3.1 Trabalho, ação e liberdade

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1 FACULDADES INTEGRADAS CAMPOS SALLES CURSO DE GRADUAÇÃO DISCIPLINA: ESTUDOS SOCIOLÓGICOS E ANTROPOLÓGICOS II Professor: Paulo S. Ribeiro Aula 06 e 07 Textos base para esta aula: COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: ser, saber e fazer. São Paulo: Saraiva, 1995.p QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002.p Conteúdo sócio-antropológico do trabalho 3.1 Trabalho, ação e liberdade O homem é um ser inacabado, o qual tem necessidades constantes, as quais o faz transformar a realidade e a si próprio. Dessa forma, essa inconstância levaria ao homem a construção e evolução de maneiras de organizar sua vida, de buscar suas respostas. Isso o levaria de um primeiro questionamento de algumas verdades (a exemplo dos mitos) para mais tarde chegar ao desenvolvimento da ciência, graças ao uso da razão, da objetividade Logo, suas formas de interagir com a natureza foram também se transformando, aprimorando-se ao longo da história Isso significa que a criação deste mundo humano só possível graças a capacidade técnica de transformação da natureza. Ou seja, aos poucos a natureza foi se submetendo aos interesses e caprichos do homem, num processo de dominação cada vez mais intenso. Os seres humanos desenvolveram conhecimentos específicos para dominar as coisas em seu redor, conhecimentos estes que podemos chamar de técnicas. Porém, um outro aspecto curioso para se pensar as técnicas é a quantidade de formas diferentes para ser fazer certas atividades que são comuns em todo o mundo. Em outras palavras, do ponto biológico, os homens são iguais, porém a maneira como criam técnicas varia de uma cultura para a outra. Além das intervenções técnicas, desde os tempos mais remotos o homem colhe INFORMAÇÕES PARA PRODUZIR CONHECIMENTO sobre aspectos de como produzir e organizar melhor sua vida. Exemplos: domínio e uso do fogo, de utensílios, da agricultura, práticas de guerra (defesa), da medicina, etc.

2 Logo, o aperfeiçoamento destas técnicas levaria cada vez mais ao surgimento de civilizações muito organizadas em todos os sentidos: cultural, econômico, intelectual e político. Obviamente, é preciso se fazer uma ressalva sobre a idéia do que aqui chamamos de organização, pois maior organização não significaria, necessariamente, condições melhores e mais justas de vida social (vamos discutir isso mais a frente). É preciso que se diga que muito das bases técnicas e princípios mecânicos que conhecemos hoje já faziam parte deste conhecimento dos antigos, chegando até nós por aprimoramento. Ou seja, tais conhecimentos foram o princípio da produção da ciência. Há também uma outra idéia de que a técnica seria instintiva ao homem. Há um consenso de que o homem se diferencia dos outros animais por ter esta capacidade inventiva que o levaria a criação de técnicas, mas o desenvolvimento destas técnicas não dispensa a vida social, as relações sociais entre os homens. Isso tudo nos leva a pensar na definição de um conceito subjacente a técnica, o conceito de trabalho. Podemos definir o trabalho como toda a atividade pela qual o ser humano utiliza sua energia física e psíquica para satisfazer suas necessidades ou para atingir um determinado fim. Por intermédio do trabalho, o homem acrescenta um mundo novo (a cultura) ao mundo natural já existente. O trabalho é, portanto, elemento essencial da relação dialética entre o homem e a natureza, entre o saber e o fazer, entre a teoria e prática.(cotrin, 1995, p. 28) Assim, o trabalho seria uma atividade humana, pois através de sua capacidade intelectual o homem cria um projeto mental que determina a ação a ser desenvolvida (a TÉCNICA) para se alcançar algo (ibidem, p. 28) Outro aspecto importante é se pensar no trabalho (somado a técnica) como meio de realização do homem, tanto do aspecto individual como coletivo. No aspecto individual, pode-se pensar, por exemplo, na possibilidade do desenvolvimento da criatividade do homem. Do ponto de vista coletivo, o trabalho tem como objetivo último a manutenção da vida e do desenvolvimento da sociedade (ibidem, p. 28) Assim, poderíamos dizer que o trabalho tem sim um caráter positivo à vida do homem, tanto individual quanto social. Contudo, o trabalho foi perdendo seu caráter positivo. Na verdade, o trabalho que era fruto de uma liberdade humana, acabou por aprisionar o próprio homem. Segundo Gilberto Cotrin (1995, p. 29), o trabalho:

3 Em vez de servir ao progresso de todos passou a ser utilizado para o enriquecimento de alguns. De ato de criação virou rotina de reprodução. De recompensa pela liberdade se transformou em castigo. Enfim, em vez de ato de realização, foi transformado em instrumento de alienação. Isso seria conseqüência do desenvolvimento do capitalismo como modo de produção, fato que se torna claro na crítica presente na obra de Karl Marx. Vamos rever alguns trechos de seu pensamento. Necessidades: Produção e Reprodução. A premissa da análise marxista é, portanto, a existência de seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com outros indivíduos, dão origem à sua vida material. É a busca pela satisfação das necessidades básicas de sua existência que leva o homem a construir sua vida material Os animais irracionais produzem e retiram da natureza somente aquilo que lhe é interessante para satisfazer sua necessidade imediata. Já o homem quando interagem com a natureza para prover-se do que precisa, procura dominar as circunstâncias naturais, modificando a natureza a sua volta. Essa interação faz com que ele produza o que necessita e sua própria necessidade. A fome é a fome, mas a fome que se satisfaz com carne cozinhada, comida com faca e garfo, não é a mesma fome que come a carne crua, servindo-se das mãos, das unhas e do dentes (MARX apud QUINTANEIRO, 2002, pg. 33). O número das necessidades naturais e o modo de satisfazê-las são construídos historicamente. Os resultados da atividade e da experiência humanas que se objetivam são acumulados e transmitidos por meio da cultura.(quintaneiro, 2007, 33). É por meio da ação produtiva que o homem humaniza a natureza e também a si mesmo. Para Marx o processo de PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DA VIDA através do trabalho do homem é o que constitui a história da humanidade. Para compreender organização do homem ao longo da história é preciso usar o materialismo histórico.

4 Materialismo histórico: método de análise da vida econômica, social, política e intelectual. Forças Produtivas e Relações Sociais de Produção. A estrutura de uma sociedade depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção que lhes são correspondentes. As forças produtivas correspondem à ação dos indivíduos sobre a natureza para buscarem a satisfação de suas necessidades, isto é, exprimem o grau de domínio humano sobre a natureza. Elas não são escolhidas pelo homem, pois são resultado das forças produtivas das gerações anteriores. A forças produtivas possuem uma conexão ao longo da história. Tratam da relação homem/natureza. Obs: As forças produtivas anteriores servem de matéria prima para as posteriores. As forças produtivas variam ao longo da história. Em cada época haverá um grau de desenvolvimento tecnológico, de modos de cooperação, de divisão técnica do trabalho, de instrumentos, de tipos de máquinas, de desenvolvimento da ciência, etc. O conceito de relações sociais de produção expressa o modo como os homens se organizam entre si para produzir. Refere-se às formas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa sociedade, numa determinada época. Tratam da relação homem-processo produtivo. Trata-se dos tipos de forças produtivas(ferramentas, máquinas, tecnologia) que os homens usam relacionadas com a maneira como eles estão posicionados na divisão da produção (quem produz o que, quem consome e quanto consome). Nessa produção da vida material acabam por produzir a vida social. Dessa interação (dos homens c/ a natureza e com outros homens) para produzir a vida material, os indivíduos produzem a vida em sociedade e a própria vida individualmente. Segue se que um determinado modo de produção ou estádio de desenvolvimento industrial se encontram permanentemente ligados a um modo de cooperação ou de um estado social determinado...(marx apud QUINTANEIRO, 2002, pg.35). O moinho movido a braço nos dá a sociedade dos senhores feudais; o moinho movido a vapor, a sociedade dos capitalistas industriais. Os homens, ao estabelecerem as relações sociais vinculadas ao desenvolvimento de sua produção material, criam também os princípios, as idéias...(marx apud QUINTANEIRO, 2002, pg.36).

5 Estrutura e Superestrutura O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade forma sua base ou estrutura que, por sua vez, é o fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais. Ou seja é a estrutura (forças produtivas + relações sociais de produção) que vai determinar a superestrutura (ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais). Segundo a concepção materialista da história, na produção da vida os homens geram também outra espécie de produtos que não tem forma material: as ideologias políticas, concepções religiosas... (QUINTANEIRO, 2007, pg. 37)... na produção social de sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações sociais de produção que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem determinadas formas de consciência social...(marx apud QUINTANEIRO, 2007, pg. 38). Marx diria que não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência. Isso seria a concepção materialista da história. É a estrutura que produz a superestrutura. Ao se estender na leitura do trecho, Marx vai dizer que haverá um momento de contradição entre as forças produtivas e as relações sociais de produção, chegando o momento da revolução. Há um trecho de uma carta de Engels onde ele tenta dizer que não se deve apegar-se somente ao viés economicista da leitura de Marx, enfatizando o determinismo da vida econômica para compreender a organização social. Em suas palavras, a situação econômica é a base, mas os diversos fatores da superestrutura - as idéias, os valores, as teorias políticas, filosóficas, religiosas, a tradição, etc também podem exercer sua pressão no curso da vida social. (ver em QUINTANEIRO, 2007, p. 39) A grande crítica feita por Marx a propriedade privada (que é a semente da lógica do acúmulo de riqueza e do capitalismo) dos meios de produção da vida dirigi-se às suas conseqüências: 1. Exploração da classe proletariada (trabalhadores que não são donos dos meios de produção, só possuem sua mão de obra) pelos capitalistas; 2. Limitação à liberdade e potencialidade dos proletários; 3. Desumanização e embrutecimento das relações humanas;

6 4. Controle e dominação dos meios ideológicos, políticos e espirituais. suas idéias são as idéias dominantes de sua época. O capitalismo geraria, conseqüentemente, uma nova divisão social do trabalho, aqual produz DESIGUALDADES SOCIAIS. Essa divisão fará surgir uma oposição de interesses entre as classes. Ao tipo de divisão social do trabalho corresponde à estrutura de classes da sociedade os vários estágios de desenvolvimento da divisão do trabalho representam outras tantas formas diferentes de propriedade; por outras palavras, cada novo estágio na divisão do trabalho determina igualmente as relações entre os indivíduos no que toca à matéria, aos instrumentos e aos produtos do trabalho...(marx apud QUINTANEIRO, 2002, pg.36). IMPORTANTE: No entanto, na sociedade de classes capitalista os homens tem uma concepção alienada da realidade e não se dão conta da verdade escondida por trás das relações sociais de produção. Marx sugere: Que os homens trabalhem livremente com meios de produção comuns e que agrupem suas forças. Seu produto seria social, uma parte do qual volta a ser meio de produção e outra é consumida. Dentro da conformação da sociedade capitalista, a maneira como as forças produtivas e as relações sociais de produção estão dispostas seria a verdadeira causa e motivação da ALIENAÇÃO do homem. 3.2 Alienação e exploração Mas que viria a ser a Alienação? A alienação significa tornar algo alheio a alguém, isto é, tirar algo da posse de alguém para ser pertencente a outro. Para Karl Marx, filósofo alemão, deve-se entender por alienação o processo pelo qual os atos de uma pessoa são governados por outros e se transformam em uma força estranha colocada em posição superior e contrária a quem produziu (ibidem, p. 29) Na sociedade atual, o processo de alienação atinge múltiplos campos da vida humana, impregnando as relações das pessoas com o trabalho, o consumo, o lazer, seus semelhantes e consigo mesmas. (ibidem, p. 29). Daí a importância em refletirmos sobre até que ponto a

7 produção do conhecimento de hoje (e do passado) não está comprometida por certa alienação dos homens comuns? Para Karl Marx, filósofo alemão, deve-se entender por alienação o processo pelo qual os atos de uma pessoa são governados por outros e se transformam em uma força estranha colocada em posição superior e contrária a quem produziu (ibidem, p. 29) Na sociedade atual, o processo de alienação atinge múltiplos campos da vida humana, impregnando as relações das pessoas com o trabalho, o consumo, o lazer, seus semelhantes e consigo mesmas. (ibidem, p. 29). Daí a importância em refletirmos sobre até que ponto a produção do conhecimento de hoje (e do passado) não está comprometida por certa alienação? Com desenvolvimento da sociedade industrial e do capitalismo, a produção econômica se tornou o grande objetivo do homem, em vez de o homem ser o objetivo da produção (ibidem, p. 30). Afinal, qual foi a definição de técnica e de trabalho que vimos num primeiro momento? Tanto a técnica como o trabalho deveriam estar à disposição do homem, para melhorar sua qualidade de vida, o atendimento de suas necessidades, sua interação com a natureza, a favor de sua REALIZAÇÃO. Ao passo que a divisão do trabalho social se amplia com a produção industrial, ocorre cada vez mais uma especialização da mão-de-obra, das técnicas de produção, levando à uma automatização do trabalho. Isso significaria uma melhor organização da produção, isto é, o desenvolvimento de uma TÉCNICA mais aprimorada para otimização do tempo e dos recursos. Isso foi chamado por Frederick Taylor de organização científica do trabalho, o que fico conhecido por taylorismo. Isso levaria á uma fragmentação do trabalho e do saber fazer, isto é, da técnica da produção de um bem em sua totalidade. Porém, se isto seria positivo para o aumento da produção, não necessariamente seria para o homem. A rotinização do trabalho levaria a um estranhamento entre criador e criação, entre o trabalhador e o produto de seu trabalho. Sua produção seria estranha a suas necessidades e a seus desejos (ibidem, p. 30) Além disso, o trabalho alienado levaria o homem a se tornar escravo daquilo que cria (ibidem, p.30), pois ele depende da renda que advém desta atividade e, geralmente não desfruta dos benefícios que resultaram da sua atividade profissional (ibidem, p. 30). Um operário da construção civil que constrói casas em condomínios fechados normalmente mora no subúrbio, em construções precárias, como barracos. Um funcionário de uma montadora de veículos vai ao trabalho de transporte coletivo por não ter um carro.

8 Segundo Cotrim (1995, p. 31), o trabalho alienado costuma ser marcado pela rotinização, pelo desprazer, pelo embrutecimento e pela exploração do trabalhador. Segundo Marx citado por Cotrim (1995, p.31), afinal, o trabalho alienado é um trabalho de sacrifício, de mortificação. É um trabalho que não pertence ao trabalhador mas sim à outra pessoa que dirige a produção. Essa alienação é inimiga do que podemos entender por emancipação dos indivíduos, e foi amplamente discutida por Karl Marx. Questões importantes sobre alienação... CONSUMO ALIENADO: Segundo Cotrim (1995, p. 32), no padrão de consumo sadio uma pessoa adquire uma coisa tendo em vista suas reais necessidades e pelo prazer de utilizá-la. Já no consumo alienado, o prazer do uso é muitas vezes substituído pelo poder da posse. Isto é, um grande número de coisas é comprado apenas para ser possuído e não usufruído. Enfim, vale mais o poder da ostentação do que o uso propriamente dito. Assim, quanto mais intensa é a preocupação do indivíduo com o poder sobre as coisas, mas as coisas o dominarão, mais lhe faltarão os traços individuais genuínos (HORKHEIMER apud COTRIM, 1995, p. 32) Não temos algo para satisfazer uma necessidade apenas, mas para satisfazer um desejo que nos fora colocado na cabeça. LAZER ALIENADO: Esse processo de alienação dos homens também alcança a forma como se aproveita o tempo livre, o tempo para ao lazer. O consumidor alienado tem o um prazer pela banalidade. O entretenimento também é um mercado, e assim como os outros produtos, sua programação é oferecido para nós como se de fato tivesse um grande significado para nós. Assim, vemos os filmes, freqüentamos certos lugares, ouvimos certas músicas, entre uma série de outras coisas, sem um envolvimento autêntico com o que fazemos. A questão estaria em se pensar sobre o que de fato queremos. RELAÇÃO SOCIAL ALIENADA: Na sociedade industrial, nas grandes cidades, ocorre um processo de superficialização das relações humanas. Pode-se afirmar que não ocorre entre elas a troca de experiências e sentimentos verdadeiramente humanos (COTRIM, 1995, p. 34). Este quadro é preocupante por conduzir à uma situação de falta de solidariedade social, elemento principal para nossa convivência em sociedade. Contudo, para que essa solidariedade exista é preciso que as relações tenham sentido, significado, comprometimento, algo difícil de ser concretizado em tempos de individualidade exacerbada. RELAÇÃO PESSOAL ALIENADA: a relação do indivíduo consigo mesmo se torna alienada quando, nesta sociedade de aparências, as pessoas se tornam coisas que precisam ter mais qualidades para serem aceitas pelo outros. Há uma busca constante pelo sucesso pessoal em todos os aspectos possíveis financeiro, profissional, beleza física para que assim possam vender sua imagem num

9 mercado de personalidades (ibidem, p. 34). Em resumo, trata-se de uma situação em que o indivíduo perde contato com seu verdadeiro eu, e sente-se como coisa, mercadoria no mercado de personalidades. Valorizar ou abolir o trabalho??? Como vimos, ao longo da história da organização da vida humana em sociedade, o trabalho foi ganhando um poder de alienação do indivíduo, tornando-se uma atividade obrigatória, tendo-se regras e padrões fixados pelos donos dos meios de produção. Dessa forma, haveria alguma forma de se desconstruir essa imagem do trabalho, revalorizando-o como algo não alienador? Há duas possíveis interpretações: a primeira positiva, dizendo que o trabalho pode perder esta conotação contanto que o trabalhador veja seu trabalho (mesmo que rotineiro) como uma tarefa nobre e de valor social. Para outros, isto seria impossível pois o trabalho por si só é alienante, restando como alternativa apenas aboli-lo. Nos últimos anos tem ocorrido um processo de automatização da produção, com a aplicação de alta tecnologia nos processos produtivos, fato que estaria acabando ou substituindo a mão-de-obra humana. Contudo, isso será positivo ou negativo para sociedade? Do ponto de vista da empregabilidade, certamente isso é negativo, pois cada vez mais reduz o número de funcionários, bem como requer cada vez mais o conhecimento de UMA TÉCNICA mais complexa, isto é, requer uma maior qualificação da mão de obra. Por outro aspecto, o lado positivo estaria na possibilidade da criação de uma sociedade até certo ponto utópica (considerando-se o contexto de nosso século), a sociedade do tempo livre, na qual (ibidem, p. 39): a abolição do trabalho alienado, através da criação de atividades voluntárias e autônomas e de uma adequada administração social da automatização tecnológica, aponta para a liberalização do tempo dos indivíduos.

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