ELEMENTOS DE VEDAÇÃO. Treinamento. Antenor Vicente
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- Rachel Penha Beltrão
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1 ELEMENTOS DE VEDAÇÃO Treinamento Antenor Vicente
2 VEDAÇÃO PROCESSO USADO PARA IMPEDIR A PASSAGEM, DE MANEIRA ESTÁTICA OU DINÂMICA DE LÍQUIDOS, GASES E SÓLIDOS DE UM MEIO PARA OUTRO
3 JUNTAS JUNTA É TODO MATERIAL COMPRIMIDO ENTRE DUAS PARTES SEPARÁVEIS DE UMA UNIÃO MECÂNICA PARA IMPEDIR A PASSAGEM DE FLUÍDOS POR UM PERÍODO PROLONGADO
4 JUNTAS SÃO FABRICADAS DE: ELASTÔMEROS FIBRAS DE CELULOSE (VELUMOID) PAPELÃO CORTIÇA TEFLON METÁLICAS
5 JUNTAS MANUTENÇÃO EM JUNTAS: Faça a limpeza eliminando todo o resíduo e rebarbas. Evite sobras que possam restringir a passagem do produto no duto principal. Defina o torque ideal e a sequência correta de aperto dos parafusos. Nunca utilize lixa de ferro na limpeza, pois poderá causar sulcos ou riscos profundos que poderão acarretar vazamentos ou queima da junta, principalmente em bases de alumínio
6 JUNTAS MANUTENÇÃO EM JUNTAS FLANGEADAS: Apertar sempre em sequência cruzada. Apertar cada porca até 30% do torque final. Apertar cada porca até 60% do torque final. Apertar cada porca até o torque final. Aplicar o torque final no sentido horário, até que não haja rotaçao das porcas. Repetir o torque final após 4 horas e antes de energizar o sistema.
7 ANÉIS O RING UM ANEL O É UM TIPO DE JUNTA OU GAXETA MECÂNICA CIRCULAR E DE SECÇÃO TOROIDAL, PROJETADO PARA ASSENTAMENTO EM UMA RANHURA E COMPRIMIDO DURANTE A MONTAGEM ENTRE DUAS OU MAIS PARTES.
8 ANÉIS O RING SÃO FABRICADOS EM: Borracha nitrílica NBR Buna N Fluorelastômero - FPM Silicone - VMQ Etileno propileno dieno - EPDM Poliacrílico ACM
9 ANÉIS O RING MANUTENÇÃO EM ANÉIS: Troque sempre o anel. Utilize o anel na dimensão correta. Não alongar o anel acima de 5%. Evite a torçao do anel. Evite cantos vivos. Lubrifique o anel com uma camada de óleo. Analise o anel retirado para a identificação de eventuais falhas. Em caso de extrusão, verifique a folga do alojamento, a dureza da borracha ou use um anel parbak.
10 RETENTORES SÃO ELEMENTOS DE ESTRUTURA METÁLICA E VEDAÇÃO ELASTOMERICA EM FORMA DE LÁBIO QUE PERMITE A SUA POSIÇÃO CORRETA DE TRABALHO.
11 RETENTORES O MODELO E O MATERIAL DO RETENTOR DEPENDEM DA PRESSÃO, TEMPERATURA E VELOCIDADE ANGULAR DO SISTEMA ONDE SERÁ APLICADO. GERALMENTE SAO FABRICADOS DE 04 BORRACHAS SINTÉTICAS NITRILICA, POLIACRÍLICA,SILICONE E FLUORESLASTÔMERO
12 RETENTORES
13 RETENTORES
14 RETENTORES
15 RETENTORES A vedação por retentores se da através da interferência do lábio sobre o eixo. Esta condição de trabalho provoca atrito e a consequente geração de calor na área de contato, o que tende causar a degeneração do material do retentor, levando o lábio de vedação ao desgaste. Em muitas ocasiões provoca o desgaste no eixo na região de contato com o retentor. A redução do atrito é conseguida com a escolha da borracha correta.
16 RETENTORES Na aplicação de retentores a superfície do eixo deverá estar retificada. A superfície de trabalho do lábio deverá estar isenta de trincas e sulcos. A dureza do eixo na superfície de trabalho deverá estar acima de 28 HRC.
17 RETENTORES MANUTENÇÃO EM RETENTORES: Retire o retentor com cuidado para não danificar o alojamento e o eixo. Evite que as ferramentas utilizadas machuquem o local. Inspecione o local quanto a existência de fendas ou cantos vivos, oxidação, ou corrosão.
18 RETENTORES MANUTENÇÃO EM RETENTORES: O eixo deve ser limpo com um pano umedecido com querosene e depois com um pano seco. Lubrifique o eixo com uma fina camada de lubrificante.
19 RETENTORES MANUTENÇÃO EM RETENTORES: Desembale somente na hora da montagem. Aplique uma camada de lubrificante. Não toque na vedação principal para evitar deformações e sujeiras.
20 RETENTORES MANUTENÇÃO EM RETENTORES: Use uma luva fina para proteger o retentor dos cantos vivos, tais como rasgos de chavetas. Use um dispositivo de montagem para garantira perfeita aplicação.
21 RETENTORES MANUTENÇÃO EM RETENTORES: Nunca martele o retentor. Pedaços de tubos, saca pinos ou punções também não ferramentas ideais e podem empenar a carcaça ou até mesmo soltar a mola do alojamento.
22 RETENTORES MANUTENÇÃO EM RETENTORES: O retentor que não está montado corretamente, ou seja perpendicular ao eixo e ao alojamento, permite vazar tanto pelo diâmetro externo, como pela vedação principal. CORRETO
23 RETENTORES MANUTENÇÃO EM RETENTORES: Se a dimensão da mola for reduzida a carga radial pode aumentar gerando calor e atrito, cortando o eixo. Não estique a mola. Assim a força radial vai diminuir e prejudicar a vedação. Não retire a mola do seu alojamento.
24 GAXETAS GAXETAS SÃO ELEMENTOS MECÂNICOS UTILIZADOS PARA VEDAR A PASSAGEM DE UM FLUXO DE FLUÍDO DE UM LOCAL PARA OUTRO DE FORMA TOTAL OU PARCIAL.
25 GAXETAS SÃO FABRICADAS EM: Algodão Juta Náilon Teflon Borracha Alumínio, latão e cobre Carbono Podem ter materiais aglutinados, tais como sebo, grafite, óleo, silicone e mica para torna-las auto lubrificadas.
26 GAXETAS TIPOS DE GAXETAS: Em forma de corda Gaxeta labial Gaxeta de compressão Gaxeta chevron
27 GAXETAS RESTRINGIMENTO: Em algumas situações, o fluxo de fluído não deve ser totalmente vedado, pois é necessário uma passagem mínima de fluído com a finalidade de auxiliar a lubrificação e refrigeração entre o eixo rotativo e a própria gaxeta. A este tipo de trabalho dá-se o nome de restringimento.
28 GAXETAS RESTRINGIMENTO: O restringimento é aplicado, por exemplo, quando se trabalha com a bomba centrifuga de alta velocidade. Neste tipo de bomba o calor gerado pelo atrito entre a gaxeta e o eixo rotativo é muito elevado e, sendo elevado, exige uma saída controlada de fluído para minimizar o provável desgaste.
29 GAXETAS MANUTENÇÃO EM GAXETAS: A gaxeta deve ser removida com um par de saca gaxeta. O interior da caixa gaxeta deve ser bem limpo. Use uma lâmpada e um espelho se necessário para verificar a limpeza.
30 GAXETAS MANUTENÇÃO EM GAXETAS: Caso não exista uma gaxeta padronizada, deve substituí-la por uma em forma de corda, tomando cuidado em seu corte e montagem. O corte deverá ser a 45º para que haja uma vedação. A gaxeta deverá ser montada escalonadamente para que não ocorra coincidência dos cortes ou emendas evitando assim possíveis vazamentos.
31 GAXETAS MANUTENÇÃO EM GAXETAS: Certifique-se que o 1º anel colocado tenha assentado perfeitamente no fundo da caixa. Use instrumento adequado para colocar os demais anéis A sobreposta deverá penetrar pelo menos 3 mm na caixa. O gotejamento deverá ser em torno de 30 gotas por minuto. Observar as 3 primeiras horas de funcionamento.
32 GAXETAS MANUTENÇÃO EM GAXETAS: Gaxetas também são aplicadas em válvulas, porém não ha restringimento.
33 SELO MECÂNICO O SELO MECÂNICO É UM VEDADOR DE PRESSÃO QUE UTILIZA PRINCIPIOS HIDRÁULICOS PARA RETER FLUÍDOS. A VEDAÇÃO EXERCIDA PELO SELO MECÂNICO SE PROCESSA EM DOIS MOMENTOS: A VEDAÇÃO PRINCIPAL E A SECUNDÁRIA.
34 SELO MECÂNICO VEDAÇÃO PRINCIPAL: A vedação principal é feita num plano perpendicular ao eixo por meio de contato deslizante entre as faces altamente polidas de duas peças, geralmente chamadas de sede e anel de selagem. A sede é estacionária e fica conectada numa parte sobreposta. O anel de selagem é fixado ao eixo e gira com ele.
35 SELO MECÂNICO VEDAÇÃO SECUNDÁRIA: A vedação secundária, aplicada a sede e ao anel de selagem pode ser feita por meio de vários anéis com perfis diferentes, tais como: junta, anel o ring, anel V, cunha, fole e outros.
36 SELO MECÂNICO MANUTENÇÃO EM SELOS MECÂNICOS: Use alcóol ou glicerina líquida para limpeza. Evite choques. Devem ser montados apenas com a força das mãos. Verifique se o eixo está girando livremente. Só funcionar o equipamento após injetar o fluído lubrificante.
37 SELO MECÂNICO MANUTENÇÃO EM SELOS MECÂNICOS: Não permita vibração ou cavitação ao equipamento. Acompanhe pelo manual da bomba as instruções de montagem do selo, conforme o tipo aplicado.
38 VEDAÇÃO ANAERÓBICA SÃO MATERAIS QUÍMICOS QUE ENDURECEM NA AUSÊNCIA DO OXIGÊNIO. SÃO UTILIZADAS NOS SEGUINTES CASOS: TRAVAMENTO DE PARAFUSOS; VEDAÇÃO EM SUPERFÍCIES PLANAS; ADESÃO DE ESTRUTURAS.
39 ELEMENTOS DE VEDAÇÕES FIM
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