RELATÓRIO DE CONJUNTURA: BIOELETRICIDADE & EÓLICA

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: BIOELETRICIDADE & EÓLICA Agosto de 2009 Nivalde J. de Castro Guilherme de A. Dantas PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO DA CONJUNTURA: BIOELETRICIDADE & EÓLICA AGOSTO de 2009 Nivalde J. de Castro Guilherme de A. Dantas PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice SUMÁRIO EXECUTIVO BIOELETRICIDADE ENERGIA EÓLICA...7 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura: Bioeletricidade e Eólica 1 Nivalde J. de Castro 2 Guilherme de A. Dantas 3 1 Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. 2 Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico 3 Doutorando do Programa de Planejamento Energético da COPPE/UFRJ e Pesquisador-Sênior do GESEL/IE/UFRJ.

4 SUMÁRIO EXECUTIVO O mês de Agosto de 2009 apresentou intensa movimentação empresarial nos setores de bioeletricidade e energia eólica. No entanto, enquanto as discussões do setor de bioeletricidade se concentraram na transferência de propriedade de ativos, no setor de energia eólica o foco foi à análise de novos investimentos expandindo a capacidade produtiva. Devido à absoluta predominância do bagaço de cana na geração de bioeletricidade, é senso comum se restringir à análise do potencial de bioeletricidade a geração potencial das usinas canavieiras. No entanto, a geração de bioeletricidade pode utilizar como insumo outros tipos de biomassa e o livro publicado pela Itaipu Binacional em conjunto com FAO lançado em Agosto é um bom indicativo do imenso potencial de geração de bioeletricidade, além do potencial de geração de eletricidade nas usinas de etanol e de açúcar. O presente relatório irá discutir na seção de bioeletricidade a conjuntura empresarial do setor no último mês e fazer algumas ponderações sobre a geração de bioeletricidade a partir de outras fontes de biomassa. Em seguida, na seção de energia eólica se discute o interesse dos agentes do setor e o padrão de desenvolvimento que vem se desenhando neste setor.

5 1 BIOELETRICIDADE No último relatório, se destacou os impactos da crise econômica mundial sobre o setor sucroenergético. Embora a crise tenha se arrefecida e o setor dê sinais de melhora, especialmente pelo movimento de alta nos preços de açúcar ocasionado pela redução da produção indiana, o setor ainda passa por um momento de consolidação onde empresas capitalizadas possuem oportunidades de investimentos bastante atrativas. O maior exemplo da situação ainda difícil que vive o setor é o Grupo Equipav que adiou a construção de suas duas novas usinas na Região Centro Oeste que consumiriam US$ 250 milhões devido à dificuldade de obter financiamento e está negociando a venda da unidade Equipav em Promissão (SP) e da unidade Biopav em Brejo Alegre (SP) por não ter conseguido renegociar seu passivo. Ao mesmo tempo, o Grupo Infinity divulgou seu plano de recuperação judicial que prevê a venda de uma de suas dez usinas e o pagamento dos credores em um horizonte de dez anos. A situação difícil de alguns agentes do setor, associada à necessidade que estas usinas possuem de reestruturar seu capital, tornam os preços de seus ativos bastante interessantes para agentes com recursos em caixa para comprarem ativos. Um exemplo deste tipo de oportunidade é o retorno do empresário Ricardo Mansur ao setor através da compra da Cerp. Enquanto isso, a Brenco continua buscando sócios para seu projeto de expansão que prevê a construção de três novas usinas. Em contrapartida e indicando sinais de recuperação do setor, a Cosan irá inaugurar até o final do ano o projeto greenfield Jataí em Goiás com capacidade de exportar 77 MW e irá inaugurar a usina Caarapó no MS que faz parte do capex da usina Nova América adiquirida pela Cosan e terá uma planta de co-geração de 51 MW. Por sua vez, a Areva Koblitz assinou com as usinas São José (PE), Lasa (ES) e Santa Clotilde (AL) memorando de intenção de reforma das unidades retrofit. Em paralelo às transações empresariais no mês de Agosto, o setor de bioenergia teve no lançamento do livro "Agroenergia da biomassa residual: perspectivas energéticas,

6 socioeconômicas e ambientais" da FAO com a Itaipu Binacional um fato bastante relevante. Este estudo de grande valor qualitativo aponta o quanto é significativo o potencial de geração de bioeletricidade, excetuando-se a bioeletricidade canavieira. O livro mostra que a biomassa residual da atividade agropecuária no Brasil tem um potencial de geração de 1 TWh por mês de energia elétrica no Brasil, gerando renda e emprego no campo e tornando a atividade agropecuária brasileira mais competitiva e sustentável ambientalmente. No âmbito técnico o estudo é uma grande contribuição para o setor energético, entretanto, o mesmo carece de maiores dados relativos a viabilidade econômica porque a discussão de implementação de um projeto de qualquer tipo é técnico-econômica. Em específico no setor energético, o atendimento da segurança energética com sustentabilidade ambiental poderia ser atingido através de uma série de fontes de energia renováveis ao se abstrair a variável econômica. Porém, a competitividade da oferta de energia, não pode ser ignorada da discussão. Desta forma, é preciso se identificar, neste potencial técnico divulgado no estudo, o montante que se constitui no potencial viável economicamente. A dificuldade e o adiamento de projetos de bioenergia baseados em dejetos animais em SC, como é o caso do projeto da empresa americana ContourGlobal no valor de US$ 280 milhões, corroboram o que foi descrito no parágrafo anterior..

7 2 ENERGIA EÓLICA O expressivo número de projetos cadastrados para o leilão de energia nova criou um ambiente de grande otimismo no setor acompanhado de uma certa desconfiança da existência de comportamento especulativo por parte de alguns agentes. Entretanto, se verifica de fato um grande interesse de agentes do setor elétrico em de fato efetuarem investimentos em energia eólica no Brasil. Uma característica importante deste movimento de expansão que se projeta é a presença de capital privado nacional, capital privado estrangeiro e capital estatal (através de concessionárias públicas) nas mesmas bases do modelo tripé de meados do século XX. Como demonstração do interesse estrangeiro no setor eólico brasileiro, a empresa francesa Siif Énergies recebeu autorização para o parque eólico Quintanilha Machado com potência instalada de 135 MW no RJ e a mesma empresa possui projetos no NE que totalizam mais de 150 MW. Na mesma linha, a Impsa pretende ter uma capacidade instalada de 317 MW no ano de 2020 e a Pacific Hydro possui planos de atender 5% da demanda por eletricidade na Paraíba com a ampliação da usina eólica Millennium. O interesse do capital privado estrangeiro é acompanhado pelo capital privado nacional. Como ilustração deste interesse do empresariado nacional, a Energisa vem analisando sua entrada no setor de energia eólica. A empresa irá destinar até o fim do ano aproximadamente de R$ 170 milhões para a construção das usinas Caju, Santo Antônio e São Sebastião, que devem entrar em operação no início de Este movimento expansivo do setor eólico também vem despertando o interesse das empresas estatais (empresas de capital misto). A Cemig, um dos principais players de energia no Brasil, dedica especial atenção às energias renováveis no seu plano de investimento a ser implementado nos próximos anos. Para a empresa as instabilidades conjunturais não diminuem a importância que fontes renováveis de energia, em especial a energia eólica, terão na estrutura energética do Brasil no médio prazo.

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