STATUS DA GESTÃO DA SEGURANÇA DAS BARRAGENS DE REJEITOS DO ESTADO DA BAHIA. David de Barros Galo/ Eriberto do Nascimento Leite

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1 STATUS DA GESTÃO DA SEGURANÇA DAS BARRAGENS DE REJEITOS DO ESTADO DA BAHIA David de Barros Galo/ Eriberto do Nascimento Leite

2 SOBRE OS AUTORES... DAVID GALO (Especialista em Recursos Minerais DNPM Bahia 2010) Mestre na área de Barragens de rejeitos UFBA 2017 Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho / MBA Gerenciamento de Projetos Área de atuação: beneficiamento de minérios e segurança do trabalho david.galo@dnpm.gov.br ERIBERTO LEITE (Especialista em Recursos Minerais DNPM Bahia 2010) Mestre em Engenharia Mineral (Modelagem geomecânica de maciços rochosos) - UFOP 2004 Cursando Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Área de atuação: mineração subterrânea eriberto.leite@dnpm.gov.br

3 Marco Legal Código de Mineração; Portaria n 237/2001 DNPM; Lei n /2010 da PNSB; Resolução n 143/2012 CNRH; Portaria n 416/2012 DNPM; Portaria n 526/2013 DNPM.

4 Barragens de Rejeitos no Brasil Figura 1 Barragens cadastradas no Brasil (dez 2016) Figura 2 Barragens cadastradas no Brasil inseridas na PNSB (dez 2016)

5 Barragens de Rejeitos na Bahia Figura 3 Barragens de rejeitos cadastradas na Bahia (dez 2016)

6 Barragens de Rejeitos na Bahia - PNSB Figura 4 Barragens da Bahia por categoria de risco. Figura 5 Barragens da Bahia por dano associado.

7 Localização Classificação Bahia - PNSB 40% tipo C; 60% tipo D. Figura 6 Barragens de mineração do estado na PNSB.

8 Classificação Barragens na Bahia - PNSB Barragem Empreendedor Categoria de Risco Dano Potencial Classe Barragem 01 Barragem 02 Barragem 02 Barragem de Rejeitos Nova Barragem de Flotação Barragem de Lixiviação Barragem de não magnético 1 Barragem de não magnético 2 Barragem MCSA Jacobina Mineração e Comércio Ltda Jacobina Mineração e Comércio Ltda Extrativa Metalquímica S A Extrativa Metalquímica S A Santa Luz Desenvolvimento Mineral Ltda Santa Luz Desenvolvimento Mineral Ltda Vanádio de Maracás S A Vanádio de Maracás S A Mineração Caraíba S.A. Baixo Alto C Baixo Alto C Baixo Médio D Baixo Médio D Baixo Alto C Baixo Alto C Baixo Médio D Baixo Médio D Baixo Médio D Cava Sul Mineração Caraíba S.A. Médio Baixo D Barragem Santa Helena Companhia Brasileira de Bentonita Ltda. Médio Médio C Barragem Usina CIP - Lagos 1 e 2 Fazenda Brasileiro Desenvolvimento Mineral Baixo Médio D Barragem Usina CIP - Lago 3 Fazenda Brasileiro Desenvolvimento Mineral Baixo Médio D Barragem Usina CIP - Lago 4 Fazenda Brasileiro Desenvolvimento Mineral Baixo Médio D Santa Rita Mirabela Mineração do Brasil Ltda. Tabela 1 Barragens de rejeitos na Bahia inseridas na PNSB. Baixo Alto C

9 Modus Operandis Análise processual: avaliam-se previamente os aspectos documentais e de atendimento à legislação vigente: Cumprimento de prazos de envio de documentos, informações e relatórios; Análise de cumprimento de exigências; Análise do RAL; Relatórios de Inspeção; Relatórios de Segurança; Plano de Emergência; Licença Ambiental; Anotação de Responsabilidade Técnica (projeto, execução e operação); Outros.

10 Modus Operandis Vistoria de campo: realização de verificação in loco de diversos aspectos referentes à operação, manutenção, monitoramento, e de segurança, tais como: Situação operacional; Volume de rejeitos produzidos; Plano de produção/curva cota volume; Tipo de barramento, finalidade, data e altura de possíveis alteamentos, classificação do rejeito, condições de acesso, instrumentação; Características técnicas (altura, comprimento).

11 Modus Operandis Vistoria de campo: realização de verificação in loco de diversos aspectos referentes à operação, manutenção, monitoramento, e de segurança, tais como: Estado de conservação (estruturas extravasoras, percolação, deformações e deterioração de taludes); Plano de segurança, estrutura organizacional e qualificação dos profissionais da equipe, manuais de inspeção, monitoramento e operação, plano de ação emergencial, relatórios de inspeção e monitoramento da instrumentação e da Análise da Segurança); Dano potencial associado (volume, população a jusante, impacto ambiental, impacto socioeconômico); Entrevista com colaboradores e staff.

12 Resultados da Fiscalização Parecer Técnico acostado aos processos; Exigências para cumprimento imediato; Exigências para cumprimento em prazo determinado de acordo com a complexidade e risco associado às não conformidades observadas; Multas; Auto de Interdição; Caducidade do título minerário.

13 Vistorias Exigências

14 Problemas Frequentes Verificados Documentação inexistente, desorganizada e/ou desatualizada; Falta de responsável técnico; Cadastro com informações equivocadas nos RALs; Erros de classificação; Cadastro de barragens cuja competência na PNSB é do órgão ambiental; Plano de Emergência insatisfatório ou inexistente; Erosões e trincas em taludes; Presença de vegetação inadequada nos taludes; Não eliminação das irregularidades verificadas nas inspeções realizadas pela equipe da própria empresa; Não implantação das ações recomendadas nos relatórios dos consultores externos; Outros.

15 Ações Diversas da Equipe de Fiscalização Vistorias anuais de todas as barragens de rejeitos inseridas na PNSB; Vistoria adicional de barragens não inseridas na PNSB; Intercâmbio de conhecimentos com equipes de fiscalização de barragens de outros estados, mais frequentemente com o DNPM-MG; Resposta aos inquéritos civis públicos abertos; Envolvimento de mais agentes fiscalizadores do órgão na área de barragens; Treinamento dos agentes fiscalizadores nas ações do gênero procurando capacitar mais e melhor a equipe, o que será revertido em vistorias mais eficientes; Realização de palestras e treinamentos básicos em órgãos parceiros e instituições de ensino; Fiscalização Preventiva Integrada em conjunto com órgãos como MPE, CREA-BA e INEMA; Participação de agentes fiscalizadores em eventos do setor.

16 Resultados Obtidos Qualificação progressiva do agentes fiscalizadores; Aumento considerável do número de barragens fiscalizadas; Aumento significativo das notificações exaradas; Maior detalhamento das ações de fiscalização; Maior sentimento das mineradoras no que se refere às barragens como parte integrante da segurança do negócio e não apenas um local onde se colocam rejeitos; Contratação de pessoal especializado pelas empresas mineradoras formação de quadro; Qualificação de colaboradores das empresas mineradoras; Melhorias no que se refere ao controle de documentação e condições de campo; Redução do risco associado às estruturas existentes no estado; Elevação do nível de conhecimento com consequente identificação e indicação de contribuições na mudança da legislação vigente por parte dos agentes e Titulares de Direitos Minerários.

17 Projetos/Desafios Controle eletrônico de processos (Sistema SEI); SIGBM; Participação em simulados de emergência; Uso do vant para auxiliar na fiscalização das grandes estruturas; Exigências cada vez maiores; Atender às demandas nos próximos 5 anos (aposentáveis x aumento n de estruturas); BA lidera desde 2011 número de autorizações de pesquisa no país; Aumento do número de barragens. Vistorias das barragens A, B e C duas vezes/ano.

18 OBRIGADO!