RELATÓRIO DE CONJUNTURA: GÁS e TERMOELÉTRICAS

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: GÁS e TERMOELÉTRICAS Fevereiro de 2009 Nivalde J. de Castro Roberta Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 1

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: GÁS e TERMOELÉTRICAS FEVEREIRO de 2009 Nivalde J. de Castro Roberta Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 2

3 Índice: 1 GÁS NATURAL GÁS NATURAL e GASODUTO OFERTA e DEMANDA GNL QUESTÃO DO GÁS BOLIVIANO TERMOELÉTRICAS TÉRMICAS A GÁS ENERGIA NUCLEAR OUTRAS FONTES DE ENERGIA... 9 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Gás e Termoelétricas (1) Nivalde J. de Castro (2) Roberta Bruno (3) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ 3

4 1 GÁS NATURAL 1.1 GÁS NATURAL e GASODUTO Gasoduto do Campo de Mexilhão recebe licença de instalação O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis concedeu na última semana a licença de instalação do trecho terrestre do gasoduto do sistema de produção de gás e condensado no Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, e que tem aproximadamente 7,7 quilômetros de extensão. De acordo com o Ibama, o gasoduto será instalado entre a base guincho, na Praia das Palmeiras, e a unidade de tratamento de gás de Caraguatatuba, em São Paulo. ( ) MSGás amplia orçamento Na contramão da crise, a MSGás prevê investir este ano R$ 106 milhões, 47% a mais do que no ano passado. O aumento se deve à entrada de novos clientes que fez com que a empresa fechasse contrato para recebimento de 178 mil m3/dia de gás boliviano. Entre os novos clientes estão a Votorantim Celulose e Papel, o Shopping Campo Grande, vários restaurantes e prédios da Capital, além de clientes em Três Lagoas. O fornecimento está em teste e tem previsão para começar de forma regular em abril próximo. A empresa também não descarta reavaliar o orçamento, segundo o presidente da MSGás, Matias Gonsalez. "Precisamos avaliar o impacto do aumento do dólar e da variação do preço no petróleo na formação do preço do gás. Entre março e abril vamos compatibilizar o preço internacional com o valor que nossos clientes podem pagar", completa. ( ) Petrobras investirá US$ 10,6 bi na área de gás e energia até 2013 A Petrobras anunciou hoje (10) o aumento de 70% de seus investimentos em gás natural e energia nos próximos cinco anos. Ao detalhar os investimentos e projetos da companhia para o setor, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, informou que a meta para 2013 é de atender a uma demanda de 135 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Boa parte do investimento (US$ 8,2 bilhões) será destinada à conclusão de obras de expansão das malhas de dutos para transporte de gás nas regiões SE e NE. O restante será investido na conclusão de usinas termelétricas e PCHs, além da participação em novos negócios como usinas eólicas. Dos 135 milhões de metros cúbicos diariamente disponibilizados ao mercado, segundo Graça Foster, a Petrobras, uma parcela de 49 milhões se destinarão ao mercado termelétrico, 41 milhões ao industrial, e 45 milhões para outros usos (carros, residências, comércio). ( ) Lei do gás: regulamentação do marco regulatório é desafio, afirmam agentes Depois de aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, a Lei do Gás agora aguarda a sanção do presidente Lula e deve ser regulamentada nos próximos meses. Para os agentes do setor elétrico, a regulamentação do marco regulatório representa um grande desafio, pois envolve todos os segmentos e anseios dessa indústria. O presidente da Abiape, Mário Menel, acredita que as discussões sobre a regulamentação do marco legal deverão ocorrer a partir do mês de abril e salienta que a Lei do Gás é fruto de um 4

5 acordo inédito entre agentes envolvidos em todos os segmentos dessa indústria. A inserção de novas figuras no marco legal, como a do autoprodutor e do consumidor livre, representa, segundo Menel, novas oportunidades para inúmeras empresas. ( ) 1.2 OFERTA e DEMANDA Petrobras espera dobrar produção diária de gás natural Os investimentos de US$ 92 bilhões previstos no Plano de Negócios da Petrobras para o período , somente na área de Exploração e Produção, deverão dar condições à estatal brasileira do petróleo de chegar ao final dos próximos cinco anos com uma produção de 71 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A produção será disponibilizada ao mercado interno. Esse volume chega a ser 39 milhões de metros cúbicos superior aos 32 milhões de metros cúbicos diários disponibilizados da produção da estatal para o mercado em Segundo o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, a empresa deverá disponibilizar, em 2009, um volume de 50 milhões de metros cúbicos por dia de sua própria produção. A estatal trabalha para aumentar essa produção para a casa dos 70 milhões de metros cúbicos diários já a partir do final de 2010, início de ( ) Comgás tem receita de R$ 5 bi A Comgás, empresa do Grupo BG, fechou o quarto trimestre de 2008 com uma receita bruta de R$ 5,019 bilhões, valor 24% maior do que o registrado em igual período do ano anterior. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) foi de R$ 900 milhões, um acréscimo de 10,2% frente a O volume de gás distribuído aumentou 3,6%, ficando em 5,253 bilhões de m³, segundo dados preliminares divulgados pela controladora BG Group. Os resultados completos e auditados serão divulgados na segunda quinzena de março. ( ) Consumo de gás natural recua na indústria A crise global derrubou o consumo de gás natural no país e a Petrobras convive atualmente com uma sobra entre 14 milhões e 16 milhões de metros cúbicos/dia do produto. Esse volume é quase a metade da capacidade do gasoduto Brasil-Bolívia -30 milhões de metros cúbicos. A empresa reduziu as importações da Bolívia e paralisou a extração em alguns poços nacionais. Excluído o gás usado pelas usinas termelétricas, o consumo caiu desde o pico de 37,8 milhões de metros cúbicos/dia em outubro até chegar a 28,9 milhões em janeiro -queda de 23,5%. Na média dos primeiros dias de fevereiro, reagiu um pouco e está em 29,9 milhões, disse a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster. ( ) Petrobras: queda na demanda reduz produção de gás em 9,9% A queda na demanda provocou uma redução da produção de gás natural da Petrobras, que recuou 9,9% entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano. Durante o primeiro mês de 2009, os campos nacionais produziram 47,095 milhões de metros cúbicos diários, 5

6 contra uma produção de 52,257 milhões de metros cúbicos diários, extraídos em dezembro. Já a produção de gás natural no exterior foi de 15,762 milhões de metros cúbicos, inferior aos 17,062 produzidos em dezembro de Entretanto, a Petrobras registrou um recorde mensal em campos nacionais ao produzir barris/dia, superando em 5,3% a produção do mesmo mês do ano passado e em 2,5% o volume extraído em dezembro de ( ) Consumo de gás natural cai 22,27% entre dezembro e janeiro O consumo de gás natural caiu 22,27% entre dezembro e janeiro deste ano, com o mercado nacional tendo consumido menos 10 milhões m³/dia. O motivo da queda foi a retração da atividade industrial, em conseqüência da crise econômica.de acordo com os dados da Abegás, em janeiro deste ano foram consumidos em todo o país pouco mais de 33 milhões de metros cúbicos diários do combustível - volume 28,92% menor que em janeiro de A Abegás informa ainda que houve retração na demanda em todos os setores, com a maior queda verificada no segmento de geração elétrica, com menos 58,49% do que o consumido em dezembro do ano passado. O consumo de co-geração caiu 4,16%. O presidente da Abegás, Armando Laudorio criticou o que chamou de "falta de política energética" e defende a ampliação dos esforços em torno de um debate junto ao MME para que "a política de preço de custo dos energéticos seja tratada como política de governo". ( ) 1.3 GNL Gás do pré-sal será liquefeito A Petrobras decidiu liquefazer o gás natural que será produzido no cluster do pré-sal da Bacia de Santos. A informação consta no balanço do segundo ano do PAC. A estatal estima uma produção de 219 mil barris/dia no pré-sal em O volume saltará para 1,81 milhão de barris/dia em O documento prevê investimentos da ordem de R$ 248 milhões para a realização do Teste de Longa Duração do prospecto de Tupi, no bloco BM -S-11, na Bacia de Santos, previsto para março. A sonda semissubmersível SS-53 já está na locação perfurando o primeiro poço do projeto, que foi adiado e deve entrar em operação em maio. O piloto de produção no prospecto, previsto para o próximo ano, deve demandar ao todo R$ 6,5 bilhões, sendo R$ 3,5 bilhões até 2010 e R$ 3 bilhões, pós A meta é que as licenças prévia e de instalação para projeto sejam emitidas pelo Ibama até 31 de julho. ( ) Petrobrás anuncia projeto de se tornar exportadora de gás natural A Petrobrás quer se tornar uma grande player no mercado internacional de Gás Natural. A estratégia será estocar e liquefazer no país o gás produzido que não for utilizado para a geração da energia térmica, visando sua exportação, tanto para o Cone Sul, quanto para EUA e UE. Sem falar em valores, Maria das Graças Foster comentou que esta primeira unidade de liquefação poderia ter capacidade para processar 2,5 milhões de toneladas por ano, ou 10 milhões de metros cúbicos por dia. Mas este número ainda é embrionário, podendo aumentar. Segundo ela, não está descartada a perspectiva de parceria com um investidor estrangeiro que tenha know-how no segmento de GNL. ( ) 6

7 1.4 QUESTÃO DO GÁS BOLIVIANO Petrobras negocia redução de taxas A Petrobras está negociando com a boliviana YPFB uma redução na cobrança de impostos sobre a exploração de óleo e gás naquele país. A afirmação foi feita nesta sexta-feira pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, somente após concluída a negociação é que será levada a proposta ao ministério. ( ) Lobão: relações entre a Bolívia e o Brasil estão tranquilas O ministro Edison Lobão afirmou que as relações entre a Bolívia e o Brasil estão "tranquilas". Segundo ele, o Brasil está consumindo no momento 22 milhões de metros cúbicos de gás boliviano, ou seja, dois milhões a menos do que havia sido acordado entre os dois países por conta do acionamento das térmicas do sul do país. Ainda segundo Lobão, é de interesse do Brasil firmar novas parcerias com os países vizinhos. Há intenção de construção de duas hidrelétricas na Argentina e de cinco no Peru. ( ) ONS e Aneel acertam ponteiros sobre gás da Bolívia O problema de despacho de carga de janeiro relacionado com o gás da Bolívia foi superado graças aos esclarecimentos e entendimentos entre ONS - responsável direto pela decisão do despacho- e a Aneel. Os problemas surgiram por força das variações climáticas não previsíveis que fizeram que num primeiro momento o consumo do GN fosse reduzido de 30 milhões para 19 milhões de m3 por dia. Mas posteriormente, em função da revisão da carga necessária, foi aumentado para 24 milhões de m3. ( ) Mesmo com pré-sal, Petrobras é dependente de gás boliviano Mesmo com as recentes descobertas de gás na área do pré-sal, a Petrobras não trabalha com a possibilidade de descartar o gás natural importado diariamente da Bolívia para complementar as necessidades internas do país. A afirmação foi feita hoje (10), no Rio de Janeiro, pela diretora de Gás e Energia da estatal, Maria das Graças Foster. Para ela, o Brasil é absolutamente dependente do gás boliviano, mesmo com a possibilidade da entrada em operação dos dois terminais de GNL, localizados na Baía de Guanabara e em Pecém (PE), que acrescentarão mais 21 milhões de metros cúbicos do combustível por dia ao mercado interno. ( ) 2 TERMOELÉTRICAS 2.1 TÉRMICAS A GÁS País vai precisar de mais termelétricas O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse sexta-feira, após a apresentação do PDE 2008/2017, que, para atender ao crescimento da demanda do mercado nacional, o país terá que recorrer à produção de energia termelétrica, responsável pela emissão de 7

8 gás carbônico. Lobão ponderou que o Brasil possui hoje em torno de 102 mil MW de energia instalados, mas que, em dez anos, será necessário produzir mais de 50 mil MW. De acordo com projeções da EPE, o setor de energia no país vai necessitar investimentos de R$ 767 bilhões entre 2008 e 2017, para a expansão da infraestrutura e o atendimento ao crescimento do mercado consumidor nacional. O setor elétrico vai demandar cerca de R$ 181 bilhões (R$ 142 bilhões em geração e R$ 39 bilhões em transmissão), enquanto os recursos necessários para o aumento da oferta de biocombustíveis líquidos somam R$ 50 bilhões. ( ) Reservatório cheio faz governo manter térmicas desligadas O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, declarou ontem que as usinas térmicas que foram desligadas no mês passado continuarão desativadas. Segundo Tolmasquim, as termelétricas ficarão sem funcionar por tempo indeterminado, porque os reservatórios das usinas hidrelétricas estão cheios. Tolmasquim, as usinas que continuarão operando, não movidas a hidroeletricidade, serão as de Angra 1 e 2 (que geram MW) e as termelétricas Norte Fluminense 1 e 2 (400 MW), que, segundo ele, além de terem um baixo custo, possuem um contrato com a Bolívia de "take or pay", ou seja, mesmo se o gás comprado não for usado, ele precisa ser pago. ( ) 2.2 ENERGIA NUCLEAR Governo estuda nova política para área nuclear A participação do capital privado na exploração de empreendimentos de geração de energia termonucleares vai depender do grupo de trabalho interministerial montado pelo governo para estudar uma nova política nuclear brasileira, que não é restrita a energia, incluindo a Defesa. "Eles estão analisando o marco atual para saber como formatar um futuro marco para o setor", disse Marcio Zimmermann, secretário-executivo do MME. O presidente mundial da GDF Suez, Gérard Mestraillet, manifestou ontem interesse em estudar a possibilidade de investir no segmento, caso o governo abra o setor para os investimentos privados. De acordo com Zimmermann, o trabalho do grupo não tem prazo para ser concluído. ( ) Plano de quatro usinas nucleares está mantido O MME informou na sexta-feira que está mantido o plano de realizar leilões em junho para licitar a construção de usinas nucleares. Inicialmente, serão duas unidades no Nordeste e duas no Sudeste brasileiro. Até o momento, apenas o Estado da Bahia se candidatou para receber uma das instalações nucleares. As informações foram divulgadas em uma sessão para discutir o PDE, que reúne metas de investimento para a expansão do setor nos próximos anos. Estão inclusos no plano desde trabalhos para a extração de petróleo do pré-sal a leilões para usinas termoelétrica. ( ) Angra 2 bate recorde na produção de energia A usina nuclear Angra 2, encerrou 2008 com recorde na produção de energia, ao gerar MWh. A energia gerada seria suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte por um ano inteiro. O resultado coloca a usina entre as maiores do mundo, 8

9 ainda de acordo com a Eletronuclear. De acordo com o ranking publicado, a usina brasileira ocupa o 21º lugar em produção mundial. Vale acrescentar que Angra 2 utilizou somente 88,44% de sua capacidade de produção, embora estivesse disponível em 90,11%. ( ) Eletronuclear recebe autorização para troca de geradores de Angra 1 A CNEN concedeu à Eletronuclear autorização para o início das atividades de troca dos GVs de Angra 1. A Usina está desligada do SEB desde o dia 24 de janeiro para dar início a essa troca. Até agora, foram realizadas manutenções diversas e atividades preparatórias, mas a troca dos GVs, propriamente dita, começará no início de março, depois do corte da contenção de aço. ( ) Deputado quer parar Angra 3 O deputado Edson Duarte (PV-BA) pretende levar à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados na semana após o carnaval questionamentos sobre a legalidade da construção de Angra 3. Para o parlamentar, as obras são ilegais e inconstitucionais e devem ser embargadas imediatamente. Duarte argumenta, que esta decisão de retomar as obras da usina teria que passar, obrigatoriamente, por discussão e deliberação do Congresso, porque o ato havia sido revogado pelo então presidente Fernando Collor. "Vou levar à nova presidência da Câmara e exijo uma posição da mesa, caso contrário entrarei na Justiça", ameaça Duarte. Para Duarte, a questão nuclear no Brasil é tratada de forma negligente. ( ) 2.3 OUTRAS FONTES DE ENERGIA Wärtsilä converte três térmicas A Wärtsilä fechou contrato no valor de 48 milhões para converter as térmicas dos produtores independentes de energia Geradora de Energia do Amazonas (Gera), Companhia Energética Manauara e Rio Amazonas Energia. As usinas vão operar tanto a óleo combustível quanto com a gás natural. O escopo do contrato prevê também o fornecimento e instalação do principal equipamento do sistema de combustível a gás e de unidades de compressão a gás. A idéia é que a flexibilidade reduza os custos e garanta maior segurança na geração. O principal motivo para a conversão, no entanto, foi a previsão de disponibilidade de gás natural para a região amazônica a partir de 2010, com a entrada em operação do gasoduto Urucu-Manaus. Cada planta utiliza cinco grupos geradores Wärtsilä 18V46 com capacidade total superior a 85 MW por planta. ( ) Biogás produzirá 19 MW na BA A Aneel autorizou a UTE SVE Salvador a implantar e explorar a UTE Salvador (19,7 MW),na capital baiana. A unidade poderá fornecer energia para cerca de 3,6 mil habitantes usando como fonte energética o biogás proveniente de aterro sanitário como combustível. A participação de usinas a biogás na matriz da geração mundial de eletricidade ainda é baixa, de 0,04% da matriz em capacidade instalada, segundo a 9

10 Aneel. No Brasil, existem atualmente oito empreendimentos em operação que totalizam cerca de 41,8 MW de capacidade instalada. ( ) Três novas UTEs no Reidi O MME enquadrou três térmicas no Regime Especial para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), com capacidade total de 630,88 MW. A autorização foi publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União. A maior UTE enquadrada pelo MME foi a UTE Suape II, no município de Cabo de Santo Agostinho (PE), com potência de 355,68 MW. As outras duas usinas - UTE Monte Pascoal e UTE Itapebi - ficam na Bahia, cada uma com a potência instalada de 137,6 MW. Itapebi pertence à Neoenergia. O Reidi, benésse do PAC, adia para a fase de operação o pagamento de PIS/Cofins incidente sobre a compra de equipamentos. ( ) Cresce geração a partir do lixo em SP A geração de energia a partir do lixo começa a deslanchar. Jean Negri, coordenador de energia da Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, diz que o governo do Estado está analisando outras soluções para o lixo paulista. Segundo o coordenador de energia, a nova proposta prevê a queima do lixo em caldeiras e, com o vapor emitido, a geração da eletricidade. Negri explica que, neste caso, o pouco de lixo que é encaminhado para o aterro é composto por metais (que não podem ser queimados) e as cinzas. Atualmente, na capital paulista estão em funcionamento dois projetos de geração de eletricidade a partir dos gases emitidos pelo lixo.( ) Central Energética Guaíra receberá empréstimo de R$ 80 mi do BNDES O BNDES aprovou financiamento de R$ 80 milhões para a Central Energética Guaíra, em São Paulo. O investimento, segundo o banco, é para a expansão da cogeração de energia a partir da biomassa, que saltará de 8,4 MW para 35,4 MW. O empreendimento, que ainda não está em operação, fica dentro da Usina Açucareira Guaíra. De acordo com o BNDES, o projeto permitirá manter o nível atual de produção energética e gerará, em princípio, um excedente de 25 MW para comercialização. O banco informou ainda que os equipamentos a serem instalados têm capacidade de elevar a produção de energia elétrica para até 55 MW, caso a planta agrícola aumente, no futuro, o volume de cana plantada e moída. ( ) MME autoriza entrada de 105 MW com ampliações de térmicas paulistas O MME autorizou ampliações nas térmicas Bonfim e Noroeste Paulista, localizadas em São Paulo. A Barra Bioenergia - filial UTE Bonfim vai instalar uma nova unidade geradora, com 45 MW, totalizando 111 MW de capacidade instalada e 42,2 MW médios de garantia física utilizando bagaço de cana-de-açúcar como combustível. A nova unidade deverá entrar em operação comercial até o dia 7 de julho de No município de Sebastianópolis do Sul, a Noroeste Paulista ampliará a térmica de mesmo nome, com a instalação de duas novas unidades de 30 MW. Com o acréscimo, a usina terá 78 MW de potência instalada e 20,4 MW médios de garantia física referentes à ampliação. A segunda unidade geradora deve entrar em operação comercial até o dia 15 de abril. ( ) 1

11 Chapadão Agroenergia implantará 192 MW térmicos no MS A Chapadão Agroenergia vai implantar e explorar a térmica Chapadão Agroenergia, no Mato Grosso do Sul. Com 192 MW de capacidade instalada, a usina utiliza bagaço de cana-de-açúcar como combustível. O empreendimento tem quatro unidades geradoras de 48 MW e 39,8 MW médios de energia assegurada. A entrada em operação das três primeiras unidades está prevista para acontecer até abril de 2010, enquanto a quarta unidade deve ser implantada até abril de Nesta terça-feira, 17 de fevereiro, o Ministério de Minas e Energia publicou a portaria 71, que autoriza a Chapadão a atuar como produtora independente de energia. ( ) Greenpeace critica viés termelétrico e nuclear do PDE O Greenpeace divulgou nesta quarta-feira, 18 de fevereiro, sua avaliação do PDE A ONG do meio ambiente se mostrou crítica ao peso dado aos empreendimentos termelétricos e nucleares em detrimento das fontes renováveis - eólica, solar, biomassa e PCHs - e de medidas de eficiência energética. Além disso, pediu a realização de audiências públicas para discutir o PDE concomitante a prorrogação do prazo da consulta previsto para encerrar em 28 de fevereiro. O grupo ressalta que "o plano, em nenhum momento, faz referência à 'eficiência energética'" e nem estabelece metas para a área. Com isso, prossegue, destoa do "Plano Nacional de Mudanças Climáticas, que propõe, em 2030, uma meta de redução de 10% do consumo de eletricidade" através da eficiência energética. A proposta do grupo internacional é uma redução de 20% do consumo de energia em 2030, por meio de medidas de eficiência. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. ( ) 1

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