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1 E D I Ç Ã O C O M E M O R A T I V A A N Á L I S E Q U A L I T A T I V A D E Z E M B R O

2 A N Á L I S E Q U A L I T A T I V A D E Z E M B R O

3 A N Á L I S E Q U A L I T A T I V A D E Z E M B R O Diretoria ( ) Presidente Vice-Presidente Secretário 2º Secretário Tesoureiro 2º Tesoureiro Conselho Consultivo Maria Cristina Ribeiro de Castro Jorge Milton Neumann Paulo Celso Bosco Massarolo Rafael de Aguiar Barbosa Cláudio Santiago Melaragno José Huygens Parente Garcia José Osmar Medina Pestana (Presidente) Walter Antonio Pereira (Secretário) Henry de Holanda Campos Valter Duro Garcia Elias David-Neto Jorge Elias Kalil Editor Co-editor Editores Adjuntos Gestão de Dados Criação e Produção Sede Expediente Valter Duro Garcia Walter Antonio Pereira Flávio J. Paula Maria Cristina Ribeiro Castro Alex Gomes Thiago Quintas Camara (thiago@abto.org.br) Lado a Lado Comunicação & Mkt. Alameda Lorena, º andar cj CEP São Paulo SP Fone: (55 11) ABTO - Associação Brasileira de Transplante de Órgãos Av. Paulista, o andar cj. 1704/1707 CEP São Paulo SP Fone: (55 11) / Fax: (55 11) abto@abto.org.br Apoio

4 A N Á L I S E Q U A L I T A T I V A D E Z E M B R O Coordenação Participantes Maria Cristina Ribeiro de Castro Valter Duro Garcia DEPTO.TRANSPLANTE CORAÇÃO Noedir A.G.Stolf Alfredo I. Fiorelli Jarbas J. Dinkhuysen Maria Consolação Moreira João David de Souza Neto DEPTO. TRANSPLANTE FÍGADO Ben-Hur Ferraz-Neto Sérgio Mies Eduardo Carone Filho Agnaldo Soares Lima Cláudio Lacerda DEPTO. TRANSPLANTE PÂNCREAS Marcelo Perosa Irene L. Noronha Tércio Genzini Adriano Miziara Gonzales José Maria Gross Figueiró DEPTO. TRANSPLANTE PULMÃO Spencer Camargo Vicente Forte Paulo M. Pego Fernandes Alexandre Martins Xavier Petrúcio Abrantes Sarmento DEPTO. TRANSPLANTE RENAL David Saitovitch Abrahão Salomão Ronaldo Esmeraldo João Américo Fonseca Marilda Mazzali Colaboradores Alex Gomes Thiago Quintas Camara Consult Informática Cria Ativa Multimídia Ltda. Lado a Lado Supremum Assessoria e Consultoria

5 Palavra da Presidente Em 2006, publicamos o número I da Edição Comemorativa dos 10 anos do Registro Brasileiro de Transplantes. Naquele número, a ABTO registrou toda a produção de transplantes relatada entre os de 1995 e 2004, com mais de transplantes registrados, sendo cerca de 32 mil transplantes de órgãos sólidos. Entregamos agora o número II dessa edição comemorativa dos 20 anos da nossa sociedade, com os primeiros resultados de sobrevida de uma parte significativa desses transplantes. A ABTO espera que esse seja um passo na direção do melhor conhecimento dos resultados da atividade transplantadora no país, e a demonstração inequívoca de que cabe a nossa sociedade, a sua análise científica. Conhecer esses resultados foi o principal objetivo desse projeto que teve também como objetivos secundários, sistematizar a coleta de dados de seguimento dos transplantes realizados no Brasil e estimular as equipes transplantadoras a repassar dados ao RBT via sistema RBT online e não mais por telefone ou fax como ocorria anteriormente. No momento, a grande maioria das equipes passa dados dos transplantes realizados à ABTO pelo sistema online, mas ainda falta às equipes, o hábito de acrescentar dados de seguimento dos seus transplantes. Os dados foram analisados por órgão transplantado e região da federação na qual foram realizados. Não foram avaliados dados por equipe. Foram analisados os transplantes de coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas-rim e pulmão realizados entre 1/1/95 e 31/12/2004, com no mínimo um ano de seguimento. Os dados solicitados às equipes foram idade, gênero, doença de base e cor do receptor, tipo e idade do doador, tipo de transplante realizado, imunossupressão inicial, imunossupressão na última avaliação, sobrevida do paciente e do enxerto, causas de perda do enxerto e de óbito. Foi solicitado às equipes transplantadoras um termo de adesão ao projeto que foi assinado pelo responsável da equipe e pelo responsável pelo projeto. O responsável pelo projeto na equipe encaminhou os dados à ABTO via RBT online no prazo combinado. A ABTO não realizou análise de dados de equipes individualmente mas disponibiliza para cada uma delas, o respectivo banco de dados, para que seja possível comparar os resultados de cada uma ao resultado final encontrado no país.

6 Todas as equipes de transplante de órgãos sólidos, cadastradas no SNT, foram convidadas a participar, e as que assinaram o termo de adesão foram incluídas na análise. Por esse termo de adesão, a ABTO se comprometeu a manter o sistema RBT online em condições de receber e guardar os dados coletados com segurança e privacidade, a comunicar ao responsável pela equipe a qualidade e quantidade de informação recebida, a retornar às equipes um banco de dados completo com seus dados, e a não analisar, nem divulgar resultados por equipe transplantadora. Uma empresa independe de consultoria estatística, a Supremum Assessoria e Consultoria Ltda, foi contratada e assinou com a ABTO um contrato de sigilo de dados. As análises foram orientadas pelos coordenadores dos departamentos ou por membros do departamento indicados. Os dados estão apresentados em números absolutos, percentuais e em curvas de sobrevida de Kaplan-Meier. Apesar de a taxa de adesão ter sido relativamente boa (com 24 mil transplantes, 75% do total), a taxa de encaminhamento de dados de seguimento efetivamente enviados à ABTO foi em média de 45%, variando de 36% nos transplantes de coração a 75% nos transplantes de pulmão. No total, foram encaminhados para análise, transplantes, 45% dos transplantes realizados por essas equipes, sendo de rim (41% do total), de fígado (67% do total), 482 de coração (37% do total), 349 de pâncreas-rim (55% do total), 112 de pâncreas (52% do total) e 168 de pulmão (75% do total). É importante salientar que todas as equipes participantes do projeto foram impedidas de excluir transplantes previamente relatados e que só foram incluídas no registro, as equipes que atualizaram de maneira substancial, todos os transplantes realizados no período. Nas próximas páginas, todos poderão avaliar os resultados encontrados e compará-los aos do resto do mundo e aos do seu próprio serviço. Longe de ser uma análise prospectiva e completa, essa é a análise de um número grande de transplantes realizados por diferentes equipes de transplante do país e coletados pela ABTO ao longo desses 10 anos, e que se baseou somente na confiança na informação das equipes. Espero que esses dados sirvam para referência e para estimular as equipes de transplante do país a analisar, divulgar e manter atualizados no RBT, os dados de seguimento dos seus transplantes. Que no próximo levantamento mais equipes tenham seus dados disponíveis no seu serviço, menos equipes tenham receio de colocar seus dados no sistema, mais equipes participem do levantamento, de modo a que possamos um dia ter um verdadeiro registro de resultados de transplantes no Brasil. Agradeço a participação intensa e essencial dos membros dos departamentos de órgãos sólidos da ABTO (especialmente de seus coordenadores), dos gestores de dados da ABTO, Alex Gomes e Thiago Quintas e das empresas Supremun Assessoria e Consultoria, Hous Mídia Interativa Ltda, Lado a Lado Comunicações & Marketing, que tanto trabalharam comigo nesse projeto. Maria Cristina Ribeiro de Castro Presidente da ABTO (gestão ) Coordenadora do Projeto RBT 10 Anos

7 Editorial A iniciativa da gestão 2006/2007 da ABTO sob a presidência da Dra. Maria Cristina Ribeiro de Castro, de analisar os resultados dos transplantes de órgãos no país durante o período de 1995 a 2004, deve ser considerada como um marco histórico nas realizações de nossa Sociedade. Esses dados, ainda que não reflitam a totalidade dos resultados dos transplantes no país, são um primeiro e importante indicativo da prestação de contas das equipes de transplante para com os gestores do sistema público, que os financiam, e para com a sociedade, que os fiscaliza e deles deve se beneficiar. Portanto, assim como já acontece com o RBT desde 1995, o RBT 10 anos preenche uma grande lacuna e firma-se, agora, como uma das mais importantes fontes de consulta para a comunidade científica e para todos os interessados em transplante no país. A ABTO agradece a colaboração e o árduo trabalho das equipes que revisaram e enviaram seus dados para o registro e espera contar com um crescente número de equipes participando do próximo registro, que analisará os resultados dos transplantes realizados no período de 1995 a Os dados começarão a ser coletados no primeiro semestre de 2009, para que se tenha um seguimento mínimo de um ano. O próximo passo do registro da ABTO é o acompanhamento dos doadores vivos de rim e de fígado, analisando mortalidade e morbidade, a curto e longo prazo, desses procedimentos nos país. A seguir, fará o estudo colaborativo de incidência e evolução das neoplasias e de seguimento das gestações pós-transplante. Outros estudos colaborativos, por sugestão das equipes de transplante, poderão também ser realizados pela ABTO. Valter Duro Garcia Coordenador do Projeto RBT 10 anos Editor do RBT

8 A N Á L I S E Q U A L I T A T I V A D E Z E M B R O

9 índice Dados Gerais Equipes Transplantadoras Transplantes Realizados e Analisados no período Órgãos Coração Editorial Transplantes Analisados por Região Resultados Fígado Editorial Transplantes Analisados por Região Resultados Pâncreas/Rim Editorial Transplantes Analisados por Região Resultados Pâncreas Editorial Transplantes Analisados por Região Resultados Pulmão Editorial Transplantes Analisados por Região Resultados Rim Editorial Transplantes Analisados por Região Resultados Relação das equipes que enviaram dados... 99

10 A N Á L I S E Q U A L I T A T I V A D E Z E M B R O

11 DADOS GERAIS Transplante Equipes Transplantadoras Total Equipes ativas Equipes que 01/01/95 a 31/12/ participaram Órgãos Coração Fígado Pâncreas Pâncreas/Rim Pulmão Rim Total Transplantes realizados no período de janeiro/95 a dezembro/04 Órgãos Total de Transplante Transplantes Analisados Coração Fígado Pâncreas Pâncreas/Rim Pulmão Rim Total

12 Coração Editorial do coordenador Já se vão cerca de 40 anos desde o primeiro transplante cardíaco realizado na América Latina por Zerbini, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, que seguia ao feito heróico de Christian Barnard, no ano anterior. Desde então, o procedimento passou por diferentes fases até que viesse se consolidar como método padrão no tratamento da insuficiência cardíaco terminal. Somente no início da década de 1980, o transplante ganhou novo impulso com o advento da ciclosporina e, no nosso meio, em Infelizmente, ainda não atingimos os patamares estatísticos que almejamos, mas, seguramente, isso acontecerá em breve espaço de tempo. Todavia, gradativamente estamos vencendo os obstáculos e, assim, estamos construindo nossa experiência que hoje se vê reportada nesta grande conquista da ABTO, que é o Registro Brasileiro de Transplantes 10 anos. Nós sabemos das dificuldades na obtenção dos dados sobre os transplantes realizados no país e a ABTO colocou como uma de suas metas este grande desafio ao longo desses anos. O Registro Brasileiro de Transplantes depende, fundamentalmente, de nós transplantadores, no oferecimento das informações para a sua confecção, e representa o único banco de dados existente em nosso meio. Os dados aqui apresentados, seguramente subestimam a nossa atividade transplantadora, pois, das 46 equipes transplantadoras de coração consideradas ativas, apenas 9 (19,6%) ofereceram os seus dados para comporem o registro. De um total de transplantes cardíacos, registrados, desde 1995, somente os dados de 482 (36,7%) deles puderam compor o banco de análise. A região Sudeste foi responsável pela realização de 52% dos transplantes cardíacos, Nordeste por 28% e Sul por 20%. Esses índices indicam que o transplante cardíaco ainda tem muito espaço para crescer nas diferentes regiões do país. Cerca de 70% dos pacientes que receberam coração estão na faixa etária dos 41 aos 60 anos e as principais causas que motivaram o transplante foram: idiopáticas, em 39%, isquêmica, em 24% e chagásica, em 23%. Esses dados mostram a importância que a doença de Chagas assume em nosso meio,aparecendo com cifras tão elevadas. Quanto à imunossupressão, a maioria dos pacientes não recebe terapia de indução, 22% deles estão sem inibidores da calcineurina, cerca de 50% estão em uso de micofenolato de mofetil, e o corticóide encontra-se presente em 77% dos pacientes. A expectativa de vida em de um ano em 68,7% dos casos; de 5 anos para 57,2% e de 10 anos para 44,7%, com tendência de melhora nos últimos anos. Esperamos que, nos próximos anos, maiores investimentos sejam direcionados aos transplantes e este procedimento seja visto como problema de saúde pública, em função das listas de espera existentes. Desta forma, podermos ampliar nossa atividade transplantadora. Noedir A. G. Stolf / Alfredo Inácio Fiorelli Coordenadores do Departamento de Transplante de Coração (Gestão ) 12

13 Coração (N=482/1312) Transplante por região do Brasil (%) REGIÕES PERCENTUAIS Sudeste 52 Nordeste 28 Sul 20 Faixa etária do doador 9% 2% 17% % 13

14 Coração (N=482/1312) Gênero do receptor 25% Feminino Masculino 75% Faixa etária do receptor 34% 4% 2% 2% 10% > 61 48% 14

15 Coração (N=482/1312) Raça do receptor 33% 2% Amarela Branca Negra Parda 9% 56% Doença de base 10% 3% 1% 39% 24% Cardiopatia Dilatada Idiopática Cardiopatia Chagásica Cardiopatia Isquêmica Cardiopatia Valvar Cardiopatia Congênita Outros 23% 15

16 Coração (N=482/1312) Imunossupressão Inicial Indução 1% Anti-CD3, Basiliximab 99% Imunossupressão Inicial Inibidores de Calcineurina 22% 2% 48% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 28% 16

17 Coração (N=482/1312) Imunossupressão Inicial Anti-Proliferativos 10% 15% 34% Azatioprina Micofenolato Mofetil MMF Genérico 41% Imunossupressão Inicial Corticóides 23% Prednisona 77% 17

18 Coração (N=482/1312) Imunossupressão Inicial Inibidores da mtor 2% Sirolimo 98% Imunossupressão Final Inibidores de Calcineurina 8% 28% 42% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 22% 18

19 Coração (N=482/1312) Imunossupressão Final Anti-Proliferativos 27% 13% 1% Azatioprina Micofenolato Mofetil Micofenolato Mofetil Genérico Micofenolato Sódico 28% 31% Imunossupressão Final Corticóides 39% Prednisona 61% 19

20 Coração (N=482/1312) 4% Imunossupressão Inibidores da mtorfinal Sirolimo 96% Sobrevida do paciente 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % ano 5 anos 10 anos 68,7 % 57,2 % 44,7 % 20

21 Coração (N=482/1312) 100 % Sobrevida do paciente por época do transplante 80 % 60 % 40 % 20 % % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos ,8 % 54,4 % 42,0 % ,8 % 58,5 % - Sobrevida do paciente por gênero 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Feminino 67,8 % 56,7 % 48,2 % Masculino 69,1 % 57,4 % 43,4 % 21

22 Coração (N=482/1312) Sobrevida do paciente por faixa etária do doador 100 % 80 % anos anos anos anos 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) anos anos anos anos 1 ano 74,8 % 73,9 % 61,4 % 100 % 5 anos 74,8 % 70,4 % 58,9 % 100 % 10 anos 59,9 % 41,0 % 51,5 % 100 % 100 % Sobrevida do paciente por faixa etária do receptor 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % anos anos anos anos anos mais de 60 anos (meses ) anos anos anos anos anos mais de 60 anos 1 ano 40 % 77,9 % 75,5 % 65,9 % 100 % 57,5 % 5 anos 40 % 51,9 % 58 % 57,7 % 100 % 51,8 % 10 anos 40 % 51,9 % 33,5 % 55,5 % 100 % 51,8 % 22

23 Coração (N=482/1312) Causas de óbito 19% 23% 9% 3% 15% Cardiovascular Cirúrgica Infecciosa Imunológica Neoplásica Outra 31% A melhor maneira de participar! Caro colega transplantador, utilize o sistema de notificação de transplantes via Internet, é muito mais rápido e fácil, além de agilizar muito a publicação do RBT. Você que ainda não utiliza RBT-ONLINE, para mandar seus dados e os de seus transplantes, entre em contato com a ABTO que iremos ajudá-lo. Mantenha sempre o cadastro de sua equipe atualizado conosco. Caso você ainda não participe do Registro Brasileiro de Transplantes e queira inscrever sua equipe, fale conosco também: Fones: (11) / , com Thiago (thiago@abto.org.br). Visite também a nossa homepage: A DIRETORIA 23

24 Fígado Editorial do coordenador Inicialmente, gostaríamos de agradecer o esforço de cada um dos profissionais da área de transplante, para analisar 67,2% de todos os transplantes de fígado realizados no país, entre os anos de 1995 e Isto totalizou resultados de transplantes hepáticos realizados por 29 (42%) das 69 equipes existentes neste período. Destes, 22% foram realizados na região sul, 72% no sudeste e 6% no nordeste, demonstrando a heterogeneidade de distribuição das equipes pelo Brasil. A principal indicação destes transplantes foi a cirrose causada pelo vírus da hepatite C (VHC), seguida pela atresia de vias biliares (11%) e a cirrose causada pelo álcool (10%), sendo 506 deles com até 5 anos de idade. A maioria dos pacientes foi imunossuprimida com inibidores de calcineurina e corticóides, além de 33% deles utilizarem alguma medicação antiproliferativa na análise final, sem que houvesse a utilização de indução, exceto em 3% dos transplantes. Os índices de sobrevivência do paciente e enxerto destes 67,5% dos transplantes analisados atingiram, respectivamente, 70,6% e 69,5%, em 1 ano, e 61,0% e 58,7%, em 5 anos. Podemos, ainda, observar uma melhora dos índices de sobrevivência dos pacientes e enxertos, naqueles transplantes realizados após o ano 2000, atingindo, respectivamente, 62,8% e 60,1%, aos 5 anos. Quanto ao tipo de doador, 15% dos transplantes foram realizados com doadores vivos, lembrando que este tipo de doador teve seu crescimento em número, principalmente, entre os anos de 2001 e Os casos submetidos ao transplante denominado repique apresentaram sobrevivência, aos 5 anos, de 17,2%. Certamente, resultado este relacionado à utilização destes enxertos em pacientes com doenças neoplásicas avançadas. As causas de óbito incluíram, principalmente, as infecciosas (38%), seguidas das cardiovasculares (18%) e cirúrgicas (12%). Desta maneira, a comunidade transplantadora brasileira pode se orgulhar de, finalmente, contar com a publicação dos primeiros resultados oficiais da transplantação de fígado nacional. Esperamos, assim, iniciar um novo período nos transplantes do Brasil, onde os resultados servirão, entre outros indicadores, de balizamento para ações propostas que possam, de verdade, contribuir com toda a população e, com o aprimoramento nos investimentos públicos na saúde de todos os brasileiros! Ben-Hur Ferraz-Neto Coordenador do Departamento de Transplante de Fígado (Gestão ) 24

25 Fígado (N=3.165/4.712) Transplante por região do Brasil (%) REGIÕES PERCENTUAIS Sudeste 72 Sul 22 Nordeste 6 Faixa etária do doador 8% 4% 3% 3% 29% > 61 53% 25

26 Fígado (N=3.165/4.712) Gênero do receptor 37% Feminino Masculino 63% Faixa etária do receptor 5% 4% 16% 10% > 61 16% 49% 26

27 Fígado (N=3.165/4.712) Raça do receptor 4% 14% 1% Amarela Branca Negra Parda 81% Doença de base 2% 4% 5% 1% 9% 6% 6% 10% 11% 36% Hepatite C Atresia de Vias Biliares Alcoólica Criptogênica Retransplante Hepatite B Hepatite Auto-Imune Colangite Esclerosante Primária Cirrose Biliar Primária Para-Amiloidose Familiar Deficiência de Alfa-1 Antitripisina Hemocromatose Familiar Hepatite A Síndrome de Budd Chiari Tumor em Fígado Não-Cirrótico Doença de Wilson Outros 27

28 Fígado (N=3.165/4.712) Tipo de doador 85% 15% Vivo Falecido Indicação para transplante 7% 1% 2% 4% 6% 8% Cirrose + Insuficiência Hepática Terminal Cirrose + Hepotocarcinoma Insuficiência Hepática Aguda Trombose de Artéria Hepática Hepatocarcinoma Cirrose + Hemorragia Digestiva de Repetição Disfunção Primária do Enxerto Colangite de Repetição Outros 69% 28

29 Fígado (N=3.165/4.712) Número de transplante 5% 1º Transplante Retransplante 95% Imunossupressão Inicial Indução 1% 2% Basiliximab Daclizumab 97% 29

30 Fígado (N=3.165/4.712) Imunossupressão Inicial Inibidores de Calcineurina 51% 2% 36% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 11% Imunossupressão Inicial Anti-Proliferativos 16% 10% 1% 4% Azatioprina Micofenolato Mofetil Micofenolato Sódico MMF Genérico 69% 30

31 Fígado (N=3.165/4.712) Imunossupressão Inicial Corticóides 15% Prednisona 85% Imunossupressão Inicial Inibidores da mtor Sirolimo 100% 31

32 Fígado (N=3.165/4.712) Imunossupressão Final Inibidores de Calcineurina 2% 19% 64% 15% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo Imunossupressão Final Anti-Proliferativos 3% 13% 67% 7% 10% Azatioprina Micofenolato Mofetil Micofenolato Sódico MMF Genérico 32

33 Fígado (N=3.165/4.712) Imunossupressão Final Corticóides 18% Prednisona 82% Imunossupressão Final Inibidores da mtor 2% Sirolimo 98% 33

34 Fígado (N=3.165/4.712) 100 % Sobrevida do paciente 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos 70,6 % 61,0 % 49,8 % Sobrevida do enxerto 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos 69,5 % 58,7 % 45,4 % 34

35 Fígado (N=3.165/4.712) 100 % Sobrevida do paciente por época do transplante 80 % 60 % 40 % 20 % % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos ,3 % 55,0 % 44,9 % ,3 % 62,8 % % Sobrevida do enxerto por época do transplante 80 % 60 % 40 % 20 % % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos ,5 % 53,0 % 41,3 % ,4 % 60,1 % - 35

36 Fígado (N=3.165/4.712) 100 % Sobrevida do paciente por gênero do receptor 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Feminino 67,4 % 57,9 % 54,3 % Masculino 72,5 % 62,9 % 48,2 % 100 % Sobrevida do enxerto por gênero do receptor 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Feminino 66,3 % 56,5 % 51,5 % Masculino 71,5 % 59,9 % 43,2 % 36

37 Fígado (N=3.165/4.712) 100 % Sobrevida do paciente por tipo de doador 80 % 60 % 40 % 20 % Falecido Replique Vivo 0 % 100 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Falecido 70,4 % 60,8 % 49,2 % Replique 62,6 % 17,2 % - Vivo 72,5 % 65,6 % - Sobrevida do enxerto por tipo de doador 80 % 60 % 40 % 20 % Falecido Replique Vivo 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Falecido 69,3 % 58,4 % 44,6 % Replique 62,6 % 17,2 % - Vivo 72,5 % 62,9 % - 37

38 Fígado (N=3.165/4.712) 100 % Sobrevida do paciente por faixa etária do receptor 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos anos anos > de 60 anos 0 % 100 % (meses ) anos anos anos anos anos > de 60 anos 1 ano 65,4 % 67,1 % 69,4 % 72,3 % 72,8 % 67,5 % 5 anos 59,3 % 60 % 59,8 % 61,5 % 62,4 % 55,8 % 10 anos ,4 % 53,55 27,9 % Sobrevida do enxerto por faixa etária do receptor 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % anos anos anos anos anos > de 60 anos (meses ) anos anos anos anos anos > de 60 anos 1 ano 65,0 % 65,8 % 68,0 % 70,1 % 72 % 66,7 % 5 anos 59,4 % 59,3 % 57,3 % 60,9 % 61,4 % 57,4 % 10 anos 55,1-53,7 % 43 % 50,9 % 27,2 % 38

39 Fígado (N=3.165/4.712) Causas de perda de enxerto 16% 9% 2% 1% 4% 46% Óbito do Paciente Trombose de Artéria Hepática Não Funcionamento Primário Recidiva Doença de Base Rejeição Crônica Rejeição Aguda Outros 22% Causas de óbito 26% 18% 6% 12% Cardiovascular Cirúrgica Infecciosa Neoplásica Outros 38% 39

40 Pâncreas e pâncreas/rim Editorial do coordenador Esta análise do RBT 10 anos compreendeu 54% da transplantação pancreática (TP) do período e foi fruto de grande esforço das equipes envolvidas que enviaram seus dados à ABTO. Obviamente, para as próximas análises tentaremos participação ainda maior destas equipes, almejando dados mais representativos e que incluam mais de 80% dos transplantes pancreáticos do país. Importante ressaltar que este período, de 1995 a 2004, marca, na transplantação pancreática do país, momento de implantação da maioria dos programas e, portanto, inclui, certamente, a fase inicial e a curva de aprendizado de todos estes centros. Diferente do que ocorreu nas análises dos transplantes cardíacos, hepáticos e renais, cujo início de atividade precedeu em muito os TP. A distribuição dos TPs, no Brasil, foi semelhante ao verificado nos Registros Internacionais. Isto é, predomínio da transplantação de pâncreasrim (75%) e cerca de um quarto correspondendo aos transplantes solitários. A geografia do TP no país concentrou-se no eixo Sul e Sudeste, com acentuada prevalência (92%) para o Sudeste nos transplantes solitários e aparecimento de atividade já significativa na região Sul para os transplantes de pâncreas-rim (22%). Os dados demográficos dos TPs revelam-nos o envolvimento de doador e receptor jovem (18 a 40 anos), na grande maioria dos casos, distribuição eqüitativa quanto ao gênero e predomínio da raça branca. No tocante à imunossupressão, conseguimos verificar algumas diferenças na atividade dos transplantes de pâncreas-rim e TP solitários. Estes últimos, tradicionalmente mais imunogênicos, receberam indução e manutenção baseada em Tacrolimus, Micofenolato Mofetil/Sódico e corticóides em mais de 90% dos casos. Já nos transplantes de pâncreas-rim, provavelmente por serem menos imunogênicos e envolverem receptores mais graves e debilitados, dispensou-se o emprego da indução em quase metade dos casos e o uso de ciclosporina esteve presente em 17% dos pacientes, fato que não ocorreu nos TPs solitários. Na análise da imunossupressão final, observa-se, ainda, o predomínio do emprego de inibidores de calcineurina em todos os TPs. Porém, com a ocorrência de suspensão destes em cerca de 20% dos casos e migração para a rapamicina, provavelmente no anseio de terapia de resgate a rejeições crônicas ou de menores nefrotoxicidade. Na análise de curvas de sobrevida, merece nota que o número de pacientes que realizaram TP solitários até 2000 foi inferior a dez. Cerca de dois terços dos TP solitários da análise ocorreram entre Portanto, há uma limitação estatística em se retratar a real sobrevida de cinco anos nesta modalidade dos TPs devido à pequena representatividade. Assim, as curvas de sobrevida de paciente e enxerto da presente análise podem ser consideradas fiéis até o terceiro ano para os TPs solitários e em todo o período de cinco anos para os transplantes de pâncreas-rim. Provavelmente, na próxima análise de 10 anos, teremos curvas de sobrevida de paciente e enxerto muito mais representativas, tanto pelo número de pacientes como por analisar período de transplantação já estabelecida e longe da curva de aprendizado. No quesito Sobrevida de Pacientes, verifica-se semelhança entre a atividade brasileira e internacional nos TPs solitários, com mais de 90% e 85% dos pacientes vivos, respectivamente, após um e três anos. Todavia, na transplantação de pâncreas-rim, observa-se pior sobrevida de pacientes na prática brasileira, quando comparada ao Registro Internacional. Temos alcançado sobrevida de pacientes entre 10 a 15% inferior aos dados internacionais, na categoria dos transplantes duplos. Isto, provavelmente relaciona-se ao perfil mais grave de nossos receptores, além da fase de implantação dos Programas no Brasil. A análise da Sobrevida de Enxertos acompanha o raciocínio anterior, com curvas igualmente satisfatórias entre Brasil e Registro Internacional nos TPs solitários e índices de 10 a 15% inferiores dos enxertos pancreático e renal nos transplantes duplos nacionais. Mais uma vez, tal fato deve-se, provavelmente, à maior taxa de óbito nos transplantes duplos que exerceu seu impacto na sobrevida de enxertos. Entre as causas de perda de enxerto, notou-se a mesma tendência da literatura: perda predominantemente de causa imunológica (40%) nos TPs solitários e perda de enxerto por óbito (50%) nos transplantes de pâncreas-rim. De forma geral, a análise desta primeira década de TP do país foi bastante fiel, salientando os bons resultados dos TPs solitários e os resultados razoáveis, mas ainda passíveis de melhora, nos transplantes de pâncreas-rim. Ressalta-se, ainda, a distribuição de TPs solitários e duplos no Brasil, semelhante ao resto do mundo, e a necessidade de melhorar a geografia desta atividade de transplantes, além do eixo Sul e Sudeste. Marcelo Perosa Coordenador do Departamento de Transplante de Pâncreas (Gestão 2006/2007) 40

41 Pâncreas/Rim (N=349/633) Transplante por região do Brasil (%) REGIÕES PERCENTUAIS Sudeste 78 Sul 22 Faixa etária do doador 13% 3% 15% % 41

42 Pâncreas/Rim (N=349/633) Gênero do receptor 44% 56% Feminino Masculino Faixa etária do receptor 21% 1% % 42

43 Pâncreas/Rim (N=349/633) Raça do receptor 7% 6% 2% Amarela Branca Negra Parda 85% Imunossupressão Inicial Indução 52% 2% 5% 1% 24% Anti-CD3 ATG Basiliximab Daclizumab OKT3 16% 43

44 Pâncreas/Rim (N=349/633) Imunossupressão Inicial Inibidores de Calcineurina 12% 5% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 83% Imunossupressão Inicial Anti-Proliferativos 1% 12% 1% Azatioprina Micofenolato Mofetil MMF Genérico 86% 44

45 Pâncreas/Rim (N=349/633) Imunossupressão Inicial Corticóides 1% Prednisona 99% Imunossupressão Inicial Inibidores da mtor 14% Sirolimo 86% 45

46 Pâncreas/Rim (N=349/633) Imunossupressão Final Inibidores de Calcineurina 21% 7% 4% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 68% Imunossupressão Final Anti-Proliferativos 26% 1% 28% 2% Azatioprina Micofenolato Mofetil Micofenolato Sódico MMF Genérico 43% 46

47 Pâncreas/Rim (N=349/633) Imunossupressão Final Corticóides 17% Prednisona 83% Imunossupressão Final Inibidor de mtor 12% Sirolimo 88% 47

48 Pâncreas/Rim (N=349/633) 100 % Sobrevida do paciente 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos 80,4 % 76,4 % 63,9 % Sobrevida do paciente por gênero 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos Feminino 80,8 % 78,6 % 68,0 % Masculino 80,0 % 75,1 % 61,6 % 48

49 Pâncreas/RIM (N=349/633) 100 % Sobrevida do enxerto (Rim) 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos 80,0 % 74,6 % 53,7 % 100 % Sobrevida do enxerto (Pâncreas) 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos 73,6 % 67,0 % 50,7 % 49

50 Pâncreas/Rim (N=349/633) 100 % Sobrevida do enxerto (Pâncreas) por gênero 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos Feminino 72,7% 66,7 % 53,8 % Masculino 74,7 % 67,6 % 49,6 % Sobrevida do enxerto (Rim) por gênero 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos Feminino 78,6 % 74,4 % 62,0 % Masculino 80,9 % 75,2 % 50,0 % 50

51 Pâncreas/Rim (N=349/633) 100 % Sobrevida do paciente por época do transplante 80 % 60 % 40 % 20 % % 1 ano 3 anos 5 anos ,5 % 76,3 % 61,9 % ,0 % 75,0 % 75,0 % Sobrevida do enxerto (Pâncreas) por época do transplante 100 % (meses ) 80 % 60 % 40 % 20 % % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos ,0 % 67,2 % 49,5 % ,0 % 60,0 % 50,0 % 51

52 Pâncreas/Rim (N=349/633) Sobrevida do enxerto (Rim) por época do transplante 100 % 80 % 60 % 40 % % 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos ,6 % 75,0 % 50,8 % ,0 % 60,0 % 60,0 % Sobrevida do paciente por faixa etária do doador 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos anos 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos anos 100 % 100 % anos 87,1 % 83,8 % 70,3 % anos 80,1 % 76,2 % 50,7 % anos 68,8 % 62,6 % 41,7 % 52

53 Pâncreas/Rim (N=349/633) Sobrevida do enxerto (Pâncreas) por faixa etária do doador 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos anos 0 % Sobrevida do enxerto (Rim) por faixa etária do doador 100 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos anos 50 % 50 % anos 87,1 % 76,3 % 55,9 % anos 70,3 % 65,0 % 37,5 % anos 50,0 % 37,5 % 12,5 % 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos anos 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos anos 100 % 100 % 100 % anos 87,1 % 83,8 % 63,3 % anos 76,9 % 74,4 % 43,0 % anos 85,4 % 82,1 % 53,5 % 53

54 Pâncreas/Rim (N=349/633) 100 % Sobrevida do paciente por faixa etária do receptor 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos > 60 anos 0 % 1 ano 3 anos 5 anos anos 100 % 100% anos 79,7 % 75,7 % 66,2 % anos 81,7 % 77,1 % 54,6 % mais de 60 anos 100% - - Sobrevida do enxerto (Pâncreas) por faixa etária do receptor 100 % (meses ) 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos > 60 anos 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos anos 66,7 % anos 71,9 % 64,8 % 50,5 % anos 79,7 % 74,8 % 50,5 % mais de 60 anos 100 %

55 Pâncreas/Rim (N=349/633) Sobrevida do enxerto (Rim) por faixa etária do receptor 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos > 60 anos 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos anos 100 % 100 % anos 78,2 % 72,3 % 53,5 % anos 85,5 % 82,2 % 53,5 % mais de 60 anos 100 % - - Causas de perda do pâncreas 8% 7% 4% 3% 2% 20% 1% 49% Óbito do Paciente Trombose Imunológica Rejeição Crônica Fístula Infecção Rejeição Aguda Sangramento Doença Linfoproliferativa no Enxerto Fístula Entérica Fístula Pós-Conversão Entérica Pancreatite Pancreatite de Refluxo 55

56 Pâncreas/Rim (N=349/633) Causas de perda do rim 16% 3% 2% 1% 68% Óbito do Paciente Imunológica Infecção Nefropatia Crônica Enxerto Trombose de Artéria Renal Trombose de Veia Renal Glomerulonefrite ISQ/Reperfusão Pielonefrite Síndrome Hemolítico-Urêmica Trombose Tumor no Enxerto Renal Causas de óbito 12% 1% 8% 15% Infecciosa Cardiovascular Cirúrgica Neoplásica Outros 64% 56

57 Pâncreas (N=112/217) Transplante por região do Brasil (%) REGIÕES PERCENTUAIS Sudeste 92 Sul 8 Faixa etária do doador 8% 2% 18% % 57

58 Pâncreas (N=112/217) Gênero do receptor 50% 50% Feminino Masculino Faixa etária do receptor 18% % 58

59 Pâncreas (N=112/217) Raça do receptor 2% 3% 2% Amarela Branca Negra Parda 93% Imunossupressão Inicial Indução 6% 9% 34% ATG Daclizumab OKT3 51% 59

60 Pâncreas (N=112/217) Imunossupressão Inicial Inibidores de Calcineurina 4% Tacrolimo 96% Imunossupressão Inicial Anti-Proliferativos 1% 5% Micofenolato Mofetil MMF Genérico 94% 60

61 Pâncreas (N=112/217) Imunossupressão Inicial 4% Corticóides Prednisona 96% Imunossupressão Inicial Inibidores da mtor 2% Sirolimo 98% 61

62 Pâncreas (N=112/217) Imunossupressão Final Inibidores de Calcineurina 37% Tacrolimo 73% Imunossupressão Final Anti-Proliferativos 39% 2% Micofenolato Mofetil MMF Genérico 59% 62

63 Pâncreas (N=112/217) Imunossupressão Final Corticóides 44% Prednisona 56% Imunossupressão Final Inibidores da mtor 14% Sirolimo 86% 63

64 Pâncreas (N=112/217) 100 % Sobrevida do paciente 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos 92,1 % 86,0 % 55,0 % 100 % Sobrevida do enxerto 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos 79,5 % 64,6 % 33,1 % 64

65 Pâncreas (N=112/217) 100 % Sobrevida do paciente por gênero 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos Feminino 92,6 % 79,9 % 70,4 % Masculino 91,6 % 91,6 % 51,6 % 100 % Sobrevida do enxerto por gênero 80 % 60 % 40 % 20 % Feminino Masculino 0 % (meses ) 1 ano 3 anos 5 anos Feminino 78,6 % 53,4 % 41,2 % Masculino 80,5 % 77,0 % 31,8 % 65

66 Pâncreas (N=112/217) Sobrevida do paciente por faixa etária do receptor 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos 0 % 100 % (meses ) anos anos 1 ano 91,4 % 95,0 % 3 anos 83,6 % 95,0 % 5 anos 53,7 % 84,4 % Sobrevida do enxerto por faixa etária do receptor 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos 0 % (meses ) anos anos 1 ano 77,3 % 89,7 % 3 anos 62,2 % 74,8 % 5 anos 32,1 % 53,2 % 66

67 Pâncreas (N=112/217) 100 % Sobrevida do pacientepor faixa etária do doador 80 % 60 % 40 % 20 % anos anos anos anos 0 % 100 % (meses ) anos anos anos anos 1 ano 100% 90,5 % 92,0 % 88,9 % 3 anos 100% 90,5 % 85,0 % 71,1 % 5 anos - 60,3 % 55,5 % - % Sobrevida do enxerto por faixa etária do doador 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % anos anos anos anos (meses ) anos anos anos anos 1 ano 50 % 90,5 % 78,1 % 70,0 % 3 anos 50 % 90,5 % 55,5 % 56,0 % 5 anos - 45,0 % 33,2 % 56,0 % 67

68 Pâncreas (N=112/217) Causas de perda de enxerto 19% 7% 7% 2% 2% 2% 40% Imunológica Óbito do Paciente Trombose Lesão Isquemia/Reperfusão Pancreatite Hemorragia Pós-Biópsia Não Função Primária Tumor no Enxerto Pancreático 21% Causas de óbito 37% 25% Cardiovascular Cirúrgica Infecciosa Outros 19% 19% 68

69 Pulmão Editorial do coordenador É com grande satisfação que vemos a publicação do Registro Brasileiro de Transplantes 10 anos. Sabemos do empenho de várias diretorias da ABTO para que esse fato ocorresse. O registro brasileiro é fundamental para que conheçamos melhor nossa realidade e prestemos contas de nossos resultados. É também uma grande oportunidade para refletir sobre os rumos desta subespecialidade que é o transplante de órgãos. O transplante de pulmão insere-se, especialmente, na problemática anterior. Foi o último transplante de órgãos sólidos a se consolidar em todo o mundo, e o Brasil não foi exceção. O primeiro transplante de pulmão foi feito aqui há menos de 20 anos e a trajetória foi de vários percalços. A superação progressiva e obstinada de vários desses obstáculos é que nos deixam especialmente orgulhosos e esperançosos com o registro do RBT 20 anos. Hoje, o transplante de pulmão é uma realidade em alguns centros brasileiros. Temos acompanhado um número ainda pequeno, porém crescente, de transplantes a cada ano. Os resultados também têm sido progressivamente melhores. Podemos notar uma melhor sobrevida no período de 2000 a 2004, quando comparado com o período de 1995 a Certamente, estes resultados estão ainda mais próximos do registro internacional de transplante de pulmão. Podemos notar, também, um aumento na idade do receptor e no número de transplantes bilaterais, que refletem uma maior experiência e confiança no método. Os receptores transplantados eram portadores, em sua maioria, de doença pulmonar obstrutiva crônica e fibrose pulmonar fatos que também ocorreram no registro internacional. A mudança da imunossupressão inicial e final, em relação aos inibidores da calcineurina e aos antiproliferativos, refletem uma postura de financiamento do Ministério da Saúde e as câmaras técnicas devem continuar trabalhando para facilitar a melhor conduta médica. A distribuição da realização de transplante por regiões (Sul e Sudeste) refletem o pioneirismo e o empenho do grupo de Porto Alegre e de São Paulo no sucesso dessa terapêutica em nosso país. Acreditamos que um maior investimento das fontes financiadoras, um treinamento contínuo de pessoas e equipes fatos que já tem em parte ocorrido continuará levando a um incremento progressivo no número de transplantes pulmonares e a resultados continuamente melhores. Paulo Manuel Pêgo Fernandes Coordenador em Exercício no Departamento de Pulmão (Gestão 2006/2007) 69

70 Pulmão (N=168/224) Transplante por região do Brasil (%) REGIÕES PERCENTUAIS Sul 72 Sudeste 28 Faixa etária do doador 18% 29% % 70

71 Pulmão (N=168/224) Gênero do receptor 35% Feminino Masculino 65% Faixa etária do receptor 22% 3% 2% 29% > 61 44% 71

72 Pulmão (N=168/224) Raça do receptor 5% 17% 1% Amarela Branca Negra Parda 77% Doença de base 3% 3% 7% 20% 36% Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Fibrose Pulmonar Idiopática Fibrose Cística Enfisema por Deficiência de Alfa-1 Anti-Tripsina Hipertensão Pulmonar Primária Outros 31% 72

73 Pulmão (N=168/224) Tipo de transplante 14% Unilateral Bilateral 86% Tipo de doador 5% Falecido Vivo 95% 73

74 Pulmão (N=168/224) Número do transplante 4% 1º Transplante Retransplante 96% Imunossupressão Inicial Indução 100% 74

75 Pulmão (N=168/224) Imunossupressão Inicial Inibidores de Calcineurina 2% 15% 11% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 72% Imunossupressão Inicial Anti-Proliferativos 16% 2% Azatioprina Micofenolato Mofetil 82% 75

76 Pulmão (N=168/224) Imunossupressão Inicial Corticóides 2% Prednisona 98% Imunossupressão Final Inibidores de Calcineurina 5% 33% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 57% 5% 76

77 Pulmão (N=168/224) Imunossupressão Final Anti-Proliferativos 5% 7% 33% Azatioprina Micofenolato MMF Genérico 55% Imunossupressão Final Corticóides 100% Prednisona 77

78 Pulmão (N=168/224) 7% Imunossupressão Final Inibidores da mtor Sirolimo 93% Sobrevida do paciente 100 % 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 8 anos 52.8% 24.4% 9.8% 78

79 Pulmão (N=168/224) 100 % Sobrevida do paciente por época do transplante 80 % 60 % % 20 % 0 % 100 % (meses ) 1 ano 5 anos 8 anos ,0 % 17,1 % 7,3 % ,5 % 27,9 % 22,0 % Sobrevida do paciente por faixa etária do receptor 80 % 60 % anos anos anos anos mais de 60 anos 40 % 20 % 0 % (meses ) anos anos anos anos não informado 1 ano 80,0 % 57,6 % 60,3 % 50,0 % 37,3 % 5 anos 80,0 % 41,7 % 24,0 % 50,0 % 8,9 % 8 anos 80,0 % 31,2 % 10,8 % 50,0 % 4,4 % 79

80 Pulmão (N=168/224) 100 % Sobrevida do paciente por gênero 80 % 60 % Feminino Masculino 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 8 anos Feminino 50,0 % 23,9 % 11,9 % Masculino 54,2 % 24,2 % 0 % Sobrevida do paciente por tipo de doador 100 % 80 % 60 % Falecido Vivo 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 8 anos Falecido 52,0 % 22,2 % 8,7 % Vivo 66,7 % 66,7 % 66,7 % 80

81 Pulmão (N=168/224) 100 % Sobrevida do paciente por tipo de transplante 80 % 60 % Unilateral Bilateral 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 8 anos Unilateral 53,2 % 23,4 % 10,6 % Bilateral 50,0 % 29,2 % 14,6 % Causas de óbito 16% 6% 3% 13% 62% Infecciosa Cirúrgica Cardiovascular Neoplásica Outros 81

82 Rim Editorial do coordenador Desde os primórdios da atividade transplantadora no Brasil, houve grandes avanços. Um destes é, certamente, a realização do RBT 10 anos. Esta é a nossa primeira compilação de resultados, pois, até o momento, restringíamos a (não menos importante atividade de) anotação do número de transplantes realizados. No que diz respeito ao transplante renal, entre janeiro de 1995 e dezembro de 2004, dos transplantes realizados, (45%) foram aqui analisados. Das 212 equipes de transplante renal cadastradas junto à ABTO, neste período, 165 (77,8%) estavam ativas em 2006 e 55 (33% das equipes ativas e 26% do total) participaram deste esforço conjunto. Apesar da adesão relativamente baixa dos centros de transplante renal brasileiros, o que temos é uma visão panorâmica da transplantação renal ao longo do tempo, assim como do território nacional. Portanto, na contemplação destes dados deveremos levar em conta toda a evolução ocorrida nestes 10 anos, que aqui fica agrupada de forma transversal. Os dados demográficos e clínicos não surpreenderam, estando, em sua maioria, de acordo com dados da literatura médica internacional. Chama a atenção que a doença de base mais prevalente foi a glomerulonefrite crônica (36%), ficando aquelas atualmente consideradas líderes na etiologia da doença renal, diabetes e hipertensão arterial sistêmica, com índices bem inferiores (5% e 16%, respectivamente). Uma análise contemporânea destes dados deverá esclarecer tal questão. Importante, é observar que as curvas de sobrevida de receptores e de enxertos se sobrepõem às apresentadas por registros europeus ou norte-americanos. Isto confirma expectativas prévias da capacitação profissional de nossas equipes. Parabenizo a diretoria da ABTO, assim como os transplantadores brasileiros, por esta iniciativa. Acredito ser, esta, uma forma de conhecermos com um pouco mais de profundidade nossa realidade. Só assim poderemos corrigir defeitos, aprimorar virtudes e crescer de forma sólida. David Saitovitch Coordenador do Departamento de Transplante Renal (Gestão 2006/2007) 82

83 Rim (N=10.375/25.434) Transplante por região do Brasil (%) REGIÕES PERCENTUAIS Sudeste 57 Sul 31 Nordeste 8 Centro-oeste 4 Faixa etária do doador 4% 2% 1% 2% 34% > 61 57% 83

84 Rim (N=10.375/25.434) Gênero do receptor 61% 39% Feminino Masculino Faixa etária do receptor 5% 3% 1% 3% 40% > 61 48% 84

85 Rim (N=10.375/25.434) Raça do receptor 19% 1% 11% Amarela Branca Negra Parda 69% Doença de base 33% 36% Glomerulonefrite Crônica Nefroesclerose Rim Policísticos Diabetes Pielonefrite Crônica Outros 4% 5% 6% 16% 85

86 Rim (N=10.375/25.434) Tipo de doador 47% 53% Vivo Falecido Número do transplante 6% 1º Transplante Retransplante 94% 86

87 Rim (N=10.375/25.434) Relação doador/receptor 10% Relacionado Não-Relacionado 90% Imunossupressão Inicial Indução 2% 2% 10% 7% Anti-CD3 ATG/ALG Basiliximab Daclizumab 79% 87

88 Rim (N=10.375/25.434) Imunossupressão Inicial Inibidores de Calcineurina 17% 13% 7% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 63% Imunossupressão Inicial Anti-Proliferativos 1% 6% 6% 55% Azatioprina Micofenolato Mofetil Micofenolato Sódico MMF Genérico 30% 88

89 Rim (N=10.375/25.434) Imunossupressão Inicial Corticóides 4% Prednisona 96% Imunossupressão Inicial 2% Inibidores da mtor Sirolimo 98% 89

90 Rim (N=10.375/25.434) Imunossupressão Final Inibidores de Calcineurina 23% 16% Ciclosporina Genérica Ciclosporina Neoral Tacrolimo 25% 36% Imunossupressão Final Anti-Proliferativos 20% 9% 25% Azatioprina Micofenolato Mofetil Micofenolato Sódico MMF Genérico 14% 32% 90

91 Rim (N=10.375/25.434) Imunossupressão Final Corticóides 4% Prednisona 96% Imunossupressão Final Inibidores da mtor 9% Sirolimo 91% 91

92 Rim (N=10.375/25.434) 100 % Sobrevida do paciente 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos 90,8 % 82,4 % 68,1 % 100 % Sobrevida do enxerto 80 % 60 % 40 % 20 % 0 % (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos 87,6 % 74,6 % 44,3 % 92

93 Rim (N=10.375/25.434) 1.0 Sobrevida do paciente por faixa etária do doador anos anos anos anos anos mais de 60 anos (meses ) anos anos anos anos anos + de 60 anos 1 ano 80,4 % 87,2 % 92,2 % 90,4 % 90,3 % 88,2 % 5 anos 74,5 % 86,1 % 84,7 % 81,8 % 82,1 % 75,4 % 8 anos 74,5 % 59,9 % 72,5 % 67,2 % 78,8 % 53,6 % Sobrevida do enxerto por faixa etária do doador anos anos anos anos anos mais de 60 anos (meses ) anos anos anos anos anos + de 60 anos 1 ano 75,8 % 84,8 % 89,1 % 86,6 % 87,0 % 79,5 % 5 anos 63,7 % 69,1 % 77,2 % 71,6 % 72,5 % 59,4 % 8 anos 63,7 % 47,5 % 49,2 % 41,7 % 67,6 % 0,0 % 93

94 Rim (N=10.375/25.434) 1.0 Sobrevida do paciente por gênero Feminino Masculino (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Feminino 91,5 % 82,8 % 59,5 % Masculino 90,3 % 82,1 % 67,1 % Sobrevida do enxerto por gênero Feminino Masculino (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Feminino 87,6 % 74,4 % 39,3 % Masculino 87,5 % 74,8 % 47,3 % 94

95 Rim (N=10.375/25.434) Sobrevida do paciente por tipo de doador Falecido Vivo (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Falecido 86,0 % 75,1 % 59,7 % Vivo 95,0 % 88,7 % 75,5 % Sobrevida do enxerto por tipo de doador Falecido Vivo (meses ) 1 ano 5 anos 10 anos Falecido 82,2 % 66,9 % 36,4 % Vivo 92,6 % 81,5 % 52,1 % 95

96 Rim (N=10.375/25.434) 1.0 Sobrevida do paciente por época do transplante ano 5 anos 10 anos ,4 % 81,4 % 67,4 % ,0 % 83,2 % 80,5 % (meses ) Sobrevida do enxerto por época do transplante ano 5 anos 10 anos ,4 % 72,5 % 43,4 % ,1 % 75,7 % 65,2 % (meses ) 96

97 Rim (N=10.375/25.434) Sobrevida do paciente pelo número do transplante º transplante Retransplante ano 5 anos 10 anos 1 o Transplante 90,8 % 82,5 % 65,9 % Retransplante 89,6 % 80,6 % 75,5 % (meses ) 1.0 Sobrevida do enxerto pelo número do transplante º transplante Retransplante ano 5 anos 10 anos 1 o Transplante 87,8 % 74,9 % 45,7 % Retransplante 83,4 % 68,7 % 23,9 % (meses ) 97

98 Rim (N=10.375/25.434) Causas de perda de enxerto 6% 6% 4% 4% 4% 2% 23% 1% 48% Imunológica Óbito do Paciente Recidiva da Doença de Base Trombose de Artéria Renal Disfunção Primária Infecção Trombose de Veia Renal Cirúrgica Não Adesão ao Tratamento Fístula Urinária Outras Causas de óbito 5% 11% 29% 2% 3% Cardiovascular Cirúrgica Hepática Infecciosa Neoplásica Outras 50% 98

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