ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas"

Transcrição

1 ROTAS METABÓLICAS E OS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS Eng Agr Dr. Leandro Vargas

2 INTRODUÇÃO O que são herbicidas Uso e importância Evolução dos herbicidas Seletividade Tolerância Resistência (tipos e mecanismos) Toxicidade para humanos e animais

3 Herbicidas podem causar a morte de plantas interferindo em: Processos fisiológicos: - Divisão celular - Desenvolvimento dos tecidos - Formação de clorofila e cloroplastos Processos bioquímicos: - Fotossíntese - Respiração e transporte de elétrons - Metabolismo do ácido nuclêico e síntese de proteínas - Síntese de lipídios - Absorção de água e nutrientes - Atividade enzimática

4

5 MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS Interferem com a Herbicidas formação de microtúbulos auxínicos Mt NU RNA M Formação de ác. graxos Destruidores de membrana Pl VACUOLO Cp Biossíntes e celulose 1. Fotossistemas 5. Metabolismo do NH 4 2. Biossíntese de clorofila 6. Biossíntese de 3. Síntese de caroteno aminoácidos 4. Peroxidação induzida pela luz

6 Ex: Inibição Atividade Enzimática A Herbicida + Enzima = C B

7 Inibição Atividade Enzimática (Representativo) A Herbicida (Inib. de ACCase) A + Enzima Enzima B B ACCas e = C Lipídios

8 DNA/RNA e bases nitrogenadas

9 Bases nitrogenadas e aminoácidos

10 Síntese proteínas

11 Síntese proteínas

12 Inibição Atividade Enzimática (Representativo)

13 Inibição Atividade Enzimática (Representativo)

14 Mecanismo de ação dos inibidores da ALS Treonina Piruvato Piruvato -cetobutirato -acetolactato ALS -aceto- -hidroxi butirato VALINA - -dihidroxi- -metilvalerato LEUCINA ISOLEUCINA

15 Mecanismo de ação dos inibidores da ALS Treonina Piruvato Piruvato HERBICIDAS INIBIDORES ALS -cetobutirato -acetolactato ALS -aceto- -hidroxi butirato VALINA - -dihidroxi- -metilvalerato LEUCINA ISOLEUCINA

16 EFEITOS NAS PLANTAS Inibição síntese: valina, leucina e isoleucina Inibição do metabolismo (Imediato) Afeta o balanço hormonal Síntese de RNA Paralisa o crescimento Clorose Morte lenta Ex. Ally, Chloimuron, Imazethapyr, Hussar, Spider...

17

18 Mecanismos de resistência Mutação na enzima ALS (Aas 122, 197,205, 574 ou 653); Metabolização (culturas e PD).

19 Mecanismo de ação dos inibidores da EPSPs glicose PEP + DAH7P Shiquimato + PEP E4P enzima EPSPs EPSP (aminoácidos fenilalanina aromáticos) tirosina triptofano corismato

20 EFEITOS NAS PLANTAS Inibição síntese: fenilalanina, tirosina e triptofano Inibição do metabolismo (imediato) Afeta síntese de lignina Paralisa o crescimento Clorose Morte lenta Ex. glifosato

21

22 Mecanismos de resistência Mutação na enzima EPSPs; Absorção; Translocação; Metabolização; Compartimentalização; Culturas RR

23 Mecanismo de ação dos inibidores da ACCase

24 EFEITOS NAS PLANTAS Inibição da síntese de lipídios Paralisa o crescimento Clorose (pontos de crescimento) Morte lenta Ex. graminicidas (Poast, Select, Verdict...)

25

26 Mecanismos de resistência Mutação na enzima ACCase (isoleucina por leucina posição 1781 da enzima); Diferentes níveis de resistência aos APP x CHD; Metabolização - Cit P450 monoxigenase responsável em L. rigidum resistência ALS, FSII e ACCase.

27 Inibidores da PROTOX A Glutamato Cloroplasto CLOROFILA fitol 1 o. pirrol PROTOX Aminole- porfibili- protoporfiri- protoporfirivulinato nogen nogen IX na IX Mg B Com Herbicida CITOPLASMA protoporfirina IX. destruição de peroxidação O 2 membranas de lipídios

28 EFEITOS NAS PLANTAS Ocorrência de radicais livres Rompimento de membranas Pontos necrosados nos tecidos Paralisa o crescimento Necrose Morte rápida Ex. Cobra, Flex, Boral...

29

30 Metabolização Mecanismos de resistência - Cit P450 monoxigenase - Conjugação com glutathiona Testar com organofosforados (inibem metabolismo) Outros adaptação, menos protoporfirinogênio, absorção, translocação...

31 2(acetil-CoA) acetoacetil-coa mevalonato (MVA) isopentenil pirofosfato diterpenos fitol clorofila clomazone dimetilalilpirofosfato (DMAPP) PDS fitoeno fitoflueno norflurazon 4-hidroxifenilpiruvato isoxaflutole HPPD homogentisate quinonas carotenos fotossíntese Inibidores de pigmentos

32 EFEITOS NAS PLANTAS Inibição da síntese de clorofila Inibição da síntese de caroteno Albinismo Paralisa o crescimento Necrose Morte Ex. Callisto, Gamit...

33

34 Mecanismos de resistência Mutação na fitoeno desaturase Metabolização - Cit P450 monoxigenase - Conjugação com glutathiona Testar com organofosforados (inibem metabolismo)

35 HERBICIDAS E A FOTOSSÍNTESE FSII Triazinas: Atrazine, Cyanazine, Metribuzin, Simazine, Ametrina. Uréias: Diuron, linuron... FSI Bipiridílios: Reglone, Gramoxone e Gramocil (Paraquat + Diuron).

36 FS 1 FS 2 P700* P680* D1 Q A Q B * Ferredoxina* NADP + H 2 O P700 ATP NADPH P680 Luz Energia

37 Herbicidas inibidores do fotossistema II exterior do cloroplasto ph = 5,0 H + NADP + H+ D1 luz solar Q A FS II P 680 Q B luz solar Cit. FS I P 710 NADPH ADP + Pi H + ATP H 2 O 4e - + O 2 + 4H + interior do cloroplasto ph=7,0 H +

38 Herbicidas inibidores do fotossistema II exterior do cloroplasto ph = 5,0 H + NADP + H+ luz solar Q A D1Q B luz solar NADPH H + FS II P 680 Cit. FS I P 710 ADP + Pi ATP H 2 O 4e - + O 2 + 4H + interior do cloroplasto ph=7,0 H +

39 EFEITOS NAS PLANTAS Inibição do fluxo de elétrons (Qa-Qb) lig D1 Paralisação da fotossíntese Ocorrência de radicais livres Rompimento de membranas Paralisa o crescimento Necrose (da borda para o centro da folha) Morte rápida

40

41 Mecanismos de resistência Mutação na D1 (serina por glicina posição 264) Metabolização - Cit P450 monoxigenase - Conjugação com glutathiona Testar com organofosforados (inibem metabolismo)

42 Inibidores do Fotossistema I (FSI) exterior cloroplasto NADPH + H + NADPH 2 luz solar Q A FS II P 680 Q B luz solar Cit. Fd e - FS I P 710 Paraquat ADP + Pi ATP 2H 2 O 4e - + O 2 + 4H + interior cloroplasto 8H +

43 Cl N + N + Cl e - Paraquat ++. O2 H + + H 2 O Cl. Paraquat +. N N + Cl O 2 H 2 O 2 Destruição das membranas

44 EFEITOS NAS PLANTAS Ocorrência de radicais livres Rompimento de membranas Pontos necrosados nos tecidos Paralisa o crescimento Necrose Morte rápida (2 dias) Herbicida não seletivo Herbicidas inibidores do FSII aumentam a ação dos inibidores do FSI

45

46 Mecanismos de resistência Armazenamento no vacuolo Metabolização (Enzimas protetivas) - Superoxide dismutase; - Ascorbate peroxidase, ; - Glutathione; - Reductase; - Dehydroascorbate reductase; -Catalase e peroxidase

47 MIMETIZADORES DE AUXINA 2,4-D Outros

48 EFEITOS NAS PLANTAS Aumento da síntese de DNA e RNA Aumento da síntese de proteínas Epinastia Bloqueio do floema Morte

49

50

51 Mecanismos de resistência Alteração nos receptores de auxinas Metabolização - Ligação com proteínas; - Conjugação

52 HERBICIDAS E A DIVISÃO CELULAR

53 Sem o herbicida Com o herbicida

54 EFEITOS NAS PLANTAS Multiplicação de células anormais Paralisa o crescimento Morte

55

56 Mecanismos de resistência Ateração do local de ação - Treonina 239 por isoleucina

57 RESISTÊNCIA DE PLANTAS DA HERBICIDAS

58 Modelo de inibição da proteína QB (Planta suscetível) Q A Q B Cytocromo sem o herbicida e - e - e - e - Plastoquinona Q A Q B Cytocromo com o herbicida e - H Plastoquinona

59 Modelo de inibição da proteína QB (Planta resistente) Q A Q B Cytocromo e - e - e - e - Planta resistente com ou sem o herbicida H Plastoquinona

60 PERGUNTAS?

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS mecanismos de ação # modo de ação de ação Primeira lesão bioquímica: Caroteno Fotossistema II Protox, etc Conjunto de lesões bioquímicas: Fotossíntese Inibidores do crescimento

Leia mais

Mecanismo de Ação dos Herbicidas

Mecanismo de Ação dos Herbicidas Mecanismo de Ação dos Herbicidas Prof. Dr. Saul Carvalho Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti Algumas coisas importantes para lembrar. Fotossíntese (alimento) Respiração (energia) Aminoácidos (proteínas/crescimento)

Leia mais

01/10/2014. Mecanismo de ação dos herbicidas. Três conceitos importantes

01/10/2014. Mecanismo de ação dos herbicidas. Três conceitos importantes Mecanismo de ação dos herbicidas 01/10/2014 pjchrist@usp.br 1 Três conceitos importantes Modo de ação dos herbicidas Sequência de eventos desde o contato do herbicida com a planta até seu efeito final

Leia mais

Professor Antônio Ruas

Professor Antônio Ruas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA GERAL Aula 4 Professor Antônio Ruas 1. Temas: Macromoléculas celulares Produção

Leia mais

Professor Antônio Ruas

Professor Antônio Ruas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA GERAL Aula 4 Professor Antônio Ruas 1. Temas: Macromoléculas celulares Produção

Leia mais

HERBICIDAS INIBIDORES DO FSI

HERBICIDAS INIBIDORES DO FSI Local de aplicação Movimentação nas plantas Mecanismo de ação Plantas daninhas controladas Resist 1. Inibidores de ACCase P* 2. Inibidores de ALS D (CP) HERBICIDAS INIBIDORES DO FSI Folhagem Apossimplásticos

Leia mais

CH 3 NO 2 MECANISMOS DE AÇÃO C B R P H

CH 3 NO 2 MECANISMOS DE AÇÃO C B R P H HERBICIDAS com o mesmo mecanismo de ação tem alta probabilidade de apresentar comportamento semelhante quando da ocorrência de plantas daninhas resistentes. Ao se fazer recomendações técnicas é necessário

Leia mais

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CANA-DE-AÇÚCAR Prof. Mauro Wagner de Oliveira Agricultura I CECA/UFAL As plantas daninhas competem com a cultura da cana-de-açúcar, durante a fase de crescimento, por água,

Leia mais

USO DE HERBICIDAS. Prof.ª Hélida Campos de Mesquita

USO DE HERBICIDAS. Prof.ª Hélida Campos de Mesquita USO DE HERBICIDAS Prof.ª Hélida Campos de Mesquita Herbicidas São compostos químicos aplicados em pequenas quantidades que tem a capacidade de matar ou inibir drasticamente o crescimento de certas plantas.

Leia mais

28/05/2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

28/05/2017 CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA BIOLOGIA E MANEJO DE PLS DANINHAS Métodos de Controle MANEJO DE PLS DANINHAS 1. Métodos de controle 2. Estratégias de prevenção 3. Estratégias de erradicação 4. Manejo integrado de plantas daninhas 5.

Leia mais

FERTILIZANTE ORGÂNICO COMPOSTO CLASSE A

FERTILIZANTE ORGÂNICO COMPOSTO CLASSE A FERTILIZANTE ORGÂNICO COMPOSTO CLASSE A REGISTRADO NO MAPA SOB O Nº PA-07526 10001-7 GARANTIAS DE REGISTRO 11% Nitrogênio Total (N) 20% Carbono Orgânico Total (COT) É um fertilizante fluido com alta concentração

Leia mais

Circular. Técnica. Sintomas e Diagnose de Toxicidade Herbicida na Cultura da Maçã. Autor ISSN

Circular. Técnica. Sintomas e Diagnose de Toxicidade Herbicida na Cultura da Maçã. Autor ISSN 44 ISSN 1808-6810 Sintomas e Diagnose de Toxicidade Herbicida na Cultura da Maçã Circular Técnica Bento Gonçalves, RS Setembro, 2003 Autor Leandro Vargas Eng. Agrôn., D.Sc., Estação Experimental de Vacaria

Leia mais

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação Profa. Dra. Naiara Guerra Ementa Introdução ao uso de herbicidas Classificações - Quanto a seletividade - Quanto a época de aplicação - Quanto a translocação

Leia mais

Seletividade de Herbicidas à cultura do Algodão.

Seletividade de Herbicidas à cultura do Algodão. CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODÃO Uberlândia - 13 a 16 de agosto de 2007 Seletividade de Herbicidas à cultura do Algodão. Luiz Lonardoni Foloni Feagri - Unicamp Uberlândia MG - Agosto de 2007 - Algodão:

Leia mais

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz Dr. Scott Nissen, Professor Colorado State University, Fort Collins, CO Assistance from: Drs. Franck Dayan, Pat Tranel, Dean Riechers

Leia mais

Seletividade de Herbicidas na Cultura do Milho

Seletividade de Herbicidas na Cultura do Milho ISSN 1518-4269 Seletividade de Herbicidas na Cultura do Milho 98 Introdução Um dos grandes entraves para a produção mundial de milho ainda é a presença de plantas daninhas na cultura, que pode, em certas

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal Fotossíntese: reações luminosas Fotossíntese: significa literalmente síntese utilizando a luz FISIOLOGIA VEGETAL Fotossíntese Parte I Pombal PB Transformação de energia luminosa em energia química nos

Leia mais

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra

Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação. Profa. Dra. Naiara Guerra Herbicidas: Conceitos e Mecanismos de Ação Profa. Dra. Naiara Guerra Características Gerais Herbicidas não seletivos Dessecantes Considerados produtos de contato Sintomas fitotoxicidade: manifestam-se

Leia mais

Via das pentoses fosfato Liberar energia

Via das pentoses fosfato Liberar energia Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais A glicose além de ser metabolizada pelas reações da glicólise

Leia mais

Via das pentoses fosfato Liberar energia

Via das pentoses fosfato Liberar energia Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais A glicose além de ser metabolizada pelas reações da glicólise

Leia mais

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz Dr. Scott Nissen, Professor Colorado State University, Fort Collins, CO Assistance from: Drs. Franck Dayan, Pat Tranel, Dean Riechers

Leia mais

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz. Dr. Scott Nissen, Professor Colorado State University, Fort Collins, CO

Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz. Dr. Scott Nissen, Professor Colorado State University, Fort Collins, CO Mecanismo de ação e resistência aos herbicidas induzidos pela ação da luz Dr. Scott Nissen, Professor Colorado State University, Fort Collins, CO Assistance from: Drs. Franck Dayan, Pat Tranel, Dean Riechers

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido A planta: características morfológicas, anatômicas e fisiológicas POMBAL PB A PLANTA Grande diversidade de tamanhos e formas vegetais Tamanho: 1,0 cm até 100m de altura Formas: herbácea (melancia) até

Leia mais

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores 25 - Artigo para Leitura - Christoffoleti, P.J.; Lopes-Ovejero, R.R. Principais aspectos da resistência de plantas daninhas a

Leia mais

Composição química da célula

Composição química da célula Composição química da célula Introdução Evidência da evolução Todas as formas de vida tem a mesma composição química! Substâncias inorgânicas Substâncias orgânicas Água e sais minerais Carboidratos, lipídios,

Leia mais

AGRICULTURA GERAL. O ambiente e a planta POMBAL PB

AGRICULTURA GERAL. O ambiente e a planta POMBAL PB AGRICULTURA GERAL O ambiente e a planta POMBAL PB O AMBIENTE E A PLANTA A PLANTA Grande diversidade de tamanhos e formas vegetais Tamanho: 1,0 cm até 100m de altura Formas: herbácea (melancia) até arbóreas

Leia mais

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Respiração. Respiração. Respiração. Substratos para a respiração. Mas o que é respiração?

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Respiração. Respiração. Respiração. Substratos para a respiração. Mas o que é respiração? Respiração Mas o que é respiração? FISIOLOGIA VEGETAL Respiração É o processo pelo qual compostos orgânicos reduzidos são mobilizados e subsequentemente oxidados de maneira controlada É um processo de

Leia mais

Gliconeogênese. Gliconeogênese. Órgãos e gliconeogênese. Fontes de Glicose. Gliconeogênese. Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia

Gliconeogênese. Gliconeogênese. Órgãos e gliconeogênese. Fontes de Glicose. Gliconeogênese. Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia Gliconeogênese Alexandre Havt Gliconeogênese Fontes de Energia para as Células Definição Via anabólica que ocorre no fígado e, excepcionalmente

Leia mais

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS FERNANDO STORNIOLO ADEGAS

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS FERNANDO STORNIOLO ADEGAS MANEJO DE PLANTAS DANINHAS FERNANDO STORNIOLO ADEGAS Resistência??? X Tolerância??? TOLERÂNCIA Baixo grau de sensibilidade de uma população à dose recomendada de um herbicida, mas que pode ser vencida

Leia mais

Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente para o organismo produzir energia ou compor estruturas especiais

Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente para o organismo produzir energia ou compor estruturas especiais Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente para o organismo produzir energia ou compor estruturas especiais Liberar energia na forma de ATP e NADH na presença ou não de oxigênio

Leia mais

Organelas Transdutoras de Energia: Mitocôndria - Respiração

Organelas Transdutoras de Energia: Mitocôndria - Respiração Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Biotecnologia Organelas: Cloroplasto e Mitocôndria Obtenção de energia para a célula a partir diferentes fontes: Curso: Engenharia

Leia mais

Metabolismo de PROTEÍNAS

Metabolismo de PROTEÍNAS FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Departamento de Educação Física Metabolismo de PROTEÍNAS Disciplina Nutrição aplicada à Educação Física e ao Esporte Prof. Dr. Ismael Forte Freitas Júnior FORMAÇÃO DAS

Leia mais

A energética celular: o papel das mitocôndrias e cloroplastos

A energética celular: o papel das mitocôndrias e cloroplastos A energética celular: o papel das mitocôndrias e cloroplastos A energética celular ATP: captura e transfere energia livre nos sistemas biológicos Hidrólise do ATP: libera energia para suprir processos

Leia mais

Fundamentos para a Seletividade de Herbicidas à Cana-de-açúcar SELETIVIDADE

Fundamentos para a Seletividade de Herbicidas à Cana-de-açúcar SELETIVIDADE Fundamentos para a Seletividade de Herbicidas à Cana-de-açúcar Prof. Dr. Saul Carvalho Instituto Federal do Sul de Minas Campus Machado SELETIVIDADE Capacidade de um produto químico em isolar seus efeitos

Leia mais

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS. MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS 2 ÍNDICE MECANISMOS DE AÇÃO DOS HERBICIDAS 3 Os herbicidas são substâncias utilizadas para realizar o controle de plantas daninhas. Esse controle ocorre por meio da inibição

Leia mais

COO - NH 3+ C H 08/12/2017. Estrutura dos aminoácidos. Aminoácidos no solo. Absorção AMINOÁCIDOS COMO SINALIZADORES EM PLANTAS

COO - NH 3+ C H 08/12/2017. Estrutura dos aminoácidos. Aminoácidos no solo. Absorção AMINOÁCIDOS COMO SINALIZADORES EM PLANTAS Estrutura dos aminoácidos AMINOÁCIDOS COMO SINALIZADORES EM PLANTAS D.Sc. WALQUÍRIA FERNANDA TEIXEIRA COO - NH 3+ C H R Figura 1. Estrutura geral dos aminoácidos Absorção Aminoácidos no solo Aminoácidos

Leia mais

Embebição. Síntese de RNA e proteínas. enzimática e de organelas. Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação. Crescimento da plântula

Embebição. Síntese de RNA e proteínas. enzimática e de organelas. Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação. Crescimento da plântula Embebição Respiração Atividade enzimática e de organelas Síntese de RNA e proteínas Atividades celulares fundamentais que ocorrem na germinação Crescimento da plântula Manifestações metabólicas ou bioquímicas

Leia mais

Dinâmica fisiológica de herbicidas

Dinâmica fisiológica de herbicidas Disciplina: Controle Químico de Plantas Daninhas Dinâmica fisiológica de herbicidas Prof. Leonardo Bianco de Carvalho lbcarvalho@fcav.unesp.br www.fcav.unesp.br/lbcarvalho Dinâmica Fisiológica Depende

Leia mais

5/24/2011. Padrão de ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas no campo. Resistência de plantas daninhas a herbicidas

5/24/2011. Padrão de ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas no campo. Resistência de plantas daninhas a herbicidas Padrão de ocorrência de plantas daninhas resistentes a herbicidas no campo 1- Definições é a capacidade herdável de uma planta sobreviver e reproduzir após à exposição a um herbicida, que normalmente seria

Leia mais

10/20/2015. Manejo de plantas daninhas na cultura de milho. Sistemas de cultivo na região Sul do Brasil

10/20/2015. Manejo de plantas daninhas na cultura de milho. Sistemas de cultivo na região Sul do Brasil CHUVAS EM MM CHUVA (MM) Pós-colheita Dessecação Residual 10/20/2015 Manejo de plantas daninhas na cultura de milho Semeadura da soja Set. a Dez. Semeadura do milho Jan. a Mar. Colheita do milho 15 Jun.

Leia mais

UNIVERSO TERRA SERES VIVOS ORIGEM

UNIVERSO TERRA SERES VIVOS ORIGEM UNIVERSO TERRA SERES VIVOS ORIGEM BIOLOGIA Surgiu da observação, da curiosidade de se compreender a vida e da utilização da natureza em benefício humano Grande salto com Aristóteles Baseada na observação

Leia mais

A energética celular:

A energética celular: A energética celular: o papel das mitocôndrias e cloroplastos Capitulo 13 (p 427 a 444) e Capitulo 14 Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição A energética celular Como já vimos anteriormente

Leia mais

MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA DE

MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA DE MECANISMO DE AÇÃO DOS HERBICIDAS E SUA RELAÇÃO COM A RESISTÊNCIA DE 1. Introdução PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS JOSÉ CLAUDIONIR CARVALHO 1 RAMIRO F. LOPEZ OVEJERO 2 PEDRO J. CHRISTOFFOLETI 3 O uso de herbicidas

Leia mais

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS. Eng Agr Dr. Leandro Vargas RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS Eng Agr Dr. Leandro Vargas 2- Definições Suscetibilidade é uma característica inata de uma espécie, em que há alterações marcantes no crescimento e desenvolvimento

Leia mais

Inibidores da ACCase. PRODUTOS Ariloxifenoxipropionatos (FOP S S OU PROP S) clodinafop-propargil. PRODUTOS Ciclohexanodionas (DIM S)

Inibidores da ACCase. PRODUTOS Ariloxifenoxipropionatos (FOP S S OU PROP S) clodinafop-propargil. PRODUTOS Ciclohexanodionas (DIM S) Local de aplicação Movimentação nas plantas Mecanismo de ação Plantas daninhas controladas Resistência detectada Inibidores da ACCase Folhagem Apossimplásticos Imóveis 1. INIBIDORES DE ACCASE P* ss* 2.

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS Origem das proteínas e de suas estruturas Níveis de Estrutura Protéica Estrutura das proteínas Conformação

Leia mais

CICLO DE KREBS. Em condições aeróbias: mitocôndria. citosol. Glicólise. ciclo de Krebs. 2 piruvato. 2 Acetil CoA. Fosforilação oxidativa

CICLO DE KREBS. Em condições aeróbias: mitocôndria. citosol. Glicólise. ciclo de Krebs. 2 piruvato. 2 Acetil CoA. Fosforilação oxidativa CICLO DE KREBS Em condições aeróbias: citosol mitocôndria Glicólise Acetil CoA ciclo de Krebs Fosforilação oxidativa CICLO DE KREBS OU CICLO DOS ÁCIDOS TRICARBOXÍLICOS Ligação entre a glicólise e o ciclo

Leia mais

METABOLISMO DO NITROGÊNIO Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa

METABOLISMO DO NITROGÊNIO Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa METABOLISMO DO NITROGÊNIO Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa ROTEIRO DE AULA 1. Introdução, importância e funções do nitrogênio 2. Formas nitrogenadas que podem ser absorvidas 3. Redutase do nitrato

Leia mais

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores

Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores Referências próxima aula - Impacto ambiental - Regulagem de pulverizadores Artigo para Leitura - Christoffoleti, P.J.; Lopes-Ovejero, R.R. Principais aspectos da resistência de plantas daninhas a herbicidas.

Leia mais

É a síntese de carboidratos com liberação de oxigênio, a partir de gás carbônico e água, na presença da luz e da clorofila. É um processo endergônico

É a síntese de carboidratos com liberação de oxigênio, a partir de gás carbônico e água, na presença da luz e da clorofila. É um processo endergônico É a síntese de carboidratos com liberação de oxigênio, a partir de gás carbônico e água, na presença da luz e da clorofila. É um processo endergônico realizado pela maioria dos seres autotróficos, como

Leia mais

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo secundário das plantas 24/11/17

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo secundário das plantas 24/11/17 QBQ 0230 Bioquímica Carlos Hotta Metabolismo secundário das plantas 24/11/17 O que é o metabolismo primário? Vias metabólicas genéricas que modificam ou sintetizam carboidratos, proteínas, lipídeos e

Leia mais

Me. Aylan Kener Meneghine Doutorando em Microbiologia Agropecuária

Me. Aylan Kener Meneghine Doutorando em Microbiologia Agropecuária Me. Aylan Kener Meneghine Doutorando em Microbiologia Agropecuária Setembro - 2013 O ciclo de energia nos seres vivos... Como ocorre a produção de ATP pela oxidação dos diferentes compostos? A oxidação

Leia mais

MATERIAL TÉCNICO aminoácidos + micronutrientes CANA-PLANTA

MATERIAL TÉCNICO aminoácidos + micronutrientes CANA-PLANTA MATERIAL TÉCNICO aminoácidos + micronutrientes CANA-PLANTA TRATAMENTO EM CANA-PLANTA objetivos oferecer produtos que estimulem a emissão de raízes iniciais do tolete; aumentar a velocidade de brotação

Leia mais

ACCase. - Papuã/marmelada (Brachiaria plantaginea) em Mangueirinha e Guarapuava (PR) ALS

ACCase. - Papuã/marmelada (Brachiaria plantaginea) em Mangueirinha e Guarapuava (PR) ALS 1996 ACCase - Papuã/marmelada (Brachiaria plantaginea) em Mangueirinha e Guarapuava (PR) ALS - Leiteira (Euphorbia heterophylla) e picão-preto (Bidens pilosa) em Não-Me-Toque(RS) Vidal & Fleck 2003 NUMEROS

Leia mais

Organelas Responsáveis pela Geração de Energia: Mitocôndria e Cloroplastos

Organelas Responsáveis pela Geração de Energia: Mitocôndria e Cloroplastos LGN0114 Biologia Celular Organelas Responsáveis pela Geração de Energia: Mitocôndria e Cloroplastos Aula 8 Antonio Figueira figueira@cena.usp.br Origem endossimbiótica - Membrana dupla - Genoma próprio

Leia mais

Organelas e suas funções. A energética celular:

Organelas e suas funções. A energética celular: Organelas e suas funções Capitulo 15- Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição A energética celular: Capitulo 13 (p 427 a 444) e Capitulo 14 Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição

Leia mais

Carla Bittar Bioquímica e Metabolismo Animal

Carla Bittar Bioquímica e Metabolismo Animal Carla Bittar Bioquímica e Metabolismo Animal Biosfera rica em N2 Microrganismos reduzem N2 formando NH3 Plantas e microrganismos absorvem NH3 e NO3- para síntese de biomoléculas Animais dependem da dieta

Leia mais

Fotorreações da Fotossíntese

Fotorreações da Fotossíntese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Química de São Carlos Fotorreações da Fotossíntese Dr. Paulo Roberto Dores-Silva São Carlos, 2016 A Fosforilação Oxidativa Depende da transferência de elétrons Cadeia

Leia mais

Organelas Produtoras de energia

Organelas Produtoras de energia Professora Priscila F Binatto Citologia - Maio/2015 CAP. 9 METABOLISMO ENERGÉTICO: RESPIRAÇÃO AERÓBIA E FERMENTAÇÃO Organelas Produtoras de energia Mitocôndrias Organização Morfológica Função Respiração

Leia mais

12/08/ MANGANÊS. Na natureza pode ocorrer em até sete valências. Nutrição Mineral de Plantas Manganês, Molibdênio, Zinco e Níquel.

12/08/ MANGANÊS. Na natureza pode ocorrer em até sete valências. Nutrição Mineral de Plantas Manganês, Molibdênio, Zinco e Níquel. 1 MANGANÊS Nutrição Mineral de Plantas Manganês, Molibdênio, Zinco e Níquel Josinaldo Lopes Araujo 2013.1 Na natureza pode ocorrer em até sete valências. No solo: Mn 2+, Mn 3+ (Mn 2 O 3. nh 2 O) e Mn 4+

Leia mais

Termodinâmica. Estudo das formas de energia que afetam a matéria. Sistemas (moléculas + solutos) X ambiente (sistema - universo)

Termodinâmica. Estudo das formas de energia que afetam a matéria. Sistemas (moléculas + solutos) X ambiente (sistema - universo) Termodinâmica Estudo das formas de energia que afetam a matéria Sistemas (moléculas + solutos) X ambiente (sistema - universo) Possibilita prever se processos bioquímicos são possíveis Aplicações: conformação

Leia mais

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS NA CULTURA DO TRIGO. Leandro Vargas Pesquisador Embrapa Trigo

MANEJO DE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS NA CULTURA DO TRIGO. Leandro Vargas Pesquisador Embrapa Trigo MANEJO DE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES A HERBICIDAS NA CULTURA DO TRIGO Leandro Vargas Pesquisador Embrapa Trigo leandro.vargas@embrapa.br HISTÓRICO DO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM TRIGO - Antes do

Leia mais

Conversão de energia Mitocôndria - Respiração

Conversão de energia Mitocôndria - Respiração Universidade de São Paulo (USP) Escola de Engenharia de Lorena (EEL) Engenharia Ambiental Organelas: Cloroplasto e Mitocôndria Obtenção de energia para a célula a partir diferentes fontes: Conversão de

Leia mais

SÍNTESE DOS AMINOÁCIDOS. Prof. Henning Ulrich

SÍNTESE DOS AMINOÁCIDOS. Prof. Henning Ulrich SÍNTESE DOS AMINOÁCIDOS Prof. Henning Ulrich CATABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS EM MAMÍFEROS TRANSAMINAÇÕES CATALISADAS POR ENZIMAS Em muitas reações das aminotransferases, o -cetoglutarato é o receptor do grupo

Leia mais

CITOCININAS. Katia Christina Zuffellato-Ribas

CITOCININAS. Katia Christina Zuffellato-Ribas CITOCININAS Katia Christina Zuffellato-Ribas 1955 CINETINA (promoção da divisão celular na medula de caules de tabaco) 1964 - ZEATINA CITOCININA = HORMÔNIO DA JUVENILIDADE [0,01 A 1 µm] PRECURSOR: ISOPRENO

Leia mais

NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS

NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS IMPORTÂNCIA Conhecer fundamentos básicos de nutrição avaliar dietas e alimentos Interações entre nutrientes e o animal Exigências Cães e gatos Quantidade diária de nutrientes Manejo

Leia mais

A energética celular:

A energética celular: A energética celular: o papel das mitocôndrias e cloroplastos Capitulo 13 (p 427 a 444) e Capitulo 14 Fundamentos da Biologia Celular- Alberts- 2ª edição A energética celular Como já vimos anteriormente

Leia mais

Potássio, Cálcio e Magnésio

Potássio, Cálcio e Magnésio Nutrição Mineral de Plantas Potássio, Cálcio e Magnésio Josinaldo Lopes Araujo 1. POTÁSSIO 1.1 Aspectos gerais Segundo nutriente mais consumido como fertilizantes no Brasil. A sua principal fonte no solo

Leia mais

Rafael Mesquita. Aminoácidos

Rafael Mesquita. Aminoácidos Aminoácidos As Proteínas são polímeros de Aminoácidos Os Aminoácidos apresentam pelo menos um grupo carboxílico e um grupo amino Aminoácidos têm como fórmula geral COOH + H 3 N - C - H R Aminoácidos constituintes

Leia mais

Introdução ao Metabolismo Microbiano

Introdução ao Metabolismo Microbiano Introdução ao Metabolismo Microbiano METABOLISMO DEFINIÇÃO: Grego: metabole = mudança, transformação; Toda atividade química realizada pelos organismos; São de dois tipos: Envolvem a liberação de energia:

Leia mais

CONCEITOS METABOLISMO Conjunto de reações catabólicas e anabólicas que permitem o funcionamento normal das células e, conseqüentemente, da vida do ani

CONCEITOS METABOLISMO Conjunto de reações catabólicas e anabólicas que permitem o funcionamento normal das células e, conseqüentemente, da vida do ani METABOLISMO ANIMAL Prof. José Henrique Stringhini 2010 NUTRIÇÃO X METABOLISMO 1 CONCEITOS METABOLISMO Conjunto de reações catabólicas e anabólicas que permitem o funcionamento normal das células e, conseqüentemente,

Leia mais

METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS. Prof. Henning Ulrich

METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS. Prof. Henning Ulrich METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS Prof. Henning Ulrich CATABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS EM MAMÍFEROS CATABOLISMO DOS GRUPOS AMINO CATABOLISMO DOS GRUPOS AMINO PORÇÃO DO TRATO DIGESTIVO HUMANO TRANSAMINAÇÕES CATALISADAS

Leia mais

METABOLISMO ENERGÉTICO. BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues

METABOLISMO ENERGÉTICO. BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues METABOLISMO ENERGÉTICO BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues METABOLISMO ENERGÉTICO PLASTOS: Organelas membranosas (células vegetais e algas eucarióticas). Tilacóides: CLOROPLASTOS Presente em

Leia mais

Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo.

Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo. Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo Sgrillo.ita@ftc.br Processo pelo qual os organismos vivos adquirem e usam energia livre para realizar suas funções. É tradicionalmente dividido em: CATABOLISMO ou degradação

Leia mais

Manejo da Resistência de Plantas Daninhas na Cultura do Algodão

Manejo da Resistência de Plantas Daninhas na Cultura do Algodão Manejo da Resistência de Plantas Daninhas na Cultura do Algodão Pedro Jacob Christoffoleti 1 1. Resumo Embora não tenha sido detectado até o momento nenhum caso de seleção de biótipos de plantas daninhas

Leia mais

Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos

Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos Catabolismo de Aminoácidos em Mamíferos O grupo amino e o esqueleto de carbono seguem vias separadas. A amônia é tóxica para os animais As bases moleculares não são totalmente esclarecidas Em humanos,

Leia mais

XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA ANTES E DEPOIS DA SOJA RR

XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA ANTES E DEPOIS DA SOJA RR XXX CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS RESISTÊNCIA ANTES E DEPOIS DA SOJA RR Fernando Storniolo Adegas Dionísio L. P. Gazziero Embrapa Soja CONTROLE ANOS 1980 s Herbicida Pré (Metribuzin+Trifluralina)

Leia mais

Quando tudo começou?

Quando tudo começou? Aula - Classificação dos herbicidas e resistência de plantas daninhas Prof. Dr. Pedro Jacob Christoffoleti ESALQ USP 10/01/2016 pjchrist@usp.br 1 Quando tudo começou? Na década de 40 poucos herbicidas

Leia mais

Luz. Reacção geral da fotossíntese. Luz

Luz. Reacção geral da fotossíntese. Luz Os organismos fotossintéticos utilizam a luz solar como fonte de energia para a biossíntese de ATP e NADPH, que são utilizados para produção de glícidos e outros compostos orgânicos, a partir de CO 2 e

Leia mais

Aula FOTOSSÍNTESE META OBJETIVO. Introduzir os processos da fotossíntese. na formação dos carboidratos.

Aula FOTOSSÍNTESE META OBJETIVO. Introduzir os processos da fotossíntese. na formação dos carboidratos. FOTOSSÍNTESE META Introduzir os processos da fotossíntese. OBJETIVO na formação dos carboidratos. Conhecer os processos de abertura e fechamento estomático. Fisiologia Vegetal INTRODUÇÃO primariamente

Leia mais

Plastos. Dra. Maria Izabel Gallão

Plastos. Dra. Maria Izabel Gallão Plastos - plastídeos organelas de células vegetais que possuem o próprio genoma. - existem vários tipos dentre eles os cloroplastos, diferem entre si em estrutura e função. - os outros plastídeos são rodeados

Leia mais

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES EM PLANTAS

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES EM PLANTAS Micronutrientes Nutrição Mineral de Plantas SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES EM PLANTAS Prof. Volnei Pauletti Departamento de Solos e Engenharia Agrícola vpauletti@ufpr.br Micronutrientes Nutrição

Leia mais

Fosforilação Oxidativa e Fotossíntese são dois processos de captação de energia pelos organismos vivos relacionados pelo ciclo de energia entre os

Fosforilação Oxidativa e Fotossíntese são dois processos de captação de energia pelos organismos vivos relacionados pelo ciclo de energia entre os Fosforilação Oxidativa e Fotossíntese são dois processos de captação de energia pelos organismos vivos relacionados pelo ciclo de energia entre os organismos vivos e que apresentam semelhanças e diferenças.

Leia mais

CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO

CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO Décio Karam 1, Jéssica Aline Alves da Silva 2 1. INTRODUÇÃO O milho é considerado uma das principais culturas agrícolas cultivadas no Brasil com

Leia mais

Equação geral da respiração. C 12 H 22 O O 2 12CO H 2 O Kcal calor vital energia ATP. (sacarose)

Equação geral da respiração. C 12 H 22 O O 2 12CO H 2 O Kcal calor vital energia ATP. (sacarose) RESPIRAÇÃO RELAÇÃO FONTE-DRENO Equação geral da respiração C 12 H 22 O 11 + 12O 2 12CO 2 + 11H 2 O + 1380 Kcal calor vital energia ATP (sacarose) Equação geral da respiração C 12 H 22 O 11 + 12O 2 12CO

Leia mais

l«x Seminário Nacional

l«x Seminário Nacional l«x Seminário Nacional OLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO MILHO Décio Karam', Jéssica Aline Alves da Silva? 1.INTRODUÇÃO o é considerado uma das principais culturas agrícolas cultivadas no produçãode

Leia mais

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP MÓDULO 2 - METABOLISMO Bianca Zingales IQ-USP INTRODUÇÃO AO METABOLISMO CARACTERÍSTICAS DO SER VIVO 1- AUTO-REPLICAÇÃO Capacidade de perpetuação da espécie 2- TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA O ser vivo extrai

Leia mais

Fisiologia Vegetal. Bibliografia: Lehninger Principles of Biochemistry Taiz Plant Physiology

Fisiologia Vegetal. Bibliografia: Lehninger Principles of Biochemistry Taiz Plant Physiology Fisiologia Vegetal Objetivos da aula: Fotossíntese: absorção de luz pigmentos fotossintéticos fotossistemas fluxo de elétrons acíclico fotofosforilação fluxo de elétrons cíclico Bibliografia: Lehninger

Leia mais

06/10/2017. FOTOSSÍNTESE PRODUÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA Parte 2. O cloroplasto FISIOLOGIA VEGETAL. Marcelo Francisco Pompelli

06/10/2017. FOTOSSÍNTESE PRODUÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA Parte 2. O cloroplasto FISIOLOGIA VEGETAL. Marcelo Francisco Pompelli FTSSÍNTESE PRDUÇÃ DE MATÉRIA RGÂNICA Parte 2 cloroplasto FISILGIA VEGETAL Marcelo Francisco Pompelli 1 Influxo de C 2 2 Síntese líquida de Trioses 6 mol 5 mol Gald 3-P Dha 3-P Frutose 1,6-bP Regeneração

Leia mais

DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO

DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO Nutrição Mineral de Plantas NITROGÊNIO 21/T DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO Nutrição Mineral de Plantas NITROGÊNIO 22/T DEFICIÊNCIA DE NITROGÊNIO Nutrição Mineral de Plantas 23/T FÓSFORO P no solo + limitante

Leia mais

VISÃO DO FUTURO: NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA. Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Universidade de Passo Fundo

VISÃO DO FUTURO: NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA. Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Universidade de Passo Fundo VISÃO DO FUTURO: NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA Eng. Agr., Dr., Mauro Antônio Rizzardi Universidade de Passo Fundo RESISTÊNCIA EVOLUÇÃO NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Anos 70 - Semeadura

Leia mais

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS

RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS TÓPICOS A ABORDAR: RESISTÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS A HERBICIDAS O quê é a Resistência (R)? Impacto gerado Principal Causa da R Histórico Mecanismos de Resistência Principais Alternativas de Manejo Prof.

Leia mais

A síndrome do overtraining : características metabólicas da fadiga muscular crônica.

A síndrome do overtraining : características metabólicas da fadiga muscular crônica. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira A síndrome do overtraining : características metabólicas da fadiga muscular crônica. A síndrome do

Leia mais

Aulas Biologia 1 Professor João METABOLISMO ENERGÉTICO

Aulas Biologia 1 Professor João METABOLISMO ENERGÉTICO Professor João METABOLISMO ENERGÉTICO RESPIRAÇÃO CELULAR Processo aeróbico de produção de energia (ATP) a partir da quebra de moléculas orgânicas (ex.: glicose); A molécula de ATP (adenosina trifosfato)

Leia mais

17/3/2014. Metabolismo Microbiano. Definição FUNÇÕES ESPECÍFICAS

17/3/2014. Metabolismo Microbiano. Definição FUNÇÕES ESPECÍFICAS Definição UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA GERAL PROFESSORAS: Adriana Silva Lima e Márcia Aparecida Cezar Metabolismo Microbiano Chama-se metabolismo

Leia mais

Diferenças básicas entre plantas C3, C4, MAC

Diferenças básicas entre plantas C3, C4, MAC Diferenças básicas entre plantas C3, C4, MAC Caracteristica C3 C4 MAC Anatomia Células mesófilo Células mesófilo Células com grandes e bainha do feixe vacúolos Taxa de cresc. 1 4 0,02 (g. dm -2 dia -1

Leia mais

FOTOSSÍNTESE. Katia Christina Zuffellato-Ribas

FOTOSSÍNTESE. Katia Christina Zuffellato-Ribas FOTOSSÍNTESE Katia Christina Zuffellato-Ribas LUZ REAÇÃO DA FOTOSSÍNTESE CLOROFILA 6 CO 2 + 6 H 2 O C 6 H 12 O 6 + 6 O 2 FOTOSSÍNTESE (REDUÇÃO DE CO 2 ) C 6 H 12 O 6 + 6 O 2 6 CO 2 + 6 H 2 O RESPIRAÇÃO

Leia mais

Soluções nutritivas e experimentos. Pergentino L. De Bortoli Neto

Soluções nutritivas e experimentos. Pergentino L. De Bortoli Neto Nutrição Mineral de Plantas Soluções nutritivas e experimentos Pergentino L. De Bortoli Neto Solução Nutritiva Sistema homogêneo onde os elementos necessários ao desenvolvimento das plantas estão dispersos

Leia mais

02/10/2016 SENSIBILIDADE AO OXIGÊNIO SUSCEPTIBILIDADE AO OXIGÊNIO. Tolerância ao Oxigênio RADICAIS LIVRES TÓXICOS

02/10/2016 SENSIBILIDADE AO OXIGÊNIO SUSCEPTIBILIDADE AO OXIGÊNIO. Tolerância ao Oxigênio RADICAIS LIVRES TÓXICOS SUSCEPTIBILIDADE AO OXIGÊNIO SENSIBILIDADE AO OXIGÊNIO O OXIGÊNIO EXCESSIVO É TÃO PERIGOSO QUANTO A SUA DEFICIÊNCIA (Lavoisier, 1785) [ ] Prof. Dr. Mario Julio AvilaCampos ORGANISMO http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac

Leia mais

CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Instituto Federal de Santa Catarina Curso de Biotecnologia Prof. Paulo Calixto

CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Instituto Federal de Santa Catarina Curso de Biotecnologia Prof. Paulo Calixto CITOPLASMA E ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Instituto Federal de Santa Catarina Curso de Biotecnologia Prof. Paulo Calixto 1943 1944 1953 1956 1961-66 1973 1975 1982 1988 1990 1996 2000-03 Biotecnologia Algumas

Leia mais