Como as técnicas de oncoplastia e reconstrução mamária podem influenciar na avaliação ultrassonográfica das mamas?
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- Judite Alvarenga da Rocha
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1 Como as técnicas de oncoplastia e reconstrução mamária podem influenciar na avaliação ultrassonográfica das mamas? Ana Cláudia Mendes Rodrigues Radiologista Rio de Janeiro
2 Cirurgia conservador versuscirurgia oncoplástica: Gland surg Aug; 2(3): Cirurgia conservadora (BCS): opção segura para cânceres em estadioinicial: (+radioterapia) sobrevida em 5anos equivalente à mastectomia para estadios I e II; BCS -resultados estéticos imprevisíveis: 10-30% das paciente com BCS insatisfeitas com resultado estético; Cirurgia oncoplástica(obs) combina os princípios da cirurgia oncológica e da cirurgia plástica segurança oncológia e satisfação estética; A reconstrução oncoplásticapode começar no momento da cirurgia conservadora (imediata), após semanas ou mesmo após meses ou anos (tardia); OBS relacionada ao volume deslocado e às técnicas de reposição lipoenxertia, pedículos locais, retalhos miocutêneos, técnicas de redução (mamoplastia/mastopexia); Ampliação do conceito reconstruções com próteses OBS possibilita cirurgias conservadoras em tu. maiores e multifocais com resultados estéticos favoráveis OBS não determina aumento de risco para complicações cirúrgicas apesar de tempos cirúrgicos maiores
3 Pedido médico: Dados clínicos (tipo, localização e estadiodo tumor operado; informação clara dos procedimentos realizados; tratamentos adicionais, complicações)
4 Papel do USG na avaliação da mama operada: Rastreamento Avaliação de alterações nos outros exames Avalição de achados de achados clínicos Guiar procedimentos - Esteatonecrose - Hematomas e seromas - Recidiva tumoral
5 78 anos; Cirurgia conservadora e radioterapia esquerda em 2002 Mamografia de Setembro/ Nódulo irregular no QSL da mama direta, 1,5 cm (BIRRADS 4) Cirurgia conservadora na mama direita em Outubro/2016 Nódulo endurecido no sítio cirúrgico -Abril/2017
6 42 anos; Reconstrução parcial à esquerda com prótese de silicone há 2 anos; queixando-se de nódulo palpável que apresenta crescimento A apresentação da esteatonecroseé variável e reflete o grau de fibrose: massa complexa, massa sólida com nódulos murais, massa complexa com bandas ecogênicas*, massa anecóicacom reforço posterior, massa anecóicacom sombra e massa isoecóica; Esteatonecrose: múltiplos aspectos na MMG, USG e RM menor especificidade da USG; ênfase na apresentação mamográfica AJR:192, March 2009
7 Esteatonecrose
8 52 anos; Mastectomia direita com reconstrução imediata há 3 anos. Queixa de nódulo há 1 ano e 6m nos quadrantes m inferiores da reconstrução
9 52 anos; Mastectomia direita com reconstrução imediata há 3 anos. Queixa de nódulo há 1 ano e 6m nos quadrantes m inferiores da reconstrução
10 52 anos; Mastectomia direita com reconstrução imediata há 3 anos. Queixa de nódulo há 1 ano e 6m nos quadrantes m inferiores da reconstrução Ponto álgico durante o exame de USG:
11 52 anos; Mastectomia direita com reconstrução imediata há 3 anos. Queixa de nódulo há 1 ano e 6m nos quadrantes m inferiores da reconstrução Carcinoma Ductal Invasor
12 Ca. mucinoso AJR:196, April 2011 Uso crescente da RM bilateral para rastrear a mama nativa avaliação da mama operada (incluindo estudo do plano posterior); USG Estudo dirigido: guiar procedimento; Não tem papel no rastreamento da mama operada CDI
13 69 anos; Cirurgia conservadora na mama esquerda há 10 anos; vários procedimentos subsequentes >>>Mastectomia esquerda Injeção de parafina bilateral para preenchimento (SIC) RM para avaliação
14 Take home message Líquido pericapsularapós um ano de prótese, sem causa aparente Gland Surg 2017;6(2):
15 Take home message Relação próxima entre cirurgião e radiologista USG não serve para rastreamento Métodos de imagem analisados em conjunto Atenção aos realces na avaliação da mama operada Seroma sem causa aparente, de aparecimento tardio
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