RELATÓRIO DE CONJUNTURA: GÁS e TERMOELÉTRICAS

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: GÁS e TERMOELÉTRICAS Janeiro de 2009 Nivalde J. de Castro Roberta Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 1

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: GÁS e TERMOELÉTRICAS JANEIRO de 2009 Nivalde J. de Castro Roberta Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 2

3 Índice: 1 GÁS NATURAL GÁS NATURAL e GASODUTO OFERTA e DEMANDA LEILÕES QUESTÃO DO GÁS BOLIVIANO TERMOELÉTRICAS TÉRMICAS A GÁS ENERGIA NUCLEAR OUTRAS FONTES DE ENERGIA...10 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Gás e Termoelétricas (1) Nivalde J. de Castro (2) Roberta Bruno (3) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. (3) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ 3

4 1 GÁS NATURAL 1.1 GÁS NATURAL e GASODUTO Consumo de gás cai, e Petrobras reduz importação da Bolívia A queda no consumo de gás natural no país levou a Petrobras a reduzir a importação da Bolívia. Desde 1º de janeiro, a estatal brasileira está trazendo aproximadamente 19 milhões de metros cúbicos do combustível por dia -antes do corte, esse volume era de 30 milhões. De acordo com a Petrobras, a redução aconteceu porque as usinas termelétricas que usam gás não estão sendo acionadas. Por conta das chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estão cheios e é possível abastecer o país com a energia dessas usinas, que é mais barata. Embora as geradoras termelétricas tenham de fato reduzido seu consumo, o corte também está relacionado à indústria, que tem reduzido sistematicamente o uso desse combustível desde meados de 2008.Amanhã, o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) se reúne e deverá oficializar o desligamento das termelétricas a gás. ( ) Gasoduto Recife-Caruaru tem 1º trecho concluído O primeiro trecho do gasoduto Recife-Caruaru, que tem 42 quilômetros de extensão, já está com suas obras concluídas, mas ainda não há uma data para inauguração, já que depende de um espaço na agenda do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O cronograma inicial previa o término das obras neste trecho em 17 de janeiro de O motivo do atraso foi 50 mil metros cúbicos de rocha situados bem no caminho por onde passaria o gasoduto e então havia pedido um aditivo ao contrato inicial, de R$ 47 milhões, negados pela Copergás, a distribuidora local. O resto da obra foi licitado com valor de R$ 20 milhões e a vencedora foi a alagoana Tecmaster Serviços Técnicos. ( ) Tecmaster tem 5 grandes contratos em carteira A Tecmaster, empresa alagoana de engenharia especializada na construção de gasodutos, iniciou este ano com cinco grandes contratos em carteira, para prestação de serviços a concessionárias públicas do Nordeste. A empresa mantém contratos de menor porte com as distribuidoras PBGás, da Paraíba e Sergás, de Sergipe. Com a Copergás, de Pernambuco, a Tecmaster firmou dois contratos. O primeiro destina-se à conclusão da construção do gasoduto Recife-Caruaru, o segundo é o de expansão da rede de distribuição de gás em Recife. Com a Algás, a Tecmaster tem um contrato de obras também na rede de distribuição. ( ) 4

5 1.2 OFERTA e DEMANDA Governo espera uma redução de preço de 20% no preço do gás O governo brasileiro espera que o preço do gás comprado da Bolívia seja reduzido em aproximadamente 20% no mês que vem, quando haverá o reajuste trimestral no contrato de fornecimento com a Petrobras. A expectativa do governo se baseia na fórmula de reajuste de preços prevista no contrato, que leva em conta, entre outros fatores, uma cesta de cotações de derivados do petróleo e a variação cambial. Os derivados estão com cotação em baixa porque o preço do barril no mercado internacional tem caído desde setembro de Com a redução, o setor de distribuição espera que a Petrobras faça o repasse dos novos valores para os preços internos, para tornar o gás natural mais competitivo em relação a outras fontes de energia e para que ele não seja substituído por outros combustíveis. ( ) Gás custará 22% menos no Rio que em São Paulo A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro informa que o gás natural para as indústrias do estado ficará 8,5% mais barato em média no próximo mês. No ano passado, a Firjan procurou o governo do estado, preocupada com os reajustes previstos para o gás natural em plena crise financeira, e propôs parceria para negociar com a CEG/CEG a postergação do aumento de 6,28% que aconteceria em fevereiro deste ano. Um grupo de trabalho integrado pelo governo CEG/CEG Rio e Firjan, foi criado para estudar a proposta, mas o realinhamento do preço do petróleo e de seus derivados no mercado externo foi suficiente para resolver questão. ( ) Arce avalia queda no preço do gás natural A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce) iniciou ontem, os estudos sobre os novos preços segmentados do gás natural, revistos pela Cegás, após comunicado da Petrobras de que o preço do combustível será reduzido no Estado, em 4,66%, a partir de 1º de fevereiro. Os índices de redução dos preços pedidos pela Cegás são de 4% para o setor automotivo, de 3,5% a 3,8% para o industrial, de 3,5% a 3,7% para as faixas cinco e seis do segmento comercial e de 4,1% para o de co-geração de energia. As demais faixas atendem a pequenos consumidores, não houve redução porque o segmento não foi afetado com os reajustes anteriores. ( ) Crise e preços reduzem em 20% o consumo industrial de gás natural A indústria brasileira reduziu em pelo menos 20% o consumo diário de gás natural em dezembro do ano passado, comparado com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados prévios da Abegás. A forte queda do consumo na indústria e dos taxistas acontece no mesmo momento em que não há mais necessidade de se manter as usinas termelétricas movidas a gás ligadas e que motivou o governo a reduzir o volume de gás natural que vem da Bolívia. Isso significa que o consumo brasileiro de gás caiu em pelo menos 13 milhões de metros cúbicos ao dia. Só a Comgás, que atende o Estado de São Paulo, diminuiu o fornecimento do insumo às indústrias para 8 milhões de m³/dia no mês passado. Eram quase 10 milhões de m³/dia em dezembro de ( ) 5

6 1.3 LEILÕES Acordo para operação de térmica O MME, a Petrobras e a Aneel chegaram a um acordo com relação à operação de térmicas a óleo combustível e diesel contratadas em leilões, mas que não têm o aval da agência para operar. O acordo, que envolve 820 MW novos previstos para este ano, foi fechado em reunião realizada na segunda-feira, no Rio de Janeiro. De acordo com o ministério, a Petrobras apresentou uma alternativa para solucionar o problema, que teria sido aceita pela Aneel. Os detalhes da proposta, no entanto, não foram divulgados. Também não está confirmado oficialmente ainda que a agência dará o aval para a operação das térmicas. "Se precisarmos de diesel hoje para operar, a BR Distribuidora tem para entregar. Não falta combustível. Falta a aprovação do contrato da usina", disse o diretor da termelétrica Potiguar, David Ricardo Pereira. ( ) Petrobras realiza leilão para venda de energia na próxima quarta-feira, 4 A Petrobras realiza na próxima quarta-feira, 4 de fevereiro, leilão eletrônico para a venda de energia elétrica. O certame terá três produtos com ponto de entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste. De acordo com o edital divulgado nesta quinta-feira, a licitação será dividida em duas fases, sendo uma com duração de 60 minutos e outra de cinco minutos. Os interessados devem encaminhar o termo de adesão até as 12 horas do dia anterior ao leilão. O resultado será divulgado até as 17 horas do dia do certame. A Petrobras informou que a quantidade a ser contratada será divulgada aos proponentes compradores vencedores ao fim do leilão. ( ) 1.4 QUESTÃO DO GÁS BOLIVIANO Consumo de gás cai, e Petrobras reduz importação da Bolívia A queda no consumo de gás natural no país levou a Petrobras a reduzir a importação da Bolívia. Desde 1º de janeiro, a estatal brasileira está trazendo aproximadamente 19 milhões de metros cúbicos do combustível por dia -antes do corte, esse volume era de 30 milhões. De acordo com a Petrobras, a redução aconteceu porque as usinas termelétricas que usam gás não estão sendo acionadas. Por conta das chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estão cheios e é possível abastecer o país com a energia dessas usinas, que é mais barata. Embora as geradoras termelétricas tenham de fato reduzido seu consumo, o corte também está relacionado à indústria, que tem reduzido sistematicamente o uso desse combustível desde meados de 2008.Amanhã, o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) se reúne e deverá oficializar o desligamento das termelétricas a gás. ( ) Petrobras reduz valor do gás boliviano em 11,5% Após quase dois anos de aumentos seguidos no preço do gás natural boliviano, a Petrobras reduziu em 11,5% o valor do insumo comercializado para as distribuidoras de gás canalizado. A redução no preço do gás boliviano reflete a queda na cotação do barril do petróleo a partir de setembro de Isso porque a fórmula de reajuste, que atualiza 6

7 o preço do gás a cada trimestre, está atrelada a uma cesta de óleos internacionais. Os consumidores paulistas, no entanto, não irão sentir os efeitos da redução do preço da molécula de gás, já que em São Paulo, diferentemente dos outros estados, o modelo de concessão prevê reajustes anuais. Os novos preços da Petrobras não incluem as margens das distribuidoras. ( ) Visita boliviana para discussão do corte Uma delegação do governo da Bolívia se reúne hoje em Brasília com o ministro de Energia, Edson Lobão, para discutir a decisão brasileira de reduzir temporariamente a importação de gás do país vizinho. Em avaliação, a redução poderá representar uma queda de US$ 55 milhões por mês na receita de La Paz com exportações de gás. Haverá um impacto também na receita das empresas que produzem o gás, inclusive a Petrobras. ( ) Governo volta atrás e eleva compra de gás da Bolívia Horas depois de ter anunciado o desligamento de praticamente todas as usinas termelétricas brasileiras e o corte da importação do gás boliviano, o governo brasileiro deu uma surpreendente guinada e anunciou ontem à noite o oposto: o religamento de duas usinas e a elevação do gás boliviano de 3 a 4 milhões de m³/dia além dos 19 milhões. Apesar de o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, dizer o contrário, a decisão final foi eminentemente política, como afirmou o assessor internacional da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia. Ele e o secretário-geral do Itamaraty, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, participaram e, de certa forma, comandaram a reunião da guinada. Garcia classificou o resultado das negociações como "uma solução tecnicamente viável e politicamente conveniente para os dois lados". ( ) Relatório do ONS justificou religar térmica, afirma governo O Ministério de Minas e Energia alega que recuou da decisão de desligar todas as termelétricas e de cancelar boa parte da importação de gás da Bolívia com base numa carta do ONS, órgão responsável por definir as usinas em operação. As três termelétricas que foram acionadas e justificam a compra de gás, porém, serão novamente desligadas até o final de fevereiro. Uma das usinas deverá deixar de ser necessária já a partir do próximo dia 22, como já diz o próprio texto, encaminhado pelo diretor-geral do ONS, Hermes J. Chipp, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Se elas forem desativadas novamente, acaba também a justificativa para a retomada de cerca de 25 milhões de metros cúbicos de gás boliviano. ( ) Uso das térmicas encarece energia no país O consumidor brasileiro de energia pagará R$ 26 milhões por semana para manter ligadas as três térmicas que o ONS diz que precisam ainda do gás importado da Bolívia. A conta foi feita pela Abrace. O custo de manter as usinas térmicas ligadas é repassado às tarifas da energia por meio da conta Encargos de Serviços do Sistema (ESS). A falta de chuvas do ano passado, o forte crescimento da economia e a meta de atingir determinado nível de segurança nos reservatórios das hidrelétricas levou a conta de ESS a R$ 2,2 bilhões no ano passado - quando as térmicas foram mantidas ligadas durante todos os meses. ( ) 7

8 O caso do gás da Bolívia Em editorial publicado nesta quarta-feira, o jornal Estado de São Paulo analisa a posição do MME em relação à importação de gás da Bolívia. Por causa do aumento do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o governo disse que desligaria usinas termoelétricas e diminuiria a importação de gás da Bolívia, o que propiciaria uma economia de US$ 600 milhões em No entanto, o MME foi obrigado a se desdizer. Segundo o editorial, o governo brasileiro não também porque "o governo boliviano não aceitou a redução, porque não quer correr o risco de, em plena crise econômica mundial, perder mercado para o seu gás, que lhe assegura divisas e recursos fiscais. Por isso, pediu ao governo brasileiro a compra de pelo menos 24 milhões de m³/dia". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. ( ) 2 TERMOELÉTRICAS 2.1 TÉRMICAS A GÁS PDE 2008/2017 indica operação de MW no campo termelétrico No campo termelétrico, o PDE 2008/2017, colocado em consulta pública pelo MME, e desenvolvido pela EPE indica a operação comercial de MW de projetos em construção ou ampliação; usinas consideradas disponíveis ao SIN após superadas restrições para operação; vencedoras de leilões de energia nova e demais consideradas necessárias atender projeções de mercado, segundo critérios de garantia de suprimento. Até 2013, as usinas que iniciarão operação comercial já possuiam concessão ou foram licitadas nos leilões de energia nova realizados desde 2005, enquanto a geração a partir de 2014 é apenas indicativa, de acordo com o plano. ( ) Térmica em Manaus deverá receber investimentos em torno de US$ 500 mi A Eletronorte, em parceria com uma empresa privada ainda não definida, investirá cerca de US$ 500 milhões em uma térmica a ser instalada em Manaus (AM). A usina, que terá potência entre 500 MW e 600 MW, utilizará como combustível o gás natural em ciclo combinado. Segundo Wilson Fernandes de Paula, superintendente de Novos Negócios da Eletronorte, a primeira máquina da usina deverá entrar em operação em meados de 2010, ou seja, na mesma época prevista pela Petrobras para o início da operação do gasoduto Urucu-Manaus. Ele disse ainda que o parceiro do empreendimento deverá ser conhecido em fevereiro próximo e que ele terá uma participação de 51% na térmica, cabendo a Eletronorte os 49% restantes. A SPE terá também a responsabilidade de desenvolver o sistema de transmissão da usina, em 230 kv. ( ) Relatório do ONS justificou religar térmica, afirma governo O Ministério de Minas e Energia alega que recuou da decisão de desligar todas as termelétricas e de cancelar boa parte da importação de gás da Bolívia com base numa carta do ONS, órgão responsável por definir as usinas em operação. As três termelétricas que foram acionadas e justificam a compra de gás, porém, serão novamente desligadas até o final de fevereiro. Uma das usinas deverá deixar de ser 8

9 necessária já a partir do próximo dia 22, como já diz o próprio texto, encaminhado pelo diretor-geral do ONS, Hermes J. Chipp, ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Se elas forem desativadas novamente, acaba também a justificativa para a retomada de cerca de 25 milhões de metros cúbicos de gás boliviano. ( ) MPX fecha empréstimo-ponte de R$ 305 mi para financiamento da UTE Porto do Pecém II A MPX Energia informou, nesta quinta-feira (29), que completou a sindicalização do empréstimo-ponte de R$ 305 milhões para financiar parte da implementação da UTE Porto do Pecém II(CE). O empréstimo-ponte, coordenado pelo Citibank e com participação dos bancos Bradesco, Itaú, Santander, Votorantim e Citibank, tem prazo de até 15 meses e será quitado com os recursos provenientes do contrato de financiamento de longo prazo, a ser celebrado com o BNDES. A UTE Porto do Pecém II integra o PAC e já foi declarada elegível para financiamento de longo prazo pelo BNDES. O investimento previsto para implementação do projeto é de R$ 3.300/kW. ( ) 2.2 ENERGIA NUCLEAR Energia nuclear ganha mais espaço na matriz A dificuldade de desenrolar projetos hidrelétricos, principalmente por conta dos entraves ambientais, abre uma brecha para o crescimento mais expressivo de outras fontes energéticas no Brasil. E, na ponta da lista de alternativas, está a geração nuclear. "O cenário hídrico está cada vez mais difícil para grandes aproveitamentos de geração elétrica e, portanto, o País precisa colocar novas alternativas com grande potencial gerador no mercado", afirma Luiz Filipe, assessor da presidência da INB. O engenheiro nuclear Rafael Schechtman, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, concorda com Filipe. "A energia nuclear é uma ótima opção, em termos globais, para acrescentar um forte bloco de energia no mercado", comenta o especialista. ( ) Energia nuclear deve ganhar mais espaço na matriz A dificuldade de desenrolar projetos hidrelétricos, principalmente por conta dos entraves ambientais, abre uma brecha para o crescimento mais expressivo de outras fontes energéticas no Brasil. E, na ponta da lista de alternativas, está a geração nuclear. "O cenário hídrico está cada vez mais difícil para grandes aproveitamentos de geração elétrica e, portanto, o País precisa colocar novas alternativas com grande potencial gerador no mercado", afirma Luiz Filipe, assessor da presidência da INB (Indústrias Nucleares do Brasil). O engenheiro nuclear Rafael Schechtman, do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura, concorda com Filipe. "A energia nuclear é uma ótima opção, em termos globais, para acrescentar um forte bloco de energia no mercado", comenta o especialista. ( ) Delegação coreana em Angra 2 Uma delegação da Korea Electric Power Corporation (Kepco) visita nesta quarta-feira (7/1) a usina nuclear Angra 2 e o local de construção de Angra 3. Os coreanaos pretendem aumentar a troca de informações entre as empresas. Durante encontro ontem 9

10 na sede da Eletronuclear, o assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam Guimarães, destacou a expansão do Programa Nuclear Brasileiro e disse que o país continuará usando reatores do tipo PWR (Reator de Água Pressurizada). A energia nuclear é responsável pela produção de 35% da demanda da Coreia do Sul, que possui 20 reatores em operação e seis usinas em construção. ( ) Cnen autoriza produção de urânio enriquecido no país A Comissão Nacional de Energia Nuclear concedeu na semana passada às Indústrias Nucleares do Brasil a Autorização de Operação Inicial para a fábrica de enriquecimento de urânio, localizada em Resende (RJ). Com isso, o procedimento feito atualmente no exterior pelo consórcio Urenco poderá ser realizado internamente. A medida visa a atender suprimento de combustível para as usinas nucleares instaladas no país, entre outras razões. Os próximos passos da estatal são concluir os testes finais de comissionamento com urânio, que viabilizarão a produção em escala industrial ainda este ano. A INB prevê que até 2012 mais oito cascatas estejam implementadas. Quando as dez cascatas estiverem em operação, serão atendidas 100% das necessidades de Angra 1 e 20% de Angra 2. ( ) 2.3 OUTRAS FONTES DE ENERGIA Térmica a óleo deve gastar menos O ano de 2009 começa não apenas com sobras de energia elétrica no país, mas também com tranqüilidade no mercado brasileiro de gás e redução drástica na demanda por petróleo em todo mundo, o que deverá se refletir no Brasil. A perspectiva de um ano de excedente de energia elétrica também permitiu que passasse quase despercebido o fato de a produção doméstica de gás natural estar fechando 2008 em 21 milhões de metros cúbicos por dia, quase a metade dos 40 milhões previstos no Plangás. A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, diz que, mesmo com uma parte dos projetos de produção de gás não chegando no tempo previsto, a estrutura de produção de energia termelétrica da estatal teria condições de atender uma demanda adicional que acabou não havendo. Mesmo assim, garante que a Petrobras está preparada para qualquer eventualidade. ( ) GE no etanol ou na biomassa A GE analisa possíveis parcerias em projetos de etanol no Brasil ou apenas plantas de co-geração a biomassa. A estratégia da empresa é se capacitar como fornecedora de tecnologia para o setor. A expectativa é adquirir de uma a duas unidades já em A prioridade serão projetos focados na geração de energia, mas a usina inteira também é vista como um bom negócio. Segundo o diretor de Desenvolvimento Comercial da empresa, Claudio Loureiro, a vantagem de operar a própria usina está no aprendizado. Um dos atrativos do investimento no Brasil é a possibilidade de conhecer mais de perto o processo de produção de álcool a partir da cana. ( ) EDP terá quatro usinas de biomassa florestal este ano A EDP deverá construir duas novas usinas de biomassa florestal, elevando para quatro o número de centrais da companhia já em Sem revelar quanto será investido, uma 10

11 fonte oficial da empresa afirmou que as centrais terão uma potência total de 67MV e que, progressivamente, serão construídas outras centrais de biomassa, ao longo do espaço nacional. ( ) Térmica Cocal II vai ampliar capacidade em 120 MW O Ministério de Minas e Energia autorizou a Cocal Comércio e Indústria Canaã Açúcar e Álcool a ampliar a termelétrica Cocal II, localizada, no município de Narandiba (SP). A usina vai ter a capacidade ampliada em 120 MW, totalizando 160 MW. Serão quatro unidades geradoras de 40 MW, sendo três novas, e uma garantia física de 55,5 MW. A usina, movida a bagaço de cana-de-açúcar, também terá que adequar o sistema de transmissão de interesse restrito, o qual compreende a subestação elevadora de 13,8 kv/138 kv, MVA, e linha de transmissão, em 138 kv, com cerca de 16 quilômetros de extensão, entre a subestação e o seccionamento da linha Capivara- Presidente Prudente, em 138 kv. ( ) Venda de ativos de biomassa A Pioneiros Bioenergia transferiram as térmicas paulistas UTE Pioneiros (28,4 MW) e UTE Pioneiros II (50 MW). As unidades, a biomassa, serão operadas pelas empresas Pioneiros Termoelétrica Sud Menucci e Pioneiros Ilha Solteira, respectivamente. A Aneel aprovou a operação. A térmica Pioneiros produz MWh/ano de energia elétrica, co-gerada através da queima do bagaço da cana. A unidade demandou R$ 70 milhões em recursos e toda tecnologia utilizada foi nacional. Já a segunda unidade da UTE Pioneiros, em Ilha Solteira, ainda está em fase de implantação, com seu cronograma atrasado. A empresa, que assumiu o controle da usina diz estar ciente do status do empreendimento. ( ) Aneel decide limitar gasto com termelétricas na região Norte A Aneel decidiu limitar o custo com o subsídio à geração de energia termelétrica na região Norte. Segundo norma aprovada pela agência, os consumidores pagarão o preço do óleo usado para acionar as usinas até o limite de preço do combustível divulgado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo). As termelétricas da região Norte geram energia queimando óleo. Como o custo de geração é muito alto, os consumidores de todo o país pagam a conta do combustível, por meio de um encargo chamado CCC (Conta Consumo de Combustível), embutido na tarifa. Com a implantação do limite, o peso desse subsídio ficará em aproximadamente 3%. ( ) Aneel ameaça vetar início de operação de sete termelétricas Irregularidades detectadas pela Aneel nos contratos de fornecimento de combustível assinados com a Petrobras podem comprometer o início das operações de sete usinas termelétricas nas próximas semanas e causar um "buraco" de 820 MW na oferta prevista de energia em O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi surpreendido com a notícia na virada do ano e convocou a Aneel e a cúpula da Petrobras para uma reunião de emergência, amanhã. O problema afeta as térmicas que usam óleo combustível ou diesel. Das sete usinas, a primeira - Potiguar, localizada em Macaíba (RN), com 52,8 MW de potência instalada - deveria ter começado a gerar energia em dezembro. Os outros seis projetos tinham o início das operações previsto entre janeiro e 11

12 março. Kelman avisou que a Aneel vetará a entrada em funcionamento dessas térmicas caso não sejam feitas correções nos contratos firmados com a BR Distribuidora. ( ) Zilor investe em cogeração A usina de açúcar e etanol Zilor está investindo em cogeração de energia elétrica a partir da biomassa (bagaço e palha da cana-de-açúcar). Na safra 2007/2008 foram gerados 419 MW médios, permitindo à empresa autossuficiência de duas - São José e Barra Grande - das suas três unidades industriais e comercialização do excedente (50 MW médios) para distribuidoras. Além das duas unidades, a empresa instalou recentemente mais uma, Quatá, no município de mesmo nome, em São Paulo. Com a ampliação da geração, a empresa pretende comercializar um excedente de 106 MW médios a partir da safra 2009/2010, produzidos pelas três unidades. ( ) MME, Petrobras e Aneel: acordo para operação de térmica O MME, a Petrobras e a Aneel chegaram a um acordo com relação à operação de térmicas a óleo combustível e diesel contratadas em leilões, mas que não têm o aval da agência para operar. O acordo, que envolve 820 MW novos previstos para este ano, foi fechado em reunião realizada na segunda-feira, no Rio de Janeiro. De acordo com o ministério, a Petrobras apresentou uma alternativa para solucionar o problema, que teria sido aceita pela Aneel. Os detalhes da proposta, no entanto, não foram divulgados. Também não está confirmado oficialmente ainda que a agência dará o aval para a operação das térmicas. "Se precisarmos de diesel hoje para operar, a BR Distribuidora tem para entregar. Não falta combustível. Falta a aprovação do contrato da usina", disse o diretor da termelétrica Potiguar, David Ricardo Pereira. ( ) Copel faz chamada pública para comprar energia de biogás A Copel está realizando a primeira chamada pública para a compra de energia de usinas a biogás, que tenham no máximo 300 kw de potência instalada. A idéia é chegar a uma contratação de 3 MW, segundo a companhia. Com essa potência, seria possível atender a aproximadamente 600 residências de padrão médio de consumo. O prazo para entrega dos documentos de habilitação e das propostas de venda pelos interessados se encerra às 17 horas do dia 15 de janeiro.segundo a Copel, a iniciativa foi autorizada pela ANEEL no final de julho do ano passado após a resolução de testes realizados em uma propriedade rural dedicada à suinocultura em São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná. No entanto, a chamada pública não está limitada ao biogás obtido nessa atividade. ( ) 12

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