Aula 18 Detonando os CPCs - Pronunciamentos Contábeis Esquematizados, Resumidos e Anotados

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1 Detonando os CPCs - Pronunciamentos Contábeis Esquematizados, Resumidos e Anotados Professor: Gilmar Possati

2 AULA 18: CPC 36 Demonstrações Consolidadas Sumário 1. Consolidação das Demonstrações Contábeis 2 2. Questões comentadas Lista das Questões Apresentadas Gabarito 44 Pessoal, hoje vamos estudar mais um Pronunciamento Contábil. Trata-se do CPC 36 Demonstrações Consolidadas. Bons estudos! Gilmar Possati prof.possati@gmail.com Curta a nossa página e fique ligado(a) em todas as nossas atividades. Inscreva-se no nosso canal no YouTube: Contabilizando Siga-me no Prof. Gilmar Possati 1 de 44

3 CPC 36 - Demonstrações Consolidadas O CPC 36 estabelece princípios para a apresentação e elaboração de demonstrações consolidadas quando a entidade controla uma ou mais entidades. Para atingir esse objetivo, o CPC 36: a) exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas; b) define o princípio de controle e estabelece controle como a base para a consolidação; c) define como aplicar o princípio de controle para identificar se um investidor controla a investida e, portanto, deve consolidá-la; d) define os requisitos contábeis para a elaboração de demonstrações consolidadas; e e) define entidade de investimento e estabelece uma exceção para a consolidação de controladas específicas de entidade de investimento. 1. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. A obrigatoriedade de consolidação das demonstrações contábeis está diretamente associada ao controle que uma empresa investidora exerce sobre uma empresa investida. É isso mesmo! Conforme acabamos de estudar, o CPC 36 exige que a entidade (controladora) que controle uma ou mais entidades (controladas) apresente demonstrações consolidadas. Logo, a obrigatoriedade de consolidação está diretamente associada ao controle que uma empresa investidora exerce sobre uma empresa investida. Gabarito: Certo Prof. Gilmar Possati 2 de 44

4 Conceito Nos termos do CPC 36, Demonstrações Consolidadas são as demonstrações contábeis de grupo econômico, em que os ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. Objetivos O objetivo da consolidação das demonstrações contábeis basicamente é conhecer a posição financeira da empresa controladora e das demais empresas de um grupo econômico. Segundo o Manual de Contabilidade Societária, o objetivo da consolidação é apresentar aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados das operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o grupo econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e melhor compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo. Esse tratamento está de acordo com o que prescreve a Estrutura Conceitual (CPC 00), segundo a qual a Contabilidade deve procurar refletir a essência econômica de uma transação, independentemente de sua forma jurídica. Alcance A consolidação, segundo a Lei nº 6.404/76, é obrigatória para: a) Companhias abertas 1 (art. 249); b) Grupos de Sociedades (art. 275), independente ou não de serem companhias abertas. Para efeitos de consolidação, o valor dos investimentos em controladas corresponde ao valor de equivalência patrimonial, acrescido do ágio não amortizado e diminuído da provisão para perdas. 1 O texto original abrangia apenas as que tivessem investimentos em controladas representando pelo menos 30% do patrimônio líquido da controladora, mas esse percentual foi eliminado pela CVM, conforme prerrogativa dada pela própria Lei. Prof. Gilmar Possati 3 de 44

5 Segundo a doutrina, na prática, dificilmente uma controlada é excluída da consolidação. Segundo o CPC 36, a entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. Esta Norma se aplica a todas essas entidades, com as seguintes exceções: a) a controladora pode deixar de apresentar as demonstrações consolidadas somente se satisfizer todas as condições a seguir, além de permitido legalmente: i) a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações consolidadas pela controladora; ii) seus instrumentos de dívida ou patrimoniais não são negociados publicamente (bolsa de valores nacional ou estrangeira ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); iii) ela não tiver arquivado nem estiver em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado de capitais; e iv) a controladora final, ou qualquer controladora intermediária da controladora, disponibiliza ao público suas demonstrações consolidadas em conformidade com Pronunciamentos do CPC; b) planos de benefícios pós-emprego ou outros planos de benefícios de longo prazo a empregados aos quais se aplica o CPC 33 Benefícios a Empregados. c) a controladora que é entidade de investimento não deve apresentar demonstrações consolidadas se estiver obrigada, de acordo com o item 31 do CPC 36, a mensurar todas as suas controladas ao valor justo por meio do resultado. Observação: Segundo o CPC 36, a controladora deve verificar se atende à definição de entidade de investimento. A entidade de investimento é uma entidade que: Prof. Gilmar Possati 4 de 44

6 a) obtém recursos de um ou mais investidores com o intuito de prestar a esses investidores serviços de gestão de investimento; b) se compromete com os seus investidores no sentido de que seu propósito comercial é investir recursos exclusivamente para retornos de valorização do capital, receitas de investimentos ou ambos; e c) mensura e avalia o desempenho de substancialmente todos os seus investimentos com base no valor justo. Segundo o CPC 36 (item 31), salvo conforme descrito no item 32 (abaixo estudado), a entidade de investimento não deve consolidar as suas controladas nem deve aplicar o CPC 15 quando obtiver o controle de outra entidade. Em vez disso, a entidade de investimento deve mensurar esse investimento em controlada ao valor justo por meio do resultado. 32. Não obstante o requisito do item 31, se a entidade de investimento tiver uma controlada que não é, por si mesma, entidade de investimento e cuja finalidade principal e atividades são a prestação de serviços que estejam relacionados com as atividades de investimento definida como entidade de investimento (ver itens B85C a B85E), essa entidade deve consolidar essa controlada de acordo com os itens 19 a 26 deste Pronunciamento Técnico e aplicar os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 15 quando da aquisição de qualquer controlada desse tipo. B85C. A entidade de investimento pode prestar serviços relacionados a investimentos (por exemplo, serviços de consultoria de investimentos e serviços de gestão de investimentos, de apoio a investimentos e administrativos), seja diretamente ou por meio de controlada, a terceiros, bem como a seus investidores, ainda que essas atividades sejam substanciais para a entidade, desde que a entidade continue a satisfazer à definição de entidade de investimento. B85D. A entidade de investimento pode também participar das seguintes atividades relacionadas a investimentos, seja diretamente ou por meio de controlada, se essas atividades forem realizadas para maximizar o retorno do investimento (valorização do capital ou receita de investimentos) de suas investidas e não representarem uma atividade de negócios substancial separada ou uma fonte de receita substancial separada para a entidade de investimento: (a) prestar serviços de gestão e consultoria estratégica para uma investida; e (b) prestar suporte financeiro a uma investida, tal como empréstimo, compromisso de capital ou garantia. Prof. Gilmar Possati 5 de 44

7 B85E. Se a entidade de investimento tiver uma controlada que não é, por si mesma, entidade de investimento e cuja finalidade principal e atividades são a prestação de serviços ou atividades relacionadas a investimentos que se relacionam com atividades de investimento da entidade de investimento, tais como aqueles descritos nos itens B85C e B85D, à entidade ou a outras partes, essa entidade deve consolidar essa controlada de acordo com o item 32. Se a controlada que fornece serviços ou atividades relacionadas com o investimento é por si mesma entidade de investimento, a entidade de investimento controladora deve mensurar essa controlada pelo seu valor justo por meio do resultado de acordo com o item 31. Que tal resumir todo esse entendimento acima em um quadro bizurado? Consolidação: obrigatoriedade Lei 6.404/76 Companhias abertas e grupos de sociedade CPC 36 Regra: entidade que seja controladora Exceções: a) Controladora que satisfazer as condições dispostas no Pronunciamento; b) Planos de benefícios pós-emprego ou outros planos de benefícios de longo prazo a empregados; c) Controladora que é entidade de investimento* obrigada a mensurar todas as suas controladas ao valor justo por meio do resultado. *Entidade de investimento em regra as entidades de investimento não fazem consolidação de suas controladas. No entanto, se a entidade de investimento tiver uma controlada que não é, por si mesma, entidade de investimento e cuja finalidade principal e atividades são a prestação de serviços ou atividades relacionadas a investimentos (vide itens 85C e 85D), ela deverá efetuar a consolidação. É a exceção da exceção rsrsrs! Vamos ver como esses detalhes já foram explorados em prova! Prof. Gilmar Possati 6 de 44

8 2. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. Se uma entidade de investimento controlar outra entidade de investimento, a controladora deverá consolidar as demonstrações contábeis da controlada. Veja que a questão não informou essa entidade de investimento presta serviços ou possui atividades relacionadas a investimentos. Logo, ela se enquadra na regra geral de que entidades de investimentos não fazem consolidação de suas controladas. Gabarito: Errado Avaliação do Controle Segundo o CPC 36, o investidor, independentemente da natureza de seu envolvimento com a entidade (investida), deve determinar se é controlador avaliando se controla a investida. Nesse sentido, o CPC 36 destaca que o investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. Logo, para determinar se controla a investida, o investidor deve avaliar se possui todos os requisitos a seguir: a) poder sobre a investida; b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos (relação entre poder e retornos). O investidor deve considerar todos os fatos e as circunstâncias ao avaliar se controla a investida. O investidor deve reavaliar se controla a investida, caso fatos e circunstâncias indiquem que há mudanças em um ou mais dos três elementos de controle relacionados acima. A Norma destaca os seguintes fatores que podem ajudar na determinação do controle: Prof. Gilmar Possati 7 de 44

9 a) o objetivo e a estrutura da investida; b) quais são as atividades relevantes e como as decisões sobre essas atividades são tomadas; c) se os direitos do investidor lhe dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes; d) se o investidor está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; e e) se o investidor tem a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. Dois ou mais investidores controlam coletivamente a investida quando devem agir em conjunto para dirigir as atividades relevantes. Nesses casos, como nenhum investidor pode dirigir as atividades sem a cooperação dos demais, nenhum investidor individualmente controla a investida. Vamos estudar alguns detalhes de cada um dos três requisitos cotados pelo CPC 36. Poder Segundo o CPC 36, o investidor tem poder sobre a investida quando tem direitos existentes que lhe dão a capacidade atual de dirigir as atividades relevantes, ou seja, as atividades que afetam significativamente os retornos da investida. O poder decorre de direitos. Algumas vezes, avaliar o poder é simples, como, por exemplo, quando o poder sobre a investida é obtido direta e exclusivamente dos direitos de voto concedidos por instrumentos patrimoniais, tais como ações, e pode ser avaliado considerando-se os direitos de voto decorrentes dessas participações acionárias. Em outros casos, a avaliação é mais complexa e exige que mais de um fator seja considerado, como, por exemplo, quando o poder resulta de um ou mais acordos contratuais. O CPC 36 nos fornece os seguintes exemplos de direitos que, individualmente ou combinados, podem dar poder ao investidor: a) direitos na forma de direitos de voto (ou direitos de voto potenciais) da investida; Prof. Gilmar Possati 8 de 44

10 b) direitos de nomear, realocar ou destituir membros do pessoal-chave da administração da investida que tenham a capacidade de dirigir as atividades relevantes; c) direitos de nomear ou destituir outra entidade que dirija as atividades relevantes; d) direitos de instruir a investida a realizar transações, ou vetar quaisquer mudanças a essas transações, em benefício do investidor; e e) outros direitos (tais como direitos de tomada de decisões especificados em contrato de gestão) que deem ao titular a capacidade de dirigir as atividades relevantes. O investidor pode ter poder sobre a investida mesmo que outras entidades tenham direitos existentes que lhes deem a capacidade atual de participar da direção das atividades relevantes, como, por exemplo, quando outra entidade tem influência significativa. Contudo, o investidor que detêm apenas direitos de proteção não tem poder sobre a investida e, consequentemente, não controla a investida. Retornos Segundo o CPC 36, o investidor está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos variáveis como resultado de seu envolvimento com a investida quando os retornos do investidor decorrentes de seu envolvimento têm o potencial de variar conforme o resultado do desempenho da investida. Os retornos (variáveis) do investidor podem ser somente positivos, somente negativos ou ambos, positivos e negativos. Por exemplo, o investidor pode deter título de dívida com pagamentos de juros fixos. Os pagamentos de juros fixos são retornos variáveis para os fins do CPC 36, pois estão sujeitos ao risco de inadimplência e expõem o investidor ao risco de crédito do emitente do título de dívida. O valor da variabilidade (ou seja, quão variáveis são esses retornos) depende do risco de crédito do título de dívida. Similarmente, taxas de desempenho fixas para a gestão dos ativos da investida são retornos variáveis, pois expõem o investidor ao risco de desempenho da investida. O valor da variabilidade depende da capacidade da investida de gerar receita suficiente para pagar a taxa. Prof. Gilmar Possati 9 de 44

11 Embora somente o investidor possa controlar a investida, mais de uma parte pode participar dos retornos da investida. Por exemplo, os titulares de participações de não controladores podem participar dos lucros ou distribuições da investida. O CPC 36 nos fornece os seguintes exemplos de retornos: a) dividendos, outras distribuições de benefícios econômicos da investida (por exemplo, juros de títulos de dívida emitidos pela investida) e mudanças no valor do investimento do investidor nessa investida; b) remuneração pela administração dos ativos ou passivos da investida, taxas e exposição a perdas em decorrência da prestação de suporte de crédito ou de liquidez, participações residuais nos ativos e passivos da investida por ocasião da liquidação desta, benefícios fiscais e acesso a liquidez futura que o investidor tenha em decorrência de seu envolvimento com a investida; c) retornos que não estejam disponíveis a outros detentores de participação. O investidor pode usar seus ativos em combinação com os ativos da investida, como, por exemplo, combinando funções operacionais para obter economias de escala, economias de custos, suprimento de produtos escassos ou acesso a conhecimentos de propriedade exclusiva ou limitando algumas operações ou ativos, a fim de aumentar o valor dos outros ativos do investidor. Relação entre poder e retornos Segundo o CPC 36, o investidor controla a investida se possui não apenas poder sobre a investida e exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida, mas também a capacidade de usar seu poder para afetar seus retornos decorrentes de seu envolvimento com a investida. Assim, o investidor com direitos de tomada de decisões deve determinar se é um principal ou um agente. Agente é uma parte comprometida a agir primariamente em nome e em benefício de outra parte ou partes (principal) e, portanto, não controla a investida quando exerce sua autoridade de tomada de decisões a ele delegados. Prof. Gilmar Possati 10 de 44

12 O CPC 36 nesse ponto (agente x principal) entra nos mínimos detalhes os quais entendo não ser o caso tratarmos aqui, pois é algo muito específico que dificilmente será exigido em concursos e, se for exigido, é aquela questão que você não precisa se preocupar, pois ninguém saberá. Requisitos Contábeis Segundo o CPC 36, a controladora deve elaborar demonstrações consolidadas utilizando políticas contábeis uniformes para transações similares e outros eventos em circunstâncias similares. A adoção de políticas contábeis uniformes é necessária para que a consolidação apresente a posição financeira e patrimonial da controladora e suas controladas como se o grupo fosse uma única empresa. Nesse sentido, a Norma destaca que se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações consolidadas para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo. Veja como esse ponto já foi alvo de exigência! 3. (CESPE/Contador/CADE/2014) A respeito da consolidação de demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. O grupo econômico de sociedades deve utilizar práticas contábeis uniformes, todavia caso este fato não se verifique na prática, em alguma sociedade controlada, esta deverá refazer suas demonstrações financeiras sujeitas ao processo de consolidação. Para fixar! Segundo o CPC 36, se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações consolidadas para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo. Prof. Gilmar Possati 11 de 44

13 Observe que não há necessidade de refazer a demonstração, mas sim proceder com os devidos ajustes em conformidade com as políticas contábeis do grupo. Gabarito: Errado Data das demonstrações contábeis consolidadas Segundo CPC 36, a consolidação da investida se inicia a partir da data em que o investidor obtiver o controle da investida e cessa quando o investidor perder o controle da investida. As demonstrações contábeis da controladora e de suas controladas utilizadas na elaboração das demonstrações consolidadas devem ter a mesma data-base. Quando o final do período das demonstrações contábeis da controladora for diferente do da controlada, a controlada deve elaborar, para fins de consolidação, informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da controladora para permitir que esta consolide as informações contábeis da controlada, a menos que seja impraticável fazê-lo. O CPC 36 destaca que, se for impraticável fazê-lo, a controladora deve consolidar as informações contábeis da controlada usando as demonstrações contábeis mais recentes da controlada, ajustadas para refletir os efeitos de transações ou eventos significativos ocorridos entre a data dessas demonstrações contábeis e a data das demonstrações consolidadas. Em qualquer caso, a diferença entre a data das demonstrações contábeis da controlada e a das demonstrações consolidadas não deve ser superior a dois meses, e a duração dos períodos das demonstrações contábeis e qualquer diferença entre as datas das demonstrações contábeis devem ser as mesmas de período para período. Prof. Gilmar Possati 12 de 44

14 Data das Demonstrações Consolidadas Início data em que o investidor obtiver o controle da investida Cessa quando o investidor perder o controle da investida As demonstrações contábeis da controladora e de suas controladas consolidadas devem ter a mesma data-base! No entanto, se for impraticável, admite-se uma defasagem de até 2 meses. Quando o final do período das demonstrações contábeis da controladora for diferente do da controlada, a controlada deve elaborar, para fins de consolidação, informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da controladora. Veja como o assunto já foi explorado em prova! 4. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. Para fins de consolidação dos balanços, caso o período contábil da controlada seja encerrado seis meses antes do final do período contábil da controladora, a controlada deverá elaborar informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da controladora. Segundo o CPC 36, as demonstrações contábeis da controladora e de suas controladas utilizadas na elaboração das demonstrações consolidadas devem ter a mesma data-base. Quando o final do período das demonstrações contábeis da controladora for diferente do da controlada, a controlada deve elaborar, para fins de consolidação, informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da controladora para permitir que esta consolide as informações contábeis da controlada, a menos que seja impraticável fazê-lo. Prof. Gilmar Possati 13 de 44

15 Gabarito: Certo Participação de não controladores A controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora. Mudanças na participação societária detida por controladores de controladora na controlada que não resultam na perda de controle da controlada pela controladora constituem transações patrimoniais (ou seja, transações com os sócios, tais quais operações de aquisição de suas próprias ações para manutenção em tesouraria). Vamos ver como esse ponto já foi explorado em prova? 5. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2014) Considerando o disposto nos pronunciamentos técnicos do CPC, julgue o item a seguir. Tratando-se de demonstrações consolidadas, a empresa controladora deve apresentar as participações de não controladores no ativo do balanço patrimonial consolidado, separadamente do patrimônio líquido. Segundo o CPC 36, a controladora deve apresentar as participações de não controladores no balanço patrimonial consolidado, dentro do patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora. Gabarito: Errado Perda de Controle Segundo o CPC 36, se a controladora perder o controle da controlada, a controladora deve: a) desreconhecer os ativos e passivos da ex-controlada do balanço patrimonial consolidado; Prof. Gilmar Possati 14 de 44

16 b) reconhecer o investimento remanescente na ex-controlada, se houver, ao seu valor justo na data em que o controle foi perdido e, subsequentemente, contabiliza esse investimento e quaisquer montantes a pagar ou a receber da ex-controlada, de acordo com as normas, as interpretações e os comunicados técnicos relevantes do CFC. Esse valor justo deve ser considerado como valor justo no reconhecimento inicial de ativo financeiro de acordo com a NBC TG 38 ou, quando apropriado, como custo no reconhecimento inicial de investimento em coligada ou empreendimento controlado em conjunto; c) reconhecer o ganho ou a perda associado à perda do controle atribuível à ex-controladora. Procedimentos de Consolidação (eliminações e ajustes) Segundo o art. 250 da Lei nº 6.404/76, das demonstrações serão excluídas: I - as participações de uma sociedade em outra; II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; III as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades. Pessoal, especialmente esse inciso III é importante para a prova! Veja como esse dispositivo já foi explorado! 6. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Julgue o item a seguir, relativo às regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários para a consolidação de demonstrações contábeis. Considere a seguinte situação hipotética. A controlada ABC vendeu para a controladora XYZ, por R$ ,00, mercadorias que haviam sido adquiridas de terceiros por R$ ,00. Dias depois, a XYZ revendeu essas mercadorias a seus clientes por R$ ,00. Nessa situação, o lucro de R$ ,00, obtido pela ABC na transação com a XYZ, foi Prof. Gilmar Possati 15 de 44

17 eliminado no processo de consolidação das demonstrações contábeis do grupo, tendo sido baixado de receitas de vendas e de estoques de mercadorias. Pessoal, parece uma questão difícil, mas nem precisa fazer cálculo! Basta verificar se houve lucro não realizado! Veja que houve revenda de todas as mercadorias, logo houve realização de todo o lucro e, portanto, não há que se falar em eliminação no processo de consolidação. Simples assim! Gabarito: Errado Segundo o CPC 36, demonstrações consolidadas devem: (a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com os de suas controladas; (b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada; (c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. Nesse sentido, o saldo consolidado do subgrupo Disponível, por exemplo, será a soma do Disponível das empresas consolidadas. Mesmo raciocínio deve ser aplicado para as demais contas do balanço (Clientes, Estoques, Imobilizado, Fornecedores etc) e para as contas de resultado (receitas e despesas) também. Já os demais procedimentos de consolidação (vistos acima) visam promover os ajustes para que os saldos consolidados representem adequadamente a posição financeira e patrimonial do grupo, considerando apenas as transações realizadas junto a terceiros. Por esse motivo, os efeitos das transações realizadas entre as empresas do grupo (saldos patrimoniais, receitas e despesas) devem ser eliminados no processo de consolidação. Prof. Gilmar Possati 16 de 44

18 Veja como essa teoria já foi explorada em prova! 7. (CESPE/Contador/CADE/2014) A respeito da consolidação de demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. Considere que a companhia X tenha adquirido 100% da companhia Y. Nessa situação, na elaboração da demonstração consolidada, deverá ser efetuado um lançamento de ajuste que retifica totalmente o patrimônio líquido de Y. Além disso, o valor correspondente ao investimento, registrado no balanço da companhia X, não deverá ser objeto de ajuste para efeitos de consolidação. Conforme estudamos, as demonstrações consolidadas devem compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada. Gabarito: Errado Pessoal, essas disposições representam a essência do que devemos saber para resolver as questões práticas sobre consolidação. Nas questões comentadas poderemos fixar melhor o assunto! Mensuração Segundo o CPC 36, a entidade deve incluir as receitas e as despesas de controlada nas demonstrações consolidadas desde a data em que adquire o controle até a data em que deixa de controlar a controlada. As receitas e as despesas da controlada se baseiam nos valores dos ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Por exemplo, a despesa de depreciação reconhecida na demonstração consolidada do resultado abrangente após a data de aquisição se baseia nos valores justos dos respectivos ativos depreciáveis correspondentes reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Prof. Gilmar Possati 17 de 44

19 Pessoal, em termos teóricos é isso! Agora é a hora de mandarmos ver nas questões. Ao final apresentamos a lista das questões, caso você prefira resolver antes de ver os comentários. Questões Comentadas 8. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Ciências Contábeis/TCE-RO/2013) De acordo com a Lei n /1976 e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir. Quando da consolidação de relatórios contábil-financeiros deverão ser excluídos apenas as participações de uma sociedade em outra e as parcelas de resultado do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoque ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades. Segundo o art. 250 da Lei nº 6.404/76, das demonstrações serão excluídas: I - as participações de uma sociedade em outra; II - os saldos de quaisquer contas entre as sociedades; III as parcelas dos resultados do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoques ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades. Observe que além das exclusões citadas no item, os saldos de quaisquer contas entre as sociedades devem ser alvo de exclusão também. Gabarito: Errado Prof. Gilmar Possati 18 de 44

20 9. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Ciências Contábeis/TCE-RO/2013) A empresa X detém o controle da empresa Y, sua única controlada. No exercício de 2012, a controladora X vendeu, para a sua controlada Y, um ativo não circulante com ganho de R$ 2.800,00, sendo essa a única operação entre as empresas durante o referido ano. Nessa operação, calculou-se o valor de R$ 900,00 referentes ao tributo sobre o lucro diferido; a controlada ainda mantinha o ativo adquirido no encerramento do exercício. Desse modo, a tabela acima ilustra as demonstrações do resultado do exercício das empresas X e Y, em reais, para o ano de Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, a respeito da consolidação das demonstrações contábeis. O lucro líquido consolidado é inferior a R$ ,00. Elaborando a DRE consolidada, temos: Prof. Gilmar Possati 19 de 44

21 X Y Contas Ajustes Consolidado (controladora) (controlada) Vendas Custo da mercadoria ( ) ( ) ( ) vendida Lucro bruto Despesas (46.000) (35.000) (81.000) Ganho na venda de (2.800) imobilizado Receita de equivalência (27.200) patrimonial Tributos sobre o lucro (75.000) (31.000) ( ) Lucro líquido Observação: o tributo diferido de R$ 900,00 informado pela questão não entra na DRE, mas sim no Balanço Patrimonial. Gabarito: Certo 10. (CESPE/Perito Criminal Federal/Área 1/2013) No item a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. As companhias Ydra e Kithero investiram na companhia Xios, detendo, respectivamente, 44,5% e 9% das ações ordinárias emitidas por essa companhia. A companhia Ydra não investiu na companhia Kithero, mas realizou com ela um acordo, segundo o qual a Kithero sempre seguiria os votos da Ydra nas decisões relativas à Xios. Nessa situação, é correto afirmar que as demonstrações financeiras da Xios deverão, obrigatoriamente, ser consolidadas pela companhia Ydra. Questão interessante, pois mescla conhecimentos da legislação societária e do CPC 36. Segundo o art. 116 da Lei nº 6.404/76, entende-se por acionista controlador a pessoa, natural ou jurídica, ou o grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que: a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembléia-geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; e b) usa efetivamente seu poder para Prof. Gilmar Possati 20 de 44

22 dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia." Logo, como houve um acordo entre as companhias Ydra e Kithero, segundo o qual a Kithero sempre seguiria os votos da Ydra nas decisões relativas à Xios, devemos somar as participações (44,5% + 9%), totalizando uma participação total de 53,5%. Assim, concluímos que a Cia. Ydra é controladora da Cia. Xios. Segundo o CPC 36, a entidade que seja controladora deve apresentar demonstrações consolidadas. Logo, as demonstrações financeiras da Xios deverão, obrigatoriamente, ser consolidadas pela companhia Ydra. Gabarito: Certo 11. (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) Julgue o item subsecutivo, acerca de demonstrações contábeis. Caso haja necessidade, é permitido realizar ajustes para adequar demonstrações contábeis de entidade de grupo econômico que utilize políticas contábeis diferentes para transações e eventos de mesma natureza. Segundo o CPC 36 (item B87), se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações consolidadas para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo. Gabarito: Certo 12. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) A empresa X é controladora da empresa Y. O controle foi obtido quando a empresa X adquiriu 100% das ações da empresa Y, pelo valor de R$50.000,00. Em , a empresa X emprestou R$5.000,00 para a empresa Y. Sabendo que o ativo da empresa Y é de R$55.800,00 e o ativo da empresa X é de R$ ,00 e, ainda, que não existe nenhuma outra transação entre as empresas, além da relatada, assinale a opção que apresenta o valor do ativo resultante da demonstração contábil consolidada em Prof. Gilmar Possati 21 de 44

23 a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ ,00. Para matar a questão o candidato deveria efetuar os dois ajustes a seguir: Ajuste 1 Eliminar o valor a receber na empresa X referente ao empréstimo feito à empresa Y. Para tanto, creditamos o valor a receber (empresa X) e debitamos o valor a pagar (empresa Y). Ajuste 2 Eliminar o investimento de X em Y. Para tanto, creditamos o investimento em X e debitamos o valor a pagar em Y. Elaborando a demonstração consolidada (coluna do ativo), temos: Balanço Patrimonial ATIVO X Y X+Y Débito Ajustes Crédito Consolidado Investimentos , , ,00 - Empréstimos a Receber 5.000, , ,00 - Outros Ativos , , , , ,00 Total , , ,00 Pessoal, na hora da prova obviamente que não precisa fazer toda a demonstração quadradinha e tal... sejamos práticos: Ativo Consolidado = Total do ativo (ativo de X + ativo de Y) Ajustes Os dois ajustes somam ,00. Assim, temos: Ativo Consolidado = , ,00 = ,00 Dá para resolver em segundos! Gabarito: A 13. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade empresária apresenta no seu Ativo Não Circulante investimento em uma Subsidiária Integral. Em 31 de dezembro de 2010, foi apresentado o seguinte papel de trabalho para que fossem identificados os registros de eliminações e os saldos consolidados. Não existem lucros não realizados decorrentes de transações entre as companhias. Prof. Gilmar Possati 22 de 44

24 A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA. a) O Ativo Circulante consolidado é de R$ ,00. b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$ ,00. c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$ ,00. d) O Ativo consolidado é de R$ ,00. Pessoal, vamos resolver pelo método mais prático possível, para que na hora da prova não precisemos ficar desenhando a demonstração consolidada! Primeira coisa... veja que a questão solicita a alternativa incorreta. Assim, o melhor é ir testando alternativa por alternativa, até achar o resultado. Nesses casos, eu sempre começo pela última alternativa... mas isso não tem lógica nenhuma... pode ser muito bem a opção A o gabarito. Tratase apenas de uma percepção particular minha de que nesses casos um número maior de questões apresenta o gabarito como última alternativa... mas, reitero, não tem amparo lógico essa percepção... Outra dica que serve para qualquer questão... digamos que você leu a questão e viu que está passageiro da agonia, ou seja, não tem nem ideia de como começar. Nesse caso, temos que pôr em prática o chute técnico. Prof. Gilmar Possati 23 de 44

25 Vamos usar essa questão como exemplo. No chute técnico temos que analisar as alternativas e tentar achar alguma lógica. Veja nessa questão que temos uma alternativa com um valor para o ativo circulante, outra alternativa com o valor do ativo não circulante e uma terceira alternativa com o valor do ativo total... como sabemos o ativo total = ativo circulante + ativo não circulante. Agora, some os dois valores e compare com o valor do ativo total: Ativo Circulante consolidado é de R$ ,00 Ativo Não Circulante consolidado é de R$ ,00 Logo, se essas duas alternativas estiverem certas, a alternativa D deve possuir como valor R$ ,00, não é mesmo? Pois bem... veja que a alternativa D possui como valor R$ ,00. Logo, a probabilidade de a resposta ser a alternativa D aumenta. Assim, como você não sabe (ou não sabia ) para onde correr, marca a D e parte para a próxima. Por coincidência (ou não) o gabarito da questão é, de fato, a alternativa D. E mais: lembre-se que em questões que temos que testar cada alternativa é melhor iniciar pela última! #ficaadica Mas, para você que está se preparando com o Estratégia, não será preciso chutar nada! Vejamos como detonar essa questão... Vamos testar cada uma das alternativas: a. Certa. Ativo Circulante Consolidado = AC controladora + AC subsidiária Ajustes ACC = , , ,00 = ,00 Os ajustes de 100 mil referem-se aos valores a receber (clientes) da subsidiária. b. Certa. Ativo Não Circulante Consolidado = AÑC controladora + AÑC subsidiária Ajustes AÑCC = ,00 +0, ,00 = ,00 Os ajustes de 125 mil referem-se aos investimentos na subsidiária. c. Certa. Prof. Gilmar Possati 24 de 44

26 Patrimônio Líquido Consolidado = PL controladora + PL subsidiária Ajustes PLC = , , ,00 = ,00 Os ajustes de 125 mil referem-se aos investimentos na subsidiária. d. Errada. Ativo Consolidado = Ativo controladora + Ativo subsidiária Ajustes Ativo Consolidado = , , ,00 Ativo Consolidado = ,00 Gabarito: D 14. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT15/2013) A Cia Venturosa controlada da Cia Felicidade, vende a prazo para sua investidora, Estoques no valor de R$ , obtendo nessa operação um Lucro de R$ Ao final do período, ao iniciar o processo de Consolidação o contador verifica que a Cia Felicidade repassou a terceiros 60% desses Estoques obtendo, nessa operação, um Lucro de R$ , mantendo ainda em seus Ativos o restante dos Estoques adquiridos de sua controlada. Estando as empresas sujeitas ao processo de consolidação, ao efetuar os registros do consolidado deve o contador considerar um valor não realizado nos estoques de a) R$ b) R$ c) R$ d) R$ e) R$ Segundo o CPC 36, as demonstrações contábeis consolidadas deverão eliminar integralmente ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo. Nesse sentido, considera-se realizado o lucro da transação intragrupo, quando os estoques adquiridos forem repassados a terceiros. Observe que no caso da questão, apenas 60% dos estoques adquiridos foi repassado a terceiros. Logo, 40% do lucro ainda não foi realizado. Assim, temos: Prof. Gilmar Possati 25 de 44

27 Lucro total da transação intragrupo = R$ ,00 Lucro não realizado: R$ ,00 * 40% = R$ ,00 Gabarito: E 15. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Cia. Global (controladora) possui 100% das ações da Cia. Marítima (controlada). No exercício de 2012, a Cia. Marítima vendeu produtos de sua industrialização para a controladora por R$ ,00, obtendo um lucro de 20% sobre o custo das mercadorias vendidas. A Cia. Global vendeu para terceiros 80% do lote comprado, no mesmo exercício, por R$ ,00. A parcela de lucros não realizados, remanescente nos estoques da controladora, a ser eliminada na consolidação das Demonstrações Financeiras do grupo, referentes ao exercício social de 2012 é, em R$, a) 7.680,00. b) ,00. c) ,00. d) ,00. e) ,00. Primeiramente devemos encontrar o valor do lucro. A questão informa que o valor do lucro corresponde a 20% do CMV. Como o valor da venda é igual ao valor do CMV mais o valor do lucro, podemos utilizar essa equação para encontrarmos o valor do lucro. Assim, temos: Venda = Lucro + CMV ,00 = 0,2 CMV + CMV 1,2 CMV = ,00 CMV = ,00 Como o lucro é 20% do CMV, temos: Lucro = 0,2 x ,00 = ,00 De posse do valor do lucro, basta aplicarmos o percentual da parcela não realizada do lucro. A questão informa que 80% das mercadorias foi revendida pela Cia Global. Logo, temos 80% de lucro realizado e o restante (20%) de lucro não realizado. Prof. Gilmar Possati 26 de 44

28 Aplicando o percentual, temos: Lucros não realizados = ,00 x 0,2 = ,00 Gabarito: B 16. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-AP/2011) Considere as seguintes assertivas sobre a consolidação das demonstrações contábeis: I. Os resultados decorrentes de transações entre controladora e controladas que estiverem reconhecidos nos ativos, como por exemplo no estoque, devem ser eliminados. II. As receitas e as despesas da controlada devem estar baseadas nos valores dos ativos e passivos reconhecidos na posição consolidada da controladora na data da aquisição. III. As mudanças na participação relativa da controladora na controlada que não resultem em perda de controle devem ser contabilizadas no resultado. IV. Uma controlada deve ser excluída da consolidação se suas atividades forem diferentes daquelas das demais entidades do grupo econômico. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) II e III. e) II e IV. Vamos analisar cada um dos itens. Item I Certo. Segundo o CPC 36, as demonstrações contábeis consolidadas devem eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Prof. Gilmar Possati 27 de 44

29 Item II Certo. Segundo o CPC 36, A entidade deve incluir as receitas e as despesas de controlada nas demonstrações consolidadas desde a data em que adquire o controle até a data em que deixa de controlar a controlada. As receitas e as despesas da controlada se baseiam nos valores dos ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Por exemplo, a despesa de depreciação reconhecida na demonstração consolidada do resultado abrangente após a data de aquisição se baseia nos valores justos dos respectivos ativos depreciáveis correspondentes reconhecidos nas demonstrações consolidadas na data de aquisição. Item III Errado. As mudanças na participação relativa da controladora na controlada que não resultem em perda de controle devem ser contabilizadas diretamente no PL. É o que dispõe o CPC 36: Quando a proporção do patrimônio líquido detida por participações de não controladores sofrer modificações, a entidade deve ajustar os valores contábeis das participações de controladoras e de não controladores para refletir as mudanças em suas participações relativas na controlada. A entidade deve reconhecer diretamente no patrimônio líquido qualquer diferença entre o valor pelo qual são ajustadas as participações de não controladores e o valor justo da contrapartida paga ou recebida e deve atribuir essa diferença aos proprietários da controladora. Item IV Errado. Uma controlada não deve ser excluída da consolidação se suas atividades forem diferentes daquelas das demais entidades do grupo econômico. Segundo o CPC 36, Se um membro do grupo utilizar políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações consolidadas para transações similares e eventos em circunstâncias similares, devem ser feitos ajustes apropriados às demonstrações contábeis desse membro do grupo na elaboração das demonstrações consolidadas para garantir a conformidade com as políticas contábeis do grupo. Gabarito: A 17. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF1/2011) Considere as afirmações a seguir: Prof. Gilmar Possati 28 de 44

30 I. As companhias abertas estão obrigadas a apresentar, desde o exercício social de 2009, suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o padrão contábil internacional, emitido pelo International Accounting Standards Board IASB, em substituição ao padrão contábil brasileiro. II. No primeiro exercício de adoção das Normas Internacionais (2009), a apresentação, para fins de comparação, das demonstrações consolidadas do exercício anterior devem ser obrigatoriamente elaboradas no padrão internacional. III. As companhias abertas deverão apresentar, em nota explicativa às demonstrações financeiras consolidadas, uma declaração explícita e sem reservas de que as demonstrações relativas a 2008 estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Está INCORRETO o que se afirma em: a) I, somente. b) II, somente. c) I, II e III. d) I e II, somente. e) II e III, somente. Questãozinha decoreba, mas interessante para entendermos os primórdios da aplicação das demonstrações consolidadas no Brasil. Vamos analisar cada um dos itens. Item I Errado. Segundo a NBC TG 37 (R1) Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade: IN1. Muitas sociedades brasileiras estão obrigadas a adotar, por exigência de diversos órgãos reguladores contábeis brasileiros, a partir de 2010, as Normas Internacionais de Contabilidade emanadas do IASB International Accounting Standards Board (International Financial Reporting Standards IFRSs) em suas demonstrações contábeis consolidadas.(g.n.) Observe que as sociedades brasileiras estão obrigadas a adotar as Normas internacionais de Contabilidade em suas demonstrações consolidadas a partir de 2010 e não 2009, conforme afirma o item. Prof. Gilmar Possati 29 de 44

31 Item II Errado. Conforme vimos no item anterior, o primeiro exercício de adoção das Normas Internacionais foi 2010 e não Item III Errado. Segundo a NBC TG 37 (R1) Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade: As primeiras demonstrações contábeis de uma entidade em IFRSs são as primeiras demonstrações anuais em que a entidade adota as IFRSs, declarando de forma explícita e sem ressalvas, que essas demonstrações estão em conformidade com tais IFRSs. As demonstrações contábeis de acordo com as IFRSs são as primeiras demonstrações contábeis da entidade em IFRSs quando, por exemplo, a entidade: (a) tiver apresentado suas demonstrações contábeis anteriores mais recentes: (i) de acordo com os requerimentos societários que não são consistentes com as IFRSs em todos os aspectos; (ii) em conformidade com as IFRSs em todos os aspectos, exceto pelo fato de que nessas demonstrações não está contida uma declaração explícita e sem ressalvas de que elas estão de acordo com as IFRSs; O erro do item está em mencionar o ano de 2008, haja vista que referida declaração deve ser incluída em todas as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com as IFRSs. Gabarito: C 18. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF5/2008) A Cia. A possui ações da Cia. B e as assembléias gerais das duas sociedades aprovaram a incorporação da Cia. B pela Cia. A, com base nos seguintes balanços patrimoniais: Prof. Gilmar Possati 30 de 44

32 No decorrer do exercício, a Cia. B vendeu R$ ,00 de mercadorias para a Cia. A pelo preço de custo, cujo pagamento não tinha sido efetuado pela investidora até o final do exercício. Após a operação de incorporação, que foi feita com base nos valores contábeis, o valor total do Ativo da Cia. A passou a ser a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) ,00 O valor do ativo total consolidado corresponderá à soma dos ativos totais excluída a participação societária e o valor da operação com mercadorias. Assim, temos: Ativo consolidado = , , ,00 = ,00 Gabarito: E 19. (IADES/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2014) A Lei nº 6.404/1976, ao tratar das normas sobre consolidação, estabelece no art. 250, inciso II, que devem ser eliminados os saldos de qualquer conta entre as sociedades. Considere o saldo das contas a seguir. Prof. Gilmar Possati 31 de 44

33 Quanto ao balanço consolidado e com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que o ativo circulante totalizou a) $ b) $ c) $ d) $ e) $ O ativo circulante consolidado é calculado somando-se os ativos circulantes das duas empresas (controladora e controlada), excluindo-se as contas e operações realizadas entre elas. Assim, temos: Caixa e bancos 350 ( ) Estoques 900 ( ) Aplicações financeiras 200 Duplicatas a receber 250 ( ) Total do ativo circulante consolidado Observações: a) devemos subtrair os $ 250,00 referentes a duplicatas a receber da controlada, pois esse valor corresponde a uma venda de mercadorias feita entre as entidades (controladora e controlada). b) o valor do empréstimo de $ 300,00 não deve ser considerado, haja vista se tratar de uma operação feita entre as entidades (controladora e controlada). Gabarito: A Prof. Gilmar Possati 32 de 44

34 Lista das Questões 1. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. A obrigatoriedade de consolidação das demonstrações contábeis está diretamente associada ao controle que uma empresa investidora exerce sobre uma empresa investida. 2. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. Se uma entidade de investimento controlar outra entidade de investimento, a controladora deverá consolidar as demonstrações contábeis da controlada. 3. (CESPE/Contador/CADE/2014) A respeito da consolidação de demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. O grupo econômico de sociedades deve utilizar práticas contábeis uniformes, todavia caso este fato não se verifique na prática, em alguma sociedade controlada, esta deverá refazer suas demonstrações financeiras sujeitas ao processo de consolidação. 4. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, relativo à consolidação das demonstrações financeiras. Para fins de consolidação dos balanços, caso o período contábil da controlada seja encerrado seis meses antes do final do período contábil da controladora, a controlada deverá elaborar informações contábeis adicionais de mesma data que as demonstrações contábeis da controladora. 5. (CESPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TJ-SE/2014) Considerando o disposto nos pronunciamentos técnicos do CPC, julgue o item a seguir. Tratando-se de demonstrações consolidadas, a empresa controladora deve apresentar as participações de não controladores no ativo do balanço patrimonial consolidado, separadamente do patrimônio líquido. Prof. Gilmar Possati 33 de 44

35 6. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Julgue o item a seguir, relativo às regras estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários para a consolidação de demonstrações contábeis. Considere a seguinte situação hipotética. A controlada ABC vendeu para a controladora XYZ, por R$ ,00, mercadorias que haviam sido adquiridas de terceiros por R$ ,00. Dias depois, a XYZ revendeu essas mercadorias a seus clientes por R$ ,00. Nessa situação, o lucro de R$ ,00, obtido pela ABC na transação com a XYZ, foi eliminado no processo de consolidação das demonstrações contábeis do grupo, tendo sido baixado de receitas de vendas e de estoques de mercadorias. 7. (CESPE/Contador/CADE/2014) A respeito da consolidação de demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. Considere que a companhia X tenha adquirido 100% da companhia Y. Nessa situação, na elaboração da demonstração consolidada, deverá ser efetuado um lançamento de ajuste que retifica totalmente o patrimônio líquido de Y. Além disso, o valor correspondente ao investimento, registrado no balanço da companhia X, não deverá ser objeto de ajuste para efeitos de consolidação. 8. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Ciências Contábeis/TCE-RO/2013) De acordo com a Lei n /1976 e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir. Quando da consolidação de relatórios contábil-financeiros deverão ser excluídos apenas as participações de uma sociedade em outra e as parcelas de resultado do exercício, dos lucros ou prejuízos acumulados e do custo de estoque ou do ativo não circulante que corresponderem a resultados, ainda não realizados, de negócios entre as sociedades. 9. (CESPE/Auditor de Controle Externo/Ciências Contábeis/TCE-RO/2013) Prof. Gilmar Possati 34 de 44

36 A empresa X detém o controle da empresa Y, sua única controlada. No exercício de 2012, a controladora X vendeu, para a sua controlada Y, um ativo não circulante com ganho de R$ 2.800,00, sendo essa a única operação entre as empresas durante o referido ano. Nessa operação, calculou-se o valor de R$ 900,00 referentes ao tributo sobre o lucro diferido; a controlada ainda mantinha o ativo adquirido no encerramento do exercício. Desse modo, a tabela acima ilustra as demonstrações do resultado do exercício das empresas X e Y, em reais, para o ano de Com base nessa situação hipotética, julgue o item a seguir, a respeito da consolidação das demonstrações contábeis. O lucro líquido consolidado é inferior a R$ , (CESPE/Perito Criminal Federal/Área 1/2013) No item a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. As companhias Ydra e Kithero investiram na companhia Xios, detendo, respectivamente, 44,5% e 9% das ações ordinárias emitidas por essa companhia. A companhia Ydra não investiu na companhia Kithero, mas realizou com ela um acordo, segundo o qual a Kithero sempre seguiria os votos da Ydra nas decisões relativas à Xios. Nessa situação, é correto Prof. Gilmar Possati 35 de 44

37 afirmar que as demonstrações financeiras da Xios deverão, obrigatoriamente, ser consolidadas pela companhia Ydra. 11. (CESPE/Auditor Fiscal do Trabalho/2013) Julgue o item subsecutivo, acerca de demonstrações contábeis. Caso haja necessidade, é permitido realizar ajustes para adequar demonstrações contábeis de entidade de grupo econômico que utilize políticas contábeis diferentes para transações e eventos de mesma natureza. 12. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) A empresa X é controladora da empresa Y. O controle foi obtido quando a empresa X adquiriu 100% das ações da empresa Y, pelo valor de R$50.000,00. Em , a empresa X emprestou R$5.000,00 para a empresa Y. Sabendo que o ativo da empresa Y é de R$55.800,00 e o ativo da empresa X é de R$ ,00 e, ainda, que não existe nenhuma outra transação entre as empresas, além da relatada, assinale a opção que apresenta o valor do ativo resultante da demonstração contábil consolidada em a) R$ ,00. b) R$ ,00. c) R$ ,00. d) R$ , (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2011.2) Uma sociedade empresária apresenta no seu Ativo Não Circulante investimento em uma Subsidiária Integral. Em 31 de dezembro de 2010, foi apresentado o seguinte papel de trabalho para que fossem identificados os registros de eliminações e os saldos consolidados. Não existem lucros não realizados decorrentes de transações entre as companhias. Prof. Gilmar Possati 36 de 44

38 A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA. a) O Ativo Circulante consolidado é de R$ ,00. b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$ ,00. c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$ ,00. d) O Ativo consolidado é de R$ , (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT15/2013) A Cia Venturosa controlada da Cia Felicidade, vende a prazo para sua investidora, Estoques no valor de R$ , obtendo nessa operação um Lucro de R$ Ao final do período, ao iniciar o processo de Consolidação o contador verifica que a Cia Felicidade repassou a terceiros 60% desses Estoques obtendo, nessa operação, um Lucro de R$ , mantendo ainda em seus Ativos o restante dos Estoques adquiridos de sua controlada. Estando as empresas sujeitas ao processo de consolidação, ao efetuar os registros do consolidado deve o contador considerar um valor não realizado nos estoques de a) R$ b) R$ c) R$ d) R$ Prof. Gilmar Possati 37 de 44

39 e) R$ (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Cia. Global (controladora) possui 100% das ações da Cia. Marítima (controlada). No exercício de 2012, a Cia. Marítima vendeu produtos de sua industrialização para a controladora por R$ ,00, obtendo um lucro de 20% sobre o custo das mercadorias vendidas. A Cia. Global vendeu para terceiros 80% do lote comprado, no mesmo exercício, por R$ ,00. A parcela de lucros não realizados, remanescente nos estoques da controladora, a ser eliminada na consolidação das Demonstrações Financeiras do grupo, referentes ao exercício social de 2012 é, em R$, a) 7.680,00. b) ,00. c) ,00. d) ,00. e) , (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRE-AP/2011) Considere as seguintes assertivas sobre a consolidação das demonstrações contábeis: I. Os resultados decorrentes de transações entre controladora e controladas que estiverem reconhecidos nos ativos, como por exemplo no estoque, devem ser eliminados. II. As receitas e as despesas da controlada devem estar baseadas nos valores dos ativos e passivos reconhecidos na posição consolidada da controladora na data da aquisição. III. As mudanças na participação relativa da controladora na controlada que não resultem em perda de controle devem ser contabilizadas no resultado. IV. Uma controlada deve ser excluída da consolidação se suas atividades forem diferentes daquelas das demais entidades do grupo econômico. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) I e II. b) I e III. c) III e IV. d) II e III. e) II e IV. Prof. Gilmar Possati 38 de 44

40 17. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF1/2011) Considere as afirmações a seguir: I. As companhias abertas estão obrigadas a apresentar, desde o exercício social de 2009, suas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o padrão contábil internacional, emitido pelo International Accounting Standards Board IASB, em substituição ao padrão contábil brasileiro. II. No primeiro exercício de adoção das Normas Internacionais (2009), a apresentação, para fins de comparação, das demonstrações consolidadas do exercício anterior devem ser obrigatoriamente elaboradas no padrão internacional. III. As companhias abertas deverão apresentar, em nota explicativa às demonstrações financeiras consolidadas, uma declaração explícita e sem reservas de que as demonstrações relativas a 2008 estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Está INCORRETO o que se afirma em: a) I, somente. b) II, somente. c) I, II e III. d) I e II, somente. e) II e III, somente. 18. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF5/2008) A Cia. A possui ações da Cia. B e as assembléias gerais das duas sociedades aprovaram a incorporação da Cia. B pela Cia. A, com base nos seguintes balanços patrimoniais: Prof. Gilmar Possati 39 de 44

41 No decorrer do exercício, a Cia. B vendeu R$ ,00 de mercadorias para a Cia. A pelo preço de custo, cujo pagamento não tinha sido efetuado pela investidora até o final do exercício. Após a operação de incorporação, que foi feita com base nos valores contábeis, o valor total do Ativo da Cia. A passou a ser a) ,00 b) ,00 c) ,00 d) ,00 e) , (IADES/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2014) A Lei nº 6.404/1976, ao tratar das normas sobre consolidação, estabelece no art. 250, inciso II, que devem ser eliminados os saldos de qualquer conta entre as sociedades. Considere o saldo das contas a seguir. Prof. Gilmar Possati 40 de 44

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