PORTUGAL Quadro Comunitário de Apoio
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- Sabrina Clementino Pacheco
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1 PORTUGAL 2020 Quadro Comunitário de Apoio
2 ÍNDICE PORTUGAL 2020 A. Principais orientações e dotação orçamental B. Programas Operacionais e dotação orçamental específica C. Regras gerais de aplicação dos PO s e PDR s (Decreto-Lei n.º 159/2014 de 27 de outubro) D. Novidades face ao QREN 2
3 ENQUADRAMENTO A. Principais orientações e dotação orçamental Portugal vai receber 25 mil milhões de euros até 2020, destinados essencialmente a promover níveis elevados de emprego, de produtividade e de coesão social. Para tal definiram-se como objetivos das políticas integradas no Portugal 2020: Estímulo à produção de bens e serviços transacionáveis; Incremento das exportações; Transferência de resultados do sistema científico para o tecido produtivo; Cumprimento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos; Redução dos níveis de abandono escolar precoce; Integração das pessoas em risco de pobreza e combate à exclusão social; Promoção do desenvolvimento sustentável, numa ótica de eficiência no uso dos recursos; Reforço da coesão territorial, particularmente nas cidades e em zonas de baixa densidade; Racionalização, modernização e capacitação da Administração Pública. 3
4 REGRAS E TAXAS DE COFINANCIAMENTO A. Principais orientações e dotação orçamental Regiões menos desenvolvidas (PIB per capita < 75% média UE): Norte, Centro, Alentejo e R.A. Açores Taxa de cofinanciamento dos Fundos: 85% Regiões em transição (PIB per capita entre 75% e 90%): Algarve Taxa de cofinanciamento dos Fundos: 80% Regiões mais desenvolvidas (PIB per capita > 90%): Lisboa e R.A. Madeira Taxa de cofinanciamento dos Fundos: 50% (Lisboa) e 85% (RAM) 4
5 PROGRAMAS OPERACIONAIS B. Programas Operacionais e dotação orçamental específica O Quadro Comunitário Portugal 2020 é composto por 16 Programas Operacionais: 4 Programas Operacionais Temáticos no Continente: Competitividade e Internacionalização Inclusão Social e Emprego Capital Humano Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos 5 Programas Operacionais Regionais no Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve); 2 Programas Regionais nas Regiões Autónomas (R. A. Açores e R. A. Madeira); 3 Programas de Desenvolvimento Rural (Continente, R. A. Açores e R. A. Madeira); 1 Programa para o Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP); 1 Programa Operacional de Assistência Técnica. 5
6 OBJETIVOS TEMÁTICOS B. Programas Operacionais e dotação orçamental específica 6
7 DOTAÇÃO ORÇAMENTAL (PROGRAMA E FUNDO) B. Programas Operacionais e dotação orçamental específica 7
8 REGRAS DE APLICAÇÃO DOS FUNDOS C. Regras gerais de aplicação dos PO s e PDR s (DL n.º 159/2014 de 27 de outubro) Âmbito Aplica-se em pleno aos Programas Operacionais Temáticos e Programas Operacionais Regionais e PDR do continente; Aplica-se, com as necessárias adaptações, aos PO e PDR das regiões autónomas, aos PO de cooperação territorial europeia e ao PO financiado pelo Fundo Europeu de Apoio aos Carenciados (FEAC). Princípio geral de orientação para resultados Os resultados a alcançar integram os compromissos assumidos pelo beneficiário na aceitação da decisão de financiamento; O grau de cumprimento dos resultados é critério de determinação do apoio financeiro a conceder no pagamento do saldo final, bem como fator de ponderação em candidaturas subsequentes dos beneficiários, independentemente dos fundos ou tipologias. 8
9 FORMAS DE APOIO C. Regras gerais de aplicação dos PO s e PDR s (DL n.º 159/2014 de 27 de outubro) 1. Subvenções, reembolsáveis ou não reembolsáveis, as quais podem assumir diversas modalidades, entre as quais: Reembolso de custos elegíveis efetivamente incorridos e pagos, incluindo amortizações; Reembolso de contribuições em espécie; Tabelas normalizadas de custos unitários; Montantes fixos de até euros de contribuição pública; No caso do FSE, as operações que não excedam os euros, são apoiadas exclusivamente em regime de custos simplificados. Financiamento através de taxa fixa, determinada pela aplicação de uma percentagem a uma ou mais categorias de custos, estabelecidas segundo uma das seguintes opções: Taxa fixa de até 25% dos custos diretos elegíveis, para cobrir os restantes custos de uma operação; Taxa fixa de até 15% dos custos diretos elegíveis com pessoal, para cobrir os restantes custos de uma operação; Taxa fixa de até 40% sobre os custos diretos elegíveis com pessoal, no âmbito do FSE. 2. Prémios, estes apenas no FEADER. 9
10 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DOS BENEFICIÁRIOS C. Regras gerais de aplicação dos PO s e PDR s (DL n.º 159/2014 de 27 de outubro) Encontrar-se legalmente constituído; Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à Seg. Social e às entidades pagadoras dos incentivos; Cumprir condições legais ao exercício da atividade no território abrangido pelo PO ou PDR e pela tipologia das operações e investimentos a que se candidatam; Possuir, ou assegurar até à aprovação da candidatura, os meios técnicos, físicos e financeiros e os recursos humanos necessários ao desenvolvimento do projeto; Apresentar uma situação económico-financeira equilibrada ou demonstrar ter capacidade de financiamento do projeto; Ter situação regularizada no âmbito dos financiamentos dos FEEI; Os beneficiários condenados em processo-crime no âmbito dos FEEI, ficam impedidos de aceder a financiamento por 3 anos. 10
11 PRAZOS C. Regras gerais de aplicação dos PO s e PDR s (DL n.º 159/2014 de 27 de outubro) São elegíveis as despesas que tenham sido realizadas e efetivamente pagas pelos beneficiários e reembolsadas pelo organismo pagador entre 1 de janeiro de 2014 e 31 de dezembro de 2023; A elegibilidade territorial é definida em função do local onde ocorrem as operações ou onde residam os seus beneficiários; As despesas no âmbito de locação financeira ou de arrendamento e aluguer de longo prazo obedecem às seguintes condições: As despesas pagas ao locador constituírem despesa elegível para cofinanciamento; Em caso de contrato que contenha opção de compra ou preveja um período mínimo de locação equivalente à duração de vida útil do bem, o montante máximo elegível não pode exceder o valor de mercado do bem; Os juros incluídos no valor das rendas não são elegíveis; Apenas os prémios de seguro podem constituir despesas elegíveis. Não é elegível o IVA recuperável, ainda que não tenha sido ou não venha a ser efetivamente recuperado pelo beneficiário; Não são elegíveis as despesas pagas no âmbito de contratos em que o montante a pagar é expresso em percentagem do montante cofinanciado ou das despesas elegíveis da operação; Não são elegíveis os pagamentos em numerário superiores a 250 euros, exceto, no âmbito dos fundos da política de coesão (FSE; FC e FEDER), nas situações em que se revele ser este o meio de pagamento mais frequente. 11
12 ELEGIBILIDADE DAS DESPESAS C. Regras gerais de aplicação dos PO s e PDR s (DL n.º 159/2014 de 27 de outubro) Decisão: 60 dias úteis, a contar da data limite para submissão de candidaturas; O prazo suspende-se quando sejam solicitados elementos adicionais, o que só pode acontecer uma vez, ou quando sejam solicitados pareceres a peritos externos. Aceitação da decisão: assinatura do termo de aceitação, submissão eletrónica autenticada ou assinatura de contrato entre a entidade gestora e o beneficiário, no prazo máximo de 30 dias a contar da notificação da decisão; Revogação do apoio: interrupção não autorizada da operação por período superior a 90 dias úteis; Pagamentos: 30 dias úteis para a análise dos pedidos de pagamento; O prazo suspende-se quando sejam solicitados elementos adicionais, o que só pode acontecer uma vez. 12
13 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES D. Novidades face ao QREN O regime jurídico de aplicação dos fundos é disponibilizado e acessível eletronicamente; Afastamento da autoridade de gestão que violar reiteradamente os prazos de análise ou de pagamento em mais de 20% em relação aos prazos estabelecidos no regime geral dos FEEI; Previsibilidade na abertura de concursos: as autoridades de gestão elaboram e divulgam um plano de abertura de candidaturas que prevê a programação num período nunca inferior a 12 meses; Definem-se 60 dias para proferir decisão sobre as candidaturas e 45 dias para emissão de pagamentos; Criação de um portal comum Portugal 2020, onde está disponível toda a informação relevante sobre a aplicação dos fundos europeus e onde se realizará a submissão de candidaturas, o registo de contratos e procedimentos de contratação pública, os pedidos de pagamento/adiantamento ou reembolso, os pedidos de reprogramação e a conta-corrente dos projetos; Simplificação do processo de candidatura, sendo que os órgãos de gestão dos fundos só podem pedir aos beneficiários uma vez a informação de que necessitem em cada fase do processo de candidatura; Os órgãos de gestão dos fundos não podem pedir aos beneficiários informação que a Administração já disponha, como declarações de não dívida às Finanças ou à Segurança Social; O regime regra para a concessão do apoio acontece através da assinatura da sua aceitação pelo beneficiário; Criação do papel de Curador do Beneficiário. 13
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