CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL: o entorno do Sapiens Parque em Florianópolis

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1 Ágatha Depiné Clarissa Stefani Teixeira Vanessa Cardoso Santos Eleutheriou CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL: o entorno do Sapiens Parque em Florianópolis Volume I 1

2 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAl: o entorno do Sapiens Parque em Florianópolis Volume I Organizadores Ágatha Depiné, Clarissa Stefani Teixeira, Vanessa Cardoso Santos Eleutheriou Autores Ágatha Depiné, Ingrid Santos Cirio de Azevedo, Lucas Novelino Abdala Maria Carolina Zanini Ferreira, Vanessa Cardoso Santos Eleutheriou Stakeholders convidados Carlos Maria Hennrichs - Associação Pró Canasvieiras (PROCANAS) Carolina Menegazzo - Sapiens Parque Clarissa Stefani Teixeira - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) José Luiz Sardá - Movimento SOS Rio do Brás Maria Carolina Zanini Ferreira - Rede Global do Empreendedorismo (RGE) Maryanne Mattos - Prefeitura Municipal de Florianópolis Randolfo Decker - Fundação de Amparo à Pesquisa Científica e Tecnológica de Santa Catarina (FAPESC) Sebastião dos Santos - Presidente da Associação de Moradores de Canasvieiras (AMOCAN) Sociedade civil de Canasvieiras - Florianópolis Design e edição Mariana Barardi D419c Cidades Inteligentes e Inovação social: O entorno do Sapiens Parque em Florianópolis [recurso eletrônico] / Ágatha Depiné; Clarissa Stefani Teixeira; Vanessa Cardoso Santos Eleutheriou (Orgs). Florianópolis: Perse, p. v.1: il. 1 e-book Disponível em: < > ISBN Cidades Inteligentes. 2. Inovação social. 3. Smartcities. 4. Sapiens Parque. I. Depiné. Ágatha II. Teixeira. Clarissa Stefani. III Eleutheriou. Vanessa Cardoso Santos. IV. Via Estação Conhecimento. V. Título. CDU: 308(07) Esta licença permite a redistribuição, comercial e não comercial, desde que o trabalho seja distribuído inalterado e no seu todo, E book Ficha catalográfica elaborada por: Milena Maredmi Correa Teixeira - CRB-SC 14/

3 SUMÁRIO Sumário Resumo - 5 Prefácio: A Rede Global do Empreendedorismo e o Ciclo Via - 7 Alinhamento Conceitual: Cidades Inteligentes & Inovação Social - 13 O Case: Sapiens Parque e Norte da Ilha na Cidade de Florianópolis - 19 O Evento Ciclo Via: Cidades Inteligentes & Inovação Social - 31 Próximos Passos - 45 Referências Bibliográficas

4 4 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL

5 RESUMO Resumo O presente documento é o relatório da primeira fase da iniciativa Ciclo VIA: Cidades Inteligentes & Inovação Social. O objetivo dessa iniciativa é estimular e apoiar a criação de soluções e propostas de melhoria para o entorno do Sapiens Parque, em Canasvieiras - Florianópolis, por meio da perspectiva das cidades humanas inteligentes. Uma das bases para seu desenvolvimento é a criação de um ambiente de interação entre os diferentes atores interessados, os quais podem ser melhor compreendidos por meio da quádrupla hélice (governo, academia, empresas e comunidade). Nessa primeira etapa houve um processo de sensibilização dos cidadãos e lideranças da sociedade civil regional para mudança de percepção e atitude sobre o ambiente circundante, para então tornar possível seu engajamento colaborativo na criação e desenvolvimento de melhorias em sua comunidade. Dessa maneira, o resultado atingido nessa fase do Ciclo VIA é a síntese das percepções da comunidade e dos stakeholders em relação às dimensões: economia, pessoas, meio ambiente, mobilidade, estilo de vida e governança inteligentes para a continuação do processo de mudança. 5

6 6 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL

7 PREFÁCIO: A REDE GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO E O CICLO VIA Prefácio A Rede Global do Empreendedorismo e o Ciclo Via A VIA Estação Conhecimento, grupo de pesquisa vinculado a Universidade Federal de Santa Catarina, busca transformar o conhecimento de forma tangível e utilitária para a sociedade e conectar pessoas por meio de ações de ensino, pesquisa e extensão em temas relacionados à habitats de inovação e ao empreendedorismo, dentre outros. O grupo foi recentemente escolhido para ser um dos líderes do Comitê Local da Rede Global do Empreendedorismo (RGE) em Florianópolis. A RGE é uma iniciativa internacional que apresenta um conjunto de programas e iniciativas com o objetivo de empoderar o ecossistema empreendedor global por meio da conexão entre diversos atores que detêm conhecimento e fomentam o empreendedorismo. A rede está presente em mais de 160 países, operando com diferentes culturas e economias, estimulando ideias e apoiando novos empreendimentos, de modo que fortaleça a geração de empregos, inovação e estabilidade econômica em todo o mundo (Global Entrepreneurship Network, 201-). Estação Conhecimento 7

8 GET AROUND THE WORLD CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL 160 Countries 20,000 Partners A globalização trouxe uma explosão de programas, comunidades, desenvolvimento e investimentos em novos campos auxiliando regiões a vencer a escassez de informações e fomento ao empreendedorismo, ajudando também empreendedores nascentes e o surgimento de novas empresas que se constituem e tentam escalar. As empresas tradicionais, a educação e geração de novos líderes governamentais têm sido o que a Global Entrepreneurship Network (GEN) denomina como campeões ansiosos, que almejam 35,000 Events desenvolver e criar novas oportunidades, mas que muitas vezes carecem de ferramentas, programas e pesquisas mais sofisticadas para ajudá-los a dirigir de maneira mais eficiente sua atenção e fundos para as áreas que têm maior impacto no crescimento econômico futuro (Global Entrepreneurship Network, 2016). 10 Million people Números da Rede Global de Empreendedorismo no mundo. Disponível em: < 8

9 PREFÁCIO: A REDE GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO E O CICLO VIA Global Entrepreneurship Network (GEN) A iniciativa da RGE é coordenada pela Endeavor em parceria com o Santander e SEBRAE. De modo que as iniciativas administradas sejam levadas localmente para cada região, foram criados os chamados Comitês Locais da RGE, figura 1, que consiste basicamente em um grupo de diferentes atores e agentes do ecossistema empreendedor local que trabalham em conjunto pela causa de modo que as pessoas se sintam convidadas a empreender e transformar suas cidades por meio da força do empreendedorismo. Dentre as competências se encontram: engajar parceiros e empreendedores a criarem e realizarem atividades relacionadas ao empreendedorismo; discutir com a comunidade local assuntos ligados ao empreendedorismo e tentar engajar o governo local para apresentar essas demandas ajudando assim a disseminar o empreendedorismo na região. Logo, a rede acaba se tornando uma bússola para ajudar a resolver essas demandas, identificando iniciativas eficazes que impactam positivamente a sociedade local, realizando intervenções que visam as áreas mais críticas para os ecossistemas empresariais e principalmente; conectar stakeholders e atores envolvidos nesse ecossistema, de modo que haja colaboração entre eles e que se possa desenvolver cada vez mais o cenário empreendedor local (Global Entrepreneurship Network, 2016). Para aplicar esses objetivos os Comitês Locais ficam responsáveis em fomentar e organizar a Semana Global do Empreendedorismo, 9

10 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL UNIVERSIDADE EMPRESAS GOVERNO COMUNIDADE Figura 1 - Comitês Locais da Rede Global do Empreendedorismo Brasil. Fonte: acervo Via Estação Conhecimento. iniciativa também internacional criada em 2007 pelo ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown e pelo presidente da Kauffman Foundation na época, Carl Schramm. Durante todos o mês de novembro (geralmente 14 a 20 de novembro) no mundo, acontecem diversos eventos e atividades, com diferentes públicos e temáticas voltados ao empreendedorismo (Rede Global do Empreendedorismo201-). Portanto, tendo esse panorama traçado, o Comitê Local de Florianópolis da RGE por meio da VIA Estação Conhecimento realizou o evento Ciclo VIA durante a Semana Global do Empreendedorismo, para justamente conectar atores e stakeholders em prol de discussões sobre Cidades Inteligentes e Inovação Social. Recentemente, o Índice de Cidades Empreendedoras 2016 (ICE, 2016), realizado pela Endeavor, identifica as melhores cidades do Brasil para se empreender além dos seus pontos fracos e fortes (por meio de categorias como inovação, capital humano, infraestrutura da cidade, entre outros). Logo, o evento proposto foi escolhido justamente para discutir esses pontos com a comunidade, academia, governo e também empresários, 10

11 PREFÁCIO: A REDE GLOBAL DO EMPREENDEDORISMO E O CICLO VIA atores chaves para o desenvolvimento de uma cidade mais inteligente e mais favorável ao empreendedorismo. Todas essas questões giram em torno do pilar que a RGE Florianópolis escolheu para trabalhar e focar seu Comitê: a cultura empreendedora. Um dos principais objetivos do Comitê é realizar e apoiar eventos que tenham a conexão entre os atores (figura 2). Acredita-se que, para a construção de um cenário mais empreendedor se faz totalmente necessária a participação conjunta dos atores locais, para maximizar cada vez mais as ações e os resultados gerados nessas discussões. É necessária a interação da região para que os esforços que venham a ser realizados posteriormente sejam de fato revertidos em prol das demandas locais, sendo evidenciados por meio de pesquisas e práticas realizadas com a comunidade. A liderança da RGE Florianópolis (por meio de stakeholders como a VIA Estação Conhecimento) é necessária para oferecer um norte a possíveis resoluções de problemas locais por meio dos conhecimentos adquiridos nas áreas profissionais os quais cada líder está inserido. Figura 2 - Objetivos da Semana Global do Empreendedorismo. Fonte: Rede Global do Empreendedorismo. Capacitar Auxiliar os participantes por meio de oportunidades de capacitação Inspirar Levar histórias e lições aprendidas por empreenderores para o maior número de brasileiros Conectar Conectar instituições e pessoas que fomentem um ambiente empreendedor 11

12 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Porém, isso não impede que a própria Rede seja construída com as demais pessoas presentes na região. Atividades como o Ciclo VIA evidenciam a necessidade de interação e promoção a discussão, a geração e a transferência desse conhecimento. Por fim, a Semana Global do Empreendedorismo, por meio dos eventos e atividades realizadas, evidencia algumas percepções que precisam ser potencializadas e ações que devem ser repetidas, não apenas durante a semana, mas em uma periodicidade que possibilite instigar a cultura empreendedora. A medida que a cidade vai se desenvolvendo e crescendo, acabam surgindo dores e demandas que geralmente o Comitê não consegue prevê e que os outros atores, como governo, empresas e academia também não conseguem, quando isolados, agir de forma rápida. Portanto, o ecossistema deve ser utilizado como âncora para a evidenciação e resolução dos problemas. Visando a continuidade dessas ações, deve-se realizar um planejamento de longo prazo com datas viáveis e de fluxo contínuo que serão organizadas futuramente através do background do evento Ciclo VIA: Cidades Inteligentes e Inovação Social. Além disso, o evento pode Ecossistema de empreendedorismo e inovação de Florianópolis. ser replicado em diversas realidades uma vez que busca a resolução dos problemas reais a partir da ótica dos stakeholders envolvidos e dos atores do ecossistema. 12

13 ALINHAMENTO CONCEITUAL: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL Alinhamento Conceitual: Figura 3 - Cidades como sistemas sócio técnicos complexos e dinâmicos. Fonte: traduzido e adaptado de Finger & Razaghi (2016). Cidades Inteligentes & Inovação Social A s cidades desempenham um papel primordial em diversos aspectos da vida humana, com forte impacto social, econômico e ambiental, tornando-se um elemento-chave para a construção do futuro da humanidade (Zhuhadar et al, 2017). Durante muito tempo foram analisadas de forma parcial, separadamente em seus aspectos políticos, econômicos, sociológicos entre outros, por profissionais especializados em cada uma dessas áreas. Entretanto, com o advento da teoria de sistemas, a cidade passou a ser vista de forma mais integrada e holística. Nesse sentido, um conceito mais abrangente e inclusivo de cidades a compreende como um sistema sócio técnico complexo e dinâmico, baseado na interação entre sociedade, ciência e tecnologia, figura 3 (Finger, Razaghi, 2016). Cidades como espaços (sociais) onde as pessoas vivem e trabalham juntas. Infraestrutura urbana como facilitadora para a vida e o trabalho coletivo O mundo está passando por um nível de urbanização sem precedentes, tendo duplicado sua população no último século e com previsão de aumento de 41% apenas nas próximas cinco décadas (United Nations, 2014; 2015). Essa transformação cria novos e maiores desafios na gestão urbana em diversos aspectos que comprometem a viabilidade econômica e ambiental das cidades (Caragliu et al, 2011; Neirotti et al, 2014). Ou seja, à medida que o planeta se torna mais urbanizado, 13

14 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Cidades inteligentes são ecossistemas inovadores caracterizados pela utilização generalizada de TICs (Zygiaris, 2013; Neirotti et al, 2014), a partir da qual se promove a eficiência urbana (Caragliu et al, 2009). sua complexidade aumenta proporcionalmente, fazendo com que as cidades precisem encontrar novas e mais inteligentes formas para gerir sua crescente complexidade (Rizzo, Deserti e Cobanli, 2015). Alguns desdobramentos são: provisão de alimentos, educação de qualidade, inclusão digital, abastecimento de água à longas distâncias, eliminação de resíduos, tráfego urbano, criminalidade, entre outros. Nesse sentido, a ciência, a tecnologia e a sociedade passaram a buscar soluções inteligentes para os problemas urbanos. O aumento do uso da tecnologia em diversos setores da sociedade estimulou as cidades a aliá-la ao seu desenvolvimento (Zhuhadar et al, 2017). O termo cidade inteligente é um conceito difuso surgido quando, na década de 90, o foco estava no uso de novas tecnologias da informação e comunicação, as tecnologias de informação e co municação (TICs), na infraestrutura das cidades (Albino et al, 2015). As tecnologias de informação e comunicação passaram a ser utilizadas para automatizar sistemas e funções rotineiras e também monitorar, compreender, analisar e planejar a cidade com base nas informações gerenciadas por esses sistemas (Batty el al, 2012). A integração dos diversos sistemas presentes na cidade (transportes, energia, educação, saúde, edifícios, infraestrutura, alimentação, água e segurança pública) por meio da tecnologia culmina na criação de uma cidade inteligente (Albino et al, 2015). Ela cria um ecossistema onde grandes quantidades de dados podem se mover entre os atores urbanos dentro de cadeias de fornecimento de informações (Curry et al, 2016). Por isso, construir uma cidade inteligente depende de alcançar uma nova visão sobre os sistemas centrais que as cidades operam, os quais lhe dão acesso à informações em tempo real, ajudam a gerenciar os recursos disponíveis, formam novas percepções e afetam a tomada de decisão (Zhuhadar et al, 2017). 14

15 ALINHAMENTO CONCEITUAL: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL Um dos principais estudos que traduzem o conceito de cidades inteligentes em dimensões, domínios e indicadores tangíveis é o de Giffinger et al (2007). Partindo de uma análise de mais de 70 cidades europeias de médio porte, caracterizadas pela população entre e habitantes, os autores estabelecem seis dimensões de cidades inteligentes. Tais dimensões são correlacionadas à vinte e sete domínios e dezenas de indicadores. São elas: economia inteligente - baseada na competitividade, pessoas inteligentes - baseada no capital humano e social, governança inteligente - baseada na participação cidadã, mobilidade inteligente - baseada no transporte e TICs, meio ambiente inteligente - baseada em recursos naturais e estilo de vida inteligente - baseada na qualidade de vida. economia inteligente estilo de vida inteligente pessoas inteligentes meio ambiente inteligente governança inteligente mobilidade inteligente 15

16 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Uma cidade inteligente deve ir além da tecnologia e ser compreendida como uma inovação que visa aproveitar a infraestrutura física e tecnológica, os ativos de conhecimento e, também, o capital social para a revitalização econômica e a coesão social (Curry et al, 2016). A abordagem de Giffinger et al (2007) se destaca pelo pioneirismo e por ter sido validada e utilizada em diversas pesquisas científicas, onde constata-se que o melhor investimento e desenvolvimento desses indicadores se traduzem em um aumento da qualidade de vida dos habitantes das cidades estudadas (Caragliu et al, 2011). Com isso, destaca-se que não apenas a infraestrutura tecnológica é decisiva na transformação de uma cidade inteligente, mas todas as esferas da vida urbana, onde é possível fazer mudanças com tecnologia frugal ou até mesmo sem as TICs. Um processo de transformação urbana é consequência da interação entre as forças top-down e bottom-up, além dos diversos recursos disponíveis e as oportunidades encontradas no ambiente e fora dele (Rizzo et al, 2015). Nesse sentido, a disseminação de ambientes e ferramentas tecnológicas no espaço urbano determinou uma nova direção na busca por soluções para os desafios atuais, mas precisa ainda de maior interação com a governança urbana, ou seja, as pessoas da comunidade (Concilio, Deserti e Rizzo, 2014). As cidades inteligentes são um passo importante na direção do desenvolvimento urbano que co-envolva a sociedade, a ciência e tecnologia de uma forma eficiente. Entretanto, iniciativas e projetos desenvolvidos até o presente momento mostraram-se insuficientes na inclusão e melhor exploração da dimensão humana nesse processo (Oliveira, Campolargo e Martins, 2015). Neste sentido, a inovação social (IS) tem importância fundamental para o processo das cidades inteligentes e ocorre quando as necessidades e interesses da comunidade, as demandas sociais, são consideradas no desenvolvimento de novos produtos e serviços. Ela gera novas formas de colaboração, sendo útil não somente para a interação coletiva, mas também para o crescimento individual, ao instigar a capacidade de 16

17 ALINHAMENTO CONCEITUAL: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL ação de cada pessoa (European Commision, 2013). Os desafios da cidade são abordados com maior efetividade quando a perspectiva da comunidade é considerada por meio de sua percepção, experiência e participação, as quais demonstram a viabilidade e necessidade das soluções (Oliveira, Campolargo e Martins, 2015). Dessa forma, com a finalidade de direcionar o foco à dimensão humana, surgiu a segunda geração das cidades inteligentes, as cidades humanas inteligentes. Assim, pode-se dizer que a inovação social é, por definição, inerente ao processo de criação e manutenção das cidades humanas inteligentes, pois visa promover o bem-estar das pessoas e produzir bens de consumo e serviços apenas diretamente voltados ao que a comunidade deseja, customizados para suas necessidades explicitadas. É válido destacar que a inovação social é um frutífero local para desenvolvimento no setor público, que encontra potencial de aplicação na alteração de políticas sociais e econômicas para se adequarem aos novos desafios da sociedade atual, já que as ferramentas de políticas públicas atuais não são capazes de sozinhas, lidar com sua complexidade. Nesse sentido, o mesmo se aplica a soluções de mercado (que não possuem os incentivos e os modelos necessários para resolver essas questões) e à sociedade civil, que por sua vez, não possuem sozinhas o capital e os recursos para alavancar ideias de melhoria social (Murray, Caulier- Grice e Mulgan, 2010). As recentes iniciativas de cidades humanas inteligentes com presença marcante da inovação social estão presentes em países europeus, com projetos apoiados e desenvolvidos em parceria com a União Europeia, como o MyNeighbourhood e o Periphèria. São baseados principalmente na exploração de living labs, experiência situada em quadro cultural específico de micro-escala onde buscam-se respostas para as novas necessidades emergentes e formas de geração de valor (Rizzo et al, 2015). Cidades humanas inteligentes são ecossistemas participativos de inovação onde os cidadãos, autoridades públicas e desenvolvedores de conhecimento e tecnologia interagem de forma colaborativa para o co-design da infraestrutura, dos serviços e das soluções urbanas (Oliveira et al, 2015). Nessa perspectiva, as pessoas, e não a tecnologia, são as verdadeiras protagonistas da inteligência urbana (Oliveira e Campolargo, 2015). 17

18 18 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL

19 O CASE: SAPIENS PARQUE E NORTE DA ILHA NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS O Case: Sapiens Parque e Norte da Ilha na Cidade de Florianópolis O estado catarinense se apresenta como um dos melhores para viver, englobando 27 das 100 cidades brasileiras com melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Sua capital, Florianópolis, é a cidade com a mais alta qualidade de vida e a quarta melhor cidade do país para se viver (Pinto, Costa e Marques, 2013). Em 2014 liderou o ranking desenvolvido pelo Índice de Cidades Empreendedoras da Endeavor, ficando com o segundo posto na pesquisa nacional em 2015 e A cidade ainda é referência pelo bom exemplo de planejamento e formulação de políticas públicas para o desenvolvimento econômico institucional e social, iniciado a partir da década de 60 onde muito é atribuído a criação de instituições de ensino e pesquisa (Endeavor, 2016). Na última versão do índice de Cidades Empreendedoras da Endeavor, Florianópolis se destaca entre em relação ao seu Capital Humano que se distingue com a primeira colocação, em seguida a Inovação na segunda posição, o Acesso ao Capital no terceiro lugar, e a Cultura Empreendedora na quarta posição. O capital humano da cidade é o fator determinante o qual a se mantém em todas as edições do estudo na primeira posição. A comprovação deste se dá após a constatação 19

20 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL de que 53% dos alunos do Ensino Superior estão em cursos de alta qualidade, consequentemente a constante oferta de profissionais bem qualificados, e o estímulo à inovação garantem à cidade indicadores bastantes competitivos, que se equiparam à região Sudeste do país (Endeavor, 2016). A literatura ainda afirma que o capital humano se destaca como a dimensão direcionada para a competitividade, inovação e empreendedorismo (Giffinger, 2007; Nam e Pardo, 2011). Para Depiné (2016), Florianópolis é uma cidade com alto capital humano, capaz de atrair e reter talentos com diversidade. Em parte, isso pode ser justificado pela presença de duas universidades públicas de grande renome: a Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Estado de Santa Catarina, devido a isto a facilidade da cidade de gerar oportunidades de educação e aprendizagem, construindo assim um alto grau de capital humano. Entretanto, a capital ainda conta com 17 instituições de ensino superior 1 nas mais diversas áreas o que também contribui para os altos índices de ensino superior. Além disso, há o Instituto Federal de Santa Catarina que apresenta 19 campus já implantados em Figura 4 - Instituições de Ensino Superior de Florianópolis. Santa Catarina, sendo m deles em Florianópolis. O mapeamento das Acesso em: 03 de abr Dados do Ministério da Educação e-mec. Disponível em: < Acesso em 03 de abr

21 O CASE: SAPIENS PARQUE E NORTE DA ILHA NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS instituições de ensino superior de Florianópolis pode ser observado no mapa do ecossistema de Florianópolis (figura 4). Além das grandes universidades presentes no cenário inovativo e empreendedor da capital, Florianópolis ainda possui uma ampla presença de habitats de inovação que fortalecem tal característica, como incubadoras, aceleradoras, e parques tecnológicos. O ambiente de inovação de Florianópolis é tão presente e difundido que em 2016 ocorreu na cidade a premiação da 20ª edição do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador. Este evento condecorou a incubadora Celta como a melhor incubadora de empresas orientada para a geração e uso intenso de tecnologias (PIT), e o MIDI Tecnológico como a melhor incubadora de empresas orientada para o desenvolvimento local e setorial (DLS). Além disso, em 2016 o Startup Awards - uma cerimônia para prestigiar os mais influentes do cenário do empreendedorismo brasileiro, através da entrega do primeiro prêmio por indicação, dividido em 12 categorias consagrou Florianópolis com os títulos de melhor universidade para empreendedores (UFSC), melhor comunidade de startups (Startup SC), melhor assessoria de imprensa (Dialetto) e melhor mentor (Rafael Assunção). O ecossistema de Florianópolis se consolida cada vez mais considerando os diversos habitats de inovação presentes na Ilha (figura 5). Figura 4 - Habitats de inovação de Florianópolis. Acesso em: 03 de abr

22 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Dentre estes ambientes de inovação também se destaca o Sapiens Figura 6 - Sapiens Parque Fonte: Disponível em: < com.br/pt/historia/>. Acesso em: 03 de abr Parque, figura 6, que é um parque de inovação criado com o propósito de promover o desenvolvimento de importantes segmentos econômicos da cidade e de sua região metropolitana, atuando na promoção da ciência, tecnologia, meio ambiente e turismo. O parque consiste em um empreendimento no qual se potencializam oportunidades de desenvolvimento sustentável para empresas, universidades, centros de pesquisa, governo, bem como para a região, cidade e a sociedade como um todo, tendo como objetivo tornar-se um ponto de referência desse tipo de habitat no país. O Sapiens Parque se localiza no balneário de Canasvieiras à 25 km do centro da cidade, figura 7, onde estão localizadas praias, áreas verdes e diversas atividades ligadas ao turismo (Lara, Moreira e Marques, 2013). A implantação do parque cria grandes expectativas na região como a geração de empregos diretos nas áreas de turismo, ciência, tecnologia, e serviços, ou a captação e atração de novos negócios, o 22

23 O CASE: SAPIENS PARQUE E NORTE DA ILHA NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS que visa movimentar a região por atividades ligadas a economia do conhecimento, muito diferente da atual realidade, ligada ao turismo sazonal, onde em épocas de baixa temporada a sua população se vê Figura 7 - Localização do Sapiens parque na Região Metropolitana de Florianópolis Fonte: Adaptado de Silva (2011). cotidianamente se deslocando ao centro da cidade para trabalhar, estudar e realizar demais atividades. A nova perspectiva do parque passa a novos investimentos governamentais em setores de infraestrutura, saúde, educação e segurança; tais medidas visam a redução da sazonalidade turística na região, ao trazer novas opções de lazer, estudos e principalmente trabalho. Por fim, o próprio parque traria novos benefícios ao se gerar novas ofertas e catalisar a modernização dos serviços existentes tais como; aumento da rede hoteleira; criação de mercado de turismo de negócios e melhoria da qualidade de vida da população como um todo (Silva, 2011). FLORIANÓPOLIS A história do Sapiens se inicia em 1999 quando Marcelo Guimarães e José Eduardo Fiates após uma viagem de estudos criam o projeto Sonho Semente, e desenham a ideia inicial de um Parque de Inovação. Assim, a constituição inicial do Sapiens Parque surgiu a partir da integração entre o poder público e a iniciativa privada, por meio da parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina e a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI) (Silva, 2011). Seu conceito baseia-se no fornecimento de grande infraestrutura e espaço capazes de abrigar empreendimentos, SÃO JOSÉ PALHOÇA BIGUAÇU SANTO AMARO DA IMPERATRIZ GOVERNADOR CELSO RAMOS ANTÔNIO CARLOS ÁGUAS MORNAS SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA SAPIENS PARQUE projetos, e outras iniciativas estratégicas dos mais diversos escopos para o desenvolvimento de inovação, networking, sustentabilidade, cooperação e co-criação. Em 2001, foi assinado o Acordo de Cooperação entre a CERTI e o Governo do Estado para o desenvolvimento do parque e no ano seguinte foi formalizada a Sociedade de Propósitos Específicos Sapiens Parque S.A. Em 2004 e 2005 foram aprovadas a viabilização 23

24 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL 2001 INÍCIO DO PROJETO urbanística e socioambiental respectivamente, e em 2016 é 2002 FORMALIZAÇÃO JURÍDICA inaugurado o marco zero (5 de Abril de 2006). Por consequência, a administração do parque é titulada como uma Sociedade Anônima de capital fechado, com personalidade jurídica de direito privado. Sua estrutura jurídica é de sociedade de economia mista, administrada 2004 VIABILIZAÇÃO URBANÍSTICA por um Conselho de Administração e Diretoria. Posteriormente foram feitas as parcerias entre academia, com implantação do INPETRO/UFSC, e empresas, com a implantação 2005: VIABILIZAÇÃO SÓCIO-AMBIENTAL 2006 PRIMEIRAS OPERAÇÕES da sede da Softplan, ao mesmo tempo que é inaugurado o primeiro Centro de Inovação do Sapiens Parque - o InovaLAB. Em 2014 foram concluídas as obras de fase zero do parque. Na figura 8, a linha do tempo de criação do Sapiens Parque pode ser observada. O Sapiens Parque traz em sua estruturação quatro grandes subsistemas que são compostos por outros quatro elementos que direcionam toda 2009/1 VIABILIZAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO a atuação do parque, com um modelo conceitual chamado de 4x4, sendo: Pilares - Com os pilares têm-se as unidades acadêmicas e de pesquisa 2009/2 PRIMEIRA PARCERIA COM A ACADEMIA e desenvolvimento (P&D) voltadas para a geração de conhecimentos científicos e tecnológicos avançados; iniciativas de arte e cultura que contribuam para agregar o fator humano e gerar um ambiente criativo; projetos e empreendimentos voltados para a preservação 2010 PRIMEIRO CENTRO DE INOVAÇÃO e sustentabilidade ambiental do Parque e ecossistemas conectados; ações e programas de promoção de qualificação, desenvolvimento regional e integração positiva do Sapiens com o entorno da região PRIMEIRA PARCERIA COM EMPRESA Figura 8 - Linha do tempo do Sapiens Parque Fonte: Elaborado pelos autores com base em PRIMEIRA INFRAESTRUTURA

25 O CASE: SAPIENS PARQUE E NORTE DA ILHA NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS Clusters - Já a atuação dos clusters são constituídos pelas áreas de tecnologia, turismo, serviços e público. Estrutura - A estrutura é direcionada à urbanização, região, pessoas e o capital Atores - Por último o Sapiens adota como atores a vinculação de governo, empresas, academia e sociedade. 25

26 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL A infraestrutura da região, figura 9, busca a integração do parque com os sistemas de infraestrutura urbana e se orienta ao conceito de laboratório urbano (living lab) ao integrar sistemas físicos, de comunicação e edificações sustentáveis. Com relação às pessoas, essas constituem um fator que requer programas e ações voltados para a formação, qualificação e oferecer melhor qualidade de vida dos profissionais da região. Figura 9 - Master Plan Sapiens Parque. Fonte: Sapiens Parque (2016). O Sapiens Parque tem uma área total de 431,5 hectares ( ,88 m²) e conta com 257 unidades condominiais. Tem potencial máximo construtivo de 1,3 milhões m², e da mesma forma como em parques de renome mundial, o Sapiens Parque mantém uma significativa área verde de proteção ambiental (cerca de 50% de sua área total) (Sapiens Parque, 2016). 26

27 O CASE: SAPIENS PARQUE E NORTE DA ILHA NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS Atualmente o parque possui uma área de 30 mil m² destinados a unidades de Instituições Científica e Tecnológicas (ICTs) e um investimento previsto de R$ 87 milhões; outros 30 mil m² são destinados às unidades públicas com um investimento previsto de R$ 78 milhões, e 102 mil m² determinados às unidades privadas resultando em um investimento previstos de R$ 172 milhões. No momento estão instalados por completo no parque as estruturas do: InovaLab, INPETRO/UFSC, SoftPlan, Fármacos, Lab Solar, Centro de Eventos, Estúdio de Animação, e em estágio de finalização obras do instituto de tecnologia do SENAI e um Centro de Serviços da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), figura 10. Toda essa estrutura em funcionamento conta atualmente com um total de 1200 pessoas frequentando os espaços do parque diariamente (Sapiens Parque, 2016). Figura 10 - Infraestruturas ativas do Sapiens Parque em Fonte: Sapiens Parque (2016). Disponível em: < uploads/2016/02/mapa-sapiens.jpg>. Acesso em 03 de abr

28 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Particularmente a empresa Softplan, maior empreendimento instalado no parque, investiu mais de R$ 38 milhões na construção da nova sede, preocupando-se entre o equilíbrio entre o trabalho, lazer e a sustentabilidade do local evidenciado na captação e aproveitamento da água da chuva, o uso de um sistema inteligente de persianas que controla a entrada de luz solar visando seu máximo aproveitamento e a economia de energia elétrica também priorizando a circulação de pedestres e bicicletas (Softplan, 201-). O parque ainda desenvolve iniciativas de revitalização, com projetos Plantando o Futuro e manutenção da Trilha do Rio do Brás, ambos realizados em conjunto com a comunidade e parceiros estratégicos, como a VIA Estação Conhecimento. O Parque, em 2016, lançou juntamente com a VIA Estação Conhecimento, o mapeamento do Figura 11 - Empreendimentos do entorno do Sapiens Parque Fonte: Disponível em: < com/maps/d/u/1/viewer?mid=1-ysmqy8s4cv- 03eayRrEw7Am_pA&ll= %2C &z=13>. Acesso em: 03 de abr entorno que apresenta informações colaborativas com a comunidade e empresas, figura 11 (Sapiens Parque, 2016). Espera-se que com a concretização do Sapiens Parque também possa favorecer o desenvolvimento para o seu entorno. Com o mapeamento realizado que apresenta a relação entre comércios, instituições 28

29 O CASE: SAPIENS PARQUE E NORTE DA ILHA NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS de ensino, habitats de inovação, associações, espaços urbanos, hospedagem, serviços, entre outros já demonstra um começo para a realização de ações e atividades voltadas para a comunidade. Projetos já sendo idealizados e realizados como o Domingo do Sapiens visam a integração da sociedade dentro do próprio parque, além de projetos envolvendo as escolas locais. Além disso, o projeto Open Parque também busca aproximar a sociedade de forma que o parque e as infraestrutura é apresentada em uma visita guiada. Com o Cine do Conhecimento, de modo que possam fomentar ainda mais o empreendedorismo entre os jovens. As estimativas de resultados até 2035 compreendem em 30 mil postos de trabalho diretos, geração entre 20 e 40 mil empregos indiretos, 260 edificações, 400 empresas de inovação abrangendo mecatrônica, energia, ciência da vida e economia criativa demonstrando o significativo potencial (Via, 2016b). A perspectiva de receita final é ao redor de 2,5 bilhões de reais, e um retorno de R$ 450 milhões em impostos ao ano. 29

30 30 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL

31 O EVENTO - CICLO VIA: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL O Evento Ciclo Via: Cidades Inteligentes & Inovação Social O Ciclo VIA: Cidades Inteligentes & Inovação Social é uma iniciativa idealizada pela Via Estação Conhecimento. A primeira edição do projeto teve como foco estimular e apoiar a criação de soluções e propostas de melhoria para o entorno do Sapiens Parque, por meio da perspectiva das cidades humanas inteligentes. Dessa forma, uma das bases para seu desenvolvimento é a criação de um ambiente de interação entre os diferentes atores interessados, os quais podem ser melhor compreendidos por meio da quádrupla hélice (figura 12). Com esta abordagem é possível atingir todos os setores da sociedade, por meio da cooperação entre diversos atores que participam do processo de inovação social. Enquanto o modelo tradicional da Tríplice Hélice de Etzkowitz e Leydesdorff (1995) trata da colaboração entre os setores governo-academia-indústria, a Quádrupla Hélice inclui a sociedade civil como parte essencial da inovação referência. Os quatro componentes devem se dirigir à mesma direção, ou seja, trabalhar sobre o mesmo objetivo. Dessa forma, é possível gerar a inovação social e criar um ecossistema de inovação que beneficia a todos os envolvidos (Creating Local Innovation through a Quadruple Helix, n.d.). NEGÓCIOS PMEs Figura 12 - Modelo da Quádrupla Hélice Fonte: Traduzido e adaptado de Creating Local Innovation through a Quadruple Helix (2011). PESQUISA E EDUCAÇÃO SOCIEDADE CIVIL AUTORIDADES LOCAIS 31

32 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL A iniciativa proposta pelo Ciclo VIA parte da sensibilização e empoderamento desses atores, para então tornar possível seu engajamento colaborativo na criação e desenvolvimento de melhorias em sua comunidade. Esse processo perpassa pela identificação sobre o ambiente circundante (primeira fase - percepção), sendo seguido pelo levantamento da visão, necessidades e interesses dos atores (segunda fase levantamento de necessidades e interesses), os quais devem ser explicitados e sintetizados para posterior consulta e desdobramentos (terceira fase - explicitação e sistematização). Essas três fases permitem a identificação da realidade do ambiente analisado. Na sequência, como forma de inspiração para a mudança estimulase a geração de ideias para solucionar os problemas ou lacunas explicitadas pelos envolvidos (quarta fase geração de ideias), as quais passam por um agrupamento e seleção baseados na relevância do contexto (quinta fase definição de relevância). De posse das ideias em um ambiente que estimule a inovação, os atores recebem ferramentas e apoio para desenvolvê-las criativamente até evoluírem a protótipos ou projetos inovadores (sexta fase - prototipação). Como forma de realmente transformar o ambiente, os projetos passam por validação (técnica e financeira) junto a um contingente maior da comunidade para verificar seu grau de acolhimento e abertura (sétima fase - validação). Após a validação, os projetos passam à implantação pelos participantes (oitava fase - implementação) e/ou ainda por parceiros estratégicos, a qual será acompanhada, apoiada e documentada pela VIA Estação Conhecimento (nona fase documentação e avaliação) e demais parceiros do ecossistema. No dia 17 de novembro de 2016, a iniciativa do Ciclo VIA teve seu primeiro encontro definindo o início desse grande projeto para transformar o entorno do Sapiens Parque. O dia foi marcado pela 32

33 PRIMEIRA FASE Percepção SEGUNDA FASE Levantamento de necessidades e interesses TERCEIRA FASE Explicitação e sistematização QUARTA FASE Geração de ideias NONA FASE Documentação e avaliação QUINTA FASE Definição de relevância SÉTIMA FASE Validação OITAVA FASE Implementação SEXTA FASE Prototipação 33

34 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Quadro1 - Participação da quádrupla hélice no Ciclo VIA. Fonte: Elaborado pelos autores. integração da comunidade do entorno e outros agentes da quádrupla hélice (quadro 1), num processo de sensibilização que culminou no debate sobre a realidade que envolve as seis dimensões de cidades inteligentes (Giffinger, 2007) para a região. Houve incentivo ao debate entre todos os envolvidos, o qual foi conduzido a partir das perspectivas que envolvem o conceito de cidades humanas inteligentes. Hélice Academia Indústria / business Governo Sociedade civil Ator Universidade Federal de Santa Catarina Sapiens Parque / RGE Comitê Florianópolis Prefeitura Municipal de Florianópolis Fundação de Amparo e Pesquisa a Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina (SDS) Associação de Moradores de Canasvieiras (AMOCAN) Associação Pró-desenvolvimento da Bahia de Canasvieiras (PROCANAS) Movimento SOS Rio do Brás Comunidade de Canasvieiras 34

35 O EVENTO - CICLO VIA: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL Além do debate, stakeholders convidados também fizeram apresentações e considerações sobre aspectos referentes às suas hélices e foi apresentado o Mapeamento Colaborativo do Entorno do Sapiens Parque (2016), produzido inicialmente pela equipe VIA Estação Conhecimento. Discussões levantadas com vistas a realidade do Norte da Ilha Nessa primeira etapa houve um processo de sensibilização dos cidadãos e lideranças da sociedade civil regional para mudança de percepção e atitude sobre o ambiente circundante, para então tornar possível seu engajamento colaborativo na criação e desenvolvimento de melhorias em sua comunidade. Os comentários apresentados neste documento apresentam as percepções, individuais e coletivas, dos atores presentes no evento na tentativa de descrever a realidade existente no Norte da Ilha. Os participantes foram estimulados a se manifestar e interagir em um formato similar ao de assembleia, o que proporcionou importantes discussões e mostrou haver convergência nos comentários feitos pelos diferentes setores com relação aos problemas e dificuldades encontrados na região. A partir das observações explicitadas e registradas, foi possível desenvolver uma síntese, de forma a se ter um panorama inicial da percepção dos atores sobre o contexto da região. Essa síntese foi classificada dentro das dimensões de cidades inteligentes (economia inteligente, pessoas inteligentes, governança inteligente, mobilidade inteligente, meio ambiente inteligente, estilo de vida inteligente) e representa a visão dos participantes, sendo apresentada a seguir. 35

36 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Espírito inovador Empreendedorismo Imagem econômica e marca Produtividade Mercado de trabalho flexível Inserção internacional Habilidade de transformar (Giffinger et al, 2007) O norte da ilha se diferencia das demais regiões da cidade por apresentar uma atividade econômica baseada, sobretudo, no conhecimento pessoal. Nas atividades da comunidade e na prestação de serviços, os empresários, profissionais e clientes se conhecem de longa data, geralmente da própria vizinhança e com relacionamentos informais. Porém, enquanto apresenta-se o senso de pertencimento à comunidade, também existe a predominância do interesse individual e econômico em detrimento aos interesses coletivos, prejudicando diversos aspectos da vida em comum. Isto é constatado, entre outras situações, pelo desrespeito ao meio ambiente e a ausência de ações sanitárias. Há irregularidades nas ligações de esgoto da comunidade como um todo, causadas pelos comerciantes e moradores e por omissões do governo. Mesmo sendo um problema ambiental, estas realidades afetam consequentemente tanto as atividades de turismo quanto outras de interesse econômico como a pesca nativa. ECONOMIA INTELIGENTE (COMPETITIVIDADE) 36

37 O EVENTO - CICLO VIA: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL Dessa forma, a comunidade prejudica as suas próprias atividades de forma parcialmente consciente. Em parte, este problema é resultado da necessidade de sobrevivência perante os entraves encontrados na manutenção e desenvolvimento dos negócios, visto tratar-se de um ambiente pouco favorável para a competitividade em relação às condições políticas e econômicas. O comércio é, inclusive, parcialmente destinado somente à períodos sazonais, tais como férias de verão e feriados. Além disso, mostra-se ausente o espírito empreendedor na comunidade, a qual necessita mudar sua cultura de vizinhança e buscar formas mais inteligentes e inovadoras para crescer e se tornar mais dinâmica. Mesmo com o potencial eminente do Sapiens Parque ainda faltam a explicitação para indicar as estratégias no que diz respeito a própria expansão do Parque suas potencialidades demandas futuras para que jovens iniciem uma formação para estarem aptos a trabalhar dentro do parque de inovação. 37

38 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Nível de qualificação Afinidade com life long learning Diversidade étnica e social Flexibilidade Criatividade Espírito cosmopolita e mente aberta Participação na vida pública (Giffinger et al, 2007) O envolvimento das pessoas na vizinhança é uma questão polêmica e contraditória no norte da ilha. Apesar da presença de diversas organizações da sociedade civil na região, grande parte da população não está envolvida em questões de interesse da comunidade, pois falta engajamento para isso. Essa falta pode ser um reflexo de questões culturais, como a descrença no trabalho das entidades civis e públicas ou da falta de parcerias com as diversas instituições. Isso se traduz como pouca representatividade perante os órgãos oficiais além do aumento dos problemas ambientais e de segurança na comunidade. Contudo, há lideranças diversas, mas desencadeadas por questões individuais ou pontuais, mostrando dificuldade em refletir e incluir toda a coletividade. O regionalismo e o apego às tradições é, dessa forma, presente nos processos de liderança, ainda que demonstre certa aceitação e abertura para interagir com outras esferas sociais, como a universidade e o governo. Essas esferas têm potencial para agregar novos conhecimentos na busca por soluções. Ações com interação de um número maior de atores são vistas como benéficas aos interesses da região, visto incentivarem a participação e aumento da consciência coletiva na vida pública e na busca e catalisação de novas formas de engajamento. PESSOAS INTELIGENTES (CAPITAL HUMANO E SOCIAL) 38

39 O EVENTO - CICLO VIA: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL Estudos e levantamentos de dados sobre a região vem sendo realizados por diversos atores e instituições, além de encontrar-se na comunidade certo nível de conhecimento e informações sobre seus problemas e necessidades. Discussões e debates são continuamente apoiados e pautados em articulação entre a sociedade civil e instituições ou órgãos interessados, tais como o Sapiens Parque e unidades de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina. Contudo, tais iniciativas limitam-se ao debate, carecendo de proatividade e realização de ações concretas para transformar a realidade discutida. Em parte, os estudos não se transformam em projetos e ações dada a pouca abertura nas instâncias mais representativas do governo onde atores ou parceiros encontram dificuldade para representar os interesses da população. A precariedade dos serviços públicos e ineficiência do governo perante a comunidade é patente, tendo o primeiro tomado costumeiramente ações pontuais, paliativas, sem garantia de continuidade ou implantação de políticas, principalmente em função das trocas de governo. Com isso, acredita-se que uma solução para essa questão seja encontrar outros articuladores para promover e garantir a continuidade de uma estratégia de transformação, mediando o relacionamento e os interesses entre a esfera pública e civil, prática essa normalmente encontrada em nações altamente desenvolvidas e de referência como governança inteligente. Participação na tomada de decisões Serviços públicos e sociais Transparência Estratégias e perspectivas políticas (Giffinger et al, 2007) GOVERNANÇA INTELIGENTE (PARTICIPAÇÃO) 39

40 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Acessibilidade local Acessibilidade (inter)nacional Infraestrutura de TIC disponível Sistemas de transporte seguros, sustentáveis e inovadores (Giffinger et al, 2007) Há necessidade imediata de melhorias na infraestrutura para a mobilidade, a qual se reflete em diversos aspectos relacionados à vida da comunidade. Uma das principais características dessa dimensão é a sua dependência dos órgãos públicos para funcionamento, sendo suas falhas sentidas de forma transversal em todas as classes da sociedade. O problema é agravado na alta temporada, quando a região, caracterizada como turística, recebe grande contingente de visitantes. Nesse período, fica ainda mais evidente a desorganização e falta de acesso a um sistema eficiente de transporte, inclusive em se planejar o atendimento ao turismo. Há queixa generalizada de sobrecarga nas principais vias da região nesse período, envolvendo a presença de grande número de ônibus de turismo, veículos e pedestres MOBILIDADE INTELIGENTE (TRANSPORTE E TICS) 60 40

41 N-80 O EVENTO - CICLO VIA: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL transitando ao mesmo tempo, tornando evidente a necessidade de uma política mais integrada e eficiente do sistema e infraestrutura de transporte. Outro ponto relacionado à mobilidade é o uso das TICs. Ainda que haja certa inibição no uso de recursos tecnológicos para benefício da comunidade, por meio de algumas lideranças sua utilização começa a estar presente em iniciativas da sociedade civil para facilitar a articulação e mobilização social, promovendo ações e compartilhando informações por meio de redes sociais. Da mesma forma, iniciativas para apresentar melhores conhecimentos e informações sobre as instalações e comércio local, por meio de mapeamentos colaborativos, já são realidade na área. 41

42 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Atratividade dos recursos naturais Condições do meio ambiente Poluição Proteção ao meio ambiente Gestão sustentável de recursos (Giffinger et al, 2007) No norte da ilha os recursos naturais são abundantes e representam seu principal ativo. Em decorrência disso, as principais atividades econômicas da região são baseadas em seus aspectos ambientais. No passado, a atividade econômica principal era caracterizada pela exploração extrativista e, atualmente, a região é conhecida pelo turismo em suas praias, devido à sua característica costeira e desenvolvimento de uma localidade para balneário. wentretanto, no início de 2016 a poluição dos recursos hídricos da região contaminou e comprometeu toda a condição de balneabilidade. O impacto fez com que turistas de veraneio precisassem usar máscaras para evitar o mau cheiro das praias e na época houve a ocorrência de um surto viral de dezenas de casos de infecção registrados por dia. A causa foi a falta de equipamentos e estrutura sanitária adequada para a aglomeração MEIO AMBIENTE INTELIGENTE (RECURSOS NATURAIS) 42

43 O EVENTO - CICLO VIA: CIDADES INTELIGENTES & INOVAÇÃO SOCIAL existente e para os picos sazonais de visitantes na região. São inúmeras as irregularidades nas instalações sanitárias do comércio e residências, apresentando corriqueiramente, inclusive, ligações de esgoto clandestinas que desembocam em córregos, rios e no próprio mar. Para o problema dos recursos hídricos, a solução tem como foco a despoluição dos rios e córregos que compõem a geografia da região. Existe na localidade associações que interagem entre si para advogarem pela solução dos problemas ambientais. De forma geral, as organizações da sociedade civil clamam por uma gestão de recursos e visão de longo prazo, onde as soluções sejam realizadas por análises orientadas por pareceres técnicos e experiência dos cidadãos. 43

44 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Serviços culturais Condições de saúde Segurança individual Qualidade habitacional Serviços de educação Atratividade turística Coesão social (Giffinger et al, 2007) No tocante ao estilo de vida, a forma de interação entre os moradores tem se alterado profundamente com as constantes transformações na sociedade do norte da ilha. Ainda que permaneçam as relações informais entre seus moradores e o alto senso de pertencimento à comunidade, a sensação de segurança individual e coletiva diminui exponencialmente, considerando o crescimento dos problemas envolvendo tráfico de drogas, armamento ilegal e aumento da criminalidade, comprometendo a qualidade de vida de toda a comunidade. Em determinadas épocas, principalmente no verão, são encontrados muitos moradores de rua que são alocados na região de Canasvieiras, se tornando um grande problema social para o Norte da Ilha. Além dos problemas supracitados, há a ineficiência das instituições destinadas à formação de base, educação e instalações culturais escassas, também, muitas vezes não estando em alinhamento com as necessidades e interesses atuais da comunidade. Tais características comprometem a formação e atração de capital humano na região em amplo sentido. Particularmente, a cultura estabelecida na comunidade é comodista e seus membros não se dão conta dos problemas que realmente interferem em sua qualidade de vida. Como alternativa, as associações vêm focando na importância de um planejamento voltado à qualidade de vida e necessidade de mudanças com novas formas de participação de seus cidadãos. ESTILO DE VIDA INTELIGENTE (QUALIDADE DE VIDA) HOTEL 44

45 PRÓXIMOS PASSOS Próximos Passos A iniciativa proposta pelo Ciclo VIA é uma constante e profundas alterações urbanas exigem mudanças culturais e tempo histórico, de forma que ainda há muito a ser feito, sendo por isso que a metodologia evidencia a realidade, busca inspiração para as mudanças e a partir delas transforma. Dentre as nove fases previstas para essa iniciativa, trabalha-se atualmente na primeira, a qual atua na percepção e atitude dos atores envolvidos sobre o ambiente circundante, tratando-se de um reconhecimento das ações das pessoas e do relacionamento com a cidade tangenciando a mudanças de mentalidade almejada nas próximas fases da metodologia.o presente documento teve como objetivo apresentar o trabalho desenvolvido até o momento, seu marco inicial, abrangência e a síntese das contribuições dos participantes de acordo com as percepções sobre suas realidades individuais e coletivas. Apresenta-se como um relatório que será utilizado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento dessa iniciativa, mas também para envolver novos participantes que possam vir a se interessar por participar desse projeto, direta ou indiretamente, durante sua trajetória. Em última instância, buscase também, disseminar o conceito das cidades humanas inteligentes e seus aspectos mais importantes para a construção do futuro das cidades. 45

46 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Fonte: acervo Via Estação Conhecimento. Os próximos passos envolvem a organização e implementação da segunda fase da iniciativa Ciclo VIA, a qual será caracterizada pelo levantamento da visão, necessidades e interesses dos atores. Para isso, novos eventos serão realizados junto a todos os atores, além de ações para fortalecer o engajamento das pessoas. Esse planejamento pretende ser executado em 2017, de forma a possibilitar a continuidade da iniciativa e alavancar as fases seguintes. 46

47 CONFIRA OS DEPOIMENTOS Confira os depoimentos Carlos Maria Hennrichs Presidente da Associação Pró Canas Maryanne Matos Servidora Pública Municipal Randolfo Becker Servidor Público Estadual 47

48 48 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL

49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências Bibliográficas Albino, V., Berardi, U., & Dangelico, R. M. (2015). Smart cities: Definitions, dimensions, performance, and initiatives. Journal of Urban Technology, 22(1), Batty, M., Axhausen, K. W., Giannotti, F., Pozdnoukhov, A., Bazzani, A., Wachowicz, M.,... & Portugali, Y. (2012). Smart cities of the future. The European Physical Journal Special Topics, 214(1), Caragliu, A., Del Bo, C., & Nijkamp, P. (2011). Smart cities in Europe. Journal of urban technology, 18(2), Caragliu, A., Del Bo, C., & Nijkamp, P. (2009). Smart Cities in Europe, Series Research Memoranda VU University Amsterdam, Faculty of Economics, Business Administration and Econometrics, Amsterdam. Concilio, G., Deserti, A., & Rizzo, F. (2014). Exploring the interplay between urban governance and smart services codesign. Interaction Design and Architecture(s) Journal - IxD&A, 20, Creating Local Innovation through a Quadruple Helix (20--). CLIQ Project - CLIQ in brief. Access: < eu/en/cliq_project/cliq_in_brief/?id=92>. 49

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54 CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO SOCIAL Realização Estação Conhecimento Apoio 54

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