8 anos de Planos de Promoção do Desempenho Ambiental (PPDA)
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- Ana Clara Cesário Almada
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1 8 anos de Planos de Promoção do Desempenho Ambiental (PPDA)
2 PPDA CONCRETIZAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIAS DA ERSE Estatutos Ferramentas Contribuir para melhorar o desempenho ambiental das empresas que operam no sector energético (electricidade e gás natural) PPDA Rotulagem (SE) Contribuir para uma utilização eficiente dos recursos PPEC (SE) PPEC Plano de Promoção da Eficiência no Consumo; SE Sector Eléctrico
3 PPDA O QUE OS JUSTIFICA? Promover o desempenho ambiental Evitar que a pressão para reduzir custos possa afectar o desempenho ambiental Incentivar as empresas a identificar e planear as medidas ambientais Permitir uma avaliação prévia da ERSE quanto a custos económicos e benefícios ambientais Facilitar a comunicação ambiental das empresas Colocar na agenda das empresas as questões ambientais
4 PPDA O QUE SÃO? Para cada empresa: conjunto de medidas a executar durante um período de regulação Só medidas voluntárias (medidas cuja execução não é obrigatória por lei) Para cada medida, são apresentados: Objectivos Acções a desenvolver Estimativa de custos Benefícios ambientais esperados Indicadores de realização Indicadores de eficiência
5 PPDA COMO FUNCIONAM? Para um período de execução (tipicamente 3 anos) ERSE define: - Montante máximo e montantes dedicados (SE) - Montantes máximos (GN) Empresas reguladas apresentam candidaturas a PPDA ERSE aprova PPDA (no SE aprova com o apoio do Painel de Avaliação) As medidas aprovadas entram em execução Empresas apresentam relatórios de execução (anualmente) Os custos que forem aprovados são considerados nas tarifas SE Sector Eléctrico; GN Sector do Gás Natural
6 PPDA A IMPORTÂNCIA DAS PARCERIAS Diversidade de agentes e partes interessadas Agentes especializados em matérias ambientais Trabalho interdisciplinar Públicos mais diversificados Parcerias de longo prazo Escrutínio por um maior número de agentes
7 PPDA A IMPORTÂNCIA DAS PARCERIAS
8 HISTORIAL 8 ANOS DE EVOLUÇÃO SECTOR ELÉCTRICO 1999 a a a a 2011 Enquadramento genérico no RT Empresas não apresentaram medidas PPDA em Portugal Continental EDP Distribuição, REN Alargado às Regiões Autónomas EDA, EEM, EDP Distribuição, REN Alargado à produção nas Regiões Autónomas EDA, EEM, EDP Distribuição, REN SECTOR DO GÁS NATURAL RT Regulamento Tarifário (sector eléctrico ou sector do gás natural) 2006 RT prevê PPDA para as redes e infra-estruturas 2008 a 2010 Com PPDA em execução: REN Gasodutos, REN Atlântico, REN Armazenagem, Sonorgás
9 Milhares de Euros HISTORIAL QUANTO TEM SIDO INVESTIDO EM AMBIENTE? SECTOR ELÉCTRICO CUSTOS VERIFICADOS Custo ( ) Custo aceite ( ) MONTANTES APROVADOS (PPDA em execução) (3 anos): ,1 mil euros SECTOR DO GÁS NATURAL Aprovados cerca de 40 mil euros relativos ao ano gás / /2010 (2 anos): mil euros
10 HISTORIAL QUANTO TEM SIDO INVESTIDO EM AMBIENTE? SECTOR ELÉCTRICO: Estrutura de custos aceites 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Avifauna Gestão ambiental Integração paisagística Outros Resíduos Maior diversidade de temas Campos electromagnéticos 2% Corredores de linhas 26% Outros 9% Avifauna 18% (valores aprovados na candidatura orçamento) Gestão ambiental 1% Integração paisagística 44%
11 HISTORIAL QUANTO TEM SIDO INVESTIDO EM AMBIENTE? SECTOR ELÉCTRICO: Estrutura de custos aceites 100% 90% 80% 70% REN 29% EDA 3% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% EEM 6% (valores aprovados na candidatura orçamento) EDP Distribuição 62% EDA EDP Distribuição EEM REN
12 HISTORIAL QUANTO TEM SIDO INVESTIDO EM AMBIENTE? SECTOR DO GÁS NATURAL: Estrutura de custos aceites Integração paisagística 9% Estudos de monitorização 10% Sonorgás 7% REN Atlântico 17% Sistemas de gestão ambiental 13% Compensação de impactes negativos 20% Estudos de demonstração 48% REN Gasodutos 68% REN Armazenagem 8% Julho 2008 a Dezembro 2010 (valores aprovados na candidatura orçamento)
13 PROTECÇÃO DA AVIFAUNA
14 PROMOTORES PARCEIROS
15 ESTUDOS DE DISPERSÃO Objectivos Melhorar o conhecimento sobre o comportamento de espécies e a sua interacção com as linhas eléctricas Acções efectuadas desde 2002 Colocação de dispositivos para seguimento via satélite em juvenis (águia real, águia de Bonelli) Estudo de aves estepárias (abetarda, cisão, peneireiro-das-torres)
16 ESTUDOS DE IMPACTE DAS LINHAS ELÉCTRICAS NA AVIFAUNA Objectivos Conhecer o impacte das linhas eléctricas sobre a avifauna (mortalidade por colisão e electrocussão) Distinguir os níveis de impacte de acordo com as tipologias de linhas Hierarquizar as linhas com maior impacte para posterior intervenção Acções efectuadas desde 2002 Desenvolvimento de metodologia para avaliação da mortalidade Avaliação da mortalidade antes de correcções (percorrer linhas a pé) Monitorização para verificação da eficácia das correcções efectuadas
17 MINIMIZAÇÃO DA MORTALIDADE POR ELECTROCUSSÃO E COLISÃO Objectivos Diminuir a mortalidade da avifauna por colisão ou electrocussão Acções efectuadas desde 2002 Colocação de dispositivos de sinalização nas linhas para isolamento de alguns troços perigosos para evitar a nidificação em locais perigosos Testes de novos dispositivos Alteração de tipologias de linhas e seccionadores
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21 Mortalidade por electrocussão Seccionador e descarregador de sobretensão: do topo do apoio para a posição vertical
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24 MEDIDAS ESPECÍFICAS PARA PROTECÇÃO DA CEGONHA BRANCA Objectivos Evitar a morte por electrocussão da cegonha branca (a cegonha branca é uma ave com estatuto de protecção e a sua população tem vindo a aumentar em Portugal) Acções efectuadas desde 2002 Identificação de ninhos em locais perigosos (zona do poste por cima dos isoladores) feita por observação do solo ou através de rondas de helicóptero Colocação de dispositivos anti-nidificação Criação de condições para nidificação noutros locais (ex. plataformas ou postes dedicados com plataformas) Transferência de ninhos para locais seguros Experimentação de novas tecnologias
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28 INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA
29 PROMOTORES PARCEIROS
30 INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE INFRA-ESTRUTURAS Objectivos Diminuição do impacte visual e na paisagem Acções efectuadas desde 2002 Alteração de tipologia Utilização de materiais tradicionais Plantação de vegetação Nova localização da instalação Desmontagem de linhas e postes eléctricos
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51 GESTÃO DE CORREDORES DE LINHAS ELÉCTRICAS
52 PROMOTORES PARCEIROS
53 GESTÃO DE CORREDORES DE LINHAS ELÉCTRICAS ÂMBITO GERAL Objectivos Minimizar os impactes dos corredores de linhas eléctricas e melhorar a biodiversidade característica das faixas de protecção dos corredores de linhas eléctricas Acções efectuadas desde 2009 ou a realizar Manual de Boas Práticas de gestão de faixas de protecção de corredores Em áreas com estatuto de protecção ambiental Fora das áreas classificadas Implementação de casos piloto que auxiliem o desenvolvimento dos Manuais de Boas Práticas Envolvimento das partes interessadas Na definição e validação das acções de gestão Acesso a sistemas de informação territorial Ex: cartografia de faixas de protecção de corredores de linhas eléctricas em áreas com estatuto de protecção ambiental Fonte: EDP Distribuição
54 Gestão de corredores de linhas eléctricas âmbito geral Recuperação da linha de água e galeria ripícola
55 Gestão de corredores de linhas eléctricas âmbito geral Recuperação da paisagem em Bocage
56 Gestão de corredores de linhas eléctricas âmbito geral Recuperação de carvalhal
57 Gestão de corredores de linhas eléctricas âmbito geral Recuperação de carvalhal
58 GESTÃO DE CORREDORES DE LINHAS ELÉCTRICAS ÂMBITO LIMITADO Objectivos Minimização dos impactes de corredores de linhas eléctricas, na região de Palmela, e melhoria da biodiversidade característica da floresta de sobreiro e de azinheira Acções efectuadas desde 2009 ou a realizar Alteamento de troços de linhas eléctricas de modo a evitar a poda ou abate de sobreiros e azinheiras
59 Gestão de corredores de linhas eléctricas âmbito limitado
60 Gestão de corredores de linhas eléctricas âmbito limitado
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