SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 1. VISÃO GERAL DA ECONOMIA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. 1.1 Estrutura produtiva UM OLHAR SOBRE O FUTURO

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1 1 VISÃO GERAL DA ECONOMIA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE População (2013) Figura 1 Fontes: Banco Mundial, Instituto Nacional de Estatística STP Área 960 Km 2 Densidade Populacional (2013) 201 hab/km 2 Taxa de alfabetização adultos (2008) 69,5% Capital São Tomé Moeda Dobra Produto Interno Bruto (PIB) (2013) 310,7 milhões US$ PIB P/ SETOR (2012) Primário milhões STD Secundário milhões STD Terciário milhões STD Atividade financeira milhões STD Economia Paralela n/a PIB per capita (2013) 1609,8 US$ Taxa de inflação (2013) 7,1% Taxa de desemprego (2012) 13,6% Entre 2000 e 2012 a economia de São Tomé e Príncipe passou por um período de crescimento pautado por volatilidade e fortes oscilações, com a inflação nos dois dígitos Este crescimento do PIB teve como base a expansão e dinamismo dos setores da construção e do turismo e a perspetiva de início da exploração do petróleo No entanto, em 2012 o crescimento abrandou para os 4%, um reflexo da redução do financiamento de projetos e do investimento direto estrangeiro (IDE), pois muitos dos principais parceiros do país foram fortemente atingidos pelo abrandamento global da economia dos últimos anos Projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) previram a manutenção da taxa de crescimento em 2013 e finalmente uma aceleração em 2014 até aos 5% e até aos 5,5% em 2015 A inflação por sua vez entrou numa fase de desaceleração, tendo descido até aos 7,1% em 2013, devido à fixação do câmbio da dobra face ao euro e à adoção de uma política de disciplina fiscal 11 Estrutura produtiva A economia santomense assenta essencialmente na agricultura, no comércio e no turismo Esta afirmação é corroborada por dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de São Tomé e Príncipe, patentes na figura 1, e que nos mostram que os setores primário e terciário foram os que mais contribuíram para o PIB em 2012 Contudo, é clara a preponderância do setor terciário que ascende a um montante que é mais do dobro do que o primário A diversificação da economia é um dos grandes desafios do país para os próximos anos, de forma a poder ultrapassar a forte dependência das exportações de cacau, cujo preço internacional tem vindo a baixar nos últimos anos Isto levou a um abrandamento no setor da agricultura que foi compensado pelo acréscimo da atividade nos setores da construção, comércio e turismo 1

2 Como mostram os dados da figura 1, apesar da existência de algumas unidades transformadoras, a atividade industrial não é significativa na economia do país Aquela é pouco diversificada, de baixa produção e com um número limitado de pequenas e médias empresas, dedicadas ao ramo alimentar, à transformação de madeira, construção de móveis, construção naval e metalomecânica Agricultura e Pescas O setor agrícola santomense destina-se maioritariamente à subsistência das populações Como já foi mencionado, o cacau é a cultura principal do país e representa cerca de 80% do total das exportações do país No entanto, nos últimos anos tem-se observado uma tendência para exportar novos produtos, como é o caso da pimenta e da baunilha Os principais constrangimentos ao desenvolvimento de setor são os seguintes: Insularidade do território; Dimensão reduzida do mercado interno; Relevo que dificulta o acesso e cultivo mecânico A pesca é uma atividade que se inscreve na vocação histórica de São-tomé e Príncipe A pesca artesanal é a principal atividade das comunidades costeiras tendo um papel socioeconómico relevante pois assegura a alimentação e o emprego e é a principal fonte de rendimento de muitas famílias O volume das capturas é reduzido e estas destinam-se na sua maioria ao consumo próprio, outra parte é vendida para compra de outros produtos alimentares Há mais de 10 anos que São Tomé e Príncipe está sob um embargo imposto pela União Europeia (UE) que impede a exportação de pescado para países da UE devido às condições sanitárias de todo o processo desde a captura do pescado, ao seu transporte, comercialização, processamento, refrigeração e armazenamento Não existem atividades de pesca industrial desenvolvidas por entidades nacionais, as autoridades vendem licenças de pesca a entidades sobretudo da União Europeia e de países como o Japão, a China e o Taiwan O primeiro acordo de pescas entre a UE e São Tomé e Príncipe foi assinado em 1984, o acordo atual foi aprovado pelo Parlamento Europeu em Janeiro de 2015 e autoriza navios de Espanha, França e Portugal a pescar nas águas santomenses A contrapartida financeira global é de euros repartidos por quatro anos, sendo o montante de euros destinado ao apoio da política setorial santomense Comércio e Turismo Apesar do setor terciário ser o que mais contribui para o PIB do país, a atividade comercial não está ainda devidamente estruturada Acresce ainda as questões da falta do poder de compra da população e a insularidade que dificulta as relações comerciais com os países vizinhos e tornam os custos de transporte de mercadorias elevadíssimos Assim, as autoridades santomenses têm dado ênfase ao desenvolvimento do turismo Sucessivos governos têm apontado o turismo como o setor que mais pode contribuir para o desenvolvimento socioeconómico de São Tomé e Príncipe Em 2001 foi concebido o Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo onde foram identificadas ações a levar a cabo para o desenvolvimento de um turismo durável Este foi implementado em pequena escala e necessita atualmente de uma urgente atualização Alguns dos principais constrangimentos do setor prendem-se com a fraca promoção do país no mercado internacional, os custos elevados e limitações dos acessos, o fraco nível das infraestruturas turísticas, o mau estado do património histórico-cultural e a falta de saneamento 2

3 A estratégia de desenvolvimento do setor a longo prazo passa pela implementação de um conjunto de atividades que o governo designou de eixos prioritários, a saber: Planificação ambiental, territorial e o ordenamento do território; Harmonização e coordenação de competências em matéria de turismo com o Parque Nacional, as Câmaras Municipais e outras Instituições; Elaboração de um quadro de referência económico-empresarial e Criação e organização do transporte turístico Com vista à promoção de São Tomé e Príncipe enquanto destino turístico estão previstas as seguintes iniciativas: Seminário Internacional sobre o Ecoturismo; Mesa Redonda sobre o desenvolvimento do turismo em São Tomé e Príncipe; Maior participação em eventos turísticos internacionais; Estabelecimento da semana nacional do turismo e Inauguração do Museu do Café Estão também programadas ações concretas como a melhoria e diversificação da oferta pois, embora em crescimento, o número de unidades de alojamento é ainda limitado; a melhoria das infraestruturas; o desenvolvimento das capacidades das empresas do setor e a organização de formação inicial e contínua Petróleo Figura 2 Fonte: Agência Nacional do Petróleo de São Tomé e Príncipe Já desde o século XIX que havia conhecimento da possível existência de petróleo no arquipélago, no entanto, só em 2001 é que foram lançadas as bases da prospeção que está atualmente em curso, com a celebração de um acordo com a Nigéria para a criação de uma Joint Development Zone (JDZ) A atividade de prospeção de petróleo na JDZ foi iniciada em Janeiro de 2002 Com a assinatura de contratos de prospeção celebrados com companhias petrolíferas as autoridades têm recebido avultados bónus petrolíferos Estes bónus são prática habituai na atividade petrolífera, pagos pelas companhias interessadas na prospeção de uma determinada área, por vezes sujeitas a leilão competitivo Contudo, as atividades exploratórias levadas a cabo revelaram resultados insatisfatórios, as reservas são demasiado pequenas e os custos de exploração muito elevados para se apostar em futuros investimentos Entre 2007 e 2012 a maior parte das grandes companhias como a Exxon, a Chevron e a Sinopec abandonou toda e qualquer atividade exploratória na JDZ tendo sido a última grande a retirar-se do país a francesa TOTAL Os resultados insatisfatórios e consequente adiamento da produção de petróleo deixaram a economia numa situação frágil pois havia grandes expetativas para o setor No rescaldo das prospetivas defraudadas para o setor, o futuro de São Tomé depende agora do fortalecimento da economia através do desenvolvimento pelas autoridades de setores prioritários como o turismo, a agricultura e as pescas 3

4 Setor Financeiro Agências de bancos comerciais p/ 100 mil adultos (2012) Número de caixas automáticas p/ 100 mil adultos (2012) Depositantes em bancos comerciais p/ 1000 adultos (2012) População adulta com conta bancária (2012) 23,7 20,03 683,8 87% Figura 3 Fontes: Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional O sistema bancário de São Tomé e Príncipe encontra-se numa fase de desenvolvimento, não há mercado de capitais e o mercado interbancário é ainda limitado A promessa da emergência de um setor petrolífero em São Tomé e Príncipe atraiu bancos comerciais estrangeiros verificando-se mesmo atualmente um excesso de bancos instalados no arquipélago Dos oito bancos comerciais existentes em São Tomé e Príncipe, seis são detidos totalmente por capital estrangeiro e entraram no mercado muito recentemente Os bancos comerciais terão que se adaptar à nova realidade mudando a sua estratégia de mercado e procedendo à sua recapitalização Durante 2014 previu-se a aprovação de um quadro jurídico de apoio à reestruturação das instituições financeiras em dificuldades Os dois bancos com capital nacional são o Banco Internacional de São Tomé e Príncipe e o Banco Equador O primeiro é o mais antigo banco comercial do arquipélago, tem cerca de 50% da quota de mercado e 48% do seu capital social é detido pelo governo santomense Já o Banco Equador tem apenas 10,1% de capital nacional 4

5 2 COMÉRCIO INTERNACIONAL Figura 4 Fontes: Banco Mundial Classificação produtos: HS 1988/92 (ver aqui) PRODUTOS TRANSACIONADOS Principais produtos exportados (2013) Principais produtos importados (2013) PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS Exportações de mercadorias (2013) Importações de mercadorias (2013) Produtos alimentares; maq & ele; produtos vegetais; têxteis & vestuário; metais e transportes Combustíveis; produtos alimentares; maq & ele; produtos vegetais; transportes, químicos e metais Holanda, Bélgica, França, Espanha, Portugal, etc Portugal, Angola, EUA, Bélgica, China, etc Segundo dados do Banco Mundial, 81,36% dos produtos exportados por São Tomé e Príncipe em 2013 caem na categoria produtos alimentares Quase a totalidade deste valor diz respeito ao cacau ou produtos derivados, notoriamente a principal exportação do país Seguem-se, com valores muito mais reduzidos, a categoria maq & ele que inclui maquinaria, equipamentos e partes elétricas com 6,85%, produtos vegetais com 3,96%, têxteis e vestuário com 1,9% e metais que correspondem a 1,78% das exportações Esta concentração das exportações num produto mostra-nos a necessidade de diversificação da economia, sendo a dependência de um setor bastante perigosa para a economia do país Relativamente às importações, estas estão distribuídas de forma mais diversificada e equilibrada O principal produto importado são os combustíveis que correspondem a 26,5% das importações, sendo isto um reflexo da dependência energética do país do estrangeiro Seguem-se os produtos alimentares com 14,75%, maq e ele com 12,04%, produtos vegetais com 11,65 e os transportes que correspondem a 6,38% das importações, entre outros Ao nível dos principais parceiros comerciais, a Holanda é o destino de 29,25% das exportações santomenses Segue-se, com valores muito próximos, a Bélgica com 20,56% e depois a França com 11,96%, Espanha com 11,37% e Portugal com 6,28% das exportações, entre outros É de destacar que apenas um país da CPLP consta desta lista dos cinco principais destinos das exportações e ainda assim absorve apenas uma pequena parte daquelas Já nas importações, Portugal e Angola são os principais parceiros comerciais, sendo responsáveis por 59,24% e 24,91% das importações respetivamente Aqui há uma clara predominância destes dois países, sendo bastante satisfatório verificar que dois países da CPLP são os principais parceiros comerciais de São Tomé e Príncipe ao nível das importações Seguem-se os Estados Unidos da América, a Bélgica e a China com um valor conjunto de 5,63% das importações, entre outros pouco significativos 5

6 3 AMBIENTE DE NEGÓCIOS ANÁLISE DOING BUSINESS 31 Evolução da posição de São Tomé e Príncipe no ranking Ease of Doing Business no período O Doing Business é um estudo elaborado anualmente, desde 2003, pelo Grupo do Banco Mundial e que apresenta uma análise detalhada dos custos, requisitos e procedimentos a que uma empresa privada está sujeita em mais de uma centena de países, classificando-os num ranking, o Ease of Doing Business, mas também atribuindo-lhes uma pontuação Quanto mais alta for a posição no ranking (e portanto menor o valor numérico) melhor é a avaliação do país, indicando um sistema regulatório do setor privado melhor e mais simples e uma mais eficaz proteção dos direitos de propriedade O Doing Business tem como objetivo encorajar a eficiência, a acessibilidade e fácil implementação das normas e regulamentos inerentes ao desenvolvimento do setor privado, destacando para tal o importante papel dos governos e das suas políticas para as pequenas e médias empresas Figura 5 EVOLUÇÃO DO RANKING EASE OF DOING BUSINESS ( ) DOS PAÍSES DA CPLP (Total de 189 países) PAÍSES MEMBROS (9 países) 2013 (total de 185 países) RANKING DE CADA ANO Evolução Angola Brasil Cabo Verde Guiné-Bissau Guiné Equatorial Moçambique Portugal São Tomé e Príncipe Timor-Leste Fonte: Doing Business 2013, 2014 e Banco Mundial Através da análise da evolução do ranking Ease of Doing Business dos últimos três anos, 2013 a 2015, constatamos que apenas quatro países membros da CPLP registaram uma evolução positiva Os restantes cinco países registaram uma evolução negativa ou nula São Tomé e Príncipe insere-se no primeiro grupo tendo subido sete posições até à 153ª, de 2014 para 2015, e sendo assim o país da CPLP com a terceira maior evolução após Moçambique e o Brasil Entre 2013 e 2014 não se verificou qualquer evolução, manteve-se na 160ª posição 6

7 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Concluímos ainda da análise da figura 3 que, apesar da posição atual ser ainda bastante baixa ao nível global, se nos limitarmos ao universo CPLP, a posição de São Tomé e Príncipe coloca o país em quinto lugar atrás de Portugal, Brasil, Cabo Verde e Moçambique 32 Análise dos indicadores Doing Business para São Tomé e Príncipe O relatório Doing Business 2015 mede os regimes regulatórios aplicáveis às empresas locais em 189 economias, em 11 áreas distintas: Abertura de empresas; Obtenção de alvarás de construção; Obtenção de eletricidade; Registo de propriedade; Obtenção de crédito; Proteção dos investidores minoritários; Pagamento de impostos; Comércio internacional; Execução de contratos; Resolução de insolvência; e Legislação laboral 1 O relatório apresenta dados para duas medidas agregadas o Ranking Ease of Doing Business e a Pontuação Distance to Frontier (Pontuação DTF) O Ranking fornece informação sobre a performance dos regimes regulatórios de negócios de cada economia relativamente à de outras economias em análise (189 no total) Por outro lado, a Pontuação DTF ilustra a distância de uma economia até à fronteira, que representa a melhor performance observada em cada um dos indicadores do Doing Business, transversal a todas as economias, desde 2005 A Distance to Frontier (Distância até à fronteira) é avaliada numa escala de 0 a 100, onde 0 representa a performance mais baixa e 100 representa a fronteira Assim, uma pontuação de 75 significa que essa economia está a uma distância de 25 pontos percentuais da fronteira Uma pontuação de 80, no ano seguinte, representa uma melhoria dessa economia Para efeitos de análise comparativa, os diferentes indicadores que compõem o Doing Business 2015 foram agrupados em função dos três pilares da Estratégia a Médio Prazo ( ) da CE-CPLP: Pilar 1 Melhorar o ambiente de negócios e o clima de investimento; Pilar 2 Alargar o acesso às infraestruturas sociais e económicas; e Pilar 3 Promover o desenvolvimento das empresas 1 Esta não será aqui abordada pois o relatório deste ano não apresenta o ranking das economias ou pontuações para este indicador 7

8 RANKING DOS INDICADORES DOING BUSINESS 2015 PARA A GUINÉ-BISSAU (Total de 189 países) Pilares da estratégia CE-CPLP PILAR: 1 PILAR: 2 PILAR: 3 PAÍS Abertura de empresas Obtenção de alvarás de construção Registo de propriedade Obtenção de eletricidade Execução de contratos Obtenção de crédito Proteção dos investidores minoritários Pagamento de impostos Comércio internacional Resolução de insolvência São Tomé e Príncipe Figura 6 Fonte: Doing Business Banco Mundial Na figura 6 podemos então observar a posição de São Tomé e Príncipe nos rankings de cada uma das 11 áreas que o Doing Business avalia Como podemos verificar, áreas como a Obtenção de crédito e a Proteção dos investidores minoritários encontram-se em posições muito baixas, 185ª e 183ª respetivamente No entanto, em outras áreas o país encontra-se consideravelmente melhor posicionado Destacam-se a Abertura de empresas na 23ª posição, a melhor, a Obtenção de alvarás de construção (46ª) e a Obtenção de eletricidade (57ª) PONTUAÇÃO DTF DOS INDICADORES DOING BUSINESS 2015 PARA A GUINÉ-BISSAU (0-100 pontos) Pilares da estratégia da CE- CPLP PILAR: 1 PILAR: 2 PILAR: 3 PAÍS AVALIAÇÃO TOTAL Abertura de empresas Obtenção de alvarás de construção Registo de propriedade Obtenção de eletricidade Execução de contratos Obtenção de crédito Proteção dos investidores minoritários Pagamento de impostos Comércio internacional Resolução de insolvência Figura 7 São Tomé e Príncipe 50, ,5 53,7 80,2 32,4 0 26,7 51,7 68,7 21,7 Fonte: Doing Business Banco Mundial A figura 7 mostra-nos a avaliação de São Tomé e Príncipe como um todo, mas também das 11 áreas do Doing Business através da atribuição duma pontuação, numa escala de zero a 100 O valor da avaliação total mostra-nos, tal como o ranking, a avaliação mediana de São Tomé e Príncipe O país consegue apenas 50,8 pontos o que corresponde a uma avaliação positiva, ainda que no limite, pois mal consegue chegar aos 50 pontos, num total de 100 Especial destaque para a área Obtenção de crédito que registou uma avaliação muito fraca e 8

9 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE agora vemos que foi mesmo de zero pontos Este indicador é baseado em informação detalhada recolhida na economia através de questionários a várias entidades No caso de São Tomé e Príncipe todas as perguntas receberam uma resposta negativa o que justifica a pontuação de zero Da análise da figura 7 retiramos ainda que quase metade das áreas receberam pontuações abaixo dos 50 pontos, o que significa muito a melhorar Assim, a seguir a Obtenção de crédito, Resolução de insolvência é o indicador com a pontuação mais baixa, apenas 21,7 pontos Seguem-se Proteção dos investidores minoritários com 26,7 pontos e Execução de contratos com uma pontuação de 32,4 Na positiva destaca-se sobretudo a Abertura de empresas que consegue uma pontuação de 94 Finalmente, gostaríamos de realçar que, em linha com os valores observados na tabela, verificaram-se melhorias recentes na área Abertura de empresas Este processo foi facilitado através da eliminação do requisito de capital mínimo para entidades empresariais que não necessitem de licença comercial 33 Avaliação das componentes dos indicadores Doing Business para São Tomé e Príncipe AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES DOS INDICADORES DOING BUSINESS 2015 DOS PAÍSES DA CPLP PAÍSES MEMBROS (9 países) PORTUGAL BRASIL CABO VERDE MOÇAMBIQUE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GUINÉ EQUATORIAL TIMOR-LESTE GUINÉ-BISSAU ANGOLA PILAR: 1 ABERTURA DE EMPRESAS Procedimentos (número) 96,3 63,4 87,0 83,0 94,0 36,7 83,7 54,8 56, Prazo (dias) 3 83, Custo (% do rendimento per capita) Capital mínimo (% do rendimento per capita) OBTENÇÃO DE ALVARÁS DE CONSTRUÇÃO Procedimentos (número) 2,3% 4,3% 14,3% 17,1% 17,5% 99,0% 0,3% 50,1% 123,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 14,3% 127,5% 401,3% 20,0% 77,3 48,3 67,5 73,3 78,5 71,2 67,5 53,0 75,

10 Prazo (dias) Custo (% do rendimento per capita) REGISTO DE PROPRIEDADE Procedimentos (número) 1,4% 0,4% 4,1% 4,4% 2,8% 4,1% 0,3% 18,2% 0,5% 83,7 56,2 74,5 64,5 53,7 54,8 0,0 48,9 46, NP 8 7 Prazo (dias) NP Custo (% do valor do imóvel) 7,3% 2,5 3,7% 6,9% 9,0% 12,5% NP 10,6% 3,0% 331 Abertura de empresas Como já tínhamos mencionado, São Tomé e Príncipe obteve uma boa avaliação nesta área sendo essa um reflexo dos valores positivos das quatro componentes tidas em conta nesta área Tanto o número de dias como o número de procedimentos necessários para abrir uma empresa são bastante reduzidos, sendo mesmo os mais reduzidos dos nove países O número de procedimentos é de apenas três, o mais baixo, equiparando-se ao de Portugal, e o número de dias põe São Tomé e Príncipe apenas atrás de Portugal, registando quatro dias para abrir uma empresa O custo de abertura de empresa não faz parte do grupo dos mais baixos, mas é ainda assim um valor moderado e abaixo da média dos nove países, é de 17,5% do rendimento per capita Como também já tínhamos mencionado, não existe capital mínimo para abrir uma empresa, o que é bastante positivo 332 Obtenção de alvarás de construção Tanto o número de dias necessários para obter alvarás de construção, como o número de procedimentos são bastante positivos pois no contexto dos países da CPLP são dos mais reduzidos, 104 e 12 respetivamente O número de dias é mesmo o mais reduzido dos nove países Já o custo de obtenção de alvarás de construção, apesar de não ser dos mais baixos são uns moderados 2,8% do rendimento per capita 333 Registo de propriedade Ao nível do registo de propriedade, são necessários sete procedimentos para a sua realização, o terceiro valor mais alto dos países da CPLP O número de dias é de 62, o segundo mais alto dos nove países, apenas precedido por Angola onde são necessários uns impressionantes 190 dias O custo de registo de propriedade continua a tendência negativa deste indicador, corresponde a 9% do valor do imóvel e é o terceiro mais alto 10

11 OBTENÇÃO DE ELETRICIDADE Procedimentos (número) PILAR: 2 82,0 89,2 63,8 54,7 80,2 73,8 90,8 36,0 56, Prazo (dias) Custo (% do rendimento per capita) EXECUÇÃO DE CONTRATOS Procedimentos (número) 52,9% 31,6 932,2% 2 484,8% 951,5% 557,6% 654,1% 2 062,2% 660,0% 69,7 53,6 67,6 39,8 32,4 63,2 3,6 37,5 25, Prazo (dias) Custo (% da dívida) 13,8% 16,5% 19,8% 119,0% 50,5% 19,5% 163,2% 25,0% 44,4% 334 Obtenção de eletricidade Em São Tomé e Príncipe são necessários apenas quatro procedimentos para obter eletricidade, este valor é o segundo mais baixo dos nove países, após Timor-Leste onde são necessários apenas três Já o número de dias, apesar de ser bastante alto, 89, encontra-se abaixo da média dos nove países Também o custo de obtenção de eletricidade é o elevado valor de 951,5% do rendimento per capita, o terceiro mais alto dos nove países 335 Execução de contratos São Tomé e Príncipe regista o terceiro maior número de procedimentos necessários para executar contratos, 43 Ainda assim, este valor não poderá ser considerado alto no âmbito da CPLP em que o valor mais baixo é de 30 procedimentos em Moçambique Já o número de dias, 1065, põe o país no grupo dos piores sendo o quarto mais alto dos nove países e mais do dobro do valor mais baixo (425) O custo da execução de contratos corresponde a 50,5% do valor da dívida, o terceiro valor mais alto após Timor-Leste e Moçambique PILAR: 3 OBTENÇÃO DE CRÉDITO 45,0 45,0 40,0 30,0 0,0 40,0 20,0 30,0 5,0 Força do índice dos direitos legais (0-12) 2,0 2,0 2,0 1,0 0,0 6,0 0,0 6,0 1,0 11

12 Profundidade do índice de informações de crédito (0-8) Cobertura de órgãos de registo privados (% de adultos) Cobertura de órgãos de registo públicos (% de adultos) PROTEÇÃO DOS INVESTIDORES MINORITÁRIOS Índice de medida de resolução de conflito de interesses (0-10) Índice do grau de governança corporativa (0-10) Índice da força de proteção do investidor minoritário (0-10) PAGAMENTO DE IMPOSTOS Pagamentos (número por ano) 7,0 7,0 6,0 5,0 0,0 2,0 4,0 0,0 0,0 23,4% 63,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0% 52,5% 16,7% 5,7% 0,0% 5,1% 5,7% 1,0% 1,8% 59,2 62,5 35,0 51,7 26,7 45,8 50,8 45,8 51,7 6,0 5,7 4,0 6,3 3,3 4,7 4,7 4,7 5,3 5,8 6,8 3,0 4,0 2,0 4,5 5,5 4,5 5,0 5,9 6,3 3,5 5,2 2,7 4,6 5,1 4,6 5,2 77,8 41,3 73,1 66,9 51,7 44,7 80,0 58,7 60, Tempo (horas por ano) Taxa total dos impostos (% do lucro) COMÉRCIO INTERNACIONAL Documentos para exportação (número) Tempo para exportar (dias) Custo para exportar ($US por contentor) 42,4% 69,0% 21,0% 36,6% 38,2% 44,0% 11,0% 45,5% 52,0% 85,2 66,1 70,9 64,8 68,7 59,7 72,5 67,4 41,

13 Documentos para importação (número) Tempo para importar (dias) Custo para importar ($US por contentor) RESOLUÇÃO DE INSOLVÊNCIA ,2 54,5 0,0 40,8 21,7 0,0 0,0 0,0 38,2 Tempo (anos) 2,0 4,0 NP 5,0 6,2 NP NP NP 3,0 Custo (% do ativo) 9,0% 12,0% NP 9,0% 22,0% NP NP NP 7,0% Taxa de recuperação (centavos do dólar) Índice de eficiência regime da insolvência (0-16) Figura , ,5 13,0 0,0 10,0 6,0 0,0 0,0 0,0 6,0 Fonte: Doing Business Banco Mundial 336 Obtenção de crédito A área Obtenção de crédito, assim como os seus quatro componentes, receberam a pontuação de zero pelas razões que já foram expostas no ponto Proteção dos investidores minoritários Ao nível da proteção de investidores minoritários, os três índices registaram avaliações negativas pois todas elas estão abaixo de cinco numa escala de zero a 10 O índice do grau de governança corporativa registou o valor mais baixo, apenas dois pontos 338 Pagamento de impostos São Tomé e Príncipe regista o segundo número mais alto de pagamentos a realizar, 45 O tempo despendido no pagamento de impostos, medido em horas anuais, é também um dos mais altos dos nove países São necessárias 424 horas anualmente para realizar todos os pagamentos, valor apenas ultrapassado pelo Brasil e pela Guiné Equatorial A taxa total dos impostos equivale a 38,2% do lucro, um valor moderado no contexto da CPLP, mas ainda assim alto Apenas para efeitos de comparação vale a pena destacar o facto de em Timor-Leste esse valor ser de apenas 11% 13

14 339 Comércio internacional O número de documentos necessários para exportação, oito, apesar de ser o segundo valor mais alto dos nove países, está alinhado com o que é praticado nos restantes países, sendo seis e sete os valores dominantes Para importar são necessários seis documentos, o segundo valor mais baixo dos nove países e também o dominante O tempo para exportar são 26 dias e o para importar são 28, prazos que, apesar de altos, encontram-se próximos das médias dos nove países, de 24 e 26 respetivamente Relativamente aos custos de importação e exportação verificamos que é facilitada a importação pois regista-se um custo de 577 US$ por contentor importado, o valor mais baixo dos nove países O custo de exportação de um contentor é de 690 US$, o segundo valor mais baixo da comunidade, a seguir a Timor-Leste 3310 Resolução de insolvência Como já tinha sido mencionado, das onze áreas ponderadas, esta é a área com a segunda pior pontuação Eis as razões: Em São Tomé e Príncipe são necessários 6,2 anos para se resolver um processo de insolvência, este é o valor mais alto dos nove países A morosidade do processo reflete-se no seu custo que é também o mais alto da comunidade, correspondendo a 22% do valor do ativo Por sua vez, a taxa de recuperação é de apenas 6 centavos do dólar, a mais baixa dos nove países, assim como o índice de eficiência do regime da insolvência que, em 16 pontos, consegue apenas seis 14

15 Millions SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 4 INVESTIR EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Figura 9 Fonte: Banco Mundial INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO (2014) Montante 20 milhões US$ % PIB 6% PIB Segundo os dados mais recentes disponibilizados pelo Banco Mundial, os valores do IDE em São Tomé e Príncipe representaram em % do Produto Interno Bruto o que se traduziu num valor de cerca de 20 milhões de US$ Da observação da figura 10 podemos ainda constatar que o IDE atingiu outrora valores bastante mais elevados, tendo vindo a diminuir continuamente desde 2010, ano em que atingiu cerca de 51 milhões de US$ No entanto, o ano de 2014 trouxe boas notícias com o IDE a crescer para 20 milhões de US$ Instimento Direto Estrangeiro em São Tomé e Príncipe (milhões US$) IDE líquido Figura 10 Fonte: Banco Mundial Um quadro legal favorável ao investimento é condição essencial para promover o setor privado e melhorar o ambiente de negócios Neste contexto, as autoridades santomenses têm adotado, nos últimos anos, várias medidas legislativas no sentido de criar um ambiente mais propício ao investimento estrangeiro e a promover e dinamizar o sector privado, com destaque para os seguintes: A Adoção do novo Código de Investimentos; 15

16 B Abertura de um Guiché Único para a criação de empresas; C Alteração do Código Comercial; D Lei sobre zonas francas A Código de Investimentos Para estimular o investimento privado no país, nomeadamente o estrangeiro, foi publicado, em 27 de Agosto de 2008, o novo Código de Investimentos (Lei nº 7/2008) que tem por objetivo, entre outros, harmonizar as condições entre investidores nacionais e estrangeiros e reduzir o tempo necessário para aprovação de projetos O diploma considera elegíveis ao benefício de incentivos e garantias investimentos suscetíveis de contribuir para o desenvolvimento do país (instalação, reabilitação e expansão de atividades económicas) cujo valor seja superior a 250 mil Euros Os investimentos inferiores a 250 mil dólares não são elegíveis para incentivos e benefícios, mas são protegidos contra a expropriação Os investimentos poderão destinar-se a todas e quaisquer áreas da atividade económica, com exceção daquelas reservadas à exploração exclusiva pelo Estado (ex: produção de armas e munições, bem como quaisquer outras atividades produtivas ligadas ao sector militar e paramilitar e a emissão de moeda exclusiva do Banco Central) O Estado assegura aos investidores as seguintes garantias: Direito à propriedade privada; Pagamento de uma indemnização prévia, justa, adequada e efetiva, quando proceda a expropriação de propriedade privada (em caso de utilidade pública e sempre com estrito respeito pela lei); Aplicação das garantias e vantagens contempladas em acordos ou tratados internacionais de que São Tomé e Príncipe seja parte signatária ou tenha aderido Igualdade de tratamento, independentemente da nacionalidade, em todas as fases do processo de investimento; Direito de transferência da totalidade do capital e dos seus rendimentos, depois de deduzidas as reservas legais e estatuárias e liquidados os impostos devidos; Direito de exportação dos produtos de liquidação dos investimentos realizados No que respeita aos incentivos, o Código não cria apoios específicos de natureza fiscal, pelo que os projetos beneficiarão dos incentivos já previstos na legislação fiscal Ao abrigo do Código os investimentos podem, no entanto, beneficiar de outro tipo de apoios, nomeadamente: Facilidades administrativas na concessão de terrenos para construção; Cedência de exploração de prédios rústicos ou urbanos que sejam propriedade do Estado e se mostrem adequados à realização do projeto O processo de candidatura deverá ser submetido junto do Guiché Único e conter os seguintes elementos: Formulário de modelo; Plano de investimento e estudo de viabilidade económica; Estudo de impacto ambiental (em caso de suscetibilidade de produção de riscos ambientais) O processo será posteriormente apresentado ao Ministério responsável pelo Planeamento, para efeitos de aprovação, e a entidade competente transmite a decisão ao investidor, por escrito, no prazo máximo de 45 dias a contar da data da receção Em caso de ausência de resposta, considera-se que o projeto foi tacitamente autorizado A implementação do projeto deverá iniciar-se no prazo máximo de 90 dias a contar da data de notificação de autorização do projeto 16

17 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Está atualmente em elaboração um novo código do investidor que incluirá um novo pacote fiscal Este prevê a redução do imposto sobre o rendimento (equivalente IRC) de 25% para 15 a 20% e ainda a sua extinção em alguns casos Para além disto, pretende-se também reforçar as garantias ao nível do registo de propriedade e levar a cabo uma reforma que agilize o funcionamento dos tribunais, eliminando os seus estrangulamentos B Guiché Único O Guiché Único para Empresas, institucionalizado em 2010, é um serviço público sob a égide do Ministério da Justiça, Administração Pública e Assuntos Parlamentares com competência para proceder ao registo completo de empresas (sociedades comerciais) Este serviço concentra, num só espaço, os atos prestados pelos serviços públicos competentes, necessários à constituição, alteração ou extinção de empresas e atos afins O seu objetivo é de tornar mais céleres os procedimentos de constituição de empresas de forma a atrair investimento nacional e estrangeiro e melhorar o ambiente de negócios Desde sua institucionalização já foram registadas mais de 700 empresas O conceito do Guiché Único vai ser replicado para os serviços ligados ao comércio externo Em 2013, o Estado santomense recebeu uma ajuda de 2,7 milhões de dólares da Sociedade Financeira Internacional (IFC), para apoiar a instalação do referido guiché único do comércio externo (GUCE) e instalar um sistema de informatização dos dados aduaneiros A implementação do projeto foi dividida em duas fases, sendo que nesta primeira, com a duração de 18 meses, conta com a assessoria técnica dos peritos do IFC, finda a qual será da competência do Estado assumir a implementação plena do projeto O GUCE tem como objetivo reduzir os custos dos múltiplos expedientes inerentes à importação e exportação de mercadorias, bens e serviços, reduzindo e simplificando os procedimentos burocráticos Todos esses expedientes passarão a ser tratados num único sítio, à base do sistema informático SIDÓNIA que atua a partir duma base de dados C Código Comercial Com a revisão do Código Comercial, as sociedades comerciais passaram a ser reguladas pela Lei nº 14/2009, de 31 de dezembro De acordo com o artigo 105º as sociedades comerciais podem assumir as seguintes espécies: sociedade em nome coletivo, sociedade anónima, sociedade em comandita e sociedade por quotas, que poderá ser unipessoal O capital social mínimo para a constituição de uma Sociedade anónima é de 350 milhões de dobras No entanto, a lei estabelece valores diferentes quando o objeto da Sociedade verse sobre determinados ramos de atividade como os hidrocarbonetos e seus derivados; o imobiliário; as sociedades financeiras e as sociedades de concessão e exploração de jogos D Zonas Francas Num esforço de tornar o país atrativo para o investimento privado, foi criado o estatuto de regime franco que garante ao investidor um aumento da rentabilidade dos seus investimentos Assim, o governo santomense, através da Autoridade das Zonas Francas (AZF), criou três tipos de atividades francas e offshore para investimentos privados, que se constituem vantajosas para investidores estrangeiros As empresas que se enquadrem nas atividades francas podem beneficiar de reduções e isenções tributárias, nas condições previstas no Código de Atividades Francas e Offshore Zona Franca do Aeroporto de São Tomé Aqui poderão ser desenvolvidas atividades comerciais e de serviços tendo como infraestrutura de apoio o aeroporto internacional de São Tomé Esta terá uma superfície de 20 hectares e tem como concessionária a Sociedade de Desenvolvimento de S Tomé SA - SDST-SA Zona Franca da Baía das Agulhas (Região Autónoma do Príncipe) 17

18 Poderão ser desenvolvidas atividades de prestação de serviços de apoio às atividades petrolíferas e da navegação marítima no Golfo da Guiné Esta estende-se por uma superfície de 500 hectares e tem como concessionária a Sociedade de Gestão de Operações Logísticas de S Tomé e Príncipe - GEOLOG - SA Centro de Negócios Offshore Atividade de registo de sociedades offshore e acolhimento de negócios financeiros offshore 5 INTEGRAÇÃO REGIONAL & ACORDOS 51 Comunidade Económica dos Estados da África Central São Tomé e Príncipe integra a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) Esta foi constituída em 1983, com 10 membros e contava com uma população estimada de 145 milhões de habitantes em 2013 A economia da região é dominada pelo sector dos hidrocarbonetos, o que se reflete na distribuição do PIB da comunidade por país Segundo dados de 2014, Angola, um grande exportador de petróleo, contribui para cerca de metade do PIB da CEEAC (50,2%) Por outro lado, São Tomé e Príncipe encontra-se na ponta oposta do espetro como o país que menos contribui, com 0,1% Como podemos observar na figura 11, São Tomé e Príncipe em conjunto com o Burundi e a República Centro-Africana (rubrica Outros) representam apenas 2% do PIB da Comunidade Contribuição de cada país para o PIB da CEEAC 55% 54% 53% 20% (2014) Angola Rep Dem Congo Camarões 66% 124% 502% Gabão Guiné Equatorial Congo Chade Figura 11 Fonte: Banco Mundial 126% Outros 18

19 Também é importante examinar como é que São Tomé e Príncipe se posiciona no âmbito da CEEAC no que toca ao seu ambiente de negócios e competitividade Observando a figura 12, verificamos assim que os países da CEEAC têm ainda muito trabalho pela frente se pretendem tornar-se destinos atrativos para o Investimento Direto Estrangeiro pois São Tomé e Príncipe que na totalidade dos 189 países regista uma posição bastante baixa no ranking (153ª), no contexto da CEEAC encontra-se na terceira posição, com os restantes sete países a conseguirem posições ainda mais baixas RANKING EASE OF DOING BUSINESS 2015 DOS PAÍSES DA CEEAC (Total de 189 países) PAÍSES MEMBROS (países) Posição Figura 12 Gabão 144 Burundi 152 São Tomé e Príncipe 153 Camarões 158 Guiné Equatorial 165 Congo 178 Angola 181 Rep Dem Congo 184 Chade 185 República Centro Africana 187 Fonte: Doing Business Banco Mundial A CEEAC foi constituída com o grande objetivo de criar uma mercado comum regional o que levaria, a longo prazo e em coordenação com as outras regiões, à criação do grande mercado comum africano Assim, em 2004 foi decidido criar-se uma Zona de Trocas Livres (ZTL) Esta tem como objetivos: - Liberalizar as trocas de mercadorias originárias dos Estados membros e - Assegurar a livre circulação de pessoas no espaço da CEEAC No entanto, persiste o problema da não aplicação dos textos comunitários sobre a ZTL pelos Estados membros (EM) verificando-se as seguintes situações: - Não transposição dos textos comunitários para a ordem jurídica interna dos EM; - Persistência da legislação nacional em detrimento das normas comunitárias e - Não apropriação dos instrumentos e ferramentas da ZTL pelos diferentes atores intervenientes 19

20 % no total das importações intra-ceeac SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE O estabelecimento desta ZTL consiste numa das fases da criação de uma União Aduaneira que prevê, numa segunda fase, a adoção de tarifa exterior comum (TEC) que está ainda em fase de discussão A morosidade do processo deve-se ao facto de muitos dos países da CEEAC se encontrarem em situações de conflito e instabilidade o que leva, portanto, a Comunidade a concentrar todos os seus esforços nestas questões de segurança O Programa de Ação 2015 da CEEAC tem como objetivos guiar a atividade da organização para este ano, assim como definir as suas ações prioritárias Uma das ações enumeradas no programa é precisamente a implementação dos instrumentos relativos à operacionalização da ZTL e da União Aduaneira Este impasse tem efeitos diretos sobre o comércio intra-comunidade que se verifica pouco significativo Segundo dados de 2013 da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), a exportações intra-ceeac totalizaram US$ e as importações US$ Se utilizarmos como termo de comparação as exportações só de Angola com o resto de mundo, que totalizaram US$, e as importações, US$, é evidente a reduzida dimensão do comércio intra-ceeac 40% Peso das importações & exportações de mercadorias intra-ceeac (2013) 35% 30% 25% CHA CON 20% ANG 15% GAB 10% 5% RDC GE CAM STP 0% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% BUR RCA Figura 13 % no total das exportações intra-ceeac Fonte: UNCTADStat ANG - Angola; BUR - Burundi; CAM - Camarões; CHA - Chade; CON - Congo; GAB - Gabão; GE - Guiné Equatorial; RCA - República Centro-Africana; RDC - República Democrática do Congo; STP - São Tomé e Príncipe 20

21 Como podemos observar na figura 13, em conjunto com o Burundi e a República Centro-Africana, São Tomé e Príncipe faz parte do grupo de países que menos contribuem para o comércio intra-comunidade A contribuição para as exportações é quase inexistente, sendo de 0,04%, já o peso nas importações é também de uns meros 2,4% Destacam-se ainda a República Democrática do Congo e a Guiné Equatorial que, apesar de uma moderada preponderância nas exportações, 4,1% e 5% respetivamente, contribuem também muito pouco para as importações, 1,3% e 0,1% respetivamente Na ponta oposta do espetro encontram-se a República do Congo com uma contribuição de 12,2% para as exportações e 32,7% para as importações, e Angola que foi responsável por 26,8% das exportações e 19,6% das importações 52 Acordos comerciais São Tomé e Príncipe tem ainda acesso preferencial aos mercados da UE e dos Estados Unidos da América, algo que é relevante para investidores interessados na exportação A iniciativa da União Europeia Tudo menos Armas (EBA) concede preferências comerciais aos países menos desenvolvidos permitindo-lhes aceder ao mercado europeu com isenção de direitos aduaneiros para produtos produzidos inteiramente no país de exportação e para outros fabricados no país com fatores de produção externos mas cujo processamento seja suficiente no país de exportação Por outro lado, a Lei de Crescimento e Oportunidades para África (AGOA), promulgada pelos Estados Unidos em 2000, dá acesso preferencial a 39 países africanos para exportarem a maioria dos seus produtos para o mercado norte americano, sem impostos e extra acordos de comércio livre A Lei de Aceleração da AGOA, em vigor desde 2012 (AGOA III), prolonga este acesso preferencial até setembro de 2015 São Tomé e Príncipe foi considerado elegível mas não beneficiou ainda desta facilidade por não ter exportações para os Estados Unidos 21

22 BIBLIOGRAFIA Caixa Geral de Depósitos, São Tomé e Príncipe Oportunidades e potencial de desenvolvimento, junho 2014 Instituto Nacional de Estatística de São Tomé e Príncipe, IV Recenseamento Geral da População e Habitação 2012, 2014 International Monetary Fund, Country Report No 14/2 Democratic Republic of São Tomé and Príncipe: Staff Report for the 2013 Article IV Consultation and Second Review Under the Extended Credit Facility Arrangement, dezembro 2013 World Bank Group, Doing Business 2015: Going Beyond Efficiency, outubro 2014 World Bank Group, Shadow Economies All over the World - New Estimates for 162 Countries from 1999 to 2007, julho 2010 SITES

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