FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE IBES - Instituto Brasileiro de Educação e Saúde Curso em Educação Física

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1 FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA SAÚDE IBES - Instituto Brasileiro de Educação e Saúde Curso em Educação Física Rafael André de Araújo Mestrado em Educação Física e Saúde pela UCB - DF. Graduado em Educação Física pela UCB - DF. Coordenador do Curso de Educação Física da FACHS Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação Latu Sensu do IBES. Currículo lattes: prof.rafaelandre@gmail.com MSN: rafaelandre1@hotmail.com Brasília DF 2012

2 APRESENTAÇÃO Caros alunos, A vida acadêmica requer de pesquisadores e estudantes universitários habilidade em planejar, executar e apresentar trabalhos científicos. Nesse contexto, a disciplina Metodologia do Trabalho Científico constitui uma iniciação nas práticas de investigação e tem o propósito de discutir conceitos e características da ciência, bem como de familiarizar os alunos com técnicas de estudo e de pesquisa científica. Sendo assim, abordaremos, nesta disciplina, métodos e técnicas de estudo fundamentais para a compreensão e análise de textos escritos, entre os quais a leitura, a análise textual, as técnicas de fichamento, de resumo e de síntese. Trataremos também das normas que regem a publicação de trabalhos científico-acadêmicos, bem como questões vinculadas à participação em congressos. Discutiremos ainda os principais conceitos envolvidos nas atividades de pesquisa, as etapas pertinentes à elaboração do projeto e do trabalho monográfico, assim como a constituição de bases de dados, entrevistas, utilização de fontes e de recursos eletrônicos. As atividades apresentadas ao longo da disciplina podem ser realizadas com maior flexibilidade de tempo, por integrarem um curso a semipresencial e ou distancia, mas não se deve esquecer de que foram planejadas para serem concluídas com prazo determinado. Além disso, é necessário conscientizar-se de que as leituras e orientações devem ser complementadas pela bibliografia indicada no programa da disciplina. OBJETIVO E CONTEÚDO Objetivamos, neste curso, fornecer ao aluno condições para planejamento e operacionalização de projeto de pesquisa e de trabalho monográfico. Para tanto, partimos de uma discussão introdutória sobre a teoria do conhecimento e sobre a natureza, objetivos, concepções metodológicas, tipos e as principais fases de um projeto de pesquisa, a fim de capacitá-lo na redação de textos científicos. Sob esse foco, o curso foi estruturado em módulos, contemplando o seguinte conteúdo:

3 1. VISÃO GERAL Galileo Galilei, uma das grandes personalidades da época da revolução científica. Galileu é tido por muito como pai da ciência moderna graças às suas contribuições no que se refere ao uso do método experimental na busca pela compreensão da natureza. Galileu morreu no ano em que Isaa Newton nasceu, e suas contribuição mostrariam-se decisivas para a consolidação da mecânica clássica, levada a cabo por Newton com a publicação do "Principia". MODULO I CIÊNCIAS Enquanto a investigação empírica do mundo natural encontra-se descrita desde a antiguidade, a exemplo por Aristóteles, Teofrasto e Caio Plínio Segundo (ver: ciência greco-romana), e o método científico desde a Idade Média, a exemplo por Ibn al-haytham, Abu Rayhan Biruni e Roger Bacon, o surgimento do que se chama hoje por ciência moderna é normalmente definido como coincidente com o início da Idade Moderna e com uma fase da história que ficou conhecida como a Revolução Científica dos séculos XVI e XVII. Esse período sucede o final da Idade Média e engloba a Renascença, época marcada pela retomada dos conhecimentos clássicos produzidos pelos gregos há cerca de dois milênios atrás e por uma subsequente enorme evolução nas ideias científicas ligadas à física, à astronomia, e à biologia, entre outras (WIKIPÉDIA, 2012). Não renegando-se a importância de obras e personalidades anteriores, àquela época a primeira teoria que se consolidaria em moldes modernos seria a teoria da mecânica conforme proposta por Isaac Newton, encontrandose esta pela primeira vez no renomado livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, publicado em 5 de julho de 1687 (WIKIPÉDIA, 2012). A obra se tornaria uma verdadeira lenda dentro da história e da ciência pois a publicação do "Principia" - conforme ficou conhecido - que contém, além da lei da gravitação universal, as três leis de Newton para adinâmica dos corpos, determinaria uma verdadeira revolução na ciência, na sociedade, e na forma de se pensar e compreender a natureza. Dada a acuracidade da teoria da mecânica frente os fatos conhecidos à época, nos dois séculos que se seguiram as ideias mecanicistas do universo se propagaram com vigor não só para as diversas subáreas da física como também para as mais variadas áreas do conhecimento, e sua difusão seria tão frutífera abrangente que a visão de mundo mecanicista perduraria sólida e inabalável até o primeiro ano do século XX, ano em que Max Planck e cinco anos mais tarde Albert Einstein estabeleceriam um segundo marco na ciência, e levariam a ciência moderna à era da física moderna. Graças à física a ciência moderna se estabelecera, e graças a ela a ciência moderna evoluiria a passos largos no século XX a ponto deste século ser reconhecido pela comunidade científica como o século da física. As mudanças mais recente e significativas nos paradigmas científicos em tempos atuais se devem contudo não à física mas sim à outra área da ciência natural, a biologia. Ao que tudo indica, apoiada pelo avanço tecnológico-científico ocorrido, a biologia será para a ciência do século XXI o que o a física representou para a mesma no século XX.

4 2. ORIGENS DA CIÊNCIA Em uma visão cronológica a ciência nasceu como uma tentativa de se achar respostas para os questionamentos humanos, questionamentos como "o que há lá fora?", "do que o mundo é feito?", "qual é o segredo da vida?" e "como chegamos até aqui?" (BBC, 2011). Mais do que capaz de satisfazer a curiosidade, mostrou-se gradualmente como uma verdadeira ocupação, inspirando trabalhos de vidas inteiras. Isso porque se percebeu que, por meio da observação e experimentação do método científico era possível não só compreender o mundo que nos cerca, mas também a nós mesmos, isso de forma a impelir o desenvolvimento de novas tecnologias e, assim, melhorar a qualidade de vida das pessoas. Nesse sentido, embora não exista por si só e sim como uma produção humana, a ciência é, de longe, a ferramenta mais indispensável à manutenção do progresso. Ptolomeu. Na Grécia Antiga encontram-se as origens do pensamento científico. Com um longo caminho ainda a trilhar antes de atingir a definição e status atual, o aqui com ressalvas chamado "pensamento científico" surgiu na Grécia Antiga com os pensadores présocráticos que foram chamados de Filósofos da Natureza e também Pré-cientistas. Nesse período a sociedade ocidental pela primeira vez ousou abandonar a forma de pensar baseada em mitos e dogmas para estabelecer uma nova forma de pensar, uma forma de pensar naturalista baseada no ceticismo. O pensamento dogmático coloca as ideias como sendo superiores ao que se observa. O Pensamento cético coloca o que é observado como sendo superior às ideias. Por mais que se observe fatos que destruam o dogma, uma pessoa com pensamento dogmático preservará o seu dogma. Para a ciência uma teoria é composta por um corpo de fatos e ideias, e se observarem-se fatos que comprovem a falsidade da ideia, o cientista tem a obrigação de modificar ou reconstruir a teoria. Na época de Sócrates e seus contemporâneos, o pensamento científico se consolidou, principalmente com a difusão do conceito de prova científica (ao rigor moderno, "evidência científica", "fato científico") atrelado à observância de repetição do fenômeno natural. Embora não se encontre na Grécia antiga a definição de ciência em moldes modernos, é nela que encontra-se o primeiro passo para se alcançá-la. Tanto as religiões como a ciência tentam descrever a natureza. A diferença está na forma de pensar. O cientista não aceita descrever o natural com o sobrenatural, e para ele é necessária a observação de evidências que eventualmente falseiam as ideias. Para um cientista a ciência é uma só, pois a natureza é apenas uma. Sendo assim, as ideias da física devem complementar as ideias da química, da paleontologia, geografia e assim por diante. Embora a ciência seja dividida em áreas, para facilitar o estudo, ela ainda continua sendo apenas uma. 3. CONCEITOS E DEFINIÇÃO DE CIÊNCIAS A ciência é um conjunto de atitudes e atividades racionais dirigidas ao sistemático conhecimento com objetivo limitado, capaz de ser submetido à verificação, diz Ferrari (1974, p.8) apud Lakatos e Marconi (1991, p.80).

5 É um [...] conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar estabelem Lakatos e Marconi (1991, p.80). Consiste em [...] estudo, com critérios metodológicos, das relações existentes entre causa e efeitos de um fenômeno qualquer, no qual o estudioso se propõe a demonstrar a verdade dos fatos e sua aplicações práticas, conforme Oliveira (2001, p.47). Em sentido amplo, ciência (do latim scientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas (SCIENCE, 2009). Este artigo foca o sentido mais estrito da palavra. Embora as duas estejam fortemente interconectadas, a ciência tal como enfatizada neste artigo é muitas vezes referida como ciência experimental a fim de diferencia-la da ciência aplicada, que é a aplicação da pesquisa científica a necessidades humanas específicas. A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Refere-se tanto a (o): Investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à descoberta da verdade e/ou realidade universais. Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo com o método científico um processo de avaliar o conhecimento empírico; corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas (WIKIPÉDIA, 2012). A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas as teorias científicas (destaque normalmente é dado para os paradigmas válidos) bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas (WIKIPÉDIA, 2012). Da definição segue que um cientista é um elemento essencial à ciência, e como qualquer ser humano dotado de um cérebro imaginativo que implica sentimentos e emoções, o cientista certamente também tem suas crenças convicções que vão além das verdades gerais podendo esse até mesmo ser, não raramente ou obstante, um teísta ou religioso convicto. Ao definirem-se ciência e cientista é de relevância ressaltar por tal que a definição de ciência exige expressamente que o cientista saiba manter suas crenças longe de seus artigos científicos e das teorias científicas com as quais esteja a trabalhar; constituindo-se estes dois elementos ciência e cientista por definições certamente muito distintas, portanto (WIKIPÉDIA, 2012). Da correta compreensão é fato que a ciência não exclui os crentes, teístas e/ou religiosos do seu leque de cientistas; contudo é também fato que a ciência, graças aos pré-requisitos do método científico, exclui por completo, dela e de suas teorias científicas, as convicções não testáveis ou contraditas via fatos daqueles, sendo a ciência por parágrafo constitutivo explícito em definição stricto sensu expressamente cética e secular no que lhe cabe (SINGH, 2002). 4. PILARES DO PENSAMENTO CIENTÍFICO A ciência constrói castelos de realidade sobre fundações tangíveis, e não castelos de fantasias sobre ilusões. Com os gregos encontra-se a origem da ciência e de lá para cá aprendeu-

6 se muito, de forma que hoje pode-se dizer que a ciência apóia-se basicamente, entre outros, sobre cinco pilares: 1. Princípio fundamental: o principal objetivo da ciência é compreender o Universo em sua realidade e totalidade. 2. Princípio Uno: a ciência é única, pois o universo tangível também o é. 3. Principio naturalista: nunca usar o sobrenatural para descrever a natureza e o Universo. As ideias propostas devem manter-se compulsoriamente atadas a fatos naturalmente verificáveis; devem ser inequivocamente corroborada por tantos quanto os possíveis, e por pelo menos por um. 4. Princípio da falseabilidade: as hipóteses devem ser sempre testáveis (falseáveis); apenas um novo fato verificável contudo contraditório é suficiente para que as ideias teóricas conflitantes sejam compulsoriamente recicladas ou abandonadas. 5. Princípio da generalidade e simplicidade: as teorias científicas devem ser as mais simples e abrangentes possíveis. Trata-se da conhecida Navalha de Ockham: "se em tudo o mais forem idênticas às várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor" (William de Ockham). Igualmente assume-se que: se em tudo o mais forem igualmente complicadas as várias explicações para um conjunto de fenômenos em enfoque, a mais abrangente é a melhor. 5. OBJETIVOS DAS CIÊNCIAS A ciência não se considera dona da verdade absoluta e inquestionável. A partir do racionalismo crítico, todas as suas "verdades" podem ser quebradas, bastando apenas um pingo de evidência. A ciência, pois cria modelos e destes tira conclusões acerca da realidade intrínseca e inerente ao universo natural, valendo-se para tal de observações cautelosas da natureza, de experimentação, e dos fatos destas resultantes. A ciência não é uma fonte de julgamentos de valores subjetivos, apesar de poder certamente tomar parte em casos de ética e política pública ao enfatizar as prováveis consequências naturais das ações tomadas. O que alguém projeta não apenas a partir de hipóteses científicas válidas mas também a partir de bases oriundas de outras áreas de conhecimento que não as científicas não se configura em um tópico científico, e o método científico não oferece qualquer assistência ou corroboração para quem deseja fazê-lo dessa maneira. A ciência tem objetivos definidos, e embora nem sempre acerte na mosca, ela esforça-se ao máximo para fazê-lo, e mantem-se sob A justificativa científica via refutação para muitas coisas é, ao contrário, frequentemente exigida e, por questão de lógica, espera-se que válida, mesmo em áreas fora da ciência. Faz-se claro, contudo que, nestes casos, os valores dos julgamentos sobre o que concerne à ciência tais como veracidade e cientificidade da questão são intrínsecos à ciência. O objetivo subjacente o propósito da ciência para a sociedade e indivíduos é o de produzir modelos úteis da realidade. Tem-se dito que é virtualmente impossível fazerem-se inferências a partir dos sentidos humanos que realmente descrevam o que "é". Por outro lado, como dito, a ciência pode fazer predições baseadas em teorias oriundas das observações, e é inegável que

7 essas predições geralmente beneficiam a sociedade ou indivíduos humanos que fazem uso delas; por exemplo, a física Newtoniana, e em casos mais extremos a relatividade, nos permitem compreender e predizer desde a dinâmica de uma bola de bilhar e o efeito que terá em outras até trajetórias de sondas espaciais e satélites. Do efeito em uma bola de futebol ao vôo de um avião passando certamente pela construção de casas e edifícios, deve-se muito à mecânica de Newton. As ciências sociais nos permitem predizer (com acurácia limitada até agora) coisas como a turbulência econômica e também permite melhor entender o comportamento humano, o que leva à produção de modelos úteis da sociedade e consequências como a elaboração de políticas governamentais mais adequadas visto que encontram-se empiricamente suportadas. A Física, a Química e a Biologia juntas têm transformado nossa vida diária ao fornecerem a estrutura tecnológico-científica necessária para se transferi o árduo labor antes diretamente posto pela natureza sobre nossos ombros à maquinaria auxiliar que hoje nos cerca. Nos tempos modernos, essas disciplinas científicas segregadas estão cada vez mais sendo utilizadas conjuntamente a fim de produzirem-se modelos e ferramentas cada vez mais complexos. Em resumo, a ciência produz modelos úteis sobre o universo natural os quais nos permitem fazer predições e construir equipamentos de apoio cada vez mais úteis. A ciência tenta descrever o que é e procura dizer o que pode ser, mas não é capaz de impor o que é ou o que será o que é impossível de se fazer, para razões naturais. Procura fazer com que a natureza jogue a nosso favor, e não contra nós, sem, contudo afrontá-la. A ciência é uma atividade coletiva, por razões práticas, e por definição. Na foto, Niels Bohr, Werner Heisenberg, Wolfgang Pauli, Otto Stern, Lise Meitner e outros, em um colóquio com o ganhador do Prêmio Nobel de Física, em A ciência é uma ferramenta útil é um corpo crescente de entendimento que nos permite identificarmo-nos mais eficazmente com o meio ao nosso redor e nos permite decidir sobre a melhor forma de adaptarmo-nos e evoluirmos como uma sociedade unida, contudo independentemente. O individualismo é uma suposição tácita subjacente a muitas bases empíricas da ciência que trata a ciência como se ela fosse puramente uma forma de um único indivíduo confrontar a natureza, testando e predizendo hipóteses. Ao rigor da análise, contudo, a ciência é sempre uma atividade coletiva conduzida por uma comunidade científica. Isso pode ser demonstrado de várias maneiras; mesmo o resultado mais básico e trivial proveniente da ciência é comunicado com uma linguagem; é por tal de se esperar que os valores das comunidades científicas permeiem a ciência que elas produzam. 6. CIÊNCIA E RELIGIÃO O pensamento religioso e o pensamento científico perseguem objetivos diferentes, mas não opostos. A ciência procura saber como o universo existe e funciona desta maneira. A religião procura saber por que o universo existe e funciona desta maneira. Os conflitos entre a ciência e a religião produzem-se quando um dos dois pretende responder às questões atribuídas ao outro.

8 No entanto, para alguns sociólogos e etnólogos, como Emile Durkheim, a fronteira que separa a ciência do pensamento religioso não é impermeável. No livro Nas Formas elementares da vida religiosa (1912), Durkheim mostra que os quadros de pensamento científico como a lógica ou as noções de tempos e de espaço encontram a suas origens nos pensamentos religiosos e mitológicos. Contudo, apesar deste parentesco, os discursos científico e teológico frequentemente chocaram-se na história. Casos como o de Hipátia de Alexandria, que testemunhou tal conflito em sua forma típica, ocorrem desde os primórdios dos tempos, e no cristianismo, o processo de Galileu Galilei, em 1633, marca o divórcio entre o pensamento científico e o pensamento religioso, este iniciado pela execução de Giordano Bruno em 160. O Concílio de Niceia de 325 tinha instaurado na Igreja o argumento dogmático segundo o qual Deus tinha cria o céu e a terra em sete dias. Como explicações científicas foram possíveis a partir deste credo, que não se pronunciava sobre a produção do mundo, esta lacuna teológica permitiu certa atividade científica até a Idade Média, entre as quais a principal foi a Astronomia. Concile de Trinta ( ) autorizou as comunidades religiosas a efetuar investigações científicas. Se o primeiro passo em prol do heliocentrismo que coloca a Terra em rotação em redor do Sol é feito pelo Nicolau Copérnico, Galileu defronta-se com a posição da Igreja a favor de Aristóteles, e por conseguinte, do Geocentrismo, ao apresentar não apenas a proposta como também sólidas evidências experimentais a favor desta. Foi necessário esperar que Johannes Kepler prolongasse os trabalhos de Galileu e de Tycho Brahe para fazer-se aceitar o movimento da Terra. A separação definitiva entre ciência e religião é consumada no século XVIII, durante o Iluminismo. Na maioria das outras religiões, a ciência também não é oposta à religião. No Islamismo, a ciência é favorecida porque ela não existe clero instituído; além disso, o mundo é visto como um código a decifrar para compreender as mensagens divinas. Assim, na Idade Média, a ciência árabemuçulmana prosperou e desenvolveu a Medicina, a Matemática e principalmente a Astronomia. O embate entre ciência e autoridades religiosas é antigo; existe desde os primórdios da ciência, e nem sempre é pacífico. O "processo do macaco", um dos poucos casos onde não houve queima de evidências - e de seus defensores - tramitou pela corte de justiça norte-americana em 2005; embora, mesmo presidido por um juiz criacionista, a ciência tenha levado a melhor neste caso, é certo que o embate está longe de um fim, mesmo em tempos modernos. No século XIX os cientistas afirmam que a ciência é a única que pode explicar o universo e que a religião é o "ópio do povo", como diria mais tarde Karl Marx, que fundou a visão materialista. Os sucessos científicos e técnicos, que melhoram a civilização e a qualidade de vida, se somam ao progresso científico e batem de frente com os dogmas religiosos em sua totalidade. As teorias da Física (principalmente a teoria quântica) e da Biologia (com a teoria da evolução de Charles Darwin), as descobertas da Psicologia (pela qual o sentimento religioso é um fenômeno interno ou mesmo neurológico), superam as explicações místicas e espirituais. Contudo, muitos religiosos, como Pierre Teilhard de Chardin e Georges Lemaître, tentam combinar as explicações científicas e

9 a ontologia religiosa. A encíclica Fides et ratio (1993), do Papa João Paulo II, reconhece que a religião cristã e a ciência são dois modos de explicar o mundo. No século XX, a confrontação dos partidários da teoria da evolução e dos criacionistas, frequentemente procedentes das correntes religiosas mais radicais, cristalizam o difícil diálogo da fé e da razão. "O processo do macaco" (a propósito da ascendência do homem) ilustra assim um debate permanente na sociedade (GOLDING, 2006). Por último, alguns filósofos e epistemólogos interrogamse sobre a natureza da relação entre as duas instituições. O paleontólogo Stephen Jay Gould em "Que Darwin Seja!" fala de dois magistérios, cada um permanecendo mestre do seu território mas não se intrometendo nos assuntos do outro, enquanto que Bertrand Russell menciona na sua obra "Ciência e religião" os conflitos entre os oponentes. 7. COMUNIDADE CIENTIFICA A comunidade científica consiste no corpo de cientistas, suas relações e interações, e nos meios necessários à manutenção destas. Ela é normalmente dividida em "sub-comunidades", cada uma trabalhando em um campo particular dentro da ciência. Contudo, assim como a ciência é única, também o é a comunidade científica instituições Fachada da Royal Society, em Londres, Inglaterra. As sociedades científicas para a comunicação e para a promoção de ideias e experimentos científicos existem desde o período da Renascença (PARROTT, 2007) A mais antiga instituição que ainda existe atualmente é a Accademia dei Lincei na Itália (2006). As academias de ciência nacionais são instituições especiais - geralmente atreladas e apoiadas pelos governos - que existem em vários países; as primeiras de que se tem notícia são a Royal Society, inglesa, fundada em 1660 (Brief history of the Society, 2007) e a Académie des Sciences, francesa, esta fundada em 1666 (MEYNELL, 2007) Outras organizações nacionais incluem a National Scientific and Technical Research Council na Argentina, CSIRO na Austrália, Centre national de la recherche scientifique na França, Deutsche Forschungs gemeinschaft na Alemanha, CSIC na Espanha e Academia de Ciências da Rússia. Organizações científicas internacionais, como International Council for Science, tem sido formadas para promover a cooperação entre as comunidades científicas de diferentes países. Recentemente, agências governamentais influentes tem sido criadas para dar suporte à pesquisa científica, incluindo a National Science Foundation nos Estados Unidos. 8. CARACTERIZAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO Durante muito tempo, a pesquisa científica foi encarada como algo excepicional, que ocorria por inspiração, independente de planejamento, ou seja, era coisa de gênio. Modernamente já se entende que descobertas e invenções modernas não ocorrem por acaso, mas através de pesquisas sistemáticas.

10 No entanto, em outro sentido, houve uma generalização do termo pesquisa, que vem sendo relacionada a trabalho escolares que se constituem, muitas vezes, em repetições de experiências já realizadas, síntese de textos (ANDRADE, 2004). Por isso, deve se atentar para algumas propriedades e características da ciência. De acordo com Salomon (1996, p. 107), uma atividade é considerada científica quando: a) produz ciência; b) ou dela deriva; c) acompanha seu modelo de tratamento. Nesse sentido, trabalho científico, segundo o autor, passa a designar a concreção da atividade científica, ou seja, a pesquisa e o tratamento por escrito de questões abordadas metodologicamente. 9. FORMAS DE CONHECIMENTO O ser humano sente necessidade de conhecer, de compreender o mundo que o cerca, e busca fazê-lo através de suas capacidades. Trata-se de uma relação que supõe três elementos: o sujeito, o objeto e a imagem que se tem da realidade. O conhecimento não nasce no vazio. O homem pode adquirir conhecimento por meio de sensações, da percepção, da imaginação, da memória, da linguagem, do raciocínio e da intuição. Há diversas modalidades de conhecimento, que se originam de diferentes fontes: a observação, as experiências acumuladas ao longo da vida, as crenças religiosas, os relacionamentos, as diferentes leituras são fontes de conhecimento. Lakatos; Marconi (2007, p ) apresentam as principais formas de conhecimento: a) Conhecimento popular (senso comum) - também chamado conhecimento vulgar, baseia-se em informações obtidas por meio da convivência familiar e social, e caracteriza- se, em geral, por ser: valorativo - estados de ânimos e emoções da vida diária; os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido; reflexivo - mas limitado pela familiaridade com o objeto, isto é, não pode ser reduzido a uma formulação geral; assistemático - fundamenta-se nas experiências particulares do sujeito cognoscente que apreende o objeto conhecido, não possuindo um sistema organizado de ideias; verificável- perceptível no cotidiano do sujeito cognoscente; falível e inexato - limita-se à aparência e às informações sobre o objeto. b) Conhecimento filosófico - caracteriza-se pelo esforço da ração pura para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo às luzes da própria razão humana, com as seguintes características: valorativo - suas hipóteses não são submetidas à observação; o conhecimento filosófico emerge da experiência e não da experimentação; não verificável - e seus resultados não podem ser confirmados nem rejeitados, pois seus enunciados são frutos da experiência; racional - conjunto de enunciados logicamente relacionados;

11 sistemático - suas hipóteses e enunciados têm de representar objetivamente a realidade estudada; infalível e exato - seus postulados e hipóteses não são submetidos ao teste de observação ou experimentação. c) Conhecimento religioso (teológico) - funda-se na ideia de que as verdades tratadas são infalíveis e indiscutíveis por se consistirem em revelações de uma divindade (sobrenatural). Caracteriza-se por ser: valorativo - suas doutrinas contêm pressupostos sagrados; inspiracional - reveladas pelo sobrenatural; infalível - pressupostos indiscutíveis e exatos; sistemáticos - conhecimento organizado do mundo - origem, significado, finalidade e destino revelado por divindades; não verificável - o conhecimento revelado implica uma atitude de fé. d) Conhecimento científico (real) - lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda forma de existência que se manifesta de algum modo e apresenta as características relacionadas a seguir: contingente - suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida por meio da experimentação e não apenas da razão; sistemático - saber ordenado logicamente formado em sistema de ideias, [teoria] e não conhecimentos dispersos e desconexos; verificabilidade - suas hipóteses são verificadas - observação/experimentação para comprovação/refutação; falível - verdades não definitivas e/ou absolutas; aproximadamente exato - novas proposições e desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente. A seguir, vejamos um quadro das características dos quatro tipos de conhecimento:

12 MODULO II PESQUISA 1. CONCEITUAÇÃO DE PESQUISA Nos cursos, em todos os níveis, exige-se, da parte do estudante, alguma atividade de pesquisa. Esta, efetivamente tem sido mal compreendida quanto à sua natureza e finalidade por parte de alguns alunos e professores. Muito do que se chama de pesquisa não passa de simples compilação ou cópia de algumas informações desordenadas ou opiniões várias sobre determinado assunto e, o que é pior, não referenciada devidamente. Assim, pesquisar, num sentido amplo, é procurar uma informação que não se sabe e que se precisa saber. Consultar livros e revistas, verificar documentos, conversar com pessoas, fazendo perguntas para obter respostas, são formas de pesquisa, considerada como sinônimo de busca, de investigação e indagação. Este sentido amplo de pesquisa opõe-se ao conceito de pesquisa como tratamento de investigação científica que tem por objetivo comprovar uma hipótese levantada, através do uso de processos científicos (ALMEIDA JÚNIOR, 1988, p. 102). Mas, o que é realmente uma pesquisa? Segundo Lakatos e Marconi (1987, p.15) a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Segundo Ludke e André (1986), para realizar uma pesquisa é preciso promover um confronto entre o dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele. Esse conhecimento é não só fruto da curiosidade, da inquietação, da inteligência e da atividade investigativa do pesquisador, mas também da continuação do que foi elaborado e sistematizado pelos que já trabalharam o assunto anteriormente. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade, mas descobrir respostas para perguntas ou soluções para os problemas levantados através do emprego de métodos científicos. Para os iniciantes em pesquisa o mais importante deve ser a ênfase, a preocupação na aplicação do método científico do que propriamente a ênfase nos resultados obtidos. O objetivo dos principiantes deve ser a aprendizagem quanto à forma de percorrer as fases do método científico e à operacionalização de técnicas de investigação. À medida que o pesquisador amplia o seu amadurecimento na utilização de procedimentos científicos, torna-se mais hábil e capaz de realizar pesquisas (BARROS; LEHFELD, 1986, p. 88). As pesquisas devem contribuir para a formação de uma consciência crítica ou um espírito científico do pesquisador. O estudante, apoiando-se em observações, análise e deduções interpretadas, através de uma reflexão crítica, vai, paulatinamente, formando o seu espírito científico, o qual não é inato. Sua edificação e seu aprimoramento são conquistas que o universitário vai obtendo ao longo de seus estudos, da realização de pesquisas e elaboração de trabalhos acadêmicos. Todo trabalho de pesquisa requer: imaginação criadora, iniciativa, persistência, originalidade e dedicação do pesquisador. 2. TIPOLOGIA DA PESQUISA Os critérios utilizados para classificar os diferentes tipos de pesquisa variam, de acordo com a área da ciência, a natureza, os objetivos, os procedimentos, o objeto, a forma de abordagem.

13 Quanto à área da ciência, a pesquisa pode ser teórica, metodológica, empírica e prática. A pesquisa teórica dedica-se ao estudo das teorias; a metodológica relaciona-se às diferentes maneiras de estudar a ciência; a empírica ocupa-se com a face mensurável da realidade social e a prática se propõe a intervir na realidade social. As pesquisas podem classificar-se com base em diferentes critérios. Segundo a natureza, pode tratar-se de um trabalho científico original ou um resumo de assunto. De acordo com os procedimentos, pode constituir-se em uma pesquisa de campo ou de fonte de papel. Quanto ao objeto, pode ser uma pesquisa bibliográfica, de laboratório ou de campo. Conforme a forma de abordagem, ainda pode ser uma pesquisa quantitativa ou qualitativa. Vejamos como se caracterizam algumas delas, de acordo com Andrade (2004, p. 19): 3. PESQUISA QUANTO À NATUREZA Nesse sentido, a pesquisa pode constituir-se de um trabalho original ou de um resumo do assunto. No primeiro caso, trata-se de uma pesquisa realizada pela primeira vez, que venha a contribuir com novas conquistas e descobertas para a evolução do conhecimento científico; no segundo, consiste de uma pesquisa fundamentada em trabalhos mais avançados, publicados por autoridades no assunto. Dispensa a originalidade, mas não o rigor científico, não se limitando a ser simples cópia das ideias. São qualidades necessárias num resumo de assunto: análise e interpretação dos fatos e ideias, metodologia adequada, originalidade de ponto de vista no enfoque ao tema. 4. NÍVEIS DE PESQUISA: QUANTO AO OBJETIVO É possível agrupar as pesquisas em três níveis ou grupos, de acordo com o objetivo: exploratórias, descritivas ou explicativas (GIL, 2006, p. 43) Pesquisa exploratória Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a tomá-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Na maioria dos casos, essas pesquisas envolvem: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão (SELLTIZ et al., 1967, p.63). Embora o planejamento da pesquisa exploratória seja bastante flexível, na maioria dos casos assume a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso, respectivamente tem como finalidade proporcionar maiores informações sobre determinado assunto, facilitar a delimitação de um tema de trabalho. Normalmente constituem a primeira etapa de uma investigação mais ampla. Desenvolve-se com o objetivo de proporcionar uma visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato (GIL, 2006, p. 43). É realizada especialmente quando o tema escolhido é pouco explorado e torna-se difícil

14 sobre ele formular hipóteses precisas e operacionalizáveis. A pesquisa exploratória permite definir objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa mais ampla, descobrir novo enfoque para o tema, avaliar a possibilidade de se desenvolver uma boa pesquisa sobre determinado tema. Envolve, habitualmente, levantamento bibliográfico e documental, entrevistas não padronizadas e estudos de caso. Procedimentos de amostragem e técnicas quantitativas de coleta de dados não são costumeiramente aplicados nesse tipo de pesquisa Pesquisa descritiva Tal pesquisa observa, registra, analisa e ordenam dados, sem manipulá-los, isto é, sem interferência do pesquisador. Assim, para coletar tais dados, utiliza-se de técnicas específicas, tais como: entrevista, formulário, questionário e observação, leitura analítica (ALMEIDA, 1996, p. 104). A diferença entre a pesquisa experimental e a pesquisa descritiva é que esta procura classificar, explicar e interpretar fatos que ocorrem espontaneamente, enquanto a pesquisa experimental pretende demonstrar as causas ou o modo pelo qual um fato é produzido. A pesquisa descritiva pode assumir diversas formas, entre as quais se destacam: pesquisa bibliográfica, documental, de campo, de opinião, de motivação, exploratória, histórica e estudo de caso. As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial à descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Serão inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e uma de suas características mais significativas estão na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistêmica. Entre as pesquisas descritivas, salientam-se aquelas que tem por objetivo estudar as características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de escolaridade, estado de saúde física e mental etc. Outras pesquisas deste tipo são as que se propõem a estudar o nível de atendimento dos órgãos públicos de uma comunidade, as condições de habitação de seus habitantes, o índice de criminalidade que se registra etc. Serão incluídas neste grupo as pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e crenças de uma população. Também serão pesquisas descritivas aquelas que visam descobrir a existência de associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre preferência político-partidário e nível de rendimentos ou de escolaridade. Algumas pesquisas descritivas vão além da simples identificação da existência de relações entre variáveis, e pretendem determinar a natureza dessa relação. Nesse caso, tem-se uma pesquisa descritiva que se aproxima da explicativa. Há, porém, pesquisas que, embora definidas como descritivas com base em seus objetivos acabam servindo mais para proporcionar uma nova visão do problema, o que as aproxima das pesquisas exploratórias. As pesquisas descritivas são, juntamente com as exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática. São também as mais solicitadas por organizações como instituições educacionais, empresas comerciais, partidos políticos etc. Geralmente assumem a forma de levantamento. Visa observar, registrar, analisar, classificar e interpretar os dados sem interferência, sem manipulação do pesquisador. Entre essas pesquisas estão as de opinião, as mercadológicas, os levantamentos sócio-econômicos e psicossociais, em suma, a maioria das pesquisas desenvolvidas

15 nas Ciências Humanas e Sociais. Envolve técnica padronizada da coleta de dados, realizada principalmente através de questionários e da observação sistemática Pesquisa explicativa Essas pesquisas têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso mesmo, é o tipo mais complexo e delicado, já que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. Pode-se dizer que o conhecimento científico está assentado nos resultados oferecidos pelos estudos explicativos. Isso não significa, porém, que as pesquisas exploratórias e descritivas tenham menos valor, porque quase sempre constituem etapa prévia indispensável para que se possa obter explicações cientificas. Uma pesquisa explicativa pode ser a continuação de outra descritiva, posto que a identificação dos fatores que determinam um fenômeno exige que este esteja suficientemente descrito e detalhado. As pesquisas explicativas nas ciências naturais valem-se quase exclusivamente do método experimental. Nas ciências sociais, a aplicação deste método reveste-se de muitas dificuldades, razão pela qual se recorre também a outros métodos, sobretudo ao observacional. Nem sempre se toma possível a realização de pesquisas rigidamente explicativas em ciências sociais, mas em algumas áreas, sobretudo da psicologia, as pesquisas revestem-se de elevado grau de controle, chegando mesmo a ser chamada quase experimental. Registra, analisa e interpreta os fenômenos estudados, procurando identificar suas razões, seus fatores determinantes, suas causas. Embora esteja mais sujeita a erros, é o tipo de pesquisa que aprofunda o conhecimento da realidade e, por isso, fundamenta o conhecimento científico. A maioria das pesquisas explicativas utiliza o método experimental, caracterizado pela manipulação e controle das variáveis, com o objetivo de identificar qual a variável independente que determina a causa da variável dependente ou do fenômeno em estudo. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e Pesquisa Ex-post-facto. Ainda se podem apontar as seguintes modalidades de pesquisa Teórica - a que tem como objetivo ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar sistemas e modelos teóricos, relacionar e enfeixar hipóteses. Aplicada - a que tem como objetivo investigar, comprovar ou rejeitar hipóteses sugeridas pelos modelos teóricos. 5. COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS COM BASE NOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS UTILIZADOS? A classificação das pesquisas em exploratórias, descritivas e explicativas é muito útil para o estabelecimento de seu marco teórico, ou seja, para possibilitar uma aproximação conceitual. Todavia, para analisar os fatos do ponto de vista empírico, para confrontar a visão teórica com os dados da realidade, torna-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo da pesquisa. Na literatura científica da língua inglesa, esse modelo recebe o nome de design, que pode ser traduzido como desenho, designo ou delineamento. Desses três termos, o mais adequado é delineamento, já que bem expressa as ideias de modelo, sinopse e plano. O delineamento refere-se ao planejamento da pesquisa em sua dimensão

16 mais ampla, que envolve tanto a diagramação quanto a previsão de análise e interpretação de coleta de dados. Entre outros aspectos, o delineamento considera o ambiente em que são coletados os dados e as formas de controle das variáveis envolvidas. Como o delineamento expressa em linhas gerais o desenvolvimento da pesquisa, com ênfase nos procedimentos técnicos de coleta e análise de dados, torna-se possível, na prática, classificar as pesquisas segundo o seu delineamento. O elemento mais importante para a identificação de um delineamento é procedimento adotado para a coleta de dados. Assim, podem ser definidos dois grandes grupos de delineamentos: aqueles que se valem das chamadas fontes de papel e aqueles cujos dados são fornecidos por pessoas. No primeiro grupo, estão a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental. No segundo, estão as pesquisas experimentais, a pesquisa ex-post facto, o levantamento e o estudo de caso. Neste último grupo, ainda que gerando certa controvérsia, podem ser incluídas também a pesquisa-ação e a pesquisa participante. Esta classificação não pode ser tomada como absolutamente rígida, visto que algumas pesquisas, em função de suas características, não se enquadram facilmente num ou noutro modelo. Entretanto, na maioria dos casos, torna-se possível classificar as pesquisas com base nesse sistema. 6. PESQUISA QUANTO AOS PROCEDIMENTOS (Objeto) Referente principalmente ao ambiente onde são realizadas as pesquisas. Procedimento é a maneira pela qual são obtidos os dados necessários para a elaboração da pesquisa. De acordo com os procedimentos técnicos adotados, classificam-se em pesquisa de campo e pesquisa de fonte Pesquisa de campo É a pesquisa em que se observa e coleta os dados, tal como ocorrem espontaneamente, no próprio local em que se deu o fato em estudo, caracterizando-se pelo contato direto com o mesmo, sem interferência do pesquisador (LAKATOS; MARCONI, 1996, p. 75). O estudo de campo apresenta muitas semelhanças com o levantamento. Distingue-se, porém, em diversos aspectos. De modo geral, pode-se dizer que o levantamento tem maior alcance e o estudo de campo, maior profundidade. Em termos práticos, podem ser feitas duas distinções essenciais. Primeiramente, o levantamento procura ser representativo de universo definido e oferecer resultados caracterizados pela precisão estatística. Já o estudo de campo procura muito mais o aprofundamento das questões propostas do que a distribuição das características da população segundo determinadas variáveis. Como consequência, o planejamento do estudo de campo apresenta muito maior flexibilidade, podendo ocorrer mesmo que seus objetivos sejam reformulados ao longo da pesquisa. Outra distinção é que no levantamento procura-se identificar as características dos componentes do universo pesquisado, possibilitando a caracterização precisa de seus segmentos. Já no estudo de campo, estuda-se um único grupo ou comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a interação entre seus componentes. Dessa forma, o estudo de campo tende a utilizar muito mais técnicas de observação do que de interrogação. O estudo de campo constitui o modelo clássico de investigação no campo da Antropologia, onde se originou. Nos dias atuais, no entanto, sua utilização se em muitos outros domínios, como no da

17 Sociologia, da Educação, da Saúde Pública e da Administração. Tipicamente, o estudo de campo focaliza uma comunidade, que não é necessariamente geográfica, já que pode ser uma comunidade de trabalho, de estudo, de lazer ou voltada para qualquer outra atividade humana. Basicamente, a pesquisa é desenvolvida por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar suas explicações e interpretações do que ocorre no grupo. Esses procedimentos são geralmente conjugados com muitos outros, tais como a análise de documentos, filmagem e fotografias. No estudo de campo, o pesquisador realiza a maior parte do trabalho pessoalmente, pois é enfatizada importância de o pesquisador ter tido ele mesmo uma experiência direta com a situação de estudo. Também se exige do pesquisador que permaneça o maior tempo possível na comunidade, pois somente com essa imersão na realidade é que se podem entender as regras, os costumes e as convenções que regem o grupo estudado. O estudo de campo apresenta algumas vantagens em relação principalmente aos levantamentos. Como é desenvolvido no próprio local em que ocorrem os fenômenos, seus resultados costumam ser mais fidedigno. Como não requer equipamentos especiais para a coleta de dados, tende a ser bem mais econômico. E como o pesquisador apresenta nível maior de participação, torna-se maior a probabilidade de os sujeitos oferecerem respostas mais confiáveis. O estudo de campo apresenta, no entanto, algumas desvantagens. De modo geral, sua realização requer muito mais tempo do que um levantamento. Como, na maioria das vezes, os dados são coletados por um único pesquisador, existe risco de subjetivismo na análise e interpretação dos resultados da pesquisa Pesquisa de fontes - pode ser de dois tipos: Pesquisa bibliográfica Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado em livros, enciclopédias, revistas, jornais, folhetos, boletins, monografias, teses, dissertações e material cartográfico. Pretende-se, assim, colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o mesmo. Segundo Cervo e Bervian (1976, p. 69) qualquer tipo de pesquisa em qualquer área do conhecimento, supõe e exige pesquisa bibliográfica prévia, quer para o levantamento da situação em questão, quer para a fundamentação teórica. Assim, afirmam que a pesquisa bibliográfica é um excelente meio de formação e juntamente com a técnica de resumo de assunto ou revisão de literatura, constituí geralmente o primeiro passo de toda pesquisa científica. Por isso, os universitários devem ser incentivados a usarem métodos e técnicas científicas para realizá-la, tanto independente quanto como parte complementar de qualquer tipo de pesquisa descritiva ou experimental. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem a uma análise das diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvida quase exclusivamente mediante fontes bibliográficas.

18 As fontes bibliográficas são em grande número e podem ser assim classificadas: de leitura corrente Obras literárias Obras de divulgação Fontes Bibliográficas livros publicações periódicas de referência Jornais revistas informativa recessiva dicionários enciclopédias anuários almanaques impressos diversos Os livros constituem as fontes bibliográficas por excelência. Em função de sua forma de utilização, podem ser classificados como de leitura corrente ou de referência. Os livros de leitura corrente abrangem as obras referentes aos diversos gêneros literários (romance, poesia, teatro etc.) e também as obras de divulgação, isto é, as que objetivam proporcionar conhecimentos científicos ou técnicos. Os livros de referência, também denominados livros de consulta, são aqueles que têm por objetivo possibilitar a rápida obtenção das informações requeridas, ou, então, a localização das obras que as contém. Dessa forma, pode-se falar em dois tipos de livros de referência: livros de referência informativa, que contém a informação que se busca, e livros de referência remissiva, que remetem a outras fontes. Os principais livros de referência informativa são: dicionários, enciclopédias, anuários e almanaques. Os livros de referência remissiva podem ser globalmente designados como catálogos. São constituídos por uma lista ordenada das obras de uma coleção pública ou privada. Há vários tipos de catálogos, que podem ser classificados de acordo com o critério de disposição de seus elementos; os tipos mais importantes são: alfabético por autores, alfabético por assunto e sistemático. Neste último, as obras são ordenadas segundo as referências lógicas de seu conteúdo. Publicações periódicas são aquelas editadas em fascículos, em intervalos regulares ou irregulares, com a colaboração de vários autores, tratando de assuntos diversos, embora relacionados a um objetivo mais ou menos definido. As principais publicações periódicas são os jornais e as revistas. Estas últimas representam nos tempos atuais uma das mais importantes fontes bibliográficas. Enquanto a matéria dos jornais se caracteriza principalmente pela rapidez, a das revistas tende a ser muito mais profunda e mais bem elaborada. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Essa vantagem torna-se particularmente importante quando o problema de pesquisa requer dados muito dispersos pelo espaço. Por exemplo, seria impossível a um pesquisador percorrer todo o território brasileiro em busca de dados sobre população ou renda per capita; todavia, se tem a sua disposição uma bibliografia adequada, não tem maiores obstáculos para contar com as

19 informações requeridas. A pesquisa bibliográfica também é indispensável nos estudos históricos. Em muitas situações, não há outra maneira de conhecer os fatos passados se não com base em dados bibliográficos. Essas vantagens da pesquisa bibliográfica têm, no entanto, uma contrapartida que pode comprometer em muito a qualidade da pesquisa. Muitas vezes, as fontes secundárias apresentam dados coletados ou processados de forma equivocada. Assim, um trabalho fundamentado nessas fontes tendem a reproduzir ou mesmo a ampliar esses erros. Para reduzir essa possibilidade, convém aos pesquisadores assegurarem-se das condições em que os dados foram obtidos, analisar em profundidade cada informação para descobrir possíveis incoerências ou contradições e utilizar fontes diversas, cotejando-as cuidadosamente Pesquisa documental É a que efetua tentando resolver um problema ou adquirir conhecimentos a partir do emprego de informações retiradas de material gráfico e sonoro. Segundo Lakatos e Marconi (1996, p. 57) tais informações são provenientes de órgãos que as realizaram e englobam todos os materiais escritos ou não. Podem ser encontrados em arquivos públicos e particulares, assim como em fontes estatísticas compiladas por órgãos oficiais e particulares. Incluem-se aqui como fontes não escritas: fotografias, gravações, imprensa falada (rádio e televisão), desenhos, pinturas, canções, objetos de arte, folclore etc. A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não recebem ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. O desenvolvimento da pesquisa documental segue os mesmos passos da pesquisa bibliográfica. Apenas cabe considerar que, enquanto na pesquisa bibliográfica as fontes são constituídas, sobretudo por material impresso localizado nas bibliotecas, na pesquisa documental, as fontes são muito mais diversificadas e dispersas. Há, de um lado, os documentos de primeira mão, que não receberam nenhum tratamento analítico. Nesta categoria estão os documentos conservados em arquivos de órgãos públicos e instituições privadas, tais como associações cientificas, igrejas, sindicatos, partidos políticos etc. Incluem-se aqui inúmeros outros documentos como cartas pessoais, diários, fotografias, gravações, memorandos, regulamentos, ofícios, boletins etc. De outro lado, há os documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas estatísticas etc. Nem sempre fica clara a distinção entre a pesquisa bibliográfica e a documental, já que, a rigor, as fontes bibliográficas nada mais são do que documentos impressos para determinado público. Além do mais, boa parte das fontes usualmente consultada nas pesquisas documentais, tais como jornais, boletins e folhetos, pode ser tratada como fontes bibliográficas. Nesse sentido, é possível até mesmo tratar a pesquisa bibliográfica como um tipo de pesquisa documental, que se vale especialmente de material impresso fundamentalmente para fins de leitura. A maioria das pesquisas realizadas com base em material impresso pode ser classificada como bibliográfica. As que se valem de outros tipos de documentos são em número mais restrito. Todavia, há importantes pesquisas elaboradas exclusivamente mediante documentos outros que não

20 aqueles localizados em bibliotecas. Podem-se identificar pesquisas elaboradas baseadas em fontes documentais as mais diversas, tais como: correspondência pessoal, documentos cartoriais, registros de batismo, epitáfios, inscrições em banheiros etc. A pesquisa documental apresenta uma série de vantagens. Primeiramente, há que se considerar que os documentos constituem fonte rica e estável de dados. Como os documentos subsistem ao longo do tempo, tornam-se a mais importante fonte de dados em qualquer pesquisa de natureza histórica. Outra vantagem da pesquisa documental está em seu custo. Como a análise dos documentos, em muitos casos, além da capacidade do pesquisador, exige apenas disponibilidade de tempo, o custo da pesquisa torna-se significativamente baixo, quando comparado com o de outras pesquisas. Outra vantagem da pesquisa documental é não exigir contato com os sujeitos da pesquisa. É sabido que em muitos casos o contato com os sujeitos é difícil ou até mesmo impossível. Em outros, a informação proporcionada pelos sujeitos é prejudicada pelas circunstâncias que envolvem o contato. É claro que a pesquisa documental também apresenta limitações. As críticas mais frequentes a esse tipo de pesquisa referem-se à não-representatividade e à subjetividade dos documentos. São criticas sérias; todavia, o pesquisador experiente tem condições para, ao menos em parte, contornar essas dificuldades. Para garantir a representatividade, alguns pesquisadores consideram um grande número de documentos e selecionam certo número pelo critério de aleatoriedade. O problema da objetividade é mais crítico; contudo, esse aspecto é mais ou menos presente em toda investigação social. Por isso é importante que o pesquisador considere as mais diversas implicações relativas aos documentos antes de formular uma conclusão definitiva. Ainda em relação a esse problema, convém lembrar que algumas pesquisas elaboradas com base em documentos são importantes não porque respondem definitivamente a um problema, mas porque proporcionam melhor visão desse problema ou, então, hipóteses que conduzem a sua verificação por outros meios Pesquisa de laboratório Utilizamos este tipo de pesquisa quando realizamos uma investigação minuciosa, através dela podemos descrever e analisar o que será ou ocorrerá em situações controladas. As pesquisas de laboratórios são realizadas em locais fechados ou ao ar livre, em ambientes artificiais ou reais, em todos os casos, requerem um ambiente adequado, previamente estabelecido e de acordo com o estudo a ser realizado. Ratificando, o que caracteriza a pesquisa de laboratório é o fato de que ela ocorre em situações controladas, valendo-se de instrumental específico e preciso. O pesquisador tem condições de provocar, produzir e reproduzir fenômenos em condição de controle. Não se trata de um sinônimo de pesquisa experimental, embora a maioria das pesquisas de laboratório seja experimental, nas Ciências Humanas e Sociais também se faz este tipo de pesquisa. 7. PESQUISA QUANTO À FORMA DE ABORDAGEM 7.1. Pesquisa quantitativa A pesquisa quantitativa é um estudo estatístico que se destina a descrever as características de uma determinada situação, medindo numericamente as hipóteses levantadas a respeito de um problema de pesquisa. As informações são colhidas por meio de um questionário estruturado com perguntas claras e objetivas. Isto garante a uniformidade de entendimento dos entrevistados. A que

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