MULHER NEGRA E RELIGIÃO: A TRAJETÓRIA DE UMA YALORIXÁ NA PARAÍBA INTRODUÇÃO

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1 MULHER NEGRA E RELIGIÃO: A TRAJETÓRIA DE UMA YALORIXÁ NA PARAÍBA Patrícia Lisboa Solange P. da Rocha INTRODUÇÃO É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias Art. 5, inciso VI, Constituição de In: Cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos, 2004, p. 35. As religiões afro-indígenas na Paraíba (compreendida aqui por candomblé, umbanda e jurema) sempre estiveram acompanhadas de preconceito, repressão, discriminação, mas também de muita resistência, esta última tendo muitas mulheres como protagonistas nesta luta. O objetivo deste trabalho é mostrar o papel feminino nesta luta pelo fortalecimento das religiões de matriz africana, bem como a sua contribuição para o desaparecimento dos preconceitos e a manutenção da identidade étnica por meio da religião. Para realizar a pesquisa sobre as mulheres yalorixás utilizarei a história social que privilegia a história vista de baixo que permite explorar as experiências históricas de pessoas comuns. Outro aspecto fundamental desse tipo de abordagem, conforme Sharpe (1992, p. 59) é uma forma de reintegrar a história dos grupos sociais que podem ter pensado tê-la perdido, ou que nem tinham conhecimento da existência de sua história. Além da história social, utilizarei o método de narrativas embasado em Maurice Halbawacks (1990) onde afirma que por meio das lembranças, as pessoas reconstroem os acontecimentos vividos, elaborando, portanto, a sua história do presente, ou como afirma Assunção (2006, p. 125), com base em Paul Zumthor, a memória do grupo tende a assegurar a coerência de um sujeito na apropriação de sua duração: ela gera a perspectiva em que se ordena uma existência e, nesta medida, permite que se mantenha a vida. Seria apenas paradoxal sustentar que ela cria o tempo. É evidente que cria a história, ata o liame social e, por conseguinte, confere sua continuidade aos comportamentos que constituem uma cultura. Ou seja, estão sendo realizadas entrevistas com indivíduos que participaram ou testemunharam, acontecimentos e conjunturas do passado e do presente (Alberti, 2005, p.155) e trata-se de um instrumento de trabalho interdisciplinar por excelência e permite a recuperação de experiências e práticas de diferentes segmentos sociais, como as os adeptos do candomblé, que não deixaram documentos sobre suas vivências.

2 2 Assim, a partir da narrativa feita pela yalorixá, procurarei recuperar aspectos importantes de sua história, produzindo assim uma história do presente, visando observar se houve mudanças na forma da sociedade paraibana com relação a religião dos orixás. Neste sentido, o presente texto se propõe, além de evidenciar a trajetória de vida da yalorixá, identificar aspectos de luta em suas falas, tratará também das perseguições às religiões de matriz africana na Paraíba, principalmente a partir da década de Uma das yalorixá escolhida para compor essa pesquisa é a Maria das Neves Ferreira, 80 anos, conhecida como Mãe Joana 1, cujo terreiro (ou Ilê, como, geralmente, é denominada pelos/as adeptos/as dessa religião) do qual é zeladora desde 1982 e está situado no bairro de São Bento, município de Bayeux, Paraíba. A HISTÓRIA DA RELIGIÃO DOS ORIXÁS: PROIBIÇÕES, PERSEGUIÇÕES E LIBERAÇÕES Atualmente na Paraíba existem inúmeros templos de religiões afro-indígenas (não se sabe ao certo a quantidade exata, pois ainda não foi realizado um censo para esta finalidade), muitos deles com seus calendários de festas, dias fixos de cultos, enfim, existe uma rotina para se praticar o culto aos orixás, mas nem sempre foi assim. Há registros de perseguição na Paraíba desde o século XIX, conforme mostrado pela historiadora Lima (2006). Sendo que nesse período, as proibições constavam nas Posturas Municipais definiam como se daria o espaço público por diferentes grupos sociais. Em relação aos escravos, proibia-se os batuques e danças estrepitosas, para aqueles que desobedeciam a lei, no ano de 1859, as penas eram de multas no valor de vinte mil réis, na capital da Província da Paraíba (LIMA, 2006) 2. A princípio o que hoje chamamos de candomblé, até meados do século XIX não possuía essa denominação, podia ser chamada de batuque ou samba 3. Desde aquela época, a elite paraibana logo tratou de criar uma legislação que impedisse a realização destas atividades de lazer e/ou religiosa, haja vista que consideravam tais batuques como algo distante da civilização que desejava alcançar, a próxima da cultura européia. Por isso, essas atividades de lazer ou religiosa eram proibidas e quem desobedecesse deveria ser punido. A proibição das manifestações culturais e religiosas permaneceu por largo período. O século agora é o XX, o ano é Na Paraíba estavam ocorrendo eleições para o cargo de governador e a disputa se dava entre os candidatos Pedro Gondim e Antônio Tavares. Pedro Gondim saiu vencedor e durante seu governo ( ) passou a perseguir fortemente as religiões de matriz africana. A liberação dos cultos afrobrasileiros só ocorreu no governo seguinte, de João Agripino ( ). Sobre o período do governo Gondim, Mãe Joana destaca que em tal período, o povo de santo corria da polícia, em suas palavras: Ah minha filha a gente correu muito da polícia, ela perseguia muito todos os juremeiros... 4 Nesse período alguns terreiros da Grande João Pessoa (área compreendida pelos municípios de Bayeux, Cabedelo, Santa Rita) foram invadidos pela polícia e obrigados a encerrarem os toques, isto é, as cerimônias, caso isso não ocorresse eram todos encaminhados à delegacia. Mesmo diante das proibições de cultos, as líderes dos terreiros não deixaram de cultuar suas entidades, até mesmo de forma clandestina, o importante era manter vivo o culto aos orixás, caboclos e guias. Chegando o fim do mandato de Pedro Gondim, em 1965, a disputa pelo cargo se dava agora entre os candidatos João Agripino e Ruy Carneiro. João Agripino venceu as eleições daquele ano com grande maioria dos votos e tomo posse a 31 de janeiro de 1966, ano de marcante para todo o povo de santo da Paraíba. Ciente de todas as

3 3 dificuldades enfrentadas pelas yalorixás e babalorixás, João Agripino a 06 de Novembro ainda daquele ano decreta a Lei de número 3.443, pela qual instaura a liberação dos cultos africanos no Estado. Porém, a partir daquela data todos os terreiros teriam que se cadastrar na Secretaria de Segurança Pública do estado da Paraíba, que tinha um fiscal com a função de visitar os terreiros. Ele faria uma espécie de avaliação; aquele terreiro que não estivesse de acordo com o que exigia a lei teria um tempo mínimo para se reajustar. Nesse mesmo ano foi criado um órgão para as diferentes religiões afrobrasileiras do estado, então se criou a Federação dos Cultos Africanos da Paraíba, agregando candomblecistas, umbandistas e juremeiros, ainda no ano de Vale ressaltar que, mesmo com a liberação dos cultos, as religiões afro-indígenas ainda convivem com as práticas discriminatórias, ora de forma direta, quando, por exemplo, ofendem-se pessoas adeptas da religião, acusando-as de cultuarem o demônio; ora de forma indireta, quando se evita uma relação mais estreita de amizade com pessoas que pertençam a algum terreiro. Porém, graças à atuação a força das yalorixás, aliada a luta da militância do Movimento Negro no estado, ambos estão caminhando e buscam desconstruir a imagem negativa das religiões de matriz africana, mostrando a importância da religião para a cultura brasileira, sendo merecedora de todo o respeito e reconhecimento como resistência da cultura afro-brasileira. MÃE, MULHER, GUERREIRA: MÃE JOANA Mãe Joana, como gosta de ser chamada, tem 80 anos, é solteira, mãe de um filho já falecido que lhe deixou alguns netos, estes por sua vez lhe deram bisnetos e um desses bisnetos lhe deu um tataraneto. Todos moram com ela em sua casa que fica ao lado do barracão (espaço físico onde são realizados os toques). Essa yalorixá foi escolhida para ser a interlocutora deste trabalho devido a sua bagagem de vida, afinal são mais de 50 anos como adepta da religião dos orixás. Nosso primeiro contato foi por telefone, mas tive a oportunidade de conhecê-la quando se realizou o VII ERO (Encontro das Religiões dos Orixás), promovido pela federação da qual ela faz parte a FICAB (Federação Independente dos Cultos Afro-Brasileiros), realizado em julho de Na nossa primeira conversa, em seu Ilê, expus a minha intenção de realizar a pesquisa. Apesar da rápida reunião, Mãe Joana me recebeu muito bem e se dispôs a participar da pesquisa. Alguns tempo depois, retornei ao Ilê, realizei a entrevista, a qual destaco alguns aspectos do processo de sua formação como adepta da religião dos orixás. 5 A respeito de sua vida espiritual, ela informa que começou bem cedo: Aos sete anos de idade eu já mostrava que tinha espiritualidade forte, mas a minha mãe não aceitava aquilo e me levou num centro espírita... Lá me colocaram numa maca onde fiquei recebendo passes dos médiuns. Fiquei fazendo o tratamento para ver se tirava aqueles espíritos de mim. Antes de me levar ao centro espírita (kardecista) minha mãe quis me internar num hospício, num dia eu tava recebendo os passes e eu recebi um espírito que começou a batucar e falou pra minha mãe pra me levar em um lugar que tivesse batuque; foi aí que minha mãe me levou numa casa de jurema (Testemunho de Mãe Joana). Pude perceber em sua fala que ela sofreu preconceito inicial que foi o da sua mãe que não aceitava a sua espiritualidade, achando até que fosse loucura a ponto de querer interná-la em um hospício da capital paraibana. Mas voltando a nossa conversa, Mãe Joana fala da sua inseminação, ou seja, o ritual de iniciação da jurema. 6

4 4 Segundo Idalina Santiago (2003), os negros que chegaram ao território da Paraíba tiveram contato com a população indígena que habitava a região de Alhandra fronteira entre os dois estados. Foi a partir da interação entre esses dois grupos que a jurema passou a fazer parte dos rituais de origem africana. É predominante o culto à jurema em muitos terreiros no estado da Paraiba. Mãe Joana é uma das adeptas da jurema, contando sobre a sua iniciação em tal religião, ela informa que : Eu fui ensemetada com 16 anos, minha feitura foi para o Mestre José Boiadeiro e José Filintra de Aguiar, mestre que não é o Zé Pilintra, esse já é outro... mas aí eu passei a cultuar meus mestres na região de Acaís, ali perto de Alhandra (Testemunho de Mãe Joana). A região de Acais, como a própria yalorixá falou, está situada no município de Alhandra, considerada o berço da jurema no estado. É lá onde havia as sete cidades da jurema, isto é, durante a perseguição por parte da polícia, muitos mestres juremeiros iam para as matas pra não serem pegos e lá realizavam os cultos às entidades, sendo assim quando um desses mestres morria era enterrado por seus companheiros dentro dessa mata e em cima de sua cova era plantado um pé de jurema, que assim se tornava sagrado. Foi assim que nasceram as sete cidades da jurema, cujos aos quais pertencem são: Mane Cadete, Mestre Carlos, Mestra Maria da Glória, Mestre Zezinho do Acais, Jandá, Mestre Heron e Major do Dia. Mas um dia Maria das Neves Ferreira decidiu ir embora para o Rio de Janeiro, e foi de navio, deixando aqui com a sua mãe seu filho pequeno. Antes de ir ela foi pedir autorização ao seu mestre que disse que ela poderia ir, mas que seis meses ela o procurasse. O resto ela conta: o senhor que eu fui com ele me deixou pago um mês de pousada,mas ele sumiu e o mês já tava acabando, decidi procurar a delegacia e lá fiquei ajudando o delegado, limpava a sala dele, fazia cafezinho e um dia ele disse que tinha arrumado um emprego pra mim, só que era em São Paulo, pra trabalhar na casa de um médico e que sua mulher estava grávida.fui, mas o tempo tava passando e eu nada de procurar o mestre...isso tudo eu tava com uns 23 anos...estava tudo indo bem no trabalho quando de repente comecei a inchar,isso porque já tinha passado o tempo de procurar o meu mestre,inchei de um jeito que a minha boca parecia a boca daquele índio...foi quando meu patrão decidiu me levar em um terreiro,a gente foi de carro até Rio de Janeiro e chegando no bairro de São Cristóvão terra dos nordestino,frisa ela fui a uma casa de jurema onde fui recebida pelo meu mestre que fez uma exigência:queria apenas que eu fosse feita no orixá fui feita para Iansã e Xangô.Lá já fui direto para a camarinha onde já saí raspada e catulada. Nessa época o menino do meu patrão já tinha nascido e era muito apegado comigo, só dormia comigo e foi o jeito [da criança] ficar na camarinha comigo, com a permissão dos orixás. Meu patrão pagou todas as despesas da feitura, alugou até máquinas de costura pra poder fazer a roupa de todo mundo do terreiro. (Testemunho de Mãe Joana). Após a iniciação na religião afro-indígena numa das maiores cidades brasileiras, Mãe Joana permaneceu ali por mais três anos e depois decidiu voltar para João Pessoa. Esse retorno se deu por volta do ano de Chegando em sua terra natal, ficou no terreiro de Severina Félix, localizado no bairro da Torre, em João Pessoa, onde

5 5 continuou a cumprir as obrigações do candomblé para ocupar o cargo religioso de yalorixá. Foi também durante esse período que assistiu e sentiu na pele o período de maior repressão aos cultos das religiões de matriz africana, o governo de Pedro Gondim. Mesmo durante esse período difícil, Mãe Joana não deixou de cultuar suas divindades, fazendo disso um verdadeiro exemplo para os demais. Porém, após ficar um período na região do bairro da Torre, em João Pessoa (PB) passados alguns anos, conseguiu adquirir uma residência no bairro de São Bento em Bayeux, onde hoje é o seu atual endereço e lá continua a exercer a sua função religiosa. Uma vez instalada em Bayeux, pergunto se ela sofreu algum tipo de preconceito por parte da comunidade devido a sua religião, sobre isso ela comenta: Eu tenho um vizinho aqui na frente que é evangélico e sempre quando faz o culto na porta de sua casa coloca a caixa de som de frente para o meu barracão, aí eu chamo meu neto pra tocar o elu e começo a cantar pra jurema, num instante ele muda o lado da caixa de som. Outra vez teve um caso de uma mulher que sempre passava na frente da minha casa e se benzia um dia eu atucalhei ela passar e puxei ela pelo braço e perguntei se eu era santa, pois pelo o que eu sei a gente só se benze quando a gente ta na frente de uma santa ou de uma igreja!(risos)...ela ficou sem ação, depois desse dia nunca mais ela se benzeu quando passou por mim! (Testemunho de Mãe Joana). Em relação aos preconceitos vividos por ela, tem um caso bem interessante que ela conta com um bom humor característico dela: semana atrasada veio aqui um pessoal dizendo que queria comprar minha casa dizendo que ia transformar aqui em uma igreja de Testemunha de Jeová, aí então eu logo respondi que não conhecia nenhum Jeová pra poder ser testemunha dele e que não vender minha casa coisa nenhuma (Testemunho de Mãe Joana). Esse episódio aconteceu recentemente, revela, de certa maneira, o desejo de pessoas de uma outra religião, a cristã-protestante, em não só acabar com o Ilê, mas construir um outro templo no espaço, talvez, numa tentativa de apagar uma religião que muito incomoda setores da sociedade brasileira, que mostra sua intolerância e desrespeito às várias formas de se expressar o sagrado, mas que tem se mantido e se reinventado no tempo. Ainda falando de resistência, vale salientar aqui a importância da contribuição das religiões afro, especialmente o candomblé para a valorização e a perpetuação dos valores culturais africanos e afro-brasileiros, bem como essa prática religiosa tem sido possível passar aos mais jovens uma outra história dos povos africanos e de seus descendentes, uma história baseada na resistência e defesa de sua ancestralidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por fim, procurei destacar a importância do papel feminino na preservação e perpetuação das religiões de matriz africana como forma de resistência cultural. Outra questão que não pode passar despercebida é a importância da história oral no processo de construção dessa história do presente, onde nós, enquanto historiadoras/es devemos

6 6 fazer uso de tal metodologia para captar uma versão de fatos (do passado e do presente) de pessoas comuns que deixaram marcas de suas ações e contribuíram para a construção material e cultural da sociedade brasileira. Em se tratando da yalorixá Mãe Joana, uma representante das muitas mães-de-santo do nosso país, vale destacar sua atuação política em defesa do sagrado de matriz africana e na defesa da eliminação do preconceito e da discriminação religião dos orixás para que se alcance uma convivência social baseada no reconhecimento das várias religiões e respeito à diversidade cultural em nosso estado e em todo país. Afinal vale destacar os avanços no plano legal, que condena a intolerância religiosa e considera que a sociedade ao buscar implementar medidas para prevenir a intolerância é [está assumindo que] nenhuma verdade é única. É reconhecer que o outro tem livre arbítrio [...]. Esse reconhecimento pressupõe garantir-lhe o direito de pensar, de crê, de amar, de doar, de rezar, de ser gente religiosa. Gente que exercita a missão sagrada de reconhecer no outro a imagem e semelhança de Deus, Olorum ou Javé. 7 1 O apelido de Mãe Joana foi cunhado por um uma tia que achava que Maria das Neves era parecida com uma prima que havia falecido na época, daí ela é chamada por esse nome desde pequena. 2 As posturas municipais eram publicadas nos jornais do século XIX e nos documentos das autoridades policiais. Para mais detalhes, ver Lima (2006). 3 Reis (2002) não deixa de destacar que nem todos os batuques eram religiosos, muitos referiam a prática de divertimento de mulheres e homens negros, escravos, forros e livres. 4 Testemunho oral de Mãe Joana, obtido em entrevista realizada em 16 de abril de Para realização desse artigo se fez a solicitação à entrevista, em 25 de julho de 2007, com apresentação do conteúdo a ser desenvolvido e apresentado no GT 3. Após avaliar a proposta acadêmica, Mãe Joana aprovou a divulgação de suas idéias e trajetória de vida. 5 Na ocasião da realização da primeira entrevista com Mãe Joana, em 16 de abril de 2007, contei com auxílio do professor Antonio Novaes (UFPB). 6 Jurema é uma religião indígena que teve a incorporação de elementos da cultura africana com a vinda de negros na condição de escravos (SANTIAGO, 2003). 7 Conforme Cartilha: Diversidade Religiosa e Direitos Humanos, 2004, p. 35.

7 7 REFERÊNCIAS ARAGÃO, Maria do Socorro S. et all. Linguagem religiosa afro-indígena na Grande João Pessoa. João Pessoa: Fundação Casa de José Américo, ALBERTI, Verena. História dentro da história. In: PINSKY, Carla (Org). Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005, p ASSUNÇÃO, Luiz. O reino dos mestres: a tradição da jurema na umbanda nordestina. Rio de Janeiro: Pallas, CAROSO, Carlos & BACELAR, Jéferson (Orgs). Faces da tradição afro-brasileira: religiosidade, sincretismo, anti-sincretismo, reafricanização, práticas terapêuticas, etnobotânica e comida. Rio de Janeiro: Pallas; Salvador: CEAO, CARTILHA: Diversidade religiosa e Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, HALBAWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, LIMA, Maria da Vitória Barbosa. Festa Negra: Registro de cultura de matiz africana na Parahyba do Norte (século XIX). MONTENEGRO, Antônio Torres. História oral e memória: a cultura popular revisitada. 5ª ed. São Paulo: Contexto, REIS, João José. Tambores e Temores: a festa negra na Bahia na primeira metade do século XIX. In: CUNHA, Maria Clementina Pereira (Org.). Carnavais e outras f(r)estas. Ensaios de história social da cultura. Campinas: Ed. Unicamp, 2002, p SANTIAGO, Idalina Maria F. L. O jogo de gênero e sexualidade nos terreiros de umbanda X jurema. In: RABAY, Glória & MELO, Heleina. Gênero, Raça e Etnia. João Pessoa: Ed. Universitária/UFPB, 2003, p SHARPE, Jim. A história vista de baixo. In: BURKE, P. A escrita da história: novas perspectivas. Tradução de Magda Lopes. São Paulo: UNESP, 1992, p SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. São Paulo: Ática, 1994.

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