Palavras-chave: Formação de Professores. Políticas Públicas. Retomada histórica.

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1 FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL: UMA RETOMADA DAS FASES E DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NORTEADORAS E DE SUA GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIAL Franciele Ximene Picolli Ferrari 1 Vinícius Drey 2 Eixo Formação de Professores Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo Vivemos uma época de muitas transformações. Por isso, faz-se necessária a formação de profissionais de mentes mais flexíveis, que sejam capazes de enfrentar mudanças e oferecer respostas efetivas aos novos desafios. A formação do professor implica em entender a aprendizagem como um processo contínuo e requer uma análise cuidadosa desse aprender em suas etapas, evolução e concretizações, para redimensionar conceitos alicerçados na busca da compreensão de novas ideias e valores. Assim como os demais profissionais, o professor também precisa tornar-se mais reflexivo e crítico. Nesse sentido, repensar a formação inicial e continuada dos professores, buscando uma formação humanista que considere o professor agente de transformação da sociedade faz-se cada vez mais necessário. Este trabalho tem objetivo apresentar um breve histórico da formação dos professores e de analisar a importância dessa formação inserida nas políticas públicas educacionais a fim de discutir os impactos desta no desenvolvimento social. A metodologia consiste em uma análise qualitativa e bibliografia para percebermos de que forma essas contribuem para a construção da identidade desses futuros docentes. Entendemos que para a aprendizagem ser uma experiência intelectualmente estimulante e socialmente relevante, é indispensável a mediação de professores com domínio dos conhecimentos que devem ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia. O artigo faz uma retomada histórica da formação dos professores e analisa a importância da formação dos professores pois para se alcançar um salto de qualidade na educação, é preciso buscar não só o desenvolvimento e enriquecimento de competências, mas principalmente uma mudança significativa na formação e identidade profissional dos que se dedicam ao oficio de professor. Palavras-chave: Formação de Professores. Políticas Públicas. Retomada histórica. 1 Mestranda em Educação- Universidade Federal da Fronteira Sul- Campus de Chapecó- - franciximene14@gmail.com 2 Mestre em Educação Universidade de Passo Fundo - professorvini@yahoo.com.br ISSN

2 8493 Introdução Durante muito tempo pensou-se que para ensinar bastava saber. A complexidade das relações vividas na prática do professor tem modificado significativamente essa visão. Até mesmo nos conteúdos mais estanques, sobre os quais o professor já tem um bom domínio, sempre surgiram novas questões, dúvidas dos alunos, levando o professor a novas investigações, reflexões, e a uma pesquisa que lhe auxiliarão na compreensão do conteúdo ensinado e, portanto, aprimorando sua aprendizagem e aperfeiçoando sua prática profissional durante ela. Os estudos mais recentes na área da formação docente, mostram que o professor deve conhecer sua prática e suas habilidades para aperfeiçoar seu conhecimento. É importante investigar e relacionar as opiniões e sentimentos dos professores com relação aos processos de aprendizagem da docência e aos seus efeitos na sala de aula. A aproximação das pesquisas em educação com os protagonistas dessa área os professores mostrou um crescimento sistemático e positivo nos aspectos sociais, científicos e políticos e um fortalecimento da identidade profissional dos professores. É preciso repensar as políticas públicas, remetendo ao papel crucial da formação de professores na melhoria da qualidade da educação. Delinear como ocorreu historicamente a formação inicial e continuada dos professores e também como este atua profissionalmente nos dias de hoje, levando em consideração as políticas públicas estabelecidas, nos leva a estabelecer reflexões em uma perspectiva ampla e multifacetada. Aproximar as discussões pertinentes da prática com a formação inicial e o desenvolvimento profissional e investir mais estudos nas políticas de trabalho docente oportunizarão uma educação de maior qualidade. Sob o pressuposto de que a formação inicial e continuada de professores é a prioridade na educação brasileira desde o início do século XXI ainda é preciso ser repensada e reformulada, visto que somos seres em constante transformação. O presente trabalho pretende contribuir para refletirmos sobre a necessidade de uma formação de qualidade e de políticas públicas educacionais auxiliarem na qualidade da educação e nas constantes mudanças ocorridas nessa área. Buscamos trabalhar com o tema das Políticas Educacionais para a Formação de Professores para Educação Básica, tendo como princípio norteador as bases legais que

3 8494 fundamentam esse eixo da educação, considerando ainda as atuais tendências e desafios encontrados em sua prática. Abordaremos uma breve retomada histórica, que permita compreender como foi se constituindo o processo de formação dos professores ao longo do tempo. Além disso, destacaremos algumas décadas fundamentais nesse processo, interligando-as com uma breve retomada das legislações, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, do Plano Nacional de Educação de 2014 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, com base no Parecer CNE/CP 09/2001 e a Resolução CNE/CP 01/2002, direcionando olhares sob a perspectiva da formação inicial de professores. Este estudo reconhece que a formação inicial é apenas um dos componentes de uma estratégia mais ampla de profissionalização do professor, ela é indispensável para implementar uma política de melhoria da educação básica. Porém cabe ressaltar que é preciso que a formação seja continuada, aproximando a uma melhoria social. Formação de professores: uma retomada histórica A formação de professores tornou-se, nos últimos 40 anos, particularmente pela criação das faculdades ou centros de educação nas universidades, um tema presente nas discussões no cenário acadêmico brasileiro. Os cursos de licenciatura que oferecem formação para o professor atuar na educação básica permanecem, sem significativas alterações. Fazendo uma retomada histórica das primeiras iniciativas institucionalizadas até hoje apontaremos algumas perspectivas. Com o objetivo de demostrar as exigências da formação e a formação oferecida e também como se dá o papel do professor nessa perspectiva. Sabemos que quando nos referimos à formação de professores, considerando os graves problemas que afetam o processo ensino-aprendizagem dos estudantes, vemos que se intensificam a preocupação com os cursos de licenciatura, que pela legislação brasileira visa à formação de professores para a educação básica. Nesse aspecto, é oportuna a observação de Severino (2011) quanto ao fato de sentir-se impressionado ao ver que grande parte das análises que mostra a situação problemática da educação brasileira atribui os motivos à inadequada formação dos professores. Salienta, o autor, a necessidade de se condicionar os problemas dessa educação e suas soluções ao modo como a gestão política, econômica e administrativa tem conduzido a questão.

4 8495 Tais reflexões levam-nos a quando afirmam que o trabalho docente não pode ser pensado isoladamente, fora das transformações que estão ocorrendo também em outros setores socioeconômicos, pois o problema da educação básica pública não é um fato isolado, algo parecido vem ocorrendo com outras instituições e serviços públicos. A questão precisa ser considerada no bojo das mudanças no mundo do trabalho e emprego, centradas em um tipo de gestão inspirada na lógica de mercado. Não ignorando esses fatores, e tendo como foco de discussão a formação de professores da educação básica, situamos as deficiências dessa formação como uma das questões cruciais para os problemas que afetam a educação brasileira, tendo em vista ser o professor, o profissional da formação humana, como afirma Severino (2004, p. 17) Diante do exposto, para o desenvolvimento dessa abordagem, partimos dos modelos de formação oferecidos aos professores no Brasil e fazemos uma breve trajetória desde as primeiras iniciativas institucionalizadas até os dias atuais, procurando evidenciar as exigências dessa formação, bem como os modelos de formação oferecidos e, consequentemente, o papel do professor no contexto da escola. Políticas Educacionais e as fases da formação docente: um olhar através das décadas de 70, 80, 90 e Ao falarmos da educação, devemos considerar primeiramente, todas as mudanças que ela vem passando ao longo dos anos, desde sua perspectiva formativa, estrutura organização e formação de professores. É nesse período de transformações da educação, que o papel do professor passa a ganhar novos significados, deixando de ser apenas um transmissor de conteúdos para ser um agente de construção dos saberes, pautadas em uma educação democrática na formação de cidadão críticos, que necessitam de uma formação para a vida e para sua atuação na sociedade. Para falarmos dos anos 1960, recuamos um pouco mais no tempo e vimos que o aparecimento manifesto da preocupação com a formação de professores para o ensino secundário (atuais anos finais do ensino fundamental e ensino médio), em cursos regulares e específicos, surgiu no início do século XX, nos anos 1930, nas faculdades de Filosofia, constituindo-se na fórmula 3+1, em que se acrescentava à formação de bacharéis um ano com disciplinas da área de educação (GATTI, 2010). Esse modelo, que permaneceu oficialmente até os anos 1960 foi, de acordo com Silva (1999), fortemente criticado, pois fazia a nítida separação entre saberes científicos e

5 8496 pedagógicos. Problemas, tais como falta de integração entre a formação pedagógica e a específica e o caráter eminentemente teórico dos cursos de formação de professores, mantinham-se inalterados. Nesse caso, a formação visava ao treinamento técnico em educação, e ocorria por meio da transmissão dos instrumentos técnicos para a aplicação do conhecimento científico produzido por outros. Por esse modelo de formação, o professor competente corresponde a um bom executor de tarefas, observando sua posição no interior da organização do trabalho na escola. No final dos anos 70, foram propostas alternativas de formação de professores que viessem a corresponder às exigências da sociedade em mudança e às necessidades da educação básica que requeria profissionais críticos e conscientes do papel da educação na sociedade. Por outro lado, essas discussões, já no fim da década de 1970, por vezes caminhavam na contramão, à medida em que geravam entendimentos, que, de acordo, atrelavam as dificuldades gerais enfrentadas pela educação do país aos problemas da formação do professor, esquecendo-se de que esses problemas e suas soluções requerem compromisso de todos os segmentos da sociedade. Essa é uma questão ainda presente nas discussões atuais. Os últimos anos da década de 1970, a formação de professores estava centrada nas dimensões funcionais e operacionais. As discussões sobre o exercício da docência como uma atividade educativa transformadora ganham corpo a partir dos anos Na década de 1980, marcada como um importante momento histórico de abertura política no país, a formação de professores buscava distanciar-se daquilo que vinha sendo referência até então nos estudos publicados até 1981, ou seja, a formação centrada nos métodos e treinamento de professores. Essas discussões, incidem na necessidade de os cursos de formação possibilitar aos professores, em seu processo formativo, tomar consciência da importância da escola na transformação da sociedade e, ao mesmo tempo de que sua ação docente precisa estar associada a uma atividade social mais global. Nesse cenário, surge, no início dos anos 1980, permanecendo até o fim, a figura do educador em substituição à do professor. Todavia, para a formação do educador, ocorrer de maneira que ele se sinta responsável pela formação da consciência crítica nos alunos, como vimos, a necessidade formativa de desenvolver compromisso político e competência técnica estava, intrinsecamente, vinculada à necessidade de relacionar teoria e prática.

6 8497 Ainda nos anos 1980, mas com ênfase nos anos 1990, as atividades que articulassem teoria e prática tiveram lugar de destaque na formação de professores. A formação inicial teria, assim, que superar a dicotomia teoria-prática. Para tanto, era necessário um esforço de valorizar essa formação. Visto que nas universidades os cursos de formações de professores são vistas como inferiores, dando centralidade as pesquisas. As discussões vinculadas às questões que articulam ensino e pesquisa só vão ganhar algum destaque na formação de professores no Brasil, a partir dos anos A relação entre a teoria e a prática aparece como questão central a ser trabalhada no âmbito da formação docente. Essa questão aparece como dispositivo de lei, quando, na segunda metade da década 1990, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n /96 (BRASIL, 1996), provoca a necessidade de repensar a formação de professores no Brasil. Nesse contexto, duas perspectivas apontam como principais na formação de professores: a relação ensino-pesquisa; saber escolar/docente e formação prática do professor. Essas mudanças, na concepção da formação docente, indicam as distintas formas como o trabalho do professor é visto na escola em sua trajetória como espaço educativo. Da condição de grande conhecedor da matéria e transmissor de conhecimentos; exímio planejador e executor de tarefas; competente tecnicamente e com compromisso político que lhe possibilite a transformação social das camadas populares, o professor nos anos 1990 passa a ser visto como profissional reflexivo, que deve aliar, em seu trabalho docente, as atividades de ensino à pesquisa. A efetivação dessas mudanças, demostro ser um processo lento e que iria seguir caminhos complexos. Mas é importante destacar que as contribuições dos anos 1990 são importantes, particularmente no que diz respeito às discussões sobre os saberes da docência; à defesa da formação de professores que articulem teoria e prática, pesquisa e ensino; à formação do professor que pesquisa o seu próprio trabalho docente, entre outros, que são ressaltadas nos anos seguintes. Em 2002, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores são estabelecidas e, nos anos subsequentes, as Diretrizes Curriculares para cada curso de licenciatura, onde pode ser observado uma maior flexibilidade nos currículos. A formação de professores precisa contemplar outro modelo que não o da racionalidade técnica, sendo preciso considerar na atualidade um modelo alternativo sustentado na racionalidade prática. Nesse modelo, da racionalidade prática, o professor é considerado um profissional autônomo, que reflete, toma decisões e cria durante sua ação pedagógica. A prática,

7 8498 não é considerada apenas como espaço de transmissão de conhecimentos, mas de reflexão e de construção de novos conhecimentos, o que condiz com a formação de um professor pesquisador-reflexivo (NÓVOA, 2011). No entanto, embora os esforços e as conquistas no campo das pesquisas ao longo desses anos, a proposição de uma formação que atenda as necessidades do trabalho docente foram muito mais discutidas do que verdadeiramente incorporadas nos espaços de formação de professores. Isso nos leva a concordar com Nóvoa (2011): houve revolução nos discursos, não nas práticas. Essas abordagens apontam para a necessidade de se compreender, no cenário atual da educação brasileira, que o processo formativo de professores precisa estar fundado na reflexão e na ação, de modo que o trabalho docente possa ser visto como fonte de pesquisa do professor. Ressaltamos que as discussões estabelecidas refletem um esforço de colaboração para repensar o processo formativo de professores da educação básica, que resulte na formação de um professor que, consciente e autonomamente, reconheça e assuma-se como profissional da educação, tendo condições para um enfrentamento crítico perante os desafios do trabalho docente. Formação de Professores Ser professor nos dias atuais têm se caracterizado num constante desafio. Pensar a perspectiva de uma formação pautada nos saberes que congregam especificidades para o processo formativo pode vir a ser o caminho para a construção desse profissional. Em conformidade com Freire (2000, p. 32), faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, porque professor, como pesquisador. Freire atenta para mais um aspecto muito importante, o desafio diário de ser, a busca constante em aprender sempre mais, na troca de saberes com o aprendiz. Percebemos a necessidade do professor contemporâneo em pesquisar, colocar-se no lugar de sujeito e de pesquisador para, assim, entender os erros e acertos e procurar melhorias para as suas ações com o objetivo de atender as necessidades de aprendizagem dos educandos, bem como, contribuir para que o ato de aprender seja visto como interessante. Quando o professor se vê como um pesquisador coloca-se diante de sua prática e se permite questionar e ser questionado. O professor necessita deixar a sua condição de ensinante

8 8499 para submeter-se ao estado de aprendente. Esse é o desafio de ser professor numa sociedade que escuta os sons que emanam do silêncio. Ressaltamos que o paradigma do professor reflexivo, isto é, do professor que reflete sobre a sua prática, que pensa, que elabora em cima dessa prática, é o paradigma hoje em dia dominante na área de formação de professores. Identificar essas práticas de reflexão que sempre existiram na profissão docente, pois é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existissem. Cabe ao professor tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver. Sabemos se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porém a profissão docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no passado. Hoje em dia é, certamente, mais complexo e mais difícil ser professor do que era há 50 anos, do que era há 60 anos ou há 70 anos. Esta complexidade acentua-se, ainda, pelo fato de a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola. Durante muito tempo, quando nós falávamos em formação de professores, falávamos essencialmente da formação inicial do professor. Essa era a referência principal: preparavamse os professores que, depois, iam durante 30, 40 anos exercer essa profissão. Hoje em dia, é impensável imaginar esta situação. É necessário que a formação continuada esteja presente nas vivências dos professores. Duas competências são essenciais para que o professor realmente seja um professor reflexivo: a primeira é uma competência de organização. O professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula. O professor é um organizador de aprendizagens, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais. Organizador do ponto de vista da organização da escola, do ponto de vista de uma organização mais ampla, que é a organização da turma ou da sala de aula. Há um segundo nível de competências que são as competências relacionadas com a compreensão do conhecimento. Não basta deter o conhecimento para o saber transmitir a

9 8500 alguém, é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de o reorganizar, ser capaz de o reelaborar e de transpô-lo em situação didática em sala de aula. Esta compreensão do conhecimento é, absolutamente, essencial nas competências práticas dos professores. Identificar as práticas de reflexão é muito importante pois não se pode imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não exista. É preciso tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver. Sabemos que a experiência é muito importante, mas a experiência de cada um só se transforma em conhecimento através desta análise sistemática das práticas. Uma análise que é análise individual, mas que é também coletiva, ou seja, feita com os colegas, nas escolas e em situações de formação. O professor deve ser pesquisador e reflexivo. A sociedade espera muito dos professores. Espera que eles gerenciem o seu percurso profissional, tematizem a própria prática, além de exercer sua prática pedagógica em sala de aula. E cabe ao professor buscar reafirmar seu lugar na sociedade e demostrar seu valor. De nada adiantará ao professor trabalhar para transpor cada desafio que se lhe apresenta se não orientar seus estudantes a prestar atenção sobre o lugar que ocupam no mundo, sobre seus direitos e deveres e sobre as ações sobre cada um deles. E para tanto, os estudantes precisam saber que não são seres isolados, cujas únicas necessidades precisam ser supridas em detrimento das necessidades dos outros. A reflexão deve ser exercitada nos estudantes, pois precisam analisar previamente sobre os impactos de suas ações passadas, presentes e futuras como cidadãos. E para que este exercício da reflexão aconteça é preciso que alunos e professores se aproximem, compartilhem ideias e impressões, não apenas a respeito da educação e dos conteúdos de seus cursos, mas sobre assuntos cotidianos, sobre a humanidade no geral. Se o que diferencia o professor de outro profissional é o resultado do seu trabalho, cujo principal objetivo é que seus estudantes possam compartilhar de seus conhecimentos e se capacitar para ir além deles. Portanto a formação de professores deve se constituir continuamente, fomentada por políticas públicas que auxiliam a melhoria e ascensão da qualidade de educação, estabelecendo um fio condutor que vá produzindo sentidos e explicando os significados ao longo de toda a vida do professor, assegurando que haja coerência entre a formação inicial, a continuada e as experiências docentes e de vida. Todos esses passos e momentos necessitam ser mediados pela reflexão indispensável em qualquer ação humana.

10 8501 Considerações Finais A penetração, nos vários setores, das orientações, normatizações e legislações dos últimos anos certamente ainda levará algum tempo, mais ainda pela grandeza de nosso território, pelo volume das iniciativas e pelos interesses em jogo nesse campo. Após a promulgação da LDBEN, observamos a preocupação do legislador com aspectos básicos relativos a alguns dos meios formativos mais utilizados em propostas de educação continuada e suas. Isso é fruto, evidentemente, tanto do percurso histórico nestes últimos anos das práticas nesse campo como das discussões encaminhadas na própria área de educação em função do que e como se vêm realizando propostas de educação continuada, discussões feitas em especial pelos pesquisadores que têm acompanhado com seus estudos algumas das iniciativas nessa modalidade e que têm tentado compreender o emaranhado de propostas existentes, públicas e privadas. Sabemos que ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porém a profissão docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes, como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no passado. Hoje em dia é, certamente, mais complexo e mais difícil ser professor do que era há 50 anos, do que era há 60 anos ou há 70 anos. Esta complexidade acentua-se, ainda, pelo fato de a própria sociedade ter, por vezes, dificuldade em saber para que ela quer a escola. A escola foi um fator de produção de uma cidadania nacional, foi um fator de promoção social durante muito tempo e agora deixou de ser. E a própria sociedade tem, por vezes, dificuldade em ter uma clareza, uma coerência sobre quais devem ser os objetivos da escola. Durante muito tempo, quando nós falávamos em formação de professores, falávamos essencialmente da formação inicial do professor. Essa era a referência principal: preparavamse os professores que, depois, iam durante 30, 40 anos exercer essa profissão. Hoje em dia, é impensável imaginar esta situação. É necessário que a formação continuada esteja presente nas vivências dos professores. Duas competências são essenciais para que o professor realmente seja um professor reflexivo: a primeira é uma competência de organização. O professor não é, hoje em dia, um mero transmissor de conhecimento, mas também não é apenas uma pessoa que trabalha no interior de uma sala de aula.

11 8502 O professor é um organizador de aprendizagens, de aprendizagens via os novos meios informáticos, por via dessas novas realidades virtuais. Organizador do ponto de vista da organização da escola, do ponto de vista de uma organização mais ampla, que é a organização da turma ou da sala de aula. Há um segundo nível de competências que são as competências relacionadas com a compreensão do conhecimento. Não basta deter o conhecimento para o saber transmitir a alguém, é preciso compreender o conhecimento, ser capaz de o reorganizar, ser capaz de o reelaborar e de transpô-lo em situação didática em sala de aula. Esta compreensão do conhecimento é, absolutamente, essencial nas competências práticas dos professores. Identificar as práticas de reflexão é muito importante pois não se pode imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existam. É preciso tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver. Sabemos que a experiência é muito importante, mas a experiência de cada um só se transforma em conhecimento através desta análise sistemática das práticas. Uma análise que é análise individual, mas que é também coletiva, ou seja, feita com os colegas, nas escolas e em situações de formação. O professor deve ser pesquisador e reflexivo. De nada adiantará ao professor trabalhar para transpor cada desafio que se lhe apresenta se não orientar seus estudantes a prestar atenção sobre o lugar que ocupam no mundo, sobre seus direitos e deveres e sobre as ações sobre cada um deles. E para tanto, os estudantes precisam saber que não são seres isolados, cujas únicas necessidades precisam ser supridas em detrimento das necessidades dos outros. A reflexão deve ser exercitada nos estudantes, pois precisam analisar previamente sobre os impactos de suas ações passadas, presentes e futuras como cidadãos. E para que este exercício da reflexão aconteça é preciso que alunos e professores se aproximem, compartilhem ideias e impressões, não apenas a respeito da educação e dos conteúdos de seus cursos, mas sobre assuntos cotidianos, sobre a humanidade no geral. Se o que diferencia o professor de outro profissional é o resultado do seu trabalho, cujo principal objetivo é que seus estudantes possam compartilhar de seus conhecimentos e se capacitar para ir além deles. Portanto a formação de professores deve se constituir continuamente, fomentada por políticas públicas que auxiliam a melhoria e ascensão da qualidade de educação, estabelecendo um fio condutor que vá produzindo sentidos e explicando os significados ao longo de toda a vida do professor, assegurando que haja coerência entre a formação inicial, a continuada e as

12 8503 experiências docentes e de vida. Todos esses passos e momentos necessitam ser mediados pela reflexão indispensável em qualquer ação humana. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n /96, de 20 de dezembro Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez p Parecer CNE/CES 776/1997, de 03 de dezembro de Orientação para as diretrizes curriculares dos cursos de graduação. Brasília, 1997b. Disponível em: < Acesso em: 15/05/ Parecer CNE/CP 009/2001, de 08 de maio de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 12/05/ Resolução CNE/CP 01, de 18 de fevereiro de Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília, 2002a. Disponível em: < Acesso em: 12/05/ Lei n , de 9 janeiro de Institui o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 jan Disponível em: < Acesso em: 09/11/2016. BRASIL, MEC. Plano Nacional de Educação, Disponível em: < Acesso em: 17/05/2017. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 28. ed. São Paulo: Editora Paz e Terra, GATTI, B. Formação de professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, v. 31, n. 113, p , NÓVOA, A. Tendências atuais na formação de professores: o modelo universitário e outras possibilidades de formação. In: CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES, 11., 2011, Águas de Lindoia. Anais... Águas de Lindoia: Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores, SEVERINO, A. J. A formação e a prática do professor em face da crise atual dos paradigmas educacionais. Ciência & Opinião, v. 1, n. 2/4, p , SEVERINO, A. J. Formação de professores e a prática docente: os dilemas contemporâneos. In: PINHO, S. Z. Formação de educadores: dilemas contemporâneos. São Paulo: Ed. UNESP, p

13 SILVA, C. S. B. Curso de Pedagogia no Brasil: história e identidade. Campinas: Autores Associados,

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