CLEDIRENE LEMES DA PAIXÃO PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: UMA DOENÇA SILENCIOSA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CLEDIRENE LEMES DA PAIXÃO PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: UMA DOENÇA SILENCIOSA"

Transcrição

1 CLEDIRENE LEMES DA PAIXÃO PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: UMA DOENÇA SILENCIOSA Campo Grande/MS 2017

2 CLEDIRENE LEMES DA PAIXÃO PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: UMA DOENÇA SILENCIOSA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera/Uniderp como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. Orientador: Lucio Rocker CAMPO GRANDE/MS 2017

3 CLEDIRENE LEMES DA PAIXÃO PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA UMA DOENÇA SILENCIOSA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera/Uniderp, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. BANCA EXAMINADORA Prof(ª). Lucio Rocker Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a) Campo Grande, MS, 20 de Novembro de 2017.

4 Dedico a realização desse trabalho único e exclusivamente a Deus por sempre estar presente em minha vida, protegendo-me em mais uma jornada.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por ter me sustentado nessa caminhada, ao longo desses anos para chegar ao final dessa pesquisa com sucesso. Aos meus familiares, pelo apoio em todos os momentos em que estive ausente para a realização desse estudo, obrigada pela paciência e consideração. A professora e orientadora pela paciência e dedicação nas orientações dada para a efetivação dessa pesquisa. A todos que de forma direta e indireta contribuíram para construção dessa pesquisa.

6 PAIXÃO, Cledirene Lemes da. Púrpura Trombocitopênica Idiopática: uma doença silenciosa f. Trabalho de Conclusão de Curso (Enfermagem) Anhanguera/Uniderp, Campo Grande, RESUMO O presente estudo tem como objetivo, investigar e pesquisar como deve ser realizado o diagnóstico e o tratamento da Púrpura Trombocitopênica Idiopática, com o intuito de promover uma melhor qualidade de vida ao paciente. Esse é um estudo que se enquadra em uma pesquisa bibliográfica, tendo como base de dados para a coleta de informações: o Scielo e google acadêmico, utilizando termos para pesquisa: púrpura trombocitopênica imune, plaquetopenia, tratamento para púrpura trombocitopênica. A PTI desenvolve-se quando o sistema imunológico desconhece as plaquetas como parte do organismo e passa a produzir anticorpos para atacá-las e destruí-las e que atinge crianças, adultos e idosos. Uma doença autoimune que se caracteriza pela destruição das plaquetas, células produzidas na medula óssea e que está ligada a coagulação do sangue. O tratamento da PTI pode ocorrer por meio de medicamentos e também terapias que permitam que um indivíduo com a doença, tenha uma melhor qualidade de vida. Portanto, é possível ter uma melhor qualidade de vida por meio do tratamento, já que a PTI possui uma variedade de alternativas de tratamentos medicamentosos e terapêuticos, como o uso do romiplostim e eltrombopag, liberados nos últimos anos devido a sua eficácia e que podem proporcionar uma melhor qualidade de vida ao indivíduo que tem essa doença. Palavras-chave: Púrpura 1; Diagnóstico 2; Tratamento 3.

7 PAIXÃO, Cledirene Lemes da. Idiopathic Thrombocytopenic Púrple: a silent disease f. Completion of Course Work (Enfermagem) Anhanguera/Uniderp, Campo Grande, ABSTRACT The present study aims to investigate and investigate the diagnosis and treatment of Idiopathic Thrombocytopenic Purpura in order to promote a better quality of life for the patient. This is a study that is part of a bibliographical research, based on data for the collection of information: Scielo and google academic, using terms for research: immune thrombocytopenic purpura, thrombocytopenia, treatment for thrombocytopenic purpura. PTI develops when the immune system is unaware of platelets as part of the body and begins to produce antibodies to attack and destroy them and affects children, adults and the elderly. An autoimmune disease characterized by the destruction of platelets, cells produced in the bone marrow and which is linked to blood clotting. The treatment of ITP can occur through medications and also therapies that allow an individual with the disease to have a better quality of life. Therefore, it is possible to have a better quality of life through the treatment, since the ITP has a variety of alternatives of medicinal and therapeutic treatments, like the use of the romiplostim and eltrombopag, released in recent years due to its effectiveness and can provide a better quality of life for the individual who has this disease. Key-words: Purple 1; Diagnosis 2; Treatment 3.

8 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AAS ABNT ANVISA ASH FDA PTI Ácido Acetilsalicílico Associação Brasileira de Normas Técnicas Agência Nacional de Vigilância Sanitária Sociedade Americana de Hematologia Food and Drug Administration Púrpura Trombocitopênica Idiopática

9 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI). Trombos em capilares glomerulares no hilo Figura 02 - Avaliação de uma criança com plaquetopenia Figura 03 - Fluxograma do tratamento... 20

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 PÚRPURA: CONTEXTUALIZAÇÃO PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI): CONCEITOS DIAGNÓSTICO, SINTOMAS E TRATAMENTO Diagnóstico Sintomas CAPÍTULO 2 PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: TRATAMENTO TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES TRATAMENTO EM ADULTOS PTI: DURAÇÃO DO TRATAMENTO CAPÍTULO 3 PÚRPURA: NOVOS ESTUDOS EM BUSCA DE UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: NOVOS TRATAMENTOS Eltrombopag Esplenectomia Outros tratamentos PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: MELHOR QUALIDADE DE VIDA PTI e a qualidade de vida nas crianças PTI e a qualidade de vida em adultos CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 31

11 11 INTRODUÇÃO A Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) é uma doença autoimune caracterizada pela redução de plaquetas no sangue, que são destruídas pelos anticorpos normais do organismo. Ela caracteriza-se pelo surgimento de manchas arroxeadas pelo corpo, principalmente nos membros inferiores e nas nádegas ou como petéqueas avermelhadas. Esta doença afeta principalmente mulheres entre 30 e 40 anos de idade, e pode ser hereditária ou adquirida, assim o indivíduo com púrpura tem maior tendência para sofrer sangramentos e hemorragias, especialmente no caso de feridas e pancadas. O paciente com púrpura apresenta quantidade de plaquetas no sangue inferior a /mm³. Dessa forma, o presente trabalho visa esclarecer sobre esta doença grave e silenciosa. É uma doença pouco conhecida, pouco divulgada e que acomete muitas pessoas, algumas delas que até mesmo desconhecem o fato de serem portadoras, já que os sinais e sintomas muitas vezes se confundem com o de outras doenças. Nesse sentido, dentro da pesquisa sobre a doença, os dados levantados podem contribuir para esclarecimentos que podem melhorar a qualidade de vida de pacientes e incentivar novas pesquisas e descobertas. O estudo procura responder a seguinte problematização: como deve ser realizado o diagnóstico e o tratamento da doença PTI? O trabalho tem como objetivo geral: investigar e pesquisar como deve ser realizado o diagnóstico e o tratamento da doença PTI, de modo a melhorar a qualidade de vida do paciente. E os objetivos específicos: descrever quais são os exames mais adequados para diagnosticar a doença ainda em seu estágio inicial; verificar quais medicações são mais efetivas no combate à doença minimizando os efeitos colaterais e promovendo uma melhor qualidade de vida; levantar os novos tratamentos e pesquisas que estão procurando respostas mais precisas para o tratamento da doença e descrever como a doença se manifesta no organismo e quais as causas mais prováveis. Essa é uma pesquisa de cunho bibliográfico, cuja finalidade está na realização de pesquisa em livros e artigos publicados nos últimos anos sobre o tema a ser pesquisado, excluindo os artigos publicados a mais de 10 anos e incluindo os artigos de revisão. Em uma pesquisa de cunho bibliográfico, busca-se por fontes de

12 12 revisão em livros digitais ou impresso, em artigos, impressos ou reproduzidos eletronicamente, como artigos de revistas, jornais, transcrição de debates, material de encontros, congressos, seminários, legislação, atas, catálogos, filmes, mapas, cartazes, desenhos e fotografias (GRESSLER, 2004, p. 132). A base de dados para a coleta de informações, ou seja, dos artigos, será o Scielo e google acadêmico, utilizando os seguintes temas para a realização da pesquisa: púrpura trombocitopênica imune, plaquetopenia, tratamento para púrpura trombocitopênica.

13 13 1 PÚRPURA: CONTEXTUALIZAÇÃO Algumas doenças podem surgir de forma silenciosa e provocar consequências graves e abalar a saúde de uma pessoa, com tratamento ou até mesmo com a cura, mas que devem ser diagnosticada no tempo certo, para que o comprometimento com a qualidade de vida, não sejam tão grave, como a Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) (BORGES, 2006). A PTI é uma doença considerada silenciosa e muito complexa e que abala a qualidade de vida do seu portador e atinge, em sua maioria, as mulheres. Um distúrbio autoimune marcado pelo ataque de suas defesas, às plaquetas, células responsáveis pela coagulação do sangue (BORGES, 2006), assim, o presente capítulo busca discutir os conceitos que envolvem essa doença, assim como seus tipos e diagnóstico. Uma doença silenciosa que chama a atenção para a sua incidência, que acometem mais em mulheres do que em homens e também podem atingir crianças. 1.1 PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI): CONCEITOS A Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) é uma doença hematológica frequente, que se caracteriza pela produção de autoanticorpos dirigidos contra proteínas da membrana plaquetária, principalmente os complexos GPIIb-IIIa, GPIb- IX e GPla-IIa, o que leva à sensibilização das plaquetas que são fagocitadas por macrófagos do sistema, por meio de receptores constantemente associados à plaqueta (BORGES, 2006). A púrpura trombocitopênica idiopática ou imune (PTI) é uma desordem autoimune bem conhecida que afeta tanto crianças quanto adultos. Na criança, tem instalação tipicamente aguda e curso autolimitado. Não existem critérios diagnósticos gold standard para definir PTI; o diagnóstico é estabelecido somente pela presença isolada de trombocitopenia sem outra etiologia clínica aparente (BORGES, 2006, p. 73). Com base no comportamento clínico e na resposta ao tratamento, podem ser definidos em três tipos distintos: - A PTI clássica ou autoimune crônica, que afeta mais mulheres entre 30 e 40 anos, sem associações com infecções prévias. - A PTI aguda, que incide principalmente na infância, acometendo

14 14 ambos os sexos, e quase sempre precedida de infecção viral ou vacinação; Há ainda a - PTI que é associada a outras doenças, mas não é muito diferente da PTI crônica (ABCMED, 2013). São tipos que podem surgir de forma silenciosa e levar a um tratamento mais complexo e até mesmo assustar os pacientes devido a sua aparência e que pode fazer com que o indivíduo se isole. Figura 01: Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI). Trombos em capilares glomerulares no hilo Fonte: Reisner (2015, p. 367) Essa é uma doença rara e que provoca o surgimento de manchas vermelhas na pele e que não desaparecem quando são pressionadas, causadas pelo acúmulo de sangue debaixo da pelo ocasionados pela inflamação dos vasos sanguíneos, incidente mais em crianças, mas que podem aparecer também na fase adulta e atingir mulheres férteis, outro público também propício a contrair essa doença. Referência? Segundo Marques et al. (2005), essa é uma doença conhecida também como doença de Werlhof e tem uma incidência rara na população geral e quando ocorre em crianças, geralmente são agudas e com o acometimento equalizado de ambos os gêneros e em adultos ela se apresenta de forma crônica e normalmente em mulheres. Uma doença que afeta mulheres em idade fértil, entre os 30 e 40 anos de

15 15 idade, mas presente também em todas as idades e o fato é que se deve ter um olhar especial para os sintomas, que não são expressivos e demoram a aparecer, o que pode comprometer também o seu tratamento (MARQUES et al., 2005). PTI é classificada em: 1. Assintomática: ausência de manifestações clínicas; 2. Leve: hematomas e petéquias, epistaxe discreta e ocasional, pequena ou nenhuma interferência na vida diária; 3. Moderada: manifestações cutâneas mais graves com algumas lesões de mucosa, epistaxe ou menorragia de manejo mais difícil; 4. Grave: episódios hemorrágicos, epistaxe, menorragia e/ou melena, requerendo internação hospitalar e/ou transfusão sanguínea; manifestações hemorrágicas que afetam seriamente a qualidade de vida do paciente (DELGADO et al., 2009, p. 31). Conforme a classificação da doença em uma pessoa com PTI, será o seu tratamento, de forma que seus sintomas venham a diminuir e proporcionar uma melhor qualidade de vida, já que em casos mais graves, ocorre a internação hospitalar para tratamento. A ausência de manifestação da doença pode levar a estágios mais avançados, o que normalmente ocorre, pois na maioria dos casos, seus sintomas não são percebidos ou até mesmo confundido com outras doenças, como no caso do Lúpus (DELGADO et al., 2009). Essa é uma classificação baseada em casos com crianças, nas quais a doença é mais comum do que em adultos e podem ser tratadas e quando mais precoce iniciar o tratamento, melhores serão os resultados futuros para essas crianças (DELGADO et al., 2009). 1.2 DIAGNÓSTICO E SINTOMAS Diagnóstico Conforme Delgado (2009), o diagnóstico de PTI é baseado no quadro clínico que, na maioria das vezes, consiste na instalação abrupta de sangramento cutâneo, com petéquias e equimoses, podendo acompanhar de sangramento mucoso, com

16 16 epistaxe, gengivorragia, menorragia, hematúria, sangramento em trato gastrointestinal e até em sistema nervoso central. Os exames devem ser realizados de forma precisa, pois podem se confundir com outras doenças, como AIDS, Lúpus, leucemia e outros que também provocam a queda das plaquetas, realizando então, um diagnóstico diferencial que permita ter certeza da existência da doença (DELGADO, 2009). Quando a PTI ocorre na gestação, seu diagnóstico é mais complicado por se tratar de uma enfermidade menos comum do que outras causas frequentes de plaquetopenia e para que se realizar um diagnóstico diferencial, recomenda-se que se faça a aeração da pressão arterial, avaliação de fragmentação eritrocitária no esfregaço periférico, dosagem de enzimas hepática e anti-hiv em alguns casos, para que se tenha um diagnóstico mais preciso (DELGADO, 2009). Muitas mulheres na gestação tem uma preocupação significativa com o estado do seu bebê, pois essa é uma doença difícil de ser diagnosticada nessa condição da mulher e quando esse caso ocorre em gestantes, deve-se ainda realizar um diagnóstico diferencial com trombocitopenia gestacional, visto que em ambos os casos cursam plaquetopenia isolada, mas em trombocitopenia gestacional, cursa contagens de plaquetas acima de /mm 3 e é muito mais difícil ocorrer sangramentos significativos, que podem ocorrer após o terceiro mês de gestação e cessam após parto (ZARRON et al., 2004). Portanto, quando o diagnóstico, é recomendável a realização de exames cada vez mais precisos para que não seja confundido com outras doenças e receber o tratamento inadequado, visto que o tratamento para PTI irá depender da idade do paciente, da situação em que ele se encontra e se receber um tratamento inadequado, as consequências poderão ser ainda mais graves Sintomas Os sintomas da púrpura geralmente se iniciam com hematomas, pequenas pintinhas vermelhas (petéquias) que começam a se espalhar pelo corpo e em alguns casos, podem ocorrer sangramentos e até mesmo demoram a serem observadas, quando esse sangramento não ocorre e pode ser confundida com uma alergia e der

17 17 diagnosticada em um estágio mais avançado (ZARRON et al., 2004). A confusão em relação aos sintomas da doença poderá levar a um tratamento tardio e comprometer a saúde do paciente, por isso, quando se trata de crianças, os pais devem estar atentos, observando quando sintoma, qualquer aparecimento de manchas, hematomas, visto que em crianças são comuns outras doenças da idade, como a catapora e outras que também podem ser manifestar. Referência? Em crianças é comum a púrpura fulminante, em recém-nascidos, ocasionada devido a falta de proteínas da coagulação e consequentemente, provocar a formação de coágulos nos vasos, formando manchas avermelhadas que podem se tornar negras devido a morte celular da pele (DELGADO, 2009). Embora as plaquetas sejam destruídas pelo baço, ele normalmente não se apresenta aumentado. O aumento acelerado na produção de plaquetas pode fazer com que no hemograma sejam visualizados megaplaquetas. Além disso, paciente portadores de PTI apresentam tempo de sangramento aumentado, mas tempo de protombina e tempo de tromboplastina parcial ativada normais, pois o problema é específico das plaquetas (ZARRON, 2004). Aproximadamente, 19 mil brasileiros desenvolvem essa doença, sendo que 73% são de mulheres, afetando também homens e crianças e como já mencionado, aparecem de forma silenciosa e assusta um pouco devido a aparência, chamando a atenção também da saúde para esse problema (DELGADO et al., 2009). É válido lembrar que os pacientes podem não apresentar qualquer sintoma, o que dificulta o diagnóstico da doença, mas podem ter hemorragias cutâneas persistentes em zonas mais suscetíveis de sofrer um traumatismo e sangramento no nariz, que levam a pensar em outras doenças e não em púrpura (ZARRON, 2004). Essa é uma doença comum, mas pouco conhecido devido aos sintomas serem semelhantes a doenças mais conhecidas e isso pode comprometer o tratamento, visto que eles podem ocorrer de forma tardia, em um estágio mais avançado e deixar o paciente mais debilitado (DELGADO et al., 2009). Assim, quando mais cedo for realizado seu diagnóstico, iniciará o tratamento, evitando que a doença atinja outros graus de intensidade, como as graves manchas na pele que pode deixar um indivíduo que possui a doença, retraído socialmente e até mesmo, desenvolver uma depressão.

18 18 2 PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: TRATAMENTO O presente capítulo tem como objetivo, apresentar os tipos de tratamentos em indivíduos com Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI), apresentando o tratamento correto no caso em crianças e adolescentes e o tratamento para adultos, salvos em casos de gestantes que necessitam de um tratamento mais especifico Quando se identifica a PTI deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível, evitando maiores consequências para o paciente. Um tratamento a base de medicamentos antiinflamatórios e que podem controlar a infecção. Referência? O tratamento ainda é uma questão controversa devido a falta de dados clínicos, buscando sempre, uma melhoria em suas plaquetas, na contagem das plaquetas, próximo a contagem de uma hemóstase adequada (MARQUES et al., 2005). Dessa forma, observa-se a necessidade de um tratamento orientado fundamentalmente pelos sinais clínicos e não pela contagem plaquetária, de forma que o tratamento seja mais eficaz e os pacientes tenham uma melhor qualidade de vida, ânimo para poder enfrentar essa doença, tanto crianças quanto em adultos. Essa forma de tratamento poderá levar o paciente a uma melhor qualidade de vida e conseguir passar por um tratamento com menos transtornos, face também do estágio da doença, pois normalmente ela é detectada em um estágio avançado devido aos sintomas serem menos expressivo e por se tratar de uma doença silenciosa (MARQUES, et al, 2005). 2.1 TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES O tratamento realizado em crianças e adolescentes que apresentam o quadro agudo do PTI ainda gera algumas controvérsias, pois ainda não existe uma validação do tratamento medicamentoso em uma observação mais criteriosa, mas pode-se constatar a recuperação do paciente complemente desse quadro em qualquer tipo de tratamento e deixam de sangrar mesmo que as plaquetas ainda não estejam no patamar ideal, acima de /mm 3 e ainda evita a hemorragia cerebral (BRASIL, 2013).

19 19 Quando se realiza o tratamento através de medicação, o mesmo pode elevar a contagem de plaquetas mais rapidamente, reduzindo o período de sangramento, o que é considerada como uma grande vantagem do tratamento, já que os sangramentos podem debilitar ainda mais o paciente, mas, não é garantia de que a doença não possa evoluir. Figura 02: Avaliação de uma criança com plaquetopenia Fonte: Santana et al. (2013, p. 79). Quando uma criança ou adolescente apresenta o quadro de PTI, o mais recomendado é que ela não faça muitos esforços, atividades físicas, o que é mais complicado em crianças que são mais ativas, além de evitar medicamentos com atividade antiplaquetária, dessa forma, o paciente poderá ter uma recuperação mais rápida e com menos consequências (MARQUES, et al. 2005). O tratamento inicial é feito à base de corticoides (antiinflamatórios hormonais) sistêmicos, geralmente com prednisona, para controle da reação autoimune. Quando não surte efeito desejado, uma das alternativas é a realização de esplenectomia (remoção cirúrgica do baço) (MARQUES et al., 2005). Segundo Zarron et al. (2004), o tratamento inicial recomendado seria de

20 20 corticosteróides, ideal quando se trata da púrpura aguda ou sub aguda, com taxas de RCP elevadas, ocorrendo uma resposta rápida e favorável ao paciente, cessando seu uso, evitando que o mesmo seja prolongado. Prednisona e metilprednisolona são os mais indicados quando se trata do tratamento de crianças com sangramentos sem repercussão clínica significativa, apresentado os efeitos desejados e melhorando a qualidade de vida dessa criança, que o esperado para todo o tratamento. Figura 03: Fluxograma do tratamento Fonte: Santana et al. (2013, p. 79). Outro tipo de tratamento é o uso da imunoglobulina humana intravenosa, aumentando de forma considerável o número de plaquetas, acima de /mm 3 após as primeiras 48 horas do inicio do tratamento e assim como qualquer tipo de tratamento, poderá apresentar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, cefaléia, febre e neutropenia. Em crianças, o uso da imunoglobulina anti-d deve ser repetida semanalmente conforme a necessidade, ou seja, do controle das plaquetas e esse tipo de

21 21 tratamento não apresenta resultados significativos em relação a imunoglobulina convencional e dessa forma, menos usada nesse tratamento (BRASIL, 2013). O mais acertado no tratamento de crianças e adolescentes é uma análise sobre qual forma é a mais correta baseada no quadro do paciente, pois conforme o quando, o tratamento poderá ser mais brando e menos agressivo, pontuando ainda que se evite o uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e anticoagulantes para que a doença não venha se agravar mais ainda. 2.2 TRATAMENTO EM ADULTOS Quando uma pessoa adulta contrai o PTI, sua história é bastante distinta quando ocorre em crianças, pois normalmente em 90% dos casos, são da forma crônica e possuem menos prognósticos e tratamentos terapêuticos nesses casos, diferentes as crianças que possuem uma gama maior de tratamentos e que leva a existência de casos em que o adulto é tratado com o mesmo tratamento de uma criança. Os adultos que apresentam o quadro de plaquetopenia leve a moderada (acima de /mm 3 ) e assintomática tendem a seguir para o lado benigno da doença, sem necessidade que haja um tratamento, mas em casos mais graves, surge a necessidade de um tratamento nos anos seguintes e dessa forma, o tratamento medicamentoso deve ser indicado apenas para pacientes com trombocitopenia grave (abaixo de /mm 3 ) (BRASIL, 2013). O uso de corticosteróides é mais indicado quando se trata de adultos com plaquetopenia grave (abaixo de /mm 3 ) assintomática ou com sangramentos sem repercussão clínica significativa, restringindo seu tratamento em casos menos graves, utilizando-se de um esquema de posológico simples que pode ser aplicado no ambulatório (BRASIL, 2013). O tratamento com imunoglobulina humana intravenosa é mais indicado em casos de sangramento mucoso com maior repercussão clínica, como em ocorrências de epistaxe e gengivorrogia volumosas e de sangramento dos tratos digestivos ou urinários. Em casos de emergência no tratamento da PTI, com sangramento

22 22 intracraniano ou mucoso (digestivo, geniturinário ou respiratório) é necessário que se faça uma transfusão de plaquetas (normalmente três unidades para cada 10 kg de peso do adulto), indicado em casos de risco de morte, em contagem inferiores a 5.000/mm 3 ou /mm 3 associado a febre do paciente (BRASIL, 2013). O uso da imunoglobulina humana intravenosa é um tratamento indicado em casos mais graves da doença, pois apresenta uma resposta mais rápida do que a corticoterapia, porém seus custos são mais elevados e por isso, mais utilizada em casos graves dessa doença. Tem-se ainda a doença PTI refratária, que pode apresentar resultados positivos com tratamento de primeira linha como corticosteróides e imunoglobulina, mas com seu uso excessivo, pode comprometer a sua qualidade de vida devido aos efeitos colaterais (BRASIL, 2013). Assim como em qualquer tratamento, o paciente deve estar preparado para enfrentar os efeitos colaterais e no caso do tratamento da PTI, esses efeitos podem ser os mais variados e as vezes, conforme o grau da doença, não apresentar melhoras significativas com o tratamento. 2.3 PTI: DURAÇÃO DO TRATAMENTO A duração do tratamento poderá variar do tipo de pessoas e também em relação a gravidade da doença e o que pode determinar o tempo desse tratamento são a contagem de plaquetas e o esquema terapêutico utilizado, lembrando que os corticosteróides devem ser usado em um menor tempo possível, evitando os efeitos colaterais que ele pode produzir (ALMEIDA NETO, 2008). Quando se está fazendo uso de corticosteróides, deve-se cessar seu uso a partir do momento em que as plaquetas estiverem acima de /mm 3 e não estiver ocorrendo o sangramento, pois se ainda houver sangramento, o mais indicado é que o tratamento continue. O tempo de tratamento do paciente com PTI pode ser de longa baixa, média e longa duração, assim como os tipos de medicamentos que serão variados conforme a gravidade, mas o mais indicado é que o tratamento se inicie o mais rápido possível, evitando o agravamento da doença.

23 23 A duração do tratamento poderá variar de paciente para paciente, conforme o grau da doença e o tipo de tratamento que será necessário, visto que, quando ocorre a retirada do baço, normalmente em adultos, o tempo de internação pode ser maior devido a recuperação da cirurgia. Portanto, não se pode determinar um prazo exato para o tratamento da PTI, ira variar de paciente para paciente, para o grau da doença, pontuando que o paciente deverá ficar o tempo necessário para que haja a remissão da doença e de forma que o paciente não venha ter recaídas.

24 24 3 PÚRPURA: NOVOS ESTUDOS EM BUSCA DE UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA O presente capítulo tem como objetivo, apresentar embasamentos teóricos sobre novos estudos no tratamento da Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) com o objetivo de promover uma melhor qualidade de vida ao paciente, visto que essa é uma doença que provoca inquietações e constrangimento pela aparência, o que faz muitos dos pacientes ficarem isolados e comprometer a sua qualidade de vida. Pensar em uma melhor qualidade aos pacientes é o desejo de todo profissional da saúde, pois com essa qualidade, o paciente terá condições de enfrentar a doença e ter condições te der uma vida equilibrada, lembrando que essa é uma doença que acomete mais as mulheres e no país existem cerca de 19 mil portadores da doença. 3.1 PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: NOVOS TRATAMENTOS O PTI atualmente possui um leque variado de alternativas de tratamentos terapêuticos, além do tratamento convencional por meio do uso de corticóides e também, em alguns casos, a retirada do baço Eltrombopag Um novo tratamento que tem apresentado resultados satisfatórios é o uso do eltrombopag, tornando-se uma alternativa importante no tratamento do PTI e em um estudo bibliográfico realizado por Savignon e Matheus (2012), apontam que os estudos do eltrombopag se encontra na fase III e recebeu a sua aprovação da Food and Drug Administration (FDA) em novembro de Os resultados apresentado pelo uso do eltrombopag são notáveis em pelo menos dois aspectos: primeiro, a taxa de sucesso no tratamento foi independente de qualquer modalidade de estratificação como resposta anterior para drogas ou a esplenectomia. O uso eltrombopag, um estimulador da trombopoetina, tem apresentado

25 25 resultados satisfatório, com a elevação da contagem de plaquetas e na redução dos sangramentos em pacientes com PTI, que vem recebendo o tratamento de forma regular, acompanhado através de exames clínicos que podem variar de 6 semanas a 6 meses, mas, como qualquer medicamento, pode apresentar reações adversas e indicado o uso para o tratamento de casos mais graves (SAVIGNON; MATHEUS, 2012). O tratamento com eltrombopag é um tratamento que apresenta custos elevados, pois não se trata de um medicamento barato, pelo contrário, até mesmo inacessível as unidades públicas de saúde devido ao seu valor e por isso deve ser um medicamento que fica em segundo plano no tratamento dos pacientes com PTI grave (SAVIGNON; MATHEUS, 2012). Apesar de ter sido aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ainda são poucos os pacientes que recebem esse tipo de tratamento, pois, como já mencionado, eles são de custos elevados e nem todos os pacientes tem condições de adquirir o medicamento, assim como as unidades públicas de saúde em adquirir medicamentos de custos tão elevados Esplenectomia A Esplenectomia refere-se a retirada do baço, indicado nos casos de PTI, observando o tamanho do baço e é uma abordagem de escolha para a maioria dos casos em adultos, principalmente quando se tratam de casos de malignidade e apresenta vantagens como um menor tempo de internação do paciente (ZORRON, 2004). Quando se fala em um ato cirúrgico, os pacientes são mais relutantes, preferem o tratamento medicamentoso, mas em alguns casos de PTI, essa é uma saída plausível e que pode melhorar a sua qualidade de vida, pois enfrenta uma série de limitações por causa da doença. A Esplenectomia é uma terapia efetiva no tratamento da PTI, que apresenta uma remissão permanente em mais de 60% dos casos e torna-se indicada no tratamento inicial ou precoce em adultos com PTI crônica e não é indicada para o tratamento de crianças com menos de cinco anos de idade (ZORRON, 2004).

26 26 Com a retirada do baço, elimina-se a principal fonte de destruição plaquetária no corpo do paciente, contribuindo ainda para melhorar a contagem de plaquetas dentro de algumas semanas. Apresenta então um resultado certo e rápido no tratamento, mas ainda existe uma resistência da retirada do baço devido a falta de conhecimento desse tipo de tratamento (BRASIL, 2013). Para que ocorra a retirada do baço do paciente, primeiramente ele deve ser orientado quando aos procedimentos, quantos aos benefícios, pois de certa forma estará retirando uma parte do seu corpo e isso pode incomodar quando não existe o conhecimento Outros tratamentos Existem outros tratamentos que podem ser aplicados em pacientes com quadro de PTI após uma rodada de corticosteróides ou esplenectomia que não tenham apresentado um resultado positivo, ou seja, a remissão e apresente sintomas ainda mais graves. O médico poderá indicar um tratamento diferenciado, com outros tipos de drogas como imunossupressoras, que são medicamentos com a finalidade de suprimir o sistema imunológico, mas que pode apresentar efeitos secundários significativos e sua eficácia ainda não foi comprovada (ZORRON, 2004). Têm-se ainda as drogas experimentais, que são novos medicamentos que podem auxiliar na produção de plaquetas, como a eltrombopag e AMG 531, ainda em estudos sobre a sua eficácia e recaídas dos pacientes quanto a droga é interrompida. O tratamento Pylori, usado para combater a infecção com Helicobacter Pylori, responsáveis por provocar ulceras pépticas e que acomete as pessoas com PTI e com a eliminação dessa bactéria presente em casos de PTI, pode-se provocar o aumento de plaquetas, mas ainda é um resultado inconsistente e necessita de estudos aprofundados com relação a sua eficácia (ZORRON, 2004). Em 2014 foi liberada a droga romiplostim, que pode contribuir para aumentar as contagens de plaquetas e melhorar as condições do paciente, tornando-se uma droga eficaz contra essa doença com base em estudos apresentados na Sociedade

27 27 Americana de Hematologia (ASH). São tratamentos que tem surgido com o intuito de amenizar o tratamento de PTI e ser menos evasivos, mas diante da falta de estudos que podem afirmar a sua eficácia, ainda se encontra tratamentos mais com corticosteróides ou esplenectomia, tratamento ainda mais presentes nos casos e que tem mostrado resultados animadores no caso dessa doença, mas não se pode deixar a chance de fazer novos tratamento quanto isso é possível, lembrando que esses tratamentos alternativos são de altos custos e portanto, menos acessíveis. 3.2 PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA: MELHOR QUALIDADE DE VIDA Como é de conhecimento, a PTI não tem cura, somente tratamento que pode proporcionar uma melhor qualidade de vida aos indivíduos que possuem essa doença e dessa forma, elas investem em tratamento que a princípio, podem ser um pouco evasivo, mas que, com o tempo, podem lhe proporcionarem uma vida com mais qualidade e até mesmo a remissão da doença que, conforme o tratamento que receba, possa não ocorrer incidência no futuro PTI e a qualidade de vida nas crianças Com o desenvolvimento de novos tratamentos para PTI, os portadores da doença têm apresentado uma melhor qualidade de vida e quando se trata de crianças, essa qualidade se refere a liberdade de poder brincar sem passar por constrangimento e incomodação devido a doença. Quando se trata de crianças e adolescentes, a doença pode limitá-los a prática de atividades físicas e que podem deixá-los mais irritados e incomodados, já que é típico dessa idade que eles pratiquem algum tipo de esporte e até mesmo as simples brincadeiras de correr, pois é essencial para que a doença não se agrave que eles não se agitem muito (NÓBREGA et al. 2010). Uma criança que apresenta essa doença passa por momentos de constrangimentos e de isolamento, pois em alguns casos das doenças, as crianças

28 28 deixam de freqüentar a escola até que tenha uma evolução em sua melhora através dos tratamentos, que podem promover uma melhor qualidade de vida a elas que estão limitadas a algumas atividades devido a doença (NÓBREGA et al. 2010). A PTI é um doença que atingi as crianças entre 2 e 10 anos de idade e essa é uma faixa etária em que elas são mais ativas e a doença de certa forma tende a limitá-las devido a probabilidade de sangramento, exigindo que a crianças não realize muitas atividades, lembrando ainda que qualquer doença pode ser um peso para a vida de uma criança e uma doença como PTI, que apresenta manchas na pelo, pode ser ainda pior PTI e a qualidade de vida em adultos A busca por novos tratamentos, menos invasivos, é o desejo de todos os pacientes de PTI, principalmente no que se refere a retirada do baço e os efeitos colaterais que os medicamentos causam, buscando por novos tratamentos que pudessem dar-lhe uma melhor qualidade de vida. É de conhecimento que o uso de medicamentos excessivo para o tratamento da PTI, podem causar efeitos colaterais e comprometer a qualidade de vida do paciente, assim como em qualquer outra doença que, após o inicio do tratamento, podem apresentar complicações que diminui suas condições físicas e as deixa mais debilitadas (ALMEIDA NETO, 2008). Como em casos de adultos, cuja retirada do baço é indicado em tratamento da PTI, eles devem lidar com a recuperação da cirurgia, e de certa forma, elas acabam por ficarem limitadas em suas ações diárias em face da cirurgia e comprometem essa qualidade de vida. O tratamento da PTI em adultos, principalmente em mulheres, pois é uma doença que afeta mais o gênero feminino, pode afetar a sua autoestima diante das manchas de pele e essa baixa autoestima pode fazer com que elas se isolem e com o tratamento, o desaparecimento das manchas, podem fazer com que a sua autoestima seja elevada (ALMEIDA NETO, 2008). Portanto, a qualidade de vida das pessoas adultas que tratam da PTI irá variar conforme o resultado do tratamento, da melhora do paciente que poderá a

29 29 voltar a realizar as atividades que estava acostumado a fazer, voltar a ter uma visa social saudável, mas deve-se pontuar que o tratamento deve ser seguido a risca e não de forma esporadicamente, parar quando melhoram, pois os ganhos com o tratamento podem ser perdidos e a pessoa ter que iniciar tudo, novamente.

30 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI) é uma doença caracterizada pela destruição das plaquetas, células responsáveis pelas primeiras fases de coagulação do sangue e dessa forma, a manifestação mais comum, ou seja, os sintomas sejam pelo sangramento e quando ocorre, deve ser procurado um médico o mais rápido possível para se evitar sintomas ainda mais agressivos aos organismos. O termo idiopático significa que ela tem uma causa desconhecida e por ser uma doença autoimune, o corpo produz indevidamente anticorpos contra as próprias plaquetas, reconhecendo-a como algo estranho e passa a atacá-la, deixando o corpo indefeso e é uma doença que se manifesta por meio de manchas na pele e conforme o caso, as manchas são tão expressivas que deixam as pessoas com envergonhada e inibidas e deixam de conviver em sociedade até que a sua aparência melhor por meio do tratamento. O tratamento da PTI ocorre através de remédios corticóides, além de cremes que possam melhorar a aparência da pele. O paciente poderá ainda retirar o baço que tem a finalidade de melhorar a coagulação do sangue e em 2014, foi liberado a droga romiplostim, que contribui para aumentar as contagens de plaquetas, tornando-se uma droga eficaz contra essa doença e também o eltrombopag, uma alternativa importante no tratamento que encontra na fase III e recebeu a sua aprovação da FDA em novembro de 2008 para sua utilização. Portanto, o estudo comprova a existência de tratamentos alternativos eficazes que podem promover uma melhor qualidade de vida ao paciente, que é seu maior objetivo, já que as pessoas que tem essa doença, devido a aparência da pele, são mais retraídas e por meio do tratamento, podem voltar a sua rotina de vida normal.

31 31 REFERÊNCIAS ABCMED, Púrpura: o que é? Quais as causas? E os sintomas? Como é feito o diagnóstico? E o tratamento? Existe prevenção?. Disponível em: < Acesso em: 3 mai ALMEIDA NETO, Cesar de et al. Púrpura trombocitopênica trombótica - remissão completa em paciente com mau prognóstico após tratamento com plasmaférese terapêutica e rituximabe. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., São José do Rio Preto, v. 30, n. 1, p , Fev Disponível em: < Acesso em 10 de out. de BORGES, Alessandra C. et al. Púrpura trombocitopênica idiopática e linfoma não- Hodgkin de células T na infância. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., São José do Rio Preto, v. 28, n. 1, p , mar Disponível em < acessos em 01 set BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Brasília Disponível em: < Acesso em: 3 mai DELGADO, Raquel B.; VIANA, Marcos B.; FERNANDES, Rachel A. F.. Púrpura trombocitopênica imune da criança: experiência de 12 anos em uma única instituição brasileira. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., São Paulo, v. 31, n. 1, p , fev Disponível em < acessos em 01 set GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. 2ed. São Paulo: Loyola, MARQUES, Luis Gustavo M. et al. Angioplastia transluminal coronariana em portador de púrpura trombocitopênica idiopática. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 84, n. 4, p , Apr Disponível em < Acessos em 01 Set NÓBREGA Rosenmylde Duarte da et al. Criança em idade escolar hospitalizada: significado da condições crônica. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2010 Jul- Set; 19(3): Disponível em: < Acessos em 01 set

32 32 REISNE, Howard. Patologia: Uma Abordagem por Estudos de Casos. Porto Alegre: Artmed, SANTANA, Larissa Marques et al. Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão das recomendações do último consenso. Boletim Científico de Pediatria - Vol. 2, N 3, Disponível em: ACesso em 10 de out. de SAVIGNON, Luiz Felipe; MATHEUS, Maria Eline. Uso do eltrombopag para tratamento da púrpura trombocitopênica imune. Rev. Bras. Farm. 93(3): , Disponível em: < Acesso em 10 de set. de ZORRON, Ricardo et al. Esplenectomia vídeo-laparoscópica para púrpura trombocitopênica imune: técnica e resultados. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro, v. 31, n. 4, p , ago Disponível em < Acessos em 01 set

Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI): relato de caso clínico em paciente jovem no município de Maringá-PR

Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI): relato de caso clínico em paciente jovem no município de Maringá-PR Púrpura Trombocitopênica Idiopática (PTI): relato de caso clínico em paciente jovem no município de Maringá-PR RITA CRISTINA DA SILVA CARDOSO(UNINGÁ) 1 KELLER FRANCIELLI POSSO(G-UNINGÁ ) ² TATIANE MESQUITA

Leia mais

TEMA: DANAZOL EM PACIENTE PORTADORA DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNCA IMUNE (PTI)

TEMA: DANAZOL EM PACIENTE PORTADORA DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNCA IMUNE (PTI) NTRR 28/2014 Data: 14/02/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Solicitante: Ilmo Dr Marco Antônio Macêdo Ferreira Número do processo: 0334.14.000221-6 TEMA: DANAZOL EM PACIENTE PORTADORA DE

Leia mais

Análise Crítica de Diretrizes para PTI

Análise Crítica de Diretrizes para PTI Análise Crítica de Diretrizes para PTI Dra. Ana Clara Kneese Florianópolis- HEMO 2016 Declaração de Conflitos de Interesse De acordo com a resolução do Conselho Federal de Medicina no 1595/2000 e Resolução

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Doença de Kawasaki Versão de 2016 2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2.1 Como é diagnosticada? A DK é uma doença de diagnóstico clínico ou de cabeceira. Isto significa

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Composição do Sangue: Doenças Hematológicas Plasma = parte liquida; 55% sangue; é constituído por 90% de água, sais minerais, proteínas

Leia mais

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos ALTERAÇÕES DA COAGULAÇÃO Púrpuras (Trombocitopênica Imunológica): doença adquirida; os anticorpos destroem as plaquetas. Sintomas:

Leia mais

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota

Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota COAGULOPATIAS Profa. Dra. Larissa Gorayb F Mota COAGULOPATIAS Doenças hemorrágicas: alteração no mecanismo de coagulação Congênitas: hemofilia, doença de von Willebrand, deficiência de fatores de coagulação

Leia mais

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA E SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA E SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA E SUAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Rita de Cássia Araújo¹; Ana Elisa Barboza de Souza¹; Álef Lucas Dantas de Araújo Silva¹;

Leia mais

Púrpura Trombocitopênica Idiopática ( PTI ) em crianças

Púrpura Trombocitopênica Idiopática ( PTI ) em crianças Púrpura Trombocitopênica Idiopática ( PTI ) em crianças Conceito Doença hematológica freqüente que se caracteriza pela produção de auto-anticorpos dirigidos contra glicoproteínas da membrana plaquetária

Leia mais

Vasculite sistémica primária juvenil rara

Vasculite sistémica primária juvenil rara www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Vasculite sistémica primária juvenil rara Versão de 2016 2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2.1 Quais são os tipos de vasculite? Como é a vasculite classificada?

Leia mais

Transfusão de sangue. Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas

Transfusão de sangue. Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas Transfusão de sangue Blood Transfusion Portuguese Informação para os pacientes sobre os benefícios, riscos e alternativas Quais são os benefícios da transfusão de sangue? A transfusão de sangue pode ajudar

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito!

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito! Paz e Bem 9º ano em AÇÃO Assunção contra o mosquito! Informações sobre o mosquito Mosquito doméstico Hábitos Reprodução Transmissão vertical DENGUE Transmissão: principalmente pela picada do mosquito

Leia mais

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal 1 Complicações na Doença Inflamatória Intestinal Esta é uma iniciativa do GEDIIB de favorecer o acesso dos Médicos especialistas em DII a uma forma lúdica de informar seus pacientes sobre aspectos decisivos

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão das recomendações do último consenso

Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão das recomendações do último consenso 2238-0450/13/02-03/77 Copyright by Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul Artigo de Revisão Trombocitopenia autoimune em crianças: revisão das recomendações do último consenso Purpura thrombocytopenic

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

Chat com a Dr. Ana Clara Dia 10 de julho de 2015

Chat com a Dr. Ana Clara Dia 10 de julho de 2015 Chat com a Dr. Ana Clara Dia 10 de julho de 2015 Tema: O que é PTI (Púrpura Trombocitopênica Idiopática) e como tratar? Total atingido de pessoas na sala: 28 usuários Limite permitido na sala: 40 usuários

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA 1. INTRODUÇÃO A hemorragia digestiva alta não varicosa (HDA) é uma causa frequente de emergência. A incidência

Leia mais

Febre recorrente relacionada com NLRP12

Febre recorrente relacionada com NLRP12 www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Febre recorrente relacionada com NLRP12 Versão de 2016 1. O QUE É A FEBRE RECORRENTE RELACIONADA COM NLRP12 1.1 O que é? A febre recorrente relacionada com

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 301, DE

PROJETO DE LEI Nº 301, DE PROJETO DE LEI Nº 301, DE 2016 Dispõe sobre a obrigatoriedade de aplicação do teste de Glicemia Capilar nos Prontos-Socorros e Unidades Básicas de Saúde em crianças de 0 a 6 anos no âmbito do Estado de

Leia mais

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22)

1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) Questões Hematologia P2 Turma B 1) Qual translocação é característica da Leucemia mielóide crônica? a) t(14;18) b) t(9,21) c) t(9;22) d) t(22,9) e) t(7;22) 2) Paciente, sexo masculino, 68 anos, encaminhando

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE HEPATITE É uma inflamação do fígado provocada, na maioria das vezes, por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar a doença, que se caracteriza por febre, icterícia

Leia mais

Dia Mundial de Combate ao Câncer: desmistifique os mitos e verdades da doença

Dia Mundial de Combate ao Câncer: desmistifique os mitos e verdades da doença Dia Mundial de Combate ao Câncer: desmistifique os mitos e verdades da doença Enviado por Link Comunicação 03-Abr-2014 PQN - O Portal da Comunicação Link Comunicação É mito ou verdade? Câncer tem cura?

Leia mais

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON Enfermagem em Clínica Médica Doença de Addison Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com DOENÇA DE ADDISON A insuficiência adrenal (IA) primária, também denominada doença de Addison, geralmente

Leia mais

Sugestões de avaliação. Ciências 8 o ano Unidade 7

Sugestões de avaliação. Ciências 8 o ano Unidade 7 Sugestões de avaliação Ciências 8 o ano Unidade 7 Nome: Unidade 7 Data: 1. O processo de imunização pode ser natural ou artificial, como as vacinas e os soros. Vacinas são usadas para prevenir as doenças

Leia mais

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD)

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) Versão de 2016 1. O QUE É A MKD 1.1 O que é? A deficiência de mevalonato quinase é uma doença

Leia mais

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD)

Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Deficiência de mevalonato quinase (MKD) (ou síndrome Hiper-IgD) Versão de 2016 1. O QUE É A MKD 1.1 O que é? A deficiência de mevalonato quinase é uma doença

Leia mais

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign

O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malign presentes na Leucemia Daniela Bessa O Cancro - Aspectos gerais O termo Cancro é aplicado e utilizado genericamente para identificar um vasto conjunto de doenças que são os tumores malignos, também designamos

Leia mais

www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome PAPA Versão de 2016 1. O QUE É A PAPA 1.1 O que é? O acrónimo PAPA significa Artrite Piogénica, Pioderma gangrenoso e Acne. É uma doença determinada

Leia mais

PORTARIA No , DE 22 DE NOVEMBRO DE 2013

PORTARIA No , DE 22 DE NOVEMBRO DE 2013 PORTARIA No- 1.316, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2013 Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Púrpura Trombocitopênica Idiopática. O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando

Leia mais

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ

TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.

Leia mais

A epidemiologia deve ser definida etimologicamente, como epi = sobre; demo = população; logos = tratado, em outras palavras o estudo que afeta a

A epidemiologia deve ser definida etimologicamente, como epi = sobre; demo = população; logos = tratado, em outras palavras o estudo que afeta a A epidemiologia deve ser definida etimologicamente, como epi = sobre; demo = população; logos = tratado, em outras palavras o estudo que afeta a população, o conceito original de epidemiologia, se restringia

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

UNISALESIANO. Profª Tatiani

UNISALESIANO. Profª Tatiani UNISALESIANO Profª Tatiani CARACTERÍSTICAS FÍSICO- QUÍMICAS DO SANGUE O sangue constitui o líquido corporal que se encontra dentro dos vasos sanguíneos e que através do sistema circulatório participa da

Leia mais

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA A Esclerose Tuberosa, também conhecida como Complexo da Esclerose Tuberosa, é uma desordem genética que atinge entre 1 e 2 milhões de pessoas no mundo

Leia mais

Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença.

Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença. Saúde é um completo estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença. Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal.

Leia mais

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO A febre amarela é uma doença causada por um vírus, sendo transmitida por mosquitos. A doença pode ocorrer nas regiões de matas e nos ambientes silvestres, por esta

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

Hepatites. Introdução

Hepatites. Introdução Hepatites Introdução As hepatites virais são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. As hepatites B e C são etiologias de grande relevância na população com cirrose hepática, sendo

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Rinite Alérgica é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa

Leia mais

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS 66 ISSN 677-7042 Nº 228, segunda-feira, 25 de novembro de 203 Estou ciente de que o(s) medicamento(s) somente pode(m) ser utilizado(s) por mim, comprometendo-me a devolvê-lo(s) caso não queira ou não possa

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

Conheça fatores que causam trombose além da pílula anticoncepcional

Conheça fatores que causam trombose além da pílula anticoncepcional anticoncepcional emais.estadao.com.br /noticias/bem-estar,conheca-fatores-que-causam-trombose-alem-da-pilulaanticoncepcional,70002039152 A trombose atinge, principalmente, pernas e coxas; por isso, é importante

Leia mais

EFEITO DO VÍRUS HIV NOS LINFÓCITOS T AUXILIARES OU CD4+ REPRESENTADO PELA FUNÇÃO QUADRÁTICA 1

EFEITO DO VÍRUS HIV NOS LINFÓCITOS T AUXILIARES OU CD4+ REPRESENTADO PELA FUNÇÃO QUADRÁTICA 1 EFEITO DO VÍRUS HIV NOS LINFÓCITOS T AUXILIARES OU CD4+ REPRESENTADO PELA FUNÇÃO QUADRÁTICA 1 Fabiana Dolovitsch De Oliveira 2, Gustavo Ricardo Krupp Prauchner 3, Fátima Cristina Venzo Gomes 4 1 Trabalho

Leia mais

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser

Peculiaridades do Hemograma. Melissa Kayser Peculiaridades do Hemograma Melissa Kayser melissa.kayser@ifsc.edu.br Introdução Simplicidade Baixo custo Automático ou manual Muita informação Introdução eritrócitos Componentes celulares plaquetas linfócitos

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa

Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa Hipertensão arterial, uma inimiga silenciosa e muito perigosa A famosa pressão alta está associada a uma série de outras doenças, como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e morte súbita, entre

Leia mais

Centro de Infusão do H9J. Nilton Salles Rosa Neto

Centro de Infusão do H9J. Nilton Salles Rosa Neto Centro de Infusão do H9J Nilton Salles Rosa Neto Introdução O tratamento de doenças reumáticas sofreu mudança notável nos últimos 15 anos: maior compreensão de mecanismos e causas; permitiu tratar a causa

Leia mais

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:

CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização: MORTALIDADE MATERNA - BRASIL Boletim MS, Jan. 2012, Brasil DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NA GESTAÇÃO PRÉ ECLÂMPSIA (PE) HIPERTENSÃO GESTACIONAL

Leia mais

O QUE É O INDATIR? DIRETORIA

O QUE É O INDATIR? DIRETORIA HIPOTIROIDISMO O QUE É O INDATIR? O Indatir - Instituto da Tiróide é uma instituição sem fins lucrativos, fundada em dezembro de 2001 em São Paulo, reunindo especialistas do Brasil em problemas ligados

Leia mais

Purpura vascular alergica ou anaflactoide e telangiectasia hemorragica hereditaria sao doencas de hemostasia primaria (vaso, plaqueta e VW).

Purpura vascular alergica ou anaflactoide e telangiectasia hemorragica hereditaria sao doencas de hemostasia primaria (vaso, plaqueta e VW). PURPURAS Purpura vascular alergica ou anaflactoide e telangiectasia hemorragica hereditaria sao doencas de hemostasia primaria (vaso, plaqueta e VW). PURPURA TROMBOCITOPENICA Trombocitopenias ocorrem nas

Leia mais

Farmacovigilância: notificar é preciso

Farmacovigilância: notificar é preciso Farmacovigilância: notificar é preciso Dra. Ana Maria Sortino-Rachou Comissão de Farmacovigilância Conhecimento dos médicos prescritores Sinais de alerta na prescrição eletrônica Conhecimento dos farmacêuticos

Leia mais

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição

PIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição PIROXICAM Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético Descrição Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória

Leia mais

Artrite Idiopática Juvenil

Artrite Idiopática Juvenil www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite Idiopática Juvenil Versão de 2016 2. DIFERENTES TIPOS DE AIJ 2.1 Existem tipos diferentes da doença? Existem várias formas de AIJ. Distinguem-se principalmente

Leia mais

ÁCIDO TRANEXÂMICO. Blau Farmacêutica S.A. Solução Injetável 50 mg/ml. Blau Farmacêutica S/A.

ÁCIDO TRANEXÂMICO. Blau Farmacêutica S.A. Solução Injetável 50 mg/ml. Blau Farmacêutica S/A. ÁCIDO TRANEXÂMICO Solução Injetável 50 mg/ml MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09 ácido tranexâmico Medicamento Genérico Lei n 9.787, de 1999 APRESENTAÇÕES Solução injetável 50 mg/ml. Embalagens com 5 ou

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 10. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Risco ocupacional HIV e hepatite B (HBV) e C (HCV) Exposição percutânea: instrumento perfurante e cortante (agulhas, bisturi, vidrarias);

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MEDICINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MEDICINA Trabalho de Conclusão de Curso Trombastenia de Glanzmann Adquirida: Relato de Caso Aluna: Mariane Mourão Ferreira Orientador:

Leia mais

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos

Hepatite A: saiba como se pega o vírus, quais são os sintomas e tratamentos Neste verão, além da habitual preocupação com doenças como a dengue, a população do Rio de Janeiro foi surpreendida com um grande número de pessoas infectadas com o vírus da Hepatite A. Um surto, com concentração

Leia mais

Deficiência do antagonista do recetor de il-1 (DIRA)

Deficiência do antagonista do recetor de il-1 (DIRA) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Deficiência do antagonista do recetor de il-1 (DIRA) Versão de 2016 1. O QUE É A DIRA 1.1 O que é? A Deficiência do Antagonista do Recetor de IL-1 (DIRA) é

Leia mais

Febre reumática e artrite reativa pósestreptocócica

Febre reumática e artrite reativa pósestreptocócica www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Febre reumática e artrite reativa pósestreptocócica Versão de 2016 2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2.1 Como é diagnosticada? Os sinais clínicos e os exames complementares

Leia mais

Tese (doutorado) Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2009.

Tese (doutorado) Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2009. Botucatu 2009 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU UNESP Bibliotecária responsável:

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROTOCOLO DENGUE

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROTOCOLO DENGUE PROTOCOLO DENGUE 1 2 CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO PARA DENGUE A identificação precoce dos casos é de vital importância para tomar decisões e implementar medidas de maneira oportuna, visando principalmente o

Leia mais

DESCOMPLICANDO O DIABETES

DESCOMPLICANDO O DIABETES DESCOMPLICANDO O DIABETES S U M Á R I O 03. Entendendo o que é o diabetes 04. Quais são os tipos mais comuns de diabetes? 11. Principais sintomas da doença 15. Tratamentos mais indicados para o diabetes

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 373, DE 2012

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 373, DE 2012 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 373, DE 2012 Altera a Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências, para inserir a púrpura trombocitopênica

Leia mais

FEBRE AMARELA. A Doença. Diagnóstico e tratamento. Sintomas. Vacinação. cartilha de prevenção

FEBRE AMARELA. A Doença. Diagnóstico e tratamento. Sintomas. Vacinação. cartilha de prevenção FEBRE AMARELA cartilha de prevenção A Doença Diagnóstico e tratamento Sintomas Vacinação A enfermidade voltou a assustar os brasileiros em 2017, com a proliferação de casos de febre amarela silvestre.

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção

Sarampo. Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção Sarampo Transmissão Sintomas Tratamento Vacinação e Prevenção O que é O Sarampo é uma doença grave, causada por vírus e extremamente contagiosa. Como ocorre a transmissão: De forma direta, de pessoa para

Leia mais

DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA HEMATÓCRITO

DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA HEMATÓCRITO DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA HEMATÓCRITO Profª.: Aline Félix HEMATÓCRITO Indica a porcentagem do volume de glóbulos vermelhos presente em uma certa quantidade de sangue. Faz parte de um exame chamado de Hemograma

Leia mais

Alterações no Trato Urinário

Alterações no Trato Urinário Alterações no Trato Urinário PPCSA Profª Daniele C D Zimon Profª Adriana Cecel Guedes Aparelho Urinário Rim Infecções do Trato Urinário As infecções do trato urinário (ITUs) são causadas por micoorganismos

Leia mais

Guia para a Hemovigilância no Brasil ANVISA Profª. Fernanda Barboza

Guia para a Hemovigilância no Brasil ANVISA Profª. Fernanda Barboza Guia para a Hemovigilância no Brasil ANVISA 2015 Profª. Fernanda Barboza Hemovigilância Um conjunto de procedimentos de vigilância que abrange todo o ciclo do sangue, com o objetivo de obter e disponibilizar

Leia mais

Púrpura de Henoch-Schonlein

Púrpura de Henoch-Schonlein www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Púrpura de Henoch-Schonlein Versão de 2016 1. O QUE É A PÚRPURA DE HENOCH-SCHONLEIN 1.1 O que é? A púrpura de Henoch-Schönlein (PHS) é uma doença na qual os

Leia mais

ENTENDENDO A Doença Inflamatória Intestinal

ENTENDENDO A Doença Inflamatória Intestinal ENTENDENDO A Doença Inflamatória Intestinal APRESENTAÇÃO Caro leitor, Essa cartilha foi desenvolvida a partir de um projeto de pesquisa, realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão:

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão: Questão: 735300 Em relação ao Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), julgue os itens a seguir. Hospital sentinela é aquele que trabalha com educação permanente para diminuir os riscos de quedas

Leia mais

DEFICIÊNCIA DE ALFA1 ANTITRIPSINA

DEFICIÊNCIA DE ALFA1 ANTITRIPSINA DEFICIÊNCIA DE ALFA1 ANTITRIPSINA 1. A situação 2. O que é a Alfa1 3. Como se herda 4. O diagnóstico 5. O tratamento 6. Doentes Alfa 7. A associação A situação A Deficiência de alfa1 antitripsina (Alfa1)

Leia mais

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA: AUTO-IMUNE E TROMBÓTICA.

PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA: AUTO-IMUNE E TROMBÓTICA. PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA: AUTO-IMUNE E TROMBÓTICA. Thais Nogueira de Lima¹ Joyce Beira Miranda da Silva² Aline Gritti Rodrigues³ 1- Aluna do 8ºsemestre de Biomedicina do Centro Universitário Amparense-UNIFIA

Leia mais

Áquila Lopes Gouvêa Enfermeira da Equipe de Controle de Dor Instituto Central do Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina da USP

Áquila Lopes Gouvêa Enfermeira da Equipe de Controle de Dor Instituto Central do Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina da USP SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ASSISTÊNCIA MULDISCIPLINAR AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO Áquila Lopes Gouvêa Enfermeira da Equipe de Controle de Dor Instituto Central do Hospital das Clínica da Faculdade de Medicina

Leia mais

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER Débora V M A Duarte 1 ; Maine V A Confessor 2 1- Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande 2- DOCENTE/ ORIENTADOR

Leia mais

O câncer afeta hoje mais de 15 milhões de pessoas no mundo todos os anos, levando cerca de 8 milhões a óbito.

O câncer afeta hoje mais de 15 milhões de pessoas no mundo todos os anos, levando cerca de 8 milhões a óbito. O câncer afeta hoje mais de 15 milhões de pessoas no mundo todos os anos, levando cerca de 8 milhões a óbito. No Dia Nacional de Combate ao Câncer, celebrado em 27 de novembro, o site Coração & Vida faz

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

SOCIEDADE RELATÓRIO PARA MICOFENOLATO DE MOFETILA E MICOFENOLATO DE SÓDIO PARA TRATAMENTO DA NEFRITE LÚPICA

SOCIEDADE RELATÓRIO PARA MICOFENOLATO DE MOFETILA E MICOFENOLATO DE SÓDIO PARA TRATAMENTO DA NEFRITE LÚPICA n. 67 publicado em setembro/2017 RELATÓRIO PARA SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS MICOFENOLATO DE MOFETILA E MICOFENOLATO DE SÓDIO PARA

Leia mais

Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR)

Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR) Versão de 2016 1. O QUE É A OSTEOMIELITE MULTIFOCAL CRÓNICA RECORRENTE (OMCR) 1.1 O que é? A Osteomielite Multifocal

Leia mais

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo

Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Tudo o que você precisa saber sobre Cateterismo Informações Básicas O que é Cateterismo? O cateterismo é um procedimento médico utilizado para o diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. O

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Leucograma - glóbulos brancos = papel na resposta imunológica - basófilos - Eosinófilos Granulócitos = polimorfonucleares; úteis na

Leia mais

Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens.

Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens. Questão: 648275 Em relação aos tipos de estudos existentes na pesquisa clínica, julgue os próximos itens. Quando o investigador entrevista os sujeitos sobre história atual ou prévia de consumo de peixe,

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos - A identificação de indivíduos assintomáticos portadores de aterosclerose e sob risco de eventos

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

ENVELHECIMENTO. Definições do Envelhecimento, Acne e Lesões de conteúdo liquido. Envelhecimento cutâneo. Envelhecimento Intrínseco (fisiológico)

ENVELHECIMENTO. Definições do Envelhecimento, Acne e Lesões de conteúdo liquido. Envelhecimento cutâneo. Envelhecimento Intrínseco (fisiológico) Definições do Envelhecimento, Acne e Lesões de conteúdo liquido ENVELHECIMENTO Envelhecimento cutâneo O conceito de beleza atualmente em vigor e procurado pela grande maioria das pessoas é o da pele jovem,

Leia mais

Medicamentos que atuam no sangue e sistema nervoso central

Medicamentos que atuam no sangue e sistema nervoso central Medicamentos que atuam no sangue e sistema nervoso central Medicamentos que atuam no sangue A hemostasia normal é um equilíbrio entre processos trombóticos e hemorrágicos, quando alterada, o próprio organismo

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. ZIKA VIRUS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS ZIKA VIRUS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO DE ZIKA PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL Caso suspeito: - Pacientes que apresentem

Leia mais