Estratégias de Desenvolvimento e a Escola Novo-Desenvolvimentista Brasileira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estratégias de Desenvolvimento e a Escola Novo-Desenvolvimentista Brasileira"

Transcrição

1 Estratégias de Desenvolvimento e a Escola Novo-Desenvolvimentista Brasileira José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq Pesquisador Associado do Centro de Estudos do Novo-Desenvolvimentismo

2 Estrutura da Apresentação Estratégias de Desenvolvimento Econômico: Mudança estrutural ou desenvolvimento institucional? Limites para o desenvolvimento puxado pela mudança estrutural: desindustrialização e as políticas neomercantilistas. Proposições básicas do novo-desenvolvimentismo. Poupança doméstica e câmbio real: qual a relação da causalidade? Câmbio real e salário real: a desagradável aritmética novo-desenvolvimentista.

3 Estratégias de Desenvolvimento Referencial teórico: Rodrik (2013) Modelo Lewis-Fagerberg-Acemoglu. Características fundamentais do modelo As diferenças estruturais entre as atividades econômicas são a característica fundamental dos países em desenvolvimento. A mudança estrutural é a força dinâmica que impulsiona o crescimento e o desenvolvimento

4 Estrutura do modelo Pequena economia aberta com três setores: Setor tradicional ou de subsistência: não emprega capital, a produtividade do trabalho nesse setor é nula ou negligenciável. Setor industrial: a produtividade do trabalho nesse setor é positivamente afetada pelos de efeitos de transbordamento da fronteira tecnológica, apresentando assim convergência incondicional, ou seja, quanto mais distante as empresas industriais do país estiverem com relação a fronteira tecnológica, maior será a taxa subsequente de crescimento da produtividade do trabalho. Setor de serviços: a produtividade potencial dos serviços é uma função das capacitações sociais da economia, a qual é uma média geométrica entre variáveis que refletem a acumulação de capital humano e o desenvolvimento institucional da economia. O processo de acumulação de capacitações sociais é cumulativo, mas extremamente lento. Reformas institucionais numa área da economia geralmente exigem reformas complementares, e por vezes simultâneas, em outras áreas. Por exemplo, um marco regulatório efetivo exige não apenas um elevado nível de capital humano, mas também um sistema político accountable e uma cultura burocrática com base no mérito.

5 Seja θ o nível de capacitações sociais da economia, y (θ) a produtividade potencial do trabalho no setor de serviços, a taxa de crescimento da produtividade do trabalho no setor de serviços é dada por: y s = γ ln y θ ln y s A relação entre capacitação social e a produtividade potencial do trabalho no setor de serviços é dada pela curva logística: y max y θ = 1 + exp ( k θ θ 0 )

6 Mudanças institucionais são lentas e incrementais

7 Por que a indústria é especial? A indústria difere dos serviços porque ela se beneficia dos transbordamentos tecnológicos do exterior, apresentando assim convergência incondicional ou absoluta (Rodrik, QJE, 2012): y M = β ln y M f ln y M + γ ln y θ ln y s Onde: y M f é a produtividade do trabalho na indústria na fronteira tecnológica.

8 Os motores do crescimento da produtividade Seja α M a participação do emprego industrial no emprego total; α s a participação do emprego no setor de serviços no emprego total, (1-α M -α s ) a participação do emprego no setor de subsistência no emprego total. A produtividade média do trabalho na economia é dada por: y = α M y m + α s y s + (1 α M α s ) Demonstra-se que: y = α M π m + α s π s γ ln y θ ln y s + α M π m + β ln y M f ln y M + π m π T dα M + π s π T dα s Onde: π m = y m é a produtividade relativa da indústria π y s = y s y relativa dos serviços. é a produtividade

9 Quatro canais de crescimento (A) Processo de convergência que acompanha a acumulação de capacitações como habilidades e governança. (B) Efeitos de transbordamento da fronteira tecnológica do setor industrial no exterior para a manufatura doméstica. (C) Mudança estrutural a la Lewis: realocação de mãode-obra do setor tradicional para o setor industrial. (D) Mudança estrutural tipo B: realocação da mão-deobra do setor tradicional para o setor de serviços.

10 Quatro Canais

11 Limites para a mudança estrutural Problema: existe um limite máximo para a participação do emprego industrial no emprego total. Além disso, a participação do emprego industrial no emprego total tende a iniciar um processo de declínio após a economia atingir um certo nível de renda per-capita (decorrência de lei de Engel: a estrutura de demanda doméstica tende a se direcionar para serviços a partir de um certo patamar de renda percapita). A medida que a participação do emprego industrial no emprego total alcança esse limite, o crescimento se desacelera. Se e quando esse ponto for alcançado, a economia tiver acumulado um nível adequado de capacitações sociais; então novas forças de convergência serão ativadas, ou seja, os canais A e D. Nesse contexto, a desindustrialização coloca poucas ameaças a economia, pois o trabalho pode ser deslocado da indústria para os serviços altamente qualificados. Exemplo de desindustrialização bem sucedida: Hong Kong. Desindustrialização precoce: o país começa a se desindustrializar antes de ter acumulado as capacitações sociais necessárias para ativar os canais de convergência A e D. É o caso do Brasil.

12 Limites para a mudança estrutural Seja φ a participação da indústria na absorção doméstica; b o superávit comercial dos manufaturados com relação ao PIB. Suponha também que o numerário da economia é o deflator do PIB e que p m é o preço relativo dos produtos manufaturados. Podemos demonstrar que: α M = 1 p m πm φ 1 b + b α M b = 1 p m πm 1 φ > 0

13 O papel das políticas neomercantilistas O tamanho do setor manufatureiro pode ser aumentado ou diminuído ao se reduzir o déficit ou aumentar o superávit comercial dos produtos manufaturados. A desindustrialização pode ser retardada por intermédio dessas políticas, comprando assim o tempo necessário para que o nível de capacitação social atinja o patamar necessário para ativar os mecanismos A e D. A manutenção de uma taxa de câmbio permanentemente subvalorizada é uma opção atrativa para os países de renda baixa que desejam obter ganhos rápidos de produtividade por intermédio da industrialização. Mesmo países de renda alta como a Alemanha vem adotando essas políticas nos últimos anos como forma de manter o dinamismo da produtividade. Em 2016 a Alemanha obteve um superávit em conta corrente como proporção do PIB próximo a 8,5%.

14 O Novo-Desenvolvimentismo e o Regime de Política Econômica O Novo-Desenvolvimentismo, também conhecido como consenso de São Paulo, pode ser entendido como uma abordagem para os determinantes profundos do desenvolvimento econômico na qual a política macroeconômica é vista como a causa causans dos diferenciais de crescimento de longo-prazo entre os países, notadamente os de renda média. A sobrevalorização da taxa de câmbio é vista como o obstáculo fundamental aos países de renda média para realizar a estratégia de alcançamento com respeito aos países ricos.

15 As Proposições Básicas do Novo- Desenvolvimentismo 1 A indústria de transformação é o motor do crescimento de longoprazo das economias capitalistas, notadamente as economias em processo de desenvolvimento. 2 A dinâmica da indústria de transformação depende tanto da sua competitividade preço (largamente influenciada pela taxa real de câmbio) como da sua competitividade extra-preço (sofisticação tecnológica, medida pela distância com relação a fronteira tecnológica). 3- A sobrevalorização da taxa de câmbio (resultante da doença holandesa e/ou da entrada de capitais especulativos) gera desindustrialização precoce e substituição da poupança doméstica por poupança externa. Dessa forma, os países afetados por esse problema irão apresentar um crescimento econômico medíocre no médio e longo-prazo, bem como uma escassez crônica de poupança doméstica. 4- A eliminação da sobrevalorização cambial exige uma redução temporária do salário real. A aceleração do ritmo de crescimento da produtividade do trabalho resultante da mudança estrutural induzida pela desvalorização do câmbio real permitirá um crescimento mais rápido do salário real no futuro de forma que as perdas salariais serão recuperadas após alguns anos (efeito taxa versus efeito nível)

16 ,0000 Taxa Real Efetiva de Câmbio - Manufaturados - Exportações. Média Móvel dos últimos 5 anos (Jan Mar.2015) 100, , , , ,0000 0,0000 Série1

17 Evolução da Taxa Real Efetiva de Câmbio e da Participação da Indústria de Transformação no PIB da Economia Brasileira ( ) TRC % ind Fonte : IPEADATA, Elaboração própria

18 Modelo de Crescimento da Ortodoxia Convencional O nível de renda per-capita de um país depende da intensidade do capital e, por conseguinte, da taxa de poupança. Quanto maior a fração do PIB que for poupada maior será a intensidade do capital e, portanto, o nível de renda per-capita. MRW (1992): As diferenças internacionais observadas nos níveis de renda per-capita podem ser tributadas às diferenças observadas entre as taxas de poupança e as taxas de crescimento da população. A redução do diferencial entre os níveis de renda per-capita exige que sejam reduzidos os diferenciais observados entre as taxas de poupança. Os países pobres precisam aumentar a sua taxa de poupança. As restrições a mobilidade internacional de capitais devem ser removidas para que os capitais possam fluir dos países ricos, onde são abundantes, para os países pobres, onde são escassos. O crescimento dos países pobres requer, portanto, poupança externa.

19 Puzzles para a ortodoxia convencional Enigma Feldstein-Horioka (1980): Com base numa amostra de 16 países da OCDE observa-se uma forte correlação entre a poupança doméstica e a taxa de investimento. Outros estudos mostraram que essa correlação é estável e pode ser observada também para países em desenvolvimento. A poupança externa aparentemente não tem influência sobre a taxa de investimento. Interpretação do enigma: Ele é uma decorrência da existência de uma restrição orçamentária inter-temporal. Um país não pode se endividar indefinidamente: os déficits em contacorrente precisam ser seguidos por superávits. Dessa forma, no longo-prazo o investimento deve ser financiado com poupança doméstica, não com poupança externa.

20 Substituição de Poupanças Por que razão a poupança externa parece ter um impacto negativo ou, no melhor dos casos, insignificante sobre o crescimento de longo-prazo? Uma razão para isso é que a poupança doméstica e a poupança externa são substitutos ao invés de complementares. Dessa forma, um aumento da poupança externa é, via de regra, usado para financiar um aumento do consumo doméstico, deixando inalterado o investimento.

21

22 O Mecanismo de Substituição de Poupanças A substituição de poupanças ocorre em função de uma valorização da taxa real de câmbio. Quando o câmbio real se aprecia ocorre um aumento do salário real e da participação dos salários na renda nacional. Como a propensão a consumir a partir dos salários é maior do que a propensão a consumir a partir dos lucros ocorre um aumento do consumo doméstico e, dessa forma, uma redução da taxa de poupança. A apreciação do câmbio real, por outro lado, gera uma redução das exportações e um aumento das importações produzindo assim um aumento do déficit em conta corrente, ou seja, um aumento da poupança externa.

23 Taxa de Poupança e Participação dos Lucros na Renda em 31 Países em Desenvolvimento ( ) Fonte: Ros (2001), Elaboração própria.

24 160 Poupança doméstica como proporção do PIB e Câmbio Real Bilateral ( ) 25,00% ,00% ,00% ,00% 40 5,00% ,00% Câmbio Real Poupança privada

25 Teste de Causalidade de Granger Nota Técnica Costa da Silva, G.J; Oreiro, J.L (2017). Evidências Empíricas Recentes da Relação entre a Taxa de Câmbio Real Efetiva e a Poupança Privada no Brasil ( ). Disponível em 442d0aac4da3684c92c15507e32d7.pdf. Período :

26 Teste de Causalidade de Granger Pairwise Granger Causality Tests Date: 06/14/17 Time: 09:36 Sample: 2000Q1 2016Q4 Lags: 2 Null Hypothesis: Obs F-Statistic Prob. DLNSPRIVREAL does not Granger Cause DLNCAMREAL DLNCAMREAL does not Granger Cause DLNSPRIVREAL O resultado DLNSPRIVREAL does not Granger Cause DLNCAMREAL está dizendo que você NÃO consegue rejeitar a hipótese de DLNSPRIVREAL não causa DLNCAMREAL (Prob = , que é maior do que 5%), portanto, isso é verdade. O resultado DLNCAMREAL does not Granger Cause DLNSPRIVREAL está dizendo que você deve rejeitar a hipótese de DLNCAMREAL não causa DLNSPRIVREAL (Prob = , que é menor do que 5%), portanto, DLNCAMREAL causa no sentido de granger DLNSPRIVREAL.

27 Salário Real e Câmbio Real: a desagradável aritmética novo-desenvolvimentista

28 Efeito Nível X Efeito Taxa A desvalorização do câmbio real gera inevitavelmente uma redução do nível do salário real no momento em que ela ocorre (efeito nível); mas ao induzir um aumento da participação da indústria de transformação no PIB irá permitir um crescimento mais rápido dos salários ao longo do tempo. A perda é apenas temporária. O tamanho da queda inicial do salário real vai depender do peso dos produtos importados na cesta de consumo dos trabalhadores. Como a economia brasileira é relativamente fechada a queda inicial não deve ser muito grande. A velocidade de recuperação do salário real vai depender do ritmo de reindustrialização da economia. Aqui o tamanho do hiato tecnológico importa: a indústria brasileira está muito defasada da fronteira tecnológica. Necessidade de complementar o ajuste da TRC com políticas de ciência, tecnologia e inovação.

29 Efeito Nível X Efeito Taxa Ln Tempo

30 Obstáculos a Desvalorização Cambial Rigidez de salário real: Se o salário real for rígido devido, por exemplo, a indexação; então o único efeito da desvalorização do câmbio nominal será produzir um aumento exatamente proporcional do nível de preços doméstico. A rigidez de salário real será tão maior quanto menor for o período de tempo compreendido entre os reajustes salariais. Em 1982 a maxi-desvalorização de 30% do câmbio nominal feita pelo Ministro Delfim Netto não produziu desvalorização do câmbio real porque foi seguida por uma redução do intervalo de tempo entre os reajustes salariais de 12 para 6 meses. Aceleração da inflação corroeu o efeito sobre o câmbio real de uma desvalorização do câmbio nominal. Nessa caso, a desvalorização do câmbio nominal só produzirá uma aceleração da taxa de inflação.

31 Contato Web-Site Blog:

Prof. José Luis Oreiro Instituto de Economia - UFRJ Pesquisador Nível I do CNPq.

Prof. José Luis Oreiro Instituto de Economia - UFRJ Pesquisador Nível I do CNPq. Prof. José Luis Oreiro Instituto de Economia - UFRJ Pesquisador Nível I do CNPq. O nível de renda per-capita de um país depende da intensidade do capital e, por conseguinte, da taxa de poupança. Quanto

Leia mais

Apesar dos estímulos dados pela política monetária e fiscal, a expansão do crédito pelo BNDES e bancos públicos e a desvalorização da taxa real de

Apesar dos estímulos dados pela política monetária e fiscal, a expansão do crédito pelo BNDES e bancos públicos e a desvalorização da taxa real de José Luis Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Apesar dos estímulos dados pela

Leia mais

O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços

O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços O Brasil Pode Mais: Uma Agenda de Reformas Macroeconômicas para o Crescimento Sustentado com Estabilidade de Preços José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador

Leia mais

Novo-Desenvolvimentismo, Câmbio Real e Poupança Doméstica: uma réplica a Samuel Pessoa.

Novo-Desenvolvimentismo, Câmbio Real e Poupança Doméstica: uma réplica a Samuel Pessoa. JLCoreiro, 9 de agosto de 2016 Novo-Desenvolvimentismo, Câmbio Real e Poupança Doméstica: uma réplica a Samuel Pessoa. Por: José Luis Oreiro Samuel Pessoa escreveu uma crítica interessante ao Novo- Desenvolvimentismo

Leia mais

Agenda Brasil 2022: Resolver os Desequilíbrios Macroeconômicos e a Disfuncionalidade Institucional do Regime de Política Macroeconômica no Brasil

Agenda Brasil 2022: Resolver os Desequilíbrios Macroeconômicos e a Disfuncionalidade Institucional do Regime de Política Macroeconômica no Brasil Agenda Brasil 2022: Resolver os Desequilíbrios Macroeconômicos e a Disfuncionalidade Institucional do Regime de Política Macroeconômica no Brasil José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia

Leia mais

A Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento e o Novo- Desenvolvimentistmo

A Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento e o Novo- Desenvolvimentistmo A Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento e o Novo- Desenvolvimentistmo José Luís Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq

Leia mais

Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954)

Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954) Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954) José Luis Oreiro Departamento de Economia Universidade de Brasília Desenvolvimento... Economistas clássicos (Smith,

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO E A ESCOLA NOVO-DESENVOLVIMENTISTA BRASILEIRA

ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO E A ESCOLA NOVO-DESENVOLVIMENTISTA BRASILEIRA ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO E A ESCOLA NOVO-DESENVOLVIMENTISTA BRASILEIRA José Luis OREIRO 1 RESUMO: Este artigo tem por objetivo apresentar as diferentes estratégias de desenvolvimento econômico mapeadas

Leia mais

O Caso Espanhol: a confirmação empírica do novodesenvolvimen9smo

O Caso Espanhol: a confirmação empírica do novodesenvolvimen9smo O Caso Espanhol: a confirmação empírica do novodesenvolvimen9smo José Luis Oreiro Professor do ins0tuto de economia da UFRJ Pesquisador nível IB do CNPq Pesquisador Associado do Centro de Estudos do Novo-

Leia mais

Nota Técnica: Evidências Empíricas Recentes da Relação entre a Taxa de Câmbio Real Efetiva e a Poupança Privada no Brasil ( )

Nota Técnica: Evidências Empíricas Recentes da Relação entre a Taxa de Câmbio Real Efetiva e a Poupança Privada no Brasil ( ) Nota Técnica: Evidências Empíricas Recentes da Relação entre a Taxa de Câmbio Real Efetiva e a Poupança Privada no Brasil (2000-2016) Guilherme Jonas Costa da Silva * José Luis Oreiro ** A discussão do

Leia mais

Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte)

Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte) Estabilização, Reformas e Desequilíbrios Macroeconômicos: Os anos FHC (Primeira Parte) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília O Governo FHC Eleições

Leia mais

Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro

Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro José Luís Oreiro Publicado por jlcoreiro em 22 Dezembro 2009 Nos últimos meses tem-se observado uma preocupação crescente entre os

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO Primeira Prova de Avaliação PARTE A: ARITIMOMÓRFICA 1 Questão

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO Segunda Prova de Avaliação Data de Entrega 09/12/2017 PARTE

Leia mais

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F)

Leia mais

Sustentabilidade da dívida pública: uma proposta de longo prazo José Luís Oreiro * e Luiz Fernando de Paula **

Sustentabilidade da dívida pública: uma proposta de longo prazo José Luís Oreiro * e Luiz Fernando de Paula ** Sustentabilidade da dívida pública: uma proposta de longo prazo José Luís Oreiro * e Luiz Fernando de Paula ** As escolhas em termos de política econômica se dão em termos de trade-offs, o que significa

Leia mais

Desenvolvimento às Avessas. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Desenvolvimento às Avessas. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ Desenvolvimento às Avessas Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ 1 Sumário 1. Hipótese central 2. Fundamentos analíticos 3. Transformações estruturais fragilizantes 4. Fraco

Leia mais

Restrições Macroeconômicas ao Crescimento da Economia Brasileira Diagnósticos e algumas proposições de política

Restrições Macroeconômicas ao Crescimento da Economia Brasileira Diagnósticos e algumas proposições de política Restrições Macroeconômicas ao Crescimento da Economia Brasileira Diagnósticos e algumas proposições de política José Luis Oreiro (UnB/CNPq) Lionello Punzo (Univeridade de Siena) Eliane Araújo (IPEA-RJ)

Leia mais

Minicurso na conferência anual da AKB, Uberlândia, 19 de agosto de Luiz Carlos Bresser-Pereira

Minicurso na conferência anual da AKB, Uberlândia, 19 de agosto de Luiz Carlos Bresser-Pereira Minicurso na conferência anual da AKB, Uberlândia, 19 de agosto de 2015 Luiz Carlos Bresser-Pereira www.bresserpereira.org.br } Existe uma tendência à sobreapreciação crônica (no longo prazo) e cíclica

Leia mais

O crescimento brasileiro é sustentável?

O crescimento brasileiro é sustentável? O crescimento brasileiro é sustentável? Adalmir Marquetti * RESUMO - O presente texto discute as condições necessárias para a continuidade da retomada do crescimento nos próximos anos. Aponta-se que há

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

MACROECONOMIA Teste Intermédio

MACROECONOMIA Teste Intermédio UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Direito MACROECONOMIA Teste Intermédio 23 de Abril de 2004 José Ferreira Machado Susana Narciso Duração: 1h20m NOME: Nº: Grupo I ( 9 valores) Responda na própria

Leia mais

Crescimento. Econômico. Copyright 2004 South-Western

Crescimento. Econômico. Copyright 2004 South-Western Crescimento 17 Econômico Crescimento Econômico O padrão de vida de um país depende da sua capacidade de produzir bens e serviços. A renda per capita do Brasil cresceu 1.7% ao ano desde 1976. No século

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE CÂMBIO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

REFLEXÕES SOBRE CÂMBIO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR REFLEXÕES SOBRE CÂMBIO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR Fernando J. Ribeiro Economista-chefe chefe da FUNCEX Workshop CINDES Rio de Janeiro 5 de agosto de 2011 09/08/2011 VISÃO MACROECONÔMICA DA BALANÇA

Leia mais

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1.

SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira 1. SIMPÓSIO - O PAC e os requerimentos necessários ao crescimento econômico O PAC e a performance da economia brasileira Antonio Luis Licha Maria Andréa Santichio 1. Introdução Os fundamentos macroeconômicos

Leia mais

Curso de Teoria Monetária

Curso de Teoria Monetária Maio de 2016 Curso de Teoria Monetária Celso L. Martone Capítulo 10 A taxa de câmbio no longo prazo 10.1 Duas versões da PPP No curto prazo, a taxa real de câmbio é determinada pelos fluxos de capitais

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2. Reinaldo Gonçalves

Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2. Reinaldo Gonçalves Parte 6 Estado, mercado e desenvolvimento Sessão 2 Reinaldo Gonçalves 1 Sumário 1. Desenvolvimento 2. Desenvolvimentismo 3. Consenso de Washington 4. Pós-Consenso de Washington 5. Novo-desenvolvimentismo

Leia mais

Índices ponderados: Laspeyres. ! Para um índice de preços, é: Σ Pn Qo Σ Po Qo. Ln, 0 = A ponderação é feita pela época inicial 0

Índices ponderados: Laspeyres. ! Para um índice de preços, é: Σ Pn Qo Σ Po Qo. Ln, 0 = A ponderação é feita pela época inicial 0 Aula de hoje! Revisão: Índices Laspeyres e Paasche! Números-índices de valor! Relações entre Números-Índices! O índice Gini! Conceito de Taxa de Câmbio Nominal! Variações Cambiais! Lei do Preço Único!

Leia mais

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Números-Índices (continuação) } Comparação de dados entre. países

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Números-Índices (continuação) } Comparação de dados entre. países Métodos Empíricos de Pesquisa I } Números-Índices (continuação) } Comparação de dados entre países 1 Aula de hoje } Revisão: Índices Laspeyres e Paasche } Números-índices de valor } Relações entre Números-Índices

Leia mais

Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências

Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências Março/2015 Desindustrialização no Brasil Diagnósticos, Causas e Consequências Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Estrutura da Apresentação Diagnósticos do Processo de Desindustrialização

Leia mais

FGV. Fórum Anual de Economia. Antonio Delfim Netto

FGV. Fórum Anual de Economia. Antonio Delfim Netto FGV Fórum Anual de Economia Antonio Delfim Netto 14 de setembro de 2015 São Paulo, SP 1 PIB Anual (1971=100) 1948 1951 1954 1957 1960 1963 1966 1969 1972 1975 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002

Leia mais

Conferência na UFRGS com apoio do Corecon. Porto Alegre, Luiz Carlos Bresser-Pereira

Conferência na UFRGS com apoio do Corecon. Porto Alegre, Luiz Carlos Bresser-Pereira Conferência na UFRGS com apoio do Corecon. Porto Alegre, 16.6.2014 Luiz Carlos Bresser-Pereira www.bresserpereira.org.br } Como tipo ideal o desenvolvimentismo é a abstração de uma forma histórica (realmente

Leia mais

Macroeconomia Brasileira. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ

Macroeconomia Brasileira. Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ Macroeconomia Brasileira Reinaldo Gonçalves Professor Titular Instituto de Economia - UFRJ 1 Sumário 1. Desempenho macroeconômico: perspectiva histórica 1. Fundamentos 2. Desempenho macroeconômico e estratégias

Leia mais

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego. 1. (EBC, Analista de Empresa de Comunicação Pública Economia, 2011, CESPE) Considerando o fato de que um aumento do gasto governamental provoca um aumento proporcional da renda nacional e sabendo que a

Leia mais

A Macroeconomia do Crescimento Sustentado e suas Implicações sobre a Distribuição de Renda. José Luís Oreiro 1 Marcelo Luiz Curado 2

A Macroeconomia do Crescimento Sustentado e suas Implicações sobre a Distribuição de Renda. José Luís Oreiro 1 Marcelo Luiz Curado 2 A Macroeconomia do Crescimento Sustentado e suas Implicações sobre a Distribuição de Renda José Luís Oreiro 1 Marcelo Luiz Curado 2 O atual modelo de política macroeconômica adotado Brasil é constituído

Leia mais

O Novo-Desenvolvimentismo e a Ortodoxia

O Novo-Desenvolvimentismo e a Ortodoxia JLCoreiro, 21 de agosto de 2016 O Novo-Desenvolvimentismo e a Ortodoxia Por: José Luis Oreiro Meu colega Samuel Pessoa na sua coluna dominical da Folha de São Paulo argumentou que as proposições básicas

Leia mais

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE

QUESTÕES DE MACROECONOMIA. CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL CESPE QUESTÕES DE MACROECONOMIA CONCURSOS BACEN 2005, 2009 e 2003 ÁREA GERAL 2013 - CESPE Julgue os próximos itens, relativos aos regimes cambiais e seus efeitos sobre a economia. 45 Em um regime com cambio

Leia mais

COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE. Setembro

COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE. Setembro COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE Setembro - 2015 INTRODUÇÃO A indústria brasileira de transformação tem perdido competitividade, de forma contínua, há mais de uma década. Este fato é comprovado pela forte

Leia mais

Desenvolvimento numa Perspectiva Keynesiana

Desenvolvimento numa Perspectiva Keynesiana Desenvolvimento numa Perspectiva Keynesiana José Luís Oreiro Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq Presidente da Associação Keynesiana

Leia mais

O NOVO DESENVOLVIMENTISMO

O NOVO DESENVOLVIMENTISMO 17.9.04 O NOVO DESENVOLVIMENTISMO Luiz Carlos Bresser-Pereira Folha de S. Paulo, 19.9.04 Pode ter parecido surpreendente a afirmação de Antonio Ermírio de Moraes de que está na hora de o Brasil ter um

Leia mais

Julho/2012. Produtividade do trabalho na Indústria de Transformação: Maio de Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Julho/2012. Produtividade do trabalho na Indústria de Transformação: Maio de Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Julho/2012 Produtividade do trabalho na Indústria de Transformação: Maio de 2012 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Sumário Após encerrar 2011 em queda (-0,2%), a produtividade do trabalho

Leia mais

PARTE II MODELOS DE CRESCIMENTO DE INSPIRAÇÃO KEYNESIANA

PARTE II MODELOS DE CRESCIMENTO DE INSPIRAÇÃO KEYNESIANA CAPÍTULO 4 CRESCIMENTO COM OFERTA ILIMITADA DE MÃO-DE- OBRA 4.1 Introdução Neste capítulo iremos relaxar a hipótese de que a economia se defronta com uma restrição de força de trabalho, assumindo agora

Leia mais

Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: o II PND e a Crise da Dívida Externa ( )

Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: o II PND e a Crise da Dívida Externa ( ) Auge e Declínio do Modelo de Crescimento com Endividamento: o II PND e a Crise da Dívida Externa (1974-1984) José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília

Leia mais

Macroeconomia do Desenvolvimento Departamento de Economia UnB Professor José Luis Oreiro

Macroeconomia do Desenvolvimento Departamento de Economia UnB Professor José Luis Oreiro Macroeconomia do Desenvolvimento Departamento de Economia UnB Professor José Luis Oreiro Kang-Hook, Lee; Jayaden, Arjun. (2005). Capital Account Liberalization, Growth and the Labor Share of Income In:

Leia mais

Crescimento Econômico e Progresso Técnico

Crescimento Econômico e Progresso Técnico Crescimento Econômico e Progresso Técnico José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq Pesquisador Associado do Centro de Estudos do Novo-

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Introdução à. Macroeconomia

Introdução à. Macroeconomia Introdução à Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez IBMEC-RJ / UCP O que é? É o estudo da economia como um todo, pois analisa a economia através de suas variáveis fortemente agregadas. Abrange o comportamento

Leia mais

Perspectivas para a indústria brasileira uma proposta baseada na exportação de manufaturados

Perspectivas para a indústria brasileira uma proposta baseada na exportação de manufaturados Perspectivas para a indústria brasileira uma proposta baseada na exportação de manufaturados Apresentação preparada para o Seminário Perspectivas para a economia brasileira nos próximos anos, na FIESP

Leia mais

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC

CONJUNTURA. Maio FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC CONJUNTURA Maio-2017 FONTE: CREDIT SUISSE, CNI, IBGE e BC INFLAÇÃO FICARÁ ABAIXO DA META EM MEADOS DE 2017 IPCA ACUMULADO EM 12 MESES (%) Fonte: IBGE; Elaboração: CNI DCEE Departamento de Competitividade,

Leia mais

O programa econômico e social desenvolvimentista e o dilema crescimento e estabilidade Seminário Qual desenvolvimento? Centro Celso Furtado, 11/7/2016

O programa econômico e social desenvolvimentista e o dilema crescimento e estabilidade Seminário Qual desenvolvimento? Centro Celso Furtado, 11/7/2016 O programa econômico e social desenvolvimentista e o dilema crescimento e estabilidade Seminário Qual desenvolvimento? Centro Celso Furtado, 11/7/2016 Luiz Fernando de Paula Professor Titular da FCE/UERJ

Leia mais

Crescimento e Ajuste Fiscal: Desafios para o próximo Presidente da República

Crescimento e Ajuste Fiscal: Desafios para o próximo Presidente da República Crescimento e Ajuste Fiscal: Desafios para o próximo Presidente da República José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq Por

Leia mais

Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas

Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas Indústria e Desenvolvimento: desafios e perspectivas para os economistas > Lia Hasenclever (IE/UFRJ) Aula Inaugural Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, 31/08/2016

Leia mais

Modelo de Desenvolvimento do Brasil: Oportunidades e Desafios. Nelson Barbosa 28 de novembro de 2011

Modelo de Desenvolvimento do Brasil: Oportunidades e Desafios. Nelson Barbosa 28 de novembro de 2011 Modelo de Desenvolvimento do Brasil: Oportunidades e Desafios Nelson Barbosa 28 de novembro de 2011 1 Oportunidades para o Brasil Comércio e financiamento externo: aumento nos termos de troca puxado pela

Leia mais

RISCOS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO

RISCOS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA - FIESC SEMINÁRIO RISCOS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO PALESTRA BRASIL: DESINDUSTRIALIZAÇÃO OU ESTAGNAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO Florianópolis,

Leia mais

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil

Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Ambiente de Negócios e Reformas Institucionais no Brasil Fernando Veloso IBRE/FGV Seminário IBRE Armadilha da Renda Média: Visões do Brasil e da China Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2013 Desafios da

Leia mais

O Quão Estimulativa é a Política Monetária Brasileira? um debate sobre a taxa neutra de juros

O Quão Estimulativa é a Política Monetária Brasileira? um debate sobre a taxa neutra de juros O Quão Estimulativa é a Política Monetária Brasileira? um debate sobre a taxa neutra de juros José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível

Leia mais

exportações e crescimento

exportações e crescimento 12º Fórum de Economia FGV - 2015 Taxa de câmbio, qualidade das exportações e crescimento econômico Gilberto Libânio CEDEPLAR - Universidade Federal de Minas Gerais Sumário 1. Taxa de câmbio e estrutura

Leia mais

ANEXO 9.B. Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP)

ANEXO 9.B. Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP) ANEXO 9.B Análise Gráfica do Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-BP) A apresentação gráfica desse modelo de macroeconomia aberta com concepção keynesiana ajuda a entender passo-a-passo as dezesseis situações

Leia mais

EAE 206 Macroeconomia I 1º Semestre de 2018 Período Diurno Professor Fernando Rugitsky Prova Final

EAE 206 Macroeconomia I 1º Semestre de 2018 Período Diurno Professor Fernando Rugitsky Prova Final UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semestre de 2018 Período Diurno Professor Fernando Rugitsky Prova Final

Leia mais

9. Em Foco IBRE: A Desaceleração do Crescimento Chinês

9. Em Foco IBRE: A Desaceleração do Crescimento Chinês 9. Em Foco IBRE: A Desaceleração do Crescimento Chinês Como é bem sabido, entre 1978, quando foram iniciadas as reformas de Deng Xiaoping, e 12, o PIB chinês cresceu a uma taxa média de 1% ao ano (a.a.).

Leia mais

Por que um limite para a dívida da União?

Por que um limite para a dívida da União? Por que um limite para a dívida da União? José Luis Oreiro Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Pesquisador Nível IB do CNPq Presidente da Associação Keynesiana Brasileira (2013-2015)

Leia mais

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída

Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Recessão brasileira: origens, determinantes e condições de saída Fernando Ferrari Filho Professor Titular da UFRGS e Pesquisador do CNPq http://www.ppge.ufrgs.br/ferrari e ferrari@ufrgs.br e fernandoferrarifilho@gmail.com

Leia mais

Seminário Repensando a trajetória do Estado brasileiro, Semana de Ciência Política da UFSCar São Carlos, 29 de maio de 2014.

Seminário Repensando a trajetória do Estado brasileiro, Semana de Ciência Política da UFSCar São Carlos, 29 de maio de 2014. Seminário Repensando a trajetória do Estado brasileiro, Semana de Ciência Política da UFSCar São Carlos, 29 de maio de 2014. Luiz Carlos Bresser-Pereira www.bresserpereira.org.br Estado e capitalismo desenvolvimentistas

Leia mais

Cenário Macroeconômico Brasileiro

Cenário Macroeconômico Brasileiro SWISSCAM Cenário Macroeconômico Brasileiro Antonio Delfim Netto 31 de Outubro de 2011 São Paulo, SP 1 I. Mundo: Passado e Presente 2,9% 1,6% 30% 23% 31% 24% 37% 22% 8% 2,4% 1,4% 7% 4,2 % 4% 3,3 % 3,7 %

Leia mais

6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo

6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo 6. Moeda, reços e Taxa de Câmbio no Longo razo 6. Moeda, reços e Taxa de Câmbio no Longo razo 6.1. Introdução 6.2. O rincípio da Neutralidade da Moeda 6.4. O rincípio da aridade dos oderes de Compra Burda

Leia mais

Salário Mínimo, Bolsa Família e desempenho. Desempenho relativo recente da economia do Nordeste

Salário Mínimo, Bolsa Família e desempenho. Desempenho relativo recente da economia do Nordeste Salário Mínimo, Bolsa Família e desempenho relativo recente da economia do Nordeste PET - Economia - UnB 15 de julho de 2013 Alexandre Rands Barros Autores Introdução Graduado em Ciências Econômicas pela

Leia mais

O DESCOMPASSO É CAMBIAL

O DESCOMPASSO É CAMBIAL O DESCOMPASSO É CAMBIAL 09/Setembro/2008 Sumário Executivo O descompasso entre oferta e demanda existente na economia brasileira é uma definição contábil atualmente muito utilizada pelos analistas econômicos.

Leia mais

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008

O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 NIVEL DE ATIVIDADE, INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA O desempenho dos principais indicadores da economia brasileira em 2008 Guilherme R. S. Souza e Silva * RESUMO - O presente artigo tem o objetivo de apresentar

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (15 de Junho de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Não é permitido o uso de

Leia mais

Luiz Carlos Bresser-Pereira. Luiz Carlos Bresser Pereira 8º. Fórum de Economia da FGV, 26-27/9/2011

Luiz Carlos Bresser-Pereira. Luiz Carlos Bresser Pereira   8º. Fórum de Economia da FGV, 26-27/9/2011 Luiz Carlos Bresser-Pereira Luiz Carlos Bresser Pereira www.bresserpereira.org.br Luiz Carlos Bresser-Pereira 8º. Fórum de Economia da FGV, 26-27/9/2011 As metas fiscais foram alcançadas com sobra O país

Leia mais

Brasil: Do Espetáculo do Crescimento a Estagnação Secular?

Brasil: Do Espetáculo do Crescimento a Estagnação Secular? Brasil: Do Espetáculo do Crescimento a Estagnação Secular? José Luis Oreiro * No final do segundo mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as perspectivas da economia brasileira pareciam extremamente

Leia mais

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - CIESP Campinas (SP) 29 de julho de 2009 1 CIESP Campinas - 29/07/09 Crise de 2008 breve histórico Início:

Leia mais

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II

Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econômico Parte II José Luis Oreiro Professor Associado do Departamento de Economia da UnB Pesquisador Nível IB do CNPq O Período 1968-1973: Recuperação e Milagre

Leia mais

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças

Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças Seminário APIMEC 40 anos O Mercado de capitais em novos patamares Brasil em 40 anos: Mudanças e semelhanças 1970-2010 Eduardo Pereira Nunes - Presidente do IBGE epnunes@ibge.gov.br Brasilia, 17 de maio

Leia mais

Novo-desenvolvimentismo, crescimento econômico e regimes de política macroeconômica

Novo-desenvolvimentismo, crescimento econômico e regimes de política macroeconômica Novo-desenvolvimentismo, crescimento econômico e regimes de política macroeconômica José Luis da costa Oreiro Introdução Onovo-desenvolvimentismo, conceito desenvolvido no Brasil a partir dos trabalhos

Leia mais

Notas para conferência e artigo, aproveitando ideias apresentadas na UFRGS, em Porto Alegre em junho de 2014

Notas para conferência e artigo, aproveitando ideias apresentadas na UFRGS, em Porto Alegre em junho de 2014 Notas para conferência e artigo, aproveitando ideias apresentadas na UFRGS, em Porto Alegre em junho de 2014 Luiz Carlos Bresser-Pereira www.bresserpereira.org.br é a abstração de uma forma histórica (realmente

Leia mais

Participação da mulher no mercado de trabalho

Participação da mulher no mercado de trabalho e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: 1981-2002 PET-Economia UnB 29 de abril de 2015 Rodolfo Hoffmann Sobre os autores Sobre o Graduação em Agronomia (1965) Mestrado em Ciências Sociais

Leia mais

Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Demanda Individual e Demanda de Mercado Prof.: Antonio Carlos Assumpção Tópicos para serem Discutidos Demanda Individual Curvas de preço-consumo, renda-consumo e Engel Efeito Renda e Efeito

Leia mais

Perspectivas para 2012

Perspectivas para 2012 Abiplast Perspectivas para 2012 Antonio Delfim Netto 2 de Dezembro de 2011 São Paulo, SP 1 I.Mundo: Década de 80 e 2010 (% do PIB) 30% 23% 31% 24% 37% 22% 3,7% 3,3% 8% 7% 4,2% 4,0% 1,5% 1,2% Fonte: FMI,

Leia mais

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Jorge Arbache Universidade de Brasília Seminário Empresarial 40 Anos de Parceria Brasil-China Brasília, 16 de julho

Leia mais

Macroeconomia do desenvolvimento: uma perspectiva keynesiana

Macroeconomia do desenvolvimento: uma perspectiva keynesiana Economia e Sociedade, Campinas, Unicamp. IE. http://dx.doi.org/10.1590/1982-3533.2017v26n3art10 Macroeconomia do desenvolvimento: uma perspectiva keynesiana Fabrício José Missio ** No prefácio de sua principal

Leia mais

Crise, Lucratividade e Distribuição:

Crise, Lucratividade e Distribuição: Crise, Lucratividade e Distribuição: Uma Análise da Economia Política Brasileira Adalmir Marquetti PUCRS Setembro, 2017 1. Introdução Maior crise política e econômica desde a redemocratização Divisão de

Leia mais

CENÁRIOS ECONÔMICOS E

CENÁRIOS ECONÔMICOS E CENÁRIOS ECONÔMICOS E COMPETITIVOS GLOBAIS E O DESAFIO DA INOVAÇÃO NAS EMPRESAS BRASILEIRAS Renato Corona Fernandes Gerente do Departamento de Competitividade e Tecnologia CONIC, 06 de dezembro de 2013

Leia mais

O Câmbio e as Exportações de Manufaturas: um túnel no fim da luz. Francisco Eduardo Pires de Souza Seminário IE/UFRJ em 01/09/09

O Câmbio e as Exportações de Manufaturas: um túnel no fim da luz. Francisco Eduardo Pires de Souza Seminário IE/UFRJ em 01/09/09 O Câmbio e as Exportações de Manufaturas: um túnel no fim da luz Francisco Eduardo Pires de Souza Seminário IE/UFRJ em 01/09/09 A industrialização da pauta de Exportações Exportações de manufaturados sobe

Leia mais

Contribuição para o debate sobre apresentação do Conselheiro Octavio de Barros DEPECON

Contribuição para o debate sobre apresentação do Conselheiro Octavio de Barros DEPECON Contribuição para o debate sobre apresentação do Conselheiro Octavio de Barros DEPECON 12/3/27 1 1 2 2 Sumário (1) Indústria de Transformação e crescimento econômico (2) Indústria de Transformação e ambiente

Leia mais

5 Curva de Phillips Neo-Keynesiana (CPNK)

5 Curva de Phillips Neo-Keynesiana (CPNK) 5 Curva de Phillips Neo-Keynesiana CPNK) 5.1 Economia fechada Em uma economia fechada tem-se = = 0 e portanto π t = π H,t e ς = 0. A curva de Phillips como função do custo marginal e a expressão para o

Leia mais

SIMPÓSIO - Fundo de Riqueza Soberano O Fundo Soberano é uma boa estratégia de política cambial?

SIMPÓSIO - Fundo de Riqueza Soberano O Fundo Soberano é uma boa estratégia de política cambial? SIMPÓSIO - Fundo de Riqueza Soberano O Fundo Soberano é uma boa estratégia de política cambial? José Luis Oreiro * Luiz Fernando de Paula ** A violenta apreciação cambial observada nos últimos dois anos

Leia mais

Fatores Determinantes do

Fatores Determinantes do Fatores Determinantes do Balanço de Pagamentos Abordagem pela Absorção Abordagem pelos Movimentos de Capital Abordagem Monetária http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Contabilidade das relações externas

Leia mais

Os Desafios da Indústria Brasileira. Ministro Guido Mantega Setembro 2010

Os Desafios da Indústria Brasileira. Ministro Guido Mantega Setembro 2010 Os Desafios da Indústria Brasileira Ministro Guido Mantega Setembro 2010 Brasil adotou políticas de industrialização Processo de Substituição de importações Neutralizar deterioração dos termos de intercâmbio

Leia mais

Enaex Financiamento às exportações para a retomada do crescimento

Enaex Financiamento às exportações para a retomada do crescimento Enaex 2018 Financiamento às exportações para a retomada do crescimento A Indústria Brasileira de Máquinas e Equipamentos :: Missão Atuar de forma independente para promover o desenvolvimento sustentado

Leia mais

2004 Resultados e Expectativas

2004 Resultados e Expectativas 2004 Resultados e Expectativas Palestra Novembro 2004 1 Introdução Introdução 1 - Os sinais de crescimento econômico passam a ter características mais definitivas 2 - Há evidências de incremento do nível

Leia mais

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Seminário Rumos da Economia São Paulo, 12 de abril de 2013 1 A economia brasileira começa 2013 com condições externas e internas um

Leia mais

Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014

Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014 Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014 Salário Mínimo e Taxa de Salários O salário mínimo é essencialmente um salário político. Macroeconomicamente

Leia mais

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq.

O Modelo de Crescimento de Solow. José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. O Modelo de Crescimento de Solow José Luis Oreiro Professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília Pesquisador Nível IB do CNPq. Crescimento Determinado pelas Condições de Oferta Modelos

Leia mais

PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR EM 2017/2018

PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR EM 2017/2018 PERSPECTIVAS ECONÔMICAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR EM 2017/2018 Profa. Ma. Patricia Tendolini Oliveira de Melo Economista e Coordenadora do Curso de Relações Internacionais Unicuritiba COMO CHEGAMOS ATÉ

Leia mais

A Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Real

A Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Real MFEE FGV 2009 Finanças Internacionais A Paridade do Poder de Compra e a Taxa de Câmbio Real Prof. Marcio Janot Aula 5 165 Taxa de Câmbio Real no Brasil Índice (Média 2000=100) 160 155 150 145 140 135 130

Leia mais

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica

Modelos Macroeconômicos e Política Econômica UFRJ / JE / IE / E Introdução à olítica Macroeconômica e olítica Econômica Oferta e Demanda gregada e a urva de hillips Froyen (caps. 8, 10 e 11) 29/07/2017 0 Oferta e Demanda gregada 29/07/2017 1 urva

Leia mais

Acumulação de Capital, Taxa Real de Câmbio e Catching-up. Teoria e evidência para o caso brasileiro

Acumulação de Capital, Taxa Real de Câmbio e Catching-up. Teoria e evidência para o caso brasileiro Acumulação de Capital, Taxa Real de Câmbio e Catching-up Teoria e evidência para o caso brasileiro José Luis Oreiro * Flavio A.C.Basilio ** Gustavo J.G.Souza *** Resumo: o presente artigo tem por objetivo

Leia mais