INTEGRIDADE PÚBLICA, REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL. Prof. Dalton Penedo Sardenberg, PhD 2018
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1 INTEGRIDADE PÚBLICA, REGULAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Prof. Dalton Penedo Sardenberg, PhD 2018
2 Princípios da Administração Pública x Governança Corporativa Governança Corporativa Compliance Fairness Disclosure Accountability Administração Pública Legalidade / Moralidade Impessoalidade Publicidade Eficiência
3 Significado de Governança A origem da palavra vem do francês antigo governance, no final do século XIV, com o significado de ser o ato ou forma de governar. Guerra de Cem Anos: a tentativa da Inglaterra de unificar as coroas inglesa e francesa. o Centralização política e consolidação do sistema de coleta de impostos. o Ideal de nação entre os franceses que deu origem as bases do absolutismo monárquico francês. o Estilo de governar baseado no poder centralizado, na mão forte do Estado na economia e perseguição religiosa e política. o Reação à frente: surgimento do movimento revolucionário de 1789, com a Revolução Francesa tendo se tornado um divisor de águas na história da humanidade, fazendo o Absolutismo ruir, dando lugar a outras ideias e práticas políticas (liberdade, igualdade, fraternidade) que serviram de base para um novo ideário de governança contemporânea
4 LEGALIDADE LEI 12850/2013 (Organizações criminosas)
5 MORALIDADE Ministros Políticos eleitos Fiscais de impostos Policiais Compradores 6 Oficiais de defesa Profissionais do setor de saúde Funcionários de alfândega Funcionários de estatais 80% de todo o pagamento de suborno no mundo, de 1999 a 2014, passou pelas empresas estatais % de indivíduos que receberam suborno Source: OCDE Foreign Bribery Report, 2015
6 EFICIÊNCIA % de funcionários públicos do total de trabalhadores ocupados em alguns países: Suécia: 33,87% Dinamarca: 32,3% Noruega: 29,25% Hungria: 27,4% Finlândia: 26,31% Grécia: 22,3 % Canadá e Polônia: > 20% Reino Unido: 18,8% EUA: 16,42 % Israel, Espanha, Itália, Alemanha, França, Portugal, Holanda, Áustria, Brasil: 10-15% Japão e Taiwan < 10% Cingapura: 6,35 % Não foi encontrada nenhuma correlação entre a prosperidade de um país (paridade do poder de compra) e o número de funcionários públicos que ele tem. Fonte: Too Many Government Workers? The Becker Posner Blog, 2011
7 MODELO PARA O ALTO DESEMPENHO DO SETOR PÚBLICO Participação na renda das 40% famílias mais pobres Coeficiente de variação do PIB Inflação média em 10 anos PIB per capita Crescimento do PIB Taxa de desemprego Distribuição de riqueza Estabilidade Desempenho Econômico PPS Desempenho do Setor Público Administrativo Educação Saúde Infraestrutura Corrupção Ambiente regulatório Qualidade do judiciário Tamanho da economia informal Matrículas no ensino médio Nível educacional (línguas, matemática e ciências) Mortalidade infantil Expectativa de vida Qualidade da infraestrutura de transporte e comunicação Fonte: Afonso, Schuknecht e Tanzi, Public Sector Efficiency: an International Comparison, European Central Bank, 2003
8 EFICIÊNCIA E DESEMPENHO DO SETOR PÚBLICO NA AL Fonte: Afonso, Romero, Monsalve, Public Sector Efficiency: Evidence for Latin America, BID, 2013
9 NÃO SOMOS UM PAÍS COMPETITIVO NA ARENA GLOBAL Posição do Brasil no Ranking de Competitividade Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook
10 ESTATAIS DA UNIÃO NO BRASIL Fonte: Gazeta do Povo, 2017
11 ESTATAIS DA UNIÃO NO BRASIL Fonte: Gazeta do Povo, 2017
12 ESTATAIS DA UNIÃO NO BRASIL Fonte: Gazeta do Povo, 2017
13 PRINCIPAIS TÓPICOS ABORDADOS PELA LEI
14 RANKING DOS PRINCIPAIS REQUISITOS DA LEI Transparência: divulgação de informações relevantes. 2. Programa de Integridade: Código de Conduta, canal de denúncias, treinamentos etc. 3. Requisitos obrigatórios e critérios de vedação para escolha de administradores 4. Comitê de Auditoria Estatutário 5. Carta Anual 6. Política de transações com partes relacionadas 7. Comitê de Elegibilidade 8. Presença de Conselheiros Independentes 9. Nova lógica licitatória 10. Regras para despesas com publicidade e patrocínio Fonte: Pesquisa junto aos Conselheiros da União, FDC 2018
15 Fonte: Transparency International
16 Fonte: Transparency International
17 Fonte: Transparency International
18 HÁ ALGO DE NOVO NO AR... WikiLeaks Vatileaks NSA leaks
19 GRANDE INTERESSE PELO TEMA CORRUPÇÃO NO BRASIL GOOGLE TRENDS Procuras pela palavra corrupção no Brasil Top search number: 1. Março 2016: 100 (Manifestações pelo Impeachment) 2. Outubro 2014: 64 (Eleições) 3. Junho 2013: 57 (Manifestações dos 20 centavos) 4. Março 2015: 55 (Manifestações dos 1 milhão) 5. Maio 2015: 54 ( Tem que manter isso, viu? )
20 ALIENAÇÃO POLÍTICA: UMA MUDANÇA DE REALIDADE? Etimologicamente, a palavra alienação tem origem no latim alienare (alienus) e significa: que pertence a outrem (a um outro). Dentre outros sentidos, denota indiferentismo moral, político, social ou apenas intelectual.
21 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Fonte:
22 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Brasil 21 Instituto dedicado ao "avanço da sociedade brasileira" por meio de pesquisa e desenvolvimento de políticas públicas para "inovar a democracia". Surgiu em 2011 no Complexo do Vidigal, no Rio de Janeiro, mas decidiu participar da "política formal" em Devido a ameaças de milicianos e traficantes, seu líder, Pedro Henrique de Cristo, mudou-se para São Paulo. Em diálogo com Novo, PC do B, PPS e Rede, deve concorrer ao Senado. Fonte:
23 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Acredito Com o apoio da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps), criada pelo empresário da Natura e candidato a vice-presidente de Marina Silva em 2014, Guilherme Leal, o grupo defende a renovação política. Nega a polarização direitaesquerda e apresenta-se como movimento progressista. "Não nos deixemos levar por respostas fáceis. Muitas virão entre radicalismos e certezas, mas renovação requer construção", diz o seu manifesto, lançado em Fonte:
24 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Agora! Fundado por três integrantes de grupo de jovens líderes no Fórum Econômico Mundial entre eles, a especialista em segurança pública e criadora do Instituto Igarapé, Ilona Szabó, o movimento conta com cerca de 90 membros. Seu mais célebre participante é o apresentador Luciano Huck, que chegou a se articular para concorrer à Presidência. Os integrantes vêm escutando a sociedade para elaborar uma agenda para o país. Assinou cartas-compromisso com PPS e Rede. Fonte:
25 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Frente Favela Brasil Constituído para se tornar um partido, ainda precisa apresentar assinaturas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para participar oficialmente do pleito. Nas palavras de seu idealizador, o empresário e ativista social Celso Athayde, pretende incluir os "negros e favelados" no Congresso para aumentar a representatividade política e diminuir a desigualdade social. Suas lideranças procuram se afastar da dicotomia esquerdadireita: "Sou é preto", diz o fundador. Fonte:
26 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Bancada Ativista Movimento suprapartidário criado para dar suporte a pré-candidaturas ao Legislativo em São Paulo. Pretende "oxigenar a política institucional" e promover campanhas e candidaturas coletivas, unindo uma dezena de pessoas para tentar assumir uma cadeira na Assembleia paulista. Em 2016, o grupo elegeu uma vereadora pelo PSOL em São Paulo. Fonte:
27 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Virada Política Evento independente e suprapartidário de inovação política formado por jovens voluntários e financiado exclusivamente por pessoas físicas. Organiza reuniões com cidadãos, ativistas e políticos com objetivo de incidir na política de fora para dentro. Os encontros ocorrem em São Paulo desde 2014 e, ano passado, chegaram a Brasília e Rio de Janeiro. Defende uma sociedade mais "justa, responsável e autônoma". Fonte:
28 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Transparência Partidária Iniciativa formada por movimentos, ONGs e empresas que defende a reforma dos partidos. Entre os integrantes estão a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, o Agora, a Bancada Ativista e o Vem Pra Rua. Tem como objetivos o combate à concentração de poder, mudanças nas plataformas de acesso à política institucional e prestação de contas sistemática das legendas. Envolvido no debate sobre reforma política, conta com 60 mil apoiadores espalhados pelo país. Fonte:
29 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Livres Fundado em 2016 por lideranças liberais como Sérgio Bivar, filho do deputado Luciano Bivar (PSL-PE), nasceu como uma "startup" dentro do PSL para renovar o partido. Neste ano, com o anúncio da entrada de Jair Bolsonaro na legenda, o Livres decidiu pelo desembarque. Agora, atua de maneira suprapartidária e seus membros se espalham por siglas que permitem a autonomia dos novos filiados. Fonte:
30 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA RenovaBR É um fundo que paga bolsas mensais e prepara pessoas que querem disputar cargos no Legislativo. Fundado por Eduardo Mufarej, presidente do grupo Somos Educação (controlador da editora Saraiva e do cursinho Anglo), recebe o suporte financeiro de personalidades influentes no país como Luciano Huck e Bernardinho. O projeto selecionou cem lideranças sem envolvimento em corrupção de diferentes visões políticas que, desde janeiro, recebem curso e orientação. Fonte:
31 MOVIMENTOS DE RENOVAÇÃO POLÍTICA Frente pela Renovação Coloca-se como uma "plataforma centro-liberal" pela renovação do Congresso em O grupo desenvolveu uma carta de propostas e princípios para "diminuir as desigualdades e colocar o Brasil em uma rota de crescimento acelerado e sustentável" e está selecionando candidatos alinhados com as suas ideias. Entre as entidades que o integram, está o Vem Pra Rua, um dos principais movimentos de apoio ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) em Fonte:
32 CONTROLE SOCIAL Atualmente são 144 Observatórios Sociais espalhados pelos diversos municípios no Brasil.
33 Mesmo a abordagem mais racional de atuação ética será vulnerável se não houver vontade real de fazer o que é certo! Alexander Solzhenitsyn
34 Governança Privada e Integridade Pública Ações em Prática na SEFAZ/SP Jun, 2018
35 Contexto & Diagnóstico A Alternativa Próximos Passos
36 Doing Business Report
37 Competitiveness Report Instituições
38 Pesquisa com Auditores nos EUA 55% - Influência para omitir ou modificar informações apuradas 49% - Diretamente demandados para não auditar áreas de risco 32% - Direcionados para áreas de baixo risco para investigar ou retaliar indivíduos específicos Fonte: The Institute of Internal Auditors
39 Overview A Alternativa Proximos Passos
40 Busca Pelas Melhores Práticas Source: 40
41 TADAT Alagoas (2017) Fonte: - Alagoas Report
42 Assumindo o Risco de Inovar Nos Conformes
43 Mudar a percepção sobre a SEFAZ 43
44 Estado-Cidadão 44
45 Base Estratégica 2 4 Simplicidade 1 Transparência 3 Relação de confiança 5 Concorrência leal Segurança jurídica 45
46 Ondas para Mudar a Cultura Tributária 1. Organizar o tratamento aos contribuintes 2. Simplificar as obrigações 3. Ensinar e certificar o setor privado 4. Compliance 46
47 Ramo de atividade 1. Organizar os Contribuintes Fatores de influência Atitude em relação ao cumprimento Estratégia de cumprimento Decide não cumprir Usar força da lei Fatores sociológicos Não quer cumprir, mas o faz se controlado Estratégias criam pressão para baixo Dissuadir por detecção Fatores econômicos Tenta cumprir, mas nem sempre consegue Ajudar a cumprir Fatores psicológicos Disposto a cumprir Facilitar Fonte: Tradução livre de Compliance Risk Management: Managing and Improving Tax Compliance. Forum on Tax Administration Compliance Sub-group Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico OCDE outubro de 2004, pg
48 2. Simplificar Setor específico para gerenciar um fundo abastecido com 20% dos valores efetivamente recuperados Automatização das Obrigações Acessórias 20% TOTAL Qualidade e Produtividade Interna Capacitação dos Servidores
49 3. Capacitar Também o Setor Privado Certificado Associaçõ es de Classe Estado Referência: ANBIMA CPA10 e CPA20 Qualificação Profissional no mercado Universida des Socieda de Civil Conformidade Fiscal Custo de capacitação para empresas Risco de existência de passivos tributários não intencionais
50 4. Compliance Regras de transparência Verificação aleatória e pontual de trabalhos Qualidade do Serviço Prestado Definição de padrões Educação e treinamento
51 Regra de Ouro Parcerias
52 Central Park Conservancy
53 Gerar Valor para Conquistar 1 Auto regularização 4 2 Participação dos contribuintes nas decisões estratégicas Valor Análise Fiscal Prévia 3 Exigências de garantias
54 Jornada Janeiro Sociedade Civil Julho 2a Consulta Pública Março Secretario da Fazenda Fevereiro Consulta Pública Agosto Aprovação da Lei Complementar
55 Overview A Alternativa Próximos Passos
56 Governança Multi-Institucional Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania 56
57 Incentivar as Consultas Públicas 57
58 58
59 59
60 IBGC - Orienta
61 Compliance no sistema de Governança Corporativa
62 Visão Holística de Compliance
63 Modelo das três linhas de defesa
64 Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) Seminário Governança Privada e Integridade Pública Painel Governança Privada, Regulação e Responsabilidade Empresarial Leandro de Matos Coutinho Presidente do ICRio Rio, 07 de junho de
65 Programas de Integridade Instrumentos de governança privada e autorregulação regulada 65
66 LEI Nº , DE 1º DE AGOSTO DE Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. DA RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Art. 7 o Serão levados em consideração na aplicação das sanções: [...] VIII - a existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica; 66
67 DECRETO Nº 8.420, DE 18 DE MARÇO DE 2015 Regulamenta a Lei n o , de 1 o de agosto de 2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências. DO PROGRAMA DE INTEGRIDADE Art. 41. Para fins do disposto neste Decreto, programa de integridade consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira. 67
68 Ádan Nieto Martín defende a existência de dois grandes modelos conhecidos para os programas de integridade nas empresas. O primeiro deles previne a ocorrência de desvios a partir do desenvolvimento de um clima de respeito à legalidade e de valores éticos na empresa por meio da formação. Esse modelo tem por símbolo maior os códigos de ética. O segundo, a seu turno, tem por linha mestra o controle baseado na vigilância, e se materializa por meio das medidas de controle de acesso aos s corporativos e à internet, da vigilância por vídeo, da contratação de detetives etc. 68
69 Ulrich Sieber, tratando dos programas de compliance no direito penal da empresa, ressalta que os programas de integridade, frequentemente criados pela via da corregulação estatal e privada, têm por objetivo projetar questões fundamentais para o futuro relacionadas com a privatização da prevenção do delito e com o controle da criminalidade por meio de sistemas autorreferenciais de autorregulação reguladas. 69
70 Será o Programa de Integridade a peça que falta para aproximar a regulação estatal da boa governança privada? 70
71 OBRIGADO Leandro de Matos Coutinho
72 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO - ACRJ CONSELHO EMPRESARIAL DE GOVERNANÇA E COMPLIANCE Seminário : GOVERNANÇA PRIVADA E INTEGRIDADE PÚBLICA Integridade Pública, Regulação e Controle Social: RELATO INTEGRADO junho de 2018 Classificação: Documento Ostensivo Unidade Gestora: AF/DECAP/GEMEX
73 REPORTES CORPORATIVOS foram criados para atender ao direito dos stakeholders à informação sobre a empresa Reguladores Empregados Governo/tributo Empresa Provedores de crédito Clientes Fornecedores Acionistas
74 PORQUE OS RELATÓRIOS CORPORATIVOS SÃO TÃO IMPORTANTES? Importância do REPORTE CORPORATIVO Causa Efeito Para reportar, é preciso saber A necessidade de reportar influencia o comportamento Bons relatórios resultam em maior nível de transparência Bons relatórios ajudam a construir uma relação de confiança entre empresa e stakeholders Melhores controles Melhor gestão Processo decisório mais robusto Melhorar capacidade de precificação de ativos pelos mercado Geração de valor de longo prazo 74
75 Evolução do Relato Corporativo Demanda por Informação no REPORTE CORPORATIVO Informação Financeira Relatório da Administração Governança Corporativa Sustentabilidade % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
76 Relatórios Financeiros Empresas Listadas Consolidado dos Bancos Setor Público Relatórios Corporativos Empresas Não Listadas Pequenas e Médias Empresas
77 Relatórios Financeiros Local GAAPS International GAAP Global GAAP
78 Evolução dos Relatórios Corporativos Source: IIRC
79 O que é Relato Integrado?
80 O que é Relato Integrado: Relato Integrado é uma nova proposta de PROCESSO DE REPORTE CORPORATIVO Conteúdo Elaboração Propósito Utilização Conciso Relevante Estratégico Integrada Participativa Com envolvimento da alta gestão Integração da Informação Financeira com a Nãofinanceira Comunicação Interna Divulgação Externa Gestão Integrada
81 Por quê Relato Integrado?
82 Pesquisa do PRI Pesquisa do PRI Pessoas físicas já começam a utilizar critérios de sustentabilidade Pesquisa indica que 80% dos jovens preferem transporte público ou bikes 63% de correlação positiva entre retorno e investimento sustentável nas decisões de consumo Razão no. 1 porque não querem largar o celular ¼ de todo o mercado do mundo já integra questões de sustentabilidade no seu modelo decisório Como ideologia pessoal Razão no. 2 porque não querem poluir o ambiente
83 Triple Bottom Line Demanda por Informação no REPORTE CORPORATIVO Econômico Respeito ao Meio Ambiente Responsabilidade Social
84 O que é um relatório de sustentabilidade? Definição de SUSTENTABILIDADE Relatório de Sustentabilidade Relatório de Meio Ambiente Uma empresa é sustentável quando é capaz de mostrar que tem condições de continuar a gerar valor por um período indeterminado de tempo. 84
85 Quando é que uma empresa Relatório se revela de Sustentabilidade Sustentável? Recursos Econômicos Recursos Humanos Integrated Management Recursos Naturais Corporate Governance Gestão Integrada EMPRESA SUSTENTÁVEL 85
86 Estágio Atual dos Relatórios Não Financeiros Relatórios Corporativos antes do RELATO INTEGRADO Longos Defasados Desconsiderados pelos Investidores Desconectados Pouco Confiáveis Voltados para o Marketing
87 The Future We Want 47 Base para a criação do Relato Integrado We acknowledge the importance of corporate sustainability reporting and encourage companies, where appropriate, especially publicly listed and large companies, to consider integrating sustainability information into their reporting cycle. We encourage industry, interested governments as well as relevant stakeholders with the support of the UN system, an appropriate, to develop models for best practice and facilitate action for the integration of sustainability reporting, taking into account the experiences of already existing frameworks, and paying particular attention to the needs of developing countries, including for capacity building.
88 Quem é Responsável por Relato Integrado?
89 International Integrated Reporting Concil Concebido em 2009 Formalmente criado em 2010 Pessoa Jurídica de Direito Privado sem fins lucrativos
90 Participantes do IIRC Coalisão
91 Participantes do IIRC EMPRESAS Microsoft Natura Novo Nordisk Nestlé HSBC GE China Light & Power EDF REGULADORES IOSCO Tokyo Stock Exchange London Stock Exchange Financial Stability Board CVM INVESTIDORES UN PRI ICGN Hermes EOS Aviva Investors APG French Government Fund INCR UNEP FI IASB FASB IFAC GRI CDSB NORMATIZADORES ONGS e Entidades Contábeis UNCTAD Banco Mundial IFAC JICPA Big 4s ACADEMIA WWF WRI A4S Harvard University USP Univ. New Soth Wales
92 International Integrated Reporting Concil METODOLOGIA
93 Metodologia do IIRC Faça-se! Façamos algo que seja possível de ser aplicado!
94 Empresas Participantes do Programa Piloto IIRC País Nº de Empresas Participantes Reino Unido 13 Holanda 12 Brasil 12 Itália 8 EUA 7 Espanha 7 África do Sul 6 Alemanha 6 Japão 4 Austrália 4 Rússia 4 Canadá 3 Coréia do Sul 2 India 2 Dinamarca 2 Nova Zelândia 1 Bélgica 1 Cingapura 1 China 1 Sri Lanka 1 Chile 1 Suiça 1 Suécia 1 França 1 TOTAL 143 Empresa Setor AES Brasil Energia BNDES Bancos BRF S.A Alimentos CCR S.A. Transporte CPFL Energia Fibria Celulose Grupo Mapre Seguros Itaú-Unibanco Bancos Natura Varejo Petrobrás Óleo & Gás Votorantim Industria Via Gutemberg Serviços Link com a relação da rede de empresas 94
95 Principais Marcos da Criação da Estrutura de Trabalho do Relato Integrado Cronologia do IIRC Dez
96 International Integrated Reporting Council ESTRUTURA DO FRAMEWORK
97 Objetivo do IIRC Mercado restrito ao capital financeiro Mercado aberto à inclusão de outros capitais Mercado baseado no curto prazo Mercado Sustentável Reportes baseados em silos Relato Integrado Relatório para atender normativos Relatório para comunicação interna e externa Pensamento Integrado
98 Conceitos Básicos Conteúdo do Relato Integrado: Capital Financeiro Recursos monetários Capital Manufaturado Edifícios, equipamentos, infraestrutura Capital Humano Governança, direitos humanos, lealdade, motivação Capital Intelectual Intangíveis, patentes, reputação Capital Natural Recursos naturais Capital Social Parcerias, relacionamentos,
99 Princípios Básicos Foco na Estratégia e Perspectiva Futura Empresas deverão revelar não apenas onde estão neste momento, mas onde pretendem estar no futuro Conectividade da Informação O que é informado em uma seção de um relatório deve estar compatível com o que é informado em outro capítulos/relatório da empresa Receptividade dos Stekeholders Relatórios devem endereçar o que o mercado precisa saber
100 Princípios Básicos Materialidade e Concisão Excesso de informação pode levar a concclusões equivocadas. É necessário se observar o conceito de materialidade. Confiabilidade (Assurance) No futuro, auditores independentes deverão ser capazes de dar conforto sobre informação não financeira Consistência e Comparabilidade Informação deverá ser disponibilidade de forma consistente e comparável de forma a permitir uma sólida análise
101 Vertentes do Front-Runners Technology Business BNDES Investor Front Runners Public Sector BNDES Banking Pension Funds
102 Silos Elaboração dos Relatórios Corporativos: INTEGRATED Relatório THINKING Responsabilidade Informação Financeira Departamento de Contabilidade Sustentabilidade Responsabilidade Social Área de Meio Ambiente/Marketing Fim dos Silos Recursos Humanos/Jurídica Governança Corporativa Relações com Investidores
103 Efeito desejado: Uniformidade da Mensagem Informação Canal Agentes Consistente Spokesperson Veículo Chairman CEO CFO Relações com Investidores Gerentes Funcionários Relatório anual ITR Entrevistas Apresentações Press Release
104 Por que o Brasil precisa se preocupar com Relato Integrado?
105 Agenda Internacional dos Eventos Corporativos Agenda Internacional dos Reguladores e Standard Setters Tendência Mundial
106 Harmonização Segurança Padronização Corporate Reporting Dialogue Assurance Advocacy
107 Corporate Reporting Dialogue The Corporate Reporting Dialogue (CRD) - iniciativa do IIRC para promover melhor alinhamento, consistência e comparabilidade entre Frameworks e Standards de Relatórios Corporativos CDP CDSB FASB GRI IIRC IASB IPSASB ISO SASB Carbon Disclosure Project Climate Disclosures Standards Board Financial Accounting Standards Board (US GAAP) Global Reporting Initiative International Integrated Reporting Council International Accounting Standards Board (IFRS) International Public Sector Accounting Standards Board International Organization for Standardization Sustainability Accounting Standards Board
108 Como o Brasil vem Participando? A Comissão Brasileira de Acompanhamento do Relato Integrado
109 Febraban Federação Brasileira de Bancos IBRI Instituto Brasileiro de Relações com Investidores ABRASCA Associação Brasileiras de Cias. Abertas IBGC Instituto Brasileiro de Governança Corporativa ANEFAC Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
110 B3 IBRACON APIMEC BRAIN CFC/CRCs Academias Bolsa de Valores Instituto Brasileiro de Auditores Associação dos Analistas de Mercado Executivos de Empresas Conselho Federal/Regionais de Contabilidade USP, FUCAPE, FGV, PUC, etc.
111 Comissão Brasileira de Acompanhamento do Relato Integrado Reuniões Trimestrais na Sede da Febraban em SP Reuniões Trimestrais na Sede do BNDES no RJ Maior Network de Relato Integrado no Mundo 700 Participantes Registrados
112 Grupos de Trabalho GT 1 Transmissão do Conhecimento Coord. Empresas de Auditoria GT 2- Comunicação GT3 Investidores GT 4- Acadêmico
113 Agenda 2018 Visita Richard Howitt Julho de 2018 Reunião da Comissão Brasileira São Paulo trimestralmente - Febraban Rio de Janeiro trimestralmente - BNDES Workshop A4S 21 de agosto 2017 BNDES RJ novembro de 2018 Londres - UK
114 Agenda 2018 Definição de Conteúdo 23 Abril de 2018 NYC Elaboração do Guia 17 e 18 de maio de 2018 Genebra Lançamento do Guia 24 de outubro de 2018 Genebra World Investment Forum
115 Conclusão
116 Relato Integrado NÃO É : Uma Norma de Relatório de Sustentabilidade Substituto/ Concorrente para o GRI e não é restrito a grandes empresas Um Novo (ou mais um) Relatório Mandatório...Ainda
117 Endereço Eletrônico IIRC Comissão Brasileira
118 Vídeo da ACCA
119 Contatos BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL Av. República do Chile, nº 100 CEP: Rio de Janeiro RJ Brasil Vânia Maria da Costa Borgerth Contadora Área Financeira Gerencia de Captação de Mercado borge@bndes.gov.br
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