Paulo Parizzi Fiscal Federal Agropecuário SEDESA/DT/SFA-MG
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1 II Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária Mesa-redonda: Procedimentos Quarentenários Atividades da Divisão de Quarentena Vegetal DQV/DSV/SDA/MAPA Paulo Parizzi Fiscal Federal Agropecuário SEDESA/DT/SFA-MG
2 Divisão de Quarentena Vegetal - DQV Fátima Maria Eugênio de Sousa Clesia Maria dos Santos Fernanda A. Lovato Natália B. S. A. Melo Estagiária Contato: fernanda.lovato@agricultura.gov.br fatima.oliveira@agricultura.gov.br fone: (61)
3 Principais Competências da Divisão de Quarentena Vegetal : - elaborar, atualizar, propor, orientar e fiscalizar a aplicação dos regulamentos para quarentena vegetal; - controlar e orientar as atividades de quarentena de vegetais, suas partes e outros artigos regulamentados, destinados ao consumo, multiplicação e pesquisa; - acompanhar, fiscalizar e auditar as atividades de estação quarentenária; - elaborar e manter atualizadas as listas de pragas quarentenárias ausentes e presentes, de pragas nãoquarentenárias regulamentadas e de outras pragas presentes no Brasil; - elaborar e coordenar a execução dos planos de contingência de pragas quarentenárias ausentes;
4 - analisar e opinar sobre: a) requerimentos de autorização para publicação de trabalhos sobre a ocorrência de novas pragas ou novo hospedeiro para pragas no Brasil; b) pedidos de importação e exportação de vegetais, suas partes, produtos e subprodutos, solos, substratos e organismos biológicos, para fins de pesquisa; c) solicitações de credenciamento de estações quarentenárias; - Propor supervisões e auditorias das atividades de competência.
5 Glossário (NIMF n 5) da CIPV (FAO) QUARENTENA Confinamento oficial de artigos regulamentados para observação e pesquisa, ou para inspeção, análise ou tratamento adicional.
6 QUARENTENA VEGETAL Toda atividade destinada a prevenir a introdução e/ou dispersão de pragas quarentenárias ou para assegurar seu controle oficial
7 Quarentena Vegetal referese a um período em que as plantas permanecem, em um local fitossanitariamente seguro, em observação e análise, visando a sua futura liberação para o plantio no campo ou distribuição mercadológica. Este período baseia-se no ciclo da planta e da praga.
8 QUARENTENA INTERMEDIÁRIA Quarentena em um país diferente do país de origem ou destino 401,04 QUARENTENA PÓS-ENTRADA Quarentena aplicada a um envio, depois de sua entrada
9 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998 Art. 1º - Aprovar as NORMAS PARA IMPORTAÇÃO DE MATERIAL DESTINADO A PESQUISA CIENTÍFICA germoplasma, geneticamente modificado ou não, de organismos para controle biológico e de solo e outros fins científicos. Art. 3º - Determinar que a quarentena seja realizada nas estações quarentenárias credenciadas pelo Ministério da Agricultura.
10 ESTAÇÃO QUARENTENÁRIA Estabelecimento credenciado para a realização da quarentena pós-entrada de artigos regulamentados internalizados no país, podendo ser pública ou privada, sendo classificada em três níveis, definidos pela Instrução Normativa n 16, de 29/12/99, dependendo de sua infraestrutura física e de pessoal.
11 ESTAÇÃO QUARENTENÁRIA NÍVEL 1 É a estação quarentenária com capacidade de detectar e identificar pragas quarentenárias em nível de espécie e que dispõe de instalações adequadas e especialistas renomados nas áreas de virologia, acarologia, nematologia, micologia, bacteriologia, entomologia e plantas invasoras.
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15 Estação Quarentenária (Nível I) para: Vegetais, partes de Vegetais e Organismos Vivos, para materiais próprios e de terceiros. Centro Nacional de Recursos Genéticos CENARGEN Credenciamento: Portaria Nº11 de 15 de fevereiro de Estação Quarentenária (Nível I) para: Quarentena de Vegetais e Solo, para materiais próprios e de terceiros. Instituto Agronômico IAC. Credenciamento: Portaria Nº56 de 11 de maio de Estação Quarentenária (Nível I) para: Quarentena de Organismos Úteis para o controle Biológico de Pragas e Outros, para materiais próprios e de terceiros. EMBRAPA - Meio Ambiente Jaguariúna SP Credenciamento: Portaria Nº106 / 1991.
16 ESTAÇÃO QUARENTENÁRIA NÍVEL 2 É a estação quarentenária com capacidade de detectar e identificar algumas espécies de pragas quarentenárias, dispondo de especialistas renomados em uma ou mais das seguintes áreas: virologia, acarologia, nematologia, micologia, bacteriologia, entomologia ou plantas invasoras.
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19 Estação Quarentenária (Nível II) para: Material propagativo da cultura da cana-de-açúcar, para materiais próprios. Centro de Tecnologia Canavieira CTC (Miracatu/SP) Credenciamento: Portaria Nº114 de 8 de maio de Estação Quarentenária (Nível II) para: Quarentena de material propagativo pertencento ao complexo Saccharum e seus híbridos dos gêneros Saccharum, Erianthus sect. Ripidium, Sclerostachya, Narenga e Miscanthus, para material próprio. Canavialis S.A. Campinas - SP Credenciamento: Portaria Nº 11 de 27 de janeiro de Estação Quarentenária (Nível II) para: Quarentena de cacau, para materiais próprios. SIPLA Serviços de Introdução de Plantas (CEPEC CEPLAC), Salvador/BA Estação Quarentenária (nível II) para: Quarentena de material propagativo de melão, melancia, soja, milho, tomate, pimentão, Brassica oleracea, pepino, abóbora, cana-de-açúcar, eucalipto, beterraba açucareira Syngenta Seeds Ltda, Aracati-CE Credenciamento: Portaria Nº 212, de 09 de dezembro de 2008.
20 ESTAÇÃO QUARENTENÁRIA NÍVEL 3 É a estação quarentenária para acompanhamento de campo de materiais de propagação vegetal harmonizados pelo MERCOSUL, em local de realização de ensaios de pesquisa em melhoramento genético de vegetais, com laboratório de fitopatologia e responsável técnico com capacidade para a realização das análises e o monitoramento das ocorrências fitopatológicas, entomológicas e de plantas invasoras.
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25 Estação Quarentenária (Nível III) para: Quarentena de Soja, para materiais próprios. Monsoy Ltda Morrinhos GO Credenciamento: Portaria Nº24 de 21 de março de Estação Quarentenária (Nível III) para: Quarentena de Milho, para materiais próprios. Pioneer Sementes Ltda Itumbiara - GO Credenciamento: Portaria Nº5 de 16 de janeiro de Estação Quarentenária (Nível III) para: Quarentena de material propagativo de girassol, milho, soja, sorgo e trigo, para materiais próprios. Nidera Sementes Uberlândia/MG, Credenciamento: Portaria Nº 350, de 29 de dezembro de Estação Quarentenária (Nível III) para: Quarentena de sementes de soja e milho. Pioneer Hi-Bred International Localidades: Johnston, nos EUA - Estação Quarentenária no exterior Coxilha - RS e Planaltina-DF Credenciamento: Portaria Nº 300, de 011 de agosto de 2009.
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27 Total de Processos de Importação de Material para Pesquisa Autorizados por Ano Nº Processos (até março) (até março) Nº Processos
28 Porcentagem Situação Porcentagem de Processos por Estação Quarentenária 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 Estações Quarentenárias
29 Distribuição de Material para Pesquisa importados por Estação Quarentenária credenciada (até março) 0 IAC Cenargen Syngenta Canavialis Nidera Du Pont Jaguariúna Pioneer
30 Número de Permissões de Importação por local de desembarque VCP GRU BSB POA BH GO RJ Outros
31 PRINCIPAIS ORIGENS origens EUA México Argentina Chile Austrália França Holanda Porto Rico Inglaterra Índia Outros origens EUA Argentina Holanda França México Áustralia Índia Japão Alemanha Inglaterra Colômbia Outros
32 Número de Processos dos Principais Importadores de Material de Pesquisa 2007 Embrapa 18,53% Syngenta 12,55% Monsanto 10 % Seminis 5,88% Dow Agrosciences 3,24% Dupont 3,24% 2008 Embrapa 18,38% Monsanto 16,99% Syngenta 9,47% Seminis 8,08% Dupont 5,57% Dow Agrosciences 3,62% Canavialis 2,79% Monsanto 21,60% - Syngenta 19,31% - Embrapa 10,80% - Dow Agrosciences 5,28% - Dupont 4,59% - Nidera 4,82%
33 Exemplos de Interceptações de Pragas Quarentenárias pelas Estações Credenciadas - Tilletia indica: trigo (México e Uruguai); - Exserohilum monoaras: arroz (Filipinas); - Colletotrichum coffeanum (Colletotrichum coffeanum var. virulans (Colletotrichum kahawae) - CBD: mudas de café (Portugal); - Colletotrichum capsici: pimentão (Taiwan-China); - Phoma exigua var. foveata: batata (França); - Xanthomonas oryzae pv. oryzicola: arroz (China); - Acidovorax aveanae subsp. avenae: arroz (Filipinas, Colômbia);
34 - Pseudomonas campestris pv. glycines: soja (Argentina); - Anguina tritici: trigo (Argentina, USA); - Globodera sp.: batata (Chile, Holanda); - Ditylenchus dipsaci: amendoim, aveia, beterraba, melão, batata, trigo, milho (Colômbia, USA, França, Canadá, Chile); - Pratylenchus scribneri: bromélia, amendoim (Colômbia); - Onion Yellow Dwarf Virus (OYDV): alho (USA); - Banana Bunchy Top Virus (BBTV): banana (Indonésia); - Southem Bean Mosaic Virus (SBMV): feijão (Colômbia).
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38 Obrigado. UTRA-VIÇ/DT-SFA/MG Vila Gianetti, casa 38 - Campus da UFV - Viçosa/MG Fone: Fax :
Art. 2 Esta Instrução Normativa entra em vigor 60 (sessenta) dias após e data de sua publicação.
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