ALTERNATIVAS PARA O CALENDÁRIO VACINAL 2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ALTERNATIVAS PARA O CALENDÁRIO VACINAL 2011"

Transcrição

1 ALTERNATIVAS PARA O CALENDÁRIO VACINAL 2011 ANO 2010 MARCO IMPORTANTE PARA A MEDICINA PREVENTIVA UM ANO DE POLÊMICA IMUNOLÓGICA VACINAS CONJUGADAS A tendência é substituir as vacinas monovalentes contra uma determinada doença - pelas vacinas conjugadas polivalentes pois além de reduzir o número de injeções, há importante sinergismo. Pressupõe-se que um agente (vírus ou bactéria) propicia aumento na replicação de outro agente, promovendo uma resposta imune mais vigorosa, constatada laboratorialmente com o aumento dos títulos (quantidade) de anticorpos pós-vacinal (soroconversão) e ao contrário do que se imagina - salvo algumas exceções - não ocorrem diferenças significativas quanto aos possíveis efeitos colaterais. Como exemplos dessas vacinas, têm-se a Tríplice bacteriana contra Difteria, Tétano e Coqueluche (DTP) e a Tríplice viral contra Sarampo, Caxumba e Rubéola (SCR).Com o avanço tecnológico,graças à engenharia genética, foi possível mesclar vírus e bactérias. Caso da vacina Infanrix Hexa, que combate duas doenças virais:a Poliomielite e a Hepatite B, e quatro doenças bacterianas, mais especificamente, a Difteria,Tétano,Coqueluche e doenças causadas pelo hemófilo. A prevenção da Paralisia Infantil (Poliomielite) pode ser feita com a vacina Sabin (gotinhas) ou com a vacina Salk (intramuscular,) que por não ser administrada por via oral, não oferece riscos de ser mal absorvida,o que poderia comprometer sua eficácia e dispensa o jejum necessário para a vacina Sabin. A prevenção da Difteria, Tétano e Pertussis (tosse comprida ou coqueluche) é feita com a vacina tríplice bacteriana convencional (DTP). Existe uma vacina tríplice acelular (DTPa), que tem a vantagem de apresentar menores riscos de reações adversas graves,decorrentes do componente Coqueluche, como convulsões e disfunção cerebral mínima em idade escolar. É comercializada com o nome de INFANRIX (GSK) e PERTACEL (Aventis). Com o tempo vieram as associações das vacinas: Vacina Tríplice Acelular (DTPa) + SALK (uma vacinatetravalente): TETRAXIM (Aventis) Vacina Tríplice Acelular (DTPa) + SALK + Hemófilo (uma vacina Pentavalente) : INFANRIX IPV (GSK) e PEDIACEL(Aventis) Vacina Tríplice Acelular (DTPa) + SALK + Hemófilo + Hepatite B (uma vacina Hexavalente):INFANRIX HEXA (GSK) * Na realidade o espectro dessas vacinas abrange mais do que 5 / 6 doenças, considerando-se que o hemófilo (Haemophilus influenzae) do tipo b é uma bactéria que pode causar várias doenças como Meningite, Pneumonia, Septicemia (infecção generalizada), Epligotite, Celulite Facial, Artrite Séptica, Otite, Sinusite... Esquema proposto: Quatro aplicações da vacina Infanrix aos 2 e 6 meses com a Hexa e aos 4 e 15 meses (reforço) com a IPV. 1

2 A REFORTRIX da GSK é uma vacina Tríplice Acelular (DTPa) para pessoas com mais de 15 anos. É mais uma prova da tendência em substituir as vacinas monovalentes pelas polivalentes. No caso, a vacina contra o Tétano (Anatox Tetânico) deu lugar à REFORTRIX e o que era impossível, com a nova tecnologia envolvendo a vacina acelular, tornou-se realidade: a vacina contra a Coqueluche que, até então, estava contra-indicada para crianças acima dos 6 anos, agora já pode ser administrada em idade mais avançada. A vacina TWINRIX infantil da GSK é uma vacina contra a Hepatite A e B para crianças com idade entre 1 e 15 anos. São 3 doses, com intervalo de 30 dias entre as duas primeiras doses e de 5 meses entre a segunda e a terceira dose. Como deixou de ser importada desde julho de 2010, a alternativa encontrada tem sido a utilização da metade da apresentação da vacina para adultos (acima dos 15 anos). Vacina contra o Rotavírus: O Rotavirus causa quadros de febre, vômitos e diarréia (infecção intestinal ou Gastroenterolocolite), que nos primeiros seis meses de vida, frequentemente, levam à desidratação e obrigam a internação.com o advento da vacina, em 2006, constatou-se uma redução de mais de 80% desses casos. Existem duas vacinas contra o Rotavirus que por serem administradas por via oral, exigem certos cuidados para não haver perda de dose. Uma vacina monovalente - contra um dos cinco tipos existentes - da GlaxoSmithKline de nome comercial ROTARIX, incluída no calendário vacinal oficial brasileiro, que requer duas doses administradas aos 2 e 4 meses e outra pentavelente - contra todos os tipos de Rotavírus- do laboratório Merck(MSD) com nome de ROTATEQ, administrada em três doses aos 2,4 e 6 meses, preferencialmente, na mesma ocasião da vacina Infanrix Hexa. A vacina oral contra o rotavírus pode ser administrada simultaneamente com as outras vacinas do calendário. A única ressalva é com relação à vacina Sabin (gotinhas), que quando não realizada no mesmo dia, deve-se aguardar 15 dias para que a eficácia da vacina contra o rotavírus não seja comprometida. Importante que a primeira dose seja ministrada dos 2 aos 3 meses e 7 dias (idade mínima de 1 mês e 15 dias) e a segunda dose entre 4 e no máximo 5 meses e 15 dias. Tratando-se da vacina pentavalente, a terceira dose não deve ser realizada após 32 semanas de idade. Fora desse periodo, existem riscos de invaginação intestinal (intussucepção ou nó nas tripas ). Nesses casos, a criança deve ser monitorada por 42 dias. É necessário ainda um intervalo mínimo entre as duas doses de 4 semanas. Se a criança vomitar ou regurgitar após a vacina, a dose não deve ser repetida. 2

3 ESQUEMAS DE VACINAÇÃO CONTRA MENINGITE E PNEUMONIA Vacina Meningocócica: Previne a meningite bacteriana mais temível. Ainda não foi desenvolvida uma vacina que contenha os 3 tipos sorológicos de meningococos (Neisseria meningitidis) existentes. As vacinas disponíveis são contra os tipos AC, BC e C. A vacina Anti AC (Meningo AC): Só pode ser empregada acima dos 2 anos de idade, exigindo doses de reforço a cada 3 anos. Causou estranheza a indisponibilidade da vacina meningocócica AC a partir de agosto de 2010, a qual reinava absoluta a um custo compatível com os padrões brasileiros. No início de dezembro de 2010, veio a resposta para o seu seputalmento: a Sanofi Pasteur ensaiava o lançamento da MENACTA, a mais recente vacina menigocócica contra os tipos A, B, C e W135, que até então vivia no anonimato. Destinada a um público dos 2 aos 55 anos de idade, tem a vantagem de com uma única dose assegurar eficácia em torno dos 95% - dispensa doses de reforço, porém, há sinais de um preço final estratosférico. A vacina Anti BC (cubana): Guarda ainda certa polêmica para seu uso de rotina. A vacina Anti C: Pode ser administrada logo aos 2 meses. Entre 2 e 12 meses: 2 doses com intervalo mínimo de 1 mês e uma dose de reforço após 1 ano de idade. A partir de 1 ano: dose única. Esquema sugerido: 2 doses aos 3 e 5 meses e uma dose de reforço após 1 ano de idade. Esta vacina é fabricada por três indústrias farmacêuticas: Baxter,Novartis e Wyeth, com os respectivos nomes comerciais de NEISVAC,MENJUGATE E MENINGITEC.A diferença reside no polissacarídeo meningocócico C, que na vacina NEISVAC é conjugada ao toxóide tetânico,enquanto que nas outras vacinas está conjugado ao toxóide diftérico, característica que confere a vacina da Baxter uma resposta imunológica mais consistente e duradoura. A casuística revela que 97% das crianças vacinadas com a NEISVAC apresentam, já após a primeira dose, altos níveis de anticorpos séricos (proteção) contra 80% das crianças imunizadas com a MENJUGATE e 53% das que receberam a MENINGITEC. Um ano após as crianças terem recebido todas as doses preconizadas de acordo com a idade, houve um decréscimo nesses números de 97 % para 85%, 80% para 33% e de 53% para 38%.Uma queda significativa do número de crianças com anticorpos (proteção) que foram vacinadas com a MENJUGATE e com a MENINGITEC.Dois anos após, o percentual de crianças protegidas contra a doença meningocócica C, que receberam a vacina NEISVAC, é praticamente o dobro.os dados estatísticos revelam 43%, 24% e 22%. A Novartis praticamente debutou no campo dos imunobiológicos com a vacina MENJUGATE, a qual em novembro de 2010 foi incluída no calendário vacinal oficial. As vacinas pneumocócica e meningocócica podem ser administradas simultaneamente, respeitando-se locais diferentes para as aplicações. 3

4 Vacina Pneumocócica: O pneumococo (Streptococcus pneumoniae) é um dos mais importantes agentes de Pneumonia. É também causador de outras doenças, entre as quais a Otite, Septicemia e Meningite. Segundo dados estatísticos, é o principal responsável por Meningites que ocorrem após traumatismo craniano e o que mais deixa seqüelas graves. Existem cerca de 90 tipos sorológicos e de acordo com sua prevalência, foram desenvolvidas as vacinas pneumocócicas. As duas vacinas que estabelecem um marco na prevenção das doenças pneumocócicas são a Prevenar que engloba 7 sorotipos, responsáveis por cerca de 83% das infecções e a Pneumo ou a Pneumovax 23 que abrange 23 tipos, incluindo os 7 já contidos na Prevenar. A vacina Pneumocócica 23-Valente, apesar de envolver um número maior de pneumococos e, conseqüentemente, ter maior poder imunogênico, só pode ser empregada a partir dos 2 anos de idade, sendo necessário doses de reforço a cada 5 anos.é uma vacina imprescindível, principalmente para pacientes com doenças respiratórias crônicas ou com infecções recorrentes das vias aéreas superiores ou qualquer outra doença imunodebilitante, mesmo que já tenham recebido qualquer outra vacina pneumocócica. Até então, a prevenção das doenças pneumocócicas só podia ser realizada a partir dos 2 anos de idade.os lactentes (bebês), principalmente os nascidos prematuros ou que não estavam sendo amamentados com leite materno exclusivo, ficavam extremamente vulneráveis às infecções e ainda havia o agravante dos pneumococos apresentarem uma resistência crescente aos antibióticos convencionais e, conseqüentemente, uma maior necessidade de internação. O grande desafio era desenvolver uma vacina para imunizar as crianças já nos primeiros meses de vida, exatamente para o grupo de maior risco. Esse feito só foi possível em março de 2000, ocasião em que a Wyeth (grupo Pfizer) lançou a vacina 7-Valente, internacionalmente comercializada como Prevenar.Essa vacina reinou absoluta até o início de 2010, quando surgiu outra vacina 10-Valente, incluída no calendário vacinal oficial, com o nome comercial de Synflorix, fabricada pela GlaxoSmithKline-GSK. Transcorridos poucos meses, mais precisamente em julho de 2010, a Wyeth, como que num revide, obtém liberação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para comercializar a mais recente vacina pneumocócica 13-Valente, conhecida extra-oficialmente como Prevenar 13. Sua vantagem, além do espectro 30% mais abrangente, é a intercambialidade com a vacina 7-Valente.Em termos práticos, as crianças que receberam alguma dose da vacina Prevenar (7-Valente), podem completar seu esquema de imunização com a vacina 13-Valente e assegurar sua maior eficácia.ambas são disponibilizadas pela Wyeth com a mesma técnica de fabricação. As vacinas pneumocócicas conjugadas 7-Valente, 10-Valente e 13-Valente, seguem o mesmo esquema e podem ser aplicadas a partir dos 2 meses de idade. Nos primeiros 6 meses de vida o esquema proposto é de 3 doses, iniciadas aos 2/3 meses com intervalos de no mínimo 2 meses, havendo necessidade de uma dose de reforço com 12/15 meses de idade. Após o sétimo mês de vida, o esquema básico(primário) é reduzido para 2 doses, exigindo ainda a dose de reforço com 12/15 meses recomenda-se um intervalo de pelo menos 6 meses para a dose de reforço. A partir do primeiro ano até o 23º mês de vida bastam 2 doses, com intervalo mínimo de 2 meses.depois dos 2 anos de idade, dose única, dispensando doses periódicas de reforço. A diferença é que a vacina 7-Valente pode ser aplicada até os 9 anos, a 10-Valente até os 2 anos e a 13-Valente até os 6 anos de idade. 4

5 Uma jogada de marketing... Glaxo x Wyeth. As vacinas 7-Valente (PREVENAR) e 13-Valente (PREVENAR 13) são da Whyeth, portanto, seguem os mesmos padrões de fabricação, o que lhes confere intercambialidade.em termos práticos, as crianças que receberam as primeiras doses da vacina 7-Valente, podem completar o esquema de imunização dose de reforço com a vacina 13 Valente e serem beneficiadas com uma proteção abrangendo, também, os 6 tipos adicionais de pneumococo de 7 para 13. O mesmo não se aplica com relação à vacina 10 Valente da Glaxo.Nesses casos, para não comprometer a resposta imunológica das primeiras doses da vacina 7 Valente, especula-se a necessidade de duas doses de reforço com a vacina 10 Valente e somente nessa condição, a proteção da vacina se estenderia aos outros 3 tipos de pneumococo de 7 para 10. Outro problema diz respeito à aplicabilidade da vacina 10-Valente em crianças com mais de dois anos de idade.não se definiu o esquema de vacinação e ainda conjectura-se quanto a necessidade de doses de reforço. OUTRAS VACINAS Vacina Monovalente contra Varicela (Catapora): Primeira dose após 1 ano de idade e outra dose de reforço dos 4 aos 6 anos. Com a vacina Varilrix (GlaxoSmithkline) é possível antecipar a primeira dose a partir dos 9 meses de idade. Após os 13 anos: duas doses com intervalo mínimo de 2 meses. Eficácia de 85%, pelo menos evita as formas mais graves da doença. * Para a aplicação das vacinas Varicela e Tríplice Viral era necessário - até um intervalo mínimo de 30 dias. Tríplice Viral (SCR): Uma vacina que combate 3 doenças Sarampo, Caxumba e Rubéola. Uma dose aos 12 meses e reforço dos 4 aos 6 anos. Vacina Tetravalente Viral: O que, em tese, era impossível, agora, tornou-se possível. A vacina Tríplice Viral (SCR) e a Monovalente Varicela, agora, não somente podem ser administradas simultaneamente, respeitando-se injeções separadas, como surge a vacina Tríplice Viral conjugada à Varicela, para crianças de um a 12 anos de idade. Trata-se da vacina Tetravalente Viral (SCRV) - proteção contra quatro doenças (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela) com uma única aplicação e praticamente com a mesma proteção e reatogenicidade (efeitos colaterais) das vacinas, caso fossem administradas separadamente. A prevenção se faz com duas doses com intervalo de 3 meses. Em determinadas circunstâncias, como contato com a doença ou em casos de surtos, o esquema de imunização poderá ser adaptado de acordo com as recomendações médicas, respeitando-se um intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses, As vacinas cultivadas em embrião de pinto, como a da Gripe, Febre Amarela e do Sarampo, estão contra-indicadas nos casos graves de alergia ao ovo de galinha. Como as vacinas Tríplice Viral e a Tetra-Valente Viral têm o componente do Sarampo, também estão proscritas. Também não deve ser administrada em crianças com hipersensibilidade à neomicina.importante que se evite o emprego de salicilatos (AAS, Aspirina...) nas 3 semanas seguintes à vacinação. 5

6 * A única polêmica para optar entre a Tetra Viral ou a Tríplice Viral com a vacina monovalente da Varicela,está na incidência da febre.segundo pesquisas envolvendo a vacina Tetra-Valente da Merck,a febre foi um pouco mais freqüente nos casos em que a primeira dose foi realizada com a vacina Tetra. 99% dos eventos ocorreram com crianças dos 12 aos 23 meses. Frente a essa ocorrência, se houver antecedentes de convulsão em crianças com até cinco anos idade em que a febre pode precipitar uma crise convulsiva - para minimizar os riscos de convulsão febril,a alternativa seria iniciar a imunização com as vacinas Tríplice Viral SCR e a Varicela aplicadas separadamente e a dose de reforço com a Tetra Viral.Aliás, essa polêmica poderia também ser criada com relação à vacina Tríplice Viral e as respectivas monovalentes contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola, as quais deixaram de ser comercializadas. A vantagem da vacina Tetra, além da logística de uma única aplicação, está relacionada à um sinergismo de ação.por motivos ainda não totalmente esclarecidos, averiguou-se que com a associação dos quatro vírus, há uma replicação do vírus do Sarampo, o que ocasiona uma resposta imunogênica mais acentuada (maior proteção) contra essa doença. A vacina Tetra Viral está sendo fabricada por dois laboratórios: GlaxoSmithKline(GSK) com o nome de Priorix Tetra e da Merck Sharp & Dohme (MSD) com nome comercial de Proquad, a qual, até o final de 2010 não estava disponível no Brasil.A diferença está no componente varicela: a da GSK contém, em comparação à sua vacina monovalente da varicela, quantidade similar, enquanto que a da MSD contém cerca de sete vezes mais. Apesar dessa diferença, constatou-se que a soroconversão (proteção) é similar e os efeitos colaterais parecem ser mais pronunciados com a Proquad Vacina contra HPV oncogênico: * A principal causa de câncer de colo uterino é a infecção pelo HPV Papilomavírus Humano (HPV) no sensu latu da palavra: papiloma significa elevação da pele, em forma de mamilo, como as verrugas um tumor benigno epitelial. A infecção pelo HPV causa este tipo de lesão, que na maioria das vezes desaparece espontaneamente transcorridos de 12 a 18 meses. O fato das lesões persistirem por tempo prolongado, constitui um alerta para a possibilidade de lesões pré-malignas ou malignas,causadas por um tipo oncogênico do vírus. Estima-se que 20 a 40% das mulheres sexualmente ativas,com idade até 35 anos, terão infecção pelo HPV e até 15%, destas pacientes, desenvolverão a forma maligna. Existem mais de 100 tipos de papilomavirus humano.segundo Boletim Científico Fleury ano 11. nº 7.Set/Out de das 24 variantes desse vírus identificadas, 14 têm potencial cancerígeno.constatou-se que os tipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos dessa neoplasia.outros 20% são atribuídos principalmente aos tipos 31 e 45 seguidos pelos 33,35,52 e 58. Em 10%, não foi possível o reconhecimento do HPV oncogênico implicado. O HPV 16 e o HPV 18 são também responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer anal e de pênis. *A vacina contra o HPV oncogênico, objetiva prevenir a infecção e não a progressão das lesões já existentes antes da vacinação e está indicada para mulheres com idade entre 10 e 25 anos. O ideal é a vacinação antes da exposição ao vírus, isto é, antes do inicio da atividade sexual. - È uma vacina não infecciosa, preparada com partículas semelhantes à principal proteína dos HPVs oncogênicos, tipos 16 e 18, altamente purificada e isenta de DNA viral, portanto sem possibilidade de causar a doença. Há duas vacinas disponíveis contra o HPV: CERVARIX da Glaxo (GSK) e outra da Merck (MSD), chamada GARDASIL. Ambas oferecem proteção contra os HPVs oncogênicos dos tipos 16 e 18, que são responsáveis por mais de 70% dos casos de câncer de colo uterino. A vacina GARDASIL, oferece ainda proteção contra mais dois tipos de HPVs não oncogênicos, mais especificamente, contra os tipos 6 e 11, que causam verrugas genitais (condiloma acuminado). 6

7 Segundo a GSK, a CERVARIX tem propriedades adicionais. Por ser formulada com novo sistema adjuvante ASO4 - não detalhado tecnicamente, porém, demonstrado com dados de estudo comparativo - induz e mantém por, pelo menos 7 anos, concentrações mais elevadas de anticorpos contra os HPVs 16 e 18, os quais,nessa condição, passam a estabelecer uma relação descrita como atividade filogenética, que protege também contra infecções causadas pelos tipos 31 e 45 de HPVs oncogênicos, que somados, passam a responder por mais 80% dos casos de câncer do colo do útero. O esquema proposto é de 3 doses com intervalo de 1 a 2,5 meses entre as duas primeiras e a terceira dose 5 meses após a segunda.a eficácia assegurada é de 94% a 100%, tem inicio até um mês após a terceira dose e dura mais de 20 anos.a necessidade de doses de reforço ainda não foi estabelecida.pode ser administrada ao mesmo tempo que a vacina contra Hepatite B,desde que com aplicações separadas. Com relação às outras vacinas, não há estudos. Nos últimos 15 anos, segundo levantamento do Hospital A.C.Camargo de São Paulo, foi constatado - nos pacientes com até 40 anos de idade - aumento de 3% para 32% dos casos de câncer de boca, associado ao HPV e de 23% para 80% a porcentagem de pacientes com tumor de orofaringe: amígdalas, língua e pálato (céu da boca). Após análise de estudos apresentados pela Merck Sharp & Dohme e publicações do New England Journal of Medicine, a Anvisa aprovou o uso da vacina contra o HPV em pessoas do sexo masculino com idade entre 9 e 26 anos, para prevenção de verrugas genitais externas. Fica-se na expectativa de demonstrações quanto à sua eficácia na prevenção de lesões précancerosas genitais, câncer peniano, perineal e perianal (câncer anal). 7

8 O ESQUEMA IDEAL (NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA) IDADE Primeiros dias de vida (maternidade) BCG(Tuberculose) + Hepatite B VACINAS 2 meses INFANRIX HEXA + ROTAVIRUS PENTAVELENTE 3 meses PNEUMOCÓCICA 13 + MENINGOCÓCICA C(Baxter) 4 meses INFANRIX IPV + ROTAVIRUS PENTAVALENTE 5 meses PNEUMOCÓCICA 13 + MENINGOCÓCICA C(Baxter) 6 meses INFANRIX HEXA + ROTAVIRUS PENTAVALENTE 7 meses PNEUMOCÓCICA 13 9 meses VARILRIX (GSK) Varicela 12 meses Dos 12 aos 15 meses TRÍPLICE VIRAL (SCR) + HEPATITE A SCR Sarampo,Caxumba e Rubéola. PNEUMOCÓCICA 13 + MENINGOCÓCICA C(Baxter)- reforço 15 meses INFANRIX IPV Dos 15 aos 18 meses TETRA VIRAL (SCRV) SCRV Sarampo,Caxumba, Rubéola e Varicela. 18 meses HEPATITE A (2º dose / reforço) A partir dos 2 anos PNEUMOCÓCICA 23 ( cada 5 anos) + MENINGOCÓCICA tipo AC (cada 3 anos) INDEPENDENTEMENTE DO ESQUEMA DE VACINAÇÃO ADOTADO, É IMPORTANTE QUE SE ADMINISTRE AS VACINAS DE CAMPANHA NACIONAL 8

Rede Pública ou Particular?

Rede Pública ou Particular? Vacinar seu filho na feito com carinho para você ganhar tempo! Rede Pública ou Particular? guia rápido das vacinas e principais diferenças Um guia de utilidade pública com as fichas de 10 vacinas para

Leia mais

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança

Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Calendário de Vacinação do Prematuro e da Criança Central de Atendimento: (61) 3329-8000 Calendário de Vacinação do Prematuro Vacinas BCG ID (intradérmica) Hepatite B (HBV) Pneumocócica conjugada Recomendações

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO POVOS INDÍGENAS O presente instrumento estabelece as normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunizações referentes ao Calendário

Leia mais

PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010

PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010 MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010 Institui, em todo o território nacional, o Calendário de vacinação para os Povos Indígenas. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE,

Leia mais

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL

IMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL USO DE IMUNOBIOLÓGICOS NA ENFERMAGEM UNIDADE NEONATAL Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A garantia da imunização por meio das vacinas básicas disponibilizadas

Leia mais

CÓLERA/ DIARRÉIA DO VIAJANTE

CÓLERA/ DIARRÉIA DO VIAJANTE ANTITETÂNICA Indicada para prevenção do tétano. Utilizada para imunização de adultos e idosos, inclusive gestantes (após a 12ª semana). Contraindicação: Não há, exceto àquelas comuns a todas as vacinas:

Leia mais

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação Rev: 03 Data: 19/07/2010 Página 1 de 5 Anexo I - Rol de Vacinas cobertas por esta Política Vacina Nome da Droga Pré-requisitos para cobertura Documentação necessária Observação Crianças de 1 a 12 anos:

Leia mais

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE FRIO GOIÁS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA VACINA INATIVADA POLIOMIELITE

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com

Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II. Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Universidade Federal do Rio Grande FURG VACINAS AULA II Prof. Edison Luiz Devos Barlem ebarlem@gmail.com Calendário de Vacinação Infantil 2011 1. BCG (contra Tuberculose); 2. Vacina contra Hepatite B;

Leia mais

Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis

Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Saúde Ambiental Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica Setor de Agravos Imunopreveníveis Agosto - 2012 APRESENTAÇÃO O Sistema Único de Saúde (SUS) altera

Leia mais

Protocolo. Vacinação em TCTH

Protocolo. Vacinação em TCTH Protocolo Vacinação em TCTH Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Este protocolo envolve: Vacinação em pacientes e familiares candidatos e tratados com transplante de células-tronco hematopoéticas

Leia mais

2) Qual a importância da vacina conter as duas linhagens de vírus B?

2) Qual a importância da vacina conter as duas linhagens de vírus B? VACINAS INFLUENZA NO BRASIL EM 2015 Renato Kfouri Vice-presidente da SBIm Juarez Cunha Diretor da SBIm 1) Como são as novas vacinas quadrivalentes? As vacinas influenza utilizadas em nosso país até o ano

Leia mais

- Vacina monovalente contra a poliomielite (VIP)

- Vacina monovalente contra a poliomielite (VIP) VACINAÇÃO PERTENCENTE AO PNV - A Vacina contra a Tuberculose (BCG) Tipo de vacina: Vacina de bacilos vivos atenuados Mycobacterium bovis : Gravidez Imunodeficiência celular, congénita ou adquirida Tratamentos

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013 SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA- CALENDÁRIO VACINAL 2013 IDADE Ao 2m 3m 4m 5m 6m 7m 12m 15m 18m 4 a 6 11 14 a 16 Nascer anos anos anos BCG ID 1 Hepatite B 2 DTP / DTPa 3 dt/dtpa 4 Hib 5 VIP / VOP 6 Pneumo

Leia mais

Política de Vacinação

Política de Vacinação Rol de s cobertas por esta Política Catapora ou Varicela contra Varicela Biken Crianças de 1 a 12 anos: esquema vacinal em dose única. Pacientes imunocomprometidos: portadores de leucemia linfóide aguda

Leia mais

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CENTRO DE EPIDEMIOLÓGICA DO PARANÁ PROGRAMA ESTADUAL DE IMUNIZAÇÃO TODO DIA É DIA

Leia mais

Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação. Brasília - agosto de 2012

Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação. Brasília - agosto de 2012 Campanha para Atualização da Caderneta de Vacinação Brasília - agosto de 2012 18/08/2012 Atualização da Caderneta de Vacinação A campanha será realizada no período de 18 a 24 de agosto Dia da Mobilização

Leia mais

Calendário de Vacinas 2011

Calendário de Vacinas 2011 Calendário de Vacinas 2011 Untitled-2 1 4/4/11 4:59 PM Atualizações + atualizações_arquivo.indd 1 2 Atualizações Calendário Básico de Vacinação 2011 Idade Vacina Dose Doenças evitadas Ao nascer BCG-ID

Leia mais

VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS

VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS As vacinas conjugadas são aquelas nas quais os antígenos bacterianos são ligados a carreadores protéicos, facilitando o processamento pelos linfócitos T, gerando então,

Leia mais

Vacinas contra o pneumococo

Vacinas contra o pneumococo .... Simpósio Nacional de Doença Pneumocócica e Influenza São Paulo, 20 e 21 de Setembro de Vacinas contra o pneumococo Lúcia Helena de Oliveira Assessora Regional para Novas Vacinas Unidade de Imunizações

Leia mais

VACINA PENTAVALENTE CADERNO DO TREINANDO

VACINA PENTAVALENTE CADERNO DO TREINANDO SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE DE FRIO Av. Anhanguera, 5195 Setor Coimbra Goiânia GO Fone: (62) 3201-4547/4543 FAX: (62) 3201-4545 E-mail: pnigoias@gmail.com VACINA

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO O presente instrumento estabelece as normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunizações referentes ao Calendário Nacional de Vacinação,

Leia mais

NOTAS TÉCNICAS. Propostas para 2013. Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS

NOTAS TÉCNICAS. Propostas para 2013. Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS NOTAS TÉCNICAS Propostas para 2013 Material elaborado pela Equipe da DIVEP/CEI baseado nas notas técnicas 173, 183 e 193/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS NT Nº193/2012/ CGPNI/DEVEP/SVS/MS Alteração da idade para

Leia mais

As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família

As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família As Ações de Imunizações e o Programa de Saúde da Família 1º. a 3 de junho de 2004 lourdes.maia@funasa.gov.br PNI. Dados Históricos No Brasil, vacina-se desde 1804. 1973 foi criado um Programa Nacional

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição; e PORTARIA Nº- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 Institui em todo o território nacional, o Calendário Básico de Vacinação da Criança, o Calendário do Adolescente e o Calendário do Adulto e Idoso. O MINISTRO

Leia mais

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM CALENDÁRIOS VACINAIS Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM VACINA É PARA A VIDA TODA... Oportunidades para a Vacinação criança adolescente adulto Programa infantil Catch up (repescagem)

Leia mais

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO. Prof. Enf. Hygor Elias

PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO. Prof. Enf. Hygor Elias PROGRAMA DE IMUNIZAÇÃO Prof. Enf. Hygor Elias PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI 1973 erradicação da varíola no Brasil e instituição do PNI 1975 instituído o Serviço Nacional de Vigilância Epidemiológica

Leia mais

IMPORTANTE. Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C.

IMPORTANTE. Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C. Administração de Imunobiológicos IMPORTANTE Os imunobiológicos devem ser mantidos no REFRIGERADOR com temperatura entre -2 e +8 C. Contra indicações gerais: Imunodeficiência congênita ou adquirida Neoplasias

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO E SAÚDE Orientador Empresarial Vacinação - Calendário Básico - Criança, Adolescente, Adulto e Idoso Revogação da Portaria

Leia mais

Boletim Epidemiológico Julho/2015

Boletim Epidemiológico Julho/2015 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE PÚBLICA COORDENADORIA DE PROMOÇÃO À SAÚDE SUBCOORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÃO ESTRATÉGICA EM VIGILANCIA

Leia mais

Lamentavelmente estamos vivenciando nos últimos meses um período de. escassez de vacinas combinadas contendo o componente pertussis acelular:

Lamentavelmente estamos vivenciando nos últimos meses um período de. escassez de vacinas combinadas contendo o componente pertussis acelular: NOTA TÉCNICA 17/11/2015 Desabastecimento das vacinas combinadas à DTPa Novidades sobre disponibilização da quíntupla do PNI para os reforços Comissão Técnica de Revisão de Calendários e Consensos SBIm

Leia mais

Vacina Pentavalente. Nomenclatura. Proteção. Forma Farmacêutica Apresentação

Vacina Pentavalente. Nomenclatura. Proteção. Forma Farmacêutica Apresentação Vacina Pentavalente Nomenclatura Proteção Forma Farmacêutica Apresentação Lab. Produtor Composição Indicação Precauções Contra Indicações - Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante)

Leia mais

Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ. Professor Adjunto de Infectologia Pediátrica da UFRJ,

Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ. Professor Adjunto de Infectologia Pediátrica da UFRJ, VACINAÇÃO DE GESTANTES Isabella Ballalai (MD) Diretora Médica da VACCINI - Clínica de Vacinação Professora do curso de extensão em vacinas da UFRJ Edimilson Migowski (MD, PhD, MSc) Professor Adjunto de

Leia mais

Vacina pneumocócica polissacárida conjugada (13-valente, adsorvida)

Vacina pneumocócica polissacárida conjugada (13-valente, adsorvida) EMA/90006/2015 EMEA/H/C/001104 Resumo do EPAR destinado ao público Vacina pneumocócica polissacárida conjugada (13-valente, adsorvida) Este é um resumo do Relatório Público Europeu de Avaliação (EPAR)

Leia mais

Responsável Técnico. Dr. José Geraldo Leite Ribeiro - CRMMG 13231

Responsável Técnico. Dr. José Geraldo Leite Ribeiro - CRMMG 13231 Responsável Técnico Dr. José Geraldo Leite Ribeiro - CRMMG 13231 Esta seção destina-se à consulta rápida de profissionais de saúde que indicam e aplicam vacinas. Não visa esgotar cada um dos temas abordados,

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17 de outubro de 2014

SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17 de outubro de 2014 Circular 565/2014 São Paulo, 20 de Outubro de 2014. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) "CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO" PARA OS PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17

Leia mais

Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA

Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA Saúde Naval CARTILHA DA CRIANÇA (0-12 ANOS) DICAS DE VACINAÇÃO O calendário vacinal é uma sequência cronológica de vacinas que se administram sistematicamente às crianças de determinada área ou região.

Leia mais

SECRETARIA DE VACINAS ESQUEMA PRIMEIRA VISITA PRIMEIRA DOSE A 3 6 MESES APÓS A A CADA 10 ANOS REFORÇO. 4 Disponível na

SECRETARIA DE VACINAS ESQUEMA PRIMEIRA VISITA PRIMEIRA DOSE A 3 6 MESES APÓS A A CADA 10 ANOS REFORÇO. 4 Disponível na CALENDÁRIO PARA CRIANÇAS ATÉ SEIS ANOS DE IDADE IDADE Ao NASCER BCG 1, 2 2 MESESS 3 MESESS 4 MESESS 5 MESESS VIP 3 + PENTAVALENTE (DTP-Hib-HB) + ROTAVÍRUS 4 PNEUMOCÓCICA 10 VALENTE + MENINGOCÓCICA C VIP

Leia mais

IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014

IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014 DISCIPLINA: PEDIATRIA III (PED014) IMUNIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS, CALENDÁRIO VACINAL 2014 Jorge A. Pinto Departamento de Pediatria - FMUFMG Imunização Conceitos básicos Calendário de imunização da criança

Leia mais

PORTARIA No- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010

PORTARIA No- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 PORTARIA No- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010 Institui em todo o território nacional, o Calendário Básico de Vacinação da Criança, o Calendário do Adolescente e o Calendário do Adulto e Idoso. O MINISTRO

Leia mais

A vacina rotavirus foi lançada no Brasil exclusivamente na rede privada, aplicada em 3 doses

A vacina rotavirus foi lançada no Brasil exclusivamente na rede privada, aplicada em 3 doses rotavírus A vacina rotavirus foi lançada no Brasil exclusivamente na rede privada, aplicada em 3 doses Existem 02 vacinas contra o Rotavírus no Brasil 1. O que é rotavírus? O rotavírus é um vírus da família

Leia mais

IMUNIZAÇÕES. Jacy Amaral Freire de Andrade (*)

IMUNIZAÇÕES. Jacy Amaral Freire de Andrade (*) IMUNIZAÇÕES Jacy Amaral Freire de Andrade (*) Imunização é um campo crescente do conhecimento científico que tem exigido um repensar constante do calendário ideal de vacinação, o qual deve ser adaptado

Leia mais

Imunização. IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS

Imunização. IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS IMUNIZAÇÃO Profa. MS. KELLI COELHO DOS SANTOS Kelli Santos Enfermeira SES GO Especialista em Saúde Pública, Epidemiologia, PSF e Auditoria dos Sistemas de Saúde Mestre em Gestão dos Serviços de Saúde Membro

Leia mais

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO Os candidatos a transplantes de órgão sólidos, os receptores, seus comunicantes domiciliares, os doadores e a equipe assistencial devem ter seus esquemas

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente

SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGFRAL À SAÚDE Gerência de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Dr. Claudio Gonzaga Amorim Área Técnica do

Leia mais

Vacinação contra o HPV

Vacinação contra o HPV Vacinação contra o HPV Meleiro, março de 2014 Enfermeira Cristiane Sec Mun Saúde de Meleiro. ESF Papiloma Vírus Humano - HPV O HPV é um vírus (papilomavírus humano) transmitido pelo contato direto com

Leia mais

Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais.

Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais. Mais de 1,2 milhão de visitantes únicos por mês, com mais de 3,5 milhões de visualizações mensais. O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um Sistema

Leia mais

Calendário de Vacinação do Prematuro

Calendário de Vacinação do Prematuro Calendário de Vacinação do Prematuro Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 2013/2014 RECOMENDAÇÕES, E CUIDADOS ESPECIAIS BCG ID (1) Deverá ser aplicada, preferencialmente ainda na

Leia mais

Vacina para Rotavírus

Vacina para Rotavírus Vacina para Rotavírus Alexander R. Precioso Diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância Instituto Butantan Pesquisador Instituto da Criança HC / FMUSP Epidemiologia da Infecção por Rotavírus

Leia mais

Guia Prático de Vacinas 2013

Guia Prático de Vacinas 2013 Guia Prático de Vacinas 2013 Índice 4 7 11 21 27 31 33 37 43 47 51 54 Apresentação Calendário Básico de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS) 8. Vacina tuberculose

Leia mais

Imunizações FUNSACO 2009

Imunizações FUNSACO 2009 Imunizações FUNSACO 2009 Vacinação os primórdios Edward Jenner - maio de 1796 - inoculação de criança de 8anos com material retirado da vesícula de uma paciente com varíola. Semanas após, a criança foi

Leia mais

CLINICA PACIORNIK VACINAS PARA VIAJANTES. PREVINA-SE AQUI. FEBRE AMARELA CÓLERA RAIVA

CLINICA PACIORNIK VACINAS PARA VIAJANTES. PREVINA-SE AQUI. FEBRE AMARELA CÓLERA RAIVA FEBRE AMARELA CÓLERA RAIVA CLINICA PACIORNIK VACINAS PARA VIAJANTES. PREVINA-SE AQUI. RUA LOURENÇO PINTO, 65 3015-2015 www.clinicapaciornik.com.br e-mail: centrodevacinas@clinicapaciornik.com.br Transmissão:

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV

Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o HPV 1) A vacina é mesmo necessária? Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de

Leia mais

PREVENAR 13 VACINA PNEUMOCÓCICA 13-VALENTE (CONJUGADA)

PREVENAR 13 VACINA PNEUMOCÓCICA 13-VALENTE (CONJUGADA) PREVENAR 13 VACINA PNEUMOCÓCICA 13-VALENTE (CONJUGADA) I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES Cartucho com 1 estojo contendo 1 seringa preenchida com 0,5 ml de suspensão injetável (dose única)

Leia mais

A vacinação com a Pn13, no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV), inicia-se no dia 1 de julho de 2015.

A vacinação com a Pn13, no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV), inicia-se no dia 1 de julho de 2015. NÚMERO: 008/015 DATA: 01/06/015 ATUALIZAÇÃO 05/06/015 ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: Programa Nacional de Vacinação. Introdução da vacina conjugada de 13 valências contra infeções por Streptococcus

Leia mais

vacina tétano Forma farmacêutica e apresentação: Suspensão injetável. - Cartucho contendo uma seringa de dose única.

vacina tétano Forma farmacêutica e apresentação: Suspensão injetável. - Cartucho contendo uma seringa de dose única. 1 vacina tétano Forma farmacêutica e apresentação: Suspensão injetável. - Cartucho contendo uma seringa de dose única. A vacina tétano deve ser administrada por via intramuscular. Não utilize a vacina

Leia mais

TEXTO DE BULA DA VACINA PNEUMOCÓCICA 13-VALENTE (CONJUGADA) Excipientes: cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.

TEXTO DE BULA DA VACINA PNEUMOCÓCICA 13-VALENTE (CONJUGADA) Excipientes: cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção. TEXTO DE BULA DA VACINA PNEUMOCÓCICA 13-VALENTE (CONJUGADA) I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÕES Cartucho com 1 estojo contendo 1 seringa preenchida com 0,5 ml de suspensão injetável (dose única)

Leia mais

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)

RESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança Criança Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão da criança. O ideal é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o

Leia mais

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica

Informe Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica 1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI. Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com

PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI. Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO - PNI Profª. Andréa Paula Enfermeira andreapsmacedo@gmail.com HISTÓRIA DO PNI Desde que foi criado, em 18 de setembro de 1973, o PNI tornou-se ação de governo caracterizada

Leia mais

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.

-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE SUPERITENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÃO E REDE FRIO ESQUEMA VACINAL NOTA INFORMATIVA Nº143/CGPNI/DEVIT/SVS/MS/18/122014

Leia mais

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013

Redução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013 Redução da mortalidade na infância no Brasil Setembro de 2013 Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 1990 33 14 2000 *Parâmetro comparado internacionalmente

Leia mais

Uso correcto dos antibióticos

Uso correcto dos antibióticos CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.

Leia mais

D ESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO. Um golpe na meni REVISTA DE MANGUINHOS DEZEMBRO DE 2002

D ESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO. Um golpe na meni REVISTA DE MANGUINHOS DEZEMBRO DE 2002 D ESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Um golpe na meni 12 Repare na foto ao lado. Trata-se de uma bactéria ampliada milhares de vezes. Vista desse modo, é uma bela imagem de um mundo invisível a olho nu e desvendado

Leia mais

GUIA PRÁTICO: VACINAÇÃO DO IDOSO

GUIA PRÁTICO: VACINAÇÃO DO IDOSO Autoras Dra. Priscila Gaeta CRM: 133.871 Dra. Carolina Toniolo CRM: 157.464 Médica especialista em Geriatria pela Sociedade Brasileira de Medica residente do Instituto Geriatria e Gerontologia/ Associação

Leia mais

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme

Leia mais

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005.

O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005. O PAPEL DO SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA DO HOSPITAL DE CLINICAS DA UFPR NA VIGILÂNCIA DOS EVENTOS ADVERSOS INFANTIS NOS ANOS DE 2004 E 2005. COORDENADORA Prof Dra. Denise Siqueira de Carvalho EQUIPE EXECUTORA

Leia mais

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011 REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º,DE 2011 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Requer informações ao Senhor Ministro de Estado da Saúde a respeito das estimativas das despesas orçamentárias para o qüinqüênio

Leia mais

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE 2015

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE 2015 CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE 2015 A APROJUS, em parceria com o Ministério Público do Rio Grande do Sul e com a Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (AMPRS), promove a Campanha

Leia mais

Manual para registro de doses aplicadas no Sistema de Informação online de Avaliação do Programa de Imunizações APIWEB

Manual para registro de doses aplicadas no Sistema de Informação online de Avaliação do Programa de Imunizações APIWEB Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações GT- Análise e Informação em Imunizações Manual para

Leia mais

HPV. Papiloma Virus. Trata-se de uma infecção adquirida através de contato sexual.

HPV. Papiloma Virus. Trata-se de uma infecção adquirida através de contato sexual. HPV Papiloma Virus Todo ano, cerca de 230 mil mulheres morrem no mundo vítimas do câncer no colo do útero. E, para o surgimento desse tipo de câncer, é necessário que a vítima tenha sido infectada pelo

Leia mais

MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) DOSE < DE1ANO 1ANO 2a4 ANOS 5 a 8ANOS 9 a 12ANOS 13 a 19ANOS 20 a 59ANOS D1 VIP/VOP (SEQUENCIAL) DTP/HB/HIB (PENTA)

MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) DOSE < DE1ANO 1ANO 2a4 ANOS 5 a 8ANOS 9 a 12ANOS 13 a 19ANOS 20 a 59ANOS D1 VIP/VOP (SEQUENCIAL) DTP/HB/HIB (PENTA) IDENTIFICAÇÃO BOLETIM MENSAL DE S APLICADAS SI - API VERSÃO 10 MÊS ANO CÓDIGO DA UNIDADE NOME DA UNIDADE UF REGIONAL CÓDIGO DO MUNICÍPIO NOME DO MUNICÍPIO BCG ROTINA MENOR DE 1 ANO 1 ANO 2 ANOS 3 ANOS

Leia mais

Calendário de Vacinação Ocupacional

Calendário de Vacinação Ocupacional Calendário de Vacinação Ocupacional Central de Atendimento: (61) 3329-8000 Calendário de Vacinaçã Profissionais indicados de acordo Vacinas Esquemas Saúde Alimentos e bebidas Militares policiais e bombeiros

Leia mais

QUESTÕES SOBRE O MÓDULO PNI

QUESTÕES SOBRE O MÓDULO PNI QUESTÕES SOBRE O MÓDULO PNI 1 - (Concurso CFO/CQ 2003) A criança C.M.B. tem dois meses e foi encaminhada à unidade de saúde para ser vacinada. Já tomou BCG, a primeira e a segunda dose da vacina contra

Leia mais

INFORME TÉCNICO DA VACINA HPV (PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16, 18 (RECOMBINANTE)) - 2015

INFORME TÉCNICO DA VACINA HPV (PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16, 18 (RECOMBINANTE)) - 2015 INFORME TÉCNICO DA VACINA HPV (PAPILOMAVÍRUS HUMANO 6, 11, 16, 18 (RECOMBINANTE)) - 2015 Apresentação O Ministério da Saúde com o objetivo de reforçar as atuais ações de prevenção do câncer do colo do

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil

Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil Política de Introdução de Novas Vacinas no Brasil Ana Goretti Kalume Maranhão Programa Nacional de Imunização/Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde ana.goretti@saude.gov.br Programa Nacional

Leia mais

vacina meningocócica AC

vacina meningocócica AC vacina meningocócica AC Forma farmacêutica e apresentação Pó liofilizado injetável. - Cartucho contendo 1 frasco-ampola de uma dose e uma seringa com 0,5 ml de diluente. A vacina meningocócica AC deve

Leia mais

vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada)

vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) Modelo de Bula Página 1 de 6 vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Suspensão injetável. - Cartucho com 1 seringa

Leia mais

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi

VIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

NOTA. preveníveis. parte da. doenças colocam. doenças. Vacinação (PNV). como o. o PNV bem. vacinação. da sua. em saúde

NOTA. preveníveis. parte da. doenças colocam. doenças. Vacinação (PNV). como o. o PNV bem. vacinação. da sua. em saúde NOTA INFORMATIVA A implementação generalizada de programas de vacinação nas últimas décadas permitiu atingir ganhos notáveis no controlo das doenças preveníveis por vacinação. Contudo, este controlo tem

Leia mais

Informe Técnico sobre as Vacinas contra Gripe Influenza H1N1 e seus Correspondentes Bioterápicos - Abril/2010 -

Informe Técnico sobre as Vacinas contra Gripe Influenza H1N1 e seus Correspondentes Bioterápicos - Abril/2010 - Informe Técnico sobre as Vacinas contra Gripe Influenza H1N1 e seus Correspondentes Bioterápicos - Abril/2010 - I. A VACINA Célia Regina Barollo crbarollo@gmail.com Sonia Regina Rocha Miura A vacina monovalente

Leia mais

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria Atualização de Condutas em Pediatria nº 35 Departamentos Científicos da SPSP, gestão 2007-2009. Departamento de Pneumologia Infecção respiratória por vírus emergentes Calendário de vacinação 2007 Sociedade

Leia mais

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SUVISA GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE DE FRIO GIRF COORDENAÇÃO DE EAPV/CRIE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS

Leia mais

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas

Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV. Perspectivas clínicas Últimas evidências da efetividade das vacinas contra o HPV Perspectivas clínicas Fábio Russomano 30 de agosto de 2008 É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte: Russomano F, 2008

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Criado em 22/04/15 10h50 e atualizado em 22/04/15 11h27 Por Sociedade Brasileira de Pediatria Para se ter sucesso no tratamento da criança alérgica ou

Leia mais

USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 3 MESES DE IDADE

USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 3 MESES DE IDADE TEXTO DE BULA DE MENINGITEC (VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA)) I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO APRESENTAÇÃO Cartucho com 1 estojo contendo 1 seringa preenchida com 0,5 ml de suspensão injetável (dose

Leia mais

PROJETO DE LEI No, DE 2009

PROJETO DE LEI No, DE 2009 PROJETO DE LEI No, DE 2009 (DO SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO) Dispõe sobre a imunização de mulheres com a vacina contra o papilomavírus humano (HPV), na rede pública do Sistema Único de Saúde de todos os estados

Leia mais

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg

BRONCHO VAXOM. Takeda Pharma Ltda. Cápsula. 3,5 e 7,0 mg BRONCHO VAXOM Takeda Pharma Ltda. Cápsula 3,5 e 7,0 mg APRESENTAÇÕES Pediátrico: Cápsulas de 3,5 mg. Embalagem com 10 unidades. Adulto: Cápsulas de 7 mg. Embalagens com 10 e 30 unidades. USO ORAL USO ADULTO

Leia mais

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se! CARTILHA DE VACINAÇÃO Prevenção não tem idade. Vacine-se! A saúde é o nosso bem mais precioso, e a vacinação é um meio acessível, seguro e efetivo de protegê-la! A vacinação protege não apenas aqueles

Leia mais

Relatório Trabalhista

Relatório Trabalhista Rotinas de Pessoal & Recursos Humanos www.sato.adm.br - sato@sato.adm.br - fone/fax (11) 4742-6674 Desde 1987 Legislação Consultoria Assessoria Informativos Treinamento Auditoria Pesquisa Qualidade Relatório

Leia mais

HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006);

HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006); HPV HPV HPV = human papillomavirus ou papillomavirus humano; É um tipo de vírus que ataca o tecido epitelial humano (Cutts et Al, 2007; Soper, 2006); São conhecidos mais de 100 tipos de HPV (Linhares e

Leia mais

Imunização ativa x passiva

Imunização ativa x passiva A IMUNIZAÇÃO É DEFINIDA COMO A AQUISIÇÃO DE PROTEÇÃO IMUNOLÓGICA CONTRA UMA DOENÇA INFECCIOSA. Imunização ativa x passiva A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune da criança, ao entrar

Leia mais