INTERNATO MEDICINA DE URGÊNCIA E TRAUMATOLOGIA

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1 INTERNATO MEDICINA DE URGÊNCIA E TRAUMATOLOGIA CÓDIGO DA DISCIPLINA: MED 034 NOME: INTERNATO DE MEDICINA URGÊNCIA E TRAUMATOLOGIA CARGA HORÁRIA ATUAL: 495 (180 horas para a clínica medica) COORDENADOR(A): Prof. Marcus Vinícius Melo de Andrade PERÍODO: 10 o PRÉ-REQUISITOS: MGA II OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES): Objetivo geral: - Possibilitar ao aluno adquirir habilidades e conhecimentos na abordagem de pacientes em serviços de urgências e emergências clínicas, enfocando aspectos propedêuticos e terapêuticos, fundamentados em atitudes éticas e humanitários. Objetivos específicos: Suporte Básico e Avançado de Vida em Emergências: 15 horas (Aula prática sobre suporte básico de vida ministrada em manequins). O módulo de suporte básico de vida é desenvolvido sob a forma de atividades teórico práticas com ênfase em treinamentos em manequins. Aquisição de conhecimentos e habilidades em: 1. Abordagem sobre sequência de atendimento, 2. Introdução aos equipamentos empregados em ressuscitação cardiopulmonar, 3. Técnicas de massagem cardíaca e ventilação utilização do desfibrilador externo automático, 4. Procedimentos em emergências inserção de cateteres, sondagem vesical, cálculo e infusão de medicamentos. Estágio em Emergências Clínicas: 1. Reconhecer situações de emergência nas condições clínicas mais comuns e realizar as intervenções imediatas para a reversão das instabilidades dos sistemas fisiológicos, 2. Classificar risco, determinar urgência de atendimento, conhecer e usar adequadamente critérios para Atenção Domiciliar, Triagem em Pronto Atendimento, Observação Clínico-Cirúrgica (Unidade de Pronto Atendimento), Sala de Observação em Pronto Atendimento Referencial, internação hospitalar e em Centro de Tratamento Intensivo, 3. Conhecer o fluxo de pacientes no sistema de urgência, Entender o sistema de saúde em relação às suas relações de referência e contrarreferência, 4. Participar do atendimento clínico de urgência para saber como fazer: recepção, anamnese, ectoscopia, exame físico, formulação de hipótese(s) diagnóstica(s), e realizar as intervenções necessárias a partir desta abordagem inicial, 5. Identificar as evidências e os parâmetros de avaliação hemodinâmica e instabilidade de órgãos e sistemas principais, 6. Identificar os principais problemas da nosologia prevalente da urgência, 7. Adquirir habilidades para a realização de procedimentos a serem realizados em emergências, 8. Aprender a solicitar a complementação diagnóstica embasada no diagnóstico

2 diferencial, 9. Compreender a base dos princípios de terapêutica geral e específica das situações clínicas mais comuns, 10. Tomar decisões levando em consideração a custo eficácia Atitudes 1. Assiduidade e pontualidade, 2. Apresentação e vestuário, 3. Organização, 4. Relação com equipe e com pacientes, 5. Solidariedade e cooperação, 6. Ética, respeito, honestidade, 7. Responsabilidade (no atendimento e estudo, com os pacientes, colegas, equipe de saúde do local do estágio), 8. Autonomia, iniciativa, capacidade de decidir, busca ativa de informação e de soluções, 9. Criatividade, curiosidade, interesse. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Epidemiologia das emergências clínicas não traumáticas, 2. Diagnóstico complementar e tratamento das principais emergências clínicas: Insuficiência respiratória, Parada cardiorrespiratória, Síndromes coronarianas agudas, Paciente febril, Paciente com alteração do nível de consciência, Distúrbios do ritmo cardíaco, Distúrbios hidroeletrolíticos, Dor abdominal, Tromboembolismo, Antibioticoterapia em medicina de urgência, Ensino de ética em situações de emergência, Ética Aplicada à Urgência e emergência. METÓDO 1. Aulas Teóricas com recursos audiovisuais ministradas por professores, 2. Aulas práticas com instrutores utilizando manequins, monitores e simuladores, 3. Discussão de casos reais obtidos nas unidades de Pronto Atendimento. Serão 160 alunos/semestre, 80 alunos/trimestre. 80 alunos das primeiras seis semanas cursarão urgências clínicas (Clínica Médica e Pediatria) e os outros 80 cursarão urgências cirúrgicas/trauma. Ao término de seis semanas haverá inversão. Cada professor ficará responsável por oito alunos/semana no PA do Hospital das Clínicas. Um professor convidado ficará responsável pela supervisão do Curso, UPA s, PA s, Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves (HURTN). A primeira semana será para imersão no curso de suporte à vida, com aulas teóricas

3 sobre temas relevantes em urgência/emergência e aulas práticas em laboratórios de simulação, sendo 2 dias para pediatria e 3 para clínica médica. Casos clínicos reais serão discutidos por professores e monitores da disciplina As cinco semanas seguintes serão para prática em UPA s, PA s, CTI s, etc., mantendo discussões sobre a prática vivenciada e GD s com professores e monitores. O aluno permanecerá durante uma semana em um cenário de prática (PA do Hospital das Clínicas, HURTN ou UPA Venda Nova, UPA Centro Sul), rodando semanalmente por três semanas, pois haverá rodízio com a pediatria. Exceto no PA-HC, em todos os outros locais deverá entrar em contato com os supervisores locais para inserção nas Equipes de Urgência. Horário de aulas práticas: 8 às 18 horas Locais 1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana PA-HC Alunos 1 a 8 RISOLETA Alunos 1 a 4 UPA VN Alunos 5 a 8 A4 B4 C4 D4 E4 E4 A4 B4 C4 D4 D4 E4 A4 B4 C4 UPA CS D4 E4 A4 B4 C4 Alunos 1 a 8 Pediatria 1 C4 C4 E4 E4 B4 Pediatria 2 B4 D4 D4 A4 A4 CENÁRIO DE ENSINO-APRENDIZAGEM: É fundamental que o aluno tenha a possibilidade de obter o aprendizado em cenários de prática diversos, como as UPA s (Unidades de Pronto-Atendimento) o PA-HC (Prontoatendimento do HC UFMG) e de outros Hospitais da rede pública e particular. Atualmente os cenários de pratica são: PA do HC UFMG, UPA Centro-Sul e UPA Venda Nova e HURTN. CORPO DOCENTE DO CLM NO HC UFMG DIA DA SEMANA PROFESSOR HORÁRIO SEGUNDAS Alline Maria Rezende Beleigoli 07h30min TERÇAS Marcus Vinicius Melo de Andrade 07h30min QUARTAS Renato Couto 07h30min QUINTAS José Carlos Serufo 07h30min SEXTAS Milena Soriano Marcolino 07h30min

4 AVALIAÇÃO (FORMATIVA, SOMATIVA, AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO, ETC): 1. A avaliação do desempenho dos estudantes será realizada através de prova prática, através de um processo que visa à avaliação/formação de profissionais competentes, éticos, socialmente responsáveis e capazes de demonstrar as atitudes e habilidades médicas que foram adquiridas no ensino da urgência/emergência. 2. Será realizada também avaliação de desempenho no Estágio, onde serão avaliadas participação, relação médico-paciente, ética, conhecimento e habilidades em situações de urgência/emergência. 3. Na última semana haverá 1 dia para a prova pratica (OSCE) e a devolutiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR): Livros e textos de Urgência (deverá ser construída à época de início da disciplina, para permitir o uso de textos mais recentes). 1. Couto,R.C, Botoni,F.A, Serufo,J.C et all: Ratton - Emergências médicas e terapia Intensiva,Medsi,949pg, Marx: Rosen's Emergency Medicine, 7th ed. 3. Roberts: Clinical Procedures in Emergency Medicine, 5th ed. 4. Atualização em Emergências Médicas - volume 1 (Série Educação Médica Continuada da AMB) Herlon Saraiva Martins, Irineu Tadeu Velasco, Edmund Chada Baracat, Valdir Zamboni, Leonardo da Silva, José Luiz Gomes do Amaral 5. Emergências Clínicas - Abordagem Prática 4ª ed. Herlon Saraiva Martins, Rodrigo Antonio Brandão Neto, Augusto Scalabrini Neto, Irineu Tadeu Velasco 6. Melo MCB, Nunes TA, Almeida CT. Urgência e Emergência Pré-hospitalar. Belo Horizonte: COOPMED, Textos sobre ética e bioética referente aos temas CORPO DOCENTE: Perfil dos docentes: Deverá se constituir um corpo de professores com formação clínica sólida, vocacionado para o ensino de urgências/emergências. Capacitação dos atuais professores: 1. Capacitação e Educação Permanente dos profissionais que atuam na área, através da constituição de Núcleos de Educação em Urgências, de composição pluriinstitucional. Tais núcleos devem atuar através da problematização da realidade destes profissionais. 2. Capacitação e Educação Permanente das equipes de saúde de todos os âmbitos da atenção, a partir de um enfoque estratégico promocional, abarcando toda a gestão e atenção pré-hospitalar fixa e móvel, hospitalar e pós-hospitalar, envolvendo os profissionais de nível superior e de nível técnico, conforme as diretrizes do SUS e alicerçada nos Polos de Educação Permanente em Saúde, 3. Orientação geral segundo os princípios de humanização em urgência/emergência. 4. Preceptores preparados e bem instruídos para receber os alunos, que se criem condições (de tempo) para que se constituam vínculo e relação de confiança entre eles. O ensino deve ser inserido no Sistema de Saúde atual como uma relação de

5 troca. O vínculo deve ser mais amplo do que a relação aluno / plantonista, mas deve abranger a Faculdade e o Serviço. O vínculo FM UFMG / UPA s deve ser estreitado, seja através de cursos de capacitação oferecidos pela Faculdade, através da ajuda na elaboração de protocolos, etc. Professores envolvidos: Marcus Vinicius Melo de Andrade (coordenador) - andradem@medicina.ufmg.br José Carlos Serufo - serufo@medicina.ufmg.br Renato Camargos Couto renatoccouto@gmail.com / ccih2002@yahoo.com.br Alline Maria Rezende Beleigoli beleigoli@yahoo.com.br Milena Soriano Marcolino milenamg@uol.com.br