JOEL MARQUES OCORRÊNCIAS DE ANORMALIDADES DOS DENTES EM PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN

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1 0 JOEL MARQUES OCORRÊNCIAS DE ANORMALIDADES DOS DENTES EM PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN CAMPO GRANDE - MS 2014

2 1 JOEL MARQUES OCORRÊNCIAS DE ANORMALIDADES DOS DENTES EM PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN Tese submetida ao Programa de Pós- Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, para a obtenção do grau de Doutor. Orientador: Prof. Dr. Pedro Gregol da Silva CAMPO GRANDE - MS 2014

3 2 JOEL MARQUES OCORRÊNCIAS DE ANORMALIDADES DOS DENTES EM PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN Tese submetida ao Programa de Pós- Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, para a obtenção do grau de Doutor. Orientador: Prof. Dr. Pedro Gregol da Silva Resultado Campo Grande (MS), de de BANCA EXAMINADORA Dr. Pedro Gregol da Silva Dr. Daniel Nunes e Silva Dr. José de Camargo Borba Júnior Dr. José Luiz Guimarães de Figueiredo

4 3 DEDICATÓRIA Aos meus pais Geni e José Marques (in memorian) pelo apoio, amor, carinho e amizade, dedicados durante toda a vida, por todos os ensinamentos, conselhos e força que me fizeram alcançar mais um grande sonho. A minha esposa Leila M. Saad e minhas filhas Tatiana e Lara, por todos os momentos ao meu lado me ajudando e me socorrendo durante o período deste trabalho. A Deus, por permitir que me sinta sempre protegido! As escolhas da minha vida sempre foram guiadas, sem dúvida, pelas suas mãos, sem que eu ao menos percebesse! Agradeço por mais uma conquista, e que eu tenha discernimento para usá-la a favor de outras pessoas, sempre a serviço do bem!

5 4 AGRADECIMENTOS Ao professor e orientador Prof. Dr. Pedro Gregol da Silva, sempre exemplo de competência e dedicação. As oportunidades oferecidas por você possibilitaram a concretização de muitos dos meus objetivos. Reconheço com gratidão todos os caminhos abertos! Muito obrigado! Que Deus o proteja sempre! Ao Prof. Dr. Ricardo Dutra Aydos, Coordenador do Programa de Pós- Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste da FAMED/UFMS, pela realização deste nobre empreendimento. A todos os professores do Programa de Pós-Graduação da FAMED/UFMS, minha eterna gratidão por todo o conhecimento obtido durante estes anos, pela paciência, carinho e disponibilidade concedidos. Sem o apoio de vocês hoje eu não estaria aqui realizando este sonho. Ao Prof. Dr. José de Camargo Borba Júnior da Doc Center por ter cedido o seu arquivo de radiografias digitais. À Escola Juliano Varella, de nossa cidade, e suas representantes legais e competentes administradoras, pela grande contribuição e ajuda. A todos os amigos que me ajudaram direta ou indiretamente na realização de mais esta etapa da minha carreira, o meu muito obrigado. À Dra. Paula Leite Martucci e Osvalda, pelo auxílio e colaboração dentro da Faculdade, pela amizade durante o trabalho, meu muito obrigado.

6 5 Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só. Amyr Klink

7 6 RESUMO Marques J. OCORRÊNCIAS DE ANORMALIDADES DOS DENTES EM PACIENTES PORTADORES DE SÍNDROME DE DOWN. Campo Grande; [Tese Programa de Pós Graduação em Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul]. Os pacientes com Síndrome de Down apresentam, além do retardo mental, a presença de anormalidades dos. Estas anomalias usualmente aparecem na forma de agenesias, microdontias, taurodontismo, macrodontia, dentes supranumerários, impactação dental, maloclusão, entre outras. O objetivo deste trabalho foi analisar a incidência das anomalias dentárias de desenvolvimento, numa amostra populacional de pacientes portadores da Síndrome de Down, por meio de radiografias panorâmicas digitais. Sessenta e dois pacientes com predominância de 15 a 25 anos de idade, tiveram seus exames radiográficos panorâmicos obtidos na DOC CENTER, e analisados quanto a presença de anomalias dentárias. Os dados coletados foram analisados em tabelas cruzadas por meio do teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Os resultados não mostraram significância no cruzamento dos dados referentes a localização na hemiarcada, gênero e idade dos pacientes, com ocorrência de anomalias. Dentre todos os pacientes 82,3% dos casos tiveram alguma anomalia dental, sendo que a Agenesia foi a mais frequente nos pacientes analisados, abrangendo 51,3%. Em segundo lugar, a Impactação Dental e Taurodontia corresponderam a 15,4%, cada uma, e a Microdontia a 9% dos casos. O Retardo na Erupção correspondeu a 3,8% dos casos e as demais anomalias (Macrodontia, Dentes Supranumerários, Transposição e Fusão Dental) corresponderam a 1,3% dos casos cada uma. Concluímos que as radiografias panorâmicas digitais permitiram a identificação de anomalias dentárias em pacientes com Síndrome de Down, sem preferência de gênero ou idade, onde, a localização por hemiarco dependeu de cada anomalia detectada. Palavras-Chave: Anormalidades dos dentes, Síndrome de Down, Radiografia panorâmica.

8 7 ABSTRACT Marques J. OCCURRENCE OF ABNORMALITIES TEETH IN PATIENTS WITH DOWN SYNDROME. Campo Grande; [Doctorate thesis submitted to the Graduate Program in Health and Development in the Midwest Region of the Federal University of Mato Grosso do Sul]. Patients with Down s syndrome have, in addition to mental retardation, the presence of abnormality of teeth that can be diagnosed. These abnormalities usually appear in the form of tooth agenesis, microdontia, taurodontism, macrodontia, supernumerary teeth, dental impaction, malocclusion, among others. The objective of this study was to analyze the incidence of development dental anomalies in a sample of patients with Down s syndrome through digital panoramic radiographs. Sixty two patients with predominant age of 15 to 25 years old, had their panoramic radiographs obtained in DOC CENTER, and analyzed for the presence of dental anomalies. Collected data were analyzed in crosstabs using the chi-square test, with a significance level of 5%. The results showed no significance at the intersection of data related to location in hemiarcade, gender and age of patients with anomalies. Among all patients 82.3% of the cases had some dental anomaly, and the tooth agenesis was the most frequent in the analyzed patients, covering 51.3%. Secondly, the dental impaction and Taurodontia corresponded to 15.4% each, and Microdontia to 9% of cases. The delay in the eruption amounted to 3.8% of cases and other anomalies (Macrodontia, Supernumerary Teeth, Dental Transposition and Fusion) accounted for 1,3% of cases each. Concluded that digital panoramic radiographies allowed the identification of dental anomalies in patients with Down s syndrome, without preference of gender or age, where the location by hemiarch depended on each detected abnormality. Keywords: Abnormalities of teeth, Down s syndrome, Panoramic radiographs.

9 8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Tabela 2 - Tabela 3 - Tabela 4 - Tabela 5 - Tabela 6 - Tabela 7 - Tabela 8 - Tabela 9 - Tabela 10 - Tabela 11 - Tabela 12 - Tabela 13 - Tabela 14 - Tabela 15 - Amostra da divisão da idade dos pacientes participantes do estudo e a respectiva porcentagem.(n=62) Amostra estudada da quantidade dos pacientes quanto ao gênero e a respectiva porcentagem.(n=62) Resultados relativos a Frequência de ocorrência da amostra em relação aos totais de possuidores de anomalias.(n=62) Resultados relativos a Frequência do número de indivíduos por anomalia. (n=62) Resultados relativos a Frequência do número de agenesias por dente.(n=62) Resultados relativos a Frequência do número de impactações por dente.(n=62) Resultados relativos a Frequência do número de taurodontia por dente.(n=62) Resultados relativos a Frequência dos locais das agenesias nos hemiarcos. (n=62) Resultados relativos aos locais da impactação nos hemiarcos. (n=62) Resultados relativos aos locais da macrodontia nos hemiarcos. (n=62) Resultados relativos aos locais da microdontia nos hemiarcos. (n=62) Resultados relativos aos locais dos retardos de erupção nos hemiarcos.(n=62) Resultados relativos aos locais da taurodontia nos hemiarcos. (n=62) Resultados relativos da variável quanto a idade x gênero. (n=62) Resultados relativos da variável quanto ao gênero x anomalia em número absoluto.(n=62)... 52

10 9 Tabela 16 - Tabela 17 - Tabela 18 - Tabela 19 - Tabela 20 - Tabela 21 - Tabela 22 - Tabela 23 - Tabela 24 - Tabela 25 - Resultados relativos da variável quanto ao gênero x anomalia em percentual.(n=62) Resultados relativos da variável quanto ao gênero x tipo de anomalia em número absoluto.(n=62) Resultados relativos da variável quanto ao gênero x tipo de anomalia em percentual.(n=62) Resultados relativos da variável quanto a idade x anomalia em número absoluto.(n=62) Resultados relativos da variável quanto a idade x anomalia em percentual.(n=62) Resultados relativos da variável quanto a idade x tipo de anomalia em número absoluto.(n=62) Resultados relativos da variável quanto a idade x tipo de anomalia em percentual.(n=62) Resultados relativos da variável quanto ao gênero x agenesia do hemiarco.(n=62) Resultados relativos da variável quanto a idade x agenesia em número absoluto no hemiarco.(n=62) Resultados relativos da variável quanto a idade x agenesia em percentual no hemiarco. (n=62)... 59

11 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Aparelho VatechPax 400. Coréia do Sul. Fonte: Gnatus Imagem Figura 2 - Anomalia Dentária: Agenesia. Fonte: Doc Center Figura 3 - Anomalia Dentária: Impactação. Fonte: Doc Center Figura 4 - Anomalia Dentária: Macrodontia. Fonte: Doc Center Figura 5 - Anomalia Dentária: Microdontia. Fonte: Doc Center Figura 6 - Anomalia Dentária: Supranumerário. Fonte: Doc Center Figura 7 - Anomalia Dentária: Taurodontismo. Fonte: Doc Center Figura 8 - Anomalia Dentária: Transposição. Fonte: Doc Center Figura 9 - Anomalia Dentária: Retardo na erupção. Fonte: Doc Center Figura 10 - Anomalia Dentária: Fusão Dental. Fonte: Doc Center... 41

12 11 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Gráfico 2 - Gráfico 3 - Gráfico 4 - Gráfico 5 - Gráfico 6 - Divisão da amostra estudada da quantidade de pacientes e a respectiva porcentagem. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual Amostra estudada da quantidade dos pacientes quanto ao gênero e a respectiva porcentagem. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos totais possuidores de anomalias. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual Frequências de indivíduos por tipo de anomalia. (n=62). Cada coluna representa o valor da frequência Frequências dos locais de agenesia nos hemiarcos. (n=62). Cada coluna representa o valor da frequência Frequências dos locais de impactação nos hemiarcos. Cada coluna representa o valor da frequência Gráfico 7 - Cruzamento das variáveis quanto a idade e gênero. (n=62).. 52 Gráfico 8 - Gráfico 9 - Gráfico10- Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos totais possuidores de anomalias por idade. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos possuidores de anomalias por gênero em cada hemiarco. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos possuidores de agenesias, por idade e hemiarco. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual... 58

13 12 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AD SD EUA BH CAPE CPOD DOC CENTER Freq FO-UFF MG OMS PA PB s USP QSD QSE QID QIE Anomalia Dentária Síndrome de Down Estados Unidos da América Belo Horizonte Centro de Atenção a Pacientes com Necessidades Especiais Dentes cariados, perdidos e obturados Clínica de Radiologia Odontológica Doc Center Ltda Frequência Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense Minas Gerais Organização Mundial da Saúde Pará Paraíba segundos Universidade de São Paulo Quadrante Superior Direito Quadrante Superior Esquerdo Quadrante Inferior Direito Quadrante Inferior Esquerdo

14 13 LISTA DE SÍMBOLOS α nível de confiabilidade % porcentagem mm milímetro p probabilidade + mais - menos < menor que > maior que

15 14 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA Anomalias Dentárias A.D. em Síndrome de Down OBJETIVOS Objetivo geral Objetivo específico MATERIAIS E MÉTODO Comitê de ética e pesquisa Caracterização da amostra Coleta de dados Critérios de Diagnóstico e Laudo Radiográfico Análise dos resultados RESULTADOS Perfil do paciente Ocorrência de anomalias Análises estatísticas das variáveis estudadas DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS ANEXO A Maternidade: Índice de SD nos últimos 20 anos ANEXO B Parecer do Colegiado ANEXO C - Cronologia de desenvolvimento da dentição humana APÊNDICE 1 Dados Coletados... 75

16 15 1 INTRODUÇÃO As anomalias dentárias, bem como de todo o complexo maxilo mandibular, podem manifestar condições locais que surgem como tendência hereditária inerente, podendo ser manifestações de distúrbios sistêmicos ou fazer parte de síndromes de caráter geral. A Síndrome de Down (SD) é uma das mais frequentes e facilmente reconhecível de todos os problemas de desenvolvimento (SEAGRIFF-CURTIN et al., 2006). A SD é uma anomalia cromossômica autossômica que resulta da trissomia de todo ou parte do cromossomo 21, é a causa genética mais comum de retardo mental que afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos (KIESER et al., 2003). Desde sua primeira descrição em 1866 por John Langdon Down, muita pesquisa centrou-se sobre essa condição. Nas últimas duas décadas, houve um aumento significativo de informações sobre suas alterações, diagnóstico e as consequências médicas e odontológicas. De acordo com trabalho realizado pela Queen Mary University de Londres A maternidade tardia eleva índice de nascimentos com Síndrome de Down nos últimos 20 anos (Anexo A). Pacientes com Síndrome de Down apresentam, além de possíveis alterações no desenvolvimento, algumas condições médicas associadas, como defeitos cardíacos, deficiências imunológicas e doenças musculoesqueléticas. Sua incidência na cidade de Ribeirão Preto SP foi de 1,66 casos no ano de 1972 (XAVIER et al., 1978) embora saiba-se que afeta em média 1,13 nascidos a cada 1000, no Brasil (FROTA-PESSOA et al., 1987). Várias ocorrências orais estão associadas a esta síndrome, tais como: taurodontismo (BELL et al., 1989; ALPOZ e ERONAT, 1997), agenesia dental, dentes impactados e dentes conóides (CORNEJO et al., 1996; DE MORAES et al., 2007), maloclusão classe III e mordida cruzada posterior (VIGILD, 1985; CORNEJO et al., 1996; BAUER et al., 2012), dentes decíduos não esfoliados (AL HABASHNEH et al., 2012) e frequentemente alto índice de cárie (CORNEJO et al., 1996; AL HABASHNEH et al., 2012). Deste modo, é importante que o cirurgião-dentista esteja familiarizado com a história médica do paciente e tome precauções necessárias pois esses pacientes podem ser tratados rotineiramente em um consultório odontológico (VIGILD, 1985;

17 16 DESAI, 1997; SEAGRIFF-CURTIN et al., 2006; ASOKAN et al., 2008), e podem ser reconhecidos e encaminhados para tratamentos necessários. De modo a comparar a imagem digital intra-oral de radiografias com imagens baseadas em filme radiográfico, Versteeg et al. (1997) avaliaram a qualidade de imagem, aquisição de imagem, qualidade de diagnóstico, manipulação de imagens, análise automatizada e software de aplicação. Os autores analisaram artigos sobre estes temas representativos da literatura internacional, observando que embora não seja um método eficiente para a prática dentária, a digitalização de filmes pode ser muito útil para a análise quantitativa de imagens radiológicas. Imagem digital direta é mais eficiente do que a imagem digital indireta. As principais vantagens são: de imagem em tempo real, os requisitos de baixa dose de raio X e ausência de processamento químico. Apesar de uma resolução mais limitada das imagens, imagens diretas podem funcionar como imagem baseada em filme com a maior precisão. Em resumo, a imagem digital direta pode ser tão eficiente quanto de imagem baseado em filme em odontologia clínica. O computador proporciona muitas opções adicionais em imagem digital, como o armazenamento digital, compressão e troca de informações radiográficas. Manipulação da imagem (por exemplo, melhoria de imagem, radiografia de subtração e de reconstrução de imagem) e análise automatizada podem beneficiar o radiodiagnóstico. Para a identificação das anomalias dentárias existentes que podem estar associados à SD, exames radiográficos são necessários (GUEDES-PINTO, 1996). As radiografias digitais tem sido usadas comumente na medicina, mas somente após a década de 1980 seu uso na odontologia ganhou força (BRENNAN, 2002). Após 1987, o uso de radiografias digitais se tornou amplo na odontologia, e a utilização definitiva da radiografia panorâmica digital a partir da década de 2000, passando a fazer parte dos exames complementares usados na odontologia, devido a simplicidade da técnica, ampla cobertura de área a ser examinada, a capacidade de projetar estruturas anatômicas e principalmente sua relação com a diminuição do tempo de exposição e o pouco custo financeiro para o paciente ou do serviço de saúde. Os exames radiográficos digitais tem a vantagem de expor o paciente a menor quantidade de radiação (BRENNAN, 2002; COWEN et al., 2007), permitem a melhoria das imagens por manipulação em softwares (VERSTEEG et al., 1997;

18 17 BRENNAN, 2002), e a técnica é mais rápida, barata e fácil que as convencionais (VERSTEEG et al., 1997; BRENNAN, 2002). O exame radiográfico de rotina demonstrou ser bastante importante no diagnóstico precoce das anomalias dentárias para que o tratamento adequado dessas patologias possa ser instituído e é considerado de fundamental importância a sua aplicação em pacientes portadores da Síndrome de Down. Haja vista a grande possibilidade de detecção de anomalias dentárias em pacientes por meio de exames radiográficos, o presente estudo pretende investigar que a análise de radiografias panorâmicas digitais possa ampliar sua detecção em pacientes com SD, auxiliando no diagnóstico e futuro tratamento destes indivíduos.

19 18 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Anomalias Dentárias Segundo estudo de Carvalho et al. (1997), as anomalias de número relacionadas com a redução do número de dentes causam transtornos de perda de espaço no arco dental, podendo levar à perda de dimensão vertical. Watanabe et al. (1997) realizaram um estudo da incidência das anomalias de número de 5353 pacientes que procuraram o Serviço de Radiologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP, nos anos de 1989 e Destes pacientes, 90% eram jovens na faixa etária de 6 a 20 anos, 95% leucodermas, 55% do gênero feminino e 45% do gênero masculino. Foram utilizadas radiografias panorâmicas em todos os pacientes, e encontraram 84 (1,57%) de pacientes com anodontia. Em estudo realizado em 1998, por Coutinho et al., a identificação das anomalias dentárias mais frequentes observadas através da análise radiográfica de 324 pacientes (4 a 12 anos), de ambos os gêneros, atendidos na FO-UFF entre 1992 e 1996, relacionando-as com gênero, localização, tipo de tratamento realizado e complicações associadas. Uma prevalência de 11,4% foi observada, afetando crianças de 8 a 11 anos, sem diferença entre os gêneros. A anomalia de número foi a mais encontrada (6,5%), com a região anterossuperior concentrando a maioria dos casos (46%). As complicações associadas mais comuns foram impactação (41%), perda de espaço (36%), giroversão (18%) e desvio do trajeto eruptivo (5%). A maior porcentagem dos casos foi tratada cirurgicamente com posterior tratamento ortodôntico (48,7%). Enfatiza-se a importância do uso da radiografia no diagnóstico precoce dessas anomalias em crianças. Ribeiro et al. (2000) realizaram um estudo através de radiografias panorâmicas, determinando a prevalência de anomalias de desenvolvimento dentárias, em um grupo de 129 crianças e adolescentes, sendo 69 meninas e 60 meninos, com idade entre 3 e 17 anos, atendidas na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora MG, no primeiro semestre letivo de Das 129 crianças examinadas, 28 (21,7%) apresentaram algum tipo de anomalia. Destas, 16 eram meninas (12,4%) e 11 meninos (9,3%). O número total de anomalias observado (65) foi considerado

20 19 expressivo. A anomalia mais frequente foi a anodontia (9,30%), tendo como dentes mais envolvidos: segundos pré-molares, incisivos laterais e incisivos centrais. As anomalias diagnosticadas demonstraram uma predileção pelo gênero feminino. Os resultados encontrados confirmaram a importância do exame radiográfico extra bucal panorâmico no diagnóstico precoce das anomalias de desenvolvimento dentário. No estudo de Lins et al. (2001) verificaram, através da análise de radiografias panorâmicas, a prevalência de anomalias dentárias (AD) em 543 crianças (233 meninos e 310 meninas) com idades entre 7 e 17 anos, residentes na cidade de João Pessoa (PB). Verificaram a ocorrência de AD de número, forma, estrutura e erupção, sendo os dados submetidos aos testes Qui-Quadrado e exato de Fischer. A prevalência de AD foi de 25,8%, das quais 77,8% corresponderam a AD de número, (10,7% dentes extranumerários e 67,1% anodontias), 18,6% AD de forma, (14,3% dilacerações e 4,3% dentes conóides) e 3,6% AD de erupção (2,9% erupções ectópicas e 0,7% anquilose), não sendo observada diferença entre os sexos (p>0,05). As anodontias mais frequentes envolveram terceiros molares, (96,4%), segundo pré-molares superiores (11,4%) e inferiores (7,3%) e incisivos laterais superiores (6,4%). As regiões com maior prevalência de dentes extranumerários foram a póstero-superior (45,5%) e a ântero superior (36,4%). As dilacerações ocorreram mais comumente em segundos molares inferiores (20%) e primeiros molares superiores (18%) enquanto os dentes conóides encontrados foram incisivos laterais superiores (100%). A erupção ectópica acometeu os caninos superiores (100%) sendo a anquilose observada nos segundos molares decíduos superiores (100%). Concluíram ser alta a prevalência de AD, particularmente as anomalias de número, não sendo a ocorrência destas patologias influenciada pelo sexo, verificando-se a importância do exame radiográfico de rotina para o diagnóstico precoce e adequado tratamento. Bonecker et al. (2002) verificaram a prevalência de anomalias dentárias na dentição decídua a partir de fichas clínicas e exames radiográficos de 183 bebês com idade variando entre 0 e 36 meses, acompanhados na Clínica de Bebês da Universidade Camilo Castelo Branco, estabeleceram uma correlação destas alterações em relação ao gênero das crianças, à localização no arco dentário e às diferentes fases do desenvolvimento do órgão dentário em que ocorreram. O estudo

21 20 mostrou que a presença das anomalias foi mais frequente no arco superior e no gênero feminino, sendo que 54,6% destas alterações desenvolveram-se durante o período de iniciação e proliferação do órgão dentário, 36,4% durante a fase de erupção e 9% durante a fase de morfo diferenciação. A partir de radiografias panorâmicas, Souza et al. (2002), em estudos da prevalência de anomalias dentárias em crianças da cidade de João Pessoa entre 496 pacientes (256 meninos e 240 meninas), avaliaram a ocorrência de anomalias de número, forma, tamanho, posição e estrutura em crianças da faixa etária entre 2 e 11 anos de idade. A prevalência de anomalias dentárias foi de 74% com maior prevalência de anomalias de posição com 83,1% dos casos, sendo mais frequente no gênero feminino (p<0,05). Os autores concluíram que a prevalência de anomalias dentárias na amostra foi elevada, particularmente, as anomalias de número, o que ressalta a importância dos exames radiográficos de rotina no diagnóstico precoce das anomalias dentárias, na perspectiva de que o tratamento adequado destas patologias possa ser instituído. Andrade (2003) realizou um trabalho com o objetivo de avaliar a prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento, através das radiografias panorâmicas, em uma amostra populacional do município de Belém PA. O estudo foi realizado em 512 radiografias panorâmicas, de 237 pacientes do gênero masculino e 275 do gênero feminino, na faixa etária de 13 a 44 anos. Foram utilizados negatoscópio e lupa, que permitiram visualizar com nitidez, nas radiografias panorâmicas, as seguintes anomalias dentárias: anodontia, taurodontia e transposição. Foi encontrado nas amostras um total de 207 anomalias em 128 indivíduos, sendo 53 no gênero masculino e 75 no gênero feminino. Levando-se em consideração a distribuição por gênero, arcada, dentes envolvidos, lado e região, apresentou alguns resultados encontrados: anodontia prevalência de 11,5% e o dente mais envolvido foi o molar inferior esquerdo; dente não irrompido prevalência de 5,5% e o dente mais envolvido foi o canino superior direito; dente supranumerário prevalência de 3,1% e a região mais envolvida foram os molares superior direito e inferior esquerdo; macrodontia prevalência de 0,2% e o dente mais envolvido foi o incisivo central superior direito e esquerdo; microdontia prevalência de 3,9% e o dente mais envolvido foi o molar superior esquerdo, taurodontia prevalência de 0,6% e o dente mais envolvido foi o molar inferior esquerdo; transposição prevalência de 0,2% e o

22 21 dente envolvido foi o canino superior direito. Os resultados encontrados neste trabalho permitem mostrar os traços característicos e peculiares da região pesquisada. Em 2007, Pedreira et al., realizaram um estudo com o objetivo de investigar radiograficamente a dentição, do complexo maxilo-mandibular de pacientes com distúrbios neuropsicomotores, e determinar o papel das radiografias panorâmicas nas análises quantitativas e qualitativas das alterações dentárias. Foram analisadas radiografias panorâmicas de 322 pacientes, sendo 190 do gênero feminino e 132 do gênero masculino, com faixa etária entre quatro anos e cinco meses e 57 anos e 11 meses. Os exames faziam parte dos arquivos do Centro de Atenção a Pacientes com Necessidades Especiais (CAPE), da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP). Os resultados encontrados revelaram uma maior ocorrência de alterações dentárias em indivíduos do gênero masculino (55,85%) e na mandíbula (54,62%). A maioria das alterações ocorreu em pacientes com síndromes específicas e problemas neurológicos. A giroversão foi a alteração mais encontrada neste estudo, diferentemente de estudos anteriores que apontavam a agenesia. Os dentes mais acometidos foram os molares inferiores seguidos dos prémolares inferiores e caninos superiores. Concluíram que as anomalias de posição foram as mais encontradas na amostra, assim como a dentição mais acometida foi a permanente. Garib et al. (2010) relataram sobre o diagnóstico e a abordagem ortodôntica em pacientes portadores das anomalias dentárias, quanto aos seus aspectos etiológicos que definem as irregularidades de desenvolvimento. Parece existir uma interrelação genética na determinação de algumas dessas anomalias, considerandose a alta frequência de associações e um mesmo defeito genético pode originar diferentes manifestações fenotípicas, incluindo as agenesias, microdontias, ectopias e levando ao atraso no desenvolvimento dentário. As implicações clínicas das anomalias dentárias associadas são muito relevantes, uma vez que o diagnóstico precoce de uma determinada anomalia dentária pode alertar o clínico sobre a possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias associadas no mesmo paciente ou em outros membros da família, permitindo a intervenção ortodôntica em época oportuna.

23 22 Com o objetivo de investigar a prevalência de anomalias dentárias na população, que poderia ser uma causa de má oclusão na região Oeste da Arábia Saudita, Afify e Zawawi (2012) realizaram um estudo transversal retrospectivo de 878 radiografias panorâmicas digitais tomadas de pacientes, com idade variando entre 12 e 30 anos, que se apresentaram para tratamento na Faculdade de Odontologia da Universidade Rei Abdulaziz, Jeddah, Arábia Saudita, entre os anos de 2002 a Registrou-se dentes congenitamente ausentes, dentes supranumerários, impactações, erupção ectópica, transposição, germinação, fusão, dilacerações, taurodontismo, dens-in-dente e quaisquer outras situações anormais que podem ser avaliados com raios-x. A prevalência de pacientes que apresentaram pelo menos um anomalia dentária foi de 396 (45,1%) dos pacientes. Dentes congenitamente ausentes foram encontrados como a lesão mais prevalente (25,7%), a segunda anomalia mais frequente foi os dentes impactados (21,1%), enquanto dilacerações radiculares, dentes supranumerários, e taurodontismo foram as menos frequentes (1,1%, 0,3% e 0,1%, respectivamente). Patil et al. (2013) avaliaram a prevalência de anomalias de desenvolvimento da dentição na população Indiana e mostrou que não são raramente observadas pelo cirurgião-dentista. Neste estudo retrospectivo um total de radiografias panorâmicas de pacientes do Departamento de Medicina Oral e Radiologia do Hospital Jodhpur Dental College, entre setembro de 2008 a dezembro de 2012, foram feitas. As idades dos pacientes variaram entre 13 a 38 anos, com idade média de 21,8 anos. Qualquer achado incomum foi investigado, como dentes congenitamente ausentes, impactação, erupção ectópica, dentes supranumerários, odontoma, dilacerações, taurodontismo, dens in dente, geminação e fusão, entre outros. Um total de (36,7%) pacientes tiveram pelo menos uma anomalia dentária. Os dentes congenitamente ausentes foram 673 (16,3%), tendo a maior prevalência, seguidos pelos dentes impactados 641 (15,5%), dentes supranumerários 51 (1,2%) e microdontia 41 (1,0%). Outras anomalias foram encontradas em prevalência inferior, variando de transposição 7 (0,1%) a erupção ectópica 30 (0,7%). A lesão mais prevalente na população da Índia foi de dentes congenitamente ausente (16,3%), e a segunda anomalia frequente foi de dentes impactados (15,5%), ao passo que, macrodontia, odontoma e transposição foram as anomalias menos frequentes, com uma prevalência de 0,2 %, 0,2% e 0,1%,

24 23 respectivamente. Enquanto a prevalência dessas anomalias pode ser baixa, os autores consideraram o diagnóstico precoce fundamental para o manejo do paciente e planejamento do tratamento. 2.2 A.D. em Síndrome de Down Os autores (XAVIER et al., 1978) observaram uma taxa de incidência de 1,66% de pacientes com SD na cidade de Ribeirão Preto no ano de 1972, por meio de uma verificação de registros de nascimento do hospital, e com base na premissa de que a maioria dos nascimentos na população residente na área urbana de Ribeirão Preto ocorrem em hospitais. A taxa de prevalência foi estimada em 25,2%. Uma busca por indivíduos afetados nascidos antes de 1972, foi realizado por exame físico de todas as pessoas que receberam atendimento médico ou assistência educacional e social de várias instituições da cidade. O valor de prevalência deve ser considerado como uma subestimação, pois os métodos utilizados permitiram apenas a detecção de casos que estavam recebendo algum tipo de assistência. Barden (1980) relatou que indivíduos com SD fornecem um modelo útil para investigar o efeito de aneuploidia cromossômica em vias de desenvolvimento. Os estudos sugerem que um dos principais efeitos da trissomia é uma diminuição na estabilidade do desenvolvimento. O presente estudo analisou assimetria dental na SD. Diâmetros mesiodistais foram medidos a partir de modelos de gesso de 114 indivíduos com SD. Estes valores foram comparados com os valores normais obtidos a partir da literatura demonstrando uma assimetria dental maior em pacientes com SD, o que suporta a tese de que o desequilíbrio cromossômico na SD resulta da maior instabilidade do desenvolvimento nestes pacientes. Townsend e Brown (1983) estudaram duas características morfológicas dentárias, a forma do incisivo inferior e a formação do tubérculo de Carabelli em molares superiores, em pacientes com SD e grupos controle. Incisivos inferiores foram menores nos pacientes com SD, em termos absolutos, mas mostrou coroas com dimensões relativamente maiores no sentido mesiodistal do que vestíbulolingual, relação oposta ao normal. Embora o tubérculo de Carabelli estava presente em uma alta percentagem em indivíduos com SD, poucos mostraram a forma de cúspide. Estes resultados são consistentes com o conceito de redução da atividade

25 24 celular de germes dentários, refletindo um retardo geral do crescimento nos pacientes com SD. A forma alterada dos incisivos inferiores podem influenciar o padrão da doença periodontal observado em indivíduos com SD. Em 1985, Vigild demonstrou anomalias oclusais registradas em 218 adultos jovens com deficiência mental, com idade entre 13 a 19 anos. A SD foi diagnosticada em 37 casos. Entre os indivíduos com SD, 41% tinham overjet mandibular, 54% oclusão com molar mesializado, 38% com mordida anterior aberta e 65% com mordida cruzada. Além disso, foi também constatado que os indivíduos com retardo mental, sem SD, tinham frequências de algumas das anomalias maiores que indivíduos normais: 27% tinham overjet maxilar extremo, 6% overjet mandibular, 17% de oclusão com molar mesializado, 23% mordida anterior aberta e 29% com mordida cruzada. O autor relatou que o serviço odontológico ortodôntico para deficientes mentais tem sido negligenciado por muito tempo e que embora muitos fatores podem contra indicar o tratamento, deve, em muitos casos, ser possível melhorar a situação dental para este grupo, ajudando esses pacientes a uma melhor função oral. Os autores Bell et al. (1989) avaliaram a prevalência de taurodontismo, em pacientes com SD, observando em molares inferiores extraídos de 12 dos 33 (36,4%) indivíduos. Foi sugerido que a elevada prevalência está associada com um crescimento interno retardado e fusão das abas epiteliais da bainha radicular em desenvolvimento e que o taurodontismo representa uma das várias características morfológicas dentárias em SD que resultam da diminuição da atividade mitótica das células no desenvolvimento de germes dentários. A condição de saúde bucal de crianças e jovens com SD foi avaliada (CORNEJO et al., 1996) em uma amostra de 86 pacientes com idades entre 3 a 19 anos de ambos os gêneros, residentes na cidade de Córdoba (Argentina), e em comparação com grupos de controle. Em todas as faixas etárias, os índices e cáries foram maiores nas crianças com SD do que na população controle, enquanto a partir de 10 anos de idade em diante, o CPO-D da população controle foram superiores aos indivíduos com SD. Os pacientes com SD apresentaram alta frequência de erupção retardada, agenesia, dentes conóides, maloclusão tipo III de Angle, mordida cruzada posterior e saúde gengival deficiente. Os autores concluíram que pacientes

26 25 com SD estão em desvantagem em relação a indivíduos saudáveis em termos de saúde bucal. Em relação a anomalias dentárias, Guedes-Pinto (1996) relatou que um número menor de dentes na maxila ou mandíbula, tanto na dentição decídua quanto na permanente (fenômeno de oligodontia ou hipodontia), ocorre em 4,3% dos casos. A ausência congênita pode ser unilateral ou bilateral, e a frequência para dentes permanentes é de terceiros molares, segundos pré-molares inferiores, incisivos laterais superiores e segundos pré-molares superiores, em ordem decrescente. Podem aparecer em manifestações patológicas como displasia ectodérmica e SD. Os exames radiográficos são necessários para diferenciar os casos de dentes não irrompidos ou retidos dos casos verdadeiros de anodontia. Segundo Dummet Júnior (1996), a hipodontia ou ausência congênita dos dentes, representa uma deficiência no número de dentes. O autor relatou que os padrões hereditários familiares são os que contêm maior correlação etiológica com a presença de hipodontia. Alpoz e Eronat (1997) revisaram sobre o taurodontismo, que é uma anomalia caracterizada por dentes com câmaras pulpares alongadas e deslocamento apical da bifurcação ou trifurcação das raízes, em crianças com Trissomia do 21. Vinte e dois pacientes foram estudados para determinar a frequência de taurodontismo. Também foram avaliados atrasos de erupção e dentes congenitamente perdidos, embora taurodontos não foram encontrados no grupo controle na mesma faixa etária, o percentual de taurodontismo neste estudo foi de 66% (p <0,01, teste de Mann-Whitney). Os resultados indicaram que taurodontismo ocorre com uma frequência maior do que o previsto para estes pacientes. Este aumento da frequência pode ter sido amplificado a partir de uma instabilidade generalizada de desenvolvimento. Em uma revisão da literatura sobre a SD, Desai (1997) relatou as várias anomalias sistêmicas e anomalias orais, suas manifestações clínicas e recomendações para o portadores. De acordo com o autor, a partir do momento em que a SD foi diagnosticada pelo fenótipo exames cada vez mais sofisticados e tratamentos influenciaram a vida de pacientes com SD. Os avanços médicos, programas educacionais especiais, e aumento da aceitação social das pessoas com deficiência na comunidade resultaram em tendências atuais de normalização e

27 26 desinstitucionalização dos pacientes. Uma vez que o cirurgião-dentista estiver familiarizado com a história médica do paciente e tomar precauções necessárias, esses pacientes podem ser tratados rotineiramente em um consultório odontológico. Chow e O'donnell (1997) relataram um caso raro em que hipodontia e dentes supranumerários foram encontrados em um paciente com SD, sendo este, de acordo com os autores, o primeiro caso relatado em um paciente com SD. Quarenta e três indivíduos com SD foram examinados para o diagnóstico de dentes com taurodontismo, grau de taurodontismo, distribuição por gênero e envolvimento dentário, no estudo de Rajic e Mestrovic (1998). Dentes com taurodontismo foram encontrados em 55,8% dos indivíduos, 32,6% do gênero feminino e 23,2% do gênero masculino. Segundos molares foram os mais afetados (53,2%), seguido de primeiros molares (40%) e terceiros molares (6,5%). A forma mesotaurodontica foi a forma mais frequente da anomalia (72,5%). Dentes hipotaurodonticos foram observados em 9,7%, dentes piramidais em 17,7% dos casos e dentes hipertaurodonticos não foram encontrados. Peretz et al. (1999) examinaram trinta e sete segundos molares decíduos de crianças com SD a partir de moldes em pacientes com idades entre 7 a 14 anos, obtidos em dois centros para SD em Jerusalém e Haifa, Israel. Cento e oitenta e dois segundos molares decíduos de crianças não sindrômicas foram examinados a partir de modelos de gesso obtidos de 26 meninos e 21 meninas, que foram tomados para avaliação ortodôntica de rotina. As seguintes variáveis foram analisadas nos dentes: todas as distâncias inter-cúspide, o ângulo entre as cúspides, a área dentro da linha que liga pontas de cúspide, dimensões vestíbulolingual e mesio-distal, perímetro máximo de mesa oclusal, a área máxima da mesa oclusal, perímetro máximo da coroa do dente de vista oclusal e a área máxima de vista oclusal. Os resultados indicaram que os segundos molares decíduos em indivíduos com SD são geralmente maiores nas dimensões externas do que os dentes de crianças não sindrômicas, com maiores distâncias inter-cúspide. Não foram registradas alterações significativas nos ângulos entre as cúspides. Assim, parece que os segundos molares decíduos retém a mesma forma de cúspide de dentes normais, mas com proporções maiores. Sugere-se que nos pacientes com SD, pode haver uma aceleração transitória na atividade mitótica do desenvolvimento de órgãos de esmalte mais ou menos na fase inicial da gravidez, que persiste

28 27 durante as fases iniciais da mineralização dos dentes primários. A aceleração inicial seria então seguida pelo retardo amplamente reconhecido em crescimento, que se reflete nos dentes permanentes menores. Shapira et al. (2000) relataram que alterações no tamanho, morfologia e número de dentes em indivíduos com SD são comumente descritos mas agenesia do terceiro molar e transposição dentária têm sido largamente ignorados, sendo ainda a prevalência de impactação dos caninos não relatada. A intenção deste estudo foi quantificar a ocorrência destas anomalias em um grupo de indivíduos com SD, por meio de registros padronizados, que incluem um exame clínico, modelos de estudo, e uma radiografia panorâmica. Os resultados mostraram uma notável prevalência de agenesia de terceiros molares (74% dos indivíduos com mais de 14 anos), impactação dos caninos (15%), e transposição de pré-molares (15%), em comparação com os números publicados a partir de amostras probabilísticas da população. Estas anomalias não devem ser vistas como entidades independentes, separadas, mas como fenômenos associados. O ritmo lento do crescimento celular e uma consequente redução do número de células que caracterizam esta síndrome pode ser responsável pelo subdesenvolvimento da maxila, o atraso no desenvolvimento dentário, a redução no número e tamanho dos dentes e o caminho alterado de erupção de caninos. Silva et al. (2001) relataram que a SD é uma cromossomopatia causada pela trissomia do 21, tendo como características principais retardo mental e alterações morfofuncionais com aparente características físicas e faciais de interesse odontológico. Realizaram uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de variações das alterações bucais de interesse para o Cirurgião-Dentista, abordaram a etiopatogenia, as características gerais e bucais, visando consubstanciar, aprimorar conhecimento ao profissional da Odontologia e, consequentemente, promovendo um adequado atendimento para os pacientes portadores de SD. Lomholt et al. (2002) relataram que a frequência, gênero e ocorrências de agenesia de terceiros molares foram estudados em uma população dinamarquesa de indivíduos portadores da SD. O estudo foi baseado em exame radiológico e comparados com dois grupos de populações caucasianas normais de controle. Foi observado que a ocorrência de agenesia de terceiros molares em indivíduos com SD

29 28 foi cerca de 4 vezes maior do que na população normal e superior ao correspondente estudos anteriores. A agenesia ocorreu mais frequentemente na maxila do que na mandíbula, mas a frequência não foi significativamente maior em mulheres do que em homens. Silva e Aguiar (2003) relataram que a criança com SD, apresenta retardo mental e exibe inúmeras anomalias bucais e faciais de interesse odontológico. A erupção dental e sua sequência é muito importante para o diagnóstico de alterações de desenvolvimento do complexo buco-maxilo-facial, bem como para a elaboração de um adequado plano de prevenção e tratamento dessas alterações. Avaliaram, através de um estudo comparativo, a erupção dental de crianças com SD e de crianças fenotipicamente normais. Foram examinadas 115 crianças com SD e 115, com idades de 1 a 12 anos e de ambos os gêneros. Face aos resultados obtidos, concluíram que o ligeiro atraso na erupção dental, tanto dos dentes decíduos quanto dos permanentes, nas crianças com SD, quando comparadas com as não sindrômicas; as crianças com SD não exibiram dentes erupcionados antes de 1 ano de idade; a dentição decídua, das crianças com SD, se completa entre 3 e 4 anos de idade e, os incisivos laterais permanentes, superiores e inferiores, apresentaram erupção atrasada. A SD é uma anomalia cromossômica autossômica que resulta da trissomia do todo ou parte do cromossomo 21 (KIESER et al., 2003). Ele é a causa genética mais comum de retardo mental que afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos. Desde sua primeira descrição em 1866 por John Langdon Down, muita pesquisa centrou-se sobre essa condição. Nas últimas duas décadas, houve um aumento significativo de informações sobre as suas causas, diagnóstico e consequências médicas e odontológicas. A causa da SD é geralmente a trissomia não-disjuntiva do cromossomo 21, com 91% dos casos encontrados maternalmente. Causas pouco frequentes são o mosaissismo ou translocação de outros cromossomos. Pacientes com SD sofrem de cardiopatias congênitas, retardo do crescimento, endocrinopatias, apneia do sono, neoplasias e de início precoce da doença de Alzheimer. Normalmente, as características craniofaciais incluem hipoplasia do terço médio da face com um rosto achatado, hipotelorismo ocular e prognatismo mandibular. A característica universal da face do SD é a oblíqua para cima das fendas palpebrais e dobras epicânticas. Características dentárias incluem

30 29 a redução do tamanho do dentes, hipodontia, comprimentos radiculares reduzidos, mudanças na forma do dente e desgaste excessivo dos dentes. De acordo com Seagriff-Curtin et al. (2006) a SD é uma das mais frequentes e facilmente reconhecível de todos os problemas de desenvolvimento. Pacientes com SD apresentam retardo mental e, muitas vezes presente com condições médicas associadas, como defeitos cardíacos, deficiências imunológicas e doenças musculoesqueléticas. É importante para o dentista se familiarizar com os aspectos médicos da SD, bem como os possíveis problemas comportamentais. Neste estudo é apresentado uma breve revisão para o cirurgião-dentista e os autores concluíram que, com um pouco de conhecimento e um pouco de paciência, a maioria dos clínicos privados podem facilmente tratar desses pacientes em sua prática. De Moraes et al. (2007) avaliaram a incidência de anomalias dentárias em pacientes brasileiros portadores de SD. Foram utilizadas uma amostra de 49 radiografias panorâmicas digitais de pacientes portadores da SD, com idade entre 3 a 33 anos (22 do gênero feminino e 27 do gênero masculino). As características das anomalias dentárias foram avaliadas tanto na dentição decídua quanto na permanente de acordo com a Classificação Internacional de Doenças. Houve uma maior incidência de anomalias entre os pacientes sindrômicos, entre elas, o taurodontismo (50%), provável anodontia (20,2%), suspeita de anodontia (10,7%), dentes conóides (8,3%), e dentes impactados (5,9%), concluindo que os pacientes portadores de SD apresentam grande incidência de anomalias dentárias, sendo que na maioria dos casos, os indivíduos estudados apresentaram mais de um tipo de anomalia dentária. Asokan et al. (2008) avaliaram os achados bucais comuns e anomalias dentárias em crianças com SD na cidade de Chennai, na Índia. Entre as 130 crianças examinadas, 102 crianças de 15 anos e abaixo foram incluídos no estudo. Havia 57 crianças do gênero masculino e 45 crianças do gênero feminino na amostra total do estudo. Foi registrado em cada criança: uma breve história familiar e pessoal; anomalias de tecidos moles, dentes, oclusão e da articulação temporomandibular. Cerca de 97 crianças (95%) tinham o hábito de escovação regular, lábio inferior evertido (66%), manutenção de dentes decíduos (31%), e deficiência de face média (76%) eram as alterações teciduais, dentais, e anomalias de oclusão mais comuns, respectivamente encontradas.

31 30 O trabalho de Roos et al. (2008) mostrou que malformações dentárias devido a trissomias cromossômicas são raramente descritos na literatura e precisam de uma cooperação intensa entre pediatras, ortopedistas e geneticistas de modo a permitir a coleta de dados e estender as investigações sobre parâmetros específicos dos dentes. Neste trabalho foram estudadas as alterações dos dentes de duas crianças com trissomias 13 (Síndrome de Patau) e 21 (Síndrome de Down): a dentição, a morfologia dental e da estrutura, bem como a composição foram investigados durante um período de seis anos. Ambos os pacientes do gênero masculino apresentaram uma dentição tardia e anormal. Alterações morfológicas e estruturais em comparação com a população em geral também eram detectáveis. A composição dos dentes foi inalterada em esmalte e dentina, e as alterações em todas as variáveis investigadas foram mais acentuadas no paciente com síndrome de Patau do que na criança com SD. Ribeiro et al., em 2011, realizaram um estudo com o objetivo de discorrer sobre os principais genes, que são relatados na literatura como reguladores da formação dos dentes e a ocorrência de mutações nestes genes, que seriam responsáveis pelas agenesias dentárias. Relataram que a etiologia mais aceita, hoje, que explica a ocorrência das anomalias dentárias é a alteração na expressão de genes específicos. Os genes mais envolvidos são: MSX1 apresenta papel importante na odontogênese e mutações nesse gene têm sido associadas com fissura lábio palatina não sindrômica, síndrome de Witkop, síndrome de Wolf- Hirschom e hipodontia autossômica dominante; AXIN 2 mutações neste gene causam agenesia dentária e câncer colo-retal, em pacientes portadores de mutação pode ocorrer ausência de 8 a 27 dentes; PAX 9 mutações nesse gene levam à ausência de molares permanentes com ou sem hipodontia em dentes decíduos. Concluíram que ausências dentárias congênitas podem ocorrer isoladamente ou podem estar associadas com condições sistêmicas ou síndromes clinicamente reconhecidas. Com o objetivo de avaliar o estado de saúde bucal, necessidade de tratamento, achados em tecidos moles e duros, bem como razões para não comparecer ao atendimento odontológico em crianças com SD registrado em centros de necessidades especiais na Jordânia o trabalho de Al Habashneh et al. (2012) avaliou um total de 206 participantes, com idade média de 13,66±1,47

32 31 compreendendo 103 com SD e 103 sem SD, pareados por gênero. Níveis clínicos de higiene bucal foram avaliadas com simplificado índice de higiene oral e detecção de cárie foi realizada de acordo com a OMS. As crianças que tinham SD tiveram uma porcentagem significativamente maior de superfícies com o índice gengival grave (39,9±9,1 vs 15,9±8,0, P <0,001) e maior média de profundidade de sondagem do que as crianças sem SD (2,27±0,2 contra 1,81±0,32, P <0,000). Foi observado também mais dentes conóides e dentes decíduos não esfoliados (P <0,001) em indivíduos com SD, em comparação com crianças normais. A média de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD) foi significativamente menor em crianças do gênero masculino com SD comparados com machos crianças normais (p = 0,034). A razão mais comum citada por não levar as crianças ao dentista para o grupo SD foi não estar ciente dos problemas dentários dos filhos, e para grupos de crianças normais pais relataram não ter a consciência da importância da visita ao dentista (61,2% e 53%, respectivamente). Bauer et al. (2012) quantificaram a gravidade dos problemas relacionados a má oclusão e estética dental não tratada em pacientes com e sem SD, em crianças com idade entre 8 a 14 anos. Este estudo retrospectivo avaliou modelos de estudo de pré-tratamento, fotografias intra-orais e radiografias panorâmicas de 30 pacientes com SD e dois grupos de 30 pacientes normais. Foram registradas características descritivas, tais como classificação de Angle, anodontia ou dentes impactados, mordida cruzada, mordida aberta, e outras anomalias dentárias. O grupo SD teve significativamente maiores índices de anomalias, bem como dez vezes (10) mais dentes perdidos do que o grupo de não-sd. O grupo SD possuía predominantemente má oclusões Classe III, com mordida cruzada bilateral. O grupo não-sd teve sua maioria com classe I ou II, menos dentes faltantes e mordidas cruzadas. O grupo SD também tinha maloclusões mais graves com base em características oclusais, como mordida aberta e tipo de má oclusão.

33 32 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Analisar a ocorrência de anormalidades de desenvolvimento dos dentes, numa amostra populacional de pacientes portadores da SD, por meio de radiografias panorâmicas digitais. 3.2 Objetivos específicos - Identificar e quantificar a ocorrência das anomalias dentárias observadas em suas respectivas hemiarcadas; - Determinar e caracterizar a ocorrência das anomalias quanto à localização; - Verificar a relação dessas anomalias quanto ao gênero.

34 33 4 MATERIAIS E MÉTODO 4.1 Comitê de ética e pesquisa Esta pesquisa foi realizada dentro dos princípios exigidos pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Pesquisas em Odontologia da UFMS, e está registrada sob o número CAAE: (Anexo B). 4.2 Caracterização da Amostra Este trabalho caracterizou-se como um estudo do tipo descritivo, e retrospectivo para determinar a prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento, através de radiografias panorâmicas em 62 pacientes com varias idades, portadores da SD. As radiografias foram realizadas no aparelho panorâmico da marca VATECH PAX Coréia do Sul e comercializado pela Gnatus Imagem Brasil (Figura1). Foi utilizado um arquivo de pacientes selecionados com SD através das radiografias panorâmicas digitais do ano de 2012, que haviam sido realizadas pela indicação de diferentes especialidades e salvas em um arquivo do computador da Doc Center, situada na Marechal Cândido Mariano Rondon n 2.580, Centro, Campo Grande - MS, que expressou autorização formal para a realização do mesmo, conforme anexado na Plataforma Brasil. 4.3 Coleta de dados A amostra objeto desta investigação foi constituída de um arquivo composto por 62 imagens de radiografias panorâmicas digitais de pacientes portadores da SD, que foram analisadas e separadas através do preenchimento de um formulário, constando o paciente quanto ao gênero (masculino e feminino), idade e ausência ou presença da anomalia. A amostra constou absolutamente dos pacientes portadores da SD e que se submeteram ao exame radiográfico panorâmico digital no ano de 2012, na Clínica de Radiologia Odontológica e Documentações Ortodônticas (DOC CENTER) em Campo Grande - MS. Os pacientes tiveram sua identidade preservada através do uso de um modelo duplo cego de análises.

35 34 Figura 1 - Aparelho VatechPax 400. Fonte: Gnatus Imagem. As imagens selecionadas apresentaram um padrão técnico, passaram por análise criteriosa, e os exames radiográficos sem padrões de visualização e diagnóstico foram excluídos da pesquisa, assim como os que apresentaram imagens fantasmas ou causaram dúvidas na interpretação das imagens. As imagens radiográficas foram analisadas por um único observador (treinado de forma criteriosa), registradas, divididas por gênero, idade e quantidade de anomalias presentes tanto na maxila quanto na mandíbula. Para o estudo, as arcadas dentárias foram divididas em quatro quadrantes: quadrante superior direito, quadrante superior esquerdo, quadrante inferior esquerdo e quadrante inferior direito. Foram pesquisadas as ocorrências de: agenesia, impactação, macrodontia, microdontia, supranumerário, taurodontia, transposição, retardo de erupção e fusão dental.

36 Critérios de Diagnóstico e Laudo Radiográfico As imagens radiográficas foram interpretadas em ambiente apresentando condições ideais, um computador com monitor de 23 polegadas, e utilizando o software de laudo radiográfico da Empresa Radio Memory (Belo Horizonte BH). A utilização do software e através da manipulação das ferramentas do programa, que permitiram realizar alterações na densidade, do contraste radiográfico e a utilização de zoom, viabilizando a melhoria da qualidade da imagem e melhor visualização da radiografia. Para o diagnóstico das anomalias dentárias foi levado em consideração: a idade do paciente e o exame radiográfico panorâmico, observando-se a cronologia normal de formação e erupção dos dentes permanentes, baseado no esquema da Cronologia de Desenvolvimento da Dentição Humana (modificado por Schour; Massler), reproduzida de Davis et al. e Mayoral e avaliando quanto a presença ou não de cripta óssea nos maxilares. As anomalias dentárias foram diagnosticadas por apenas um único observador treinado para esse fim, seguindo a tabela de desenvolvimento da dentição humana, notando as diferentes fases de calcificação e erupção dos dentes decíduos (em azul) e permanentes (em amarelo), segundo Schour & Massler in Wheeler (Anexo C). Foram estudadas nas radiografias panorâmicas quanto a: agenesia, impactação, macrodontia, microdontia, supranumerário, taurodontia, transposição, retardo de erupção e fusão dental. Nas figuras que seguem ilustram cada tipo de anomalias que foram avaliadas (Figuras 2 a 10).

37 36 Figura 2 Anomalia Dentária - Agenesia Fonte: Doc Center Figura 3 Anomalia Dentária - Impactação Fonte: Doc Center

38 37 Figura 4 Anomalia Dentária - Macrodontia Fonte: Doc Center Figura 5 Anomalia Dentária - Microdontia Fonte: Doc Center

39 38 Figura 6 Anomalia Dentária - Supranumerário Fonte: Doc Center Figura 7 Anomalia Dentária - Taurodontismo. Fonte: Doc Center

40 39 Figura 8 Anomalia Dentária - Transposição. Fonte: Doc Center Figura 9 Anomalia Dentária - Retardo na Erupção Fonte: Doc Center

41 40 Figura 10 Anomalia Dentária - Fusão Dental Fonte: Doc Center 4.5 Análise dos resultados Uma vez coletados os dados, procedeu-se à análise estatística por meio de tabelas de frequência e tabelas cruzadas que foram analisadas pelo teste de Qui- Quadrado com nível de significância de 5%, no programa estatístico SPSS Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 17.0).

42 41 5 RESULTADOS Os dados coletados estão apresentados em tabelas de frequência, e divididos em três partes: perfil do paciente, ocorrência de anomalias e análise estatística das variáveis estudadas. 5.1 Perfil do paciente Tabela 1 - Amostra da divisão da idade dos pacientes participantes do estudo e a respectiva porcentagem. (n=62). Idade Frequência % Menos de 10 anos 7 11,3 De 10 a 15 anos 10 16,1 De 15 a 20 anos 16 25,8 De 20 a 25 anos 14 22,6 de 25 a 30 anos 8 12,9 De 30 a 35 anos 7 11,3 TOTAL ,0 Gráfico 1 - Amostra estudada da quantidade de pacientes e a respectiva porcentagem. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual.

43 42 A maior parte dos pacientes analisados pertenceram a faixa de idade de 15 a 20 anos e as menores quantidades foram de pacientes menores de 10 anos e entre 30 a 35 anos, conforme Tabela 1 e Gráfico 1. Tabela 2 - Amostra estudada da quantidade dos pacientes quanto ao gênero e a respectiva porcentagem. (n=62). Gênero Frequência % Masculino 42 67,7 Feminino 20 32,3 TOTAL ,0 Gráfico 2 - Amostra estudada da quantidade dos pacientes quanto ao gênero e a respectiva porcentagem. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual. Com relação ao gênero, a maioria dos pacientes pertencem ao gênero masculino (67,7%), sendo o feminino correspondentes apenas 32,3% dos pacientes (Tabela 2 e Gráfico 2).

44 Ocorrência de anomalias Tabela 3 - Resultados relativos à frequência de ocorrência da amostra em relação aos totais de possuidores de anomalias. (n=62). Anomalia Frequência % Presentes 51 82,3 Ausentes 11 17,7 TOTAL ,0 Gráfico 3 - Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos totais possuidores de anomalias. (n=62). Dos pacientes analisados 82,3% possuíam algum tipo de anomalia dentária, sendo 17,7% dos casos sem nenhuma anomalia.

45 44 Tabela 4 - Resultados relativos à frequência do número de indivíduos por anomalia. (n=62). Tipo de anomalia Frequência % Agenesia (provável) 40 51,3 Impactação 12 15,4 Macrodontia 1 1,3 Microdontia 7 9,0 Retardo de erupção 3 3,8 Supranumerário 1 1,3 Taurodontia 12 15,4 Transposição 1 1,3 Fusão 1 1,3 TOTAL CIT ,0 Gráfico 4 - Frequências de indivíduos por tipo de anomalia. (n=62). Cada coluna representa o valor da frequência.

46 45 A agenesia (provável) foi a anomalia dentária mais frequente nos pacientes analisados, abrangendo 51,3% dos mesmos. Em segundo lugar, a impactação dental e taurodontia corresponderam a 15,4%, cada uma, e a microdontia a 9% dos casos. O retardo na erupção correspondeu a apenas 3,8% dos casos e as demais anomalias (macrodontia, dentes supranumerário, transposição e fusão dental) corresponderam a 1% dos casos cada uma (Tabela 4 e Gráfico 4). Tabela 5 - Resultados relativos à frequência do número de agenesias (prováveis) por dente. (n=62). NÚMERO DO DENTE Frequência % TOTAL CIT ,0

47 46 Esta tabela foi construída sobre 62 observações. Os percentuais foram calculados em relação ao número de citações. Quando se analisou os dentes afetados por provável agenesia, os dentes terceiros molares foram os mais afetados (Tabela 5), sendo que outros tipos de dentes também estiveram ausentes nos pacientes analisados, sem nenhum padrão específico. Tabela 6 - Resultados relativos a frequência do número de impactações por dente. (n=62). NÚMERO DO DENTE Frequência % , , , , , , , ,3 TOTAL CIT ,0 A análise de dentes impactados mostrou os caninos superiores com mais ocorrências (Tabela 6), seguidos pelos pré-molares superiores, e posteriormente o dente 43 e 45 com 6,3% dos casos cada um.

48 47 Tabela 7 - Resultados relativos à frequência do número de taurodontia por dente. (n=62). NÚMERO DE DENTE Frequência % , , , , , , , , , ,2 TOTAL CIT ,0 O número de dentes com taurodontia foi maior em segundos molares inferiores, entretanto somente em dentes posteriores foi constatado esta ocorrência (Tabela 7).

49 48 Tabela 8 - Resultados relativos a frequência dos locais das agenesias nos hemiarcos. (n=62). HEMIARCO Frequência % Superior direito 25 24,5 Superior esquerdo 28 27,5 Inferior direito 27 26,5 Inferior esquerdo 22 21,6 TOTAL CIT ,0 O número de agenesias em cada quadrante foi semelhante, com frequências próximas, sendo o superior direito com 24,5%, superior esquerdo com 27,5%, inferior direito 26,5%, inferior esquerdo 21,6% (Tabela 8 e Gráfico 5). Gráfico 5 Frequências dos locais de agenesia (provável) nos hemiarcos. (n=62). Cada coluna representa o valor da Frequência.

50 49 Tabela 9 - Resultados relativos aos locais da impactação nos hemiarcos. (n=62). HEMIARCO Frequência % Superior direito 7 46,7 Superior esquerdo 4 26,7 Inferior direito 3 20,0 Inferior esquerdo 1 6,7 TOTAL CIT ,0 O número de dentes impactados em cada quadrante foi maior no superior direito 46,7%, seguido pelo superior esquerdo com 26,7%, inferior direito 20%, o quadrante inferior esquerdo 6,7% (Tabela 9 e Gráfico 6). Gráfico 6 - Frequências dos locais de impactação nos hemiarcos. Cada coluna representa o valor da frequência.

51 50 Tabela 10 - Resultados relativos aos locais da macrodontia nos hemiarcos. (n=62). HEMIARCO Frequência % Superior direito 2 50,0 Superior esquerdo 2 50,0 TOTAL 4 100,0 A macrodontia foi detectada apenas nos dentes superiores (4 dentes), 50% no quadrante superior direito e 50% no superior esquerdo. Tabela 11 - Resultados relativos aos locais da microdontia nos hemiarcos. (n=62). HEMIARCO Frequência % Superior direito 5 62,5 Superior esquerdo 3 37,5 TOTAL 8 100,0 A microdontia também foi detectada apenas nos dentes superiores (8 dentes), mas o quadrante superior direito respondeu por 62,5% e o superior esquerdo com 37,5%. Tabela 12 - Resultados relativos aos locais dos retardos de erupção nos hemiarcos.(n=62). HEMIARCO Frequência % Superior direito 3 27,3 Superior esquerdo 3 27,3 Inferior direito 3 27,3 Inferior esquerdo 2 18,1 TOTAL CIT ,0

52 51 Os retardos de erupção foram detectados de maneira semelhante (27,3%) nos quadrantes superiores e no inferior direito, sendo que no inferior esquerdo foi detectado em apenas 18,1%. Tabela 13 -Resultados relativos aos locais da taurodontia nos hemiarcos. (n=62). HEMIARCO Frequência % Superior esquerdo 1 5,6 Inferior direito 8 44,4 Inferior esquerdo 9 50,0 TOTAL CIT ,0 A taurodontia foi detectada em maior quantidade no QIE = (50%), seguido pelo inferior direito = (44,4%) e em último lugar pelo superior esquerdo = (5,6%). 5.3 Análise Estatística das Variáveis Estudadas Tabela 14 - Resultados relativos da variável quanto a idade x gênero. (n=62). Idade/gênero Masculino Feminino Total Menos de 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 25 anos de 25 a 30 anos De 30 a 35 anos Total

53 52 Gráfico 7 - Cruzamento das variáveis quanto a idade e gênero.(n=62). A análise dos dados de idade e gênero demonstrou que a faixa etária mais encontrada foi de pacientes com 15 a 20 anos no gênero masculino e de 20 a 25 anos no gênero feminino, na amostra analisada (Tabela 14 e Gráfico 7). Tabela 15 - Resultados relativos da variável quanto ao gênero x anomalia em número absoluto. (n=62). Gênero/anomalia Sim Não TOTAL Masculino Feminino TOTAL

54 53 Tabela 16 - Resultados relativos da variável quanto ao gênero x anomalia em percentual. (n=62). Gênero/anomalia Sim Não Total Masculino 83,3% 16,7% 100% Feminino 80,0% 20,0% 100% A dependência não é significativa. Qui 2 = 0,10, gl = 1, 1-p = 25,19%. A análise pelo teste qui-quadrado na relação entre gênero e presença de anomalia, com p>0,05 (Tabelas 15 e 16). Foi possível verificar que 83,3% dos pacientes masculinos apresentaram anomalias, com 16,7% sem anomalias, e ao mesmo tempo 80% dos gêneros femininos apresentaram anomalias, com 20% ausentes das mesmas. Tabela 17 - Resultados relativos da variável quanto ao gênero x tipo de anomalia em número absoluto. (n=62). Gênero/ Anom Agen. Imp. Macro Micro Retard Supra Tauro. Transp. Fusão Total Masc Fem Total Tabela 18 - Resultados relativos da variável quanto ao gênero x tipo de anomalia em percentual. (n=62). Gênero/ Agen. Imp. Macro Micro Retard Supra Tauro. Transp. Fusão Total anom Masc 61.9% 19.0% 2.4% 9.5% 7.1% 2.4% 23.8% 2.4% 2.4% 100% Fem 70.0% 20.0% 0.0% 15.0% 0.0% 0.0% 10.0% 0.0% 0.0% 100% A dependência não é significativa. Qui 2 = 4,35, gl = 8, 1-p = 17,60%. A análise pelo teste qui-quadrado na relação entre gênero e tipo de anomalia mostrou não ser significativa, com p>0,05 (Tabelas 17 e 18). Foi possível verificar

55 54 tendências semelhantes de ocorrências das anomalias em ambos os gêneros, com a maior ocorrência de agenesia, seguida por impactação, taurodontismo, microdontia, macrodontia, supranumerários, transposição e fusão dentais. Tabela 19 - Resultados relativos da variável quanto a idade x anomalia em número absoluto.(n=62). Idade/anomalia Sim Não TOTAL Menos de 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 25 anos de 25 a 30 anos De 30 a 35 anos TOTAL Tabela 20 - Resultados relativos da variável quanto a idade x anomalia em percentual. (n=62). Idade/anomalia Sim Não Total Menos de 10 anos 71,4% 28,6% 100,0% De 10 a 15 anos 100,0% 0,0% 100,0% De 15 a 20 anos 87,5% 12,5% 100,0% De 20 a 25 anos 85,7% 14,3% 100,0% de 25 a 30 anos 62,5% 37,5% 100,0% De 30 a 35 anos 71,4% 28,6% 100,0% Total 82,3% 17,7% 100,0%

56 55 Gráfico 8 - Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos totais possuidores de anomalias por idade. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual. Tabela 21 -Resultados relativos da variável quanto a idade x tipo de anomalia em número absoluto. (n=62). Idade/anom. Agen. Impact. Macro. Micro. Retar. Supra. Tauro. Transp. Fusão Total < 10 anos a 15 anos 15 a 20 anos 20 a 25 anos 25 a 30 anos 30 a 35 anos

57 56 Tabela 22 - Resultados relativos da variável quanto a idade x tipo de anomalia em percentual (%). (n=62). Idade/anom. Agen. Impact. Macro. Micro. Retar. Supra. Tauro. Transp. Fusão Total < 10 anos 83,3 0,0 0,0 0,0 16,7 0,0 0,0 0,0 0, a 15 anos 57,1 14,3 0,0 0,0 7,1 0,0 14,3 0,0 7, a 20 anos 45,8 20,8 0,0 12,5 4,2 0,0 16,7 0,0 0, a 25 anos 52,6 15,8 5,3 10,5 0,0 0,0 10,5 5,3 0, a 30 anos 28,6 28,6 0,0 0,0 0,0 14,3 28,6 0,0 0, a 35 anos 66,7 0,0 0,0 16,7 0,0 0,0 16,7 0,0 0,0 100 A dependência não é significativa. Qui 2 = 35,39, gl = 40, 1-p = 32,25%. As tabelas 19, 20, 21 e 22 mostram que idade e ocorrência de anomalia ou mesmo entre idade e tipo de anomalia observada, pelo teste qui-quadrado, com p>0,05. Apesar disto a maior parte das anomalias foram encontradas em pacientes pertencentes a faixa etária dos 10 até os 25 anos, seguindo a sequência de ocorrência apresentada nas figuras 18 e 19. Tabela 23 - Resultados relativos da variável quanto ao gênero x agenesia do hemiarco (%).(n=62). Gênero/Hemiarco - Agenesia Superior direito Superior esquerdo Inferior direito Inferior esquerdo TOTAL Masculino 25,8 31,8 24,2 18,2 100 Feminino 23,5 17,6 29,4 29,4 100 A dependência não é significativa. Qui 2 = 3.23, gl = 3, 1-p = 64.26%.

58 57 Gráfico 9 - Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos possuidores de anomalias por gênero em cada hemiarco. (n=62). Cada coluna representa o valor percentual. A análise pelo teste qui-quadrado na relação entre gênero e hemiarco afetado pela agenesia mostrou não ser significativa, com p>0,05 (Tabela 23). Foi possível verificar tendências semelhantes de ocorrências e todos hemiarcos, tanto nos gêneros masculino quanto no feminino. Tabela 24 - Resultados relativos da variável quanto a idade x agenesia em número absoluto no hemiarco. (n=62). Idade/Hemiarco Agenesia Superior direito Superior esquerdo Inferior direito Inferior esquerdo Total Menos de 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 25 anos de 25 a 30 anos De 30 a 35 anos

59 58 Tabela 25 - Resultados relativos da variável quanto a idade x agenesia em percentual no hemiarco (%). (n=62). Idade/Hemiarco - Agenesia Superior direito Superior esquerdo Inferior direito Inferior esquerdo TOTAL Menos de 10 anos De 10 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 25 anos de 25 a 30 anos De 30 a 35 anos A dependência não é significativa. Qui 2 = 2.70, gl = 15, 1-p = 0.02%. Gráfico 10 - Porcentagens de ocorrência da amostra em relação aos possuidores de agenesias, por idade e hemiarco. (n = 62). Cada coluna representa o valor percentual.

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