A ESTÉTICA DO JALECO : REFLEXÕES EM BUSCA DO SENTIDO DA FORMAÇÃO DOCENTE E PROFISSIONAL NO CURSO DE FISIOTERAPIA

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1 A ESTÉTICA DO JALECO : REFLEXÕES EM BUSCA DO SENTIDO DA FORMAÇÃO DOCENTE E PROFISSIONAL NO CURSO DE FISIOTERAPIA INTRODUÇÃO A motivação do trabalho surgiu da experiência como docente do pesquisador deste estudo, na área da saúde, no Curso de Fisioterapia, em Instituições de Ensino Superior (IES) sobre o uso do jaleco fora do local de atendimento ao paciente. É comum profissionais, docentes e alunos da área da saúde trajarem jalecos como se fossem parte de seu vestuário habitual, desconsiderando as normas de utilização da vestimenta em locais específicos. Essas normas fundamentam os critérios de utilização e uso de equipamentos de proteção, e suas funções e cuidados com o vestuário no ambiente de trabalho. As normas fazem parte do conteúdo da Biossegurança, adotado na formação dos profissionais da saúde. A Biossegurança tem relação com a Bioética e a ética, uma vez que diz respeito à garantia da reprodução da vida humana, e oferecem fundamentos adequados para tratar e garantir uma atitude ética dos profissionais. Justifica-se o estudo sobre o sentido da dimensão estética da formação do docente e do profissional em saúde presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia, diante da lacuna da Educação Estética, como um referencial teórico para fundamentar a Bioética e a ética, especificamente nos estudos sobre o curso de Fisioterapia. Para a compreensão dessa meta, é necessária a consciência de que a formação do profissional em saúde, em instituição do ensino superior (IES), deve respostas aos problemas que a humanidade vive, no sentido de elaboração de procedimentos adequados, aos problemas que ameaçam à sua dignidade. REFERENCIAL TEÓRICO Para composição do quadro teórico, adotam-se os seguintes autores: Dussel (2000), Amorim Neto (2007) sobre a conceituação de ética e moral, sobre estética em Freire (2009; 2010; 2011), extraindo o processo de conscientização e autonomia, em Adorno (1985; 1995), a estética da massificação da indústria cultural e emancipação dos sujeitos. Em Schiller, a estética como a interação sensível e razão como jogo lúdico. A Biossegurança diz respeito à melhoria da espécie humana, como um caminho para a realização da justiça entre os homens. É precisamente na área da

2 Bioética que o profissional em saúde encontra as vias da consolidação, de sua universalidade, uma vez que é pauta em todos os países do mundo garantir a reprodução, manutenção e desenvolvimentos da dignidade humana, que, segundo Dussel (2000), são princípios que fundamentam o conceito de vida e sentido da ética, na perspectiva do autor. OBJETIVOS Estabelece-se como objetivos analisar, compreender e interpretar os sentidos e significados da dimensão estética na formação docente e profissional no Curso de Graduação em Fisioterapia a partir das DCN s - Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. METODOLOGIA O material a ser analisado são as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia. A análise documental será utilizada como procedimento de coleta de dados. Será utilizado o enfoque hermenêutico na perspectiva de Gadamer (2007), para a compreensão dos dados. Como um caminho de reflexão visando à compreensão da pertinência da adoção e cumprimento das DCN s do Curso Superior de Graduação em Fisioterapia da Biossegurança à Luz da Bioética nos cursos de formação do profissional da área da saúde, cujas respostas podem estar nas reflexões sobre o entrelaçamento entre a formação docente e profissional e Educação Estética. Flickinger (2000) afirma que a hermenêutica tem como pressuposto a descoberta do processo de instauração do sentido, cuja origem remete à relação do sujeito com o mundo. Na perspectiva de Gadamer, deve-se considerar a particularidade de cada horizonte dentro do que se concebe como a fusão de horizontes, como um objetivo a ser sempre perseguido e como um projeto sempre inacabado. A mudança no todo é conhecida como Círculo Hermenêutico. Nesta perspectiva, buscar os conceitos elaborados por autores é abordar o tema na sua exterioridade. Refletir sobre o que cada autor significa para o sujeito é abordar o que tem na interioridade do pesquisador. Para comunicar a compreensão do conceito da palavra de cada pesquisador, no processo de interpretar, aprofunda-se a compreensão a partir do conhecimento adquirido, seja por sua singularidade ou por sua estranheza. É preciso atingir um nível mais profundo de entendimento dos rastros

3 do passado, ocasionando a mudança no sentido, ou no significado de cada item. Consequentemente, o sentido da análise do documento também se altera. Compreender não é, portanto, uma dominação do que nos está à frente, do outro e, em geral, do mundo objetivo. Pode até também se compreender, que se compreenda para dominar. Assim, é também natural a vontade de dominação dos homens sobre a natureza, o que, de fato, torna possível a nossa sobrevivência. (GADAMER, p. 23) Para Gadamer (2000), a arte de interpretar na hermenêutica filosófica está em criar situações de equilíbrio na compreensão de um texto, mesmo que não o dominando totalmente. Se faz o pensar e o conhecer para realizar sua compreensão, que vai da palavra ao conceito, para a descoberta do conceito à palavra para o alcance de uma compreensão racional do texto, com objetivo de delatar e desnudar a pseudo primazia do conceito. DESENVOLVIMENTO De acordo com Gadamer (2007), para se realizar a hermenêutica é preciso considerar o percurso histórico a fim de promover uma reflexão fidedigna do seu papel inserido na contemporaneidade frente à noção autoritária da verdade imposta pela sociedade moderna. Para tanto, se faz necessário nesta dissertação o conhecimento da edificação da Fisioterapia, num cenário mundial e nacional, demonstrando de que maneira ela foi gerada, marcada ou praticada durante sua evolução. Desse modo, entendermos o seu contexto histórico, social e político com o propósito de desvendar seu sentido, isto é, chegarmos à compreensão da importância da Educação Estética, na prática docente e nos processos formativos deste profissional em saúde, visando ao desenvolvimento da autonomia e da emancipação dos sujeitos no referido curso. Rebelatto e Botomé (1999) trazem uma contribuição da história da fisioterapia, compreendida na antiguidade até o surgimento do Currículo Mínimo vigente até Define-se por antiguidade o período de a.c e 395 d.c, durante o qual haviam preocupações com as denominadas diferenças incômodas das pessoas e em como ajudá-las através de recursos, bem como técnicas, instrumentos e procedimentos. Na Idade Média, séculos IV e XV, em decorrência da influência religiosa, o corpo humano passou a ser considerado algo inferior, e os exercícios eram visionados pelo clero para o aumento da força física e para a burguesia como um meio de diversão.

4 Durante os séculos XV e XVI, mais precisamente no Renascimento, transparece a preocupação em ter um corpo saudável, demonstrado por meio de tratamentos e cuidados com o corpo lesado, e na manutenção das condições normais já existentes em corpos saudáveis. No período da Industrialização, ocorrida nos séculos XVIII e XIX, as populações foram submetidas a exaustivas e excessivas jornadas de trabalho em condições alimentares e higiênicas precárias, que acarretam uma série de doenças e acidentes de trabalho. Em consequência, a classe dominante, preocupada em perder sua mão-de-obra, investe em pesquisas que desenvolveram métodos para o tratamento de tais doenças e suas sequelas, utilizando recursos elétricos, térmicos e hídricos, além de exercícios físicos para o tratamento dos indivíduos doentes. As circunstâncias históricas descritas por Rebelatto e Botomé (1999) comprovam uma trajetória intensificada para a cura de doenças e não para regulação ou prevenção das mesmas. Nesta perspectiva, ao final do século XX, a Fisioterapia entra para a chamada Área da Saúde voltada exclusivamente ao tratamento de doenças. De acordo com Novaes (1998), a Fisioterapia se torna conhecida no Brasil depois da invasão de Napoleão Bonaparte em Portugal, em 1808, que obriga a família real vir ao referido país, trazendo recursos de todas as áreas utilizadas em seu país. Na década de 30, Rio Janeiro e São Paulo possuíam serviços de Fisioterapia idealizados por médicos que tomavam para si a terapêutica de forma integral, experimentando recursos físicos que outros médicos, à época, não ousavam buscar para minimizar as seqüelas de seus pacientes. Esses médicos eram distintos dos outros por estarem preocupados não apenas com a estabilidade clínica de seu paciente, mas com sua recuperação física para que pudessem voltar a viver em sociedade, com iguais ou parecidas funções anteriores ao agravo da saúde. (NOVAES, 1998, p.1). Todavia, é durante a Segunda Guerra Mundial que esses médicos, conhecidos como médicos de reabilitação, utilizam a Fisioterapia e a aprimoram enquanto prática reabilitadora de sequelas físicas nos pracinhas enviados as guerras. Neste período, já existia uma preocupação com a resolutividade dos tratamentos, e a Fisioterapia passa a ser uma disciplina do curso de Medicina para, em 1951 na Universidade de São Paulo (USP), ser reconhecida como um curso técnico, com duração de um ano em período integral, ministrado por médicos que, conforme cita Novaes (1998), foram formados os primeiros fisioterapistas. Estes fisioterapistas eram auxiliares de médicos e não possuíam qualquer tipo de conhecimento, como aponta Novaes (1998):

5 Os primeiros profissionais eram auxiliares do médico, seus ajudantes de ordem; não possuíam os conhecimentos necessários para o diagnóstico, o funcionamento normal e patológico avaliação do corpo humano, nem os mecanismos de lesão e conduta terapêutica. (NOVAES, 1998, p. 68) A trajetória da Fisioterapia no Brasil passa de curso tecnicista de nível médio a curso superior de Fisioterapia em 1964, juntamente com o curso de Terapia Ocupacional, sendo que o Currículo Mínimo do Curso Técnico em Fisioterapia vigorou de 1964 a 1983, enquanto o Currículo Mínimo do Curso de Graduação em Fisioterapia vigorou de 1983 a Durante a vigência do Currículo Mínimo, as faltas de definições em relação à profissão estavam ligadas às limitações que restringiam a atuação do Fisioterapeuta em relação à sua compreensão e execução de suas funções. De acordo com Doll (2002), o perfil do Fisioterapeuta tendia para uma visão de mundo cartesianamecanicista, tradicional e fechada. A legislação brasileira com o Parecer 388/63 e a Portaria Ministerial 511/64, de acordo com Novaes (1998), definiam o fisioterapeuta como: Auxiliar médico; explicita que lhe compete a realização apenas de tarefas de caráter terapêutico (ou seja, incapaz de avaliar o paciente); e que a execução das mesmas tarefas deve ser precedida de uma prescrição médica - o exercício profissional é desempenhado sob a orientação e responsabilidade do médico. (NOVAES, 1998, p. 69) Sendo considerado como membro da equipe de reabilitação em saúde, o fisioterapeuta não podia realizar diagnósticos de doenças e muito menos da deficiência, mesmo estas características tendo apenas aspectos curativos ou de reabilitação de sujeitos para sua inserção em sociedade com o mínimo de independência, deixando bem claro que este profissional é, em sua síntese, um técnico em Fisioterapia, entretanto deveria ter formação superior. Diante de todo o contexto exposto, vale ressaltar que examinar e analisar esses documentos sob o enfoque da hermenêutica na perspectiva Gadamer permite outra visão sobre o objeto de trabalho da fisioterapia, e também do profissional fisioterapeuta. Explicitar as relações do dito e do não dito nesses documentos, e a forma como eles se delimitam, dificultam ou desvirtuam a função da Fisioterapia, nos permitem uma melhor compreensão acerca da profissão trazendo reflexões pertinentes, na tentativa de desvelar o sentido da formação e do profissional do referido curso.

6 A ética e a estética são dimensões inseridas no cotidiano das instituições de ensino, da atuação profissional. A estética é algo que não se deixa ver, mas emerge em diversos momentos, na relação entre docentes e discentes, na relação profissional e paciente, na edificação do currículo e dos conteúdos, no ambiente físico, na higiene, enfim, nas ações em geral, enquanto que a ética ocorre nos moldes da estética, ou seja, no sentido da manifestação humana que incluem sua beleza estética singular e o aperfeiçoamento destas manifestações. De acordo com Freire (2011), a boniteza não é imunidade de uma comunidade, mas uma elaboração em que todos participam e que em sua infinitude é desenvolvida nas relações, nas decisões, que se torne possível através das atitudes de produzir e reproduzir o mundo. A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas. (FREIRE, 2011, p.34). Em À Sombra desta Mangueira, Freire apresenta uma relação contundente quando comparada à Educação Estética elaborada por Schiller, estabelecida hermeneuticamente em suas considerações, no que diz respeito à curiosidade estética e à curiosidade epistemológica, que de acordo com Freire (2012), a racionalidade não se encerra na racionalidade do sujeito, e completa: A consciência do mundo que implica a consciência de mim no mundo, com ele e com os outros, que implica também a nossa capacidade de perceber o mundo, de compreendê-lo, não pode ser reduzida a uma experiência racionalista. É como uma totalidade razão, sentimentos, emoções, desejos, que meu corpo consciente do mundo e de mim capta o mundo a que se intenciona (FREIRE, p. 124). Ainda segundo o autor, é a partir da curiosidade estética que os sujeitos desenvolvem a curiosidade epistemológica. A estética é mais do que um ramo da filosofia, uma teoria da arte, é um conceito polissêmico que foi sendo construído ao longo do tempo. A estética está presente em todas as áreas/dimensões de nossa vida. As relações humanas são estéticas, as nossas atitudes para com os outros podem ser bonitas ou feias, um prédio, o bairro, nossa cidade, o ambiente escolar, tudo ao nosso redor é estética, o que incomoda é a estética do feio presente nas guerras, na fome, na violência, na miséria de milhões de pessoas que é a expressão estética do feio. A curiosidade estética, ou que nos emociona comparado ao impulso sensível descrito por Schiller, é sentida na cotidianeidade citada por Freire (2012. p. 126). Associando este conceito ao foco desta pesquisa, pode-se observar que o labor executado por profissionais da área da saúde depende de alguns fatores, bem como

7 de regras estabelecidas pela bioética que, em suas premissas, citam que estes profissionais, ao realizarem procedimentos em instituições ligadas à área da saúde, devam fazer uso de jalecos como requisito mínimo de preservar a sua vida e a de seus clientes. Contudo, o que tem sido visto é que esta conscientização está fincada na estética do jaleco, o que queremos dizer com isto, e que está ocorrendo uma memorização mecânica dos conteúdos, em certos casos, com exercícios repetitivos que ultrapassam o limite razoável e não damos nenhuma atenção quase a uma crítica educação da curiosidade (FREIRE, p. 125). Neste contexto, é essencial que devemos sair do automatismo estratificado e questionar o porquê estamos fazendo determinadas coisas, e isto se faz por meio da validade do conhecimento (gnosiologia). Para que isto ocorra, é necessário que haja crítica, ou curiosidade epistemológica, impulso formal na visão de Schiller. De acordo com Santos Neto (2010), esse automatismo estratificado das ações tem sua fundamentação no Neoliberalismo, que dentro do tempo cronos levam-nos ao processo de desumanização, para ele é preciso que haja um movimento individual e coletivo para alcançar a liberdade de ações apressadas, superficiais, simples reproduções da estrutura social vigente. O automatismo vivenciado atualmente pela sociedade acaba, de certa forma, aniquilando o potencial criativo do sujeito, como consequência o sujeito perde a capacidade de resolver novos problemas. Sendo assim, é primordial desvelar-se do automatismo, ou melhor, sair da sombra da mangueira, da zona de conforto utilizando o jogo lúdico de Schiller (2013). Além disso, é indispensável a consciência de que não podemos ficar somente na curiosidade estética, e partir para a curiosidade epistemológica de Freire (2012). Esta é a possibilidade de aprender a Educação Estética em suas entranhas, tornando-se o homem sensível, apreciando que o significado da beleza da utilização do jaleco não estão contidas no pseudo-status adquirido em seu uso e nem no automatismo que ocorre na cotidianeidade da sua utilização, sem críticas e sim como de fato uma possibilidade da preservação da dignidade humana. Em consonância, Adorno desenvolve a concepção da estética da massificação cultural, advinda do termo criado por ele e por Horkheimer, filósofos alemães da escola de Frankfurt. Esta concepção está calcada sob a teoria da indústria cultural para designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial, e foi empregado o termo no capítulo: O Iluminismo como massificação das massas, no ensaio Dialético do Esclarecimento, escrito em 1942, mas publicado somente em De acordo com Adorno (1985), na indústria cultural, tudo se torna negócio, e enquanto negócio seus

8 fins comerciais são realizados por meio de sistemática e programada exploração de bens considerados culturais. As contribuições de Adorno e Freire para a compreensão da Educação Estética, na prática docente e formação profissional, consistem na articulação de emancipação e autonomia, para que se atinja o objetivo de formar alunos, professores e profissionais autônomos, conta-se com a revisão das práticas pedagógicas tradicionais. Tais procedimentos suscitam a formação profissional na área da saúde contrapondo-se à desumanização ocorrida no cenário das Instituições de Ensino Superior (IES), proporcionando um olhar reflexivo sobre o próprio pensar, uma possibilidade de romper com a educação bancária. Estas são reflexões possíveis que podem oferecer respostas às questões referentes à Bioética e à Biossegurança, no entrelaçamento entre as DCN s do Curso de Graduação em Fisioterapia e da Educação Estética, para que, a partir deste ponto, seja possível refletir se a prática docente vem sendo construída próxima ao que Freire chama de educação bancária. Trata-se de um procedimento pedagógico que impede o aluno de olhar-se como o protagonista do processo formativo de refletir sobre o sentido do conceito de Biossegurança, se trata de uma normatização de um pacote de medidas imposto aos alunos sem que eles tenham a oportunidade de refletir. CONCLUSÕES A compreensão da Educação Estética na prática docente e nos processos formativos do profissional em saúde, no caso o fisioterapeuta, propiciando autonomia e emancipação para exercer não só a docência, mais também os outros campos da sua área de atuação, algumas considerações merecem destaque, considerando os referenciais teóricos já citados e desenvolvidos nesta dissertação. A partir das Diretrizes, é possível notar que se pretende que o profissional fisioterapeuta seja mais reflexível e adaptável a mudanças. Com a possibilidade de uma formação acadêmica mais completa, baseada em competências e habilidades específicas que são indispensáveis para exercer suas funções, promove-se uma mudança na identidade deste profissional. Com uma visão holística, voltada para o ser humano como um todo, temos como exercício da sua profissão a qualidade, com suportes éticos e bioéticos visando ao bem estar da sociedade. O documento reforça que para que sejam alcançadas as competências e habilidades estabelecidas será necessária a inclusão, sempre que oportuna, nos conteúdos curriculares constituídos nas diversas disciplinas, reforçando a ideia de

9 que os conhecimentos devem favorecer o acompanhamento biotecnológico nas ações fisioterápicas. Por meio do estudo hermenêutico das Diretrizes, identificamos duas linhas, a primeira é com relação à ética e à bioética que representam para a educação, valores humanos e humanizadores que garantem a preservação da dignidade humana, os termos aparecem destacados nos: Art. 3 ; Art. 4, item I; Art. 5, itens I, III e V e Art. 6 item II. A segunda está diretamente ligada à Estética personificada na relação entre a transformação do conhecimento adquirido e sua aplicabilidade no individual, e no coletivo, em que estão presentes escritos de diferentes formas nas Diretrizes analisadas que, inseridas num contexto social, aptos a resolver os problemas da sociedade, possibilitam sua ressignificação constantemente através de uma educação continuada. REFERÊNCIAS ADORNO, T. W.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: ZAHAR, AMORIM NETO, Roque do Carmo; BERKENBROCK-ROSITO, Margaréte May. Ética e Moral na Educação. Rio de Janeiro, Wak Editora, BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Publicada em 20 de dezembro de Ministério da Educação. Orientação para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação. Parecer nº 583/2001. Disponível em: < Acesso em 05 de outubro de Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES Nº 4. Brasília, 6 abr Disponível em: < Acesso em: 10 de janeiro de COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 3ª Ed. São Paulo: Saraiva, DOLL JR, W. E. Currículo: uma perspectiva pós-moderna. 2ª ed. São Paulo: Artmed, DUSSEL, Enrique. Ética da libertação: na idade da globalização e da exclusão. Petrópolis: Vozes, FREIRE, P. Educação bancária e educação Libertadora. IN: PATTO, M. H. S. (Org.). Introdução à Psicologia Escolar. 3ª ed. Ver. Atual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1977, p

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