IX COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS GT 1: A OBRA TEÓRICA DE MARX E DE ENGELS.

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1 IX COLÓQUIO INTERNACIONAL MARX E ENGELS GT 1: A OBRA TEÓRICA DE MARX E DE ENGELS. PARA UMA CRÍTICA DA RELIGIÃO EM MARX ( ) Paulo Eduardo de Sousa 1 A tarefa de rastrear os elementos que constituem uma crítica de Marx ( ) à religião é, ao mesmo tempo, um exercício exaustivo de compreensão dos seus escritos e um mergulho instigante e perturbador na concepção de mundo que subjaz a filosofia deste autor, especialmente entre os anos de Instigante porque, embora Marx tenha asseverado deliberadamente sobre o fenômeno religioso, não o fez detidamente em uma obra em especial ou em um conjunto de obras específicas sobre religião, como o fez desde a sua juventude até a maturidade, com a tematização da Economia Política, por exemplo. Perturbador porque além dos elementos da crítica de Marx à religião serem apresentados concomitantemente com outros elementos de outras críticas, a exemplo dos elementos da crítica à política e ao direito, ele o faz tecendo críticas às outras posições, sobre os mesmos elementos, que pouco a pouco foram se mostrando distantes da sua posição filosófica em construção, a exemplo das posições dos neohegelianos Bruno Bauer ( ), Arnoud Ruge ( ), Feuerbach ( ) e do próprio Hegel ( ). Como filósofo, o jovem Marx procurava pelo fundamento teórico-prático mais universal 2, no qual pudesse sustentar seus posicionamentos sobre o mundo. A busca por este fundamento universal passava efetivamente pela teoria que havia suscitado tal busca, a teoria hegeliana, e, sobretudo, pelos críticos desta teoria, os quais tornaram-na revolucionária. Por isso não é à toa o interesse de Marx, já entre 1843 e 1844, em tecer críticas aos escritos sobre o direito, a dialética e a filosofia hegelianos em geral, ao passo que já escrevia seus primeiros apontamentos sobre dinheiro, propriedade privada, salário, trabalho e capital 3. Somase a isso, a tentativa de superar, desde sua tese doutoral em 1841, um tipo de filosofia que ainda estava presa à dicotomia ser e pensamento. Sobre esse aspecto, José Américo Pessanha 1 Mestre em Ética e Filosofia Política pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente é professor efetivo da rede estadual de ensino do Ceará e membro do GEM-Grupo de Estudos Marxistas da Universidade Federal do Ceará, sob a Coordenação e orientação do Professor Eduardo Ferreira Chagas. 2 O fundamento pelo qual a vontade, a liberdade humana, estão condicionadas; o fundamento da produção material do mundo histórico, dos humanos. 3 Os chamados Manuscritos econômico-filosóficos e a Crítica da filosofia do direito de Hegel foram escritos marxianos entre 1843 e 1844 que atestam a tentativa de Marx em consolidar as bases de sua filosofia, por trazerem críticas a Hegel e aos hegelianos de esquerda.

2 escreve: Marx parece esbarrar- primeiro em Epicuro, depois em Feuerbach- nos limites de uma certa filosofia, de um certo materialismo, de uma certa concepção de liberdade ([198?], p.13). Marx, seguindo Feuerbach, o mais famoso dos neohegelianos de esquerda, constrói uma crítica irreligiosa, cujo fundamento está tanto nas condições sociais de vida, quanto nas relações que os humanos constroem socialmente a partir dessas mesmas condições. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não gira em torno de si mesmo (Marx, 2011, p.146). Esta observação de Marx sobre a religião, mesmo que ainda em caráter muito geral, já apresenta uma superação/contribuição importante em relação à Feuerbach: a de que a religião, embora tenha no homem seu fundamento, sua essência verdadeira, não se desenvolve somente por um conjunto de dispositivos essencialmente antropológicos subjetivos (a partir do sentimento, da vontade e da razão, como assinalou Feuerbach). Embora Feuerbach tenha admitido que o sentimento de dependência e de finitude do humano tenha gerado e mantido a religião, Marx questiona as condições do mundo do homem que geraram (geram) esse sentimento; se foram supridas ou não as necessidades essencialmente humanas, cotidianamente 4. Quanto à Feuerbach, seu ateísmo não é do tipo vulgar, de alguém que nega o divino absolutamente. Feuerbach nega o que a religião como teologia tem como a essência verdadeira da religião, o(s) Deus(es), mostrando que nada mais é (são) do que antropomorfismo(s), porque a tudo que os humanos atribuem na religião às forças além-humanas, Feuerbach diz ser atributos dos próprios humanos, tanto pelo reconhecimento de si em seu gênero, como pela descoberta da capacidade de produzir seu próprio mundo objetivo-subjetivamente. Nas palavras de Feuerbach: Por isso toma o homem consciência de si mesmo através do objeto: a consciência do objeto é a consciência que o homem tem de si mesmo (2013, p.38). A descoberta de que a religião não tem essência própria e de que aquilo que a religião atribui como sua essência verdadeira nada mais é do que a própria essência humana elevada ao universal trouxe decorrências destruidoras aos pilares da teologia ordinária que, inversamente, fez da teogonia a verdade do mundo, colocando a história em segundo plano. Ora, não é a história protagonizada pelos humanos à medida que estes se descobrem dotados de habilidades, portanto criadores do mundo dos humanos? Assim, dizemos que há uma necessidade teórico-prática em Feuerbach: a de desmascarar as formas de alienação no mundo, para transformar a filosofia em verdade do mundo, tal como a religião se tornou. 4 A visão marxiana no período estudado ainda é muito abstrata, embora pouco-a-pouco se torne essencialmente concreta, material, porque passa a falar do cotidiano humano, das relações humanas objetivamente. Nossa escrita respeitou esta característica da construção da filosofia marxiana, para não cair em anacronismos.

3 Marx se apropriou da teoria feuerbachiana à medida que buscava uma filosofia ainda mais radical do que a de Feuerbach, com o intuito de romper com a barreira do idealismo filosófico, compreensão análoga às demais dimensões da vida social alemã. Na Tese 1, Ad Feuerbach (1845), escreve Marx: O principal defeito de todo materialismo existente até agora (o de Feuerbach incluído) é que o objeto [Gegenstand], a realidade, o sensível, só é apreendido sob a forma de objeto [objekt] ou da contemplação, mas não como atividade humana sensível, como prática; não subjetivamente (2012, p.533). A suprassunção da antropologia de Feuerbach por Marx permitiu a este perceber que, se a essência verdadeira da religião é o humano e este faz a religião, então, é necessário saber antes em que condições no mundo dos humanos a religião é produzida. Este perceber de Marx nos ajuda a compreender o porquê de os humanos continuarem presos à religião e o porquê da verdade religiosa ainda se perpetuar em tempos dominados pela técnica e tão individualistas. Eis o pressuposto de Marx para sua crítica à religião: o conteúdo da atividade religiosa, embora envolto numa aparência com elementos ditos sagrados (fantásticos), é terreno, porque a religião é uma atividade essencialmente humana, que reflete as próprias experiências humanas numa determinada organização social, num determinado período histórico. Nas palavras do Professor Eduardo Chagas: Portanto, a religião, o mundo fantástico dos deuses, existe, porque existe um mundo irracional e injusto ao homem (2016, p.15). Em Sobre a questão judaica ( ), Marx defende que a religião não é um empecilho à emancipação política (nem à emancipação humana ), porque, duplamente, é nos limites da emancipação política que a religião é tolerada, como uma das liberdades individuais no campo do direito abstrato, mediado pelo Estado político, e onde a própria religião é resultado da impotência deste mesmo Estado em superar as contradições sociais a ele inerentes. Além disso, Marx enxerga nas estruturas do Estado político, assim como em outras instâncias da vida social, um aroma análogo à mesma estrutura que a teologia propaga como verdade do mundo, de uma determinação do mundo a partir de seres fantásticos, que necessariamente controlam as relações entre a natureza e a humanidade, sob um olhar externo ou, sob uma posição panteísta, a própria natureza divinizada. O que interessa a Marx é negar a religião, no sentido de afirmá-la como resultado das limitações da vida burguesa, na qual os humanos vivem uma vida dupla, encurralados entre o Estado e a Sociedade Civil, ao mesmo tempo como cidadãos (sagrados, como membros do Estado) e como indivíduos humanos (profanos, como burgueses), como indivíduos e entes de um universal abstrato. Nesta dupla vida, nem o indivíduo político (cidadão) nem o indivíduo

4 humano estão realizados, uma vez que, por um lado, o cidadão só tem seus direitos assegurados na formalidade da lei abstrata, instrumento do Estado mediador (que é dominado por uma classe/estamento) e desligado dos demais cidadãos, e, por outro lado, o indivíduo burguês sente-se isolado, como se sua humanidade fosse apenas abstrata (tal como acontece ao cidadão), porque isoladamente este indivíduo não se reconhece nos demais humanos, como membro da comunidade humana real, da qual o trabalho social é a atividade primordial e fundante 5. A religião, então, aparece como comunidade abstrata substituta à comunidade humana real perdida na modernidade, mesmo a religião passando do domínio público ao domínio privado, no Estado político moderno, emancipado politicamente. Como alternativa à emancipação parcial do Estado político, Marx escreve: Mas a emancipação humana só estará plenamente realizada quando o homem individual real tiver recuperado para si o cidadão abstrato e se tornado ente genérico na qualidade de homem individual na sua vida empírica, no seu trabalho individual, nas suas relações individuais, quando o homem tiver reconhecido e organizado suas forces propres [forças próprias] como forças sociais, em consequência, não mais separar de si mesmo a força social na forma de força política (2010b, p.54). Diante da impotência do Estado político, a religião (como teologia) não só persistiu, como se apresentou como portadora de conteúdo legítimo na sociedade civil-burguesa, uma vez que a religião, ao mesmo tempo, reproduz o status quo burguês, apresenta soluções aos problemas relativos à contradição entre o Estado e a sociedade civil-burguesa (mesmo que ilusórias e tão impotentes quanto) e naturaliza este status quo como algo determinado, fixo, eterno. Por isso, a crítica de Marx à religião não é uma crítica teológica, aos moldes da crítica da Reforma, nem muito menos uma crítica anticlerical iluminista, mas uma crítica política, na qual a religião ainda sobrevive até os limites da emancipação política, que não ultrapassa os limites da cidadania burguesa, quando esta cidadania ratifica a satisfação do interesse particular (como a suprema expressão do egoísmo burguês), contrariamente à satisfação das necessidades humanas sociais. Na Crítica da filosofia do direito de Hegel-Introdução ( ), Marx toma a religião como uma consciência invertida de um mundo invertido. A consciência religiosa, por tomar o mundo como obra determinada de um ser supremo, inumano e fora do mundo ou a própria natureza e o humano divinizados, desconsidera (ou desconhece) que os problemas fundamentais da era moderna sejam inerentes às ações humanas no mundo histórico, 5 Em A Ideologia Alemã, texto de Marx de 1846, ele escreveu: O primeiro ato histórico é, pois, a produção dos meios para a satisfação dessas necessidades, a produção da própria vida material, e este é, sem dúvida, um ato histórico, uma condição fundamental de toda a história, que ainda hoje, assim como há milênios, tem de ser cumprida diariamente, a cada hora, simplesmente para manter os homens vivos. Ver MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. Tradução de Rubens Enderle et al. São Paulo: Boitempo, 2013, p. 33.

5 esperando soluções espiritualistas, ilusórias, da ordem do inefável, não do mundo dos humanos, da política, por exemplo. Em relação à Feuerbach, a religião para Marx tem lugar e tempo, porque não se apresenta apenas como uma inversão subjetiva (da/na consciência), mas como um fazer material que expressa o mundo material, social, e dele é resultado. A religião é a expressão do e o protesto ao mundo, porque é pelo fazer religioso que compreendemos as condições sociais do mundo dos humanos 6 e vice-versa. Por não encontrar a satisfação das suas necessidades cotidianas, o crente a busca no mundo invertido da religião (como consolação e justificação ) e acaba por expressar essa condição de insatisfação e, ao mesmo tempo, de lutar impotentemente contra ela. Marx não somente pressupõe uma identidade entre as críticas à religião e à política, mas também explicita um comprometimento com a transformação (revolução) social de um mundo que inviabiliza a plena realização humana. Não se trata mais de uma revolução somente teórica, no cérebro do filósofo ou de crítica à autoilusão religiosa, mas de uma conjugação entre teoria e prática que, ao passo que essa transformação social supere as condições sociais desumanas, a religião, como fruto destas condições, também seja superada. Assim como fez em Sobre a questão judaica, quando analisou o judeu pela sua atividade humana real e não pelo judeu religioso ( sabático ), Marx não analisou o humano e suas ações (o humano como ser político) como um ser religioso primordialmente, uma vez que tanto a consciência quanto o fazer do crente são produtos invertidos em relação à realidade política, sendo esta já uma inversão. A crítica de Marx à religião é uma crítica política (antropológica, social, material) à religião, uma vez que a crítica à política toma o humano como protagonista da sua história, criador do seu próprio mundo (das necessidades e satisfações inerentes a este mundo), porque transforma a natureza sob o regime de cooperação pelo trabalho. A partir do pressuposto da superação da realidade política, Marx passa a vislumbrar em que condições uma revolução humano-social é possível, tanto na Alemanha, que não teve sua emancipação política efetivada, quanto em países que necessitam transpor a barreira da política moderna, dita burguesa, parcial. O grande espelho é a Revolução Francesa, burguesa. O objetivo é a superação do caráter impotente, abstrato das normas no Estado moderno (como mediador terreno), porque este não garante a efetiva superação das necessidades humanas, como reconhecimento primeiro do humano, como ser que produz seu próprio mundo, assim como Deus (como mediador transcendental) não garante uma vida plena humana entre os 6 O crente, mesmo sofrendo as injustiças terrenas, espera justiça dos céus ilusórios.

6 humanos, que não apenas no outro mundo. Por isso, a crítica da religião se transformou na crítica ao direito e a crítica da teologia, na crítica da política. Anteriormente às Glosas críticas (1844), mesmo Marx querendo vincular teoria e prática social em suas críticas ao mundo burguês, o máximo que conseguira foi uma incursão teórica coerente a partir de fatos históricos e vislumbre filosófico. No entanto, a revolta dos trabalhadores silesianos de 1844 confirmou as perspectivas de Marx quanto ao caráter universal do proletariado como classe emancipadora e do desmascarar da impotência do Estado político em proporcionar o pleno reconhecimento dos humanos em sociedade, sem ilusões. Além disso, este acontecimento histórico ratificou a filosofia marxiana como para além de uma construção espiritual, como crítica ao mundo vivido como mundo social, bem como da teoria da autoemancipação revolucionária do proletariado. A revolta dos trabalhadores silesianos, analisada por Marx numa crítica à Ruge, em suas Glosas Críticas, tem sua essência na superação da relação entre as condições da produção da riqueza (como produção da riqueza mesma) e as relações de poder derivadas destas condições de produção e da própria produção 7. A esse respeito, ironiza Marx: Que coisa boa o ar puro da atmosfera pestilenta das moradias nos porões ingleses! Que tremenda beleza natural a das fantásticas roupas esfarrapadas dos pobres ingleses e do corpo murcho, macilento das mulheres, consumidas pelo trabalho e pela miséria, a das crianças jogadas em montes de esterco, a dos fetos malformados gerados pelo excesso de trabalho na monótona atividade mecânica das fábricas! E que encantadores os últimos detalhes da práxis: a prostituição, o assassinato e a forca (2010a, p.31). Quando Marx analisa o problema do pauperismo nos países emancipados politicamente, ele o faz para, ao mesmo tempo, tornar mais palpável sua filosofia, mostrar a impotência da política burguesa em resolvê-lo e explicitar que o Estado se exime das causas dos problemas sociais, sendo estas atribuídas às leis naturais, à impotência subjetiva dos humanos (como falha administrativa ou falta de conhecimento, de instrução) e à limitação da natureza (como causa natural, irreversível socialmente). A revolução socialista, apontada por Marx, é a síntese da superação das contradições entre ser e pensamento (como superação da filosofia idealista alemã) e entre Estado e sociedade civil-burguesa (que expressa o conflito entre indivíduo e interesse coletivo - como ideia universal). Dizendo diferente: O caráter radical da revolução está em buscar restituir o protagonismo da humanidade real (suplantado pelo egoísmo decorrente das relações desumanas da sociedade burguesa), à medida que busca suprir primordialmente as necessidades humanas individuais e coletivas (sociais) mais sublimes, a partir das suas próprias forças e 7 Que seja considerada a divisão dos frutos da produção social, da riqueza.

7 relações socialmente constituídas. Por isso uma revolução humano-social, que supera as contradições da vida política burguesa, superando também a própria religião ordinária como solução ilusória, protesto impotente e resultado das condições desumanas no mundo material, eminentemente humano, é ela própria condição e horizonte para a crítica de Marx à religião. Nas palavras de Löwy: a revolução é necessária não somente para destruir o antigo regime, as barreiras externas, mas também para que o proletariado possa superar suas barreiras internas, transformar sua consciência e tornar-se capaz de criar a sociedade comunista [...] (2012, p.152). Se a religião ainda hoje tem grande fôlego é porque as condições sociais que permitem a religião ter esse fôlego não foram superadas, nem mesmo parcialmente, na comunidade política do Estado moderno intercessor. REFERÊNCIAS CHAGAS, Eduardo Ferreira. A crítica de Marx à religião como inversão e ilusão de mundo. Disponível em: < MARX-E-Chagas. pdf>. Acesso em: 1 nov FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. Tradução de José da Silva Brandão. Petrópolpis, RJ: Editora Vozes, LÖWY, Michael. A teoria da revolução no jovem Marx. Tradução de Anderson Gonçalves. São Paulo: Boitempo, MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. Tradução de Rubens Enderle et al. São Paulo: Boitempo, MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel- Introdução. In:. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Tradução de Rubens Enderle e Leonardo de Deus. São Paulo: Boitempo, 2011, p Glosas críticas ao artigo O rei da Prússia e a reforma social. De um prussiano. In.MARX, Karl; ENGELS, F. Lutas de Classes na Alemanha. Tradução de Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2010a, p Sobre a questão judaica. Tradução Daniel Bensaïd e Wanda Caldeira Brant. São Paulo: Boitempo, 2010b. PESSANHA, José Américo Motta. Marx e os atomistas gregos. In: MARX, Karl. Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro. Tradução de Edson Bini, Armandina Venâncio. São Paulo: Global, [198-?], p PLANTINGA, Alvin. Deus, a liberdade e o mal. Tradução de Desidério Murcho. São Paulo:

8 Vida Nova, 2015.

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