais inertes na zona afecta ao parque eólico, de modo a evitar situações equivalentes à apresentada na Fotografia 13. Mesmo que a necessidade de obtenção de materiais seja reduzida, caso a recuperação do local de exploração não seja efectuada rapidamente, a existência de um local com estas características poderá suscitar interesse por terceiros na sua exploração para outros fins e atingir proporções alarmantes. Face ao exposto, os materiais resultantes de escavações e das diversas operações de movimentação de terras deverão ser tanto quanto possível utilizados para aterros e operações de terraplenagens necessários na obra (Fotografia 14). Caso se verifique a necessidade de obtenção de maior quantidade de materiais, estes deverão provir de outros locais legalmente autorizados. Outro impacte significativo durante a fase de construção é a exposição do solo aos fenómenos erosivos, principalmente devido à falta de sistemas de drenagem (ainda que provisórios) antes do início da época de chuvas (Fotografia 15). No que diz respeito, à afectação de usos existentes na zona do parque eólico, salienta-se que quando o parque eólico se localiza em zonas com fraca aptidão agrícola e interesse reduzido em termos florestais devido às características do próprio solo, altitudes e condições climatéricas locais, é possível em zonas que constituem pastagens naturais, continuar a presenciar, mesmo em plena fase de obra, a utilização da área afecta ao parque eólico para pastagem de gado. Fotografia 13 Local de remoção de materiais inertes (serra das Meadas). Fotografia 15 Erosão provocada por chuva, devido à falta de sistemas de drenagem (ainda que provisórios) nos caminhos. Fotografia 14 Aterro em torno da fundação da torre de um aerogerador, com materiais provenientes de escavações na obra.
32 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos 31 Face ao exposto, a magnitude da afectação de usos na zona do parque eólico varia muito com as características específicas da zona do parque eólico, sendo que nos casos em que a implantação do parque eólico se dá em zonas montanhosas, que correspondem muitas vezes a áreas inóspitas e sem qualquer tipo de ocupação ou intervenção humana, a magnitude deste impacte é reduzida. Os restantes impactes sobre os solos, indicados no esquema anterior para a fase de construção, tais como, ocorrência de derrames de óleos e combustíveis decorrentes da utilização de máquinas e veículos afectos às obras e a rejeição de diversos tipos de resíduos sólidos (embalagens de papel, plásticos, metais e vidros) responsáveis por situações de poluição pontual, são impactes de fácil controlo e directamente dependentes do comportamento do empreiteiro e respectivos trabalhadores em obra. De facto, estes impactes são evitáveis não só através da introdução de normas ambientais de aplicação obrigatória nos cadernos de encargos das obras, mas principalmente através de fiscalização no decurso das obras por forma a garantir a aplicação das medidas minimizadoras apresentadas no respectivo EIA e posteriormente introduzidas no caderno de encargos e contratos de adjudicação das obras. Na Fotografia 16 observa-se o depósito de resíduos sólidos resultantes das operações de montagem das torres e respectivos aerogeradores na base de um contentor, para posterior transporte para local adequado. Base do contentor Fotografia 16 Depósito de resíduos sólidos resultantes das operações de montagem das torres e respectivos aerogeradores. Fotografia 17 Aparência da plataforma provisória para a montagem dos aerogeradores, já terminada a sua montagem.
33 32 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Recursos hídricos As actividades de estaleiro, incluindo o uso das instalações sanitárias, as operações de betonagem, pavimentação e construção civil são responsáveis pela produção de águas residuais e derrames acidentais de óleos e combustíveis, que ao serem rejeitadas irão contaminar os solos e consequentemente, após chuvadas, as linhas de água existentes na zona. Relativamente às operações de betonagem, é importante referir que terminada a deposição de betão, a descarga das águas resultantes da lavagem das betoneiras deverá ser feita em locais indicados pelas autoridades competentes na matéria, e nunca em linhas de água ou qualquer outro local como se observa na Fotografia 18. Durante a fase de construção tem de ser garantido que as linhas de água existentes nas áreas intervencionadas não são obstruídas, com a construção de caminhos adicionais (Fotografia 19) e deposição indevida de materiais resultantes de escavações. As actividades de limpeza da área de implantação das obras que envolvem essencialmente operações de desmatação, remoção da camada superficial de solo e terraplenagens produzem sedimentos que, no caso de ocorrência de chuvadas, podem ser arrastados para as linhas de água existentes no local, afectando a sua qualidade.
34 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos 33 Fotografia 18 Descarga de águas resultantes da lavagem de betoneiras na cabeceira de uma linha de água. Fotografia 19 Passagem hidráulica Qualidade do ar Os impactes sobre a qualidade do ar durante a fase de construção devem-se à utilização de maquinaria pesada e ao aumento temporário do tráfego de veículos pesados nas vias de comunicação de acesso ao parque eólico, responsáveis pela emissão de gases como monóxido de carbono, dióxido de carbono, óxidos de azoto, óxidos de enxofre e partículas sólidas para a execução das acções acima indicadas (Fotografia 20). De referir também, que as operações que envolvem movimentação geral de terras são responsáveis pela libertação de poeiras (Fotografia 20).
35 34 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Fotografia 20 Emissão de gases e poeiras devido aos trabalhos de movimentação de terras Socioeconomia No esquema que se segue, apresentam-se as acções e os respectivos impactes na socioeconomia decorrentes da fase de construção de um parque eólico.
36 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Património A identificação e caracterização prévia dos elementos patrimoniais ocorrentes na zona de implantação do parque eólico é fundamental para a aplicação das necessárias medidas de protecção ao património existente na zona, durante a fase de construção, nomeadamente através da sinalização das ocorrências mais sensíveis na proximidade das áreas de intervenção das obras, por forma a evitar qualquer dano involuntário. A determinação da localização dos aerogeradores, do traçado dos caminhos, valas para cabos eléctricos, assim como da subestação, edifício de comando e estaleiro deve ser condicionada de modo a que o património existente seja salvaguardado.
37 36 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos 6.3. Fase de exploração Paisagem Em termos paisagísticos, os impactes de um projecto desta natureza resultam da introdução de elementos na paisagem e da possibilidade de desaparecimento de outros elementos característicos dessa mesma paisagem, reflectindo-se no seu carácter e qualidade. Do ponto de vista paisagístico os aerogeradores são elementos de apreciação subjectiva (Fotografia 21). Contudo, a magnitude do seu impacte dependerá em grande parte, não só da capacidade que a paisagem possui para absorver os elementos resultantes da implementação deste tipo de aproveitamentos, como também da visibilidade do parque eólico, e da frequência e número de observadores a partir de locais acessíveis na sua envolvente (aglomerados populacionais e vias de comunicação). Fotografia 21 Parque eólico de Fonte da Mesa (serra das Meadas)
38 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos 37 No que diz respeito à integração paisagística de aerogeradores, existe um conjunto de factores para além das características específicas do local de implantação do parque eólico, determinantes do seu impacte visual, tais como: número de aerogeradores; altura dos aerogeradores; configuração resultante da distribuição dos aerogeradores, "design" e cor dos próprios aerogeradores (LUBBERS, 1993). Em zonas planas, geralmente é preferível a adopção de um padrão geométrico simples, sendo também viável a opção da colocação dos aerogeradores ao longo de uma linha recta. Ocorrem por vezes situações, especialmente junto a zonas costeiras, em que a colocação dos aerogeradores a acompanhar a linha de costa pode resultar numa configuração mais favorável. Contudo, em zonas montanhosas a solução geralmente adoptada e mais viável é a colocação dos aerogeradores ao longo da linha de cumeada. Para a produção da mesma quantidade de energia, é necessário um número inferior de aerogeradores de potência unitária elevada (> 1000kW), comparativamente à utilização de aerogeradores de potência unitária mais baixa. Do ponto de vista paisagístico, os aerogeradores de grande dimensão podem ser vantajosos, não só pela redução do número de aerogeradores necessários, mas também devido ao facto da velocidade de rotação das pás ser menor comparada com a de aerogeradores de pequena dimensão. Deste modo, os aerogeradores de grandes dimensões não atraem o olhar da mesma forma como geralmente atraem objectos com movimentos rápidos (DWTMA, data da consulta: ). Durante os últimos 20 anos, as torres predominantemente utilizadas são do tipo estrutura de ferro em treliça ou tubulares de aço. Geralmente as torres em treliça, utilizadas principalmente em aerogeradores de potência inferior a 100 kw, são mais facilmente absorvidas pela paisagem. No entanto, para aerogeradores com capacidade superior a kw é necessário uma estrutura em treliça mais densa e de maiores dimensões, resultando no mesmo impacte visual das torres tubulares (BONUS, 1999). A maior parte das torres tubulares, apresentam uma cor branca, ou cinzento claro, sendo os argumentos mais frequentes para a justificação da sua utilização, o facto de estas cores combinarem mais facilmente com a alteração constante das tonalidades do céu, especialmente no clima temperado da Europa. As tintas aplicadas não devem possuir brilho, de forma a evitar demasiados reflexos (EWEA, 2000). Num estudo efectuado num parque eólico onde estão instalados simultaneamente aerogeradores de duas marcas, que aplicam tintas de cores diferentes, concluiu-se que a aparência/visibilidade dos aerogeradores é alterada com as condições climatéricas. A cor branca sobressai em dias com muita luminosidade, enquanto que o cinzento distingue-se mais em dias enublados (BONUS, 1999). Face ao exposto, têm sido realizados alguns ensaios, por parte de diferentes construtores, para determinar a cor mais adequada para os aerogeradores. Contudo, até ao momento, as experiências efectuadas ainda não resultaram em nenhuma mudança na cor que tem vindo a ser aplicada. Em determinadas situações já são utilizadas torres que apresentam na sua base um gradiente de tons verdes para uma melhor camuflagem com a vegetação envolvente (Fotografia 22). Outro aspecto que importa aqui referir é a ampliação dos efeitos resultantes da exposição do solo
39 38 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Fotografia 22 Parque eólico em que as torres dos aerogeradores apresentam um gradiente de tons verdes para camuflagem da base da torre com a vegetação envolvente. Fotografia 23 Fotografia 24 Fotografia 23 e 24 Taludes nos caminhos de acesso a parques eólicos serra do Marão (esquerda) e serra do Larouco (direita). aos agentes erosivos, devido à falta de acabamentos de obra, nomeadamente a execução de sistemas de drenagem adequados e revegetação de taludes, constitui outra situação com implicações na paisagem, na medida em que os acessos constituem "rasgos" nas encostas das serras (Fotografia 23 e 24), bastante visíveis a distâncias consideráveis.
40 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Ecologia Os parques eólicos não requerem durante a fase de exploração um grande movimento de pessoal nem de veículos. Logo a perturbação sobre a fauna gerada pela utilização de caminhos é reduzida (Fotografia 25), sendo mínimo o risco de atropelamento nestas vias devido ao pouco tráfego que suportarão. No entanto, a existência de caminhos em boas condições em zonas que anteriormente à construção do parque eólico eram pouco acessíveis, poderá constituir um impacte negativo sobre as espécies que encontram refúgio nas zonas mais inóspitas e afastadas do Homem. É expectável que a maior parte da vegetação afectada em fase de obra, encontre, durante o período de exploração, condições adequadas à sua recuperação a médio/longo prazo, principalmente se forem adoptadas medidas mitigadoras. Em resultado da maior frequência de pessoas em determinadas zonas que possuam um elevado valor ambiental é possível a ocorrência de pisoteio de espécies protegidas, gerando um impacte cuja magnitude depende das características específicas de cada zona. No entanto, durante a fase de exploração os principais impactes causados na fauna dizem respeito ao risco de colisão das aves e morcegos com os aerogeradores. Do descritor indicado no esquema anterior, é de referir que as aves são aquelas que têm suscitado mais preocupações. Desde os finais dos anos setenta, que os impactes sobre a avifauna têm sido alvo de discussões acerca dos impactes negativos de parques eólicos. Durante bastante tempo, foi opinião generalizada de que os aerogeradores teriam um efeito muito negativo na avifauna, baseada em argumentos subjectivos e até por vezes emocionais. Para isso contribuiu o escasso conhecimento acerca das afectações que os aerogeradores provocam efectivamente na avifauna.
41 40 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Fotografia 25 Garranos a atravessar o caminho de acesso principal ao parque eólico de Cabeço Fazer projecções sobre a magnitude potencial dos impactes dos parques eólicos na avifauna é problemático devido à relativa juventude da indústria de energia eólica e da escassez de resultados de estudos de longo prazo. Deste modo, a introdução desta componente na avaliação de impacte ambiental revela-se de extrema importância para que sejam analisados os diversos factores directamente relacionados com os potenciais riscos associados à interacção entre as aves e um parque eólico, tais como: - espécies ocorrentes na zona, sua densidade, distribuição, actividade/comportamento e corredores migratórios; - características do parque eólico instalado, nomeadamente número de aerogeradores, sua distribuição geográfica, tipo de aerogerador, entre outras; - características orográficas da zona do parque eólico; e - condições atmosféricas/meteorológicas. Os impactes resultantes da instalação de um parque eólico sobre as aves podem ser divididos em (CLAUSEGER e NØHR, 1996): O risco de colisão de aves nos aerogeradores tem sido o impacte directo mais óbvio e até ao momento os diversos estudos têm-se concentrado especialmente neste risco e tem-se verificado um grande esforço no desenvolvimento de metodologias para a análise do número de colisões (CLAUSEGER e NØHR, 1996).
42 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos 41 A probabilidade de encontrar aves mortas por colisão com aerogeradores depende de vários factores tais como: actividade de predadores na zona, eficiência de busca do observador, tempo dispendido na busca, habitat, vegetação, época do ano e condições meteorológicas. Para uma correcta avaliação do potencial risco de colisão das aves com os aerogeradores é necessário que os estudos de monitorização desenvolvidos tenham em consideração este tipo de variáveis específicas para que os resultados obtidos não sejam subestimados como acontece com diversos estudos já efectuados, sendo necessário aplicar factores de correcção (CLAUSEGER e NØHR, 1996). Até ao momento, pode-se concluir a partir dos resultados obtidos em diversos estudos desenvolvidos na Europa, que o risco de mortalidade de aves devido a colisões com aerogeradores é reduzido, estando frequentemente associado a condições de fraca visibilidade (nevoeiros, nuvens baixas) e corredores migratórios. O risco existente não tem criado preocupações no que diz respeito à dimensão de populações, uma vez que a maioria das colisões registadas correspondem a espécies comuns (CLAUSEGER e NØHR, 1996). As aves de rapina e os passeriformes são referências habituais entre os grupos de aves mortas por colisão com os aerogeradores. Existem estudos em que foi igualmente detectada a colisão de morcegos com os aerogeradores, sendo influenciados pelos mesmos factores responsáveis pela colisão de aves com os aerogeradores (condições meteorológicas, abundância e actividade/comportamento da espécie, características orográficas e corredores de migração ou de deslocação diária) (OSBORN et al., 1996). Um dos exemplos alarmantes a que muitas vezes se faz referência é a elevada mortalidade de aves de rapina registada na Califórnia (EUA) no parque eólico de Altamont Pass. Este número elevado de colisões foi atribuído à grande densidade de presas existentes na zona, orografia da região e elevada concentração de aerogeradores (mais de 5000) neste parque eólico. É de referir, no entanto, que existem estudos relativamente a outros parques eólicos na Califórnia que fazem referência a uma mortalidade consideravelmente mais baixa, principalmente no que diz respeito a colisões de aves de rapina. Sendo que existem diversos estudos em parques eólicos situados noutros estados dos EUA onde não se registou nenhuma ocorrência de colisões de aves com aerogeradores (NWCC, 2001). O esquema que se apresenta na página seguinte (Figura 1) sintetiza os resultados de uma série de estudos de monitorização desenvolvidos em diversos parques eólicos nos EUA. As conclusões de cada estudo estão necessariamente relacionadas com as características específicas de cada zona, no entanto, os resultados obtidos permitem-nos afirmar que em parques eólicos com reduzido número de aerogeradores o risco de colisão é quase nulo. Na Europa, é de salientar as preocupações originadas pela instalação de parques eólicos na região de Tarifa (Espanha), uma vez que se trata de uma zona com elevado valor ambiental tendo sido classificada como zona de protecção especial pela Directiva Aves (Directiva nº79/409/cee), devido à existência de um corredor migratório de um número significativo de aves que fazem a travessia entre a Europa e África, através do Estreito de Gibraltar, e é um local por excelência de nidificação de um número considerável de espécies protegidas.
43 42 Impactes Ambientais Gerados Durante a Construção e Funcionamento de Parques Eólicos Estado Oregão Colisões 12 (0 aves de rapina) nº de aerogeradores no PE 38 Data/Durabilidade do estudo 1999 (ERIKSON ET AL., 2000) Estado Wisconsin Colisões 21 (0 aves de rapina) nº de aerogeradores no PE 31 Data/Durabilidade do estudo (HOWE, 2001) Estado Minesota Colisões 22 (0 aves de rapina) nº de aerogeradores no PE 143 Data/Durabilidade do estudo (JOHNSON ET AL., 2000) Estado Nova York Colisões 0 nº de aerogeradores no PE 2 Data/Durabilidade do estudo 1994 (CURRY E KERLINGER, 2001) Estado Vermont Colisões 0 nº de aerogeradores no PE 11 Data/Durabilidade do estudo 1997 (KERLINGER, 1997) Estado Massachusetts Colisões 0 nº de aerogeradores no PE 8 Data/Durabilidade do estudo 1993 (CURRY E KERLINGER, 2001) Estado Pensilvânia Colisões 0 nº de aerogeradores no PE 8 Data/Durabilidade do estudo (KERLINGER, 2000) Estado Colorado Colisões 9 (0 aves de rapina) nº de aerogeradores no PE 29 Data/Durabilidade do estudo (KERLINGER ET AL., 2000) Estado Wyoming Colisões 95 (5 aves de rapina) nº de aerogeradores no PE 69 Data/Durabilidade do estudo Estado Parque Eólico Altamont Pass Califórnia San Gorgonio Tehachapi Pass Colisões 256 (117 aves de rapina) 42 (7 aves de rapina) 147 (46 aves de rapina) nº de aerogeradores no PE Data/Durabilidade do estudo (THELANDER, 2000) (ANDERSON, 2000) (ANDERSON, 2000) (JOHNSON ET AL., 2001) (PE: PARQUE EÓLICO) Figura 1 Resultados de alguns estudos sobre colisões de aves com aerogeradores realizados nos EUA (NWCC, CURRY, KERLINGER, 2001). De facto, num estudo desenvolvido em dois parques eólicos (PESUR e EEE) em Tarifa obtiveram-se resultados de colisões de aves de rapina muito superiores aos indicados para a Europa (LOWTHER, 1998). No entanto, noutros estudos efectuados na mesma região obtiveram-se resultados opostos. Num estudo realizado no parque eólico de La Peña, não foi possível provar que o parque eólico constituísse um impacte importante nas aves presentes na zona, tendo-se registado apenas duas colisões mortais, o que não é significativo face à utilização da área por um número elevado de aves (CERELOLS, MARTINEZ E FERRER, 1996). As conclusões relativamente ao sucesso reprodutor e outros tipos de perturbações nas aves (impactes indirectos) demonstram que a magnitude deste tipo de impactes depende das espécies de aves em consideração. Existem referências a espécies nidificantes na área abrangida por parques eólicos que rapidamente se adaptaram à presença dos aerogeradores, enquanto que noutros casos verificam-se efeitos perturbadores noutras espécies que utilizam a zona temporariamente para alimentação e repouso. Os registos de grupos mais sensíveis correspondem a aves aquáticas e gansos, sendo que tipicamente a distância de reacção à presença dos aerogeradores varia entre 250 m e 800 m (CLAUSEGER e NØHR, 1996).
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