ANALISE DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS BÁSICAS DE UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ANALISE DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS BÁSICAS DE UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO REGIS LUIS BRUXEL IJUI (RS) 2014

2 REGIS LUIS BRUXEL ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BÁSICAS DE UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no Curso de Ciências Contábeis da UNIJUI, como requisito parcial para a obtenção do Titulo de Bacharel em Ciências Contábeis. Prof. Orientador: Irani Paulo Basso IJUI (RS), Julho/2014

3 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Índice de Liquidez Imediata Figura 2: Índice de Liquidez Seca Figura 3: Índice de Liquidez Corrente Figura 4: Índice de Liquidez Geral Figura 5: Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Figura 6: Índice de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios Figura 7: Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo Figura 8: Índice de Margem de Lucro Bruto Figura 9: Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido Figura 10: Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício Figura 11: Índice de Rentabilidade do Capital Social Figura 12: Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido Figura 13: Índice de Remuneração do Ativo Total Figura 14: Índice de Retorno do Investimento Operacional Figura 15: Coeficiente de Overtrating Figura 16: Índice de Rotatividade do Ativo Figura 17: Índice de Recebimento de Contas a Receber Figura 18: Índice Médio de Pagamento de Contas a Receber Figura 19: Índice do Grau de Imobilização do patrimônio Líquido Figura 20: Índice de Disponibilidade Financeira Imediata Figura 21: Índice de Capital de Giro Próprio Figura 22: Índice de Margem Líquida Figura 23: Índice de Independência Financeira Figura 24: Índice de Leverage Figura 25: Índice de Relação do Capital/Depositantes Figura 26: Índice de Empréstimos e depósitos Figura 27: Índice de Capital de Giro Próprio Figura 28: Composição do Ativo em valores absolutos atualizados Figura 29: Composição das Fontes em valores absolutos atualizados Figura 30: Demonstração das Sobras ou Perdas em valores absolutos atualizados Figura 31: Demonstração das Sobras ou Perdas em valores absolutos atualizados Figura 32: Evolução do Ativo em valores relativos Figura 33: Evolução das Fontes em valores relativos Figura 34: Evolução das Sobras ou Perdas Figura 35: Evolução das Sobras ou Perdas em valores relativos Figura 36: Composição Percentual do Ativo Figura 37: Composição Percentual das Fontes Figura 38: Representação Percentual das Sobras ou Perdas Figura 39: Representação Percentual das Sobras ou Perdas Figura 40: Índice de Liquidez Imediata Figura 41: Índice de Liquidez Corrente Figura 42: Índice de Liquidez Geral... 53

4 Figura 43: Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais Figura 44: Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios Figura 45: Índice de Participação de Dívidas de Curto Prazo Figura 46: Índice de Margem de Lucro Bruto Figura 47: Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido Figura 48: Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício Figura 49: Índice de Rentabilidade do Capital Social Figura 50: Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido Figura 51: Índice de Remuneração do Ativo Total Figura 52: Índice de Retorno do Investimento Operacional Figura 53: Índice de Overtrading Figura 54: Índice de Giro do Ativo Figura 55: Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido Figura 56: Índice de Disponibilidade Financeira Imediata Figura 57: Capital de Giro Próprio Figura 58: Índice de Margem Líquida Figura 59: Índice de Independência Financeira Figura 60: Índice de Leverage Figura 61: Índice de Relação entre Capital/Depositantes Figura 62: Índice de Empréstimos e Depósitos Figura 63: Índice de Eficiência Operacional... 75

5 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Imediata Quadro 2: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Corrente Quadro 3: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Seca Quadro 4: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Geral Quadro 5: Análise Comparativa do Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais Quadro 6: Análise Comparativa do Índice de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios. 55 Quadro 7: Análise Comparativa do Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo Quadro 8: Análise Comparativa do Índice de Margem de Lucro Bruto Quadro 9: Análise Comparativa do Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido Quadro 10: Análise Comparativa do Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício Quadro 11: Análise Comparativa do Índice de Rentabilidade do Capital Social Quadro 12: Análise Comparativa do Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido Quadro 13: Análise Comparativa do Índice de Remuneração do Ativo Total Quadro 14: Análise Comparativa do Índice de Retorno do Investimento Operacional Quadro 15: Análise Comparativa do Índice de Overtrading Quadro 16: Análise Comparativa do Índice do Termômetro de Kanitz Quadro 17: Análise Comparativa do Índice de Giro do Ativo Quadro 18: Análise Comparativa do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido Quadro 19: Análise Comparativa do Índice de Disponibilidade Financeira Imediata Quadro 20: Análise Comparativa do Capital de Giro Próprio Quadro 21: Análise Comparativa do Índice de Margem Líquida Quadro 22: Análise Comparativa do Índice de Independência Financeira Quadro 23: Análise Comparativa do Índice de Leverage Quadro 24: Análise Comparativa do Índice de Relação entre Capital/Depositantes Quadro 25: Análise Comparativa do Índice Empréstimos e Depósitos Quadro 26: Análise Comparativa do Índice de Eficiência Operacional... 74

6 LISTA DE ABREVIATURAS AC AGO AO AP APL ARLP AT CCL CF CFC CS DEP DISP DO LL LLE LOB LOL LP OC PC PELP PL PT RIF RLP ROB ROL Ativo Circulante Assembleia Geral Ordinária Ativo Operacional Ativo Permanente Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Total Capital Circulante Líquido Centralização Financeira Conselho Federal de Contabilidade Capital Social Depósitos Disponibilidades Despesas Operacionais Lucro Líquido Lucro Líquido do Exercício Lucro Operacional Bruto Lucro Operacional Líquido Longo Prazo Operações de Crédito Passivo Circulante Passível Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Passivo Total Receita de Intermediação Financeira Realizável a Longo Prazo Receita Operacional Bruta Receita Operacional Líquida

7 SUMARIO SUMARIO... 7 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Área do Conhecimento Contemplada Caracterização da Organização Problematização do tema Objetivos Objetivo geral Objetivos Específicos Justificativa REVISÃO BIBLIOGRAFICA Caracterização Geral de Contabilidade Conceituação, objeto, funções e objetivos Princípios e Normas de Contabilidade Técnicas Contábeis Básicas Demonstrações Contábeis Análise de balanços Reestruturação de Demonstrações Contábeis para Análise de Balanços Atualização de Demonstrações Contábeis para Análise Comparativa de Balanços Análise de Balanços em Valores Absolutos Análise de Balanços em Valores Relativos - Vertical e Horizontal Análise de Balanços por Indicadores Indicadores de Liquidez Indicadores de Endividamento Indicadores de Lucratividade Indicadores de Solvência Coeficiente de Overtrading Termômetro de Kanitz Indicadores de Atividade, Giro ou Ciclometria Indicadores de Giro do Ativo Indicadores de Giro de Duplicatas... 26

8 Indicador de Imobilização do Patrimônio Líquido Outros Indicadores Econômicos e Financeiros Classificação da Pesquisa Quanto a Natureza Quanto aos Objetivos Quanto à forma de abordagem do problema Quanto aos procedimentos técnicos Plano de coleta de dados Instrumentos utilizados na coleta de dados Plano de Análise e Interpretação de dados PARTE PRÁTICA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BÁSICAS DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X Reestruturação das Demonstrações Contábeis para Fins da Análise Atualização de Valores das Demonstrações para Fins de Analise Comparativa Análises das Demonstrações Contábeis da Cooperativa de Crédito X Análise de Balanços em Valores Absolutos Atualizados Análise dos Valores Absolutos Atualizados do Balanço Patrimonial Análise dos Valores Absolutos Atualizados da Demonstração de Sobras ou Perdas Análise de Demonstrações Contábeis em Valores Relativos Vertical e Horizontal Análise em Valores Relativos - Horizontal do Balanço Patrimonial Análise em Valores Relativos Vertical Análise em Valores Relativos Vertical do Balanço Patrimonial Análise em Valores Relativos Vertical da Demonstração de Sobras ou Perdas Análise por Indicadores Econômicos e Financeiros Indicadores de Liquidez Índice de Liquidez Imediata Índice de Liquidez Corrente (ou Circulante) Índice de Liquidez Seca Índice de Liquidez Geral Indicadores de Endividamento Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Índice de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios Índice da Participação das Dívidas de Curto Prazo Indicadores de Lucratividade... 56

9 Índice de Margem de Lucro Bruto Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício Indicadores de Rentabilidade Índice de Rentabilidade do Capital Social Índice de Rentabilidade de Patrimônio Líquido Índice de Remuneração do Ativo Total Índice de Retorno do Investimento Operacional Indicadores de Solvência Coeficiente de Overtrading Termômetro de Kanitz Indicadores de Atividades, Giro ou Ciclometria Indicador de Giro do Ativo Indicadores de Giro de Duplicatas Indicador de Imobilização do Patrimônio Líquido Outros Indicadores Econômicos e Financeiros Índice de Disponibilidade Financeira Imediata Capital de Giro Próprio Índice de Margem Líquida Índice de Independência Financeira Índice de Leverage Relação do Capital/Depositantes Índice de Empréstimos e Depósitos Índice de Eficiência Operacional Conclusões da Análise Econômica e Financeira CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS APÊNDICE... 82

10 INTRODUÇÃO No cenário atual, está em evidencia o crescimento dos desafios impostos pela globalização da economia e a forte competitividade entre as empresas, sendo que o conhecimento da situação financeira da empresa se torna de suma importância, visto que os gestores e administradores precisam de informações para auxiliar na tomada de decisões para sobrevivência e crescimento do negócio em um mercado que está em constante mudança e os usuários externos querem saber aonde investir seus recursos com maior segurança e liquidez. Sem dúvida, a contabilidade financeira e gerencial, são importantes ferramentas que produzem informações para os gestores da empresa e para seus acionistas, as quais irão ajudar nas atividades decisórias, resolução de problemas, como geradoras de informações. Desta forma, as empresas buscam informações que as auxiliem no aumento de seus resultados e minimizem os riscos em suas atividades para a sobrevivência do negócio, diante deste mercado que conta com pessoas e organizações cada vez mais exigentes. Neste sentido, este de trabalho de conclusão de curso foi projetado e aplicado sobre a realidade de uma Cooperativa de Crédito, visando fazer um estudo econômico-financeiro, através de indicadores e índices que pudessem apresentar dados que auxiliassem no gerenciamento da organização e na prestação de informações para os associados, de como está financeiramente à organização da qual são interessados na condição de operadores e ao mesmo tempo de proprietários do empreendimento. Na fase inicial, este estudo apresenta a contextualização dos estudos, envolvendo a caracterização da área contábil enfocada, a descrição do problema a ser trabalhado, os objetivos a serem alcançados e a justificativa do autor com a realização do mesmo. Complementa esta primeira etapa, a apresentação da metodologia do trabalho e a revisão bibliográfica, como embasamento do proponente para a elaboração da parte prática do trabalho de conclusão de curso. Na parte prática, está relatado o produto dos estudos realizados sobre o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, que na entidade cooperativa é denominada de Demonstração de Sobras ou Perdas, dos últimos cinco anos da Cooperativa de Crédito X, trazendo os principais indicadores da situação financeira e econômica da entidade em estudo, com a finalidade de atingir os objetivos e as justificativas propostas pelo proponente na fase de projeto da tarefa de conclusão de curso.

11 6 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Esta parte do trabalho de conclusão de curso aborda aspectos que caracterizam a proposta de trabalho do proponente, envolvendo desde a definição do tema até os aspectos metodológicos que nortearão a sua realização. 1.1 Área do Conhecimento Contemplada As áreas em que a Contabilidade atua são bastante abrangentes, sendo que se escolheu a área de análise de balanços aplicada em uma cooperativa de crédito, onde é feita uma análise de seus principais indicadores para poder contribuir na tomada de decisões gerenciais e ao mesmo tempo contribuir com sua administração na transparência da sua situação econômico-financeira para com seus clientes e em especial para com seus associados. 1.2 Caracterização da Organização As organizações cooperativas, basicamente, são associações de pessoas com interesses comuns, economicamente organizadas de forma democrática, isto é, contando com a participação livre de todos e respeitando os direitos e deveres de cada um dos cooperados, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos. Devido ao sigilo profissional, a organização está caracterizada como uma Cooperativa de Crédito X, que é uma instituição financeira atuante na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, constituída como uma sociedade de pessoas, com forma e natureza jurídica sem fins lucrativos e com o objetivo de propiciar crédito de modo mais simples e vantajoso para seus associados, contribuindo para o desenvolvimento local. Por se tratar de uma cooperativa de crédito, o equilíbrio financeiro se dá com a participação dos associados, os quais contribuem na gestão dos recursos administrados. Esta Cooperativa de Crédito é integrante de um sistema de crédito que trabalha com 113 cooperativas atuantes em onze estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Pará, Rondônia, Goiás, São Paulo e Bahia). Esta estrutura lhes assegura uma marca corporativa forte e ganho de escala em todos os níveis. A essência que rege estas cooperativas de crédito é o envolvimento com seus associados e atendimento diferenciado, resultado de um modelo de gestão financeira

12 7 transparente e eficaz que respeita a individualidade de cada sócio, ao mesmo tempo em que valoriza o desenvolvimento mútuo. Hoje, as cooperativas de crédito, atuam tanto na área rural como urbana, por intermédio das cooperativas de livre admissão e/ou por meio das cooperativas de crédito segmentadas, que são aquelas ligadas às categorias profissionais ou segmentos econômicos específicos. As cooperativas de crédito estão crescendo significativamente dentro da economia brasileira e aumentando sua área de atuação devido às pessoas estarem conhecendo melhor o trabalho delas e reconhecendo como uma ótima forma de efetuar suas movimentações financeiras. 1.3 Problematização do tema Tanto a prática como a literatura, tem revelado que a análise de balanços é uma das tarefas mais difíceis e complexas entre as inúmeras que os contadores possuem na missão de contribuir para o desenvolvimento das organizações. Esta análise consiste em proceder às investigações dos fatos, com base nos dados que são apresentados nas demonstrações contábeis, auxiliando na tomada de decisões e na geração de informações para seus dirigentes e associados. As técnicas de análise de balanços geram várias informações, a fim de atender os objetivos a serem alcançados pelos usuários das informações. Assim, é possível identificar e compreender como está estruturado financeiramente o empreendimento e os resultados alcançados para que estas informações sejam apresentadas de uma forma mais clara e de fácil entendimento pelos seus usuários, visando entender o comportamento da organização diante o mercado e auxiliando nas novas estratégias e serem seguidas. Neste contexto, a pergunta que este trabalho pretende responder pode ser assim resumida: Como as técnicas de análise de balanços podem auxiliar na prestação de informações sobre a situação econômica e financeira de uma cooperativa de crédito na tomada de decisões de seus gestores? 1.4 Objetivos Os objetivos buscam determinar previamente os resultados parciais e gerais a serem alcançados com a realização do trabalho de conclusão de curso, desde a dimensão pessoal até a dimensão dos demais interessados em sua realização.

13 Objetivo geral Diagnosticar, através de vários indicadores utilizados nas técnicas de análise de balanços, a situação econômica e financeira da Cooperativa de Crédito X, com vistas a qualificar o processo de tomada de decisões de seus gestores Objetivos Específicos Aprofundar os estudos na área de análise de balanços, através da pesquisa bibliográfica em obras especializadas na área financeira. Analisar as demonstrações contábeis básicas da Cooperativa de Crédito X do período 2008 a Demonstrar a real situação econômico-financeira da Cooperativa de Crédito X através das técnicas de análise de balanços consagradas na área financeira. Apresentar à Cooperativa de Crédito X resultados que possam contribuir para a gestão da organização e na geração de informações para o seu gerenciamento. 1.5 Justificativa O tema deste trabalho de conclusão de curso foi baseado na necessidade verificada pelo pesquisador de alimentar os gestores com informações sobre a situação e evolução patrimonial, econômica e financeira da Cooperativa de Crédito X, além de revisar e ampliar conhecimentos do acadêmico, dada à função profissional exercida atualmente. Para a Cooperativa de Crédito X, que compreende um universo mais amplo do que as demais empresas, o que está em jogo é a capacidade de acumulação patrimonial e crescimento técnico e operacional de seus associados, pois seus investimentos, estratégias e táticas empresariais têm como referencial sua clientela, que são na grande maioria os associados. Como a atividade da Cooperativa de Credito X é a intermediação financeira que tem como matéria-prima o dinheiro depositado por seus associados que ao mesmo tempo é repassado como produto final a outros associados, estas informações geradas poderão auxiliar para um melhor desempenho econômico e dar maior segurança para seus associados, pois esta atividade é muito sensível e não aceita má gestão. De acordo com Matarazzo (2010, p.4), [...] as demonstrações financeiras fornecem uma série de dados sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A Análise de Balanços

14 9 transforma estes dados em informações e será tanto mais eficiente quanto melhores informações produzir. Para o Curso de Ciências Contábeis e para a Universidade, este trabalho poderá servir como fonte de estudo e pesquisa a seus acadêmicos sobre a metodologia de indicativos para demonstrar a situação econômica e financeira de uma entidade cooperativa de crédito.

15 10 2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA A revisão bibliográfica, ou revisão da literatura, é análise crítica, cautelosa e ampla das publicações correntes em uma determinada área do conhecimento. Neste capítulo são abordados temas e assuntos sobre a contabilidade e a análise de demonstrações contábeis que são objeto da atividade prática proposta na fase inicial deste trabalho de conclusão de curso. 2.1 Caracterização Geral de Contabilidade A Contabilidade, ciência que registra, resume e interpreta os fenômenos que afetam as situações financeiras, patrimoniais e econômicas de qualquer empresa, surgiu nos primórdios da civilização, na época em que os homens primitivos representavam seus patrimônios (rebanhos, metais e outros bens) por meio de desenhos e gravações. A história da contabilidade nos mostra que com a evolução do homem e com a criação de métodos cada vez mais complexos a contabilidade se tornou um alicerce para que a evolução acontecesse, deixando de ser primitivo e passando a raciocinar de uma forma organizada. Pode se afirmar que a contabilidade está presente nas mais simples até nas mais complexas organizações, tornando-se uma importante ferramenta para o gerenciamento dos negócios. [...] Os registros começaram primitivamente; organizaram-se, sistematizaram-se, divulgaram-se por escrito e deram margem ao aparecimento de conhecimentos superiores sobre a essência dos fenômenos que eles apenas representavam. O registro, a escrita, são as formas e o fato registrado é a essência, destaca Sá (1990, apud BASSO, 2011, p.23). Com a evolução da sociedade, a contabilidade se tornou uma ferramenta indispensável, pois ela tem o objetivo de fornecer informações, possibilitar o conhecimento do passado, presente e futuro das empresas, a fim de facilitar a tomada de decisões, resultando em transparência da situação financeira destas Conceituação, objeto, funções e objetivos. Os autores definem a contabilidade da seguinte forma:

16 11 [...] é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico), e que, como conjunto de normas, preceitos, regras e padrões gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômica e financeira e, complementarmente, controla, registra e informa situações impactantes de ordem socioambiental decorrentes de ações praticadas pela entidade no ambiente em que esta inserida. (BASSO, 2011, p.26). Ela registra, estuda e interpreta (por análise) os fatos financeiros e econômicos que afetam a situação patrimonial de determinada pessoa física ou jurídica. Essa situação patrimonial é apresentada ao usuário (pessoa que tem interesse em avaliar a situação da entidade) por meio das demonstrações contábeis tradicionais e de relatórios de exceção, específicos para determinadas finalidades. (GRECO; AREND; GARTER, 2009, p. 1). Sá (1999, p. 42), considera mais adequado definir Contabilidade como [...] a ciência que estuda os fenômenos patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos mesmos em relação à eficácia funcional das cédulas sociais. Conforme Basso (2011, p.27), O objeto da Contabilidade é o patrimônio, geralmente constituído por um conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma determinada entidade [...]. De acordo com Basso (2011, p.28), A finalidade básica da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento processo decisório. Os principais objetivos da Contabilidade podem ser assim explicitados: - controlar (física e monetariamente) os elementos patrimoniais e suas variações; - apurar os resultados decorrentes das variações ocorridas no patrimônio da entidade; - evidenciar a situação patrimonial, econômica e financeira da entidade, bem como suas tendências; - atentar para o cumprimento de normas, leis e demais dispositivos emergentes da legislação aplicável aos negócios da entidade; - fornecer informações sobre o patrimônio aos seus usuários, de acordo com suas necessidades, (BASSO, 2011, p. 29). A Contabilidade é a ciência social que estuda, interpreta e registra os fatos que afetam o patrimônio de uma entidade, ou seja, os bens, direitos e obrigações que a empresa possui, com o objetivo de melhor interpretar o que esta ocorrendo com a mesma. Para o desenvolvimento deste trabalho a contabilidade será uma ferramenta de grande importância, pois é através dela que será possível efetuar as analises dos índices que o projeto está propondo.

17 Princípios e Normas de Contabilidade A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. Conforme resolução CFC n⁰ 750/93, são princípios de contabilidade: Princípio da Entidade: reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Princípio da Continuidade: pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Princípio da Oportunidade: refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Princípio do registro pelo valor original: determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores das transações, expresso em moeda nacional. Princípio da competência: determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Princípio da prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para o passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido Técnicas Contábeis Básicas As técnicas contábeis básicas empregadas pela Contabilidade para se explicitar e se tornar útil aos seus usuários são: Escrituração trata-se dos registros dos fatos contábeis nos livros de escrituração contábil (diário e razão) e nos livros auxiliares; Demonstrativos Contábeis relatos econômicos e financeiros originados da escrituração contábil, conhecidos como Balancete de Verificação, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração dos Fluxos de

18 13 Caixa; Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Valor Adicionado. Outros demonstrativos podem ser elaborados, como o Balanço Social e a Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos, que completam a geração de informações diretas e indiretas do patrimônio da entidade; Auditoria exame dos procedimentos administrativos, operacionais e das praticas contábeis, envolvendo a escrituração e as demonstrações contábeis, para certificar a sua lisura, legalidade, correção e fidedignidade; Analise de Balanços elaboração de indicadores, dados e informações de situações passadas e presentes para interpretação, estudo e análise da realidade patrimonial, econômica e financeira da entidade bem como a projeção de tendências futuras. (BASSO, 2011, p. 35) É de suma importância que os administradores das empresas tenham conhecimento destas demonstrações, para um controle de sua administração econômica financeira e o bom andamento da organização Demonstrações Contábeis O objetivo das demonstrações contábeis é oferecer aos seus usuários, uma gama de dados que poderão ser transformados em informações para serem usadas de acordo com a necessidade de cada um. Para atender aos diferentes usuários da contabilidade é obrigatória a elaboração de cinco demonstrativos que evidenciem, de forma sintética, as informações econômicas e financeiras do patrimônio das entidades em geral. [...] Destes cinco, dois são básicos, Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício, que são complementados pela Demonstração dos fluxos de Caixa, pela Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido de Demonstração do valor Adicionado. (BASSO, 2011, p. 291). Esclarecendo métodos, critérios e detalhes dos procedimentos de escrituração e/ou de elaboração de informações sintetizadas nas demonstrações contábeis, acompanha tais demonstrativos as Notas Explicativas, completando o conjunto de informações de natureza patrimonial, econômica e financeira das entidades ao final do exercício social [...]. (BASSO, 2011, p. 291). Para Franco (2003, p. 31), [...] as demonstrações contábeis são peças contábeis, elaboradas com base em técnicas próprias, evidenciando a posição da empresa em determinado momento. São peças fundamentais, capazes de levar informações a quem necessite de aspectos financeiros econômicos da organização. As demonstrações contábeis oferecem aos usuários uma série de dados sobre a empresa, que podem ser transformados em informações. Elas devem ser estruturadas de

19 14 maneira adequada e de acordo com a legislação para refletir a verdadeira situação financeira da empresa naquele momento. 2.2 Análise de balanços O objetivo da análise das demonstrações contábeis está ligado com busca das informações, tornando-as úteis à tomada de decisões, através de técnicas específicas. Estas demonstrações apresentam elementos de forma sintética, e é a elas que se recorre quando se pretende conhecer a situação do patrimônio da entidade. Iudícibus (2010, p.5), define análise de balanço como, [...] a arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas extensões e detalhamentos se for o caso. Já segundo Marion (2009, p. 1), [...] poderíamos dizer que só teremos condições de conhecer a situação econômico-financeira de uma empresa por meio dos três pontos fundamentais de analise: Liquidez (Situação Financeira), Rentabilidade (Situação Econômica) e Endividamento (Estrutura de Capital). Como para este projeto os elementos de analise são apresentados sinteticamente, há necessidade de aplicação da técnica contábil denominada Análise de Balanço para obter o resultado desejado Reestruturação de Demonstrações Contábeis para Análise de Balanços Via de regra, a técnica contábil da análise de balanços se utiliza fundamentalmente do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício e apenas complementarmente as demais demonstrações contábeis. Portanto, é relevante que estas duas demonstrações principais sejam reestruturadas para fins de análise, de forma que possam efetivamente representar as aplicações e as origens de recursos, bem como o resultado do exercício o mais próximo da realidade possível. De outra parte, especialmente quando a análise atende a interesses internos da entidade, é importante fazer algumas depurações para que o ativo, em especial, reflita as possibilidades reais de realização de curto e de longo prazo.

20 Atualização de Demonstrações Contábeis para Análise Comparativa de Balanços As demonstrações contábeis ao serem elaboradas, geralmente em 31 de dezembro de cada ano, permanecem com seus valores inalterados e ao longo do tempo vão ficando defasado em função da perda do poder aquisitivo da moeda, conhecido nos meios econômicos, por inflação. Para que tais fatores não interfiram na interpretação e análise comparativa de balanços, é necessário fazer a atualização dos valores originais dos demonstrativos para o último ano da série em que se está realizando a análise comparativa, por exemplo, numa série cinco anos de balanços (x3 a x7), é necessário que sejam atualizados os valores de x3 a x6 para x7, inflacionando os quatro anteriores, de acordo com a variação do poder aquisitivo da moeda de cada ano para o ano de x7, que por sua vez fica com os valores originais, pois é o ano base de comparação Análise de Balanços em Valores Absolutos A análise em valores absolutos é o exame da evolução histórica dos valores que compõem o patrimônio da empresa. Para Vertes (1977, p. 31), As comparações dos balanços de anos sucessivos podem ser consideradas como fotografias extraídas em sequência, como um filme cinematográfico. Esse filme poderia mostrar o andamento dos negócios e facilitaria fazer uma previsão mais ou menos prudente para o futuro. Realmente o que mais interessa para o analista é conhecer o futuro. Estes valores mostram a situação financeira atual da empresa, a evolução durante os anos analisados a fim de auxiliar na análise de qual rumo a empresa quer seguir para gerar um melhor resultado financeiro e ao mesmo tempo maior resultado econômico Análise de Balanços em Valores Relativos - Vertical e Horizontal A análise vertical determina a relevância de cada conta em ralação ao um valor total e a analise horizontal compara os valores de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais.

21 16 Assaf Neto (2002, p. 55), define analise vertical e horizontal da seguinte forma: A análise horizontal identifica a evolução dos diversos elementos patrimoniais e de resultados ao longo de determinado período de tempo. É uma analise temporal do crescimento da empresa da empresa, que permite avaliar a evolução das vendas, custos e despesas; aumento dos investimentos realizados nos diversos itens do ativo; evolução das dívidas etc. [...] Complementando as informações horizontais, o estudo vertical das demonstrações contábeis permite conhecer a estrutura financeira e econômica da empresa, ou seja, a participação relativa de cada elemento patrimonial e de resultados. Por exemplo, qual a porcentagem das vendas que representa o lucro líquido; do total do passivo quanto a empresa deve a curto e longo prazos etc. Conforme Iudícibus (2010, p.83), [...] a finalidade principal da análise horizontal é apontar o crescimento de itens dos Balanços e das Demonstrações de Resultado (bem como de outros demonstrativos) através dos períodos, a fim de caracterizar tendências. É importante salientar que os dados apresentados tanto na analise vertical, como na analise horizontal, devem ser analisados em conjunto, pois a primeira avalia a evolução das contas dentro do grupo de contas e a segunda efetua a comparação da evolução do patrimônio ao longo dos períodos analisados Análise de Balanços por Índices A análise através de indicadores constitui a técnica de analise mais utilizada, pois tem como objetivo fornecer uma visão ampla da situação econômica e financeira da empresa, para que se possa acompanhar a evolução e identificar possíveis deficiências na gestão do negócio. De acordo com Assaf Neto (2002, p.55), análise de balanço por indicadores, [...] procuram relacionar elementos afins das demonstrações contábeis de forma a melhor extrair conclusões sobre a situação da entidade. Desta forma, os usuários que não são familiarizados com as demonstrações contábeis terão maior facilidade na interpretação dos dados transmitidos pela contabilidade Indicadores de Liquidez Os indicadores de liquidez evidenciam a situação financeira de uma empresa frente a seus diversos compromissos financeiros, ou seja, servem para evidenciar o grau de solvência da empresa em decorrência da existência ou não de solidez financeira que garanta o

22 17 pagamento dos compromissos com terceiros. Quanto maior o indicador, maior a capacidade que a empresa tem de efetuar o pagamento de suas dívidas. Para Marion (2002, p. 83), [...] índices de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos [...]. Os indicadores de liquidez mais utilizados são: a) Índice Liquidez Imediata Revela a porcentagem das dívidas de curto prazo (circulante) em condições de serem liquidadas imediatamente. Assaf Neto (2002, p. 172), enfatiza que, [...] esse quociente é normalmente baixo pelo pouco interesse das empresas em manter recursos monetários em caixa, ativo operacionalmente de reduzida rentabilidade. Este indicador é encontrado pela aplicação da seguinte fórmula: Índice de Liquidez Imediata = Disponível Passivo Circulante Figura 1: Índice de Liquidez Imediata Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 172). b) Índice de Liquidez Seca Este indicador demonstra a porcentagem das dívidas a curto prazo em condições de serem saldadas mediante a utilização de itens monetários de maior liquidez do ativo circulante. Para Iudícibus (2010, p. 92), [...] o quociente apresenta uma posição bem conservadora da liquidez da empresa em determinado momento, sendo preferido pelos emprestadores de capitais. Para chegar a este indicador é utilizado à seguinte formula: Índice de Liquidez Seca = Ativo Circulante ( ) Estoques ( ) Despesas antecipadas Figura 2: Índice de Liquidez Seca Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 172). Passivo Circulante

23 18 c) Índice de Liquidez Corrente Índice de Liquidez Corrente revela a capacidade da empresa para cumprir seus compromissos de curto prazo, isto é, quanto existe de ativo circulante para cada $ 1,00 de dívida a curto prazo. Conforme Reis (2003, p. 175), [...] o índice de liquidez corrente permite verificar a capacidade de pagamento da empresa, ou seja, quanto à empresa tem de valores disponíveis e realizáveis dentro de um ano, para garantir o pagamento de suas dívidas vencíveis no mesmo período. Este indicador é obtido através da seguinte formula: Índice de Liquidez Corrente = Ativo Circulante Passivo Circulante Figura 3: Índice de Liquidez Corrente Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 172). d) Índice de Liquidez Geral Este indicador revela a liquidez, tanto a curto como a longo prazo assumidos com terceiros. De cada $ 1,00 que a empresa tem de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no ativo circulante e no realizável a longo prazo para quitação das mesmas. Marion (2002, p. 89), destaca que o Índice de Liquidez Geral, [...] mostra a capacidade de pagamento da empresa a Longo Prazo, considerando tudo o que ela converterá em dinheiro (a Curto e Longo Prazo, relacionando-se com tudo que já assumiu como divida a Curto e Longo Prazo). Utiliza-se da seguinte formula para chegar a este indicador: Índice de Liquidez Geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Figura 4: Índice de Liquidez Geral Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 173).

24 Indicadores de Endividamento Estes indicadores evidenciam o grau de endividamento da empresa em decorrência da origem do capital investido no patrimônio. Têm como principal objetivo mostrar o grau de comprometimento do capital próprio de uma empresa, com o capital de terceiros, ou seja, quanto dos investimentos das empresas origina-se de capital de terceiros. Iudícibus (2010, p. 97), diz que, [...] estes quocientes relacionam as fontes de fundos entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com relação ao capital de terceiros. São quocientes de muita importância, pois indicam a relação de dependência da empresa com relação à capital de terceiros. Os indicadores são: a) Índice de Participação de capitais de Terceiros sobre recursos totais Segundo Iudícibus (2010, p. 98), este indicador [...] expressa à porcentagem que o endividamento representa sobre os fundos totais. Também significa qual a porcentagem do ativo total é financiada com recursos de terceiros. Sendo encontrado através da formula abaixo: Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo PC + PELP + Patrimônio Líquido Figura 5: Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Fonte: Adaptada com base em Iudícibus (2010, p. 97). b) Índice de Capitais de Terceiros sobre os Capitais próprios Este Indicador demonstra o quanto à empresa possui de dívidas totais para cada unidade monetária do patrimônio Líquido, ou seja, quais as garantias que a Entidade apresenta em relação as suas dívidas totais. Para Iudícibus (2010, p. 98), [...] este quociente é um dos mais utilizados para retratar o posicionamento das empresas com relação aos capitais de terceiros [...], sendo encontrado através da seguinte formula:

25 20 Índice de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo Patrimônio Líquido Figura 6: Índice de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios Fonte: Adaptada com base em Iudícibus (2010, p. 98). c) Índice de Participação das Dívidas de Curto Este indicador demonstra as dívidas que vencem em curto prazo, em relação ao endividamento total. Conforme Iudícibus (2010, p.), representa a composição do endividamento Total ou qual a parcela que se vence a Curto Prazo, no Endividamento Total. Encontramos este indicador através da seguinte fórmula: Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo = Passivo Circulante Passivo Total Figura 7: Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo Fonte: Adaptada com base em Iudícibus (2010, p. 98) Indicadores de Lucratividade Estudar a lucratividade consiste em comparar os diversos estágios do resultado (Lucro Bruto, Lucro Operacional Líquido e Lucro Líquido do Exercício) da entidade, com o volume monetário da Receita Operacional Líquida (de Vendas e/ou de Serviços) no período em exame. Os principais coeficientes são: a) Índice de Margem de Lucro Bruto Segundo Basso (2013, p.15), [...] a margem de lucro operacional bruto mostra o coeficiente de lucro operacional bruto com que a entidade opera sobre sua receita operacional líquida [...]. Este indicador é obtido através da seguinte formula:

26 21 Índice de Margem de Lucro Bruto = Lucro operacional Bruto Receita Operacional Liquida Figura 8: Índice de Margem de Lucro Bruto Fonte: Adaptada com base em Basso (2013, p. 15). Quanto maior e mais estável for o indicador durante os períodos da série analisada, melhor é o desempenho da entidade em relação ao aumento de suas receitas básicas e de redução de seus respectivos custos. b) Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido Este indicador mostra a margem de lucro em que a entidade opera após absorver os custos (margem de lucro operacional bruto) e as despesas operacionais, evidenciando, sobretudo, sua eficiência operacional. Para Assaf Neto (2002, p. 285), A Margem Líquida, por seu lado, é formada pelos vários resultados da gestão dos ativos e passivos dos bancos (taxas, prazos, receitas e despesas), permitindo avaliar a função básica da intermediação financeira de um banco. Encontra-se este indicador aplicando-se a fórmula seguinte: Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido = Lucro operacional Líquido Receita Operacional Líquida Figura 9: Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 285). c) Margem de Lucro Líquido do Exercício Para Basso (2013, p.17), este indicador tem como objetivo [...] verificar a parcela de lucro líquido final que ficou para a entidade em proporção às suas vendas líquidas no exercício [...], sendo encontrada mediante a aplicação da seguinte fórmula:

27 22 Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício = Lucro Líquido do Exercício Receita Operacional Líquida Figura 10: Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício Fonte: Adaptada com base em Basso (2013, p. 17). O lucro final do exercício é importante para a entidade, uma vez que é ele que remunera os capitais investidos pelos seus proprietários e evidencia o que sobra de lucro líquido em cada unidade monetária ou em cada parcela de $100,00 de receita operacional líquida, permitindo constatar por fim, o desempenho final Indicadores de Rentabilidade Os índices de rentabilidade medem a capacidade econômica da empresa, avaliando o desempenho econômico obtido pelo capital investido na empresa através das contas de resultado. É importante que a entidade tenha obtido lucro ao final dos seus períodos contábeis, caso contrário o estudo da rentabilidade fica prejudicado, uma vez que em caso de prejuízos não há remuneração, antes pelo contrário, haverá apenas perdas nos capitais investidos no empreendimento. Os indicadores de rentabilidade são: a) Índice Rentabilidade do Capital Social Trata-se de estabelecer a proporção de lucro líquido do exercício com o capital social realizado da entidade, no sentido de identificar em quanto a Entidade está remunerando o capital investido pelos seus sócios. Para Reis (2003, p. 163), [...] a Remuneração do Capital Próprio é um indicador que mede quanto o acionista receberá para cada unidade monetária investida na empresa [...]. Sendo encontrada mediante a aplicação da seguinte fórmula: Índice de Rentabilidade do Capital Social = Lucro Líquido do Exercício Capital Social Figura 11: Índice de Rentabilidade do Capital Social Fonte: Adaptada com base em Reis (2003, p. 169).

28 23 b) Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido Este indicador procura evidenciar em quanto a entidade remunerou o seu capital próprio no período; quando possível, sugere-se retirar do Patrimônio Líquido o valor do lucro líquido do exercício, uma vez que ele foi incorporado ao mesmo apenas no final do período; na impossibilidade, toma-se o valor do PL final apresentado no Balanço Patrimonial da entidade. Conforme Assaf Neto (2002, p. 285), este índice [...] fornece o ganho percentual auferido pelos proprietários como uma consequência das margens de lucro, da eficiência operacional, do leverage e do planejamento eficiente de seus negócios. A fórmula para o cálculo deste indicador é a seguinte: Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido = Lucro Líquido do Exercício Patrimônio Líquido Figura 12: Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 285). c) Índice de Remuneração do Ativo total O Ativo representa as aplicações dos recursos da entidade e é através deles que são realizadas as suas atividades, que por sua vez geram os resultados dos períodos. Basso (2013, p.20), [...] trata-se agora de verificar em quanto a entidade conseguiu remunerar seus ativos. Utiliza-se a seguinte fórmula para encontrar este indicador: Índice de Remuneração do Ativo Total = Lucro Líquido do Exercício Ativo Total Figura 13: Índice de Remuneração do Ativo Total Fonte: Adaptada com base em Basso (2013, p. 20). d) Índice de Retorno do Investimento Operacional Com a finalidade de verificar o tempo médio que os resultados operacionais (lucro operacional líquido) levariam para que houvesse o retorno de cem por cento dos

29 24 investimentos operacionais aplicados no empreendimento, utiliza-se a taxa de retorno do investimento operacional. Para Reis (2003, p. 156), [...] a comparação do lucro operacional com o montante do Ativo revela a capacidade de produzir lucro do total dos capitais aplicados pela empresa. A fórmula mais comum é a seguinte: Índice de Retorno do Investimento Operacional = Lucro Operacional Líquido Ativo Operacional Figura 14: Índice de Retorno do Investimento Operacional Fonte: Adaptada com base em Reis (2003, p. 156) Indicadores de Solvência Estes índices mostram a capacidade que a empresa possui de honrar seus compromissos de curto e longo prazo a fim de verificar se a sua situação é de solvência, penumbra (situação intermediária) e insolvência (pré-falimentar ou falência). Os principais indicadores utilizados são: Coeficiente de Overtrading Cada empresa possui certa capacidade de manter um determinado volume de negócios, assim, conforme Vertes (1977, p. 339), No caso em que os limites são ultrapassados, aparecem volume de vendas impressionantes, com paralela queda na margem de segurança. Parece que a empresa faz um esforço desmedido de se ter lucros aparentemente impressionantes, junto com uma sensação de perigo de falência imediata. Vertes (1977, p. 343), destaca que, [...] não existe um número que indique automaticamente que a empresa esta se encaminhando para o overtrating. Entretanto, desenvolvendo com o mesmo capital de trabalho vendas sempre maiores, é um sintoma irrefutável. Este indicador é encontrado através da seguinte fórmula:

30 25 Coeficiente de Overtrating = Vendas Capital Circulante Líquido Figura 15: Coeficiente de Overtrating Fonte: Adaptada com base em Basso (2013, p. 26) Termômetro de Kanitz Este é um indicador que combina outros indicadores financeiros e econômicos e busca verificar se a Entidade está, ou não, se encaminhando para fase de insolvência. Para verificar se a empresa esta ou não solvente, são utilizados os seguintes indicadores: X1 = Coeficiente de Rentabilidade do Capital Próprio, multiplicado pelo fator 0,05 X2 = Coeficiente de Liquidez Geral, multiplicado pelo fator 1,65 X3 = Coeficiente de Liquidez Seca, multiplicado pelo fator 3,55 X4 = Coeficiente de Liquidez Circulante, multiplicado pelo fator 1,06 X5 = Coeficiente de Dívidas Totais, multiplicado pelo fator 0,33 Soma-se o produto dos três primeiros indicadores e diminui-se o produto da soma do quarto com o quinto indicador e obtém-se o Índice de Insolvência de Kanitz. Este termômetro vai de uma escala de 7 a -7, com a seguinte definição: de 0 a 7 solvência menores riscos de quebra e falência; de 0 a -3 penumbra situação indefinida, e empresa necessita de cuidado especial; de-3 a -7 insolvente muito propensa à falência Indicadores de Atividade, Giro ou Ciclometria Os indicadores de Atividade, Giro ou Ciclometria procuram demonstrar e eficiência da empresa com relação ao giro de seus recursos. Iudícibus (2010, p.101), destaca que, [...] estes quocientes, importantíssimos, representam a velocidade com que elementos patrimoniais de relevo se renovam durante determinado período de tempo. Por sua natureza tem seus resultados normalmente apresentados em dias, meses ou períodos maiores, fracionados de um ano. Os principais indicadores são:

31 Indicadores de Giro do Ativo Este indicador é encontrado através da divisão das vendas pelo ativo médio, que de acordo com Iudícibus (2010, p.103), [...] expressa quantas vezes o ativo girou ou se renovou pelas vendas. A fórmula deste indicador é a seguinte: Rotatividade do Ativo (Giro do Ativo) = Vendas Ativo Médio Figura 16: Índice de Rotatividade do Ativo Fonte: Adaptada com base em Iudícibus (2010, p. 103) Indicadores de Giro de Duplicatas Para Iudícibus (2010, p.101), [...] este quociente indica quantos dias, semanas ou meses a empresa deverá esperar, em média, antes de receber suas vendas a prazo. Contas a Receber Médio deveria ser obtido a partir do maior número possível de saldos. Prazo Médio de Recebimento de Contas a Receber = Contas a Receber Médio Vendas Médias Figura 17: Índice de Recebimento de Contas a Receber Fonte: Adaptada com base em Iudícibus (2010, p. 101). Este indicador demonstra quantos dias, semanas ou meses a empresa leva para efetuar o pagamento, em média, de suas compras a prazo. Iudícibus (2010, p.103), destaca que, [...] se uma empresa demora muito mais para receber suas vendas a prazo do que pagar suas compras a prazo, irá necessitar mais capital de giro adicional para sustentar suas vendas, criando-se um circulo vicioso difícil de romper. Prazo Médio de Pagamento de contas a Pagar = Fornecedores (Médio) Compras Médias a Prazo Figura 18: Índice Médio de Pagamento de Contas a Receber Fonte: Adaptada com base em Iudícibus (2010, p.103).

32 Indicador de Imobilização do Patrimônio Líquido Procura verificar o quanto do Capital Próprio está comprometido com o Ativo Permanente da entidade. Via de regra, quanto maior o percentual, pior é para a situação financeira, pois deixa cada vez menos recursos próprios livres para aplicação em ativos rentáveis, isto é, nos ativos destinados aos negócios da entidade, geralmente constituído pelo Ativo Circulante e o Ativo Realizável a Longo Prazo. Para Reis (2003, p. 129), [...] indica a porcentagem de capital próprio que está financiando as aplicações de natureza permanente (Ativo Fixo) e, complementarmente a porcentagem que está sendo aplicada no giro dos negócios (capital de giro próprio). A fórmula mais comum é a seguinte: Grau de Imobilização do Patrimônio Líquido = Ativo Permanente (Investimentos, Imobilizados e Intangíveis) Patrimônio Líquido Figura 19: Índice do Grau de Imobilização do patrimônio Líquido Fonte: Adaptada com base em Reis (2003, p. 129) Outros Indicadores Econômicos e Financeiros As instituições financeiras têm como objetivo principal captar recursos de clientes (agente superavitários) para suprir as necessidades de recursos de outros clientes (agentes deficitários), ou seja, efetuar a intermediação financeira entre agentes. Para Assaf Neto (2002, p. 252),um banco pode ser definido como: Uma instituição financeira que executa basicamente duas atividades. A primeira é a promoção do mecanismo de pagamentos dentro da sociedade; e a outra é a de ser um intermediário financeiro que recebe recursos dos agentes econômicos superavitários e os transfere, dentro do âmbito de seus ativos (empréstimos, aplicações em títulos etc.), aos agentes carentes de liquidez. Do mesmo modo que as demonstrações contábeis elaboradas por outros segmentos empresarias, o balanço dos bancos retrata a posição dos ativos, passivos e do patrimônio

33 28 líquido em determinado período. Os principais indicadores utilizados para avaliação do desempenho dos bancos são os seguintes: a) Índice de Disponibilidade Financeira Imediata Este indicador apresenta quanto à empresa possui de disponibilidades e aplicações financeiras para cobrir os depósitos a vista. Para Assaf Neto (2002, p. 279), [...] este índice, quando maior de 1,0, apresenta-se como favorável, mantendo a instituição recursos disponíveis para cobrir integralmente os depósitos a vista e parte dos depósitos s prazo. Índice de Disponibilidade Financeira Imediata = Disponibilidades + Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Depósitos à Vista Figura 20: Índice de Disponibilidade Financeira Imediata Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 279). b) Capital de Giro Próprio Conforme Assaf Neto (2002, p. 280), [...] o capital de giro próprio indica os recursos próprios da instituição que se encontram financiando as operações ativa. É um parâmetro de segurança do banco, revelando seu nível de folga financeira financiada com patrimônio líquido. A formula para chegar a este indicador é a seguinte: Capital de Giro Próprio = Patrimônio Líquido ( ) Ativo Permanente Figura 21: Índice de Capital de Giro Próprio Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 280). c) Índice de Margem Liquida Margem Líquida, para Assaf Neto (2002, p. 285), [...] é formada pelos vários resultados da gestão dos ativos e passivos dos bancos (taxas, prazos, receitas e despesas), permitindo avaliar a função básica de intermediação financeira de um banco.

34 29 Margem Líquida = Lucro Líquido Receita de Intermediação Financeira Figura 22: Índice de Margem Líquida Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 285). d) Índices de Análise do Capital Estes índices têm como finalidade verificar o volume adequado de capital próprio da instituição. Para Assaf Neto (2002, p. 281), esses indicadores, [...] costumam também ser adotados pelas autoridades, monetárias para definir normas com relação ao capital mínimo que, em geral, deve ser mantido pelas instituições financeiras. Os índices são os seguintes: Independência Financeira = Patrimônio Líquido Ativo total Figura 23: Índice de Independência Financeira Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 282). O Índice de independência financeira faz a relação entre o patrimônio líquido e o ativo total, medido em valores de final de ano, ou seja, apresenta o índice de investimentos em ativos suportado pelo patrimônio próprio da empresa. Leverage = Ativo Patrimônio Líquido Figura 24: Índice de Leverage Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 282). O indicador Leverage, mostra quantas vezes a empresa consegue multiplicar e transformar em ativos o valor de seu patrimônio líquido. Relação do Capital/Depositantes = Patrimônio Líquido Depósitos (Passivo) Figura 25: Índice de Relação do Capital/Depositantes Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 282).

35 30 O indicador de capital/depositantes, faz a relação entre o patrimônio líquido e o total dos depósitos passivos. Para cada R$ 1,00 de captação dos bancos, sob a forma de depósitos, quanto foi aplicado de recursos próprios. e) Índice de Empréstimos/Depósitos Esse índice revela que, para cada R$ 1,00 de capital emprestado pela instituição, quanto foi captado sob a forma de depósito. Assaf Neto (2002, p. 280), destaca que, Um incremento na relação empréstimos/depósitos identifica uma diminuição na capacidade do banco em atender eventuais saques da conta de seus depositantes, ocorrendo o inverso no caso da redução desse índice. Podemos encontrar este indicador através da seguinte fórmula: Índice de empréstimos e depósitos = Operações de Crédito Depósitos Figura 266: Índice de Empréstimos e depósitos Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 280). f) Índice de eficiência Operacional Relação entre as despesas operacionais incorridas no exercício e as receitas de intermediação financeira. Este indicador pode revelar a produtividade do banco. Para Assaf Neto (2002, p. 286), [...] quanto menor se apresentar o índice, mais elevada se apresenta a produtividade, ou seja, o banco demonstra a necessidade de uma menor estrutura operacional para manter suas atividades. O indicador é encontrado através da seguinte formula: Índice de eficiência operacional = Despesas operacionais Receitas de Intermediação Financeira Figura 27: Índice de Capital de Giro Próprio Fonte: Adaptada com base em Assaf Neto (2002, p. 286).

36 31 3 METODOLOGIA DO TRABALHO Para a realização deste trabalho, foram adotados procedimentos metodológicos que auxiliaram na solução do problema proposto, os quais estão descritos a seguir: 3.1 Classificação da Pesquisa Sabe-se que o conhecimento pode ser adquirido de inúmeras maneiras, e este trabalho procura o conhecimento científico, divulgado em forma de projeto, que segundo Gil (1999, p. 42), [...] pode-se definir pesquisa como um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método cientifico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos. O presente estudo se propõe a aprofundar os conhecimentos na área de análise de balanços, com o objetivo de desenvolver um trabalho prático sobre as demonstrações contábeis básicas e auxiliar na gestão da Cooperativa de Crédito, bem como prestar informações mais claras sobre a situação financeira da empresa para seus associados Quanto a Natureza Do ponto de vista de sua natureza, a pesquisa pode ser básica e aplicada; a básica tem como objetivo gerar conhecimentos novos para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista, já a pesquisa aplicada objetiva gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidas à solução de problemas específicos. Para GIL (2010, p. 27), pesquisa básica é [...] pesquisas destinadas unicamente à ampliação do conhecimento, sem qualquer preocupação com seus possíveis benefícios. Pesquisa aplicada segundo GIL (2010, p. 27) é a que se caracteriza como, [...] pesquisas voltadas a aquisição de conhecimentos com vistas à aplicação numa situação especificas. Assim, a natureza deste TCC é do tipo pesquisa aplicada, pois será realizado na área de análise das demonstrações contábeis, com o objetivo de buscar soluções em indicadores, e gerar diversas possibilidades e conhecimentos a partir da aplicação da parte prática, e também envolve interesses locais.

37 Quanto aos Objetivos Os objetivos podem ser de três tipos, conforme descrito abaixo, cabe então, verificar quais deles serão utilizados na realização do trabalho. Pesquisas exploratórias são desenvolvidas com o objetivo de proporcionar visão geral, do tipo aproximativo, acerca de determinado fato. Esse tipo de pesquisa é realizado especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis. (GIL, 1999, p. 43). Pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este titulo e uma das características mais significativas esta na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados. (GIL, 1999, p. 44). Pesquisas explicativas são aquelas que têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. (GIL, 1999, p.44). Como esta pesquisa vai procurar descrever e interpretar, através das técnicas de análise de balanços sobre as demonstrações contábeis, os principais indicadores da situação econômica e financeira da Cooperativa de Crédito X, os objetivos serão do tipo descritivo Quanto à forma de abordagem do problema Quanto a forma de abordagem do problema a pesquisa pode ser classificada como quantitativa ou qualitativa, sendo quantitativa aquela voltada para a mensuração das informações preexistentes ou levantadas por uma pesquisa qualitativa e qualitativa tem como principal objetivo observar, descrever e compreender os dados a serem observados. Conforme Roesch (2006, p. 130), [...] se o propósito do projeto implica em medir relações entre variáveis (associação ou causa-efeito), ou avaliar o resultado de algum sistema ou projeto, recomenda-se utilizar preferentemente o enfoque da pesquisa quantitativa [...]. Para Roesch (2006, p. 154), [...] a pesquisa qualitativa é apropriada para a avaliação formativa, quando se trata de melhorar a efetividade de um programa, ou plano, ou mesmo quando é o caso da proposição de planos, ou seja, quando se trata de selecionar as metas de um programa e construir uma intervenção [...].

38 33 Como este trabalho visa analisar dados extraídos das demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito X a fim de apresentar informações concretas a partir da amostra analisada, a forma de abordagem do trabalho de conclusão de curso será qualitativa Quanto aos procedimentos técnicos Existem formas diferentes para o pesquisador aprofundar-se em um estudo conforme o que está sendo estudado e onde se pretende chegar. Por isso existem diversos tipos de pesquisas. Conforme Gil (1999, p. 65), [...] pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material á elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Para Silva (2003, p. 61), [...] pesquisa documental difere da pesquisa bibliográfica por utilizar material que ainda não recebeu tratamento analítico ou que pode ser reelaborado; suas fontes são muito mais diversificadas e dispersas. Pesquisa levantamento, segundo Silva (2003, p. 62), [...] consiste na coleta de dados referente a uma dada população com base em uma amostra selecionada, de forma clara e direta, das quais se objetiva saber o comportamento. Estudo de caso, ainda conforme Silva (2003, p. 63), [...] é um estudo que analisa um ou poucos fatos com profundidade. A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas exploratórias e no inicio das pesquisas mais complexas. No caso da pesquisa ação, tem-se o entendimento que: Uma pesquisa pode se qualificada como pesquisa ação quando houver realmente uma ação por parte das pessoas ou grupos implicados no problema sob observação. Essa ação não pode ser do cotidiano, mas ação problemática capaz de merecer uma investigação. Na pesquisa ação, os pesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento e na avaliação das ações desencadeadas em função dos problemas. Promove a intervenção direta e continua na realidade. (Thiollent, 2002, apud SILVA, 2003, p. 64). Com base nos procedimentos técnicos utilizados este estudo terá um referencial na pesquisa bibliográfica, documental, levantamento e estudo de caso.

39 Plano de coleta de dados O plano de coleta de dados busca evidenciar como e de que forma serão obtidos os dados necessários para a realização deste estudo, Roesch (2006, p.128), tem o seguinte entendimento: Um projeto pode combinar técnicas desenvolvidas em um ou outro paradigma. Se trata de coleta de dados primários, através de entrevistas, questionários, observação ou testes, é importante especificar nesta seção a fonte dos dados (a população que será entrevistada), quando estes serão levantados e através de um instrumento (anexar os instrumentos, como roteiro de entrevistas ou questionários).o ideal é que, até o final da preparação do projeto de TCC, o aluno tenha elaborado e testado instrumento de coleta de dados. Como este trabalho tem um enfoque na área de análise de balanço a coleta de dados foi efetuada através de informações dos balanços patrimoniais e relatórios fornecidos pela Cooperativa de Credito, além da pesquisa bibliográfica em livros, teses, trabalhos e dissertações sobre os temas Instrumentos utilizados na coleta de dados Existem duas técnicas tradicionais de coleta dados: a observação e a entrevista. Podemos entender melhor cada técnica através de Gil (1999), como segue: A observação constitui elemento fundamental para a pesquisa. Desde a formulação do problema, passando pela construção de hipóteses, coleta, análise e interpretação dos dados, a observação desempenha papel imprescindível no processo de pesquisa. É, todavia, na fase de coleta de dados que o seu papel se torna mais evidente. (GIL, 1999, p. 110). Pode-se definir entrevista como uma técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção de dados que interessam à investigação. A entrevista é, portanto uma forma de interação social. (GIL, 1999, p.117). Para o levantamento de dados e informações pertinentes ao estudo foi utilizada a técnica de observação dos relatórios contábeis da Cooperativa de Crédito X, pois este estudo desenvolve-se através da busca de dados disponibilizados pela instituição e da observação minuciosa dos mesmos.

40 Plano de Análise e Interpretação de dados Nesta fase do trabalho, foi efetuada a descrição e análise dos dados coletados, que conceituado por Gil (1999, p. 168), da seguinte forma: A análise tem como objetivo organizar e sumariar os dados de tal forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação. Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a outros conhecimentos anteriormente obtidos. Neste sentido, o plano de análise e interpretação de dados da Cooperativa de Crédito X, constou em levantar os dados através das demonstrações contábeis, efetuando as análises destes através de índices financeiros e econômicos, para transformá-los em informações importantes para os gestores e associados desta Cooperativa.

41 36 4 PARTE PRÁTICA ANÁLISE DE BALANÇOS DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X Este trabalho prático busca aplicar os conhecimentos desenvolvidos na realização do curso e aprofundados na revisão bibliográfica que precedeu este capítulo do trabalho de conclusão de curso, visando trazer a situação passada e presente da Cooperativa de Crédito em estudo, através das técnicas de análise de balanços, para ser usado como uma ferramenta de gerenciamento útil a seus dirigentes e associados. 4.1 Reestruturações das Demonstrações Contábeis para Fins da Análise As demonstrações contábeis Cooperativa de Crédito X, por seguirem os padrões dos órgãos regulamentadores, não necessitaram ser reestruturadas para a análise de balanços, não demandando esta tarefa preliminar, que visa, entre outros aspectos, organizar os dados e informações econômicas e financeiras no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício para fornecer de forma resumida todos os elementos necessários a aplicação das várias técnicas de análise de balanços que na sequência darão corpo a essa parte prática do trabalho de conclusão de curso. 4.2 Atualização de Valores das Demonstrações para Fins de Analise Comparativa Para a atualização dos valores das Demonstrações de períodos anteriores da Cooperativa de Crédito foi utilizado o IGP-M médio daqueles períodos em confronto com o IGP-M médio do ano de 2012, ano mais recente da série em estudo, tendo esse último sido dividido pelo valor de IGP-M médio de cada um dos anos anteriores que compõem a série em estudo, resultando em um fator de atualização que foi aplicado sobre os valores das respectivas demonstrações contábeis, atualizando-os para o ultimo ano da série, ou seja, para os valores do ano de 2012, para eliminar a defasagem causada pela inflação dos períodos. 4.3 Análises das Demonstrações Contábeis da Cooperativa de Crédito X A seguir são efetuados os cálculos para as análises em valores absolutos, valores relativos o por indicadores econômicos e financeiros, tendo por base as Demonstrações Contábeis básicas da Cooperativa de Crédito X, objeto do estudo, no período de 2008 à 2012,

42 37 abrangendo o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Sobras e Perdas, que no sistema cooperativo substitui a Demonstração do Resultado do Exercício Análise de Balanços em Valores Absolutos Atualizados Esta técnica de análise de balanço em valores absolutos busca evidenciar os valores dos principais grupos que compõe o Ativo, Passivo e o Capital Próprio da entidade, bem como os valores que formaram as Sobras ou Perdas de cada período em estudo Análise dos Valores Absolutos Atualizados do Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial apresenta de forma resumida as aplicações e as origens dos recursos da entidade na data de sua elaboração. As aplicações estão evidenciadas no Ativo e as origens no Passivo e Patrimônio Líquido, objeto da análise na sequência Composição do Ativo Figura 288: Composição do Ativo em valores absolutos atualizados TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE REL. INTERFI. e OUTROS OPERAÇOES DE CRÉDITO ATIVO REALIZAVEL A LP PERMANENTE Constata-se que o Total do Ativo da Cooperativa de Crédito manteve uma evolução positiva em todos os anos analisados, tendo um crescimento de R$ mil reais no período de 2008 a 2012, onde o crescimento no período de 2008 a 2009 foi de R$ mil reais; no período de 2009 a 2010 foi de R$ mil reais; no período de 2010 a 2011 foi de

43 38 R$ mil reais, sendo este o período de maior crescimento, e no período de 2011 a 2012 foi de apenas R$ mil reais. O Ativo Circulante, no período analisado também foi crescente, acarretando em um incremento na ordem de R$ mil reais, tendo seu maior crescimento no período de 2010 a 2011 no valor de R$ mil reais e uma redução no período de 2011 a 2012 no valor de R$ mil reais, ocasionado principalmente pela redução no subgrupo Relações Interfinanceiras. O subgrupo das Operações de Crédito também teve um incremento no período de 2008 à 2012 no montante de R$ mil reais. O Subgrupo Realizável à Longo Prazo que era de R$ mil reais em 2008, passou para R$ mil reais em 2012, representando um crescimento de R$ mil reais, enquanto que o subgrupo Permanente teve um crescimento de apenas R$ mil reais, onde o valor de R$ mil reais de 2008 passou para R$ mil reais em Composição das Fontes (Passivo + PL) TOTAL DO PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE DEPÓSITOS RELAÇÕES INTERF. E OUTRAS NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LIQUIDO TOTAL DAS FONTES Figura 29: Composição das Fontes em valores absolutos atualizados O Total do Passivo aumentou em R$ mil reais no período de 2008 a 2012, onde no período de 2008 à 2009 e crescimento foi de R$ mil reais, no período de 2009 a 2010 o crescimento foi de R$ mil reais, no período de 2010 a 2011 o crescimento foi de R$ mil reais e de 2011 para 2012 ocorreu uma redução de R$ mil reais, fator favorável às finanças da entidade.

44 39 Em relação ao Passivo Circulante, no período analisado, houve um crescimento no montante de R$ mil reais, onde que no período de 2008 à 2009 o crescimento foi de mil reais, no período de 2009 à 2010 o crescimento foi de R$ mil reais, no período de 2010 à 2011 o crescimento foi de R$ mil reais e no período de 2011 à 2012 ocorreu uma redução de R$ mil reais. Os subgrupos Depósitos, Relações Interfinanceiras e outros tiveram um aumento no período analisado de R$ mil reais e de R$ mil reais, respectivamente. O Passivo Não Circulante teve um crescimento de R$ 37 mil reais, no período de 2008 à 2012, sendo que de 2008 à 2009 ocorreu uma redução de R$ 677 mil reais; de 2009 à 2010 houve um crescimento de R$ 710 mil reais; de 2010 à 2011 ocorreu uma redução de R$ 797 mil reais e de 2011 à 2012 houve um crescimento de R$ 801 mil reais. O Patrimônio Líquido teve um incremento de R$ mil reais no período analisado, sendo que entre 2008 à 2009 o crescimento foi de R$ mil reais; entre 2009 à 2010 houve um crescimento de R$ mil reais; entre 2010 à 2011 o crescimento foi de R$ mil reais e entre os períodos de 2011 à 2012 o crescimento foi de R$ mil reais. O subgrupo Reserva de Lucros (Sobras) teve um crescimento de R$ mil reais, seguido do Capital Social com um crescimento de R$ mil reais, e, as Sobras ou Perdas Acumuladas apresentou um crescimento de R$ mil reais. Tanto no lado das Aplicações como no lado das Fontes de Recursos, do ano de 2008 para o ano de 2012, tudo ocorreu favoravelmente à situação financeira da Cooperativa de Crédito X, uma vez que conseguiu aumentar o Ativo Circulante em valor maior que o aumento do Passivo Circulante e ainda, que os recursos tiveram, em sua maioria, como procedência o Patrimônio Líquido Reserva de Lucros (Sobras) Análise dos Valores Absolutos Atualizados da Demonstração de Sobras ou Perdas A Demonstração de Sobras ou Perdas é um relatório contábil que disponibiliza informações sobre o resultado econômico da Cooperativa, evidenciando os principais grupos de receitas e despesas que deram origem as sobras ou perdas da entidade durante determinado período. A análise de valores absolutos atualizados busca destacar o valor de cada um destes elementos, e sua evolução durante o período analisado.

45 40 Demonstração de Sobras ou Perdas INGRESSOS/RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FIANCEIRA DISPÊNDIOS/DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Figura 30: Demonstração das Sobras ou Perdas em valores absolutos atualizados Os Ingressos e Receitas de intermediação financeira tiveram como ponto positivo, a evolução crescente no período analisado, onde o crescimento do ano de 2008 para 2012 foi de R$ mil reais, sendo que de 2008 à 2009 houve um aumento de R$ mil reais; de 2009 à 2010 ocorreu um aumento menor de R$ 624 mil reais; de 2010 à 2011 o aumento foi de R$ mil reais e de 2011 à 2012 o aumento menos da metade do aumento do período anterior, atingindo o valor de R$ mil reais. Os Dispêndios e Despesas com Intermediação Financeira tiveram oscilações no período. No ano de 2008 à 2009 houve uma diminuição de R$ 778 mil reais e do ano de 2009 à 2010 uma diminuição de R$ 303 mil reais. Do ano de 2010 à 2011 houve um aumento de R$ mil reais, enquanto que do ano de 2011 à 2012 houve uma diminuição de R$ 257 mil reais. Fator positivo foram as reduções em alguns anos e o aumento menor do ocorrido nos ingressos nos períodos em que os dispêndios e despesas aumentaram. O Resultado Bruto de Intermediação também apresentou um crescimento no período, onde que de 2008 à 2009 o crescimento foi de R$ mil reais; de 2009 a 2010 o crescimento foi de R$ 927 mil reais; de 2010 à 2011 o crescimento foi de R$ mil reais e de 2011 à 2012 o crescimento foi de R$ mil reais. O aumento total no Resultado Bruto da Intermediação Financeira no período de 2008 à 2012 foi de R$ mil reais, provocado

46 41 pelo aumento dos ingressos e contenção no crescimento e até na redução dos dispêndios e despesas de intermediações. Demonstração de Sobras ou Perdas RESULTADO OPERACIONAL SOBRAS/PERDAS DO EXERCICIO ANTES DAS DESTINAÇÕES DESTINAÇÕES SOBRAS/PERDAS A DISPOSIÇÃO DA AGO Figura 31: Demonstração das Sobras ou Perdas em valores absolutos atualizados O Resultado operacional teve um crescimento de R$ mil reais no período analisado, sendo que de 2008 à 2009 o crescimento foi de R$ mil reais; de 2009 à 2010 o crescimento foi de R$ 968 mil reais; de 2010 à 2011 o crescimento foi de R$ mil reais, e do ano de 2011 à 2012 houve uma redução de R$ 251 mil reais. As Sobras Líquidas geradas no período analisado foi de R$ mil reais, onde que do período de 2008 à 2009 ocorreu um aumento de R$ mil reais; no período de 2010 à 2011 ocorreu um aumento de R$ mil reais; no período de 2010 à 2011 também ocorreu um aumento de R$ mil reais, e no período de 2011 à 2012 houve uma pequena redução de R$ 56 mil reais. As Sobras à Disposição da AGO, que é sobra líquida deduzida dos rateios e retenções, apresentaram um aumento de R$ mil reais no período de 2008 à 2012, sendo que de 2008 à 2009 o aumento foi de R$ 873 mil reais; de 2009 à 2010 um aumento de R$ 721 mil reais; de 2010 à 2011 houve um aumento de R$ 733 mil reais; e, de 2011 à 2012 uma redução de R$ 293 mil reais nas Sobras à Disposição da Assembleia de Associados.

47 Análise de Demonstrações Contábeis em Valores Relativos Vertical e Horizontal A análise em valores relativos Horizontal relaciona a evolução de cada conta do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Sobras ou Perdas, ao longo de dois ou mais exercícios que compõe o período de estudo, a fim de verificar como se comporta o patrimônio e o resultado da entidade Análise em Valores Relativos - Horizontal do Balanço Patrimonial A análise em valores relativos Horizontal do Balanço Patrimonial apresenta a evolução dos principais grupos de contas que compõe o Ativo, o Passivo e Patrimônio Líquido da entidade. Evolução do Ativo - em Valores Relativos 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Figura 32: Evolução do Ativo em valores relativos TOTAL DO ATIVO 100,00 107,60 115,63 136,14 137,95 CIRCULANTE 100,00 111,63 120,85 141,98 135,79 NAO CIRCULANTE 100,00 86,29 87,98 105,21 149,35 O Total do Ativo da Cooperativa de Credito X cresceu em 37,95% do ano base 2008 para ano de 2012, apresentando um crescimento de 7,60% do ano de 2008 para 2009; de 15,63% do ano de 2008 para 2010, de 36,14% do ano de 2008 para 2011 e 37,95% de 2008 para 2012.

48 43 O Ativo Circulante, que do ano de 2008 para o ano de 2012, teve um crescimento de 35,79%, passou de 100,00 no ano de 2008, para 111,63 no ano de 2009, para 120,85 no ano de 2010, para 141,98 no ano de 2011 e 15,79 no ano de 2012, sendo que o crescimento é o que supera os 100,00 do ano base. O Ativo Não Circulante apresentou um crescimento de 49,35% do ano base para o ano de 2012, um pouco superior ao crescimento ocorrido no Total do Ativo, sendo que do ano de 2008 para o ano de 2009 diminuiu 13,71%; do ano de 2008 para o ano de 2010 diminuiu 12,02%; do ano de 2008 para o ano de 2011 cresceu 5,21% e de 2008 para o ano de 2012 cresceu expressivamente 49,35%. Evolução das Fontes - em Valores Relativos 200,00 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Figura 33: Evolução das Fontes em valores relativos TOTAL DO PASSIVO 100,00 104,99 111,61 131,09 129,05 CIRCULANTE 100,00 105,78 111,77 132,41 129,49 NÃO CIRCULANTE 100,00 56,99 102,03 51,43 102,32 PATRIMÔNIO LIQUIDO 100,00 118,98 133,15 158,15 176,75 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO 100,00 107,60 115,63 136,14 137,95 Quanto aos grupos de Contas das Fontes, o Total do Passivo apresentou um crescimento de 29,05% do ano base 2008 para 2012, crescendo 4,99% no período de 2008 a 2009; 11,61% no período de 2008 a 2010; 31,09% no período de 2008 à O Passivo Circulante apresentou um crescimento parecido com o do Total do Passivo, sendo que do ano base para 2012 houve um aumento de 29,49%, tendo crescido 5,78% no período de 2008 à ,77% no período de 2008 à 2010 e 32,41% no período de 2008 à 2011.

49 44 O Passivo Não Circulante apresentou oscilações no período analisado, sendo que de 2008 à 2009 ocorreu uma redução de 46,01%; de 2008 à 2010 ocorreu um pequeno aumento de 2,03%; de 2008 à 2011 ocorreu uma expressiva redução de 48,57% e, de 2008 a 2012, ampliou as dívidas de longo prazo em apenas 2,32%. O Patrimônio Líquido manteve uma evolução bem positiva no período, apresentando um crescimento de 76,75% do ano base 2008 para 2012, sendo este crescimento sempre acima do Passivo Total, demonstrando sua segurança financeira. De 2008 para 2009 ocorreu um crescimento de R$ 18,98%; de 2008 para 2010 houve um crescimento de 33,15% e de 2008 para 2011 houve um ótimo crescimento de 58,15%. O Total das Fontes apresentou a mesma evolução do Ativo Total, sendo crescente no período analisado Análise em Valores Relativos - Horizontal da Demonstração de Sobras ou Perdas A análise em valores relativos Horizontal da Demonstração de Sobra e Perdas tem como principal objetivo demonstrar a evolução das contas de resultado da Cooperativa de Crédito X compreendidas no período 2008 à Evolução de Sobras ou Perdas 350,00 300,00 250,00 200,00 150,00 100,00 50,00 0,00 INGRESSOS/RECEITAS DA INT. FINANCEIRA DISPÊNDIOS/DESPESAS DA INT. FINANCEIRA RESULTADO BRUTO DA INT. FINANCEIRA ,00 129,63 134,96 164,69 174,30 100,00 90,31 86,55 111,97 108,78 100,00 215,56 240,76 279,88 317,50 Figura 34: Evolução das Sobras ou Perdas

50 45 Os Ingressos e Receitas por intermediação Financeira mantiveram uma boa evolução no período analisado, sendo este sempre superior ao crescimento dos Dispêndios e Despesas da Intermediação Financeira, apresentando um aumento de 29,63% no período de 2008 à 2009, um aumento de 34,96% no período de 2008 à 2010, um expressivo aumento de 64,69% no período de 2008 à 2011, e um aumento maior ainda de 74,30% de 2008 à Os custos com da Intermediação Financeira no período de 2008 à 2009 tiveram uma redução de 9,69%; no período de 2008 à 2010 ocorreu uma redução maior ainda, de 13,45%; um aumento de 11,97% no período de 2008 à 2011 e um crescimento um pouco menor de 8,78% no período de 2008 à Do período de 2008 à 2012, o Resultado Bruto da Intermediação Financeira apresentou um excelente crescimento de 217,50%, sendo que de 2008 à 2009 o crescimento foi de 115,56%, de 2008 à 2010 um crescimento de 140,76% e de 2008 à 2011 um crescimento de 179,88%. Figura 35: Evolução das Sobras ou Perdas em valores relativos RESULTADO OPERACIONAL 100,00 257,03 321,44 452,68 435,96 SOBRAS/PERDAS DO EXERCICIO ANTES DAS DESTINAÇÕES 100,00 211,25 301,89 396,46 393,07 DESTINAÇÕES 100,00 178,43 241,51 308,88 327,94 SOBRAS/PERDAS A DISPOSIÇÃO DA AGO Evolução de Sobras ou Perdas 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 100,00 308,77 481,28 656,70 586,58 O Resultado Operacional apresentou um significativo crescimento de 335,96% no ano base de 2008 para 2012, sendo que de 2008 à 2009 o crescimento foi de 157,03%, de 2008 à 2010 o crescimento foi de 221,44% e de 2008 à 2011 um crescimento de 352,68%. As Sobras do Exercício Antes das Destinações também tiveram uma importante evolução no período analisado, ocorrendo um aumento de 293,07% de 2008 à 2012.

51 46 As destinações tiveram um crescimento de 227,94% de 2008 à Já as Sobras à Disposição da AGO apresentaram um expressivo aumento, crescendo 208,77% de 2008 à 2009, de 381,28% de 2008 à 2010, de 556,70% de 2008 à 2011, atingindo um expressivo aumento de 486,58% de 2008 à 2012, evidenciando o excelente momento em que vive a Cooperativa de Crédito X Análise em Valores Relativos Vertical A análise de balanços em valores Relativos Vertical consiste em transformar os valores expressos em moeda corrente para valores relativos, ou percentagens, tendo por base os maiores grupos que integram o Balanço Patrimonial e a Receita Operacional Líquida da Demonstração de Sobras ou Perdas, no caso da Cooperativa de Crédito X Análise em Valores Relativos Vertical do Balanço Patrimonial O Ativo, que corresponde às aplicações de recursos da Cooperativa de Crédito X, tem seu valor transformado em 100%, para assim verificar como estão distribuídos todos os investimentos (aplicações dos recursos) dentro dos grupos e subgrupos que compõe o Ativo. O Passivo e o Patrimônio Líquido, que representam as origens de recursos, têm seus valores somados e transformados também em 100%, para apresentar como estão compostos os capitais que financiam o Ativo desta Cooperativa. Figura 36: Composição Percentual do Ativo Composição Percentual do Ativo 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0, TOTAL DO ATIVO 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 CIRCULANTE 84,11 87,26 87,91 87,72 82,80 OPERAÇOES DE CRÉDITO 47,72 41,59 44,86 45,83 50,11 NAO CIRCULANTE 15,89 12,74 12,09 12,28 17,20 PERMANENTE 6,50 6,76 6,19 5,54 5,55

52 47 O Ativo Circulante da Cooperativa de Crédito X representava 84,11% do total do Ativo em 2008, aumentando para 87,26% em 2009, aumentando para 87,91% em 2010, diminuindo para 87,72% e 82,80% respectivamente em 2011 e As Operações de Crédito em 2008 representavam 47,72% do total do Ativo da empresa, diminuindo para 41,59% em 2009, aumentando para 44,86% em 2010, aumentando novamente em 2011 e 2012, onde correspondiam respectivamente 45,83% e 50,11% do total do Ativo. O Ativo Não Circulante representava 15,89% do total do Ativo em 2008, vindo a cair para 12,74% em 2009 e 12,09% em 2010, aumentando para 12,28% em 2011, aumentando novamente em 2012 para 17,20%. O Ativo permanente representava 6,50% em 2008, crescendo para 6,76% em 2009, reduzindo respectivamente em 2010 e 2011 para 6,19% e 5,54%, crescendo para 5,55% em Verifica-se que no período analisado o Ativo Circulante representou mais que 80% dos valores do ativo, demonstrando a sua capacidade financeira de efetuar seus negócios com mais rapidez e com boa liquidez. Figura 37: Composição Percentual das Fontes Composição Percentual das Fontes 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0, TOTAL DO PASSIVO E PL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 PASSIVO CIRCULANTE 80,03 78,68 77,36 77,84 75,12 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 26,47 19,00 21,95 23,79 24,19 EXIGIVEL A LONGO PRAZO 1,32 0,70 1,17 0,50 0,98 TOTAL DO PASSIVO 81,35 79,38 78,52 78,34 76,10 PATRIMÔNIO LIQUIDO 18,65 20,62 21,48 21,66 23,90 Percebe-se que o Passivo Circulante em 2008 representava 80,03% do Total das fontes, em 2009 representava 78,68%, em 2010 representava 77,36%, em 2011 representava 77,84% e em 2012 representava 75,12%. As Relações Interfinanceiras representavam em ,47%, reduzindo para 19,00% em 2009, aumentando em 2010, 2011 e 2012, respectivamente 21,95%, 23,79% e 24,19%. O Passível Exigível a Longo Prazo, teve pouca participação na composição das fontes, representando 1,32% em 2008, 0,70% em 2009, 1,17% em 2010, 0,50% em 2011 e 0,98% em Destaca-se como ponto positivo a redução

53 48 no percentual de participação do Passivo no total das Fontes em todos os anos da análise, pois baixou de 81,35% em 2008 para 76,10% em Quanto ao Patrimônio Líquido, houve um crescimento do ano base de 2008 para 2012, sendo que em 2008 representava 18,65% do total das fontes, em ,62%, em ,48%, em ,66% e em ,90%. Pode-se verificar que das fontes totais de recursos da Cooperativa de Crédito X, a maior parte dos recursos provém dos capitais de terceiros, o que não é bom do ponto de vista financeiro, porém, perfeitamente compreensível por se tratar de uma entidade que toma recursos de terceiros para emprestar aos sócios e correntistas, sendo que o capital próprio, basicamente é destinado à infraestrutura de bens e direitos para a realização das atividades operacionais e administrativas da entidade Análise em Valores Relativos Vertical da Demonstração de Sobras ou Perdas Para efetuar a analise em Valores Relativos Vertical da Demonstração de Sobras ou Perdas da Cooperativa de Credito X, os valores dos Ingressos e Receitas da Intermediação Financeira são transformados em 100%, e os demais itens comparados proporcionalmente a este. Representação Percentual das Sobras ou Perdas 150,00 100,00 50,00 0,00-50,00-100,00 INGRESSOS/RECEITAS DA INT. FINANCEIRA DISPÊNDIOS/DESPESAS DA INT. FINANCEIRA RESULTADO BRUTO DA INT. FINANCEIRA ,00 100,00 100,00 100,00 100,00-68,61-47,80-44,00-46,65-42,82 31,39 52,20 56,00 53,35 57,18 Figura 38: Representação Percentual das Sobras ou Perdas No ano de 2008, os Dispêndios e Despesas da Intermediação Financeira representaram 68,61% dos Ingressos e Receitas da Intermediação Financeira (100%), em 2009 representavam 47,80%, em 2010 representavam 44,00%, em 2011 representavam 46,65%, e em 2012 representavam 42,82%. O Resultado Bruto da Intermediação Financeira em 2008

54 49 representaram 31,39% dos Ingressos e Receitas da Intermediação Financeira, em 2009 representavam 52,20%, em 2010 representavam 56,00%, em 2011 representavam 53,35%, e em 2012 representavam 57,17%, numa evolução muito positiva aos resultados da Cooperativa. Nota-se a melhora na organização financeira, pois diminuiu seus custos nas Intermediações Financeiras, aumentando o Resultado Bruto, tendo seu melhor desempenho em 2012 e seu pior momento em Representação Percentual das Sobras ou Perdas 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00-10,00-20,00-30,00 Figura 39: Representação Percentual das Sobras ou Perdas RESULTADO OPERACIONAL 12,82 25,42 30,54 35,25 32,07 SOBRAS/PERDAS DO EXERCICIO 14,17 23,09 31,70 34,11 31,95 DESTINAÇÕES -10,60-14,59-18,97-19,88-19,95 SOBRAS/PERDAS A DISPOSIÇÃO DA AGO 3,57 8,50 12,72 14,23 12,01 No ano de 2008, o Resultado Operacional, as Sobras ou Perdas do Exercício, as Destinações e as Sobras ou Perdas à Disposição da AGO, representaram 12,82%, 14,17%, 10,60% e 3,57% respectivamente, dos Ingressos e Receitas da Intermediação Financeira. No ano de 2009, o Resultado Operacional, as Sobras ou Perdas do Exercício, as Destinações e as Sobras ou Perdas a Disposição da AGO representaram 25,42%, 23,09%, 14,59% e 8,50% respectivamente. No ano de 2010, o Resultado Operacional, as Sobras ou Perdas do Exercício, as Destinações e as Sobras ou Perdas a Disposição da AGO representaram respectivamente 30,54%, 31,70%, 18,97% e 12,72%. No ano de 2011, o Resultado Operacional, as Sobras ou Perdas do Exercício, as Destinações e as Sobras ou Perdas à Disposição da AGO representaram respectivamente 35,25%, 34,11%, 19,88% e 14,23%. No ano de 2012, o Resultado Operacional, as Sobras ou Perdas do Exercício, as Destinações e as Sobras ou Perdas à Disposição da AGO representaram respectivamente 32,07%, 31,95%, 19,95% e 12,01%. Nota-se que a Cooperativa de Crédito X teve um bom desempenho econômico no

55 50 período analisado, tendo um aumento no resultado à disposição da assembleia de 2008 à 2011, e uma pequena redução em Análises por Indicadores Econômicos e Financeiros A análise das demonstrações financeiras é uma ferramenta que gera informações sobre o desempenho organizacional, a situação econômico-financeira das entidades, para ajudar na gestão financeira dos recursos e tomada de decisão, permitindo um conhecimento sobre o patrimônio da empresa, tendo por base seus índices de liquidez, atividade, endividamento, rentabilidade entre outros. Diante de um ambiente cada vez mais competitivo, no qual estão inseridas as organizações, torna-se cada vez mais necessário a aplicação de metodologias de gestão financeira para uma administração com qualidade, com vistas à manutenção da viabilidade do empreendimento Indicadores de Liquidez Os índices de liquidez buscam avaliar a capacidade financeira de uma entidade em quitar seus compromissos financeiros assumidos junto a terceiros, ou seja, se a empresa possui ou não capacidade de cumprir financeiramente as obrigações de curto e longo prazo Índice de Liquidez Imediata Quadro 1: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Imediata ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X ILI = (D + APL)/PC DISPONIBILIDADES APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ PASSIVO CIRCULANTE ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA 0,43 0,56 0,53 0,50 0,41 Os indicadores acima demonstram que a Cooperativa de Crédito X apresenta um bom desempenho, pois manteve seus índices sempre acima de 0,20, que é usado como parâmetro aceitável do ponto de vista financeiro, sendo que em 2008 apresentou um índice de 0,43,

56 51 aumentando para 0,56 em 2008, reduzindo em 2010, 2011 e 2012, respectivamente 0,53, 050, e 0,41. Índice de Liquidez Imediata 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0, INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA 0,43 0,56 0,53 0,50 0,41 Figura 40: Índice de Liquidez Imediata Índice de Liquidez Corrente (ou Circulante) Quadro 2: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Corrente ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X ILC = AC/PC ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE 1,05 1,11 1,14 1,13 1,10 No período analisado, o Índice de Liquidez Corrente da Cooperativa de Crédito cobria apenas os valores do Passivo Circulante, pois o índice de 1,14 no ano 2011 é o melhor no período analisado, ou seja, para cada 1,00 de Passivo Circulante, havia 1,14 de Ativo Circulante. Em todos os anos da série, o índice sempre ficou acima de 1,05, que pode ser considerado aceitável por se tratar de uma empresa de intermediação financeira. Nas empresas em geral, o índice mais utilizado pela área financeira é de 2,00, que garante uma situação confortável para a entidade.

57 52 INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE 1,14 1,12 1,10 1,08 1,06 1,04 1,02 1, INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE 1,05 1,11 1,14 1,13 1,10 Figura 41: Índice de Liquidez Corrente Índice de Liquidez Seca Como se trata de uma cooperativa de crédito, que não possui estoques, somente despesas antecipadas, os índices de liquidez seca mantiveram-se iguais aos índices de liquidez corrente. Quadro 3: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Seca ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X ILS = AC/PC ATIVO CIRCULANTE ESTOQUES PASSIVO CIRCULANTE ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA 1,07 1,11 1,14 1,13 1, Índice de Liquidez Geral Quadro 4: Análise Comparativa do Índice de Liquidez Geral ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X ILC = (AC + ARLP)/(PC + PELP) ATIVO CIRCULANTE ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL 1,15 1,17 1,19 1,21 1,24

58 53 Constata-se que houve uma evolução positiva nos Índices de Liquidez Geral, sendo estes um pouco melhores que os Índices de Liquidez Corrente, mas em nenhum dos anos a Cooperativa de Crédito conseguiu aproximar-se do índice Idea que é de 1,51. No ano de 2008 o índice ficou em 1,15, onde que para cada R$ 1,00 de Passivo Circulante mais Exigível a Longo Prazo, havia 1,15 de Ativo Circulante mais Realizável a Longo Prazo para quitação dos mesmos. Aumentando em 2009, 2010, 2011 e 2012, respectivamente para 1,17, 1,19, 1,21 e 1,24. Pelos indicadores acima, constata-se como ponto relevante, o aumento nos índices de liquidez geral, pois quanto maior for o índice, maior é a capacidade que a Cooperativa possui de honrar suas obrigações. ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL 1,26 1,24 1,22 1,20 1,18 1,16 1,14 1,12 1, ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL 1,15 1,17 1,19 1,21 1,24 Figura 42: Índice de Liquidez Geral Indicadores de Endividamento Estes indicadores mostram o grau de endividamento da empresa, ou seja, se usa muito ou pouco capital de terceiros, apresentando a posição entre capitais de terceiros e capitais próprios. Trata-se de indicadores de muita importância, pois irá mostrar a capacidade da entidade em honrar suas dívidas, sendo que quando menos utilizar-se de recursos de terceiros melhor será sua situação financeira.

59 Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Recursos Totais Quadro 5: Análise Comparativa do Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IPCTRT = (PC+ELP)/(PC+ELP+PL) PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS 0,81 0,79 0,79 0,78 0,76 O índice de Participação de capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais evidencia quanto de recursos totais da entidade são provenientes de recursos externos, sendo o indicador mais seguro 0,50. Houve uma redução neste índice no período analisado, pois em 2008 era de 0,81, em 2009 e 2010 de 0,79, em 2011 de 0,78 e 2012 baixou para 0,76, demonstrando uma diminuição na dependência de recursos de terceiros na atividade da empresa. Cabe ressaltar que esta Cooperativa de Crédito faz a intermediação financeira de recursos, e este indicador pode ser considerado baixo visto esta peculiaridade. ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS 0,82 0,81 0,80 0,79 0,78 0,77 0,76 0,75 0,74 0,73 ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS RECURSOS TOTAIS ,81 0,79 0,79 0,78 0,76 Figura 43: Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre os Recursos Totais

60 Índice de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios Quadro 6: Análise Comparativa do Índice de Capitais de Terceiros sobre os Capitais Próprios ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE OS CAPITAIS PRÓPRIOS DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X ICTCP = (PC+ELP)/PL PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ÍNDICE DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE CAPITAIS PRÓPRIOS 4,36 3,85 3,66 3,62 3,18 O Índice de Capitais de Terceiros sobre os Capitais Próprios busca demonstrar quantidade de capitais dos acionistas/quotistas em relação aos recursos buscados de terceiros, quanto maior o valor do seu Patrimônio Líquido em relação ao valor do seu Passivo, mais sólida é a situação financeira da empresa. Nesta Cooperativa de Crédito o índice foi decrescente, pois em 2008 era de 4,36, ou seja, para cada R$ 1,00 de patrimônio Líquido havia 4,26 de dívidas, e em 2012 ficou em 3,18. Como esta Cooperativa intermedeia captação e aplicação de recursos, este índice é considerado aceitável, principalmente no último ano da série em estudo. ÍNDICE DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE CAPITAIS PRÓPRIOS 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 ÍNDICE DE CAPITAIS DE TERCEIROS SOBRE CAPITAIS PRÓPRIOS ,36 3,85 3,66 3,62 3,18 Figura 44: Índice de Participação de Capitais de Terceiros sobre Capitais Próprios

61 Índice da Participação das Dívidas de Curto Prazo Quadro 7: Análise Comparativa do Índice de Participação das Dívidas de Curto Prazo ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO PRAZO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IPDCP = PC/PT PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO TOTAL ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO PRAZO 0,98 0,99 0,99 0,99 0,99 Este índice demonstra qual é a participação das dívidas de curto prazo em relação às dívidas totais da entidade. É possível verificar que a maior parte das dívidas da Cooperativa de Crédito é de curto prazo, pois os índices ficaram em torno de 0,99, ou seja, para cada R$ 1,00 de dívida total, R$ 0,99 é de Curto Prazo. Este indicador não é muito favorável para a empresa, pois em momentos de crises não terá tempo para reorganizar sua situação financeira, devido suas dívidas serem de curto prazo, sendo o ideal que passe a ampliar captações de longo prazo junto aos seus investidores. ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO PRAZO 1,00 0,99 0,99 0,98 0,98 ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DAS DÍVIDAS DE CURTO PRAZO ,98 0,99 0,99 0,99 0,99 Figura 45: Índice de Participação de Dívidas de Curto Prazo Indicadores de Lucratividade Os indicadores de lucratividade medem a eficiência da entidade em produzir lucros por meio de suas vendas, evidenciando o ganho obtido sobre as vendas realizadas. No caso da Cooperativa de Crédito, o resultado de suas operações, tanto da intermediação como da captação e aplicação de recursos dos seus investidores.

62 Índice de Margem de Lucro Bruto Quadro 8: Análise Comparativa do Índice de Margem de Lucro Bruto ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO BRUTO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IMLB = LOB/ROL LUCRO OPERACIONAL BRUTO RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO BRUTO 0,31 0,52 0,56 0,53 0,57 O Índice de Margem de Lucro Bruto tem a finalidade de apresentar qual é a margem de lucro bruto que a entidade vem operando nos períodos analisados. A Cooperativa de Crédito X apresentou um aumento em sua Margem de Lucro Bruto, sendo que em 2008 era de 0,31, em 2009 e 2010 aumentou, respectivamente, 0,52 e 0,56, reduzindo para 0,53 em 2011, aumentando novamente em 2012 para 0,57 onde encontra o seu melhor desempenho. Estes resultados demonstram o bom desempenho da Cooperativa em aumentar suas receitas e diminuir seus custos, pois os índices cresceram no período, pois de 1,00 de receita bruta, obteve 0,31 de lucro bruto, chegando esta relação a 0,57 no ano de ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO BRUTO 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO BRUTO ,31 0,52 0,56 0,53 0,57 Figura 46: Índice de Margem de Lucro Bruto

63 Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido Quadro 9: Análise Comparativa do Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IMLOL = LOL/ROL LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO 0,13 0,25 0,31 0,35 0,32 No ano de 2008 a Cooperativa X apresentou um Índice de Margem de Lucro operacional Bruto de 0,13, crescendo para 0,25 em 2009, para 0,31 em 2010, para 0,35 em 2011 e em 2012 houve uma pequena redução caindo para 0,32. Percebe-se que o melhor crescimento no índice foi em 2011, isto significa que para cada R$ 100,00 de receitas que a empresa obteve, em 2008 apresentou um lucro operacional líquido de R$ 13,00, em 2009 de R$ 25,00; em 2010 de R$ 31,00, passando em 2011 para R$ 35,00 e reduzindo um pouco para R$ 32,00 no ano de ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL LIQUIDO ,13 0,25 0,31 0,35 0,32 Figura 47: Índice de Margem de Lucro Operacional Líquido

64 Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício Quadro 10: Análise Comparativa do Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DA MARGEM DE LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IMLLE = LLE/ROL LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO 0,04 0,08 0,13 0,14 0,12 No ano de 2008, o Índice da Margem de Lucro Líquido do Exercício da Cooperativa de Crédito X foi de 0,04, aumentando para 0,08 em 2009, para 0,13 em 2010 e 0,14 em 2011, caindo para 0,12 em Nota-se o crescimento no lucro do líquido do exercício (sobra líquida) de 2008 a 2011, com pequena queda no ano de 2012, mesmo assim, situando-se bem acima dos dois primeiros anos. ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 0,16 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 ÍNDICE DE MARGEM DE LUCRO OPERACIONAL LIQUIDO ,04 0,08 0,13 0,14 0,12 Figura 48: Índice de Margem de Lucro Líquido do Exercício

65 Indicadores de Rentabilidade Os indicadores de rentabilidade avaliam demonstrando a remuneração dos capitais investidos. o desempenho econômico da empresa, Índice de Rentabilidade do Capital Social Quadro 11: Análise Comparativa do Índice de Rentabilidade do Capital Social ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO CAPITAL SOCIAL DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IRCS= LLE/CS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO CAPITAL SOCIAL ÍNDICE DE RENTABILIDADE DE CAPITAL SOCIAL 0,03 0,08 0,11 0,14 0,12 O índice de rentabilidade procura mostrar o quanto a entidade está remunerando o capital social investido pelos sócios. A melhor remuneração do Capital Social da Cooperativa de Crédito X ocorreu em 2011 onde o índice foi de 0,14. Em 2008 o índice era de 0,03, aumentando em 2009 e 2010 respectivamente para 0,08 e 0,11, reduzindo em 2012 para 0,12. Pode-se destacar que a Cooperativa de Crédito X manteve uma evolução no período analisado. ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO CAPITAL SOCIAL 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 ÍNDICE DE RENTABILIDADE DE CAPITAL SOCIAL ,03 0,08 0,11 0,14 0,12 Figura 49: Índice de Rentabilidade do Capital Social

66 Índice de Rentabilidade de Patrimônio Líquido Quadro 12: Análise Comparativa do Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IRPL= LLE/CS LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,02 0,05 0,07 0,08 0,06 O Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido da Cooperativa de Crédito X faz a relação entre as Sobras Líquidas sobre o Patrimônio Líquido, a fim de evidenciar qual foi o retorno sobre os recursos próprios investidos. Conforme gráfico, os indicadores foram crescentes no período, pois em 2008 o índice foi de 0,02; aumentando para 0,05 em 2009, para 0,07 em 2010 e 0,08 em 2011, diminuindo para 0,06 em ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00 ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ,02 0,05 0,07 0,08 0,06 Figura 50: Índice de Rentabilidade do Patrimônio Líquido

67 Índice de Remuneração do Ativo Total Quadro 13: Análise Comparativa do Índice de Remuneração do Ativo Total ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DO ATIVO TOTAL DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IRAT= LLE/AT LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ATIVO TOTAL ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DO ATIVO TOTAL 0,00 0,01 0,01 0,02 0,01 Este índice busca verificar quanto que a entidade remunerou seus ativos, fazendo a relação entre as Sobras Líquidas da Cooperativa sobre o Ativo Total. Percebe-se o bom desempenho do Ativo da Cooperativa de Crédito X, mas em contra partida o Lucro Líquido (sobra líquida) do Exercício não teve a mesma evolução. No período analisado a média do indicador de remuneração do Ativo Total foi de 0,01. Não há um indicador padrão para a análise deste índice, então quanto maior o indicador, melhor é o desempenho econômico da Entidade. Para cada R$ 100,00 de Ativo, no ano de 2008, a Cooperativa de Crédito remunerou apenas R$ 0,35, aumentando para R$ 1,01 em 2009; para R$ 1,46 em 2010; para R$ 1,70 em 2011 e ficando em R$ 1,49 no ano de ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DO ATIVO TOTAL 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 0,00 ÍNDICE DE REMUNERAÇÃO DO ATIVO TOTAL ,00 0,01 0,01 0,02 0,01 Figura 51: Índice de Remuneração do Ativo Total

68 Índice de Retorno do Investimento Operacional Quadro 14: Análise Comparativa do Índice de Retorno do Investimento Operacional ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE RETORNO DO INVESTIMENTO OPERACIONAL DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IRIO= LOL/AO LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO ATIVO OPERACIONAL ÍNDICE DE RETORNO DO INVESTIMENTO OPERACIONAL 0,004 0,011 0,015 0,018 0,016 Fonte: Dados da pesquisa O Índice de Retorno do Investimento demonstra novamente que os lucros não acompanharam o crescimento do Ativo Operacional, pois o indicador, no período analisado ficou na média em 0,013. O seu melhor indicador foi de 0,018, no ano de 2011, conforme demonstra o gráfico abaixo. Da mesma forma, de cada R$ 100,00 de ativo operacional no ano de 2008, apresentou apenas R$ 0,36 de remuneração, passando para R$ 1,05 em 2009; para R$ 1,52 em 2010; para R$ 1,76 em 2011 e baixando para R$ 1,55 em ÍNDICE DE RETORNO DO INVESTIMENTO OPERACIONAL 0,018 0,016 0,014 0,012 0,010 0,008 0,006 0,004 0,002 0,000 ÍNDICE DE RETORNO DO INVESTIMENTO OPERACIONAL ,004 0,011 0,015 0,018 0,016 Figura 52: Índice de Retorno do Investimento Operacional

69 Indicadores de Solvência Os indicadores de solvência mostram a existência ou não de recursos da entidade para cumprir com as obrigações perante terceiros, ou seja, se os valores que possui em seu ativo estão em condições de fazer frente as suas obrigações e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sobrevivência no futuro Coeficiente de Overtrading Quadro 15: Análise Comparativa do Índice de Overtrading ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE OVERTRADINGDA COOPERATIVA DE CRÉDITO X COVER = ROB/CCL RECEITA OPERACIONAL BRUTA CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ÍNDICE DE OVERTRADING 2,41 1,38 1,09 1,21 1,62 Fonte: Dados da pesquisa Os indicadores evidenciam que a Cooperativa de Crédito não está em supertransação e, portanto, não está em overtrading, pois os coeficientes são baixos, evidenciando que o CCL foi exigido poucas vezes diante do volume financeiro de suas operações. Isso decorreu em função de que o capital circulante líquido teve um crescimento maior que o valor de suas operações, até revelando plenas condições de ampliar suas operações diante da posição do seu capital de giro circulante positivo e crescente no período. ÍNDICE DE OVERTRADING 0, ÍNDICE DE OVERTRADING 2,41 1,38 1,09 1,21 1,62 Figura 53: Índice de Overtrading 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50

70 Termômetro de Kanitz Quadro 16: Análise Comparativa do Índice do Termômetro de Kanitz ANALISE COMPARATIVADO ÍNDICE DO TERMÔMETRO DE KANITZ DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X INDICADORES X1=ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO CAPITAL PRÓPRIO 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 X2=ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL 1,90 1,94 1,97 1,99 2,05 X3=ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA 3,72 3,93 4,03 4,00 3,91 X4=ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE 1,11 1,18 1,20 1,19 1,17 X5=ÍNDICE DE DÍVIDAS TOTAIS 1,44 1,27 1,27 1,21 1,21 ÍNDICE DO TERMÔMETRO DE KANITZ 3,07 3,43 3,55 3,61 3,60 No período analisado, o Termômetro de Kanitz revelou que a Cooperativa de Crédito está solvente e não revela nenhuma preocupação quanto à possibilidade de insolvência (falência), apresentando um crescimento e sustentabilidade financeira. Pode-se verificar que a Cooperativa saiu de um índice de 3,07 em 2008 para o índice de 3,60 em 2012, sendo que quando apresenta índices acima de zero, revela uma ótima situação de solvência e apenas quando esse indicador ficar negativo é que começa apresentar preocupação com sua situação de solvência Indicadores de Atividades, Giro ou Ciclometria Os índices de Atividades, Giro ou Ciclometria, são ferramentas de análise financeira utilizados para avaliar a eficiência da entidade com relação ao gerenciamento da produtividade dos seus ativos Indicador de Giro do Ativo Quadro 17: Análise Comparativa do Índice de Giro do Ativo ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE GIRO DO ATIVO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IGA= VENDAS/ATIVO MÉDIO RECEITA OPERACIONAL BRUTA ATIVO MÉDIO ÍNDICE DE GIRO DO ATIVO 0,10 0,12 0,12 0,13 0,13 Fonte: Dados da pesquisa

71 66 O Indicador de Giro do Ativo faz a relação entre a Receita Operacional Bruta e o Ativo médio da Cooperativa de Crédito X, para evidenciar quanto que a empresa consegue gerar de vendas com seus Ativos disponíveis. Podemos verificar através do gráfico abaixo, que o indicador de Giro do Ativo da Cooperativa de Crédito X não ultrapassou 0,13 no período analisado, ou seja, gerou baixa receita utilizando seus Ativos. ÍNDICE DE GIRO DO ATIVO 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0, ÍNDICE DE GIRO DO ATIVO 0,10 0,12 0,12 0,13 0,13 Figura 54: Índice de Giro do Ativo Indicadores de Giro de Duplicatas Como o estudo trata de uma Cooperativa de Crédito os indicadores de Giro de Duplicatas não podem ser apresentados, pois a mesma trabalha com muitas operações de crédito pessoal, financiamentos, custeios agrícolas e investimentos, com vencimentos mensais, semestrais e anuais, utilizando-se de recursos próprios e repasses de recursos de outras instituições, como BNDES, BRDE, dentre outros, o estudo que se destina a empresas comerciais, industriais e de prestação de serviços, não se adéqua ao sistema financeiro, ficando, portanto prejudicada sua aplicação neste estudo.

72 Indicador de Imobilização do Patrimônio Líquido Quadro 18: Análise Comparativa do Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IIPL=AP/PL ATIVO PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,35 0,33 0,29 0,26 0,23 O Indicador de Imobilização do Patrimônio Líquido visa demonstrar quanto do capital próprio da entidade está sendo imobilizado em seu ativo permanente. Podemos verificar que no período analisado a Cooperativa de Crédito X vem diminuindo seu índice de imobilização, pois seu índice era de 0,35 em 2008, reduzindo para 0,33 em 2009, 0,29 em 2010, 0,26 em 2011 e 0,23 em Pode-se destacar como ponto positivo a redução do índice ao longo do período em estudo, pois deixa mais recursos livres para a entidade aplicar em ativos mais rentáveis. ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 ÍNDICE DE IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LIQUIDO ,35 0,33 0,29 0,26 0,23 Figura 55: Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido Outros Indicadores Econômicos e Financeiros Para complementar a analise das demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito X, existem indicadores econômicos e financeiros específicos para as empresas que trabalham com a intermediação financeira, ajudando assim, demonstrar a saúde financeira da entidade.

73 Índice de Disponibilidade Financeira Imediata Quadro 19: Análise Comparativa do Índice de Disponibilidade Financeira Imediata ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE DIPONIBILIDADE FINANCEIRA IMEDIATA DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IDFI=(DISP+CF)/DEPÓSITO A VISTA DISPONIBILIDADES CENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA - COOPERATIVAS DEPÓSITO A VISTA ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE FINANCEIRA IMEDIATA 1,71 1,50 2,44 2,06 3,27 Para o calculo do Índice de Disponibilidade Financeira Imediata da Cooperativa de Crédito X, foi considerado as Disponibilidades e as Centralizações Financeiras, que são recursos que têm por finalidade atender compromissos de curto prazo, ser de conversão imediata e vencível em até 90 dias. No ano de 2008 a Cooperativa de Crédito X apresentou um índice de 1,71, que significa que a empresa possui recursos suficientes para cobrir os Depósitos a Vista, reduzindo para 1,50 em 2009, aumentando para 2,44 em 2010, reduzindo novamente para 2,06 em 2011 e aumentando significativamente em 2012 para 3,27. Pode-se verificar que a entidade apresenta bons índices, pois sempre se mantiveram acima do índice considerado mínimo, que é de 1,00. ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE FINANCEIRA IMEDIATA 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 ÍNDICE DE DISPONIBILIDADE FINANCEIRA IMEDIATA ,71 1,50 2,44 2,06 3,27 Figura 56: Índice de Disponibilidade Financeira Imediata

74 Capital de Giro Próprio Quadro 20: Análise Comparativa do Capital de Giro Próprio ANALISE COMPARATIVA DO CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X CGP=PL-(RLP + AP) PATRIMÔNIO LÍQUIDO REALIZAVEL A LONGO PRAZO ATIVO PERMANENTE CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO Fonte: Dados da pesquisa O Capital de Giro Próprio da Cooperativa de Crédito X teve um excelente crescimento no período analisado, pois em 2008 era de R$ 3,281 milhões de reais, aumentando respectivamente em 2009, 2010 e 2011 para R$ 10,080 milhões, R$ 12,903 milhões, R$ 15,191 milhões, e uma redução em 2012 para 10,976 milhões de reais, mas mesmo assim, mais de três vezes o valor apresentado no primeiro ano da série em estudo. Pode-se verificar que em 2011 a entidade teve seu melhor momento, em relação aos recursos próprios que estão financiando as operações ativas, ou seja, a folga financeira própria da entidade. CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO Figura 57: Capital de Giro Próprio

75 Índice de Margem Líquida Quadro 21: Análise Comparativa do Índice de Margem Líquida ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE MARGEM LÍQUIDADA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IML=LL/RIF LUCRO LÍQUIDO RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE DE MARGEM LÍQUIDA 0,04 0,08 0,13 0,14 0,12 Este indicador tem como finalidade apresentar, qual foi à eficiência da Cooperativa de Crédito X em gerar lucros através de suas receitas. No período analisado o indicador foi crescente, pois era de 0,04 em 2008, aumentando para 0,08 em 2009, para 0,13 em 2010 e 0,14 em 2011, tendo uma pequena redução para 0,12 em 2012, demonstrando que a entidade está procurando obter mais lucros em cima de suas vendas, embora a redução ocorrida no último ano da série. ÍNDICE DE MARGEM LÍQUIDA 0, ÍNDICE DE MARGEM LÍQUIDA 0,04 0,08 0,13 0,14 0,12 Figura 58: Índice de Margem Líquida 0,15 0,10 0, Índice de Independência Financeira Quadro 22: Análise Comparativa do Índice de Independência Financeira ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IIF=PL/AT PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO TOTAL ÍNDICE DE INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA 0,19 0,21 0,21 0,22 0,24

76 71 Este indicador faz a relação entre o Patrimônio Líquido e o Ativo Total da entidade, a fim de demonstrar qual é o percentual de investimentos aplicados no Ativo através do Patrimônio Líquido. Quanto maior for este índice, mais segura será a empresa. No ano de 2008 o indicador da Cooperativa de Crédito X era de 0,19, aumentando para 0,21 em 2009 e 2010, para 0,22 em 2011, tendo seu melhor momento em 2012, com um indicador de 0,24, ou seja, o Patrimônio Líquido representava 24% do Ativo Total. ÍNDICE DE INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 ÍNDICE DE INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA ,19 0,21 0,21 0,22 0,24 Figura 59: Índice de Independência Financeira Índice de Leverage Quadro 23: Análise Comparativa do Índice de Leverage ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE LEVERAGE DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X I. Leverage=AT/PL ATIVO TOTAL PATRIMÔNIO LÍQUIDO ÍNDICE DE LEVERAGE 5,45 4,85 4,66 4,62 4,18 O Índice de Leverage revela em quantas vezes e entidade consegue transformar seu Patrimônio Líquido em ativos, fazendo a relação entre o Ativo Total e o Patrimônio Líquido. Como se pode verificar no gráfico abaixo, na Cooperativa de Crédito X, no período analisado o índice foi decrescente, pois era de 5,54 em 2008, baixando para 4,85 em 2009, 4,66 em 2010, 4,62 em 2011 e no último ano da série baixou para 4,18, o que significa que o

77 72 seu patrimônio líquido não acompanhou o crescimento do seu ativo total, o que não é um bom indicador. ÍNDICE DE LEVERAGE 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0, ÍNDICE DE LEVERAGE 5,45 4,85 4,66 4,62 4,18 Figura 60: Índice de Leverage Relação do Capital/Depositantes Quadro 24: Análise Comparativa do Índice de Relação entre Capital/Depositantes ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE RELAÇÃO ENTRE CAPITAL/DEPOSITANTES DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IRCD=PL/DEP PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEPÓSITOS (PASSIVO) ÍNDICE DE RELAÇÃO ENTRE CAPITAL/DEPOSITANTES 0,37 0,36 0,42 0,45 0,53 O Índice de Relação entre Capital/Depositantes busca mostrar quanto de recursos próprios está aplicado sob a forma de depósitos. Pode-se verificar que este índice era de 0,37 em 2008, reduzindo para 0,36 em 2009, aumentando respectivamente em 2010, 2011 e 2012 para 0,42, 0,45 e 0,53. O melhor índice da série analisada foi em 2012, onde para cada R$ 1,00 de Depósitos, havia R$ 0,53 de Patrimônio Líquido.

78 73 ÍNDICE DE RELAÇÃO ENTRE CAPITAL/DEPOSITANTES 0,60 0,40 0,20 0,00 ÍNDICE DE RELAÇÃO ENTRE CAPITAL/DEPOSITANTES ,37 0,36 0,42 0,45 0,53 Figura 61: Índice de Relação entre Capital/Depositantes Índice de Empréstimos e Depósitos Quadro 25: Análise Comparativa do Índice Empréstimos e Depósitos ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS DA COOPERATIVA DE CREDITO X IED=OC/DEP OPERAÇÕES DE CRÉDITO DEPÓSITOS ÍNDICE DE EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS 0,47 0,42 0,52 0,60 0,84 Este índice faz a relação entre os recursos emprestados pela instituição e os recursos captados sob a forma de depósitos. Para o cálculo deste índice foi utilizados somente os valores de empréstimos, títulos descontados e financiamentos, pois a carteira de crédito desta Cooperativa de Crédito é composta também de financiamentos rurais, que recursos provenientes de repasses do sistema financeiros. Conforme gráfico abaixo, o índice era de 0,47 em 2008, diminuindo para 0,42 em 2009, aumentando respectivamente em 2010, 2011 e 2012 para 0,52, 0,60, e 0,84. O aumento no índice requer atenção da entidade, pois identifica uma diminuição na capacidade em atender eventuais saques da conta de seus depositantes.

79 74 ÍNDICE DE EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 ÍNDICE DE EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS ,47 0,42 0,52 0,60 0,84 Figura 62: Índice de Empréstimos e Depósitos Índice de Eficiência Operacional Quadro 26: Análise Comparativa do Índice de Eficiência Operacional ANALISE COMPARATIVA DO ÍNDICE DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL DA COOPERATIVA DE CRÉDITO X IEO=DO/RIF DESPESAS OPERACIONAIS RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ÍNDICE DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL 1,06 0,98 0,95 0,92 0,92 O índice de eficiência operacional faz a relação entre as despesas operacionais e as receitas por intermediação financeira, a fim de verificar quanto à empresa gasta de suas receitas de serviços e intermediação financeira, para pagamento de despesas administrativas e de pessoal. Na Cooperativa de Crédito X este índice foi decrescente, pois era de 1,06 em 2008, diminuindo respectivamente em 2009 e 2010 para 0,98 e 0,95, diminuindo novamente em 2011 e 2012 para 0,92. Pode-se destacar que a redução neste índice é de grande importância, pois quanto menor for o índice mais eficiente é a entidade.

80 75 ÍNDICE DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL 1,10 1,05 1,00 0,95 0,90 0,85 0,80 ÍNDICE DE EFICIÊNCIA OPERACIONAL ,06 0,98 0,95 0,92 0,92 Figura 63: Índice de Eficiência Operacional 4.5 Conclusões da Análise Econômica e Financeira De acordo com a proposta apresentada nos objetivos específicos do presente trabalho, neste tópico são apresentados, de forma resumida, os principais pontos avaliados neste estudo de caso. Com base nos indicadores analisados da Cooperativa de Crédito X, evidencia-se que a mesma apresentou, no período analisado, um crescimento de forma contínua, com variações em suas contas, ora para mais, ora para menos. Mesmo que o objetivo principal das cooperativas de crédito não seja a obtenção de lucros, mas a prestação de serviços aos seus associados, porém, obter resultados econômicos positivos é ponto chave para a continuidade e o crescimento das atividades das mesmas. Com relação às contas do Ativo, que evidenciam onde foram aplicados os recursos, pode-se verificar através da Análise Horizontal, que houve um crescimento de forma contínua, ocorrendo o mesmo com as contas do Passivo e do Patrimônio Líquido, ou seja, as origens de recursos. Na Análise Horizontal das Demonstrações de Sobras ou Perdas, também houve um crescimento de forma contínua, apresentando resultados positivos e satisfatórios. Os índices de Liquidez, de forma geral, foram positivos e apesar destes indicadores estarem abaixo dos parâmetros universais para entidades de fins lucrativos, a Cooperativa de Crédito X apresentou estrutura financeira para honrar com todos seus

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