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1 HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL Correlação imaginológica e histopatológica das lesões mamárias em pacientes que se submeteram a procedimento cirúrgico no Hospital do Servidor Público Municipal MARCELO AFONSO DAIA São Paulo 2012

2 HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL MARCELO AFONSO DAIA Correlação imaginológica e histopatológica das lesões mamárias em pacientes que se submeteram a procedimento cirúrgico no Hospital do Servidor Público Municipal. São Paulo 2012

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4 FICHA CATALOGRÁFICA Daia, Marcelo Afonso Correlação imaginológica e histopatológica das lesões mamárias em pacientes que se submeteram a procedimento cirúrgico no Hospital do Servidor Público Municipal / Marcelo Daia São Paulo Fls. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Comissão de Residência Médica do HSPM SP, para obter o título de Residência Médica, na área de Ginecologia e Obstetrícia. Descritores: 1. BI-RADS; 2. HISTOPATOLOGIA DE MAMA

5 Marcelo Afonso Daia Correlação imaginológica e histopatológica das lesões mamárias em pacientes que se submeteram a procedimento cirúrgico no Hospital do Servidor Público Municipal. GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA HSPM 2012

6 HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL MARCELO AFONSO DAIA Correlação imaginológica e histopatológica das lesões mamárias em pacientes que se submeteram a procedimento cirúrgico no Hospital do Servidor Público Municipal. Projeto de pesquisa para Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Comissão de Residência Médica do Hospital do Servidor Público Municipal, para obter o título de Residência Médica. Área: Ginecologia e Obstetrícia Orientador: Dr. João Baptista Santos Junior São Paulo 2012

7 AUTORIZAÇÃO Autorizo a divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada à fonte. São Paulo, / / Assinatura do Autor

8 AGRADECIMENTOS Agradeço, a Deus por me agraciar de momentos como esse na minha vida; à minha Mãe por ser o PILAR de nossa família, com todo seu AMOR e principalmente PROTEÇÃO de suas crias ; ao meu Pai por ser o meu espelho de vida tanto pessoal quanto profissional; pela Residência Médica paralela realizada desde o meu primeiro ano de faculdade e por todos os anos que estaremos juntos; aos meus Irmãos pelo companheirismo de todos os momentos; às minhas Tias, Primos e Avós por fazerem parte de todo o meu processo de crescimento pessoal e profissional; ao Bartolomeu pela fidelidade, amor, companheirismo, principalmente nas longas madrugadas de estudo desde os tempos da faculdade; aos meus Assistentes da Residência Médica do HSPM, por toda paciência e ensinamentos que obtive nesse período importante; ao meu Orientador, Dr. João, pelo auxilio e orientações quanto à realização do trabalho; ao meu Chefão, Dr. Luiz, por todos os momentos vividos dentro e fora do hospital e principalmente pela nossa relação fraternal; ao meu Professor, Dr. Miguel, por TODOS os ensinamentos que me transmitiu. Quero que saiba que todas as manhãs que madruguei para as visitas médicas foram importantíssima para a minha formação ; ao meu segundo pai, Dr. Claudio, por todo exemplo e oportunidades vividas ao seu lado desde a época do internato. Assim será hoje e sempre; aos Residentes, por todo companheirismo, principalmente, nas situações mais difíceis. Meninos desculpem-me algumas situações constrangedoras eu sempre quero o melhor de vocês. Rs ; a todos os pacientes que participaram da minha vida e formação médica até o momento; ao Hospital do Servidor Público Municipal por representar minha segunda, ou melhor, primeira casa nos últimos 5 anos. e por fim, não estava esquecendo viu!, a minha PARCEIRA, COMPANHEIRA, CÚMPLICE, AMIGA e MULHER nesses anos, Lívia, por toda sua importância na minha vida pessoal e profissional.

9 Quer moleza, Vá mastigar água.. (Vanderlei Luxemburgo)

10 RESUMO Nas últimas décadas tem ocorrido aumento da incidência de câncer de mama e consequente mortalidade associada à neoplasia. O câncer de mama é a segunda neoplasia maligna mais frequente no mundo e a primeira entre as mulheres. Nos anos 90 discutiam-se a necessidade de uma padronização do laudo mamográfico com intuito de estabelecer melhor comunicação entre o radiologista e o médico assistente da paciente. Com isso criou-se o sistema BI-RADS, que é um acrônimo para Breast Imaging-Reporting and Data System. Em relação aos tipos histológicos das lesões de mama destacam-se o fibroadenoma e o carcinoma ductal invasor como os principais representantes das doenças benignas e malignas, respectivamente, da mama. A pesquisa tem como objetivo estipular correlação entre a classificação imaginológica pelo sistema de BI-RADS e a histopalogia das lesões mamárias. A pesquisa foi constituída de um estudo retrospectivo de pacientes encaminhas para cirurgia pela equipe de Mastologia do Departamento de Ginecologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) entre os anos de 2010 e Entre os resultado apresentou-se no BI-RADS 0 quatro cirurgias, sendo duas por lesões benignas e duas malignas. BI-RADS 1 não ocorreu nenhuma cirurgia. BI-RADS 2 foram vinte e três cirurgias com 21 por doenças benigna. BI-RADS 3 ocorreram oito cirurgias, sendo 6 por lesões benignas. BI-RADS 4 foram 44 cirurgias com 33 casos por malignidade. BI-RADS 5 e 6 apresentaram 100 % de carcinoma ductal invasor. O estudo conclui que a categorização do sistema BI-RADS mostra-se como um fiel preditor de lesões benignas e malignas. Palavras-chve: BI-RADS; histopatologia de mama

11 ABSTRACT In recent decades there has been an increased incidence of breast cancer and subsequent mortality associated with neoplasia. Breast cancer is the second most common malignancy in the world and first among women. In the 90 discussed the need for a standardization of mammographic report aiming to establish better communication between the radiologist and the patient's attending physician. Thus was created the BI-RADS, which is an acronym for Breast Imaging-Reporting and Data System. Regarding histological types of breast lesions include the invasive ductal carcinoma and fibroadenoma as the main representatives of benign and malignant diseases, respectively, of the breast. The research aims to provide correlation between the classification system imaginológica by BI-RADS and histopalogia breast lesions. The study consisted of a retrospective study of patients were gathered for surgery by team Mastology Department of Gynecology, Hospital Municipal Public Servants (HSPM) between the years 2010 and Among the results presented in BI- RADS 0 4 surgeries, two by two malignant and benign lesions. BI-RADS 1 there has been no surgery. BI-RADS 2 were 23 to 21 surgeries for benign disease. BI-RADS 3 surgeries there were 8, 6 for benign lesions. BI-RADS 4 were 44 surgeries in 33 cases of malignancy. BI-RADS 5 and 6 had 100% of invasive ductal carcinoma. The study concludes that the classification of BI-RADS shows up as a true predictor of benign and malignant lesions. Keywords: BI-RADS. Histopathology. Breast

12 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 - Categorias de exclusão e cirurgias excluídas.. 21 FIGURA 2 - Lesões benignas e lesões malignas 22 FIGURA 3 - Cirurgias com resultados benignos no Anatomo Patológico.. 23 FIGURA 4 - Cirurgias com resultados malignos no Anatomo Patológico FIGURA 5 - Correlação dos achados imaginológicos segundo BI-RADS e o estudo histopatológico das peças cirúrgicas

13 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Categorias de exclusão e cirurgias excluídas 20 TABELA 2 - Lesões benignas e lesões malignas 22 TABELA 3 - Cirurgias com resultados benignos no Anatomo Patológico TABELA 4 - Cirurgias com resultados malignos no Anatomo Patológico TABELA 5 - Correlação dos achados imaginológicos segundo BI-RADS e estudo histopatológico das peças cirúrgicas 25

14 LISTA DE ABREVIATURAS / SIGLAS OMS Organização Mundial da Saúde BI-RADS - Breast Imaging-Reporting and Data System INCA Instituto Nacional de Cancer ACR - Colégio Americano de Radiologia CBR - Colégio Brasileiro de Radiologia CADS - Computer-aided detection systems HSPM - Hospital do Servidor Público Municipal RH - Registro hospitalar AM Ampliação de margem CI - Classificação imaginológicas CH - Classificação histopatológica F Fibroadenomas CDI Carcinoma ductal invasivo CDIs Carcinoma ductal in situ

15 SUMÁRIO 1. Introdução Objetivo 2.1 Gerais Específicos Materiais e Métodos Resultados Discussão Conclusão Considerações Finais Referências Bibliográficas Apêndice 35

16 1. Introdução Nas últimas décadas tem ocorrido aumento da incidência de câncer de mama e consequente mortalidade associada à neoplasia. Deve-se salientar que esse aumento está relacionado principalmente ao envelhecimento da população mundial e a evolução das técnicas de diagnóstico 1,2. O câncer de mama é a segunda neoplasia maligna mais frequente no mundo e a primeira entre as mulheres. Computa 22% de todos os novos casos diagnosticados de câncer no ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi registrado um aumento da incidência de Câncer de mama em 10 vezes nas décadas de 60 e No Brasil as taxas de mortalidade continuam altas, já que são diagnosticados em estadios avançados. Em 2010 ocorreram mortes por câncer de mama, sendo 147 homens e mulheres. A estimativa para 2012 são novos casos de câncer de mama. Na população mundial 61% tem uma sobrevida média de cinco anos 3. Nos anos 90 discutiam-se a necessidade de uma padronização do laudo mamográfico com intuito de estabelecer melhor comunicação entre o radiologista e o médico assistente da paciente através de uma linguagem uniforme. Através dessa organização a comparação dos resultados para seguimento ficaria facilitada, assim como o controle de qualidade e o estabelecimento de metas mínimas a serem executadas pelos serviços de mastologia. Foi então que em 1992 publicou-se a 1ª edição do Atlas BI-RADS que em 2012 estará em sua 5ª edição 4. O sistema BI-RADS de classificação é um acrônimo para Breast Imaging- Reporting and Data System. Atualmente, conforme mencionado no Documento de Consenso (INCA, 2004), os resultados dos exames mamográficos são classificados de acordo com o sistema de BI-RADS, que foi publicado pelo Colégio Americano de Radiologia (ACR) e traduzido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) para o Brasil 3.

17 Esse sistema utiliza categorias de 0 a 6 na descrição dos achados dos exames radiológicos e prevê recomendação de conduta para cada categoria. O tipo de procedimento de investigação diagnóstica complementar dependerá do tipo de lesão encontrada nos achados clínicos ou radiológicos. Essas categorias estão divididas em: Categoria 0 - Inconclusivo, necessita-se outros exames adicionais; 1 Normal; 2 - Achados benignos; 3 - Achados provavelmente benignos; 4 - Achados suspeitos para malignidade; 5 - Achados fortemente suspeitos para malignidade; 6 - Diagnóstico de câncer confirmado (para fins de estatística epidemiológica) 4,5 (Apêndice A). O principal objetivo da criação do sistema BI-RADS foi a uniformização e a padronização dos laudos, tornando-se um importante método para sugerir lesões mamarias benignas, malignas e/ou suspeitas 5. Importante salientar que a acurácia dos exames de imagens mamárias pode ser afetada por inúmeros fatores, como aspectos técnicos, diferenças relacionadas às características da população em estudo, idade do paciente, experiência do médico radiologista, utilização de técnica de dupla leitura ou de programa de computador (computer-aided detection systems CADS), bem como a variabilidade nas interpretações do médico radiologista no uso do BI-RADS 6-8. Acredita-se que a mama tenha se originado, mais provavelmente, da modificação evolutiva de uma ou mais glândulas da pele, distribuídas pela superfície corpórea dos mamíferos 9. Ela é composta de tecido adiposo e glândulas exócrinas apócrinas do tipo túbulo-alveolar. Cada glândula possui entre 15 a 20 lobos, os quais se dividem em lóbulos e a seguir alvéolos. Cada alvéolo possui ductos que se unem e formam o ducto lactífero. E os lobos possuem um seio lactífero que terminam na papila 10.

18 Os tumores de mamas podem ser divididos em benignos e malignos. As lesões benignas têm como característica crescer até certo tamanho e compreende cerca de 70% das lesões de mama. O fibradenoma é seu principal representante, ocorrendo principalmente em mulheres jovens 9. Já os tumores malignos tem como caracteristicas o crescimento desordenado e com importante invasão de células normais 9. O Câncer de mama pode ser classificado como Ductal ou Lobular ambos podendo se subdividir em invasivo ou in situ, sendo os mais prevalentes os Carcinomas Ductais Invasivos com sua representação em torno de 70% 9.

19 2. Objetivos 2.1 Geral Interessou-nos estipular uma correlação entre a classificação imaginológica pelo sistema de BI-RADS e a histopalogia das lesões mamárias de pacientes que se submeteram a cirurgia no Hospital do servidor Público Municipal entre os anos 2010 e Específicos Observar a eficácia do Sistema BI-RADS como preditor de lesões mamárias benignas e malignas.

20 3. Materiais e Métodos A pesquisa foi constituída de um estudo retrospectivo de pacientes encaminhadas para cirurgia pela equipe de Mastologia do Departamento de Ginecologia do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) entre maio de 2010 e dezembro de Como critério de inclusão foi selecionado todas as pacientes cadastradas no livro de agendamento das cirurgias do Departamento. No período foram contabilizadas 177 cirurgias identificadas pelo nome das pacientes e pelo registro hospitalar (RH). Foram solicitados à equipe de arquivamento, antecipadamente autorizada pela chefia do SAME, os prontuários para a pesquisa. Foram inicialmente excluídas da pesquisa 21 cirurgias por prontuários não encontrados. Foi realizado coleta de dados das 156 cirurgias a partir de um questionário de pesquisa (Apêndice B) elaborado com as seguintes informações: nome da paciente; registro hospitalar; classificação imaginológica apoiado pelo sistema BI-RADS nos laudos de mamografia e ultrassonografia mamária; e classificação histopatológica no resultado anatomo patológico da peça cirúrgica. Foram estipulados critérios de exclusão por categorias divididas em: cirurgias de ampliação de margem (AM); classificação imaginológicas (CI) não baseada no sistema BI-RADS; ausência de classificação histopatológica (CH); não condizer com as duas classificações anteriores; paciente que não se submeteu a cirurgia. A classificação imaginológica foi baseada no sistema BI-RADS. Entre discordância na classificação imaginológica da mamografia e ultrassonografia foi escolhida a de maior categoria.

21 A classificação histopatológica foi obtida através do resultado anatomo patológico realizado nos laboratórios prestadores de serviço ao HSPM nos anos de 2010 e A histopatologia foi dividida em lesões benignas e malignas. As lesões benignas foram categorizadas em fibroadenomas (F) e outras lesões. Já as lesões malignas, em carcinoma ductal invasivo (CDI), carcinoma ductal in situ (CDIs) e outras lesões. A revisão de literatura foi realizada por artigos, diretrizes e textos coletados em livros, revistas e sites devidamente especificados. Todos os resultados serão apresentados através de gráfico e tabelas construídos pelo programa Microsoft Excel 2010.

22 4. Resultados Neste estudo foram analisadas 156 cirurgias realizadas pela equipe de Mastologia de maio de 2010 a dezembro de 2011 do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM). Foram excluídas do estudo 68 cirurgias que não preencheram os critérios de inclusão previamente estabelecidos ou foram inclusas nos critérios de exclusão. Tabela 1 Categorias de exclusão e cirurgias excluídas. Categorias de exclusão Cirurgias % AM 26 38,3 CI 22 32,3 CH 07 10,3 CI e CH 12 17,6 Não operou 01 1,5 TOTAL FONTE: Prontuários do HSPM Dentre as cirurgias excluídas ocorreram 26 (38,3%) reabordagens cirúrgicas, ou seja, cirurgias de ampliação de margem; 22 (32,3%) em que a classificação imaginológica não correspondeu à adotada pelo estudo (Classificação de BI-RADS); 7 (10,3%) pela ausência de resultados histopatológicos; 12 (17,6%) por não apresentarem avaliações imaginológicas

23 e histopatológicas concomitantes aos critérios do estudo; e 1 (1,5%) paciente que não se submeteu a cirurgia apesar da programação estabelecida pela clínica. 40 AM 30 CI 20 CI e CH 10 CH 0 AM CI CI e CH CH Não operou % Não operou FIGURA 1 Categorias de exclusão e cirurgias excluídas.

24 Após a exclusão devida, foram totalizadas 88 cirurgias para avaliação subsequente. TABELA 2 Lesões benignas e lesões malignas Anatomo Patológico Cirurgia % Benignas 40 45,5 Malignas 48 54,5 TOTAL FONTE: Prontuários do HSPM Foram realizadas 40 (45,5%) cirurgias com resultado histopatológico de lesões benignas e 48 (54,5%) malignas. Benignas Malignas FIGURA 2 Lesões benignas e lesões malignas

25 De todas as 40 cirurgias com resultados histopatológicos que foram classificadas como benignas, 21 (52,5%) foram fibroadenomas (F) e 19 (47,5%) outras lesões benignas. TABELA 3 Cirurgias com resultados benignos no Anatomo Patológico Anatomo Patológico Cirurgia % Fibroadenoma 21 52,5 Outras lesões benignas 19 47,5 TOTAL FONTE: Prontuários do HSPM Fibroadenoma Outras lesões FIGURA 3 Cirurgias com resultados benignos no Anatomo Patológico

26 Nas cirurgias com lesões de natureza maligna totalizaram-se 48 cirurgias, sendo 12 (25%) carcinomas ductal in situ (CDIs), 33 (68,7%) carcinomas ductal invasor (CDI) e 03 (6,2%) outras lesões malignas. TABELA 4 Cirurgias com resultados malignos no Anatomo Patológico Anatomo Patológico Cirurgia % Carcinoma Ductal in situ 12 25,0 Carcinoma Ductal invasor 33 68,7 Outras lesões malignas 03 6,3 TOTAL FONTE: Prontuários do HSPM cirurgias (CDIs) (CDI) (outras lesões) FIGURA 4 Cirurgias com resultados malignos no Anatomo Patológico

27 Foi realizada a correlação direta entre a classificação das lesões imaginológicas segundo BI-RADS e o seu respectivo estudo histopatológico após o procedimento cirúrgico. TABELA 5 Correlação dos achados imaginológicos segundo BI-RADS e o respectivo estudo histopatológico das peças cirúrgicas. AP BI-RADS Fibroadenoma Outras lesões benignas Carcinoma Ductal in situ Carcinoma Ductal invasivo Outras lesões malignas TOTAL FONTE: Prontuários do HSPM BI-RADS Zero (O): 4 cirurgias ocorreram com essa categoria, sendo duas cirurgias com anatomo patológico benigno, uma delas por fibroadenoma, e duas maligna, por carcinoma ductal invasor. BI-RADS Um (1): Nenhuma paciente com essa categoria foi submetida à cirurgia. BI-RADS Dois (2): Foram 23 cirurgias com essa categoria. De natureza benigna obtivemos 21 casos, sendo 16 por fibroadenoma. Ocorreram 2 cirurgias que resultaram avaliação histopatológica maligna, uma por carcinoma ductal in situ e outra por carcinoma ductal invasor.

28 BI-RADS Três (3): Ocorreram 8 cirurgias. De 6 cirurgias com avaliação histopatológicas benignas, dois foram fibroadenomas e de duas por malignidade, uma foi por carcinoma ductal invasor. BI-RADS Quatro (4): 44 cirurgias. As cirurgias por lesões benignas ocorreram em 11 situações, duas por fibroadenoma. As cirurgias por malignidade ocorreram 33 casos, sendo 11 por carcinoma ductal in situ e 20 por carcinoma ductal invasor. BI-RADS Cinco (5): Ocorreram 7 cirurgias e todas resultaram em carcinoma ductal invasor. BI-RADS Seis (6): Foram duas cirurgias e ambas por carcinoma ductal invasor. % 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% (CDI) (CDIs) (F) BI-RADS FIGURA 5 Correlação dos achados imaginológicos segundo BI-RADS e o respectivo estudo histopatológico das peças cirúrgicas.

29 5. Discussão Com a apresentação dos resultados é importante ressaltar o expressivo numero de cirurgias, cerca 89 (50,2%), que não fizeram parte do estudo. Em relação aos critérios de exclusão houve dificuldade tanto na requisição dos prontuários solicitados, uma vez que o sistema de armazenamento não é informatizado, quanto na coleta de dados para o estudo devido a não padronização dos mesmos. De acordo com as cirurgias inclusas na pesquisa, as cirurgias por lesões de origem malignas apresentaram uma quantidade superior comparando-se com cirurgias de natureza benignas (54,4% x 45,5%). Segundo NAZARIO, e COTRAN, ; o fibroadenoma é a neoplasia benigna mais frequente da mama, semelhante ao resultado encontrado na pesquisa, onde essa doença representou 52% de todos os tumores benignos. Dentre as cirurgias com resultado anatomopatológico de câncer, 68,7% resultaram em carcinoma ductal invasor demonstrando a maior prevalência histológica desse tipo de câncer de mama. Dados semelhantes foram apresentados por MORAES et al em , OLIVEIRA et al em e ABREU et al em Já o carcinoma ductal in situ compôs 25% das lesões malignas estando compatível com o estudo de MALTEZ 16, em 2006, que encontrou até 30%. Em relação à avaliação imaginológica adotada pelo estudo comparando aos resultados histopatológicos obtidos a partir das peças cirúrgicas, os valores encontrados no BI-RADS 1, risco de câncer de 0,05, estão compatíveis com os resultados do BI-RADS Tutorial 17 e NASCIMENTO em , já que essa categoria representa normalidade do exame sem necessidade cirúrgica com essa classificação.

30 O BI-RADS 6 é uma categoria epidemiológica em que o risco de câncer é de 100%. Sendo assim todas as cirurgias foram compatíveis com carcinomas de mama condizendo com a própria classificação de BI-RADS Tutorial 17 e Biazus, O BI-RADS 0 é uma interpretação de que a investigação imaginológica deve ser complementada, talvez essa seja a explicação para a ausência de dados bibliográficos sustentáveis para emitir comparação aos resultados encontrados. O BI-RADS 2, risco de câncer de 0,05%, é predominantemente benigna, sendo demonstrada na literatura médica em artigos de NASCIMENTO, ; Corrêa et al., 2006 e BI-RADS Tutorial que encontraram 92% de benignidade nesta categoria. Contrapondo a literatura, foi encontrado resultado de Câncer de mama em dois casos (um Carcinoma invasor e um carcinoma in situ ), 8% do total de cirurgias, com BI-RADS 2. Esse fato pode ser explicado pela falha do diagnóstico imaginológico e também por critérios de padronização de descrição das lesões não utilizando o sistema convencional. O BI-RADS 3, risco de câncer < 2%, é uma categoria de acompanhamento do padrão imaginológico em um período menor que o rotineiro. Há algumas situações duvidosas que podem eventualmente realizar biópsias das lesões diminuindo a necessidade de cirurgias como demonstra o estudo de Prado et al., e ROVEDA et al. em No presente estudo, as cirurgias que resultaram em câncer foi em torno de 25%, o que pode ser explicado por um total pequeno de cirurgias ocorridas nessa categoria, disponibilidade de métodos de biópsia e também estar associado à falha de diagnóstico imaginológico. O BI-RADS 4, risco de câncer entre 2-95%, uma categoria muito ampla, a qual ocorre a maior disparidade entre as lesões benignas e malignas. Descritores como ROVEDA et al ; ALMEIDA et al ; VIEIRA et al., ; apontam entre 25-34% da média de ocorrências de lesões

31 malignas. Os resultados encontrados foram de 75% de câncer na categoria, mais de duas vezes comparando com a bibliografia citada. O BI-RADS 5, risco de câncer 95%, apoiado a literatura com os estudos de LIMA et al., ; KESTELMAN et al., e LIBERMAN et al, encontramos resultados semelhantes. A discrepância entre a classificação de achados mamográficos e de achados histopatológicos podem estar relacionadas a fatores como a técnica mamográfica, densidade mamária e variabilidade entre os observadores como descrito por VIEIRA et al., 2004.

32 6. Conclusões Concluiu-se que a categorização do sistema BI-RADS, além de normatizar os laudos de exames de imagem da mama e orientar as condutas a serem tomadas, mostra-se como um fiel preditor de lesões benignas, principalmente na categoria 1 e 2, e de malignidade com destaque na categoria 5. A padronização dos prontuários utilizados no ambulatório seria essencial, uma vez que a equipe é composta por diferentes assistentes e inúmeros residentes, facilitando a visibilização e a pesquisa dos mesmos quando requisitados.

33 7. Considerações finais Um intercambio entre os departamentos de Mastologia, Radiologia e Patologia seria importante para o desenvolvimento de métodos de uniformização na interpretação imaginológica e histopatológica com objetivo de reduzir cada vez mais a discrepância entre as avaliações.

34 8. Bibliografia (1) Brasil, Projeto Diretrizes 2001; Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Mama. (2) MENKE, C.H. Rotinas em Ginecologia 2008 Câncer de Mama. (3) Brasil. Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde. (4) BI-RADS Sistema de Laudos e Registro de Dados de Imagem da Mama 4ª ed. ATLAS, (5) Berube M, Curpen B, Ugolini P, Lalonde L, Ouimet-Oliva D. Level of suspicion of a mammographic lesion: use of features defined by BI- RADS lexicon and correlation with large-core breast biopsy. Can Assoc Radiol J 1998; 49: (6) Berg WA, Campassi C, Langenberg P, et al. Breast Imaging Reporting and Data System: inter- and intraobserver variability in feature analysis and final assessment. AJR Am J Roentgenol. 2000; 174: (7) Lazarus E, Mainiero MB, Schepps B, et al. BI-RADS lexicon for US and mammography: interobserver variability and positive predictive value. Radiology. 2006; 239: (8) Nicholson BT, LoRusso AP, Smolkin M, et al. Accuracy of assigned BI- RADS breast density category definitions. Acad Radiol. 2006; 13: (9) Barroso A., 2005; Revisão da mama humana feminina em estado normal e patológico com ênfase em neoplasia maligna. (10) Leite S.; CEAP Atlas Virtual de Histologia

35 (11) Nazario A., 2007; Múltiplos fibroadenomas bilaterais após transplante renal e imunossupressão com ciclosporina A. (12) Robbins & Cotran Fundamentos de Patologia (13) Moraes A.B. et al., 2006; Estudo da sobrevida de pacientes com câncer de mama atendidas no hospital da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Cad. Saúde Pública v.22 n.10 Rio de Janeiro out (14) OLIVEIRA A.R. et al., Correlação dos principais fatores prognósticos no câncer de mama entre mulheres jovens e idosas atendidas no Serviço de Mastologia da Maternidade Carmela Dutra de Florianópolis, Florianópolis, f. (15) Abreu E, Koifman S., 2002; Fatores prognósticos no câncer de mama feminino - Revista Brasileira de Cancerologia, 2002, 48(1): (16) Maltez A., 2006 Protocolo do serviço de Mastologia da Liga Bahiana contra o câncer. (17) G. Pfarl, MD & T. H. Helbic, MD, Department of Radiology, University of Viena BI-RADS Tutorial (18) Nascimento et al., 2010; Acurácia dos achados mamográficos do câncer de mama: correlação da classificação BI-RADS e achados histológicos Radiol. Bras. vol.43 no. 2 Março/Abril 2010 (19) Biazús J, Zucatto A., 2005; Diagnóstico por imagem.

36 (20) Prado G., Guerra M., 2010; Valor preditivo positivo das categorias 3, 4 e 5 do Breast Imaging Reporting and Data System (BI-RADS ) - Radiol. Bras. vol. 43 no. 3 Mao/Junho (21) Roveda D. et al., 2007; Valores preditivos das categorias 3, 4 e 5 do sistema BI-RADS em lesões mamárias nodulares não-palpáveis avaliadas por mamografia, ultra-sonografia e ressonância magnética - Radiol. Bras. vol.40 no. 2 Março/Abril (22) Almeida O. et al., 2007; Correlação radiológica e histológica de lesões mamarias não-palpáveis em pacientes submetidas à marcação precirurgica, utilizando-se o Sistema BI-RADS Radiol. Bras. 2007; 40(1): (23) Vieira A. et al, 2004; Predição de malignidade em pacientes das categorias 4 e 5 BI-RADS Radiol. Bras. vol. 37 no. 1 Janeiro/Fevereiro 2004 (24) Lima A. et al., 2009; Core biopsy no diagnóstico das lesões mamárias impalpáveis na categoria mamográfica BI-RADS 5 - J Bras. Patol. Med. Lab. v. 45 n. 3 p junho (25) Kestelman F. et al., 2007; Breast Imaging Reporting and Data System BI-RADS : valor preditivo positivo das categorias 3, 4 e 5 revisão sistemática da literatura Radiol. Bras. vol. 40 no. 3 Maio/Junho 2007 (26) Liberman L., Drotman M., Morris E.A., et al., Imaging-histologic discordance at percutaneous breast biopsy - Cancer 2000; 89:

37 APÊNDICE A CLASSIFICAÇÃO DE BI-RADS BIRADS Descrição 0 Inconclusivo, necessita-se outros exames adicionais. 1 Normal 2 Achados benignos 3 Achados provavelmente benignos 4 Achados suspeitos para malignidade 5 Achados fortemente suspeitos para malignidade 6 Diagnóstico de câncer confirmado (para fins de estatística epidemiológica)

38 APÊNDICE B HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO 2012 QUESTIONÁRIO Nome: RH: Birads MMG: Birads USG: Anatomo patológico:

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