FaSCi-Tech. Uma breve revisão conceitual sobre Auditoria de Segurança Viária e proposta de Lista de Verificação

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1 Uma breve revisão conceitual sobre Auditoria de Segurança Viária e proposta de Lista de Verificação Mayara dos Santos Silva 1 Profa. Dra. Adriane Monteiro Fontana 2 Resumo: Devido ao grande índice de acidentes de trânsito com consequências graves, o presente artigo propõe uma lista de verificação para Auditoria de Segurança Viária (ASV). Por meio de pesquisa de diferentes fontes bibliográficas foram selecionadas listas de verificação já existentes em outros países e adaptadas para as rodovias brasileiras. Assim, a aplicação de uma ASV no Brasil se tornará mais fácil e eficaz tornando as vias mais seguras. Palavras-Chave: Auditoria de Segurança Viária; Lista de Verificação; Acidente de Trânsito. Abstract: Due to the great rate of traffic accidents with serious consequences, this article proposes a checklist for Road Safety Audit (RSA). Through research of different literature sources existing checklists of other countries were selected and adapted to the Brazilian highways. Thus, the application of RSA in Brazil will become easier and more effective making roads safer. Keywords: Road Safety Audit; Checklist; Traffic Accidents. 1 INTRODUÇÃO A qualidade de vida da população está associada com o bem-estar envolvendo a saúde e a segurança. No que diz respeito à segurança, pode-se afirmar que vias seguras e ações conscientes dos condutores de veículos motorizados, ciclistas e pedestres, são fundamentais para evitar acidentes e suas consequências como deficiências e óbitos. Desse modo, a atenção para melhorar a segurança viária tem sido voltada nesses últimos anos para técnicas proativas como a Auditoria de Segurança Viária (ASV). Os acidentes de trânsito são responsáveis por 1,2 milhões de mortes no mundo e entre 20 e 50 milhões de feridos, dentre eles, vítimas sofrem lesões permanentes ou se tornam deficientes físicos ou mentais, segundo a Organização Mundial de Saúde OMS (2004). A previsão da OMS (2004) é que esses índices de mortes e feridos vão crescer cerca de 67% até o ano de 2020 (FONTANA e AFONSO, 2013). Tais dados justificam a urgência em buscar soluções para esse assunto problemático. Para isso, é fundamental conhecer os fatores que 1 Aluna do curso de Engenharia Civil da Universidade Nove de Julho. mayarasantos.94@hotmail.com. 2 Doutora em Engenharia Civil, na área de Transportes, pela Escola da Engenharia de São Carlos da USP. Professora das Fatecs São Caetano do Sul/Zona Leste e da Universidade Nove de Julho. Orientadora do Trabalho. adrianefontana@uol.com.br. 6

2 causam acidentes de trânsito incluindo o fator ambiente-viário, pois a não conformidade das vias compromete a segurança dos demais usuários das vias como pedestres e ciclistas. A ASV é uma medida proativa para melhorar as condições das vias, pois é aplicada antes da ocorrência dos acidentes e possui múltiplos benefícios como redução de custos decorrentes de acidentes, incluindo os sociais e os de saúde. Para auxiliar o auditor, as listas de verificação são importantes para evidenciar as características essenciais das vias e atuam como uma memória auxiliar, porém não substituem o conhecimento e a experiência do auditor. Portanto, o presente artigo tem como objetivo o levantamento de dados bibliográficos para conhecer a relevância da ASV para evitar ocorrência de acidentes de trânsito. Assim, será possível propor uma lista de verificação de acordo com as deficiências encontradas em vias da região com maiores índices de acidentes de trânsito. 2 ACIDENTES DE TRÂNSITO Diante do crescimento do número de ocorrências de acidentes de trânsito, principalmente envolvendo vítimas, a preocupação da população em relação à segurança tem aumentado. Por esta razão, esse assunto tem chamado a atenção de órgãos que buscam métodos para minimizar os problemas da falta de segurança no tráfego. Acidente é definido como acontecimento desastroso, causal ou não, que provocam danos físicos ou materiais e podem envolver veículos, pessoas e ou animais nas vias públicas. (PIOTTO, 2014) Os acidentes de trânsito podem ser classificados como: Simples: sem vítimas ou com pequenos danos. Graves: com vítimas e danos significantes. Em relação à atitude do condutor, os acidentes podem ser: Evitáveis: quando o condutor não faz tudo o que poderia ser feito para evitá-los. Inevitáveis: quando o condutor faz tudo o que poderia ser feito para evitar o acidente, mas mesmo assim ele ocorre. O gráfico 01 mostra que o número de óbitos por acidentes de trânsito no Brasil cresce ao longo do tempo, principalmente após o surgimento dos veículos motorizados, o que causa grande impacto na população em relação à saúde pública e a economia. Tal fato justifica a importância do investimento em segurança no tráfego. 7

3 Gráfico 1 - Número de óbitos por acidentes de trânsito no Brasil, 1996 a 2010 (PIOTTO, 2014) 2.2 Causas e consequências Acidentes de trânsito não são previsíveis ou reproduzíveis (BRANDÃO, 2007), portanto, identificar suas causas é praticamente impossível. Entretanto, a determinação dos fatores que contribuem para a sua ocorrência permite que medidas sejam tomadas para evitálo. Assim, tais fatores incluem (BRANDÃO, 2007): Fator humano; Fator veicular; Fator ambiente-viário Fator humano O homem é o responsável por 65% a 95% dos acidentes, sendo o maior causador comparado aos outros fatores (TAMAYO, 2010), uma vez que a falha humana está associada à imprudência, desinformação e ao despreparo. No entanto, NODARI afirma que as falhas humanas são potencializadas pelos elementos relacionados ao veículo e ao ambiente. Quando o motorista age de forma imprudente está desrespeitando as regras e possui atitudes inseguras como o excesso de velocidade e a ingestão de álcool ao dirigir. Consideram-se essas as principais causas dos acidentes de trânsito, pois possuem relação entre si. Ao ingerir álcool, o motorista tem sua atenção e a capacidade de processar as informações alteradas, além da diminuição das capacidades visuais e a percepção da velocidade e distância (NASCIMENTO, 2009). Esse é um conjunto de fatores perigosos que aumenta o 8

4 risco da ocorrência de um acidente. Portanto, a redução da ingestão do álcool e da velocidade viária pode ser uma solução para a ocorrência de acidentes causados por falhas humanas. Em relação à desinformação, o motorista não conhece todos os sinais utilizados nas vias para a segurança no trânsito. Isso também pode ser uma consequência do despreparo do motorista caracterizado pela má formação e treinamento de pessoas que dirigem sem o mínimo de qualificação possível causando, assim, os acidentes de trânsito (RODRIGUES, 2010) Fator veicular O veículo também tem uma significante contribuição como causas de acidentes, por isso o condutor deve prestar atenção às condições do veículo para diminuir a ocorrência de acidentes em 4% a 13% (TAMAYO, 2010). Os freios, pneus e cintos de segurança são os principais itens para assegurar o bom funcionamento do veículo e evitar que falhas humanas ocorram Fator ambiente-viário A condição ambiental também influencia no comportamento do condutor e representa de 15% a 35% dos acidentes (TAMAYO, 2010), pois as situações adversas de clima, iluminação e, principalmente, as condições das vias podem predispor uma ocorrência trágica. O desenvolvimento do transporte rodoviário foi o mais significativo comparado com outras modalidades e, se por um lado trouxe mobilidade, por outro, aumentou o número de acidentes de trânsito que cresce constantemente desde 2002 (PAIVA, 2011). A falta de investimento nas malhas viárias é perceptível pela variação da qualidade em diferentes regiões e diante da frota existente hoje, conclui-se que a infraestrutura do sistema rodoviário é insuficiente. Portanto, as falhas nas vias influenciam na maneira como o motorista conduz o veículo e compromete a segurança dos demais usuários das vias como pedestres e ciclistas. Para a solução desse problema, medidas como o aumento da fiscalização, exigência de comportamento dos motoristas e medidas preventivas para melhorar as condições das vias para reduzir as falhas humanas precisam ser aplicadas. Portanto, para a minimização da ocorrência de acidentes de trânsito existem métodos de análise de pontos críticos e auditoria de segurança viária (ASV). O primeiro método, análise de pontos críticos, segundo SCHOPF, trata-se de uma iniciativa corretiva que resolve os problemas revelados pela ocorrência excessiva de acidentes em determinados pontos da rede viária, ou seja, é necessário esperar que os acidentes ocorram, sejam relatados por meio de Boletim de 9

5 Ocorrência (BO) e contabilizados para então aplicá-lo. A figura 2 apresenta a sequência de ações tomadas para a implementação desse método. Figura 2 - Abordagem convencional (RODRIGUES, 2010) No entanto, essa medida é mais onerosa, pois há custos decorrentes dos acidentes. A auditoria de segurança viária é uma iniciativa preventiva que analisa as vias à procura de deficiências que representam riscos e propõe soluções antes que os acidentes ocorram. 3. AUDITORIA DE SEGURANÇA VIÁRIA (ASV) Originada na Inglaterra durante os anos 80, a Auditoria de Segurança Viária é um exame formal de vias, projetos de circulação ou qualquer esquema de tráfego que lide com usuários das vias, no qual um examinador qualificado e independente avalia o potencial de acidentes de um projeto e o seu desempenho no que se refere à segurança (Austroads, 1994 apud SCHOPF, 2006, p.27). Além disso, a ASV diz respeito a uma avaliação formal conduzida em várias etapas da construção e pós-construção por profissionais qualificados e de forma independente. Segundo SCHOPF, a ASV não tem por objetivo verificar o cumprimento das normas do projeto ou investigar acidentes e não é aplicável apenas em projetos de alto custo ou com problemas de segurança. Seu objetivo geral é assegurar que os novos projetos viários ou vias em operação operem da forma mais segura, buscando equilibrar a questão da segurança dos usuários com a exequibilidade dos projetos. (NODARI e LINDAU, 2001, p. 05). A ASV pode ser aplicada em diferentes estágios da construção (SCHOPF, 2006), tais como: 10

6 Viabilidade do projeto: etapa anterior à construção da via e a ASV avalia o projeto conceitual. Projeto preliminar ou anteprojeto: avaliação da segurança em alguns aspectos da via como intercessões, acessos e alinhamentos. Projeto definitivo: avalia a iluminação, sinalização e sistemas de contenção. Pré-abertura ou período de construção: nessa etapa a ASV é realizada quando a construção está pronta, porém não aberta para o público. Vias em operação: uma revisão das vias que já estão em operação. 3.1 Etapas da ASV Independe do tipo de rodovia ou problema, é necessário seguir as seguintes etapas para a realização da ASV (SCHOPF, 2006): Figura 3 Etapas da ASV Escolha dos auditores Obtenção de informações Elaboração do relatório Elaboração do relatório resposta Reunião final Escolhas dos auditores Os auditores precisam ser profissionais qualificados e experientes em engenharia de tráfego e projetos viários e não é recomendável que façam partes da equipe de projeto. Pois, segundo NODARI e LINDAU, uma equipe de auditores independentes tem uma visão imparcial e eficaz para a realização da auditoria. Antes de começar a auditoria, os auditores e a equipe de projeto devem deixar claro como as conclusões e as recomendações da auditoria serão tratadas (AUSTROADS, 2002). Além disso, o número de auditores dependerá do projeto a ser auditado. Mas, é recomendável que a equipe de auditores seja composta por dois a cinco técnicos. Quando há dois técnicos, é possível a troca de ideias, mas uma equipe muito grande pode prejudicar o consenso e o foco do trabalho (NODARI e LINDAU, 2001). Esses profissionais precisam ter conhecimentos de engenharia de segurança viária, investigação e prevenção de acidentes, engenharia de tráfego e projeto geométrico e se, possivelmente, for 11

7 exigido conhecimentos específicos, um especialista pode ser contratado para participar da auditoria por um tempo limitado (SCHOPF, 2006). Obtenção de informações A coleta de dados, análise de documentos e visita ao local a ser auditado traz aos auditores conhecimento sobre a via e, a partir de então, eles conseguem identificar os pontos que podem ser melhorados. As informações essenciais incluem relatórios e dados do projeto, desenhos e partes relevantes do contrato (AUSTROADS, 2002). Elaboração do relatório Este é um documento formal elaborado pelos auditores e expõe o objetivo e as recomendações de ações corretivas, porém o relatório não apresenta soluções para os problemas identificados. No geral, o relatório inclui os seguintes itens (NODARI e LINDAU, 2001): Informações gerais sobre o projeto; Informações gerais sobre a execução da auditoria; Resultados e recomendações; Assinaturas dos auditores. Os problemas identificados podem ser classificados no relatório como PARA ATENÇÃO IMEDIATA os quais são fatores suficientemente perigosos e como IMPORTANTE que diz respeito a um risco potencial (SCHOPF, 2006). Reunião final Uma reunião é realizada com a presença dos auditores e a equipe de projeto para expor e discutir de maneira positiva e construtiva o que foi avaliado durante a auditoria. A finalidade dessa reunião é realçar o nível de segurança do projeto analisado e não fazer uma crítica aos profissionais da equipe de projeto. Relatório resposta Nessa etapa o contratante da ASV pode responder às recomendações dos auditores das seguintes maneiras: Aceitá-las completamente e estabelecer uma solução para resolver ou reduzir o problema; Aceitá-las parcialmente, mas nesse caso, a implementação resolverá apenas uma parte do problema; Não aceitá-las e apresentar uma justificativa para tal decisão. Qualquer que seja a decisão é importante o contratante documentá-la. Caso as recomendações sejam aceitas, deverão ser encaminhadas para a organização responsável 12

8 pela rodovia para evitar o mesmo tipo de problema futuramente. Além disso, o contratante deverá enviar uma cópia das decisões documentadas para os auditores (AUSTROADS, 2002). De modo geral, a realização da ASV evidencia que a questão da segurança não é negligenciada durante a construção de uma via. No Brasil, a ASV não é empregada de forma sistemática como em outros países, mas caso fosse aplicada, muitos pontos críticos poderiam ser evitados (NODARI). 3.2 Benefícios da ASV Para NODARI, os benefícios da aplicação da ASV são difíceis de serem estimados, porém são mencionados em alguns trabalhos de Hildebrand e Wilson que os quantificam. Alguns deles são listados a seguir: Redes viárias mais seguras; Aprimoramento das técnicas e da prática da engenharia de segurança viária; Redução da necessidade de modificar a circulação viária após a construção; Melhoria dos padrões e normas de segurança; Consideração explícita das necessidades de segurança dos usuários mais vulneráveis; Difusão da consciência pela segurança entre os operadores e projetistas; Engajamento de um maior número de profissionais para a área de segurança viária; Redução dos custos decorrentes de acidentes, incluindo os sociais e os de saúde; Aprimoramento do projeto rodoviário; Estímulo ao desenvolvimento de uma cultura corporativa pela segurança. Os problemas causados por um acidente de trânsito também refletem na questão financeira. Pois, acidentes de trânsito envolvem os custos de pessoas acidentadas, perda de vias e veículos, custos legais referentes à assistência médica e também o impacto emocional (PAIVA, 2011). Segundo a AUSTROADS (2002), a comunidade paga pelos custos de projeto, construção e manutenção de uma via. Tais custos podem ser evitados com a aplicação da ASV durante o projeto, pois os custos decorrentes de sua implementação representam de 5% a 10% a mais no custo total do projeto (SCHOPF, 2006). 13

9 3.3 Lista de Verificação As listas de verificação são recursos utilizados pelos auditores para auxiliá-los durante a avaliação das condições das vias. Essas listas evitam que suas características essenciais sejam esquecidas e atuam como uma memória auxiliar do auditor. Entretanto, as listas de verificação não substituem a experiência e o conhecimento do auditor (SCHOPF, 2006). Segundo SCHOPF, as listas de verificação refletem os problemas de segurança que os especialistas consideram os mais comuns. As versões mais detalhadas são utilizadas principalmente por auditores menos experientes, enquanto que as versões compactas são utilizadas pelos auditores mais experientes para que tenham uma visão geral dos aspectos da via. A seguir, são apresentadas as características das listas de verificação elaboradas por alguns países: Austrália (Austrads, 1994): utiliza listas abrangentes para todos os estágios da ASV; Canadá (Hildebrand e Wilson, 1999): utiliza listas gerais e detalhadas para as vias rurais e rodovias; Chile (CASTRILLÓN e CANDIA, 2003): utiliza listas gerais e detalhadas para vias rurais, urbanas e cruzamentos ferroviários. Nova Zelândia (TRANSFUND, 1998): utiliza listas de verificação concisas e abordam os itens a serem verificados de maneira geral. 4. GARANTIA DE QUALIDADE DA AUDITORIA DE SEGURANÇA VIÁRIA Para a Austroad (2002), a garantia de qualidade é de suma importância para assegurar que as auditorias estão sendo realizadas de acordo com as normas e com o projeto. Essa é uma forma de evitar erros e remediar processos sem precisar da verificação do próprio cliente. O objetivo da garantia de qualidade é que menos erros (ou nenhum) sejam cometidos durante alguma parte do processo. Assim, evitam-se custos desnecessários e perda de tempo. Os critérios que precisam ser verificados para garantir a qualidade incluem a frequência das auditorias, o número de auditores, as habilidades e experiência dos auditores, como os auditores são selecionados, o processo da auditoria e o conteúdo do relatório. 5. SELEÇÃO DAS LISTAS DE VERIFICAÇÃO As listas de verificação foram identificadas através da revisão bibliográfica. As características de cada lista variam de acordo com as necessidades do país onde foram 14

10 desenvolvidas. Assim, para propor uma lista de verificação que possa ser aplicada em auditorias de segurança viária em rodovias brasileiras, tais listas foram analisadas de acordo com seus aspectos visuais, grau de detalhamento e conteúdo. As listas selecionadas foram as quais se identificou ter aplicabilidade em auditorias de segurança viária em vias em operação. Nova Zelândia (TRANSFUND, 1998) Holanda (Statens Vegvesen, 2006) Austrália (Austrads, 1994) Canadá (Hildebrand e Wilson, 1999) Chile (CASTRILLÓN e CANDIA, 2003) 6. ANÁLISE DAS LISTAS DE VERIFICAÇÃO Devido à diversidade de informações, foi necessário analisar as listas de verificação selecionadas individualmente para conhecer seus aspectos. A primeira análise foi em relação ao nível de detalhe dos temas abordados em cada uma delas. Observou-se que algumas listas apenas apresentam o tema a ser observado sem fornecer detalhes, servindo como lista de alerta. Outras listas, além do tema, fornecem questões detalhadas do que deve ser verificado sobre os aspectos da via durante a auditoria. A segunda análise foi em relação à apresentação visual, cuja maioria das listas selecionadas apresentam os assuntos divididos em tópicos e o detalhamento de cada tópico feito através de perguntas para que o auditor responda ao observar os aspectos da via. Por fim, a terceira análise foi em relação ao conteúdo, pois, os aspectos apresentados nas listas de verificação refletem as necessidades das rodovias dos países onde foram desenvolvidas. Assim, para o entendimento preciso de cada item, as listas foram traduzidas e o conteúdo analisado, sendo necessárias adaptações para a realidade das rodovias brasileiras. 7. PROPOSTA DE UMA LISTA DE VERIFICAÇÃO Após analisar as listas de verificação de acordo com seu conteúdo, os itens mais frequentes foram selecionados e mesclados de forma a obter uma lista que abrange todo o conteúdo das listas selecionadas. A tabela 1 mostra os tópicos abordados nas listas de verificação selecionadas bem como a frequência com que eles são apresentados. 15

11 Tabela 1 - Tópicos das Listas de Verificação selecionadas GRUPO DE VERIFICAÇÃO CANADÁ AUSTRÁLIA NOVA ZELÂNDIA HOLANDA CHILE Frequência (%) Tópicos Gerais x x 40 Estacionamentos Alinhamento e Seção x x x 60 Transversal Curvatura e Visibilidade Limite de velocidade Alinhamento e ambiente Tipo de área Largura do pavimento Interseções / Interseções e x x x x x 100 unidades de acessos Trevos/Viadutos Semáforos x x 40 Pavimento / Superfície de x x x 60 rolamento Fluxos de água e inundações Cuidados Visuais Iluminação x x 40 Sinalização e Iluminação Sinais Marcas na rodovia Manutenção/Sinalização Horizontal e Vertical Sinal. Vertical e Iluminação Sinal. Horizontal e Delineamento Delineamento Nível de Serviço Perigos nas laterais da via Objetos x x 40 Polos / postes Zonas de segurança / áreas adjacentes Barreiras de Contenção e Zonas Livres de Obstáculos Consid. Ambientais Acessos e Desen. Adjacente Usuários da via x x 40 Travessia de pedestres Pedestres e ciclistas Previsão para os veículos pesados Faixa de Auxiliares e Faixas de Conversão Pistas auxiliares Trabalhos na via 16

12 Demais seções (além da área adjacente) Pontes / Pontes e Bueiros x x 40 Túnel Manutenção/Trabalhos Gerais Vários De acordo com as informações acima, o nível de detalhamento das listas é variável. A tabela 2 mostra a quantidade de tópicos para verificação que cada lista abrange, sendo que a lista de verificação do Chile (CASTRILLÓN e CANDIA) apresenta o maior número de tópicos, ou seja, é a lista mais completa. Tabela 2 - Tópicos abordados LISTA % CANADÁ 17,86 AUSTRÁLIA 14,29 NOVA ZELÂNDIA 19,64 HOLANDA 10,71 CHILE 37,50 Como algumas listas abordam os mesmos tópicos, porém com nomenclatura diferente, para a elaboração da lista de verificação proposta muitos desses tópicos foram unificados, por exemplo: Tópicos Gerais e Geral foram nomeados como Geral. Além disso, alguns itens são entendidos como subitens, assim, alguns tópicos foram classificados como subtópicos na listra proposta, por exemplo: O tópico Estacionamento se tornou subtópico de Geral. Os tópicos Curvatura e Visibilidade, Tipo de área, Largura do pavimento e Sinalização Horizontal e Vertical se tornaram subtópicos de Alinhamento e Seção Transversal. Os tópicos Sinalização, Iluminação e Marcas nas rodovias foram considerados subtópicos de Cuidados Visuais. O tópico Pedestres e Ciclistas foi considerado subtópico de Usuários da Via. Os tópicos Polos / postes, Zonas de segurança / Áreas adjacentes e Barreiras de Contenção e Zonas livre de obstáculos se tornaram subtópicos de Objetos Físicos. Esse método possibilitou a criação de uma lista mais compacta e sem tópicos repetidos pelo agrupamento de assuntos em comum das listas selecionadas. Em suma, a tabela 3 mostra como ficaram organizados os tópicos na lista proposta. 17

13 Geral Alinhamento e Seção Transversal Interseções Semáforos Trevos/Viadutos Superfície de rolamento / pavimento Cuidados Visuais Objetos Físicos Considerações Ambientais Tabela 3 - Tópicos da Lista de Verificação proposta Previsão para os veículos pesados Faixa de Auxiliares e Faixas de Conversão Pontes e Bueiros Túnel Fluxos de água e inundações Usuários da via Trabalhos na via Manutenção/Trabalhos Gerais Acessos e Desenvolvimento Adjacente Após a determinação dos tópicos e unificação dos aspectos em comum entre as listas selecionadas, as informações repetidas foram retiradas da lista proposta e os itens não aplicáveis à realidade das vias brasileiras foram excluídos. No tópico Alinhamento e Seção Transversal Drenagem, o item o canal de drenagem é apropriado à topografia, manutenção e acúmulo de neve? foi excluído. Além disso, o item do mesmo tópico, a inclinação da via é suficiente para drenar a água durante temporais e degelos de neve? foi modificado para a inclinação da via é suficiente para drenar a água durante temporais e o item verifique a efetividade das placas em todas as condições de operação (dia, noite, chuva, neblina, neve, etc.) se possível também foi modificado para verifique a efetividade das placas em todas as condições de operação (dia, noite, chuva, neblina, etc.) se possível (a palavra neve foi desconsiderada). No tópico Condições Ambientais Tempo (clima), o item verificar os efeitos da chuva, neblina, neve, gelo, vento nas características do projeto foi alterado para verificar os efeitos da chuva, neblina, gelo, vento nas características do projeto e os itens a ocorrência de acúmulo de neve foi considerada no projeto? (i.e., estocagem, distância de visibilidade em torno do bancos de neve, etc) e verificar as medidas mitigadoras para o efeito da neve em relação a: ventos predominantes, derretimento da neve, terrenos abertos foram excluídos. Todos os itens do tópico Usuários da Via carros para neve e ATVS foram desconsiderados. Todas essas alterações foram devidas ao fato de que no Brasil não há esse tipo de situação, portanto essa questão não é aplicável às rodovias brasileiras. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS O considerável aumento dos acidentes de trânsito graves envolvendo lesões provisórias e permanentes e óbitos nos últimos anos, principalmente devido ao surgimento de veículos motorizados, trouxe uma preocupação quanto à segurança das vias. Assim, conclui-se que, além 18

14 do fator humano e do fator veicular, o fator ambiente-viário influencia de modo significativo na falta de segurança quando as vias não apresentam as condições mínimas exigidas para serem consideradas seguras. Desse modo, o estudo desses fatores e o conhecimento dos pontos que precisam ser melhorados foram eficazes para entender a importância da adoção de uma medida pró ativa como a ASV na minimização dos acidentes. A ASV, apesar de não ser tão efetiva no Brasil, foi adotada em países como Austrália, Canadá e Chile e provou ser eficaz na redução do risco de acidentes ocasionados pelas condições das vias. Portanto, o desenvolvimento de uma lista de verificação é necessário para o conhecimento das principais características das vias brasileiras atualmente. Tendo em vista os dados bibliográficos, os benefícios econômicos e sociais da ASV, sua efetivação no estágio de vias em operação propiciará de modo geral qualidade de vida à população tornando as vias mais seguras e influenciando de modo positivo nas ações dos condutores de veículos e reduzindo de modo significativo os índices de lesões e óbitos por acidentes de trânsito. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUSTROAD. Road Safety Audit. Austrália, 2. ed, BRANDÃO, Maria Lúcia. Discussão sobre métodos para identificação de locais críticos em acidentes de trânsito no Brasil. Campinas, Disponível em < > Acesso em 12-Nov-14 FONTANA, A. M.; AFONSO, C.. Discussões sobre a segurança viária nos municípios da região do abc Paulista - Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do sul - considerando a inserção metropolitana. In: VIII CLATPU Congresso Latino-Americano de Transporte Público e Urbano, 2013, Guayaquil. Anais Eletrônicos do VIII CLATPU Congresso Latino-Americano de Transporte Público e Urbano, NASCIMENTO, Andréa dos Santos; GARCIA, Maria Lúcia Teixeira. Álcool e direção: uma questão na agenda política brasileira. Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Disponível em: < Acesso em NODARI, Christine Tessele; LINDAU, Luiz Antônio. Auditoria da segurança viária. Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Disponível em < Acesso em PAIVA, Cássio Eduardo Lima; PEIXOTO, Creso de Franco. Engenharia Transporte Disponível em: zportal/images/stories/ revistas/edicao606/606transportes.pdf Acesso em: 11-Nov-2014 PIOTTO, Alessandra Coelho Manograsso. Acidentes de trânsito com vítimas na cidade de São José dos Campos - SP. Monografia Universidade Paulista. Maceió, Alagoas,

15 RODRIGUES, José Luiz Fuzaro. Aplicações da técnica de auditoria de segurança viária em segmentos rodoviários no estado de São Pulo Avaliação crítica e reflexões. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SCHOPF, Andrea Reinheimer. Proposição de uma lista de verificação para revisão de segurança viária de rodovias. Dissertação (mestrado em engenharia de produção), Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, TAMAYO, Amilcar Sampedro. Procedimento para avaliação e análise da segurança de tráfego em vias expressas urbanas. Tese (Doutorado em Engenharia de Transportes), Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro,

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