Serviço de Radiologia, Hospital Pulido Valente, S.A. Director Dr. João Castaño 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Serviço de Radiologia, Hospital Pulido Valente, S.A. Director Dr. João Castaño 2"

Transcrição

1 Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XIX, nº 73, pág , Jan.-Mar., 2007 Biópsias Mamárias Assistidas por Vácuo em Lesões Malignas. Revisão das Características Imagiológicas e Correlação Anatomopatológica com a Peça Cirúrgica Review and Correlation of Vacuum Suction Biopsy Malignant Results, their Imaging Features and the Respective Surgical Specimen Histology Adalgisa Guerra 1, Sandra Lima 2, Marília Gonçalves 3, José Carlos Marques, Lurdes Orvalho 1 Serviço de Radiologia, Hospital Pulido Valente, S.A. Director Dr. João Castaño 2 Serviço de Imagiologia, Hospital de Santa Marta, S.A. Directora Dr.ª Graça Correia 3 Serviço de Imagiologia, Hospital Central do Funchal Directora Dr.ª Margarida V. Mendonça Serviço de Imagiologia, Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil Centro Regional Oncológico de Lisboa, S.A. Director Dr. Rui Costa Resumo Entre 16 de Janeiro de 2003 e 3 de Junho de 200, realizaram-se 20 Biópsias Assistidas por vácuo (BAV) no Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil Centro Regional de Oncologia de Lisboa. 52 corresponderam a lesões com resultado histológico de malignidade, 35 (67%) das quais foram operadas na instituição até à data da realização do estudo. Neste trabalho fez-se o estudo comparativo entre os resultados histológicos das lesões malignas da mama obtidos por BAV e os da peça cirúrgica, tendo-se estudado as características imagiológicas das lesões. Radiologicamente, as lesões manifestaram-se por microcalcificações (MCF) em 67% dos casos, distorções arquitecturais (DA) em 16%, DA com MCF em 8%, condensações em %, nódulos em % e condensações com MCF em 2%. O resultado histológico da peça cirúrgica foi de malignidade em 33 (9%) das doentes, (concordância de malignidade entre a BAV e a peça cirúrgica): 27 com resultado coincidente entre as duas histologias e 6 com diferentes graus de malignidade ( com maior grau e dois com menor grau de malignidade). Em dois casos (6%) não se identificou carcinoma na peça cirúrgica. Conclui-se que a BAV é um método adequado para avaliação diagnóstica e orientação cirúrgica de doentes com imagens radiológicas suspeitas. Palavras-Chave Biópsia Assistida por Vácuo; Técnicas de Biópsia; Biópsia Mamária; Estereotaxia; Neoplasia Maligna da Mama. Abstract Two hundred and four VSB were performed at the Department of Radiology, Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil - Centro Regional de Oncologia de Lisboa (IPOFG-CROL SA), between January of 2003 and June of 200. From those 52 biopsies were histologically malignant. At present 35 (67,3%) patients were submitted to surgery in the institution. With this work we intend to compare vacuum-suction biopsy (VSB) results with those of the surgical specimen, checking for its concordance. The imaging features of each lesion were also examined. Microcalcifications (MCs) were the most frequent imaging finding, present in 67% of the lesions. The other lesions presented as architectural distortions (AD) in 16%, AD with MCs in 8%, masses in %, nodules in % and masses with MCs in 2%. In 33 (9%) patients the surgical specimen histological results were malignant (malignancy concordance between VSB and surgery): 27 identical VSB and surgical specimen histological results; 6 of those patients had only a different grade of malignancy ( higher and 2 lower grade). In 2 cases (6%) no carcinoma was found. We conclude that VSB is an adequate method for the diagnostic evaluation, avoiding a second surgical intervention, and reducing costs. Key-Words Vacuum-Assisted Core Biopsy; Breast Biopsy; Stereotaxis Breast Neoplasms Guided Biopsy. Recebido a 20/03/2006 Aceite a 16/08/2006 ARP 23

2 Introdução A biópsia assistida por vácuo (BAV) é um método relativamente recente de biópsia mamária percutânea que se baseia na recolha de fragmentos de tecido mamário, através de um sistema de agulhas de sucção de grande calibre (8, 11 e 1 gauge). Este método tem vindo a ser cada vez mais utilizado como alternativa à biópsia mamária cirúrgica[1,2]. A BAV possibilita a recolha de maior quantidade de tecido mamário em relação às restantes biópsias com agulha, diminuindo o número de amostras insuficientes e aumentando a acuidade diagnóstica para as lesões benignas e malignas[2,3]. Acresce ainda a vantagem de recolher vários fragmentos com uma única introdução da agulha[1]. Neste artigo, os autores fazem uma revisão das BAV cujo resultado histológico foi de malignidade e correlacionam os resultados da biópsia com os da peça cirúrgica das doentes operadas, assim como as correspondentes apresentações imagiológicas. Fig.1 Mamótomo: Mammotest Plus Johnson Material e Métodos No período compreendido entre 16 de Janeiro de 2003 e 3 de Junho de 200, foram realizadas no Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil Centro Regional de Oncologia de Lisboa (IPOFG CROL), 20 biópsias mamárias assistidas por vácuo. Destas, 52 foram consideradas malignas e 152 benignas (Gráfico I). As biópsias foram realizadas com mamótomo: Mammotest Plus Johnson, 50 em decúbito ventral, numa mesa Fischer, com agulha 11 Gauge e guiadas por estereotaxia e 2 guiadas por ecografia, com agulha 11 Gauge (Figs. 1 e 2). Apenas 38 (75%) das doentes com resultado histológico de malignidade foram operadas. Isto ficou a dever-se ao facto do estudo apenas ter sido realizado até Junho de 200, o que implicou que algumas das doentes submetidas a biópsia mamária nos meses de Maio e Junho ainda não tivessem sido operadas. Das 38 doentes operadas, 3 foram submetidas a intervenção cirúrgica fora do IPOFG CROL, e não foi possível obter o resultado histológico da peça cirúrgica. Gráfico I Distribuição dos resultados da BAV. Fig. 2 Mesa Fischer Os autores fizeram um estudo retrospectivo que consistiu na revisão e correlação dos: Resultados histológicos da BAV das 35 mulheres operadas no IPOFG CROL com a histologia da peça operatória. Resultados histológicos malignos das 52 doentes na BAV, com os aspectos mamográficos das lesões. A interpretação dos achados imagiológicos foi realizada por um radiologista com uma vasta experiência em leitura mamográfica e segundo os critérios da classificação BIRADS (Breast Imaging Reporting and Data System). As apresentações imagiológicas foram classificadas em: microcalcificações, distorções arquitecturais, nódulos e condensações. Os resultados histológicos da BAV e da peça cirúrgica foram classificados em: carcinoma ductal in situ (CDIS), carcinoma ductal invasivo (CDI), carcinoma ductal microinvasivo (CDMI), carcinoma lobular invasivo (CLI) e carcinoma ductal e lobular invasivo (CDLI). Os carcinomas ductais in situ são aqueles em que as células malignas se encontram exclusivamente dentro dos ductos, ou seja, sem destruição da membrana basal sendo invasivos quando existe destruição da membrana basal nos (CDMI) os focos de invasão são inferiores a 1 mm de diâmetro[]. 2 ARP

3 Os carcinomas lobulares invasivos têm origem nos lóbulos, e apresentam destruição da membrana basal. Os carcinomas lobulares in situ não foram incluídos no nosso estudo, pois segundo a classificação mais recente das neoplasias da mama, não são considerados carcinomas, mas sim atipias lobulares graves[5]. Os resultados da peça cirúrgica e da BAV foram correlacionados da seguinte forma: Concordantes se a lesão tivesse o mesmo tipo de células malignas na peça e na BAV. Exemplo: duas lesões eram consideradas concordantes se ambos os resultados fossem malignos. Discordantes se os resultados da peça e da BAV apresentassem diferentes tipos de células. Exemplo: malignas/benignas. Tumor excisado se não fosse identificado tecido neoplásico na peça cirúrgica. As lesões concordantes foram posteriormente divididas em coincidentes e não coincidentes de acordo com o grau de invasão da membrana basal, quer fosse ou não semelhante (exemplo: duas lesões eram consideradas coincidentes se o resultado da BAV fosse carcinoma invasivo e o da cirurgia também). Se o grau de invasão não fosse o mesmo eram consideradas não coincidentes (exemplo: quando o resultado na BAV era de carcinoma in situ e na peça cirúrgica era invasivo). Gráfico II Fig. 3 Carcinoma ductal in situ. a mamografia, b - histologia Resultados Estudou-se um total de 52 mulheres com idades compreendidas entre 33 e 77 anos, correspondendo a uma média de 57 anos de idade. Das 52 biópsias com resultado de malignidade, 27 realizaram-se na mama direita e 25 na mama esquerda. As microcalcificações foram a principal manifestação radiológica destes carcinomas, presentes em 66% das lesões. As restantes apresentaram-se como distorção arquitectural em 16%, condensação em %, nódulo em %, distorção com microcalcificações em 8% e condensação com microcalcificações em 2% dos casos (Quadro I, Gráfico II) (Figs. 3-5). Os resultados histológicos das biópsias distribuiram-se da seguinte forma: 28 (5%) carcinomas ductais in situ, 5 (10%) carcinomas ductais microinvasivos, 16 (30%) carcinomas ductais invasivos, 2 (%) carcinomas lobulares Fig. Carcinoma ductal microinvasivo. a mamografia, b - histologia Fig. 5 Carcinoma ductal invasivo. a mamografia, b - histologia Quadro I Achados Imagiológicos % Microcalcificações (MCF) 66 Distorções Arquitecturais (DA) 16 DA + MCF 8 Condensações Nódulos Condensações + MCF 2 invasivos e 1 (2%) carcinoma lobular e ductal. Este último foi classificado histologicamente como tendo características de carcinoma lobular e ductal (Quadro II) (Fig. 6). Os resultados da biópsia cirúrgica foram: 13 (37%) carcinoma ductal in situ, 15 (3%) carcinoma ductal invasivo, (11%) carcinoma ductal microinvasivo, 1 (3%) carcinoma lobular invasivo e em 2 doentes não foi documentado tecido neoplásico na peça cirúrgica (Quadro III). Em 33 (9%) dos casos, os resultados da peça cirúrgica foram concordantes com os da BAV. ARP 25

4 Quadro II Resultados Histológicos (BAV) Nº de Casos % Carcinoma Ductal in situ 28 5 Carcinoma Ductal Invasivo Carcinoma Ductal Microinvasivo 5 10 Carcinoma Lobular Invasivo 2 Carcinoma Ductal e Lobular 1 2 TOTAL Fig. 6 Carcinoma ductal invasivo. a pré-bav; b após a BAV. Quadro III Resultados Histológicos (Peça Operatória) Nº de Casos % Carcinoma Ductal in Situ Carcinoma Ductal Invasivo 15 3 Carcinoma Ductal Microinvasivo 11 Carcinoma Lobular Invasivo 1 3 Sem Carcinoma 2 6 TOTAL Dos concordantes, 27 (73%) foram considerados coincidentes e 6 (27%) foram considerados não coincidentes. Dos concordantes não coincidentes: 2 CDIS na BAV e CDI na peça cirúrgica 1 CDIS na BAV e CDMI na peça cirúrgica 1 CDMI na BAV e CDI na peça cirúrgica 2 CDI na BAV e CDIS na peça cirúrgica. Discussão A BAV é um método relativamente recente, introduzido em 1996, que possibilita a remoção de vários fragmentos de tecido mamário através de um sistema de agulhas de sucção[6]. A biópsia é guiada através de estereotaxia, ecografia e ressonância magnética. A maioria parte das lesões por nós estudadas foram biopsadas sob orientação estereotáxica. No nosso estudo, a percentagem de lesões concordantes não coincidentes cujo grau de agressividade foi superior na peça cirúrgica foi de 11%, valor que se sobrepõe com os das grandes séries de alguns autores, que se encontra entre os 0 e 19%[2]. O que acontece nestes casos, é que a neoplasia pode ter vários graus de invasão e apenas o menos invasivo é detectado nos fragmentos da BAV. Tal achado, apesar de pouco frequente tem implicações cirúrgicas obrigando, muitas vezes, a segunda intervenção cirúrgica com abordagem ganglionar axilar [2,5]. Em 6% das lesões o componente invasivo foi totalmente excisado nos fragmentos da BAV tendo ficado apenas o componente intraductal. Podemos assim concluir que, as neoplasias da mama podem apresentar vários graus de invasão da membrana basal, como também está descrito na literatura[5]. Em 2 casos (6%) não foi detectado tecido neoplásico na peça cirúrgica, pelo que as lesões foram consideradas como totalmente excisadas pela BAV. O único método pelo qual se pode confirmar a total excisão da lesão pela BAV é a cirurgia. Os métodos de avaliação imagiológicos são falíveis[2,5]. Apesar da lesão excisada não ter tradução no exame imagiológico de controlo, não significa que histologicamente tenha sido totalmente excisada com segurança. Salienta-se assim, que o objectivo da BAV é o diagnóstico, apesar de algumas vezes se conseguir a excisão total da lesão. Todas as lesões com resultado de malignidade na BAV necessitam de abordagem cirúrgica[2,5]. Por vezes, as lesões são discordantes, ou seja, são consideradas benignas na BAV e na peça cirúrgica têm tecido neoplásico. O exemplo mais comum são as lesões que são classificadas como hiperplasia atípica na BAV e têm, na peça cirúrgica, áreas de carcinoma in situ, o que pode ocorrer, segundo alguns autores, em cerca de 0-38% dos casos[2]. No nosso estudo, não obtivemos resultados discordantes, mas apenas estudámos as lesões com resultados malignos no exame histológico da BAV. A biópsia percutânea diagnóstica da mama tem evidentes vantagens em relação à biópsia cirúrgica. Trata-se de uma técnica menos invasiva, que habitualmente não deforma a mama, provoca uma cicatriz pequena na pele e modifica pouco a arquitectura do tecido mamário a avaliar nos mamogramas ulteriores e o custo económico é muito inferior ao da cirurgia[2,5]. O hematoma e a infecção representam as complicações major da biópsia percutânea, sendo esta última rara. A acuidade diagnóstica da biópsia percutânea por "trucut" é inferior à da biópsia excisional, principalmente na abordagem do CDIS, que se manifesta sobretudo por microcalcificações. Assim sendo, as lesões muito pequenas (com menos de 0,5cm) ou aquelas que se manifestavam imagiologicamente por microcalcificações eram as principais causas de falsos negativos ou lesões subdiagnosticadas nas biópsias percutâneas[2]. Este facto está relacionado com a geometria e a heterogeneidade histológica deste tipo de lesões[2]. Com a BAV, o problema das lesões sub-diagnosticadas diminui francamente em relação à abordagem com biópsia 26 ARP

5 com agulhas tru-cut de grande calibre[2], porque se recolhem vários fragmentos contíguos de tecido mamário, cinco vezes maiores e apenas com uma introdução da agulha na pele[1]. Com este método diminuem os falsos negativos, aumentando a sensibilidade diagnóstica, principalmente nas lesões não contíguas como o caso das que se manifestam por microcalcificações (ex: CDIS e Carcinoma Lobular)[2,5]. Por este motivo, a BAV é considerada por muitos autores como o método mais correcto para a abordagem diagnóstica das microcalcificações[5-8]. Tem uma maior acuidade diagnóstica quando comparado com as biópsias tru-cut usando agulhas de grande calibre[1,2,5]. Além disso, por utilizar o sistema de sucção, consegue uma maior amostra de tecido, quando comparada com a biópsia por trucut [5]. Em relação à abordagem de lesões guiadas por ecografia os resultados são contraditórios. Segundo alguns estudos não existe vantagem estatisticamente significativa na abordagem de lesões por BAV e biopsia tru-cut quando guiadas por ecografia[9]. O carcinoma ductal "in situ" foi o resultado histológico mais frequente o que advém do predomínio imagiológico das microcalcificações nas lesões estudadas, concordantes com as séries internacionais[5]. Os tumores invasivos têm uma grande variedade de manifestações imagiológicas sendo contudo, na maioria dos casos altamente suspeitas de malignidade, o que torna suficiente a realização de biopsia por tru-cut para confirmar a malignidade e a sua caracterização histológica.. Lieberman, L.; Latrenta, L. R.; Van Zee, K. J.; Morris, E. A.; Abramson, A. F.; Dershaw, D. - Stereotactic Core Biopsy of Calcifications Highly Suggestive of Malignancy. Radiology, 1997, 203: Heywang-Köbrunner, S. H.; Dershaw, D. D.; Schreer, I. - Invasive Carcinoma in Diagnostic Breast Imaging: Mammography, Sonography, Magnetic Resonance Imaging and Interventional Procedures. Thieme, Stuttgart, 2001, pp March, D. E.; Coughlin, B. F.; Bartam, R. B.; Goulart, R. A.; Klein, S. V.; Bur, M. E.; Frank, J. L.; Makari-Judson, G. - Breast Masses: Removal of All US Evidence during Biopsy By Using a Handheld Vacuum-assisted Device- Initial ExpBreast Masses: Removal of All US Evidence during Biopsy By Using a Handheld Vacuum-assisted Device- Initial Experience. Radiology, 2003, May, Meyer, J.; Smith, D.; Lester, S.; Kaelin, C.; DiPiro, P.; Denison, C.; Christian, R.; Harvey, S.; Selland, D.; Durfee, S. - Large-core Needle Biopsy of Nonpalpable Breast Lesions. JAMA,1999, May, 281: Philpotts, L. E.; Lee, H.; Horvath, L. J.; Lange, R. C.; Carter, D.; Tocino, I. - Underestimation of Breats Cancer with 11-Gauge Vacuum Suction Biopsy. AJR, 2000, 175: Philpotts, L. E.; Hooley, R. J.; Lee, C. H. - Comparison of Automated Versus Vacuum-Assisted Biopsy Methods for Sonographically Guided Core Biopsy of the Breast. AJR, 2003 Feb, 180: Correspondência Adalgisa Guerra Serviço de Imagiologia Hospital de Pulido Valente Alameda das Linhas de Torres 1600 Lisboa Conclusões A BAV: 1. É um método adequado para avaliação diagnóstica de lesões suspeitas de malignidade ou indeterminadas, tendo preponderância as microcalcificações, mesmo nos agrupamentos de número reduzido e, também, as distorções. 2. Permite uma melhor avaliação pré-operatória evitando muitas vezes uma segunda intervenção. 3. Não tem indicação terapêutica nas lesões malignas, mesmo removendo a totalidade da neoplasia: todas as lesões malignas necessitam de tratamento cirúrgico. Agradecimentos À Dr.ª Saudade André e à Johnson-Johnson pela colaboração prestadas. Bibliografia 1. Brem, R. F.; Schoonjans, J. M.; Goodman, S. N.; Nolten, A.; Askin, F. B.; Gatewood, O. M. B - Nonpalpable Breast Cancer: Percutaneous Diagnosis with 11 and 8-gauge Stereotactic Vacuum-assisted Biopsy devices. Radiology, 2001, June, Liberman, L. - Percutaneous Imaging-guided Core Breast Biopsy State of the Art at the Millennium. AJR, 2000, 17: Pandelidis, S.; Heiman, D.; Jones, D.; Stough, K.; Trapeni, J.; Suliman, Y. - Accuracy of 11-gauge vacumm-assisted Core Biopsy of Mammographic Breast Lesions. Ann Surg Oncol, 2003, 10(1):3-7. ARP 27

Serviço de Imagiologia do Hospital de Santa Marta, S.A. Directora Dr.ª Graça Correia 3

Serviço de Imagiologia do Hospital de Santa Marta, S.A. Directora Dr.ª Graça Correia 3 Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XIX, nº 73, pág. 17-22, Jan.-Mar., 2007 Revisão de 204 Biópsias Mamárias Assistidas por Vácuo e Correlação de Resultados Benignos com os Achados Imagiológicos e Histológicos

Leia mais

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE

LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS MIMETIZADORAS DE MALIGNIDADE Pedro Pissarra, Rui Alves Costa, Luís Ferreira, Yessica Costa, Maria Conceição Sanches, Manuela Gonçalo, Filipe Caseiro Alves X Jornadas Temáticas

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³

AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹. Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Avaliação dos achados mamográficos classificados... 205 AVALIAÇÃO DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS CLASSIFICADOS CONFORME SISTEMA BI RADS¹ Beatriz Silva Souza², Eliangela Saraiva Oliveira Pinto³ Resumo: Objetivou-se

Leia mais

SISTEMA DE EXCISÃO DE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS: A NOSSA EXPERIÊNCIA

SISTEMA DE EXCISÃO DE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS: A NOSSA EXPERIÊNCIA SISTEMA DE EXCISÃO DE LESÕES MAMÁRIAS BENIGNAS: A NOSSA EXPERIÊNCIA Pedro Pissarra, Raquel Madaleno, Maria Conceição Sanches, Amélia Estevão, Manuela Gonçalo, Filipe Caseiro Alves X Jornadas Temáticas

Leia mais

Imagiologia Mamária. Manuela Gonçalo. Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves. Serviço de Radiologia HUC

Imagiologia Mamária. Manuela Gonçalo. Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves. Serviço de Radiologia HUC Imagiologia Mamária Manuela Gonçalo Serviço de Radiologia HUC Director: Prof. Doutor F. Caseiro Alves Imagiologia Mamografia (M. Digital) (referência) Diagnóstico Rastreio Ecografia R.M. Galactografia

Leia mais

Lesões simuladoras de malignidade na RM

Lesões simuladoras de malignidade na RM Objetivo Lesões simuladoras de malignidade na RM Fabiola Procaci Kestelman Através da discussão de casos avaliar causas frequentes de lesões simuladoras de malignidade na RM Tipo de mama Qualidade do exame

Leia mais

TERAPÊUTICA DIAGNÓSTICA

TERAPÊUTICA DIAGNÓSTICA Dr. Lucas Gennaro TERAPÊUTICA DIAGNÓSTICA TERAPÊUTICA Punção orientada por Ultrassonografia DIAGNÓSTICA Procedimentos diagnósticos dirigidos pelos métodos de imagem Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)

Leia mais

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo Lucio De Carli Médico Radiologista Centro de Diagnóstico por Imagem da Mama Sistema de Saúde Mãe de Deus Hospital Mãe de Deus Porto Alegre/RS

Leia mais

CORRELAÇÃO ANÁTOMO-RADIOLÓGICA DE MICROCALCIFICAÇÕES DA MAMA: AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA COM BASE EM 73 BIÓPSIAS ESTEREOTÁXICAS

CORRELAÇÃO ANÁTOMO-RADIOLÓGICA DE MICROCALCIFICAÇÕES DA MAMA: AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA COM BASE EM 73 BIÓPSIAS ESTEREOTÁXICAS ACTA RADIOLÓGICA PORTUGUESA Setembro-Dezembro 2014 nº 103 Volume XXVI 13-20 CORRELAÇÃO ANÁTOMO-RADIOLÓGICA DE MICROCALCIFICAÇÕES DA MAMA: AVALIAÇÃO ESTATÍSTICA COM BASE EM 73 BIÓPSIAS ESTEREOTÁXICAS ANATOMO-RADIOLOGICAL

Leia mais

Correlação entre as alterações radiológicas e o diagnóstico histológico de lesões não palpáveis ressecadas por agulhamento

Correlação entre as alterações radiológicas e o diagnóstico histológico de lesões não palpáveis ressecadas por agulhamento ARTIGO ORIGINAL Correlação entre as alterações radiológicas e o diagnóstico histológico de lesões não palpáveis ressecadas por agulhamento Correlation between radiological change and histological diagnosis

Leia mais

BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM BI-RADS : VALOR PREDITIVO POSITIVO DAS CATEGORIAS 3, 4 E 5. REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA*

BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM BI-RADS : VALOR PREDITIVO POSITIVO DAS CATEGORIAS 3, 4 E 5. REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA* Artigo Original BI-RADS : valor preditivo positivo das categorias 3, 4 e 5 BREAST IMAGING REPORTING AND DATA SYSTEM BI-RADS : VALOR PREDITIVO POSITIVO DAS CATEGORIAS 3, 4 E 5. REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA*

Leia mais

ESTUDO PROSPECTIVO DE 100 CASOS DE CORE BIÓPSIA DIRIGIDA POR ULTRA-SOM E REVISÃO DA LITERATURA*

ESTUDO PROSPECTIVO DE 100 CASOS DE CORE BIÓPSIA DIRIGIDA POR ULTRA-SOM E REVISÃO DA LITERATURA* Artigo Original Melo ALKO et al. ESTUDO PROSPECTIVO DE CASOS DE CORE BIÓPSIA DIRIGIDA POR ULTRA-SOM E REVISÃO DA LITERATURA* Ana Lúcia Kefalás Oliveira Melo, Maria Fernanda Curi Barra, Andreza Vargas da

Leia mais

Biópsia percutânea de mama: quando indicar? Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) - Rio de Janeiro/RJ, Brasil.

Biópsia percutânea de mama: quando indicar? Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) - Rio de Janeiro/RJ, Brasil. Biópsia percutânea de mama: quando indicar? Dra Sandra Gioia 1, Dra Sabrina Lima 2, Dra Anna Paula de Almeida Maiato 2 1 Serviço de Mastologia do Instituto Nacional de Câncer (INCA) - Rio de Janeiro/RJ,

Leia mais

Revista Portuguesa de

Revista Portuguesa de Revista Portuguesa de Cirurgia II Série N. 6 Setembro 2008 Revista Portuguesa de i r u r g i a II Série N. 6 Setembro 2008 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ARTIGO ORIGINAL

Leia mais

Patologia da mama. [Business Plan]

Patologia da mama. [Business Plan] Patologia da mama [Business Plan] Maria João Martins Março 2014 Estudo macroscópico Tipos de abordagem diagnóstica/terapêutica Biópsias por agulha Por tumor Por microcalcificações Ressecção de galactóforos

Leia mais

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves

Clínica Universitária de Radiologia. Reunião Bibliográfica. Mafalda Magalhães Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves + Clínica Universitária de Radiologia Reunião Bibliográfica Director: Prof. Dr. Filipe Caseiro Alves Mafalda Magalhães 14-03-2016 + Introdução RM Mamária: Rastreio de cancro da mama em populações de alto

Leia mais

Biópsia de fragmento em nódulos mamários suspeitos com até 10 mm

Biópsia de fragmento em nódulos mamários suspeitos com até 10 mm Hélio Sebastião Amâncio de Camargo Júnior 1 Marcia Martos Amâncio de Camargo 2 Sandra Regina Campos Teixeira 2 Maurício de Souza Arruda 2 Biópsia de fragmento em nódulos mamários suspeitos com até 10 mm

Leia mais

TEMÁTICA. 08 de Outubro Cristina Roque Ferreira (Interna de Radiologia 3º ano)

TEMÁTICA. 08 de Outubro Cristina Roque Ferreira (Interna de Radiologia 3º ano) TEMÁTICA 08 de Outubro 2018 Serviço de Imagem Médica do CHUC Director de Serviço: Prof. Doutor Paulo Donato Cristina Roque Ferreira (Interna de Radiologia 3º ano) Breast Smart Biopsy System Com a parceria

Leia mais

Ecografia Axilar na Detecção de Metástases Ganglionares de Tumores Malignos Primários da Mama - correlação anatomo-patológica.

Ecografia Axilar na Detecção de Metástases Ganglionares de Tumores Malignos Primários da Mama - correlação anatomo-patológica. Serviço de Imagem Médica, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Faculdade de Medicina de Coimbra Direção do Serviço: Professor Doutor Filipe Caseiro-Alves. Ecografia Axilar na Detecção de Metástases

Leia mais

Concordância entre core biopsy e exame anatomopatológico da peça cirúrgica em pacientes com câncer de mama

Concordância entre core biopsy e exame anatomopatológico da peça cirúrgica em pacientes com câncer de mama J Bras Patol Med Lab v. 48 n. 1 p. 59-65 fevereiro 2012 artigo original original paper Concordância entre core biopsy e exame anatomopatológico da peça cirúrgica em pacientes com câncer de mama Primeira

Leia mais

Abreu-e-Lima MC et al.

Abreu-e-Lima MC et al. Artigo Original Abreu-e-Lima MC et al. COMPARAÇÃO ENTRE FRAGMENTOS OBTIDOS COM AGULHAS DE CALIBRES 14 E 12 EM CORE BIOPSY ESTEREOTÁXICA DE LESÕES MAMÁRIAS IMPALPÁVEIS: DIFERENÇAS ENTRE O TAMANHO DOS FRAGMENTOS

Leia mais

DIAGNOSTICOS INVASIVOS EM MAMA

DIAGNOSTICOS INVASIVOS EM MAMA 74 Encontro do Clube de Radiologia do Clube do Interior do Parana Pato Branco, 18 e 19 de Agosto de 2012 PROCEDIMENTOS DIAGNOSTICOS INVASIVOS EM MAMA Lucio De Carli Hospital Mãe de Deus SSMD Porto Alegre/RS

Leia mais

08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira

08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira 08 de março 29 anos 1984 / 2013 D. Theolina de Andrade Junqueira Simone Elias Pós-doutorado em Radiologia Clínica Departamento de Ginecologia - Disciplina de Mastologia EPM/Unifesp Rastreamento populacional

Leia mais

A utilização do mamótomo melhora a relação custo efetividade no diagnóstico das lesões de mama?

A utilização do mamótomo melhora a relação custo efetividade no diagnóstico das lesões de mama? Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde 008/03 Tema: Mamótomo I Data: 18/08/03 II Grupo de Estudo: Adolfo Orsi Parenzi Clemilda Alvarenga Coelho Elen Cristina Queiroz Rezende Pinto Lélia Maria de

Leia mais

BI-RADS 30/05/2016 BIÓPSIAS MAMÁRIAS RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO

BI-RADS 30/05/2016 BIÓPSIAS MAMÁRIAS RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO BIÓPSIAS MAMÁRIAS Simone Elias Professora Afiliada Coordenadora da Unidade Clínica e Diagnóstica Disciplina de Mastologia Departamento de Ginecologia RASTREAMENTO MAMOGRÁFICO BI-RADS MAMOGRAFIA PERIÓDICA

Leia mais

Acurácia diagnóstica da biópsia percutânea com agulha grossa orientada por estereotaxia nas lesões mamárias categoria BI-RADS 4

Acurácia diagnóstica da biópsia percutânea com agulha grossa orientada por estereotaxia nas lesões mamárias categoria BI-RADS 4 MARIA SILVIA PETTY MOUTINHO 1 SIMONE ELIAS 2 CLÁUDIO KEMP 3 AFONSO CELSO PINTO NAZÁRIO 4 EDMUND CHADA BARACAT 5 Acurácia diagnóstica da biópsia percutânea com agulha grossa orientada por estereotaxia nas

Leia mais

CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CARCINOMA DUCTAL IN SITU APRESENTAÇÃO NA MAMOGRAFIA, NA ULTRASSONOGRAFIA E NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA CARCINOMA DUCTAL IN SITU Proliferação neoplásica de células epiteliais confinadas ao sistema ductolobular

Leia mais

Core biopsy no diagnóstico das lesões mamárias impalpáveis na categoria mamográfica BI-RADS 5

Core biopsy no diagnóstico das lesões mamárias impalpáveis na categoria mamográfica BI-RADS 5 J Bras Patol Med Lab v. 45 n. 3 p. 223-231 junho 2009 artigo original original article Core biopsy no diagnóstico das lesões mamárias impalpáveis na categoria mamográfica BI-RADS 5 Primeira submissão em

Leia mais

GINCANA DE ULTRASSOM. Ana Cláudia Mendes Rodrigues Radiologista Rio de Janeiro

GINCANA DE ULTRASSOM. Ana Cláudia Mendes Rodrigues Radiologista Rio de Janeiro GINCANA DE ULTRASSOM Ana Cláudia Mendes Rodrigues Radiologista Rio de Janeiro 52 anos; assintomática Complemento de mamografia ( resultado ainda não estava pronto no dia do USG ) 40 anos; complemento de

Leia mais

BIÓPSIAS PERCUTÂNEAS. Dificuldades Quando Cancelar Quando é Seguro Acompanhar após a Biópsia

BIÓPSIAS PERCUTÂNEAS. Dificuldades Quando Cancelar Quando é Seguro Acompanhar após a Biópsia BIÓPSIAS PERCUTÂNEAS Dificuldades Quando Cancelar Quando é Seguro Acompanhar após a Biópsia Passos para a Biópsia Percutânea - Ver exame que levou à biópsia -Realizar novas incidências mamográficas ou

Leia mais

Ygor Vieira de Oliveira. Declaração de conflito de interesse

Ygor Vieira de Oliveira. Declaração de conflito de interesse Ygor Vieira de Oliveira Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM IMAGEM DA MAMA: CONCEITOS BÁSICOS. Diagnóstico Por Imagem 5 o Período FEPAR Prof. Lucas Gennaro

MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM IMAGEM DA MAMA: CONCEITOS BÁSICOS. Diagnóstico Por Imagem 5 o Período FEPAR Prof. Lucas Gennaro MÉTODOS DIAGNÓSTICOS EM IMAGEM DA MAMA: CONCEITOS BÁSICOS Diagnóstico Por Imagem 5 o Período FEPAR Prof. Lucas Gennaro 1- MM. Intercostais 2- M. Peitoral Maior e menor 3- Lobo Mamário 4- Papila 5- Aréola

Leia mais

Biópsias e resultados: como manejo lesões de alto risco

Biópsias e resultados: como manejo lesões de alto risco Biópsias e resultados: como manejo lesões de alto risco Carlos Shimizu cshimizu@gmail.com Hospital das Clínicas SP - Usp Grupo Fleury Não há conflito de interesse nesta apresentação Em 2004, esta revisão

Leia mais

SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA

SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA SAÚDE MAMÁRIA E CÂNCER DE MAMA Uma abordagem multidisciplinar Valdenrique Macêdo de Sousa Mastologista OUTUBRO ROSA Semana Nacional de Incentivo à Saúde Mamária Brasil Mausoléu do Soldado Constitucionalista

Leia mais

Casos Práticos Complexos: Uso da Multimodalidade

Casos Práticos Complexos: Uso da Multimodalidade Casos Práticos Complexos: Uso da Multimodalidade Carlos Shimizu cshimizu@gmail.com Hospital das Clínicas SP - Usp Grupo Fleury Não há conflito de interesse nesta apresentação Lendo o Birads, parece que

Leia mais

Biópsia Percutânea Estereotáxica no Diagnóstico das Lesões Mamárias Subclínicas

Biópsia Percutânea Estereotáxica no Diagnóstico das Lesões Mamárias Subclínicas RBGO 21 (2): 6976, 1999 Biópsia Percutânea Estereotáxica no Diagnóstico das Lesões Mamárias Subclínicas Trabalhos Originais Core Biopsy for the Diagnosis of Subclinical Breast Lesions Flávia Maria de Souza

Leia mais

Cancro da Mama Triplo-Negativo Características Clínicas e Imagiológicas

Cancro da Mama Triplo-Negativo Características Clínicas e Imagiológicas Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XXIV, nº 96, pág. 15-20, Out.-Dez., 2012 Artigo de Revisão / Review Article Cancro da Mama Triplo-Negativo Características Clínicas e Imagiológicas Breast Cancer Triple-Negative

Leia mais

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL

HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL Correlação imaginológica e histopatológica das lesões mamárias em pacientes que se submeteram a procedimento cirúrgico no Hospital do Servidor Público Municipal MARCELO

Leia mais

30/05/2016. Como solucionar dúvidas na mamografia. Como melhorar? - Controle de Qualidade - Experiência. Dicas Úteis

30/05/2016. Como solucionar dúvidas na mamografia. Como melhorar? - Controle de Qualidade - Experiência. Dicas Úteis Como solucionar dúvidas na mamografia Como solucionar dúvidas na mamografia : como melhorar a mamografia ou que método é mais adequado para qual tipo de achado? Como melhorar? - Controle de Qualidade -

Leia mais

Biópsia a vácuo guiada por ressonância magnética: experiência e resultados preliminares de 205 procedimentos

Biópsia a vácuo guiada por ressonância magnética: experiência e resultados preliminares de 205 procedimentos Artigo Original Biópsia a vácuo guiada por ressonância magnética: experiência e resultados preliminares de 205 procedimentos Magnetic resonance imaging-guided vacuum-assisted breast biopsy: experience

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS Centro Eco Novo Hamburgo/RS

Leia mais

Biópsia nos tumores ósseos

Biópsia nos tumores ósseos Biópsia nos tumores ósseos Marcos Hajime Tanaka 1, Noboru Sakabe 2, Kao Chieng 2 RESUMO A biópsia óssea é um dos passos mais importantes na abordagem, diagnóstico e tratamento adequado dos tumores ósseos.

Leia mais

MICROBIOPSIA MAMÁRIA ECOGUIADA: CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DA SUA APLICABILIDADE

MICROBIOPSIA MAMÁRIA ECOGUIADA: CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DA SUA APLICABILIDADE UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE COVILHÃ PORTUGAL MICROBIOPSIA MAMÁRIA ECOGUIADA: CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DA SUA APLICABILIDADE DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM MEDICINA FILIPA

Leia mais

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD

Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Teoria do ACR BI-RADS : Ultrassonografia com exemplos práticos Rodrigo Hoffmeister, MD Médico Radiologista Serviço de imagem da mama. Hospital Mãe de Deus - Porto Alegre/RS CDU- Unimed- Porto Alegre/RS

Leia mais

Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato

Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato Discussão de Caso Clínico Nathalia Rossato Gramado, 31 de agosto de 2018 Câncer de mama Inicial em paciente jovem Câncer de mama Inicial em paciente jovem IDENTIFICAÇÃO 02/09/2015 I.G.K., 33 anos, judia

Leia mais

Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD

Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD Casos Práticos: Aplicação do ACR BI-RADS Ultrassonográfico Álvaro Antonio Borba, MD Médico Radiologista Clinoson- Porto Alegre/RS Centroeco e Hospital Regina Novo Hamburgo/RS Caso 1, 52 anos com nódulo

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM MASTOLOGIA ) Complete o desenho abaixo com os nomes das respectivas drogas: a) b) c)

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM MASTOLOGIA ) Complete o desenho abaixo com os nomes das respectivas drogas: a) b) c) PROVA TEÓRICO-PRÁTICA TÍTULO DE ESPECIALISTA EM MASTOLOGIA 2017 1) Complete o desenho abaixo com os nomes das respectivas drogas: a) b) c) 2) Paciente de 52 anos realizou punção-biópsia com agulha grossa

Leia mais

APLICAÇÕES PRÁTICAS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS PATOLOGIAS MAMÁRIAS

APLICAÇÕES PRÁTICAS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS PATOLOGIAS MAMÁRIAS APLICAÇÕES PRÁTICAS DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NAS PATOLOGIAS MAMÁRIAS UNITERMOS IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; ULTRASONOGRAFÍA MAMARIA. Jaísa Quedi de Araujo e Silva Samanta Schneider Felipe Pereira

Leia mais

Grau de subestimação histopatológica por core biopsy de lesões não palpáveis da mama

Grau de subestimação histopatológica por core biopsy de lesões não palpáveis da mama Al i n e Va l a d ã o Britto Go n ç a l v e s 1 Lu i z Cl a u d i o Sa n t o s Th u l e r 2 Fabíola Pr o c a c i Kestelman 3 Pe d r o Au r é l i o Or m o n d e d o Ca r m o 4 Ca r l o s Fr e d e r i c

Leia mais

Eficácia da core biopsia de mama guiada por imagem: uma revisão integrativa da literatura

Eficácia da core biopsia de mama guiada por imagem: uma revisão integrativa da literatura 400 Eficácia da core biopsia de mama guiada por imagem: uma revisão integrativa da literatura Core effectiveness image-guided breast biopsy: an integrative literature review Efectividad de la core biopsia

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 15. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 15. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 15 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama Exame Clínico das Mamas Métodos de imagem:

Leia mais

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos

Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Caso Clínico Terapia conservadora da mama em casos multifocais/multicêntricos Realização: Escola Brasileira de Mastologia Antônio Frasson, Francisco Pimentel e Ruffo de Freitas Autor do Caso Márden Pinheiro

Leia mais

Valor da Mamotomia no Diagnóstico e na Terapia de Lesões Não Palpáveis

Valor da Mamotomia no Diagnóstico e na Terapia de Lesões Não Palpáveis RBGO 6 (1): 37-4, 004 Trabalhos Originais Valor da no Diagnóstico e na Terapia de Lesões Não Palpáveis Usefulness of Mammoty in Diagnosis and Therapy of Nonpalpable Lesions Aline Cristina Camacho Ambrosio,

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

Ana Catarina Martins Pereira António Nuno Laia Cardoso (Docentes ESALD) 21 Maio de 2010

Ana Catarina Martins Pereira António Nuno Laia Cardoso (Docentes ESALD) 21 Maio de 2010 Ana Catarina Martins Pereira António Nuno Laia Cardoso (Docentes ESALD) 21 Maio de 2010 Diagnóstico por mamografia: novos desafios Objectivos Abordar os novos avanços em mamografia Abordar avanços na Ultrassonografia

Leia mais

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso?

Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Abordagem diagnóstica de um nódulo hepático o que o cirurgião deve saber? Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética qual a melhor opção para cada caso? Maria Fernanda Arruda Almeida Radiologia

Leia mais

em biópsias mamárias INTRODUÇÃO

em biópsias mamárias INTRODUÇÃO VPP das ARTIGO categorias ORIGIAL, e ORIGIAL do ARTICLE em biópsias mamárias Valores preditivos positivos das categorias, e do Breast Imaging Reporting and Data System ( ) em lesões mamárias submetidas

Leia mais

Manejo das lesões mamárias impalpáveis

Manejo das lesões mamárias impalpáveis ARTIGO ESPECIAL Rodrigo Cericatto 1, Carlos H. Menke, Jorge V. Biazús 1, Nilton L. Xavier 1, José A. Cavalheiro 1, Ana C. Bittelbrunn 1, Eliane G. Rabin 1 Neste artigo são abordadas as lesões mamárias

Leia mais

DENSIDADE MAMOGRÁFICA ASSIMÉTRICA: COMO INVESTIGAR? (REVISÃO DE LITERATURA E APRESENTAÇÃO DE ROTINA DE INVESTIGAÇÃO)*

DENSIDADE MAMOGRÁFICA ASSIMÉTRICA: COMO INVESTIGAR? (REVISÃO DE LITERATURA E APRESENTAÇÃO DE ROTINA DE INVESTIGAÇÃO)* Artigo de Revisão Louveira MH et al. DENSIDADE MAMOGRÁFICA ASSIMÉTRICA: COMO INVESTIGAR? (REVISÃO DE LITERATURA E APRESENTAÇÃO DE ROTINA DE INVESTIGAÇÃO)* Maria Helena Louveira 1, Cláudio Kemp 2, Mônica

Leia mais

Up to date da radiologia no câncer de pulmão

Up to date da radiologia no câncer de pulmão Up to date da radiologia no câncer de pulmão Ana Paula Santo Lima Radiologista torácica Med Imagem ÍNDICE Difusão é superior ao PET-CT na detecção e avaliação linfonodal no câncer de pulmão Nódulos pulmonares

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC A incidência de carcinoma bem diferenciado da tireoide tem aumentado devido ao diagnóstico incidental

Leia mais

Punção Aspirativa com Agulha Fina Guiada por Ultrassonografia Endoscópica PAAF-USE primeira linha suspeita de neoplasia do pâncreas

Punção Aspirativa com Agulha Fina Guiada por Ultrassonografia Endoscópica PAAF-USE primeira linha suspeita de neoplasia do pâncreas A Punção Aspirativa com Agulha Fina Guiada por Ultrassonografia Endoscópica (PAAF-USE) é utilizada para estudo de lesões pancreáticas Complementa a caracterização imagiológica Método de primeira linha

Leia mais

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia 3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO Dia 7.03.2018 8.00 Abertura do Secretariado 8.45 9.00 Apresentação do Curso. Overview and aims. José Casanova Sessão Plenária 1 Clinica e Meios

Leia mais

Punção Biópsia Aspirativa (PBA) com Agulha Fina no Diagnóstico Diferencial de Patologias da Mama

Punção Biópsia Aspirativa (PBA) com Agulha Fina no Diagnóstico Diferencial de Patologias da Mama RBGO 20 (4): 209-213, 1998 (PBA) com Agulha Fina no Diagnóstico Diferencial de Patologias da Mama Trabalhos Originais Fine-Needle Aspiration Cytology (FNAC) in the Differential Diagnosis of Breast Pathology

Leia mais

PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES SUBMETIDAS A CORE BIOPSY EM CUIABÁ - MT

PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES SUBMETIDAS A CORE BIOPSY EM CUIABÁ - MT Vol.16,n.1,pp.39-43 (Out - Dez 2013) Revista UNINGÁ Review PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES SUBMETIDAS A CORE BIOPSY EM CUIABÁ - MT PREVALENCE OF THE BREAST CANCER IN SUBMITTED WOMEN HER IT "CORE

Leia mais

DENSIDADE MAMÁRIA. Risco de densidade mamária e cancro da mama

DENSIDADE MAMÁRIA. Risco de densidade mamária e cancro da mama DENSIDADE MAMÁRIA Pode já ter ouvido falar sobre a importância da densidade mamária numa mamografia, que surgiu como um fator de risco para o cancro da mama em mulheres. Mas o que é exatamente a densidade

Leia mais

TÍTULO: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA CARCINOMA MAMÁRIO ATRAVÉS DE MAMOGRAFIA CONTRASTADA

TÍTULO: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA CARCINOMA MAMÁRIO ATRAVÉS DE MAMOGRAFIA CONTRASTADA TÍTULO: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PARA CARCINOMA MAMÁRIO ATRAVÉS DE MAMOGRAFIA CONTRASTADA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia

3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO. Dia 3º CURSO de TUMORES do APARELHO LOCOMOTOR PROGRAMA DEFINITIVO Dia 7.03.2018 8.00 Abertura do Secretariado 8.45 9.00 Apresentação do Curso. Overview and aims. José Casanova Sessão Plenária 1 Clinica e Meios

Leia mais

FACULDADE NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ FACENE/RN BACHARELADO EM BIOMEDICINA YÁSCARA PEIXOTO FERNANDES

FACULDADE NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ FACENE/RN BACHARELADO EM BIOMEDICINA YÁSCARA PEIXOTO FERNANDES FACULDADE NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ FACENE/RN BACHARELADO EM BIOMEDICINA YÁSCARA PEIXOTO FERNANDES COMPARAÇÃO DE RESULTADOS DE MAMOGRAFIAS E BIÓPSIAS NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MOSSORÓ 2018 YÁSCARA

Leia mais

Sistemas CAD em Patologia Mamária

Sistemas CAD em Patologia Mamária Sistemas CAD em Patologia Mamária Porto, 18 de Setembro de 2008 Sistemas CAD em Patologia Mamária Disciplina: Trabalhos Práticos Curso: Mestrado em Engenharia Biomédica da Universidade do Porto Aluna:

Leia mais

Características Radiológicas dos Carcinomas Tubulares da Mama

Características Radiológicas dos Carcinomas Tubulares da Mama Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XXV, nº 100, pág. 33-38, Out.-Dez., 2013 Artigo de Revisão / Review Article Características Radiológicas dos Carcinomas Tubulares da Mama Radiologic Features of reast Tubular

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

BI-RADS MAMOGRAFIA. Introdução MAMOGRAFIA

BI-RADS MAMOGRAFIA. Introdução MAMOGRAFIA BI-RADS Introdução O Sistema de Laudos e Registro de Dados de Imagem da Mama (BI-RADS ) do American College of Radiology (ACR) é uma ferramenta de garantia de qualidade destinada a padronizar os laudos

Leia mais

Passo-a-passo da core biópsia de mama guiada por ultrassonografia: revisão e técnica *

Passo-a-passo da core biópsia de mama guiada por ultrassonografia: revisão e técnica * Core biópsia ARTIGO de DE mama REVISÃO guiada por REVIEW ultrassonografia ARTICLE Passo-a-passo da core biópsia de mama guiada por ultrassonografia: revisão e técnica * Step-by-step of ultrasound-guided

Leia mais

Rastreio do Cancro da Mama do Algarve

Rastreio do Cancro da Mama do Algarve Administração Regional de Saúde do Algarve, IP Ministério da Saúde Rastreio do Cancro da Mama do Algarve Resultados 2005-2007 (1.ª volta) Rastreio do cancro da mama do Algarve Introdução O cancro da mama

Leia mais

Mastologista e o Radiologista: O que um espera do outro?

Mastologista e o Radiologista: O que um espera do outro? Mastologista e o Radiologista: O que um espera do outro? Dr. Antônio Frasson Head of the Breast Center Albert Einstein Hospital, São Paulo Professor of the Faculty of Medicine PUCRS President, Brasilian

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

LESÕES MAMÁRIAS INCOMUNS: ENSAIO ICONOGRÁFICO*

LESÕES MAMÁRIAS INCOMUNS: ENSAIO ICONOGRÁFICO* Ensaio Iconográfico Duarte RD et al. LESÕES MMÁRIS INCOMUNS: ENSIO ICONOGRÁFICO* Rogério D. Duarte 1, na lice Furtado 2, ndré Lermen Jr. 2, Lívia orges 2, Ênio M. Carvalho 2, Heloise Zanelatto Neves 2,

Leia mais

DIRETORIA DA FEBRASGO 2016 / 2019

DIRETORIA DA FEBRASGO 2016 / 2019 DIRETORIA DA FEBRASGO 2016 / 2019 César Eduardo Fernandes Presidente Corintio Mariani Neto Diretor Administrativo/Financeiro Marcos Felipe Silva de Sá Diretor Científico Juvenal Barreto B. de Andrade Diretor

Leia mais

QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018

QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018 QUESTÕES PROVA DISCURSIVA TEMA 2018 1) Paciente de 40 anos submetida à adenomastectomia bilateral com reconstrução imediata. Três semanas após procedimento queixa-se de dor abaixo da mama esquerda. Baseado

Leia mais

Como as técnicas de oncoplastia e reconstrução mamária podem influenciar na avaliação ultrassonográfica das mamas?

Como as técnicas de oncoplastia e reconstrução mamária podem influenciar na avaliação ultrassonográfica das mamas? Como as técnicas de oncoplastia e reconstrução mamária podem influenciar na avaliação ultrassonográfica das mamas? Ana Cláudia Mendes Rodrigues Radiologista Rio de Janeiro Cirurgia conservador versuscirurgia

Leia mais

Carcinoma medular da mama: correlação anátomo-radiológica*

Carcinoma medular da mama: correlação anátomo-radiológica* Artigo Original Original Article Carcinoma medular da mama: correlação anátomo-radiológica Carcinoma medular da mama: correlação anátomo-radiológica* Medullary breast carcinoma: anatomo-radiological correlation

Leia mais

Laudos - como eu faço: o que posso e o que não posso escrever

Laudos - como eu faço: o que posso e o que não posso escrever Laudos - como eu faço: o que posso e o que não posso escrever Carlos Shimizu cshimizu@gmail.com Hospital das Clínicas SP - Usp Grupo Fleury Não há conflito de interesse nesta apresentação Especialidades

Leia mais

Impacto da ressonância magnética das mamas no estadiamento locorregional e manejo do câncer de mama

Impacto da ressonância magnética das mamas no estadiamento locorregional e manejo do câncer de mama Artigo Original http://dx.doi.org/10.1590/0100-3984.2018.0064 Impacto da ressonância magnética das mamas no estadiamento locorregional e manejo do câncer de mama Impact of breast magnetic resonance imaging

Leia mais

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP

Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas. Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Ultra-sonografia nas Lesões Hepáticas Focais Benignas Dr. Daniel Bekhor DDI - Radiologia do Abdome - UNIFESP Hemangioma Típico Prevalência: 1 a 20%. F: M até 5:1 Assintomático. Hiperecogênico bem definido

Leia mais

Revista HCPA Vol. 21, Nº 2 Agosto de 2001 ISSN

Revista HCPA Vol. 21, Nº 2 Agosto de 2001 ISSN Revista HCPA Vol. 21, Nº 2 Agosto de 2001 ISSN 0101 5575 EDITORIAIS A importância da mastologia...127 Eduardo P. Passos 0 serviço de mastologia: perseguindo ideais e idéias...129 Jorge V. Biazús Um trabalho

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

Aula 07: Câncer de mama

Aula 07: Câncer de mama Instituto Politécnico de Educação Profissional do Ceará Disciplina Enfermagem em Saúde da Criança, do Adolescente e da Mulher Aula 07: Câncer de mama Profa. Karine Moreira de Melo Objetivos da aula Apresentar

Leia mais

Carolina Moreira Maulaz 1, Bruna Bressan Valentini 2, Ana Maria Marques da Silva 1, Ricardo Meurer Papaléo 1

Carolina Moreira Maulaz 1, Bruna Bressan Valentini 2, Ana Maria Marques da Silva 1, Ricardo Meurer Papaléo 1 Artigo Original Revista Brasileira de Física Médica. 2018;X(X):X-X. Estudo Comparativo do Desempenho de Imagens por Ressonância Magnética, Mamografia e Ecografia na Avaliação de Lesões Mamárias Benignas

Leia mais

Congelação no intraoperatório Trabalhando sob pressão. Marcela S. de Menezes Bióloga - Mestre em ciências da saúde

Congelação no intraoperatório Trabalhando sob pressão. Marcela S. de Menezes Bióloga - Mestre em ciências da saúde Congelação no intraoperatório Trabalhando sob pressão Marcela S. de Menezes Bióloga - Mestre em ciências da saúde Dinâmica da apresentação Conceitos gerais O porquê da pressão Rotina e considerações finais

Leia mais

192 ª IMAGEM. Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia PROGRAMA CIENTÍFICO EM GINECOLOGIA. 11 e 12 janeiro 2019 HF Ipanema Park, Porto

192 ª IMAGEM. Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia PROGRAMA CIENTÍFICO EM GINECOLOGIA. 11 e 12 janeiro 2019 HF Ipanema Park, Porto 192 ª Reunião da Sociedade Portuguesa de Ginecologia 11 e 12 janeiro 2019 HF Ipanema Park, Porto IMAGEM EM GINECOLOGIA PROGRAMA CIENTÍFICO Consultar versão digital do programa 192 ª Reunião da Sociedade

Leia mais

NÓDULOS DA TIROIDE: ABORDAGEM ACR TI-RADS. Nuno Campos, Carolina Terra, Elisabete Pinto, Luis Curvo Semedo

NÓDULOS DA TIROIDE: ABORDAGEM ACR TI-RADS. Nuno Campos, Carolina Terra, Elisabete Pinto, Luis Curvo Semedo NÓDULOS DA TIROIDE: ABORDAGEM ACR TI-RADS Nuno Campos, Carolina Terra, Elisabete Pinto, Luis Curvo Semedo 1. OBJETIVOS Apresentar as recentes recomendações do Colégio Americano de Radiologia (ACR) referentes

Leia mais

Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos

Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos Abordagem dos Nódulos Pulmonares em Vidro Fosco e dos Nódulos Sub-sólidos. Nódulos pulmonares são pequenas alterações esféricas comumente identificadas incidentalmente nas imagens de tórax (Rx e/ou TC)..

Leia mais

Carcinoma mucinoso da mama: ensaio iconográfico com correlação histopatológica *

Carcinoma mucinoso da mama: ensaio iconográfico com correlação histopatológica * Carcinoma ENSAIO mucinoso ICONOGRÁFICO da mama: ensaio ICONOGRAPHIC iconográfico ESSAY com correlação histopatológica Mucinous carcinoma of the breast: iconographic essay with histopathological correlation

Leia mais

CICATRIZ RADIAL/LESÃO ESCLEROSANTE COMPLEXA: ASPECTOS RADIOLÓGICOS COM CORRELAÇÃO CLÍNICA, ULTRA-SONOGRÁFICA E ANATOMOPATOLÓGICA*

CICATRIZ RADIAL/LESÃO ESCLEROSANTE COMPLEXA: ASPECTOS RADIOLÓGICOS COM CORRELAÇÃO CLÍNICA, ULTRA-SONOGRÁFICA E ANATOMOPATOLÓGICA* Artigo Original Stefenon CC et al. CICATRIZ RADIAL/LESÃO ESCLEROSANTE COMPLEXA: ASPECTOS RADIOLÓGICOS COM CORRELAÇÃO CLÍNICA, ULTRA-SONOGRÁFICA E ANATOMOPATOLÓGICA* Cristina Caetano Stefenon, Alex Assis

Leia mais

SISTEMA BI-RADS: CONDUTAS

SISTEMA BI-RADS: CONDUTAS ATENÇÃO ÀS MULHERES SISTEMA BI-RADS: CONDUTAS O câncer de mama pode se apresentar de várias formas, que requerem uma combinação de percepções para que se faça o diagnóstico 3,5,9,10. A capacidade de um

Leia mais

ROTINAS DE MASTOLOGIA

ROTINAS DE MASTOLOGIA ROTINAS DE MASTOLOGIA I. ATENDIMENTO AMBULATORIAL: 1) Anamnese 2) Exame físico das mamas: Descrição obrigatória dos tópicos constantes da ficha padronizada: - inspeção estática e dinâmica, palpação das

Leia mais